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10 autores da literatura contemporânea brasileira

Literatura contemporânea brasileira: 10 escritores da atualidade

A literatura contemporânea brasileira refere-se às obras publicadas na atualidade. Desde meados do século XX até hoje, é a corrente literária vigente no Brasil. Carrega consigo influências de variados movimentos literários, produzindo uma literatura abrangente e diversificada.

Hoje, podemos acompanhar a carreira de inúmeros escritores, observando suas conquistas e vibrando a cada marco alcançado por eles. Apesar disso, muitos brasileiros desconhecem os nomes mais proeminentes da literatura atual do país. 

As obras e histórias desses escritores são uma grande inspiração. Pensando nisso, apresentamos neste artigo 10 escritores contemporâneos brasileiros que você precisa conhecer.

Fique com a gente e conheça esses talentos!

Literatura contemporânea brasileira: 10 escritores da atualidade

1 – Ariano Suassuna

Ariano Suassuna foi um dos maiores dramaturgos, romancistas e poetas do Brasil. Paraibano, nasceu no dia 16 de junho de 1927, em João Pessoa. Ainda na infância, mudou-se para Recife, Pernambuco, onde morreu em 2014. O assassinato de seu pai na Revolução de 1930 foi a razão para a mudança da família. Suassuna estudou Direito na Universidade Federal de Pernambuco, onde mais tarde viria a lecionar Teoria do Teatro. Além de advogado e professor, foi membro da Academia Brasileira de Letras e ainda Secretário Estadual da Cultura, promovendo suas “aulas-espetáculo” por todo país.
Ariano Suassuna, escritor de literatura contemporânea brasileira

Durante a década de 1950, destacou-se com o Auto da Compadecida (1955), que mais tarde seria adaptado para o cinema e a televisão, tornando-se uma das mais famosas peças teatrais brasileiras. Além de sua obra-prima, escreveu outras peças de sucesso, como O Santo e a Porca (1957) e A Pena e a Lei (1994).

O escritor também traçou romances, sendo o mais notável O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, ganhador do Prêmio de Ficção Nacional, conferido pelo Ministério de Educação e Cultura em 1972.

A obra de Ariano Suassuna ficou marcada pela riqueza de elementos do folclore nordestino, suas tradições e seu humor peculiar. Conhecido por suas críticas, principalmente em suas produções de teatro, o autor utilizava a comédia para expor as hipocrisias e corrupções, em forma de sátira.

Foi fundador do Movimento Armorial nos anos 1970, que buscava criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura do Nordeste. Esse movimento tirava inspiração da cultura popular original do país, de modo a criar uma arte autenticamente brasileira.

Verdadeiro artista, amante de seu ofício e da cultura, uma de suas frases mais famosas é: “Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa”.

Suas contribuições reverberam ainda hoje no populário nacional, sendo que o filme de O Auto da Compadecida virou um clássico brasileiro, com continuação marcada para estrear neste ano.

2 – Adélia Prado

Grande nome da literatura brasileira, Adélia Prado representa a voz feminina em suas obras. Nascida em 13 de dezembro de 1935 na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, destacou-se por retratar o cotidiano com leveza em seus poemas, mas sem deixar de ser marcante.

A autora começou a escrever com 15 anos, em 1950, após a morte de sua mãe. Apesar de praticar a escrita criativa já na juventude, tornou-se de fato uma autora publicada apenas com 40 anos, em 1976.

Adélia Prado, poeta da literatura contemporânea brasileira

Seu livro de estreia, Bagagem (1976), contou com o apoio impressionado de Carlos Drummond de Andrade no lançamento. Logo atraiu o olhar da crítica por conta de sua originalidade e estilo único. Entre os temas abordados, estão o luto, a fé e o desejo.

Professora e filósofa de formação, lecionou por 24 anos antes de assumir a carreira de escritora em tempo integral. A poeta ficou conhecida por sua linguagem mais coloquial e oral. Suas obras são centradas na figura da mulher, utilizando de momentos simples e triviais do cotidiano feminino para abordar questões mais universais.

Além de poesia, Adélia também escreveu prosa, incluindo coletâneas de contos e crônicas e um romance. Conquistou diversos prêmios, entre eles, o Prêmio Jabuti de Poesia em 1978, com o livro O Coração Disparado. Em 2006, lançou seu primeiro livro infantil, Quando eu era pequena, e com ele recebeu o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil.

A autora teve mais de um período de pausa na carreira literária, que ela chama de “desertos”. Para a poeta, é imprescindível atravessar esses momentos, pois, de acordo com ela, “uma das coisas mais importantes na vida de alguém é encarar o sofrimento”.

Adélia Prado é um exemplo do que se pode conquistar respeitando o próprio tempo. Também mostra que não há idade para publicar um livro, começando sua carreira um pouco mais tarde na vida e alcançando enorme prestígio e reconhecimento.

Hoje, a autora continua escrevendo em sua cidade natal. Nas redes sociais, responde perguntas e posta vídeos declamando seus poemas para mais de 70 mil seguidores. Seu livro inédito, O Jardim das Oliveiras, tem previsão de publicação para este ano (2024).

3 – Luís Fernando Veríssimo

Luís Fernando Verissimo é um dos cronistas mais aclamados do Brasil. Nasceu em 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É filho do também escritor Érico Verissimo, um dos ícones do modernismo brasileiro.

Em 1941, mudou-se para os Estados Unidos, onde começou seus estudos. Na adolescência, estudou na Roosevelt High School, em Washington. Lá, adquiriu um gosto pelo jazz e aprendeu a tocar saxofone. Voltou ao Brasil apenas em 1956.

Luís Fernando Veríssimo, cronista da literatura contemporânea brasileira

De volta a Porto Alegre, o autor iniciou sua carreira no departamento de artes da Editora Globo. Em 1960, integrou o grupo Renato e seu Sexteto, que se apresentava na cidade. Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a atuar como tradutor e redator publicitário.

O autor retorna a Porto Alegre em 1967, onde reside até hoje. Nessa época, atuou como revisor de textos no Jornal Zero Hora, onde assinou sua coluna diária alguns anos depois. Também escreveu para o Folha da Manhã e o Jornal do Brasil.

Seu livro de estreia, O Popular, é uma coletânea dos textos que ele escreveu para os jornais. Lançado em 1973, foi o primeiro de muitos livros do autor. Entre suas obras mais  aclamadas, estão O Analista de Bagé (1983), Ed Mort (1989), Gula: o Clube dos Anjos (1998) e Comédias da vida privada (2004).

Com frases como “Viva todos os dias como se fosse o último. Um dia você acerta” e “O futuro era muito melhor antigamente”, o autor demonstra o humor e ironia que caracterizam suas obras. Mestre em desenvolvimento de personagens, criou diversas figuras marcantes e caricatas.

O escritor continuou atuando em jornais, chegando a escrever para O Estado de São Paulo, para a Veja e para O Globo. Apesar de mais conhecido por suas crônicas humorísticas, Verissimo também escreveu romances, contos, cartuns, roteiros televisivos e obras infantojuvenis. Com mais de sessenta livros publicados, consagrou-se como um dos escritores de maior sucesso no país.

Ganhou dois Prêmios Jabuti e, em 1997, foi o primeiro humorista a ganhar o prêmio Juca Pato. A obra de Luís Fernando Verissimo é tema de pesquisas e livros. Sua vida é foco do documentário Verissimo, que estreia nos cinemas em maio deste ano.

4 – Ana Maria Machado

Ana Maria Machado é uma conhecida escritora de literatura infantil do país. Nascida no Rio de Janeiro, em 24 de dezembro de 1941, é considerada uma das mais versáteis e completas autoras da contemporaneidade.

Aos 12 anos, teve seu primeiro texto publicado na revista Folclore, de nome Arrastão. Assumiu de fato a carreira como escritora a convite da Revista Recreio em 1969,  publicando histórias infantis que fizeram muito sucesso. Foi o início de uma trajetória marcante na história da literatura infantojuvenil brasileira.

Ana Maria Machado, escritora de livros infantis da literatura contemporânea brasileira

Formada em Letras Neolatinas na então Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, fez pós-graduação na UFRJ, onde também foi professora. Durante a ditadura, fez parte do movimento de resistência dos professores.

Em 1969, foi presa pelo governo militar, o que acarretou em seu exílio para Paris em 1970, onde defendeu sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob orientação de Roland Barthes. Continuou escrevendo suas histórias para a Recreio mesmo em outro continente.

Entre suas obras infantis mais famosas, estão História Meio ao Contrário (1978), Bisa Bia, Bisa Bel (1981), Menina Bonita do Laço de Fita (1986) e O Domador de Monstros (1996). Foi muito premiada ao longo de sua carreira, contando com três prêmios Jabutis, o prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra e o prêmio Hans Christian Andersen, entre muitos outros.

Foi uma das fundadoras da primeira livraria infantojuvenil brasileira em 1980, a Malasartes, a qual geriu por 18 anos. Essa livraria continua em atividade no Rio de Janeiro até hoje, inspirando outras a seguirem seu modelo. 

Além de dominar a escrita de livros infantis, escreveu obras para o público adulto, entre elas Tropical sol da liberdade (1988), O mar nunca transborda (1995) e Palavra de Honra (2005). No total, publicou mais de 100 livros e vendeu mais de 20 milhões de cópias, sendo traduzida em 26 países.

Também foi jornalista, atuando na BBC de Londres e em importantes veículos de comunicação no Brasil. Em 2003, assumiu uma cadeira da Academia Brasileira de Letras, sendo a primeira escritora de livros infantis a realizar esse feito. Presidiu a ABL entre 2012 e 2013.

Ana Maria Machado sempre tem o público em mente com suas obras, independente da idade que deseja alcançar. Para ela, “é para o leitor que um autor escreve. Só quando alguém lê é que o livro se completa”.

5 – Conceição Evaristo

Conceição Evaristo é uma das vozes mais significativas da literatura brasileira contemporânea, conhecida por explorar as dimensões de raça, gênero e classe.

Nascida em 29 de novembro de 1946 em Belo Horizonte, Minas Gerais, cresceu em uma família de nove irmãos e começou trabalhos domésticos desde cedo para ajudar em casa. Sua infância marginalizada ecoa em suas obras.

Conceição Evaristo, escritora de literatura contemporânea brasileira

A autora mudou-se para o Rio de Janeiro em 1973, onde continuou seus estudos. Ela se graduou em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mais tarde obteve um mestrado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e um doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Sua carreira literária começou a ganhar destaque quando seus poemas foram publicados na série Cadernos Negros, em 1990. Seu romance de estreia só viria mais de 10 anos depois, com Ponciá Vicêncio (2003), seu livro mais conhecido.

Desde então, Evaristo desenvolveu uma obra robusta que, além de romances, inclui poesia, contos, crônicas e ensaios. Alguns títulos notáveis são Becos da Memória (2006), Insubmissas lágrimas de mulheres (2011) e Olhos d’Água (2014).

De acordo com ela, seu primeiro prêmio literário foi aos 17 anos, com um concurso de redação escolar. Esse seria o primeiro de muitos da autora, entre eles um prêmio Jabuti em Crônicas e Contos, o prêmio Faz a Diferença na Categoria Prosa, o prêmio de Literatura do Governo do Estado de Minas Gerais e, em 2023, o prêmio Juca Pato como Intelectual do Ano.

Cunhou o termo “escrevivência” para definir seus textos. De acordo com a autora, “escrevivência não é a escrita de si, porque esta se esgota no próprio sujeito. Ela carrega a vivência da coletividade”. Assim, a autora narra experiências ao mesmo tempo particulares e coletivas em seus livros, dando voz principalmente a mulheres negras marginalizadas.

Esse estilo de escrita combina elementos autobiográficos com ficção, em uma narrativa que explora as opressões vividas e herdadas. Em seus livros, temas como ancestralidade,  memória, identidade e resistência também estão muito presentes.

Conceição Evaristo é uma figura proeminente não só no campo da literatura, mas também em movimentos sociais e educacionais, dedicando-se à promoção da igualdade racial e de gênero no Brasil. A autora continua um grande nome da literatura contemporânea, tomando posse como integrante da Academia Mineira de Letras em março deste ano. 

6 – Itamar Vieira Junior

Itamar Vieira Junior vem ganhando cada vez mais espaço na literatura contemporânea brasileira. Nascido em 6 de agosto de 1979 na Bahia, passou sua infância na periferia de Salvador.

Foi o primeiro aluno a receber a Bolsa Milton Santos. Graduou-se em Geografia pela Universidade Federal da Bahia, onde também completou seu mestrado e doutorado em estudos étnicos e africanos.

Itamar Vieira Junior, escritor de literatura contemporânea brasileira

Com sua publicação de estreia, um livro de contos chamado Dias (2012), recebeu seu primeiro prêmio: o XI Prêmio Projeto de Arte e Cultura da Bahia. Com seu segundo livro A Oração do Carrasco (2017), também de contos, foi finalista do Prêmio Jabuti e venceu o Prêmio Humberto de Campos da União Brasileira de Escritores.

Foi com sua obra-prima, Torto arado (2019), que o autor solidificou sua presença na literatura brasileira. Além de ocupar o topo das listas de mais vendidos por todo país, o livro rendeu ao escritor um Prêmio Jabuti, um Prêmio Leya e um Prêmio Oceanos.

Na obra triplamente premiada, o autor aborda temas de territorialidade, identidade e herança cultural. Foi a partir de seus estudos sobre comunidades quilombolas para o doutorado que surgiu a ideia para esse livro.

Itamar Vieira Junior publicou no ano passado a continuação da obra de 2019, Salvar o fogo (2023). Em entrevista, traz essa fala sobre suas obras: “Estou pensando na minha perspectiva familiar mesmo, nos meus laços de parentesco, nas minhas origens, mas também estou pensando em tudo que eu vivi trabalhando com camponeses e camponesas ao longo do tempo. Então eu não diria que eu dou voz aos silenciados. Talvez eu estivesse mesmo entre eles, afinal, essa é minha origem também”.

Neste ano, uma tradução de Torto arado foi reconhecida na França, vencendo o Prêmio Montluc Rèsistance et Liberté. O autor continua impactando com sua literatura, tendo sido traduzido em mais de 20 países. A adaptação de sua obra está em produção pela HBO max.

7 – Raphael Montes

Um dos nomes mais novos desta lista, Raphael Montes nasceu em 22 de setembro de 1990, no Rio de Janeiro. Ficou conhecido por suas obras de suspense, crime e terror.

Formado em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, seu amor pela literatura começou quando sua tia-avó o presentou com o livro  Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan Doyle. A partir dessa leitura, surgiu o desejo de produzir suas próprias histórias.

Raphael Montes, escritor de suspense na literatura contemporânea

Aos 13 anos, começou a escrever contos e compartilhá-los com seus colegas de classe. Seus colegas gostavam das histórias e pediam por continuações, o que chegou a trazer certa popularidade para ele no colégio. Na adolescência, também escrevia fanfics com os personagens de Agatha Christie em uma comunidade de fãs da autora no Orkut.

Montes iniciou sua carreira como escritor aos 18 anos, publicando contos em antologias de mistério, na Playboy e na revista americana Ellery Queen Mystery Magazine. O primeiro romance do autor, Suicidas (2012), foi finalista dos prêmios Benvirá e Machado de Assis.

Outras obras conhecidas do autor são O Vilarejo (2015), Dias perfeitos (2014), Jantar Secreto (2016) e Bom Dia, Verônica (2016), este último em coautoria com a criminologista Ilana Casoy, sob o pseudônimo Andrea Killmore. Em 2020, conquistou um Prêmio Jabuti pelo livro Uma mulher no escuro

Suas obras abordam temas do macabro e do terror psicológico, com viradas surpreendentes nas tramas.O autor, sobre seus livros, comenta: “É este meu objeto de interesse: pessoas comuns levadas a situações extremas e revelando um lado cruel ainda desconhecido”.

Além de escritor, foi colunista em diversos jornais e atua como roteirista. Na adaptação de Bom Dia, Verônica para a Netflix, foi roteirista-chefe e produtor executivo. Para Amazon Prime, roteirizou os filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, sobre a morte do casal Von Richthofen.

Atualmente, continua escrevendo tanto roteiros como romances. Foi contratado como o primeiro novelista da HBO, para qual produziu a série Beleza fatal. Seu mais novo romance, Uma família feliz, foi lançado este ano e já conta com adaptação para as telas, roteirizada pelo autor. 

Escritores contemporâneos publicados pela Editora Viseu

Aqui na Editora Viseu, também temos escritores atuais e cheios de talento. Conheça 3 dos nossos autores e suas obras.

8 – Rafael Tinoco de Araújo

Rafael Tinoco de Araújo é gaúcho, nascido na cidade de Pelotas, mas viveu grande parte da vida na cidade de sua mãe, no interior de Minas Gerais. É o filho mais novo de uma família, com mais uma irmã e um irmão. É curioso e agitado desde criança.

Formou-se pela Universidade de Barra Mansa no curso de História e se pós-graduou em Filosofia pela mesma Universidade. Trabalha como professor com alunos do Ensino Fundamental Anos Finais, Médio e pré-vestibulandos. 

Rafael Tinoco de Araújo, escritor de literatura contemporânea brasileira da Editora Viseu.

Em 2014, publicou seu primeiro livro, Desconectado: Aventuras de um cara sem internet

Sempre adorou contar histórias e decidiu que seria o momento de fazer com que as suas próprias alcançassem um público ainda maior.

Seu segundo livro, Recãomeço, publicado pela Editora Viseu, foi finalista do Prêmio Jabuti em Literatura Infantojuvenil em 2022. A obra trata de uma história de superação e aceitação de um adulto que, ao sofrer um acidente fatal, vê o fim de sua vida humana e sua volta como cachorro. Assim, deve se adaptar e aceitar sua nova condição canina.

Rafael Tinoco de Araújo já está com seu terceiro livro em processo de publicação. Retomando a parceria com a Editora Viseu, Entre Patas e Queijos será o próximo lançamento do autor.

9 – Adriana Ventura Souza

Adriana Ventura Souza, nascida no dia 25 de julho de 1988 é professora de Língua Portuguesa, Inglês e Literatura. Eterna estudante de Filosofia, Artes e História, trabalha há mais de uma década na rede pública de educação de São Paulo.

Seu contato diário com a nova geração, análise das obras literárias e principalmente as analogias e debates feitos em sala despertaram seu sensível olhar pensante para refletir sobre sua própria geração.

Adriana Ventura Souza, escritora de literatura contemporânea brasileira da Editora Viseu.

No livro As relações monogâmicas só existem na cabeça da mulher apaixonada, publicado em 2023 pela Editora Viseu, ela faz uma reflexão sobre as relações atuais. Segundo a análise feita pela autora, enquanto existir a ideia de posse, domínio sobre o outro e morte da individualidade, relacionamentos frustrados continuarão existindo.

Sobre a obra, a autora comenta: “Meu amor por literatura, história, filosofia e mitologia uniram todas as minhas reflexões a respeito das relações nesse livro que é uma viagem na história da humanidade e na nossa maneira de ver e pensar os relacionamentos afetivos”.

Em suas redes sociais, convida os mais de 30 mil seguidores a pensar sobre relacionamentos. A professora e escritora continua trazendo reflexões importantes acerca das relações na atualidade, trazendo conselhos, dicas para mulheres e apontamentos sobre a sociedade.

10 – Gilberto Henrique Buchmann

Gilberto Henrique Buchmann nasceu em Campo Bom, Rio Grande do Sul, em 1968. Cego de nascimento, teve uma infância movimentada e bem diferente do que as pessoas costumam imaginar para uma criança que não enxerga.

Foi rejeitado aos sete anos nas escolas municipais, o que o fez iniciar seus estudos com atraso. Passou quatro anos no Instituto Santa Luzia, na época um internato para cegos na capital do estado. Completou o ensino fundamental e o ensino médio por meio de supletivos e, posteriormente, formou-se em Letras pela Unisinos.

Gilberto Henrique Buchmann, escritor de literatura contemporânea brasileira da Editora Viseu

Seu amor pela astronomia o levou a escrever continuamente, a partir de 2006, uma extensa cronologia da história da ciência dos astros. Essa obra é disponibilizada gratuitamente e pode ser encontrada sob o título História da Astronomia. Em 2010, publicou O Céu de Galileu, um romance histórico com Galileu Galilei como protagonista.

Neste ano, publicou mais um livro, Como Vejo o Mundo: Viajar Sozinho sem Enxergar, pela Editora Viseu. Nessa obra, o autor compartilha sua notável jornada de viagens internacionais, mesmo enfrentando a limitação da cegueira.

No livro, Buchmann descreve suas experiências viajando independentemente pela Itália, Alemanha, Suécia, Sérvia e Áustria, entre 2015 e 2017. Desde a concepção do projeto, as adaptações necessárias, os roteiros que seguiu até suas impressões finais.

Demonstrando que viajar transcende a mera observação de paisagens e monumentos, Buchmann enfatiza a importância de explorar outros sentidos, como o tato, o olfato e o paladar, ao tocar obras de arte, saborear a culinária local e absorver a cultura de maneiras únicas.

E aí, sentiu-se inspirado por tantas histórias? Neste artigo, apresentamos 10 escritores contemporâneos talentosos, que encantaram o Brasil com suas obras.

Se você também deseja se tornar um autor contemporâneo, não deixe de nos enviar seu original. A publicação do seu livro pode estar mais próxima do que imagina.

Nos vemos no próximo conteúdo!

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