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Como ser um escritor melhor? Confira 8 dicas da Viseu.

Como ser um escritor melhor? Confira 8 dicas da Viseu!

Você já se pegou pensando sobre o que você poderia fazer para ser um escritor melhor?

 

A maioria das pessoas que escreve sonha em ser uma referência na área, entretanto, se tornar uma autoridade em um nicho literário demanda tempo, além de exigir que você saiba utilizar as estratégias assertivamente.

 

Mas sabe o que é o mais importante nesse processo? Não desistir no meio do caminho!

 

Sabemos que existem diversos livros, sites e vídeos sobre técnicas literárias que ajudam os autores, porém, também sabemos que tão somente de teoria vive um escritor. 

 

Por isso, queremos te oferecer caminhos para que você possa se tornar um melhor escritor na prática. Confira dicas que poderá aplicar no seu processo criativo ainda hoje!

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1. Apenas escreva e deixe a crítica para depois

Toda vez que decidimos iniciar um livro, surge o receio de dar o primeiro passo, o medo de não produzir algo bom o suficiente para os leitores. E com esse pensamento, você ‘enrola’ por dias e acaba não escrevendo nada.

 

Portanto, no início, não se preocupe com as opiniões alheias; concentre-se, antes de tudo, na sua vontade de escrever e expressar suas ideias.

 

É óbvio que não dá para escrever uma página de um livro de qualquer maneira. É necessário realizar pesquisas, leituras e aprofundar-se antes de colocar o conhecimento adquirido em prática, ou seja, antes de começar a escrever. 

 

Uma sugestão valiosa é que você sempre terá a oportunidade de aprimorar o que escreveu depois de concluído. Portanto, escreva, avalie o que estiver lendo e, se necessário, reescreva.

2. Coloque a auto revisão em prática

Está começando a escrever? Não precisa escrever mil páginas. Inicie com trechos mais curtos.

 

Assim, é possível colocar a auto revisão em prática, que consiste em reler cada parágrafo antes de dar continuidade à história. Com isso, fica mais fácil perceber erros recorrentes durante a escrita.

 

Dessa forma, você conseguirá aprimorá-los antes de terminar sua obra e não precisará corrigi-los em todo o manuscrito.

 

Uma boa estratégia é começar a escrever contos ou crônicas que são textos literários mais curtos, pois, além de aprimorar suas técnicas, te ajudam a  se preparar para a escrita de textos mais longos.

3. Torne-se um leitor melhor

Para se tornar um escritor melhor, antes, é preciso tornar-se um leitor melhor.

 

Então, leia textos de outros autores e realize uma análise crítica do que você está lendo. O conteúdo está bem escrito? O autor poderia ter desenvolvido melhor as ideias? A leitura é envolvente?

 

Ao ler obras de outros autores com maior atenção e analisando as linhas de forma crítica, você internaliza o que julga ser um bom manuscrito e quais são as estruturas são mais fluidas para o leitor.

Que tal fazer isso lendo uma das 15 autobiografias que indicamos para inspirar sua escrita?

4. Faça um curso de gramática, se necessário

Caso você seja um escritor, mas não tenha feito uma graduação que continha disciplinas que ensinavam gramática, como os cursos de Letras ou Comunicação, pode ser que você tenha um pouco mais de dificuldade de escrever seguindo as regras da língua portuguesa.

 

Saiba que essa dificuldade é comum e até mesmo natural para quem não é da área. A língua portuguesa é complexa e mesmo os estudiosos dela não dominam completamente suas particularidades.

 

Portanto, se você sente que escreveria melhor se aprendesse a usar as normas da língua portuguesa com maestria, não tenha receio em buscar um curso, onde possa aprender a usar as estruturas gramaticais e novos recursos linguísticos.

 

E você não precisa entrar em uma faculdade de Letras para isso. Existem diversos profissionais da área que oferecem cursos e/ou consultorias para pessoas que buscam escrever melhor.

5. Conheça a fundo os operadores argumentativos

Aproveitando a temática, essa dica, sem dúvidas, te ajudará a tornar seus textos mais coesos e coerentes.

 

Os conectivos textuais são termos fundamentais para conectar e dar sentidos às orações, tornando a leitura mais fluida. Na gramática tradicional, são chamados de conjunções e advérbios, já no campo da linguística, são conhecidos como operadores argumentativos.

 

Mas o fato é que aprender a utilizar esses termos é fundamental para proporcionar uma relação mais harmoniosa entre as orações e tornarão sua escrita mais rica, coesa e coerente. Confira a tabela abaixo com os principais conectivos textuais:

Tabela de Operadores Argumentativos

6. Desenvolva técnicas de referenciação

Uma das técnicas fundamentais para a elaboração de um texto bem escrito é a referenciação. 

 

Esse recurso linguístico é primordial para a organização de um texto. Referenciar significa que estamos retomando um termo que já usamos anteriormente no texto, sendo uma técnica para evitarmos a repetição de palavras, que torna uma produção textual cansativa de se ler.

 

A referenciação é dividida em anáfora e catáfora. Em resumo, as anáforas se referem à retomada de termos previamente mencionados no texto, enquanto as catáforas antecipam o que será ainda abordado, gerando movimentos regressivos e progressivos, respectivamente. 

 

Esses recursos são bem comuns em nossa fala, contudo, quando vamos escrever, é fundamental desenvolver melhor essa técnica e ampliar nosso vocabulário. Considere o exemplo abaixo:

“Mariana despertou às sete da manhã daquela segunda-feira e dirigiu-se à estação do metrô. Após esperar por trinta minutos naquele lugar, ela deparou-se com o que já esperava: um vagão abarrotado ocupado por centenas de trabalhadores que se espremiam na busca por qualquer espaço disponível”

Uma análise cuidadosa do trecho revela elementos que exemplificam o conceito de anáfora. O pronome “ela” faz referência a um termo previamente mencionado, nesse caso, o substantivo próprio “Mariana”. 

 

Em seguida, há outra anáfora, agora com o termo “naquele lugar”, que retoma a expressão “estação de metrô”. Ao continuar a história, poderíamos ampliar ainda mais as possibilidades de referenciação:

“A jovem já estava angustiada naquele ambiente lotado de desconhecidos. Criaturas apressadas agindo de forma automática como todas as manhãs daquela capital agitada e cinzenta. Seu único objetivo era algo que apenas as mantinham aprisionadas naquela rotina: trabalhar e voltar tarde da noite para dormir e repetir tudo novamente no dia seguinte.”

O termo “jovem” retoma tanto “Mariana” quanto “ela” que já tinham sido usados anteriormente. Por sua vez, a palavra “criaturas” retoma “centenas de trabalhadores”. Podemos notar ainda um processo de catáfora quando o termo “algo” antecipa a ideia “trabalhar até tarde da noite”,

 

Ao compreender esses dois processos de referenciação e ampliar seu vocabulário com o uso de sinônimos, é bem provável que seus textos fiquem mais fluidos e envolventes para quem for ler.

 

Considerando esses aspectos relacionados à coesão textual, será possível utilizar adequadamente os elementos que garantem a construção de um texto isento de repetições, composto por ideias melhores desenvolvidas e uma sequência lógica de eventos, mesmo que esses não sigam uma ordem linear.

7. Desenvolva uma linguagem própria para sua narrativa

É preciso ter cuidado com a linguagem utilizada, escolhendo bem as palavras e adequando as estruturas ao estilo da narrativa que você se propôs a criar.

 

Muitas vezes, inspirados por autores que gostamos, acabamos por reproduzir o estilo de linguagem deles. Porém, é preciso desenvolver nosso próprio estilo de escrita, criando nossa marca enquanto autores.

 

É graças a uma linguagem original e criativa que sabemos que um texto é de um autor sem mesmo ter a informação que foi ele quem escreveu.

 

Por exemplo, se você ler vários textos de Luis Fernando Veríssimo e de Clarice Lispector, e alguém te mostrasse um texto de um desses autores sem te revelar quem escreveu, sem dúvidas, você saberia quem é o autor, justamente pelos estilos de linguagem únicos que esses escritores apresentam.

Aproveite e confira dicas para exercitar a sua escrita criativa!

8. Peça feedbacks e saiba receber críticas

Nada te impede de pedir feedbacks sobre sua obra antes de publicá-la ou até mesmo antes de terminá-la.

 

Então, envie seu manuscrito para pessoas de sua confiança e peça a opinião delas sobre sua história e sua escrita. 

 

Saber receber feedbacks, sejam eles positivos ou negativos, é uma amostra de inteligência, pois, é fundamental saber usar essas críticas como um critério de autoavaliação para melhorar sua escrita e sua obra como um todo.

 

Você sabia que a Editora Viseu oferece um serviço de avaliação gratuito do seu manuscrito? 

 

Você encaminha sua obra para nossa equipe e nossos consultores editoriais te encaminharão um feedback sobre o potencial do seu seu original e se ele já está pronto para ser publicado.

 

Quer enviar sua obra para a Viseu? Acesse a página e preencha o formulário de contato.

 

O caminho para a publicação pode ser longo, trabalhoso, mas é totalmente possível e só depende de você.

 

Portanto, se você quer adentrar no mercado literário, se proponha a escrever, se desenvolva e você terá orgulho do resultado final: seu livro publicado e disponível para o público!

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