A leitura deve ser incentivada desde cedo, até mesmo antes da criança conseguir ler de fato. É importante criar um vínculo forte com as palavras, divertindo e educando ao mesmo tempo. Para isso, não há gênero literário melhor do que a poesia infantil.
A poesia é uma aliada poderosa na formação de crianças mais criativas, reflexivas e emocionalmente equilibradas. Confira a seguir uma seleção de 25 poemas infantis que com certeza irão encantar seus pequenos!
Por que ler poemas para crianças?
A leitura de poesia é muito importante para o desenvolvimento emocional, linguístico e criativo dos pequenos. Oferecer um contato com a literatura em versos desde cedo proporciona uma experiência sensorial por meio do ritmo, rimas e figuras de linguagem.
Esse contato ajuda a expandir o vocabulário das crianças, aprimorar sua capacidade de comunicação e estimular sua imaginação. Auxiliam no desenvolvimento tanto da fala quanto da escrita, além de fomentar o pensamento abstrato e a criatividade.
Além disso, a poesia convida a criança a explorar sentimentos, emoções e ideias complexas de uma maneira lúdica e divertida. Isso não apenas torna o aprendizado da linguagem mais prazeroso, como também facilita a memorização e compreensão de novos conceitos!
1 – Poeminho do contra, de Mario Quintana
“Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!”
Conhecido como o poeta das coisas simples, Mario Quintana é um dos maiores nomes da poesia brasileira, com um lirismo e delicadeza ímpares. Nesse poema, faz uma brincadeira com palavras ao mesmo tempo que incentiva os pequenos a persistir, apesar dos obstáculos que possam encontrar.
2 – Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles
“Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.”
Cecília Meireles, renomada por abordar temas de identidade, solidão e passagem de tempo em seus versos, também é uma das mais conhecidas escritoras de poemas infantis. Nesse texto, a escritora aborda o tema das decisões, ensinando crianças sobre escolhas.
3 – Pontinho de vista, de Pedro Bandeira
“Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.
Mas, se formiga falasse
e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
— Minha nossa, que grandão!”
Ganhador do Prêmio Jabuti em Literatura Infantil em 1986, Pedro Bandeira é um dos maiores nomes na literatura infantojuvenil, principalmente na prosa. Apesar disso, também escreveu versos, sendo esse um dos exemplos mais conhecidos, representando a visão de mundo da própria criança.
4 – A centopeia, de Marina Colasanti
“Quem foi que primeiro
teve a ideia
de contar um por um
os pés da centopeia?
Se uma pata você arranca
será que a bichinha manca?
E responda antes que eu esqueça
se existe o bicho de cem pés
Será que existe algum de cem cabeças?”
A artista e escritora ítalo-brasileira Marina Colasanti é outro grande nome da literatura infantil. Ganhou diversos prêmios, incluindo Jabutis em diversas categorias. Nesse poema cheio de ritmo, a autora instiga a imaginação infantil, fazendo com que pense nas possibilidades de um bicho de cem cabeças.
5 – Pessoas são diferentes, de Ruth Rocha
“São duas crianças lindas
Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada,
A outra é cheia de dentes…
Uma anda descabelada,
A outra é cheia de pentes!
Uma delas usa óculos,
E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados,
A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos,
A outra corta eles rentes.
Não queira que sejam iguais,
Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas,
Mas são muito diferentes!”
Uma das mais conhecidas e renomadas autoras no que diz respeito à escrita de livros infantis, Ruth Rocha tem trabalhos tanto na prosa quanto na poesia. Nesse poema, a autora ensina sobre as diferenças, frisando que ninguém é melhor do que ninguém.
6 – Gavetas, de Roseana Murray
“Com delicadeza
abrir as gavetas
que guardam
as palavras de seda.
Deixá-las sempre
ao alcance
de um sopro,
prontas para o voo,
para o ouvido,
para a boca.
Palavras de seda
são como borboletas
douradas
quando pousam
no coração do outro.”
A poeta e escritora infantojuvenil Roseana Murray é outra notável representante da poesia infantil. Com diversos prêmios em sua carreira e mais de 100 livros publicados, nesse poema, pinta uma cena lúdica, mostrando o poder e capacidade das palavras.
7 – Ser criança, de Tatiana Belinky
“Ser criança é dureza
Todo mundo manda em mim
Se pergunto o motivo,
Me respondem “porque sim”.
Isso é falta de respeito,
“Porque sim” não é resposta,
Atitude autoritária
Coisa que ninguém gosta!
Adulto deve explicar
Pra criança compreender
Esses “podes” e “não podes”,
Pra aceitar sem se ofender!
Criança exige carinho,
E sim! Consideração!
Criança é gente, é pessoa,
Não bicho de estimação!”
Tatiana Belinky é igualmente conhecida por sua participação na televisão brasileira e na literatura, sempre com foco em produções voltadas para o público infantil. Nesse poema, a autora premiada frisa a importância e necessidade de se ter respeito pela criança.
8 – A porta, de Vinicius de Moraes
“Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.
Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa…)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.
Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!”
Mais conhecido por suas canções e poemas de amor, Vinicius de Moraes também tem diversos poemas encantadores voltados para crianças. Nesse texto, aguça a imaginação através da personificação de um objeto comum: uma porta.
9 – A boneca, de Olavo Bilac
“Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: “É minha!”
— “É minha!” a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca…”
Conhecido como o príncipe dos poetas, Olavo Bilac tem uma produção de poemas infantis vasta, ainda que pouco conhecida. Nesses versos, o parnasiano ensina crianças a importância de não brigar por objetos, e sim dividi-los.
10 – Metamorfose, de José Paulo Paes
“Me responda você
Que parece um sabichão
Se lagarta vira borboleta
Por que trem não vira avião?”
José Paulo Paes é um conhecido poeta e tradutor brasileiro, mas também possui obras voltadas para crianças. Nesse poema, o autor instiga a criatividade através de uma pergunta que tem ares de brincadeira, mas que tem a capacidade de levar os pequenos a refletir.
11 – Canção para ninar dromedário, de Sérgio Capparelli
“Drome, drome
Dromedário
As areias
Do deserto
Sentem sono,
Estou certo.
Drome, drome
Dromedário
Fecha os olhos
O beduíno,
Fecha os olhos,
Está dormindo.
Drome, drome
Dromedário
O frio da noite
Foi-se embora,
Fecha os olhos
Dorme agora.
Drome, drome
Dromedário
Dorme, dorme,
A palmeira,
Dorme, dorme,
A noite inteira.
Drome, drome
Dromedário
Foi-se embora
O cansaço
E você dorme
No meu braço.
Drome, drome
Dromedário
Drome, drome
Dromedário
Drome, drome
Dromedário.”
Sérgio Capparelli foi ganhador de três prêmios Jabuti na categoria de Literatura Infantil, sendo um dos maiores escritores voltados para o público infantojuvenil do Brasil. Nesse poema, que também serve como canção de ninar, ele faz um jogo com as palavras dromedário e dorme.
12 – Lista pessoal, de Ana Maria Machado
“Comprar pão
Preencher ficha de matrícula
Ir a São Paulo
Marcar consulta do dentista
Trocar a pilha do controle remoto
Responder ao e-mail que ficou faltando
Apanhar a roupa na lavanderia
Pagar a conta de luz e gás
Levar o cachorro pra passear
Estudar para a prova
Conseguir o telefone da Dora
Buscar a prancha na oficina
Não necessariamente nessa ordem
Ufa!
Quanta coisa cansativa
Isso é uma roda-viva
Acho que vou adiar
E ficar de pernas pro ar”
Uma das maiores escritoras da literatura contemporânea brasileira, Ana Maria Machado também se aventurou nos versos. Nesse poema, a autora faz uma brincadeira com a lista de afazeres do eu-lírico, que ao perceber a extensão de suas tarefas, decide é não fazer nada.
13 – Quero-quero, de Lalau
“Quero,
Quero voar.
Quero,
Quero cantar.
Sou porteiro
De fazendas.
Sou guardião
Das terras.
Tudo o que
Espero
É ser sempre
Quero-quero”
Lalau, pseudônimo de Lázaro Simões Neto, é um escritor de obras infantis, conhecido por abordar o tema da natureza em grande parte de suas produções. Nesse poema, ele apresenta a espécie de pássaro quero-quero de uma maneira lúdica e divertida.
14 – Bagunça, de Leo Cunha
“Bagunça rima com criança,
bagunça é prima da lambança,
bagunça dança, bailarina,
começa e nem sempre termina,
bagunça mansa,
essa menina,
descansa de pança pra cima.”
Leo Cunha é outro autor premiado da literatura infantojuvenil, com mais de 70 livros publicados. Nesse poema, o escritor faz uma brincadeira divertida com a palavra bagunça, em versos cheios de rimas e ritmo.
15 – Guarda-chuvas, de Rosana Rios
“Tenho quatro guarda-chuvas
todos os quatro com defeito;
Um emperra quando abre,
outro não fecha direito.
Um deles vira ao contrário
seu eu abro sem ter cuidado.
Outro, então, solta as varetas
e fica todo amassado.
O quarto é bem pequenino,
pra carregar por aí;
Porém, toda vez que chove,
eu descubro que esqueci…
Por isso, não falha nunca:
se começa a trovejar,
nenhum dos quatro me vale –
eu sei que vou me molhar.
Quem me dera um guarda-chuva
pequeno como uma luva
Que abrisse sem emperrar
ao ver a chuva chegar!
Tenho quatro guarda-chuvas
que não me servem de nada;
Quando chove de repente,
acabo toda encharcada.
E que fria cai a água
sobre a pele ressecada!
Ai…”
Escritora, ilustradora e roteirista, Rosana Rios tem uma produção cultural vasta e diversa voltada para crianças. Nesse poema, a autora apresenta de forma imagética e bem-humorada quatro guarda-chuvas, cada um com uma particularidade que o impede de funcionar.
16 – O menino azul, de Cecília Meireles
“O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)”
Mestre na arte de escrever poesia, esse é outro poema de Cecília Meireles. Nesses versos, ela mostra a inocência e o desejo por companhia do titular Menino Azul, que anseia por um burrinho cheio de imaginação para explorar o mundo junto com ele.
17 – Menina passarinho, de Ferreira Gullar
“Menina passarinho,
que tão de mansinho
me pousas na mão
Donde é que vens?
De alguma floresta?
De alguma canção?
Ah, tu és a festa
de que precisava
este coração!
Sei que já me deixas
e é quase certo
que não voltas, não.
Mas fica a alegria
de que houve um dia
em que um passarinho
me pousou na mão.”
O poeta neoconcretista Ferreira Gullar é famoso por seus textos de cunho social e político, mas também conta com uma produção voltada para o público infantil. Nesse poema, o autor apresenta a brevidade das coisas de uma maneira delicada e lúdica.
18 – Cultura, de Arnaldo Antunes
“O girino é o peixinho do sapo
O silêncio é o começo do papo
O bigode é a antena do gato
O cavalo é pasto do carrapato
O cabrito é o cordeiro da cabra
O pescoço é a barriga da cobra
O leitão é um porquinho mais novo
A galinha é um pouquinho do ovo
O desejo é o começo do corpo
Engordar é a tarefa do porco
A cegonha é a girafa do ganso
O cachorro é um lobo mais manso
O escuro é a metade da zebra
As raízes são as veias da seiva
O camelo é um cavalo sem sede
Tartaruga por dentro é parede
O potrinho é o bezerro da égua
A batalha é o começo da trégua
Papagaio é um dragão miniatura
Bactérias num meio é cultura.”
Mais conhecido por seu trabalho com música, Arnaldo Antunes também é escritor de poemas infantis. Nesse poema, o autor utiliza diversas metáforas divertidas para falar sobre os mais variados tipos de animais, apresentando-os às crianças sob um novo olhar.
19 – Eco, de Cecília Meireles
“O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: Onde? Onde?
O menino também lhe pede:
Eco, vem passear comigo!
Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.
Pois só lhe ouve dizer: Migo!”
Mais uma vez, Cecília Meireles, uma das escritoras mais influentes da literatura mundial, marca presença nesta lista. Nesse poema, ela brinca com a sonoridade e a repetição, usando isso para ilustrar o fenômeno do eco de uma maneira lúdica.
20 – Espantalho, de Almir Correia
“Homem de palha
coração de capim
vai embora
aos pouquinhos
no bico dos passarinhos
e fim.”
Almir Correia é um escritor de literatura infantojuvenil, também envolvido na área de animações. Nesse poema, pinta a figura de um espantalho que, pouco a pouco, vai sendo comido pelos passarinhos, apresentando o tema da finitude de uma maneira mais leve e divertida.
21 – O pato, de Vinicius de Moraes
“Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há.
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.”
Um dos mais famosos exemplos de poema infantil de Vinicius de Moraes, esses versos são muito conhecidos em sua versão musicada. Aqui, o poetinha narra as presepadas de um pato, em um poema cheio de aliterações, rimas e ritmo.
22 – Trem de ferro, de Manuel Bandeira
“Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isto maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
Oô…
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô…
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô…
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Oô…
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no Sertão
Sou de Ouricuri
Oô…
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente…”
Manuel Bandeira, conhecido por sua participação na Semana de Arte Moderna de 22, também escreveu poemas voltados para as crianças. Nesse texto musical e ritmado, cria a imagem de um trem em movimento através de sons e palavras.
23 – 42, de A. R. Santos
“Natural da Índia, sou mais uma ave de grande porte
Me encontro no ocidente, no oriente do sul ao norte.
Sou criado em todo mundo como ave ornamental
Pois minha presença exótica dá um toque original
Abro minha cauda em leque quando quero namorar
Um espetáculo de cores faz o bando se apaixonar
Eu represento a vaidade, o orgulho, a presunção
Sou a mais bela das aves, o meu nome é “Pavão”.”
Em sua estreia na poesia, com o livro Um pouco da fauna em versos, a ser lançado no próximo mês, o escritor A. R. Santos explora o mundo dos animais através de versos. Em uma mistura de poesia e o que é o que é, o autor educa ao mesmo tempo que diverte.
24 – Uma letrinha, de C. Vilarinho (viseu)
“Cocei uma letrinha
Que roçava a cuca
Virou uma coisa maluca”
C. Vilarinho, autor de Meia-lua, é versado na arte dos pequenos poemas, especializando-se em tercetos. Nessas três linhas, demonstra todas as possibilidades que uma simples letrinha oferece, de uma maneira divertida e instigante.
25 – Marianinhas, de Kéllyda Antonia Casemiro (viseu)
“As Marianinhas
São cheias de manias
Fofas, alegres e divertidas
Bem hiperativas.
Há momentos em que são invocadas
e bem observadas.
Aprontam de montão
Com muita emoção.
Se estiverem paradas
Quer dizer que algo aconteceu
Num piscar de olhos
E tudo desapareceu.
Mas cuidado e atenção
Fazem parte da manutenção.
Jogam tudo no chão
Acham a maior diversão
Com seu jeito pula-pula
São muito palhacinhas
E muito engraçadinhas
Com muita animação
Ganham o seu coração.”
Kéllyda Antonia Casemiro une seu amor pela poesia a seu amor por pássaros em seu livro Entre palavras, bicadas, rimas e penas: voam poemas. Nesse poema, ela apresenta a espécie de ave marianinha através de uma linguagem alegre e lúdica.
A poesia infantil pode ser muito proveitosa para crianças de todas as idades. Do estímulo à imaginação até o desenvolvimento do hábito da leitura, são muitos os benefícios. Esperamos que, com esses poemas, você tenha encontrado algum texto para
Os últimos poemas dessa lista foram publicados pela Editora Viseu! Também tem um livro infantil que gostaria de ver publicado? Confira nosso processo de publicação e seja um de nossos mais de 7.500 autores!