O que é enemies to lovers? Saiba o significado e exemplos

Enemies to lovers: tudo sobre esse tipo de romance

No mundo dos romances, existem alguns recursos narrativos recorrentes, muito utilizados e conhecidos. Cada um desses recursos tem sua própria característica e expectativas, sendo chamados de tropes literárias. Uma das mais procuradas por leitores atualmente é o enemies to lovers. Esse termo em inglês define uma dinâmica envolvente, de grandes emoções, que marca presença tanto em livros como em filmes e séries. Apesar disso, por se tratar de uma expressão estrangeira, ainda gera algumas confusões entre autores e leitores. Se você sempre viu esse termo rodando pela internet, mas nunca entendeu bem seu significado, este é o post para você! Neste artigo, apresentaremos exatamente o que é o enemies to lovers, citando exemplos e as diferenças entre essa e outras tropes similares. Fique com a gente e confira! O que significa enemies to lovers? O termo “enemies to lovers” vem do inglês, sendo traduzido literalmente para “de inimigos a amantes”. Um modo mais abrasileirado de se referir a esse tipo de obra é “romance cão e gato”, ou ainda “entre tapas e beijos”. Nessas histórias, como o nome bem indica, o casal inicia a trama como inimigos, ou seja, em uma relação de animosidade, antagonismo e ódio. As razões para a desavença entre os dois podem ser das mais variadas, indo desde um simples mal-entendido até conflitos mais graves, como estar de lados contrários em uma guerra. O importante é estabelecer cedo essa relação de oposição entre os dois personagens. Conforme eles vão se aproximando, no entanto, todos esses sentimentos intensos de ódio e antipatia vão se transformando em atração e, eventualmente, em uma grande paixão. Essas narrativas prendem leitores devido a suas altas doses de tensão. Os diálogos em livros desse tipo costumam ser dinâmicos e envolventes, cheios de implicâncias entre os personagens principais. Isso tudo gera um bate-bola muito divertido de ler! Além disso, uma história enemies to lovers é ideal para mostrar o desenvolvimento de personagens, que crescem e mudam junto aos seus sentimentos no decorrer da história. Embora seja mais comum em livros de romance, também pode ser visto em livros clássicos, livros de fantasia e até mesmo em algumas das histórias de quadrinhos mais conhecidas. Exemplos de enemies to lovers Agora que você já sabe o que configura essa trope, aqui estão alguns exemplos para ajudar você a visualizar como ela funciona na prática: O Jogo do Amor – Ódio (2021) | Foto: Reprodução/IMDb O Jogo do Amor – Ódio, de Sally Thorne Lucy e Joshua são colegas de trabalho em uma editora, e se odeiam. Ele se incomoda com o jeito expressivo dela, ela não suporta a feição rígida e apática dele. Quando a possibilidade de uma promoção entra em jogo, a guerra não-declarada entre eles apenas se acentua. Um clássico exemplo de inimigos para amantes, essa comédia romântica explora a relação entre esses dois profissionais rivais. No decorrer da narrativa, a tensão entre os dois só vai aumentando, revelando sentimentos mais complexos do que apenas implicância e desgosto. Orgulho e Preconceito (2005) | Foto: Reprodução/IMDb Orgulho e Preconceito, de Jane Austen Publicado em 1813, é conhecida como a obra que popularizou esse tipo de história na literatura. Mergulhamos na aristocracia britânica do século XVII para testemunhar a relação entre a espirituosa Elizabeth Bennet e o misterioso Sr. Darcy. Elizabeth julga Darcy pelas fofocas que ouviu sobre ele, e por seu jeito mais ríspido e recluso. Já Darcy é orgulhoso demais para se envolver com uma mulher abaixo de sua classe social. As faíscas entre os dois vão aos poucos alimentando um fogo difícil de conter nesse clássico enemies to lovers. Vermelho, Branco e Sangue Azul (2023) | Foto: Reprodução/IMDb Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuinston Este romance LGBTQIA+ é outro exemplo da trope em ação, em uma narrativa que parece inspirada pelo mundo das fanfics. Na trama, Alex, filho da presidente dos Estados Unidos da América, nutre uma grande animosidade por Henry, príncipe da Inglaterra. Em um evento real, os dois acabam se envolvendo em uma briga, que gera um escândalo internacional. Para evitar um desastre diplomático, são obrigados por suas famílias a fingir que são grandes amigos. Conforme vão se conhecendo, no entanto, algo além da amizade começa a florescer entre eles. Bridgerton, segunda temporada (2022) | Foto: Reprodução/IMDb O visconde que me amava, de Julia Quinn Nesse romance de época, o visconde rico Anthony Bridgerton está à procura de uma esposa, decidindo-se por Edwina Sheffield. Para casar com Edwina, entretanto, ele precisará passar por Kate Sheffield, sua irmã mais velha. Por conta da reputação do visconde, Kate desgosta de Anthony e desaprova o casamento. Ele, por outro lado, também não atura sua intromissão. A tensão entre os dois vai ficando cada vez maior nessa trama que deu origem à segunda temporada da série Bridgertons, na Netflix. 10 coisas que eu odeio em você (1999) | Foto: Reprodução/IMDb 10 coisas que eu odeio em você, baseado em Shakespeare Este filme é um dos exemplos mais conhecidos de enemies to lovers. É baseado em A Megera Domada, de Shakespeare, traduzindo sua história para a contemporaneidade. A trama gira em torno de Bianca, uma menina popular, e Kat, sua irmã mais velha antipática. Na trama, Bianca é proibida por seu pai de namorar até que Kat também namore. Um garoto interessado em Bianca, então, suborna o infame Patrick a convidar sua irmã para sair. Aí se inicia uma relação cheia de troca de farpas e tensão, até que os dois começam a perceber que se encaixam melhor do que qualquer um esperava. Mar Revolto (2024) | Foto: Editora Viseu Mar Revolto, de Bruna Nogueira Outra obra de época, nessa história acompanhamos Elizabeth Evans, que deseja encontrar o amor verdadeiro e viver feliz, como seus pais. No entanto, ela está noiva do misterioso e ranzinza William, conde de Sussex, a quem odeia com todas as forças. Quando o conde retorna de suas viagens, Elizabeth se vê presa a sua companhia. Will deve enfrentar o passado e sua noiva relutante, duas coisas da

Jornada do herói: 12 passos para uma grande história

Jornada do herói: aprenda a contar uma história de sucesso

No mundo da criação, existem algumas estruturas e técnicas padrão para o desenvolvimento de enredos envolventes e poderosos. Uma das mais famosas, antigas e utilizadas é a jornada do herói. Dividida em 12 passos, é um arranjo narrativo que pode ser encontrado em mitos da antiguidade, obras renomadas do cinema, da literatura e campanhas publicitárias. Ela permite que escritores explorem a fundo temas de evolução, transformação e superação em suas histórias. Por isso, é imprescindível para qualquer autor aspirante estar familiarizado com essa estrutura. Pensando nisso, neste artigo explicaremos o que é a jornada do herói, destrinchando todas suas etapas em detalhes, com dicas de como aplicá-las. Fique conosco e aprenda a construir histórias de sucesso! O que é a jornada do herói? Também chamada de monomito ou mito do herói, a jornada do herói é uma estrutura narrativa que contempla 12 etapas. É utilizada para desenvolver a história de uma maneira linear, envolvente e redonda, fazendo com que o protagonista passe por diversos desafios e transformações em sua trajetória. Surgiu como uma teoria em 1949, a partir dos estudos de Joseph Campbell e da publicação de seu livro O Herói de Mil Faces. Nele, o pesquisador faz uma análise de diversas histórias e mitos, abrangendo diferentes culturas, países e épocas mundo afora. A partir desses estudos, Campbell esquematizou 17 etapas que comumente aparecem nesses mitos clássicos, como um padrão nas narrativas mais marcantes para a humanidade. Basicamente, envolve tirar o herói de um lugar comum e colocá-lo em um lugar incomum, desenvolvendo a história a partir daí. Mas não eram 12 etapas? Sim, são! É aqui que entra outro importante autor: Christopher Vogler. Esse famoso roteirista de Hollywood foi quem condensou as 17 etapas em 12, tornando-as mais acessíveis e práticas em seu livro A Jornada do Escritor: Estrutura Mítica para Escritores (1992). Vogler aplicou essa estrutura em seu tempo na Disney, em filmes como A Pequena Sereia, Rei Leão e Mulan. Outros grandes clássicos do cinema que se utilizam da jornada do herói são Star Wars e Matrix. Seu trabalho foi e ainda é muito influente entre roteiristas, escritores e publicitários, que utilizam essa estrutura para criar campanhas de marketing com um storytelling envolvente. As 12 etapas da jornada do herói A jornada do herói tem grande importância para a história não só do cinema, como da humanidade. Mas como exatamente se desenvolve uma história a partir de seus parâmetros? São 12 etapas que compõem essa estrutura narrativa: Os 12 passos da jornada do herói, baseados nos estudos de Joseph Campbell e Christopher Vogler A seguir, confira essas etapas em maiores detalhes. 1. Mundo comum O herói começa em um ambiente comum e familiar, onde ele é introduzido na história. Este é o ponto de partida antes da aventura, utilizado para fazer com que o público conheça o personagem principal e se identifique com ele. Atenção: não é porque o nome dessa etapa é mundo comum que o mundo deverá ser hiper-realista e nada fantasioso. É o comum para o personagem, ou seja, a rotina dele. Em O Senhor dos Anéis, por exemplo, o mundo comum de Frodo já envolve um pouco de magia e criaturas fantasiosas. 2. Chamado à aventura Um convite para a aventura que tira o herói de sua zona de conforto. Este chamado pode ser uma ameaça, um desafio ou uma oportunidade. Muitas vezes, apresenta um problema que só o herói pode resolver, estabelecendo sua importância na história. Também pode ser uma descoberta sobre si mesmo, como é o caso de Harry Potter, no qual o chamado vem em forma de um convite literal, convidando-o para ingressar a escola de magia Hogwarts. Essa etapa é crucial para motivar o herói a embarcar em sua jornada, despertando seu senso de dever ou curiosidade. 3. Recusa do chamado O herói recusa esse chamado à aventura inicialmente, devido ao medo, dúvidas, inseguranças ou outras obrigações. Afinal, quem não hesitaria diante de uma grande mudança que o removerá de tudo que lhe é familiar? Essa etapa serve para humanizar o protagonista, explorando conflitos internos que podem ser superados durante a trama. Também cria tensão e permite um momento de reflexão, tanto para o herói quanto para os leitores, sobre as implicações de embarcar nessa jornada. 4. Encontro com o mentor Entra na história um mentor, que oferece conselhos, sabedoria ou equipamentos necessários para a jornada que virá. É ele quem dá o último empurrãozinho no herói e o prepara para os desafios que estão por vir. Essa figura também pode vir com uma ajuda sobrenatural, que fornece ao protagonista treinamento, poderes ou um objeto que o ajuda a criar confiança em si mesmo. A perda desse mentor, mais para a frente, também pode marcar um ponto de virada na história, forçando o herói a confiar em si mesmo. 5. Cruzamento do primeiro limiar O herói finalmente se compromete com a aventura e cruza a fronteira para o mundo desconhecido, deixando o mundo comum para trás. Este é o ponto sem volta, que representa o começo da transformação do personagem principal em um herói de fato. Essa etapa não necessariamente se dá com uma mudança de ambiente físico em si. Além de uma mudança de local, pode ser uma descoberta, ou aquisição de nova habilidade. Um exemplo famoso pode ser encontrado em Matrix, com a decisão de Neo pela pílula vermelha. 6. Provas, aliados e inimigos Já no mundo desconhecido, o herói enfrenta desafios, faz novos aliados e encontra inimigos. Esses pequenos testes ajudam a desenvolver suas habilidades e caráter, intensificando o envolvimento dos leitores com a história. Cada provação superada fortalece o herói e o prepara para os confrontos maiores que virão. A trilogia Jogos Vorazes é um bom exemplo, lançando sua protagonista Katniss em diversos desafios na arena, ao mesmo tempo que ela forma alianças com outros tributos e identifica seus inimigos entre eles. 7. Aproximação da caverna secreta O herói se aproxima de um desafio significativo ou da crise central da história, preparando-se para enfrentar seu

Como escrever poesia: 15 dicas para criar versos impactantes

Como escrever poesia? 15 dicas para começar

Que a escrita é uma arte, não há dúvidas. “Livros são papéis pintados com tinta”, como disse Fernando Pessoa. E uma das formas mais artísticas de trabalhar a palavra sem dúvida é a poesia. Esse tipo de escrita pode parecer intimidador à primeira vista. Poetas estão envolvidos em certo misticismo, sendo imaginados como figuras hiper intelectuais, muitas vezes até mesmo enfadonhas. Essa percepção infelizmente afasta muitos autores desse gênero literário. A verdade é que qualquer um pode escrever poemas. Se você alguma vez já teve o desejo de explorar versos poéticos, esse é o artigo para você! Confira 15 dicas para ajudar você a acessar seu poeta interior e começar a escrever. Fique com a gente e confira! Como escrever poesia 1. Leia muito, de tudo Todo grande autor é, primeiro, um grande leitor. É preciso admirar e ter um gosto genuíno pela leitura para poder desenvolver sua própria escrita. É importante ler de tudo, mas leia principalmente obras do gênero literário que quer escrever. Se familiarize com grandes poetas de diferentes estilos, como Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado, Olavo Bilac, Paulo Leminski, Conceição Evaristo, Ferreira Gullar, Vinicius de Moraes, entre outros. Encontre o que mais lhe encanta e tente desvendar por quê. Encare a leitura não só como um prazer, mas como um estudo. Ao ler, você absorve diferentes técnicas, vocabulários e estilos. Preste atenção à forma como esses poetas estruturam seus poemas, utilizam figuras de linguagem e transmitem emoções e imagens. Atenção: as leituras devem servir como uma fonte de inspiração, não de plágio. Observe as particularidades de cada autor para construir seu próprio estilo de escrita. Poemas são altamente pessoais, por isso, explore sua própria subjetividade e não copie. 2. Escolha um tema Ter um tema é essencial para direcionar a escrita de seu texto. O que você quer dizer com a sua poesia? Que questões quer levantar? Quer fazer refletir, chorar, rir, zangar, arrepiar, relembrar, comover? Seu tema pode ser mais abrangente e universal, como o amor, a existência, a morte e o luto, ou mais específico, como um acontecimento banal, uma lembrança particular ou até mesmo uma sensação. O importante é que seja algo que desperte seu interesse e vontade de escrever. Além disso, você deve pensar em como abordar o tema de maneira única e pessoal, trazendo sua própria perspectiva e experiências para a escrita. As chances de seu poema ser o único sobre esse assunto é ínfima, portanto, o seu diferencial é a forma como o enxerga e expressa. A escolha de um assunto específico permite que você mantenha o foco e a coesão. Também facilita na hora de começar a escrever, visto que já vai saber o que deseja abordar em seus versos. 3. Conheça a estrutura de um poema A estrutura é a principal diferença entre um texto poético e um texto em prosa. A escrita em versos é o que define um poema. Entenda o básico sobre versos e estrofes, tanto para poder aplicar essa estrutura como para brincar com ela. Há algumas divisões de acordo com o número de estrofes, rimas, versos e sílabas poéticas. Sonetos, haicais, versos livres, odes e trovas são exemplos de estruturas poéticas conhecidas. Cada uma tem suas convenções e normas, servindo melhor para alguns propósitos. Um soneto pode ser ideal para explorar um tema romântico de um modo mais rebuscado, por exemplo, enquanto o verso livre oferece maior flexibilidade. Experimente com essas estruturas, utilizando-as para passar sua mensagem e suscitar as emoções que deseja no leitor.  Para ajudar você a visualizar, aqui está a estrutura de um soneto, de um haicai e de um poema com versos livres. Perceba como cada autor trabalha ritmo, estilo e tom nessas estruturas, mesmo quando o tema é o mesmo: amor. 3.1 Soneto Poema de 14 versos, usualmente decassílabos ou alexandrinos, divididos em 4 estrofes, iniciando com dois quartetos (estrofes de 4 versos) e terminando com dois tercetos (estrofes de 3 versos). Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver;É ferida que dói e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer;   É um não querer mais que bem querer;É solitário andar por entre a gente;É nunca contentar-se de contente;É cuidar que se ganha em se perder;   É querer estar preso por vontade;É servir a quem vence, o vencedor;É ter com quem nos mata lealdade.   Mas como causar pode seu favorNos corações humanos amizade,Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões 3.2 Haicai Uma estrofe de 3 versos, sendo o primeiro uma redondilha menor (5 sílabas poéticas), o segundo uma redondilha maior (7 sílabas poéticas) e o terceiro novamente uma redondilha menor. RomanceE cruzam-se as linhasno fino tear do destino.Tuas mãos nas minhas. Guilherme de Almeida 3.3 Verso livre Sem métrica, estrutura livre, sem contar número de versos, estrofes ou sílabas poéticas. Amor violeta O amor me fere é debaixo do braço,de um vão entre as costelas.Atinge meu coração é por esta via inclinada.Eu ponho o amor no pilão com cinzae grão de roxo e soco. Macero ele,faço dele cataplasmae ponho sobre a ferida. Adélia Prado 4. Comece a escrever Não espere pela inspiração perfeita. Comece a escrever, mesmo que seja apenas um esboço ou algumas linhas soltas. Afinal, toda grande poesia um dia já foi um mero rascunho. Deixe suas ideias fluírem livremente no início e depois volte para revisá-las e refiná-las. Não se preocupe com a perfeição neste primeiro momento. O importante é vencer o medo e receio inicial e começar a jogar suas ideias no papel. À medida em que você vai colocando sua escrita criativa em prática, desenvolver essas ideias de um modo lírico ficará cada vez mais fácil. Escrever regularmente é crucial para evoluir em suas habilidades poéticas. A partir dos seus primeiros esboços, você vai percebendo como gosta de expressar seus pensamentos e sentimentos na forma de versos. Assim, você vai desenvolvendo um estilo próprio, identificando suas particularidades e trabalhando sobre elas.

Protagonista: como fazer seu personagem principal brilhar

Protagonista: saiba por que ele é fundamental para sua história

A criação de personagens é uma grande dificuldade entre autores. Muitas são as questões às quais se atentar: verossimilhança, profundidade, falas, personalidade… Esses pontos se tornam ainda mais relevantes quando o assunto é o desenvolvimento do personagem principal. O protagonista é, por natureza, o ponto chave de qualquer narrativa. Por isso, é preciso muita habilidade para criá-lo, sob o risco de comprometer o livro como um todo. Isso pode causar certa insegurança e até mesmo medo na hora de começar a escrever uma história. Para ajudar você a desbravar essa etapa tão crucial, neste artigo apresentamos exatamente o que é o protagonista, como identificá-lo, seus principais tipos e 10 dicas para você criar um personagem principal inesquecível. Fique com a gente e confira! Protagonista: como fazer seu personagem principal brilhar O que é o protagonista? A palavra “protagonista” tem origem grega, surgindo com as peças de teatro da Grécia Antiga. É a junção dos termos “prótos”, que significa primeiro, e “agonistès”, ator. Sendo assim, é o primeiro ator de uma trama, o que inicia a história ao pisar no palco. Em livros, é aquele personagem que move a narrativa através de seus objetivos, ações, reações, falas e pensamentos. É ao redor dele que a história se desenrola, tornando-o essencial para a trama. Sem ele, o livro não existiria. Embora seja comum que essa figura seja virtuosa ou inspiradora, o que define seu papel narrativo não é nenhum valor moral. Também não é estabelecido por sua ordem de aparição na narrativa, como na Grécia Antiga, embora não deva demorar muito para surgir na história. Para um personagem ser o protagonista, basta que ele seja o ponto central da narrativa. Normalmente, também é com ele que o leitor irá se identificar, tornando o público mais próximo da trama. Portanto, além de ter o papel narrativo principal, também carrega a função emocional de cativar o leitor. Como identificar o protagonista de uma história? Não há uma norma para o que configura um personagem principal, mas existem algumas recorrências que podem ser observadas na grande maioria das histórias. Estas podem ser usadas para identificar a figura central de uma obra. Algumas características comuns em um protagonista são: É o maior agente da trama, influenciando a história ativamente Tem um objetivo que o guia pela narrativa Seu nome dá o título da obra Ponto de vista em evidência Traços como altruísmo, lealdade, inteligência, carisma e simpatia Relacionamento significativo com outros personagens Passa por uma grande evolução durante a história Enfrenta conflitos internos e externos Embora na maioria das vezes seja fácil apontar para o personagem principal a partir desses traços, em alguns casos pode haver certa confusão. Afinal, existe todo o tipo de história, com infinitas possibilidades de protagonismo. Aqui estão dois casos excepcionais, nos quais pode ser um pouco mais difícil de indicar com certeza quem representa o papel central na trama: Livros com mais de um protagonista Algumas narrativas contam com mais de um personagem principal. Eles podem vivenciar a mesma história em conjunto ou ter histórias paralelas, ou ainda uma mistura dos dois, se encontrando e afastando no decorrer do livro. Para identificar livros nesse modelo, observe se todas as figuras têm a mesma importância para a história. Uma participação igualitária na trama, o desenvolvimento aprofundado das relações e, principalmente, a compreensão do ponto de vista de todas as partes são grandes indicadores. Se você está escrevendo um romance, gênero caracterizado por desenvolver diversos enredos, pode ser que acabe com mais de um protagonista. Nesses casos, normalmente o ponto de vista alterna entre um personagem e outro, através de capítulos focados em cada um deles. Um exemplo é o livro A Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin. Nele, acompanhamos diversos personagens principais, com a trama sendo dividida entre eles. Observamos suas jornadas se entrelaçarem, indo de aliados a inimigos na batalha pelo trono de Westeros.  Em livros de ação e aventura, isso aumenta os riscos da história, já que o autor não mais depende de um único personagem para dar continuidade ao livro. Assim, ele pode criar um plot twist utilizando as mortes de personagens cruciais no meio da narrativa para surpreender o leitor, por exemplo. Em livros focados em relações românticas, protagonistas duplos também são aproveitados, embora com outro objetivo. Ao explorar o ponto de vista do casal, é possível entender mais a fundo seus sentimentos um pelo outro, aumentando a conexão e envolvimento emocional do leitor.  Sendo assim, é um ótimo recurso não só para aprofundar a história, mas também para oferecer diversas perspectivas, inserir dramaticidade e desenvolver relações. A história fica mais dinâmica, mas muito mais complexa. Por isso, é importante ser cauteloso ao definir o número de personagens principais, para evitar confusões e garantir um bom desenvolvimento. Antes de escrever um livro com mais de uma figura essencial para a trama, é preciso um nível alto de planejamento e completa noção de para onde sua história está se encaminhando. Livros com narrador personagem que não é o protagonista Normalmente, se há um narrador personagem, ele é o protagonista da história. Porém, alguns livros desafiam essa convenção, apresentando a figura principal da trama pelos olhos de outra pessoa. Para identificar a figura central nessas histórias, é preciso buscar pelo personagem que impulsiona a narrativa. O narrador costuma ser alguém mais comum, menos notável, que encontra essa figura admirável, excêntrica ou brilhante e começa a acompanhá-la.  A história se desenrola não a partir das ações que o narrador toma, mas sim pelas ações que ele observa. É muito comum que esse personagem seja até mesmo esquecido pelos leitores. Afinal, quem é mais notável, Sherlock Holmes ou Watson? O autor emprega um dos tipos de narrador mais pessoais, o narrador personagem, de uma maneira quase contraintuitiva. Afasta o leitor do protagonista, mas ainda apresenta um ponto de vista íntimo, em primeira pessoa. É quase um narrador observador, mas diferentemente desse estilo de narração, quem conta a história está inserido na trama. Sendo assim, é afetado por ela e,

Biografia e autobiografia: diferenças, semelhanças e exemplos

Saiba quais as principais diferenças entre biografia e autobiografia

Amadas por leitores de não-ficção por todo o país, as biografias e autobiografias são gêneros literários muito procurados, constantemente nas listas de mais vendidos. Mas, afinal, qual a diferença entre elas? Contrário ao que muitos pensam, a autobiografia não é um tipo de biografia, tampouco vice-versa. São gêneros distintos, apesar de semelhantes, que possuem abordagens e estruturas completamente diferentes. Apesar disso, para muitos autores ainda há certa confusão e dificuldade para visualizar exatamente o que difere uma da outra, inclusive nas próprias obras. Isso pode acarretar não só em uma escrita que não condiz com o gênero escolhido, mas também em uma divulgação incorreta e até mesmo enganosa do livro. Neste artigo, guiaremos você pelas diferenças entre a biografia e a autobiografia, com exemplos de cada uma delas e um pequeno infográfico ao final para ajudá-lo a decidir entre a escrita de uma ou de outra. Fique com a gente e confira! Biografia e autobiografia O que é biografia? A palavra biografia tem origem grega, sendo uma junção de “bio”, vida, e “grafia”, escrita. Desse modo, significa “escrita da vida”, ou seja, é o retrato da vida de uma pessoa narrado em texto. Reúne informações, entrevistas e documentos para contar as vivências de determinado indivíduo. Assim como sua etimologia, as biografias são datadas dos tempos gregos e romanos, surgindo para documentar a vida de grandes nomes da antiguidade. Uma das primeiras obras biográficas conhecidas é Vidas paralelas, escrita pelo grego Plutarco em meados do século I d.C, que narra a vida de homens ilustres da Grécia e Roma Antiga. Em casos de personalidades mais contemporâneas, as publicações podem ser autorizadas ou não pelas figuras públicas descritas. Apesar de relativamente comuns, é preciso muito cuidado ao se escrever uma biografia não autorizada, pois há a possibilidade de ferir a integridade do biografado e sua família, desencadeando um processo legal contra o autor. Já em uma obra autorizada, é possível ter a certeza de que não haverá nenhum problema legal no futuro, mas o autor perde um pouco da imparcialidade e liberdade. Partes da obra podem até ser cortadas ou modificadas, alterando a narrativa de forma significativa. Características da biografia Esses livros têm algumas características comuns, que os definem e diferenciam de outros gêneros literários. São elas: Narra a história de vida de outra pessoa Essa é uma das principais características de uma biografia, definindo-a. Ela deve sempre narrar a história de vida de outra pessoa, compilando informações para criar uma obra com embasamento factual sobre a história do biografado. Escrita em terceira pessoa Justamente por se tratar do relato da vida de outro indivíduo, esse tipo de narrativa é invariavelmente escrito em terceira pessoa. Assim, o escritor coloca-se como alguém de fora, um observador e pesquisador, sem participar ativamente da história e mantendo certa distância dos acontecimentos. História de pessoas públicas Esse tipo de livro normalmente foca em figuras públicas, cujas ações, feitos e história têm uma grande importância e impacto social. Isso não apenas porque os leitores tendem a ler sobre a vida de pessoas que reconhecem, mas também como evidência no caso de publicações não autorizadas, como argumento da relevância da obra para a sociedade. Mais de uma perspectiva A narração em terceira pessoa abre a possibilidade desses livros trazerem diversos pontos de vista sobre os biografados, que é frequentemente explorada. Assim, oferecem um perfil mais completo dos sujeitos retratados, além de maior confiabilidade para os fatos, pois contam com diversas fontes para verificá-los. Se utiliza de entrevistas, documentos e imagens Entrevistas, documentos, entradas de diário, fotos e notícias são elementos muito presentes nessas publicações, servindo como guias para a narrativa. São ainda mais importantes em obras que tratam de figuras históricas, utilizando muito ferramentas como o Google Acadêmico para as pesquisas do livro. Através dessas pesquisas, assegura-se a factualidade do que está sendo narrado. Exemplos de biografia Para ajudar a visualizar as características dessas obras de forma mais prática, aqui estão alguns exemplos de biografias que você pode estudar: Leonardo da Vinci, de Walter Isaacson | um dos artistas mais conhecidos do mundo, esse livro conta a vida do renascentista Leonardo da Vinci desde seu nascimento a sua morte, passando por seus feitos na pintura, escultura, ciência, teatro, arquitetura e engenharia. Tarsila: sua obra e seu tempo, de Aracy A. Amaral | um dos grandes nomes do modernismo brasileiro, essa obra conta a história de vida da artista Tarsila do Amaral, focando na década de 20 e seus movimentos artísticos. Silvio Santos: a biografia, de Márcia Batista e Anna Medeiros | um dos maiores comunicadores do país, dono de diversos bordões da televisão brasileira, esse livro conta a trajetória de Silvio Santos, nascido Senor Abravanel, até a conquista de seu império midiático. Oppenheimer: o triunfo e a tragédia do Prometeu americano, de Kai Bird e Martin J. Sherwin | considerado o pai da bomba atômica, este livro narra a história de vida do físico J. Robert Oppenheimer, passando por seus anos liderando o projeto Manhattan até sua perseguição pelo governo americano em seus últimos anos de vida. Frida: a biografia, de Hayden Herrera | uma das mais icônicas artistas latino-americanas, essa obra narra a vida dessa pintora conhecida, abordando não só sua história, como também trazendo análises de seus quadros. O que é autobiografia? A palavra autobiografia deriva da palavra biografia, mas vem de uma época distinta. O termo surgiu bem mais tarde, por volta de 1797, unindo o prefixo “auto”, si mesmo, à “biografia”. Dessa maneira, significa a “escrita da vida de si mesmo”, sendo o retrato da vida de uma pessoa narrado por ela mesma. Apesar do termo só ter surgido no fim do século XVIII, livros autobiográficos já existiam na antiguidade, como um modo de registrar as próprias histórias e contribuições para a sociedade. O livro Confissões, de Santo Agostinho, é considerado a primeira autobiografia ocidental, escrita no meio do século X. Na obra, ele conta sua vida antes de se tornar religioso e sua jornada de conversão ao catolicismo. A autobiografia é, por

Conto psicológico: características, exemplos e como escrever

Tudo o que você precisa saber: conto psicológico

Os contos são um dos gêneros literários que mais permitem possibilidades e experimentações. Consistem em uma história mais breve, com poucas páginas, mas com o mesmo potencial emocional e narrativo de qualquer romance volumoso. Existem diversos tipos de contos, todos com suas especificidades. Um dos mais emblemáticos é o conto psicológico. Com grande capacidade reflexiva e subjetiva, é um dos tipos mais impactantes, mas também mais difíceis de dominar. Embora tenha escritores de grande nome, como Clarice Lispector e Machado de Assis, poucos autores conhecem esse estilo de narrativa e menos ainda se aventuram em sua escrita. Pensando nisso, apresentamos aqui o que é o conto psicológico, suas principais características e exemplos, com dicas para você desenvolver o seu. Fique com a gente e confira! Conto psicológico: características, exemplos e como escrever O que é o conto psicológico? Conto psicológico é um tipo de conto literário que foca profundamente nos pensamentos, emoções e estados mentais de seus personagens. Diferente dos contos tradicionais, em que o conflito vem de ações e eventos externos, o conto psicológico explora a complexidade interna, fazendo disso a base de sua narrativa. Tudo é apresentado ao leitor a partir de um ponto de vista. Pautado nas lembranças e memórias dos agentes da trama, esse conto segue uma estrutura temporal não-linear. O espaço físico no qual a história acontece também é marcado pela subjetividade de seus personagens. Essa narrativa oferece uma visão íntima e detalhada da mente humana, tornando-se um meio eficaz de explorar temas existenciais e complexos. Convida o leitor à reflexão aprofundada, em conjunto com seu protagonista. Principais características do conto psicológico Esse estilo de escrita conta com algumas características principais, que a definem e diferenciam de outros contos mais comuns. Aqui estão elas: Tempo psicológico Uma das principais características desse tipo de conto é o uso do tempo psicológico. Consiste em narrar os fatos de acordo com as memórias dos personagens, seguindo seu tempo individual ao invés de um tempo cronológico. Assim, a narrativa torna-se menos linear e mais subjetiva, guiada por sentimentos e emoções ao invés de acontecimentos sucessivos. Isso também influencia o ritmo e o modo como as coisas acontecem no presente da história. A passagem do tempo é particular: quando fazemos algo de que gostamos, o tempo parece passar mais rápido do que quando estamos presos a uma atividade que não nos agrada, por exemplo. O uso dessas diferentes perspectivas temporais é uma das principais características encontradas nesse tipo de conto. Foco na interioridade O aprofundamento em diferentes estados mentais e seus impactos na percepção de mundo configuram os principais elementos de um conto psicológico. Afinal, o enredo se desenrola no interior da mente, não nos eventos e ações que ocorrem fora da cabeça do protagonista. O autor mergulha no psicológico, revelando a consciência através de lembranças, emoções e motivações. Esse foco permite conhecer a fundo angústias, desejos e dilemas pessoais, oferecendo uma representação rica e complexa da experiência humana. Além disso, essa interioridade em evidência cria uma conexão emocional intensa entre o leitor e a história. Ao compartilhar os pensamentos mais íntimos e vulneráveis dos personagens, o autor cria uma narrativa pessoal e introspectiva, características marcantes nessas curtas narrativas. Narrador personagem ou narrador onisciente O uso de um narrador em primeira pessoa ou de um narrador onisciente é norma para contos nessa categoria. Esses tipos de narradores permitem uma visão detalhada e aproximada dos pensamentos dos personagens. Para um conto psicológico, normalmente prefere-se o uso do narrador personagem, em primeira pessoa. Isso torna a leitura mais íntima e próxima, ainda que limitada, como se de fato o leitor estivesse dentro da cabeça do protagonista, sentindo e pensando junto com ele. Já um narrador onisciente pode oferecer uma perspectiva mais ampla, mergulhando nas mentes de vários sujeitos da narrativa. É usado quando se quer explorar diversas subjetividades e pontos de vista, mas oferece menos proximidade e intimidade, por ser na terceira pessoa. Temática existencial e reflexiva O conto psicológico enfatiza os conflitos internos, tomando-os como forças motoras da narrativa. Isso inclui dilemas morais, crises de identidade, medos, traumas e outros aspectos da psique humana. Esses conflitos são apresentados de forma a desafiar tanto os personagens quanto os leitores a pensarem sobre questões profundas e muitas vezes desconfortáveis. Por meio dessa introspecção, são explorados temas universais, como morte, amor e solidão, através de uma narrativa extremamente particular e subjetiva. Temáticas existenciais, filosóficas e sociais também são levantadas nesses contos de maneira complexa e multifacetada. Assim, muitas perguntas são feitas e poucas são respondidas, deixando espaço para que o leitor faça sua própria reflexão. Linguagem detalhada e figurativa A linguagem utilizada em contos psicológicos é rica, detalhada e simbólica. Proporciona descrições minuciosas e descritivas não só dos sentimentos dos personagens, mas também de como sua percepção do presente é afetada por eles. As descrições detalhadas transmitem a intensidade das emoções e a complexidade dos estados mentais. Essa atenção aos detalhes torna as nuances das experiências internas do protagonista mais claras ao leitor, enriquecendo a caracterização e a profundidade emocional da narrativa. O uso de linguagem figurativa também é essencial nesse tipo de conto. Indo além de uma escolha estilística, metáforas, ironias, sinestesias e hipérboles capturam de maneira ainda mais subjetiva o estado mental dos personagens. Transmitem os sentimentos retratados de forma mais íntima e, ao mesmo tempo, artística. Exemplos de autores de conto psicológico Para ter uma maior noção de como essas características são aplicadas em narrativas, separamos alguns dos nomes mais expoentes dentro desse tipo de conto. Confira: Clarice Lispector: uma das escritoras mais marcantes da literatura mundial, é conhecida por explorar o psicológico de seus personagens em suas histórias, sendo a maior representante desse tipo de narrativa no Brasil. Alguns de seus contos são Bonecos de barro, Mineirinho e Perdoando Deus. Machado de Assis: o grande nome do realismo brasileiro também escrevia contos, além de seus romances. Em suas obras, adentra nos pensamentos de seus personagens e se utiliza muito da ironia. Alguns de seus contos que possuem essas características

Como escrever um livro: passo a passo detalhado

Como escrever um livro? Passo a passo detalhado

Você sempre quis escrever um livro, mas nunca soube como concretizar esse sonho? Talvez tenha até começado, mas desistido no meio do caminho. Se esse é o seu caso, não se preocupe, este artigo foi feito para você! Escrever um livro é uma das conquistas mais gratificantes que alguém pode alcançar, mas requer muito planejamento, dedicação e criatividade. Para muitos autores iniciantes, até mesmo alguns já experientes, é difícil começar a escrever, um desafio ainda maior continuar escrevendo e quase impossível finalizar uma obra. Esteja você começando sua jornada como escritor ou buscando aprimorar suas habilidades, seguir um processo estruturado pode ajudar a transformar suas ideias em um livro completo. Pensando nisso, este artigo apresenta um passo a passo detalhado de como escrever um livro. Fique com a gente e desbrave o mundo da escrita! Como escrever um livro Defina sobre o que quer escrever, e por que Antes de começar a escrever, é essencial definir o tema do seu livro. Pergunte a si mesmo sobre o que você gostaria de escrever e por que. A partir dessas perguntas, você define o tema e o propósito de sua obra. Deseja entreter, informar, educar, inspirar, incomodar, fazer gargalhar ou promover uma reflexão? Que emoções e pensamentos quer causar com a leitura? Seja sua escrita mais pessoal, para desafogar a si próprio; ou inspiracional, para atingir seus leitores, é importante ter isso em mente antes de começar a escrever. Seu tema pode ser simples como dinossauros e ter o propósito de fazer uma criança sorrir. Sendo assim, você poderia escrever um livro infantil sobre dinossauros com uma pegada mais cômica. Caso o objetivo fosse informar, seria outro tipo de livro, mais sério e científico, apresentando a história e anatomia dos dinossauros, por exemplo. A partir de uma ideia, podem-se desdobrar diversos propósitos e obras. Por isso, ter um objetivo claro ajuda a manter o foco durante todo o processo. Conhecer o tema e propósito de sua escrita orientará suas decisões sobre estilo, tom e estrutura. Como achar o tema do meu livro? Se não sabe sobre o que escrever, aqui vai um exercício simples: abra um documento em branco, coloque 5 minutos no cronômetro e escreva todas as ideias para livros que tiver durante esse período.  Não se preocupe com a qualidade dos temas, nem mesmo se fazem sentido ou não. O objetivo é destravar sua cabeça e permitir que as ideias fluam livremente. Ao final, você terá uma lista de potenciais temas e poderá escolher o que lhe traz mais vontade de escrever, ou o que achar mais interessante junto ao seu propósito. Outro modo de achar seu tema é analisando sobre o que você gosta de ler, assistir ou ouvir. Tome como inspiração as formas de arte que consome, analise os pontos que abordam e considere escrever sobre eles. Atenção: você deve ter essas obras como inspiração, abordando seus assuntos de uma nova forma, sob sua própria perspectiva e propósito. Não copie a ideia de ninguém, mas sim torne-a sua e única através do seu ponto de vista. Você também pode acessar a internet e buscar ideias para novos livros, através de prompts de escrita. Aqui no Blog da Viseu, temos uma lista com 30 ideias para histórias que você pode utilizar para começar a escrever agora mesmo! Como achar o propósito do meu livro? Esta é uma questão mais complicada e pessoal. A verdade é que o propósito do seu livro deve vir de você. Deve ser algo pelo qual você tem muita paixão e vontade de realizar, pois escrever um livro demanda tempo, esforço e estudo. O propósito do seu livro deve estar alinhado com seus objetivos pessoais, mas também profissionais. Pode ser subjetivo, de cunho financeiro ou mais social, simples ou complexo, mas deve vir de você. O que quer causar com seu livro? Qual impacto deseja que tenha nos leitores, mas também em sua vida? Ter a razão pela qual você começou seu livro sempre por perto pode ser uma fonte de inspiração e energia quando você encontrar obstáculos. Faça uma nota com seu propósito e a cole em seu ambiente de escrita, para se lembrar constantemente do por quê de seu livro. Isso torna seu trabalho como autor mais direcionado e impactante. Escolha seu gênero literário O gênero literário determina a estrutura e o estilo do seu livro. A partir do tema e do propósito de sua obra, fica mais fácil encaixá-la em um desses gêneros. Também é através dele que seu público-alvo ficará mais claro. Para escolher seu gênero, pesquise o mercado para entender quais deles estão em alta, quais têm uma base de leitores leal e quais são as principais características de suas obras.  Faça uma pesquisa sobre o público desse gênero. Isso inclui entender as faixas etárias, interesses e hábitos de leitura desses leitores Cada gênero tem suas convenções e expectativas. Entender essas regras pode ajudá-lo não só a entregar o que o público espera, mas também a surpreendê-los de maneiras criativas através da subversão dessas normas. Aqui estão alguns dos gêneros e subgêneros que você pode escolher: Ficção: obras baseadas na imaginação do autor, envolvendo personagens, eventos e cenários inventados Não-ficção: livros baseados em fatos reais, incluindo relatos, ensaios, reportagens e documentários Infantil: livros escritos para crianças, abordando temas e histórias apropriadas para a faixa etária, muitas vezes ilustrados Romance: narrativas longas que exploram o desenvolvimento de diversas subtramas, personagens e suas interações, muitas vezes centradas em histórias de amor Ficção científica: histórias fictícias que incorporam elementos científicos e tecnológicos avançados, explorando futuros possíveis e mundos alternativos Fantasia: narrativas que envolvem elementos mágicos, criaturas sobrenaturais e mundos imaginários Autoajuda: livros que oferecem conselhos, incentivos e estratégias para melhorar a vida de seus leitores Biografia/Autobiografia: relatos detalhados da vida de uma pessoa real, escritos por outra pessoa (biografia) ou pelo próprio indivíduo (autobiografia) Poesia: obras literárias compostas por versos, explorando a linguagem de maneira expressiva, sensível e emocional Contos e crônicas: narrativas curtas que focam em eventos específicos ou reflexões sobre

Epílogo: como fechar seu livro com estilo

5 dicas para escrever um bom epílogo

A conclusão de um livro é um dos momentos mais significativos dentro de uma narrativa. É a última impressão que fica para o leitor, impactando muito sua experiência geral com a obra. Caso o autor opte por incluí-lo, o epílogo pode ser a chave de ouro que fecha uma história. Ainda assim, são poucos os autores que conhecem e utilizam esse recurso, menos ainda os que o fazem de maneira satisfatória e significativa. Pensando nisso, neste artigo explicaremos o que exatamente é o epílogo, para que serve e como fazer um, com dicas e exemplos. Se você sempre quis utilizá-lo para finalizar um livro, mas nunca soube como, fique com a gente e confira!  Epílogo: como fechar seu livro com estilo O que significa epílogo? A palavra tem origem no grego, epílogos, que significa “conclusão”. Não por acaso, é uma parte inerente da estrutura de epopeias gregas, finalizando obras como Ilíada e Odisseia.  Ele é o oposto do prólogo, sendo a parte final de uma obra literária. É um desfecho que vem depois do final principal, agindo para saciar aquele sentimento de “e agora?” que surge ao fim de um livro. Qual a diferença entre epílogo, posfácio e agradecimentos? Apesar de todos esses elementos se encontrarem no final de um livro, são coisas diferentes, com finalidades distintas: Posfácio: não faz parte da narrativa, texto explicativo onde o autor pode falar sobre seu processo de escrita, suas decisões e conclusões pessoais sobre a obra. Agradecimentos: não faz parte da narrativa, local onde o autor relembra e agradece às pessoas que foram significativas para sua jornada como escritor. Epílogo: faz parte da narrativa, finaliza a história e não é utilizado para expressar a voz direta do autor.   Para que serve o epílogo? O epílogo pode ter muitas funções em uma obra. É uma ferramenta poderosa para manter o leitor envolvido até os momentos finais do livro. Algumas razões para incluir esse elemento na sua narrativa são: Fechamento da história Utilizar esse recurso proporciona um final mais arredondado para a história. Pode ser utilizado para amarrar pontas soltas e tapar buracos da trama, proporcionando uma sensação de encerramento mais satisfatória para o leitor. É um modo de responder a diversas perguntas que podem surgir ao final de um livro. Permite que os leitores revisitem seus personagens favoritos após os acontecimentos da narrativa, saciando a vontade de ver o que aconteceu a eles. Apresentar continuações Se você quer escrever uma trilogia ou uma série de livros, também é um ótimo modo de plantar sementes para futuras obras. Assim, você prepara tanto seu universo e personagens quanto o leitor para uma sequência. Através da inserção de ganchos em seu final, você atiça a curiosidade do leitor, fazendo com que ele queira ler a continuação. É uma ótima maneira de despertar teorias e mantê-lo engajado, ansiando pelo lançamento do próximo livro. Reflexão sobre a obra Através dessa ferramenta, você pode relembrar os temas do seu livro e reforçá-los. Serve como uma conclusão para sua obra, retomando a mensagem principal que você quer passar com sua escrita. Assim, a temática do seu livro se fortalece, impactando ainda mais o leitor. É um modo de fazê-lo pensar sobre o que experienciou com o livro até o último momento, refletindo sobre a obra como um todo. Desenvolvimento de personagens O epílogo é um ótimo modo de desenvolver seus personagens ainda mais. Através dele, você mostra o impacto que os acontecimentos do livro tiveram sobre eles e suas vidas. Assim, tornam-se mais realistas, indo além do final da história. Os personagens podem estar muito diferentes do início do seu livro, por exemplo, trazendo um paralelo interessante para a história. Essa finalização serve para escancarar ainda mais a evolução e desenvolvimento pelo qual eles passaram durante a narrativa. Conexão prolongada com o leitor O final é uma das partes mais lembradas de um livro. É com ele que você se despede de seus personagens e história, mas também do seu leitor. Uma conclusão bem construída pode ter uma carga emocional muito grande. Serve como um ponto a mais de conexão, para que a história continue ecoando além das páginas. Pode tornar um livro muito memorável, tendo um impacto mais profundo em seus leitores. Como fazer um epílogo? 5 dicas para fechar seu livro com maestria Agora que você já sabe o que é um epílogo e para que ele serve, deve estar se perguntando como aplicá-lo na sua história. Aqui estão 5 dicas práticas para ajudá-lo: 1 – Faça um pulo temporal Mostrar como estão os personagens meses ou até mesmo anos após os acontecimentos do último capítulo é uma ótima maneira de utilizar esse recurso. Isso dá ao seu leitor a sensação de acompanhar seus personagens amadurecendo. Além disso, permite que sua história permaneça um pouco mais com o leitor. Os personagens e acontecimentos devem continuar fiéis a seu progresso na trama, com decisões e consequências compatíveis com o final da obra. 2 – Surpreenda seus leitores Apesar de ser importante manter um caminho coeso com a história, não seja óbvio. Se o epílogo for muito previsível, sem nenhuma surpresa para o leitor, ele pode se tornar monótono e até mesmo desnecessário. Insira algum elemento que surpreenda seus leitores, expandindo o mundo que criou para eles. Amarre as pontas da sua história de um modo satisfatório, mas também traga informações novas e interessantes para a trama. 3 – Coloque indícios de uma continuação Como mencionado, o epílogo é o local perfeito para plantar sementes de uma série de livros. Você pode apresentar um personagem novo que será importante no futuro, dar indícios de um mistério ou segredo ainda não revelado ou ainda iniciar uma ação que terá graves consequências mais adiante. Atenção: é importante ter um guia de narrativa para não se perder em sua própria história colocando elementos que não vão fazer sentido depois. Pense bem em cada detalhe do seu final, para que o leitor não fique decepcionado ou sem respostas no decorrer da série. 4

Bloqueio criativo: 15 dicas para superar

Como superar o bloqueio criativo

O bloqueio criativo é temido por escritores e outros profissionais que trabalham com criatividade por todo o mundo. Passar por ele é uma experiência frustrante e desanimadora, mas infelizmente muito comum. Essa sensação de estar travado pode ter diversas razões. Por conta disso, é difícil entender o que exatamente está causando esse bloqueio e conseguir resolver a situação de uma maneira eficaz. Conhecer não só o que está gerando esse empecilho, como também formas práticas para superá-lo é imprescindível para todo escritor que se encontra nessa situação. Sendo assim, este artigo aborda as principais causas do bloqueio criativo, seus sintomas e 15 dicas para te ajudar a sair dele. Vem com a gente e retome sua escrita de uma vez por todas! Bloqueio criativo: 15 dicas para superar O que é bloqueio criativo? Bloqueio criativo é uma incapacidade temporária de escrever, criar ou desenvolver quaisquer projetos. Pode acometer muitos profissionais, mas atinge principalmente os que trabalham com criatividade, como publicitários, ilustradores, designers e, claro, escritores.  O termo surgiu em 1947, cunhado pelo psiquiatra Edmund Bergler quando este estudava o que  chamou de “inibições neuróticas de produtividade” em escritores. A essas inibições, Bergler deu o nome de  “writer’s block”, bloqueio de escritor, que virou o bloqueio criativo. Não por acaso, essa é uma das categorias que mais sofre com esse fenômeno. A sensação de impedimento de escrever age como uma cobra, enrolando-se na mente, deixando-a paralisada e impedindo as ideias de fluírem para o papel. Quais são os sintomas do bloqueio criativo? Para identificar se você está passando por esse problema, atente-se a esses sinais: Dificuldade para começar a escrever Falta de ideias Sensação de ansiedade ou estresse ao escrever Autocrítica intensa Perda de motivação Dificuldade de concentração Sentimento de estagnação Comparação constante com outros escritores   Atenção: se esses sintomas persistirem, forem muito severos e se estenderem para outras partes de sua vida, podem ser indicadores de um quadro de ansiedade ou depressão. Procure um psicólogo ou médico de confiança se esse for o caso. O que causa o bloqueio criativo? Embora seja difícil identificar exatamente o que está causando essa dificuldade, existem alguns motivos frequentemente associados a esse fenômeno. Muitas vezes, ele é causado por uma combinação de vários fatores. Portanto, é importante conhecer todos os mais recorrentes, para poder evitá-los com mais facilidade. Confira os causadores mais comuns: Estresse O estresse é um grande inibidor da criatividade. Você pode estar se sentindo pressionado com o trabalho ou absorto em problemas cotidianos, que estão te impedindo de focar totalmente na sua escrita. Sendo um dos maiores causadores de bloqueios criativos, o estresse origina um desgaste não só mental como físico. Essa sobrecarga dificulta a concentração e impede que você pense de forma livre e espontânea, mantendo um estado de preocupação constante. Também pode gerar grande ansiedade, o que acaba por causar ainda mais tensão e barreiras criativas. Falta de planejamento A falta de planejamento pode afetar e muito sua escrita. Sem um plano objetivo e direto, você pode se sentir perdido, sem rumo no próprio texto. A ausência de um ponto de partida e um ponto de chegada claros deixa sua criatividade sem um direcionamento. Assim, a ideia para seu livro torna-se muito ampla, abstrata e difícil de colocar em palavras. Autores com o tipo de escrita plotter sentem essa dificuldade de forma ainda mais acentuada, necessitando de uma estrutura completa e concisa para poder de fato começar a escrever seus livros. Perfeccionismo O perfeccionismo é um dos grandes fatores para o bloqueio criativo, impedindo que você escreva por medo de não alcançar uma expectativa autoimposta. Nessa busca pela perfeição, você acaba se sentindo paralisado, incapaz de experimentar novas ideias. Isso acontece porque, ao escrever, você se coloca na posição de cometer erros, algo impensável para um perfeccionista. Além de prender você a um ideal inalcançável, afeta também o que você já tem escrito, fazendo com que queira reescrever capítulos inteiros antes de continuar. Assim, o perfeccionismo pode não só paralisar o seu trabalho, como fazer até mesmo com que ele regrida. Falta de confiança Um dos fatores que pode ser a causa dessa dificuldade de escrever é a falta de confiança em si próprio e na sua escrita. Essa insegurança pode afetar não só sua autoestima, mas também seu trabalho. Essa sensação pode vir de uma constante comparação com outros autores. Além de travar sua escrita, pode causar um medo de críticas, constante descredibilização do próprio esforço e talento e, claro, dificuldade em divulgar o próprio trabalho. A síndrome do impostor em escritores é muito comum, fazendo com que você pense que não é bom o bastante para se tornar um escritor. Pensando desse modo, você inconscientemente desiste de seu livro, e o bloqueio criativo surge. Procrastinação Se você fica adiando a escrita do seu livro, a procrastinação é a causa do seu bloqueio. Muitas vezes ocasionada por desinteresse, ansiedade ou falta de inspiração, ela atrapalha muito o desenvolvimento de uma escrita consistente. A procrastinação pode fazer com que a pressão para escrever se torne ainda maior. Você vai evitando sua escrita progressivamente, pois não quer lidar com essa pressão, em um ciclo vicioso. Isso acaba por diminuir drasticamente o tempo que você dedica a escrever, tornando o processo apressado, tenso e frustrante. Excesso de ideias e informações Se você tem ideias demais, mas não consegue executar nenhuma delas, o excesso de informações pode ser a causa do seu bloqueio criativo. Essa sobrecarga de informações dificulta que você tome decisões criativas. Você fica paralisado frente a infinitos caminhos, sem saber qual tomar. A falta de foco faz com que você não consiga se dedicar totalmente a uma ideia, sempre preso no “e se?”. Assim, você acaba não se comprometendo com ideia nenhuma, ficando parado em sua escrita. Falta de conhecimento Às vezes, a incapacidade de escrever é isso mesmo: falta de capacidade. Você pode estar tentando escrever sobre um tópico que não domina muito bem, causando um trava no seu processo. Desse modo, você acaba não em

Falas em livro: o que são e como escrevê-las

Descubra como escrever falas em livro

A escrita de um livro é composta por muitos elementos. Descrições de lugares e ações normalmente representam a maior parte das narrativas, mas as falas em livro podem elevar ou diminuir drasticamente a qualidade de uma obra. A escrita de falas ou diálogos entre personagens demanda prática e conhecimento para ser dominada. Muitos autores têm grande dificuldade com esse aspecto de suas narrativas, não sabendo por onde começar para melhorar. Pensando nisso, este artigo busca ser um guia para a escrita de falas em livros. Apresentaremos o que são as falas, como indicá-las na narrativa, os erros mais comuns e dicas para você criar diálogos mais fluidos, interessantes e verossímeis. Fique conosco e confira como desenvolver as falas do seu livro! Falas em livro: o que são e como escrevê-las O que são as falas em um livro? As falas em um livro nada mais são do que os discursos de personagens sendo reproduzidos no texto. São representações do que eles disseram ou estão dizendo, podendo ser feitas de forma indireta ou direta. No discurso indireto, as falas são inseridas na narração, sem uma marcação indicando a mudança entre a voz do narrador e do personagem. É uma forma de apresentar falas muito utilizada na técnica do fluxo de consciência, mas pode ser um tanto confusa, principalmente em sua forma livre. Confira um exemplo, retirado de Dom Casmurro: Minha mãe foi achá-lo à beira do poço, e intimou-lhe que vivesse. Que maluquice era aquela de parecer que ia ficar desgraçado, por causa de uma gratificação menos, e perder um emprego interino? Não, senhor, devia ser homem, pai de família, imitar a mulher e a filha… Já no discurso direto, as falas são marcadas através de travessões ou aspas, indicando a mudança para a voz de um personagem. É a forma mais usual e conhecida de escrever diálogos. Outro exemplo de Dom Casmurro: — Parece que vai sair o Santíssimo — disse alguém no ônibus. — Ouço um sino; é, creio que é em Santo Antônio dos Pobres. Pare, Sr. recebedor! Como marcar falas em livro? Como mencionado anteriormente, existem dois principais marcadores de falas: aspas e travessões. As aspas são muito utilizadas na língua inglesa. Para indicar a fala, basta colocá-la entre as aspas. Ela pode ser seguida por um verbo de elocução, que explicam um ato oral ou indicam quem está falando (disse, falou, perguntou, murmurou etc.). Atenção: as aspas utilizadas para marcar falas são as duplas (“), não as simples (‘). Já o travessão (—) é o marcador de falas mais utilizado na língua portuguesa. O travessão é inserido no começo da fala. Caso a fala seja seguida por um verbo de elocução, o trecho narrativo é indicado novamente pelo travessão. Atenção: não se deve substituir o travessão por hífen (-) ou meia-risca (–). Muitos autores têm dúvidas sobre a pontuação das falas e verbos de elocução. Uso de ponto final, quando usar maiúsculas e aplicação correta da vírgula são alguns detalhes que podem parecer confusos.  Aqui está um pequeno guia de pontuação em falas, com exemplos retirados de diversas obras de Machado de Assis: Como pontuar fala sem verbo de elocução ou trecho narrativo No caso de falas diretas sem qualquer intervenção do narrador, a pontuação é a seguinte: Travessão — Prometo rezar mil padre-nossos e mil ave-marias, se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário. Aspas “Prometo rezar mil padre-nossos e mil ave-marias, se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário.” Como pontuar fala com verbo de elocução As frases com os verbos de elocução iniciam sempre no minúsculo, mesmo se a fala anterior terminar em exclamação, reticências ou interrogação. No caso de falas finalizadas por verbo de elocução, a pontuação é a seguinte: Travessão — Sim, é bonita; mas o que pergunto é se você gostaria de ser padre — explicou rindo. Aspas “Sim, é bonita; mas o que pergunto é se você gostaria de ser padre”, explicou rindo. No caso de falas divididas por verbo de elocução, a pontuação é a seguinte: Travessão — Que tem, tem — interrompeu Capitu. — E se não fosse preciso alguém para vencer já, e de todo, não se lhe falaria. Aspas “Que tem, tem”, interrompeu Capitu. “E se não fosse preciso alguém para vencer já, e de todo, não se lhe falaria.” Como pontuar fala com trecho narrativo Os trechos narrativos, sem verbo de elocução, iniciam em maiúsculo. No caso de falas finalizadas com trecho narrativo, a pontuação é a seguinte: Travessão — Segue-me. — E eu segui-a, tão pajem como o outro, como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. Aspas “Segue-me.” E eu segui-a, tão pajem como o outro, como se a ordem me fosse dada, deixei-me ir namorado, vibrante, cheio das primeiras auroras. No caso de falas divididas por trechos narrativos, a pontuação é a seguinte: Travessão — Ora, defuntos! — Apertou as mãos. — Ando a ver se ponho os vadios para a rua. Aspas “Ora, defuntos!” Apertou as mãos. “Ando a ver se ponho os vadios para a rua.” Por que escrever falas? As falas têm muitas funções dentro de uma narrativa. Além de dar voz aos personagens, servem para apresentar subtexto e tornar o livro fluido. Uma fala bem construída pode trazer informações para o leitor de uma forma mais dinâmica e verossímil. É um modo de realizar uma construção de mundo mais realista, por exemplo, integrando à fala dos personagens elementos do universo de forma natural. São recursos poderosos para um bom desenvolvimento de personagens. Através das características que coloca nas falas, você vai construindo personalidade. Também cria relações: um diálogo entre dois personagens expõe ao leitor como se relacionam, apenas pelo jeito que conversam entre si.  Outra função das falas é dar mais ritmo à narrativa. Podem ser usados para quebrar a monotonia da narração descritiva, tornando a história mais envolvente e menos cansativa. Também funcionam para fornecer informações que impulsionam a trama, levando a

Leitor beta e leitor alfa: o que são?

Leitura beta e leitura alfa o que é

A leitura beta e a leitura alfa são algumas das muitas etapas pelas quais um livro passa antes de ser publicado. Oferecidas pelos chamados leitores beta e leitores alfa, essas pessoas ajudam o escritor a encontrar pontos de melhoria em seu livro. Apesar de serem cruciais para que uma obra atinja seu potencial máximo, muitos autores ignoram ou até mesmo desconhecem esses processos. Em comparação com os processos de revisão e diagramação, por exemplo, são menos difundidas no mercado editorial. Pensando nisso, este artigo apresenta com detalhes a leitura beta e alfa, como elas funcionam e onde encontrar esses leitores. Vem com a gente e confira! Leitor beta e leitor alfa: o que são? O que é um leitor beta? Um leitor beta é o primeiro leitor do texto finalizado de uma obra. Ele realiza uma leitura aprofundada, oferecendo feedback sincero sobre o livro como um todo. São pessoas que têm liberdade para dar sua opinião sobre aspectos narrativos ou apontar como melhorar o desenvolvimento de personagens do livro. Dialogam com o autor sobre as partes que acharam confusas, rígidas e com furos da história. Além dos pontos negativos, esses leitores também indicam os pontos fortes do livro. Personagens, diálogos, cenas e frases que se destacaram positivamente para os betas são grandes norteadores. Assim, o autor sabe onde investir e o que realmente funciona em sua obra. Atenção: a função de um leitor beta não é ser fã de um escritor e elogiar seu livro descabidamente. São leitores que olham para a obra como um consumidor final, oferecendo comentários sobre o que identificaram na obra em geral a partir desse olhar. Por isso, é importante escolher bem o leitor beta. Deve ser uma pessoa disposta a ajudar, ativa e, principalmente, parte do seu público-alvo. O objetivo dessa leitura é oferecer uma primeira impressão crítica do texto finalizado. E o que é um leitor alfa? Leitores alfa são similares a leitores beta, mas ainda mais desconhecidos e incomuns. Esses leitores acompanham a obra desde os primeiros rascunhos do escritor, de uma maneira mais próxima e envolvida. Diferente dos leitores beta, que pegam um texto finalizado para ler, os leitores alfa lêem o livro capítulo por capítulo. Muitas vezes, realizam a leitura de várias versões do mesmo capítulo, sugerindo melhorias e tecendo comentários sobre o andamento da história enquanto o autor a escreve. A etapa da leitura alfa também irá apontar problemas na narrativa, mas de uma maneira mais específica. Normalmente, leitores alfa sabem o objetivo da história, conhecem os personagens e sabem todo o enredo de antemão. Assim, podem identificar se o autor está se desviando do caminho planejado e alertá-lo para que mantenha o curso. Leitores alfa também servem como um incentivo para que o autor continue escrevendo. Afinal, todo autor quer ser lido. Ter alguém para ler e conversar sobre sua obra já nos primeiros estágios da escrita pode ser muito motivador! Se o leitor alfa tiver experiência com escrita, ainda melhor, visto que poderá propor soluções e novos caminhos para o escritor. Um leitor alfa pode até mesmo ajudar o autor a criar um título marcante para sua obra, tamanha a influência que pode ter em um livro. A escolha do leitor alfa deve ser ainda mais criteriosa do que a do leitor beta. Além de fazer parte do público alvo do livro, essa pessoa deve ser de extrema confiança do autor, pois lidará com seus primeiros rascunhos. Diferenças entre leitura alfa, leitura beta, leitura crítica e revisão As leituras alfa e beta podem parecer semelhantes entre si. Não só isso: podem ser confundidas com outros processos pelos quais o texto passa, como a leitura crítica e a revisão. Apesar de todas essas etapas focarem no texto de uma obra, são processos diferentes, feitos por pessoas diferentes e em momentos diferentes da produção do livro. Aqui, explicamos essas diferenças: Leitura alfa Acompanha o autor desde os primeiros rascunhos do livro Lê o texto não finalizado e por partes Oferece comentários específicos, sugere caminhos e sabe o enredo da história Normalmente, não é feita por um profissional e não é paga Leitura beta Primeiro leitor do texto finalizado Tem o olhar de um consumidor final Oferece comentários gerais sobre a obra e personagens, apontando pontos negativos e positivos de maneira crítica Normalmente, não é feita por um profissional e não é paga Leitura crítica Análise técnica do texto finalizado Noção profunda de gênero literário e mercado editorial Olha a narrativa, com técnicas para construção de personagens e estrutura Realizada por um profissional qualificado, com formação e experiência, é paga Revisão de texto Corrige o texto finalizado Foca em corrigir aspectos gramaticais e de sintaxe do texto Não olha para questões narrativas como estrutura e construção de personagens Realizada por um profissional qualificado, com formação e experiência, é paga Uma das maiores diferenças entre a leitura alfa, a leitura beta, a leitura crítica e a revisão de texto é o fato de que as duas últimas são pagas. Isso porque são feitas por profissionais da área, que estudaram e têm experiência com literatura e o mercado editorial. Alguns leitores beta e alfa também cobram para realizar a leitura do material. Esses leitores normalmente têm experiência extensa, mas nenhum estudo formal. Portanto, é importante sempre averiguar portfólio e qualificação antes de firmar qualquer contrato. A grande maioria de leitores beta e alfa oferecem esse tipo de leitura gratuitamente. São pessoas dispostas e proativas, normalmente leitores assíduos, que voluntariam seu tempo para auxiliar autores. Mas como encontrar essas pessoas? Onde encontrar leitores alfa e beta Leitores alfa e beta podem parecer até utópicos para alguns escritores. Mas eles existem, e há duas formas principais de encontrá-los: Amigos e familiares Como esse tipo de leitura não exige profissionalização, uma boa opção para autores é pedir a amigos e familiares que leiam seu texto de maneira crítica. A possibilidade do autor se sentir mais confortável mostrando seu manuscrito a conhecidos também é maior. Nesse caso, deve-se deixar claro que o escritor não levará

Plotter, pantser e plantser: qual seu tipo de escrita?

Descubra qual seu tipo de escrita

Dos que planejam cada detalhe da história aos que escrevem totalmente na base do improviso, é importante para um autor saber como ele prefere criar sua obra. E, a partir daí, saber se tem um tipo de escrita plotter, pantser ou plantser. Muitos autores tentam se encaixar em uma escrita que não é sua, fazendo com que o desenvolvimento do livro se torne frustrante. Entender bem esses tipos permite a busca de ferramentas e técnicas voltadas para seu estilo específico, evitando dores de cabeça. Pensando nisso, este conteúdo aborda os tipos de escrita mais comuns, suas dificuldades e facilidades e recursos voltados para cada um deles. Está pronto para descobrir e desenvolver seu tipo de escrita? Vem com a gente e confira! Plotter, pantser e plantser: qual seu tipo de escrita? Plotter: o planejador O termo “plotter” surge de “plot”, do inglês, que significa enredo ou plano. Um escritor “plotter”, então, seria um planejador. Autores com esse tipo de escrita pensam em cada detalhe de suas obras antes de começar a escrevê-las. Escrever sem um plano é impossível para esses autores. Eles se sentem perdidos sem uma estrutura a ser seguida fielmente.  Desdobram-se nas pesquisas, definindo cenário, personagens e cenas de antemão, com muitas especificidades. Um exemplo de escritor com esse estilo é J. R. R. Tolkien. Vantagens do tipo plotter As vantagens de ser um plotter são muitas: Menos reescrita e edição, pois o planejamento minimiza muito os erros de continuidade Estancam menos no meio do processo, pois sabem exatamente por onde a história deve seguir Normalmente, seguem fórmulas narrativas com resultado comprovado, com arcos narrativos bem construídos Tem maior noção de quando a obra estará finalizada   Por ser um estilo de escrita planejado, os livros produzidos por esses autores são muito bem estruturados. Em obras de fantasia, por exemplo, onde a construção de mundo é imprescindível, esse tipo de escrita é muito bem recebido. Desvantagens do tipo plotter Apesar de ser um estilo de escrita organizado, que resulta em obras bem estruturadas, autores desse tipo não estão livres de problemas: Passam muito tempo pesquisando e acabam por não iniciar a escrita de fato Ficam presos demais à estrutura, tornando-se prisioneiros do próprio planejamento Caso precisem ou queiram mudar algo, terão que refazer todo o planejamento novamente   É importante estar ciente dos desafios enfrentados por esse tipo de escritor para poder evitá-los. A estrutura criada por um planejador deve ser sólida e bem construída, para que o livro não tenha que ser reescrito completamente por conta de um erro encontrado no final. Apesar disso, o autor também não deve cair no perfeccionismo, revisando a estrutura e fazendo pesquisas desnecessárias para o livro. É importante não perder de vista o objetivo final de todo esse planejamento, que é escrever. Recursos para tipo plotter Existem muitos recursos disponíveis para realizar um planejamento conciso, mas prático. Aqui, apresentamos alguns: Guia definitivo de desenvolvimento de personagens, um guia pensado para a estruturação e desenvolvimento de personagens completos do zero Manual de desenvolvimento de narrativas, um material para estruturar a história do livro do início ao fim, abrangendo desde o conceito do livro até um plano de escrita Estruturas narrativas como os 5 arcos de personagens mais comuns Aplicativos voltados para organizar a escrita, como o Bibisco, FocusWriter, Manuskript e yWriter    Com esses recursos, a escrita para um autor do tipo plotter com certeza se tornará mais fácil! Pantser: o improvisador A escrita do tipo pantser é totalmente pautada no improviso. O nome é derivado da expressão em inglês “to fly by the seat of your pants”, que pode ser traduzida como “fazer o que dá na telha”. Autores com esse tipo de escrita escrevem livremente, sem planejamento. Esses autores não gostam de ficar presos a uma estrutura. Tem uma leve noção da história ou personagem principal, mas improvisam todo o resto.  Florescem na liberdade desse tipo de escrita, deixando a própria narrativa guiá-los. Um exemplo de escritor com esse estilo é Stephen King. Vantagens do tipo pantser Escritores do estilo pantser têm algumas facilidades: Iniciam a escrita mais rapidamente, não dependendo de um planejamento complexo para começar a escrever Têm maior liberdade, podendo explorar os enredos que encontram enquanto escrevem Permitem que os personagens “falem por si mesmos”, guiando a história a partir das ações que parecem naturais a eles, ao invés de encaixá-los em uma estrutura prévia Conseguem usufruir de inspirações mais facilmente, podendo aplicá-las em qualquer parte de seu processo de escrita   Seu estilo mais livre abre diversas possibilidades para o autor. Esse tipo de escrita muitas vezes produz livros únicos e mais estilísticos. Livros de poesia ou autobiografias, que são obras mais subjetivas, recebem bem esse tipo de escritor. Desvantagens do tipo pantser Toda a liberdade desse estilo vem com um preço. Autores do tipo pantser muitas vezes encontram certas dificuldades: Precisam revisar muito sua obra para que fique coesa e evitar furos no enredo Podem ficar perdidos, sem saber por onde seguir ou como terminar o livro Abandonam projetos mais facilmente, pulando para novas histórias sem finalizar as antigas   Sabendo dessas dificuldades, será mais fácil manter-se alerta e contorná-las. A revisão é uma etapa muito importante para escritores desse estilo. É possível contratar uma leitura crítica ou um revisor para auxiliar o autor com essa etapa e garantir que o livro não tenha erros. É importante não se deixar levar completamente, a ponto de acumular uma pilha de projetos inacabados sempre que uma nova ideia surge. Afinal, a escrita do estilo pantser já permite explorar e desenvolver essas ideias dentro de um único projeto. Recursos para tipo pantser Alguns recursos para esses escritores, que prezam a liberdade criativa e não seguem estruturas na criação, são: Escrita em fluxo de consciência, uma técnica que permite ao autor mergulhar e ser levado por pensamentos, sejam seus ou do personagem 30 ideias para escrever uma história, um compilado com ideias em diversos gêneros literários para inspirar a escrita Revisão de texto, para entender como e por

7 livros que se tornaram filmes campeões de bilheteria

Conheça 7 filmes de sucesso baseados em livros

Já se surpreendeu ao descobrir que um dos seus filmes favoritos foi baseado em um livro? Muitos dos filmes campeões de bilheteria no cinema são adaptações de livros, tendo conquistado corações de leitores antes de alcançar milhares de vendas de ingressos. As adaptações são uma ótima opção para diretores e produtores de cinema. Ao apostar em uma história já estruturada e com fãs fervorosos, garantem um público animado para suas estreias.  Anualmente, centenas de adaptações são lançadas para telas, sendo que algumas se tornaram verdadeiros marcos culturais e comerciais. Aqui, elencamos 7 filmes de sucesso estrondoso que foram baseados em livros. Fique conosco e sinta-se inspirado por essas histórias! 7 livros que se tornaram filmes campeões de bilheteria 1 – Jurassic Park Uma das obras de aventura mais conhecidas e queridas do cinema, Jurassic Park foi, inicialmente, um livro. O Parque Jurássico, como é conhecido no Brasil, foi escrito por Michael Crichton e publicado em 1990. Conta a história de um grupo de pesquisadores convidados a visitar uma ilha remota, onde habitam dinossauros recriados a partir de engenharia genética. A obra utiliza a teoria do caos para desenvolver a trama, incluindo discussões filosóficas em meio aos tiranossauros. Dirigido por Steven Spielberg, o filme lançado em 1993 conquistou bilheterias de todo o mundo, alcançando US$ 1,058 bilhões. Com uma trilha sonora marcante e efeitos visuais incríveis para a época, o filme rendeu ao diretor 3 Oscars. O longa virou o primeiro de uma franquia de sete, que em conjunto ultrapassou a marca de US$ 6 bilhões nas bilheterias. Os últimos anos foram os melhores, com os três filmes lançados em 2015, 2018 e 2022 alcançando mais de US$ 1 bilhão cada. A franquia também gerou atrações, com uma seção inteira no parque temático Islands of Adventure, da Universal, dedicado a ela. Jurassic Park continua marcando presença nas telas, com Jurassic World 4: Extinction ganhando trailer no começo de 2024. 2 – Harry Potter Uma das maiores sagas de fantasia do cinema começou como um livro. Publicado em 1997 por J. K. Rowling, a história segue um órfão que descobre fazer parte de um mundo mágico ao receber uma carta para Hogwarts, uma escola de bruxaria. Do quartinho embaixo da escada para o mundo, Harry Potter conquistou milhares de leitores, virando uma verdadeira febre. Em 2001, Harry Potter e a Pedra Filosofal estreou nas telas, o primeiro de oito filmes baseados na saga, com uma bilheteria de US$ 965 milhões. O último filme da saga, Relíquias da Morte – Parte 2, estreou 10 anos após o primeiro, concluindo a história do menino que sobreviveu com um número impressionante: US$ 1,332 bilhão. Em conjunto, a saga alcançou US$ 7,7 bilhões no total. A criação de um universo original, uma das 8 dicas para escrever um livro infantil, foi o que cativou tanto os leitores quanto os espectadores de Harry Potter. Até hoje, o mundo mágico que começou em um livro infantojuvenil encanta pessoas por todo mundo. Harry Potter continua produzindo não só filmes como peças de teatro, jogos, parques temáticos e milhares de produtos como roupas, varinhas e figuras colecionáveis. Uma nova série baseada na história do bruxo tem previsão de lançamento pela plataforma Max, da HBO, em 2026. 3 – Senhor dos anéis Outra obra de fantasia, a trilogia de J. R. R. Tolkien é conhecida mundialmente, tendo se tornado um clássico do gênero. O primeiro livro, A Sociedade do Anel, foi lançado em 1954, seguido por As Duas Torres no mesmo ano e O Retorno do Rei em 1955. A história se passa na Terra Média, um mundo de magos, elfos, anões, orcs, dragões, gigantes e, claro, hobbits. Nela, seguimos o hobbit Frodo em sua árdua jornada para destruir um objeto de grande poder, em um clássico de arco de transformação, um dos arcos de personagem mais comuns em narrativas. Apesar do lançamento do livro em 1954, o primeiro filme da trilogia estreou em 2001, quase meio século depois. Foi muito bem recebido tanto pela crítica como pelo público, conquistando US$ 898,2 milhões. O segundo filme, lançado no ano seguinte, arrecadou US$ 949 milhões. A conclusão, que estreou em 2003, alcançou um número ainda maior: US$ 1,156 bilhões. Além do faturamento conjunto de aproximadamente 3 bilhões de dólares, a trilogia dirigida por Peter Jackson conquistou diversos prêmios. Foram 30 indicações ao Oscar, das quais ganhou 17, sendo uma a cobiçada estatueta por melhor filme com O Retorno do Rei. Outra obra de Tolkien, O Hobbit, ganhou adaptação para as telas em 2012, com um faturamento de 2,9 bilhões de dólares. Em 2022, foi lançada a primeira temporada de Anéis do Poder pela Amazon Prime, outra adaptação que se passa na Terra Média. Tanto os filmes como os livros continuam no imaginário popular, sendo considerados clássicos da fantasia.  4 – Jogos Vorazes Jogos Vorazes, um filme que levou milhares de pessoas ao cinema, começou na literatura. Publicado em 2008 e escrito por Suzanne Collins, o livro do mesmo nome é o primeiro da uma trilogia. O livro se passa em Panem, uma América do Norte distópica, onde uma Capital rica controla 12 distritos precários. Anualmente, os distritos são obrigados a enviar um garoto e uma garota para os temidos Jogos Vorazes, uma luta até a morte entre esses tributos, com apenas um vencedor. O primeiro filme foi lançado em 2012, arrecadando US$ 695,2 milhões. Em Chamas (2013), o segundo filme da saga, alcançou US$ 865 milhões. O terceiro livro, A Esperança, foi dividido em dois filmes, lançados em 2014 e 2015, que juntos obtiveram US$ 1,4 bilhões. No total, a saga faturou 2,9 bilhões de dólares. Em 2020, a autora publicou mais um livro nesse universo, A cantiga dos pássaros e das serpentes, um spin-off que segue o principal vilão da história original, em uma verdadeira aula de como desenvolver um vilão cativante. O livro ganhou adaptação em 2023, com uma bilheteria de US$ 337,4 milhões. Katniss Everdeen, a protagonista da história, se tornou um ícone cultural. Com o sucesso de

Google acadêmico: como utilizar para fazer a pesquisa do seu livro científico ou de carreira?

google academico para escrever livro

O Google Acadêmico é uma ferramenta que pode ajudar escritores e autores na hora da pesquisa de assunto e informações para escrever um livro. Seja para a publicação do gênero científico, acadêmico, de carreira ou qualquer outro tipo de gênero literário, contar com uma boa fonte de pesquisa faz toda a diferença na qualidade editorial do seu original. Por isso, se você pensa em enriquecer seu livro com informações e dados que tragam valor e agreguem na experiência de leitura do seu público leitor, o Google Acadêmico é uma ferramenta da qual você não pode abrir mão. Penso nisso, neste conteúdo, você vai descobrir o que é, como funciona e quais são as vantagens do buscador do Google para escrita e o sucesso da sua obra. Além disso, você vai conferir um passo a passo prático de como utilizar a plataforma. Você vai conferir neste conteúdo: O que é o Google Acadêmico? O Google Acadêmico é uma plataforma acadêmica gratuita criada pelo Google que reúne diversas fontes acadêmicas e científicas, entre elas, artigos, teses, livros, dissertações, relatórios técnicos e muito mais. Assim, o Google Acadêmico é uma ferramenta fundamental para estudantes, pesquisadores e escritores, já que ela é capaz de trazer subsídios para o desenvolvimento de temáticas que requerem abordagem científica, em algum grau. Dessa forma, ele pode ser muito útil para você que está escrevendo um livro no nicho científico, mas também de carreira, desenvolvimento pessoal e profissional, por exemplo. Mas também que também está pensando em transformar sua monografia em livro. Como o Google Acadêmico funciona? O Google Acadêmico tem o mesmo mecanismo de funcionamento que o buscador tradicional do Google. Assim, ao digitar o termo que você deseja pesquisar, a plataforma lista uma série de hiperlinks relacionados e que podem ser do interesse.  Entre os resultados é possível encontrar, citações, livros, monografias, dissertações, artigos, resenhas e outros materiais. Assim como no buscador tradicional, você pode filtrar a pesquisa de acordo com seus interesses. Por exemplo, ordenando os resultados por relevância, data de publicação do conteúdo e idiomas. Como o Google Acadêmico pode ser útil para o escritor? Agora que você já sabe o que é o Google Acadêmico e como é o funcionamento básico dele, confira como ele pode ser útil para a escrita do seu livro. Base de pesquisa para livros científicos Se você vai escrever um livro com uma abordagem científica, o Google Acadêmico pode ser visto como uma parada obrigatória. Por lá, você pode consultar um grande número de publicações que trazem informações que vão ajudar a sustentar ou trazer mais riqueza para a sua abordagem Além disso, o grande volume de publicações no buscador acadêmico do Google permite com que você promova confronto de ideias, perspectivas teóricas, escolas de pensamento e muito mais. Fonte de dados e informações relevantes para livros de carreira e profissionais. O Google Acadêmico também é uma ótima opção para conferir mais credibilidade a livros de carreira, desenvolvimento profissional e até mesmo de negócios. A ferramenta disponibiliza uma série de estudos sobre profissionais e suas áreas de atuação. Por exemplo, você pode comparar o número de profissionais que fazem pós-graduação no Brasil e nos Estados Unidos. Ou, por exemplo, ler artigos e pesquisas sobre a influência do gênero e da idade na satisfação dos profissionais de saúde no Brasil, conhecer o perfil deles e uma série de outras informações. Assim, basta filtrar os dados e as informações de que você necessita e aplicá-las corretamente na sua narrativa.  Confira como aproveitar sua experiência de atuação na área médica para escrever uma livro de saúde. Acesso informações históricas confiáveis Para escritores e autores que pretendem ou estão escrevendo livros de viés histórico, contar com informações confiáveis ou poder checar datas, eventos e fatos faz toda a diferença na credibilidade do livro.  Nesse sentido, o Google Acadêmico também pode trazer uma ajuda e tanto. Mais ainda, a plataforma também é recheada de conceitos históricos e suas imbricações com outros campos do conhecimento, como a política, economia, filosofia e outras áreas. Pesquisa de teorias, conceitos, escolas de pensamento e perspectivas  Se por outro lado, no seu livro você pretende discutir teorias, conceitos, escolas de pensamento e perspectivas sobre momentos e fatos da história, o Google Acadêmico pode tornar seu trabalho mais frutífero, mas também mais direcionada e eficiente, facilitando a localização de material relevante para seus estudos ou trabalho acadêmico. Assim, é possível fazer a busca de palavras-chaves específicas como, por exemplo, “Renascimento Artístico”, “Realismo Mágico” ou “Iluminismo”. O autor pode ainda usufruir da pesquisa avançada, buscando trabalhos específicos de um autor ou publicados em uma data específica. Quais as principais vantagens do Google Acadêmico para escritores? O Google Acadêmico é uma maneira rápida e prática de ter acesso a abordagens científicas sobre diversas temáticas. Com ele, você não precisa mais sair de casa e buscar títulos em várias bibliotecas da sua cidade ou região. Neste tópico, você vai conferir esse e outros pontos que fazem do buscador do Google uma ferramenta super vantajosa para seu processo de pesquisa e escrita. Variedade de fontes de pesquisa  O Google Acadêmico faz a indexação diária de uma enorme quantidade de fontes acadêmicas e científicas, com publicações de todos os tipos, produzidas por pesquisadores de todo o planeta. O resultado disso é um leque extenso de possibilidades, das mais variadas áreas do conhecimento, com abordagens únicas, atuais e originais que estão a distância de alguns cliques de você. Integração com bibliotecas de universidades renomadas A Biblioteca do Google Acadêmica é formada pela acervo de bibliotecas de universidades que disponibilizam gratuitamente o acesso à obras. Porém, é possível integrar a ferramenta com bibliotecas de acesso limitado ou mesmo pagas. Para fazer a integração, você só precisa ir em Configurações, depois Links de Bibliotecas e procurar pelo o nome da biblioteca que você deseja acessar e adicionar. Acesso gratuito a publicações científicas e acadêmicas O acesso a grande parte do acervo disponível no Google Acadêmico é gratuito, com materiais podendo ser consultados na íntegra. Acompanhamento de citações Na

Técnica do fluxo de consciência: o que é e como utilizar

escrita em fluxo de consciência

Já ouviu falar de fluxo de consciência? Essa técnica de escrita é uma forma mais crua e real de expressar pensamentos em uma narrativa, seja do personagem ou do autor. Utilizada por grandes escritores como Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Virginia Woolf, é um modo instigante e moderno de contar histórias. Abraçar essa técnica pode parecer assustador para novos autores. Apesar de conhecida, são poucos os que realmente dominam essa escrita. Pensando nisso, neste artigo abordaremos o fluxo de consciência, com dicas para que você também enriqueça sua obra com essa técnica. Vem com a gente e confira! O que é fluxo de consciência? O fluxo de consciência é uma técnica de escrita que consiste em narrar o complexo processo do pensamento humano da forma mais verdadeira possível. É um modo de exercitar a escrita criativa de maneira inovadora e impactante. Ele mescla pensamentos lógicos, impressões sensoriais e memórias de forma não-linear, mutável e contínua. Escrita muito autêntica e particular, permite desvios da gramática, mistura o passado com o presente e quebra a estrutura usual de uma narrativa. Em suas divagações, convida o leitor a mergulhar diretamente na cabeça do personagem, sentindo e pensando junto a ele. Ao contrário do que muitos imaginam, o fluxo de consciência não teve origem na literatura. O termo surgiu inicialmente na psicologia em meados de 1890, mas foi adotado por escritores modernistas no século XX. Alguns exemplos de obras renomadas que ficaram famosas por utilizar essa técnica são “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf; “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa e “Hora da Estrela”, de Clarice Lispector. No livro de Virginia Woolf, um trecho que representa bem as características do fluxo de consciência pode ser visto abaixo: “Sentia-se muito jovem; e, ao mesmo tempo, indizivelmente velha. Passava como uma navalha através de tudo; e ao mesmo tempo ficava de fora, olhando. Tinha a perpétua sensação, enquanto olhava os carros, de estar fora, longe e sozinha no meio do mar; sempre sentira que era muito, muito perigoso viver, por um só dia que fosse.” Interessante, não é? No próximo tópico, vamos trazer mais detalhes dessa técnica de escrita literária, para que você também consiga utilizá-la! Como escrever com fluxo de consciência? Agora que você já sabe um pouco mais sobre essa técnica, deve estar se perguntando como pode aplicá-la na sua escrita. Aqui elencamos 5 dicas de como escrever em fluxo de consciência: 1 – Jogue seus pensamentos no papel Por seu caráter fluido, sem filtro, o fluxo de consciência é uma ótima forma de começar a escrever seu livro e vencer o bloqueio criativo. Marque 10 minutos em um cronômetro e narre seus próprios pensamentos e sensações do como lhe vierem à mente, sem se preocupar com linearidade, estrutura e pontuação. O texto que surgir será repleto de caminhos e possibilidades! Escrever em fluxo de consciência também é uma ótima forma de descobrir sua voz como escritor. Ao exercitar esse tipo de escrita, você pode entender melhor seu próprio jeito de pensar e suas particularidades, podendo aplicá-las em seu texto de modo autêntico e autoral. O fluxo de consciência pode ser escrito tanto em primeira quanto em terceira pessoa. Caso queira adicionar certa dificuldade a esse exercício, tente escrever seu fluxo de pensamento três vezes, cada uma utilizando um dos três tipos de narradores existentes. 2 – Aprofunde o que já tem escrito Se deseja tornar uma cena mais impactante ou um personagem mais profundo, o fluxo de consciência é um ótimo recurso. Essa técnica permite um aprofundamento maior no psicológico de seus personagens, podendo ser usada tanto em momentos pontuais quanto na própria criação de personagem. Pergunte-se: O que está acontecendo na cena? O que o personagem pensa sobre o que está acontecendo? O que o personagem vê, ouve, cheira e sente nesse momento? O que esse momento o faz lembrar? Com esse exercício, você entra na cabeça do seu personagem e desenvolve sua personalidade de maneira mais realista, explorando seu próprio modo de pensar. Ao responder essas perguntas, você também confere maior detalhamento à cena, tornando-a mais impactante. 3 – Utilize sensações  Não é incomum que um cheiro, imagem ou gosto nos transporte para outro lugar, guiando nossa mente. Explore os 5 sentidos em sua narrativa, descrevendo as sensações e fazendo associações de forma livre e espontânea. Comece com uma percepção: frio, calor, uma nota musical, a acidez de uma laranja. Descreva a sensação e a siga até onde te levar. Esteja aberto a conexões inesperadas, não-lineares e subjetivas. Você pode encontrar novos entendimentos ao se deixar levar pelas palavras! A liberdade da escrita em fluxo de consciência permite que cada percepção traga consigo pensamentos distintos. Essa técnica abre um leque de possibilidades para o autor, que pode abordar diversos temas por diferentes caminhos em seu manuscrito. 4 – Mescle passado e presente Em nossos pensamentos, lembranças muitas vezes nos tomam por completo. Seja passando perto de uma casa onde costumávamos morar, olhando para alguém que nos recorda de outra pessoa na rua ou até mesmo sentindo um cheiro familiar, somos constantemente lembrados de nossas experiências. No fluxo de consciência, a mistura de passado e presente é bem-vinda. Apresente a temporalidade de uma maneira não-linear, introduzindo eventos conforme os pensamentos surgem. Essa técnica pode ser muito útil ao escrever uma autobiografia, por exemplo, ao recontar um evento de sua vida. Ela permite que você se coloque novamente dentro da experiência passada e descreva o que passou por sua cabeça nesse momento. Atenção: apesar de não-linear, o fluxo de consciência não é fragmentado. Os pensamentos devem seguir um curso natural e orgânico, para não desconectar o leitor com uma mudança abrupta. 5 – Brinque com a estrutura Esse tipo de escrita permite ao autor romper com algumas estruturas narrativas convencionais. Experimente com pontuação, vírgulas, parágrafos e gramática para expressar mais fielmente os pensamentos como eles vêm. O discurso indireto livre também é muito utilizado nessa técnica. Nele, as falas são incluídas na narração, sem travessão ou marcas que as separem do discurso narrativo. O fluxo

Descubra o que é a edição de desenvolvimento e sua importância para um livro bem escrito

edição de desenvolvimento da escrita do livro

Table of Contents A construção de uma narrativa bem estruturada, convincente e bem elaborada pode fazer toda a diferença no sucesso do seu livro. Para isso, a edição de desenvolvimento de um livro contribui bastante para lapidar o material. Porém, não é todo autor ou escritor que conhece a fundo os componentes estruturais e temáticos que devem ser levados em conta na escrita de um livro de ficção ou romance. Neste conteúdo, você vai conferir os principais pontos dessa etapa essencial da escrita e publicação de um livro, conhecer seus pontos-chaves e como a edição de desenvolvimento pode contribuir para que sua história fique marcada na memória do leitor. O que é a edição de desenvolvimento na escrita? A edição de desenvolvimento na escrita de um livro é uma etapa fundamental no processo de publicação, concentrando-se em avaliar e aprimorar o conteúdo do manuscrito em um nível mais profundo e estrutural do que a simples correção de gramática ou ortografia. Essa forma de edição visa garantir que o livro seja coeso, bem organizado e envolvente para os leitores. Ou seja, a edição de desenvolvimento da escrita funciona como a lapidação de uma pedra preciosa, destacando suas melhores características e trazendo mais valor. 6 pontos fundamentais para uma edição de desenvolvimento bem feita A função da edição de desenvolvimento é fazer com que o texto seja coerente, claro e implementar ajustes que vão melhorar o impacto da história no leitor. Porém, antes, é fundamental entender como o procedimento acontece e quais são os pontos os quais o editor deve ficar atento. 1.Estrutura e Organização A edição de desenvolvimento examina como o livro é organizado, incluindo a ordem dos capítulos, seções e a progressão geral da narrativa ou argumento. O editor de desenvolvimento pode sugerir mudanças significativas na estrutura para melhorar o fluxo e a compreensibilidade do texto. 2. Desenvolvimento de Personagens e Enredo Em obras de ficção, essa edição avalia a profundidade e a evolução dos personagens, bem como a força e a coerência do enredo. Editores podem sugerir maneiras de tornar os personagens mais tridimensionais ou como aumentar o impacto de certos pontos da trama. 3. Clareza e Estilo Embora o foco esteja mais no conteúdo do que na linguagem em si, a edição de desenvolvimento ainda aborda questões de clareza, tom e estilo de escrita para garantir que o texto comunique suas ideias efetivamente e de maneira atraente para o público-alvo. 4. Coerência e Precisão A coerência interna e a precisão factual são verificadas, especialmente em obras de não ficção. Isso inclui a verificação de inconsistências, repetições desnecessárias e a precisão das informações apresentadas. 5. Diálogo com o autor Um elemento crucial da edição de desenvolvimento é o diálogo entre o editor e o autor. O editor oferece feedback detalhado, enquanto o autor tem a oportunidade de discutir sugestões, fazer perguntas e esclarecer intenções. Este processo colaborativo visa aprimorar a obra mantendo a voz e a visão do autor. 6. Preparação para as Próximas Etapas Após a edição de desenvolvimento, o manuscrito estará pronto para passar pelas próximas fases do processo editorial, que podem incluir a edição de cópia (focada em gramática, pontuação, etc.) e a prova de leitura (última revisão antes da publicação). Em resumo, a edição de desenvolvimento é essencial para transformar um rascunho inicial em um manuscrito pronto para publicação, garantindo que o livro atinja seu potencial máximo e ofereça uma leitura valiosa e agradável para o público. Quando o autor deve solicitar uma edição de desenvolvimento? O autor deve fazer uma edição de desenvolvimento durante o processo e edição do livro, principalmente, após o término do primeiro rascunho. Porém, ela pode ser feita caso seu original apresente os seguintes problemas: Manuscrito complexos ou longos: Alguns projetos requerem uma estrutura mais complexa, os livros de romance e trabalhos de acadêmicos e científicos; Presença de problemas estruturais: Se a redação do texto estiver confusa ou a estrutura estiver confusa para os leitores beta; Antes da revisão do texto: a edição de desenvolvimento pode facilitar a tarefa da revisão, evitando alterações desnecessárias nas fases de publicação; Busca por orientação especializada: caso sinta necessidade de aprimorar seu texto e elevar o nível do material antes de enviá-lo para a publicação de uma editora; Como é o passo a passo da edição de desenvolvimento? Existem alguns estágios para se fazer o processo de refinamento do seu texto que pode ser realizado por um editor ou mesmo um escritor. Assim, os estágios principais da edição de desenvolvimento são: 1. Avaliação preliminar A primeira etapa é a avaliação do manuscrito por um profissional. Dessa maneira, ele irá checar se o público-alvo está contemplado na linguagem do livro, se a estrutura narrativa faz sentido e se o livro está coerente. 2. Feedback Feita a análise, o editor passa um feedback para o autor, com uma lista dos pontos fortes e pontos a melhorar. O retorno pode incluir apontamento de mudanças estruturais necessárias, correções no enredo e outras melhorias. 3.Incorporação de feedback Na etapa de edição de desenvolvimento, autor e editor decidem por aplicar ou não os feedbacks passados. A incorporação do feedback é feita de forma natural, já que os dois profissionais estão em constante comunicação. 4. Polimento final No passo final, acontece uma nova revisão do manuscrito, para garantir que os erros gramaticais e ortográficos tenham sido corrigidos. E, além disso, deve assegurar a correção dos problemas estruturais identificados na etapa da avaliação. Percebeu como em muitas fases da escrita e publicação de um livro, a edição de desenvolvimento também é um processo colaborativo que envolve outros profissionais? O objetivo é deixar seus originais prontos para serem avaliados e aprovados por uma editora e reduzir a quantidade de erros e de ajustes na revisão e no copidesque. Assim, você ganha mais tempo para se preparar para a próxima etapa que é a promoção e venda do seu livro. Neste conteúdo, você conferiu qual a importância e as principais fases desse tipo de edição. Agora, te convido a se aprofundar ainda mais no processo de escrita da obra, confira o que são arcos de

Arcos de personagem: Confira os tipos mais comuns

quais são os arcos de personagem

O arco do personagem é uma forma de estruturar e desenvolver a saga de um protagonista ou vilão da sua história. Com ele, o autor consegue visualizar e criar sequências de ações capazes de prender a atenção do leitor e despertar o interesse pela leitura de cada nova ação. A técnica de arco de personagem contribui muito para o desenvolvimento dos participantes da narrativa, facilitando a construção camada por camada das pessoas fictícias da sua história. Neste conteúdo, você vai conferir os tipos de arcos, dessa maneira, entender como criar personagens e como trabalhar a evolução e progressão narrativa deles. Então, preparado para mais uma temática que vai te ajudar a desenvolver a escrita? 1. Arco da transformação ou mudança O arco da transformação vai além da mudança física ou visível. Ele corresponde a uma profunda mudança no personagem, revirando e reiventando seus valores, crenças, emoções e sentimentos. Esse tipo de arco exige uma escrita cuidadosa, atenciosa e perspicaz do autor, já que traz em si o desafio de explorar a natureza humana em toda sua complexidade e possibilidades. O arco da transformação requer ainda habilidade do escritor, já que ele precisa ser feito de uma maneira que não descaracterize a essência do autor e que seja crível. 2. Arco do crescimento O arco do crescimento apresenta uma evolução do personagem assim como no arco de transformação, porém, mais complexa e muitas vezes, sutil. O arco do crescimento pode ser caracterizado mais por uma conquista do personagem, já que não traz uma transformação profunda dele, mas sim uma evolução interna baseada numa melhor compreensão do mundo e de si mesmo. Esse é o caso, por exemplo, de um personagem que no começo da narrativa apresenta desconfiança em relação a jornada que se apresenta à ele. Um exemplo prático do arco de crescimento, é o personagem Rocky Balboa, do filme “Rock”. Ele é um lutador de boxe desconhecido, uma pessoa que vive à margem da sociedade, porém recebe uma oportunidade de mudança, agarrando-a com todas as forças. Porém, à medida que a trama se desenvolve, ele encontra elementos que o fazem acreditar mais em si mesmo e, com isso, enfrentar seu destino sem medo. 3. Arco da queda O Arco da queda é um tipo muito comum em vilões. De início, o personagem se mostra uma pessoa boa, mesmo vivendo em uma situação de dificuldade. Porém, no decorrer da trama, seus valores são testados e algumas possibilidades se abrem para o autor. A primeira delas é a mudança definitiva, onde não vemos uma progressão da mudança e consequente queda, no desfecho. A segunda é a completa absorção das mudanças negativas e, por fim, narrar a derrota. Quer uma dica de arco negativo muito bem construído de um protagonista? Michael Corleone, em “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo. A ideia é mostrar a decadência do personagem e sua destruição total ou parcial. Assim, o arco da queda é o caminho oposto do arco do crescimento ou da transformação, já que faz uma exploração da falibilidade ou mostra o lado sombrio da natureza humana. Aproveite para saber como criar e desenvolver protagonistas e antagonista marcante para sua história. 4. Arco da estagnação O tipo de arco da estagnação é uma forma de estruturar o desenvolvimento do personagem bastante incomum, e pouco usado. Isso porque ele pode ir de encontro às expectativas do leitor em relação a sua história. Por exemplo, pense na história de um jovem que sempre sonhou em ser um grande cantor. Ele é talentoso, porém nunca tomou medidas necessárias para viver seu sonho. Assim, não consegue sair do lugar. Assim, esse tipo de estrutura traz a angústia da incapacidade de realizar mudanças, explorando uma realidade que pode ser comum a muitas pessoas. É um tipo de arco que pede conhecimento profundo da condição humana, que é cercada de medos, dúvidas, traumas e elementos complexos que formam uma teia que impedem o personagem de agir. Por outro lado, o arco da estagnação também pode ser utilizado para personagens planos, como os super-heróis dos Gibis que não passam por uma mudança significativa na narrativa. 5. Arco da redenção Um tipo de arco de personagem que pode fazer com que o personagem tenha uma jornada cativante e poderosa é o arco da redenção. Esse é o tipo de arco muito presente na jornada de personagens que lutam por um perdão, por cura ou por uma segunda chance. Para isso, o autor precisa ter conhecimento profundo da natureza humana, sabendo dosar de maneira precisa os defeitos, qualidade e as potencialidades dos seres humanos. Nesse sentido, o arco da redenção acaba por formatar personagens que geram muita reciprocidade no leitor, já que a redenção parecer ser algo intrínseco a todos nós, não é mesmo? Então, já sabe quais desses arcos podem cair como uma luva para as principais figuras humanas do seu livro? Aproveite para testar possibilidades e ver o que funciona melhor para sua história. O blog da Viseu espera que esse conteúdo seja muito útil para seu processo de escrita e ajude-o a alcançar seus objetivos. Aproveite para descobrir o que é um arco narrativo e como esse recurso pode te ajudar a construir um enredo de sucesso. Até o próximo conteúdo!  

Confira 30 Ideias para escrever uma história agora mesmo

ideias para começar a escrever

Ter ideias para escrever um livro ou uma história cativante e que desperte o interesse do público exige dedicação diária dos autores e escritores. Não é todo o dia que estamos com a criatividade á todo vapor, além disso, o cansaço das responsabilidades e da rotina pode prejudicar o exercício da imaginação e fazer com que sejamos menos criativos, não é mesmo? Pensando nisso, neste conteúdo, você vai acompanhar 30 ideias para começar a escrever uma história, seja para treinar e aprimorar suas habilidades ou para começar o seu tão sonhado livro. Por aqui, você vai ver exemplos de como começar histórias de romance, terror, contos, crônicas, ficção científica e muito mais. Ideias para escrever uma comédia romântica Escrever uma comédia romântica requer uma mistura divertida de humor, romance e situações inesperadas. O foco é fazer rir, mas também emocionar e inspirar bons sentimentos no leitor. Algumas ideias para escrever um história de comédia romântica são: 1. Troca de identidades no aplicativo de namoro: Dois melhores amigos, um homem e uma mulher, decidem criar perfis falsos em um aplicativo de namoro para provar suas teorias sobre o amor. Eles acabam combinando um com o outro, sem saber. A medida que continuam a interação online, começam a se apaixonar pelas personalidades fictícias um do outro, enquanto na vida real, suas interações são marcadas por desentendimentos e situações cômicas. 2. Casamento arranjado: Uma mulher independente e um homem descompromissado são forçados por suas respectivas famílias a se encontrarem para um possível casamento arranjado. Decidindo que não querem seguir os planos de suas famílias, eles fazem um pacto para sabotar o arranjo , fingindo estar juntos enquanto planejam encontrar defeitos um no outro para repelir suas famílias. No entanto, suas constantes artimanhas e aventuras acabam aproximando-os de verdade. 3. Reality de culinária: Dois chefs rivais são forçados a trabalhar juntos em um reality show de culinária, onde a química e o caos andam de mãos dadas. Entre pratos desastrosos, sabotagens acidentais e desafios culinários hilários, eles descobrem um respeito mútuo e uma atração inesperada, complicando tanto a competição quanto suas vidas amorosas fora do show. 4. Férias falsificadas: Para impressionar seus respectivos chefes e avançar em suas carreiras, duas pessoas decidem fingir um namoro durante uma viagem de negócios. O cenário é um resort de luxo. No entanto, eventos inesperados e encontros constrangedores com colegas de trabalho e outros hóspedes tornam sua atuação cada vez mais difícil de manter, levando a uma série de situações cômicas e mal-entendidos românticos. 5. O Feitiço virou contra o feiticeiro: Um homem que é um eterno solteirão e conhecido por suas técnicas de conquista escreve um manual sobre como evitar compromissos sérios. Quando uma jornalista decide escrever um artigo desmascarando suas teorias, ela acaba se aproximando dele para entender melhor seus métodos. No processo, ambos começam a questionar suas próprias crenças sobre amor e relacionamentos, encontrando-se em situações cada vez mais absurdas e divertidas que os fazem reconsiderar o que realmente querem da vida e do amor. Lembre-se de que essas ideias podem ser adaptadas e expandidas, de acordo com o tom e o público-alvo da comédia romântica que você deseja escrever. E, se você quer saber mais detalhes sobre a escrita de um romance, confira nosso guia completo com dicas para romance policial, contemporâneo e muito mais. Ideias para criar história de ficção científica A ficção científica oferece um vasto universo de possibilidades, explorando desde viagens espaciais e tecnologias avançadas até realidades alternativas e questionamentos profundos sobre a humanidade. Confira estas cinco ideias originais para inspirar a escrita do seu livro de ficção científica: 6. A Última Cidade da Terra: No futuro, a Terra está quase inteiramente submersa devido à elevação catastrófica do nível do mar. A última cidade habitável, construída sobre a mais alta montanha remanescente, é um paraíso tecnológico autossustentável. Os habitantes dessa cidade têm a missão de reconstruir o planeta e explorar o universo em busca de novos lares. A história segue um grupo de jovens cientistas encarregados de uma missão para terraformar um planeta distante, descobrindo no processo verdades ocultas sobre o passado da humanidade e enfrentando dilemas éticos sobre o futuro. 7. Memórias Compartilhadas: Numa sociedade onde as memórias podem ser digitalizadas e compartilhadas, um detetive especializado em crimes relacionados a memórias falsas ou manipuladas encontra-se envolvido em um caso complexo que desafia a natureza da realidade e da consciência. A investigação o leva a uma conspiração que ameaça não apenas sua própria identidade, mas também a tecido da sociedade. 8. O Último Experimento de Schrödinger: Cientistas conseguem criar um portal para universos paralelos, mas cada viagem tem um custo imprevisível e potencialmente catastrófico para o próprio universo de origem. A história se concentra em uma equipe de exploradores multidisciplinares que, ao tentar encontrar um universo alternativo habitável, descobrem uma ameaça que poderia causar o colapso de todas as realidades. 9. Ascensão das Máquinas Conscientes: Em um futuro não muito distante, a IA alcançou a autoconsciência, levando a uma coexistência tensa com os humanos. Quando uma IA avançada propõe um projeto para fundir consciências humanas e artificiais, criando entidades híbridas, a sociedade se divide. A narrativa segue um grupo de humanos e IAs que buscam entender o verdadeiro significado dessa fusão, enquanto lidam com forças que querem usar a tecnologia para dominar tanto o mundo digital quanto o físico. 10. Guardiões do Tempo: Uma organização secreta, composta por viajantes do tempo, trabalha para prevenir distorções e paradoxos que poderiam destruir a linha do tempo universal. Um novo recruta, dotado de uma habilidade única para sentir distorções temporais, descobre um plano para reescrever a história da humanidade. Ele deve navegar por diferentes eras, formando alianças improváveis e enfrentando inimigos poderosos, para proteger o futuro da existência. Além de desenvolver uma história cativante para seu livro de ficção científica, criar um título marcante de livro pode fazer toda a diferença na hora de despertar a atenção do leitor. Ideias para escrever uma história para livros de terror O gênero de terror é a arte de explorar o medo humano, o desconhecido e o sobrenatural. Ao longo do anos, os

Como criar um título de livro marcante para sua história? O blog da Viseu te conta!

como criar um bom título de livro

Table of Contents O título do livro é uma das principais iscas para despertar a atenção do público. Juntamente com a capa, eles precisam fazer a dupla perfeita, instigando o leitor a retirar o livro da prateleira ou mesmo abrir o arquivo do e-book. Mas escrever e escolher um bom título para sua história não é uma tarefa muito fácil. Há quem prefira escrever 100 páginas a ter que criar e definir o nome do livro, isso devido ao tamanho da pressão para resumir toda uma história em algumas poucas palavras. Para te ajudar na sua tarefa, preparamos um conteúdo com dicas valiosas que vão facilitar sua vida na hora de desenvolver o nome do seu livro. Além disso, vamos te mostrar quais os principais fatores que definem um bom título e muito mais. O que é e qual é a função do título do livro? O título do livro é o mesmo que o nome da sua obra e traz em si uma síntese bastante precisa ou que dialoga intimamente com a história narrada. Assim, um bom título de livro tem a função de transmitir sentido, nomear a produção e também de despertar o interesse do leitor, funcionando juntamente com a capa do livro como uma vitrine. Aproveite para conhecer as melhores estratégias visuais para capa de livro e escolha aquela que mais combina com seus objetivos. Por que o título do livro é importante? Na hora de saber como escrever um título de livro, é fundamental que você tenha muito claro em mente a importância desse elemento, principalmente sobre a capacidade de chamar a atenção e atrair o leitor. Dessa maneira, ele oferece insights e pistas sobre a trama, porém deixa aquele Q de mistério ou de ambiguidade que vão seduzir o leitor a abrir o livro e, quem sabe, até levá-lo para casa. Quantas palavras deve ter o título de um livro? O recomendado é que o título de um livro tenha de 5 a 15 palavras. Entretanto, essa é uma regra que pode ser quebrada. Por exemplo, a série de livros do autor Laurentino Gomes sobre a história do Brasil traz pontos a se pensar. Seu best-seller 1808, que narra a chegada da corte portuguesa ao Brasil tem uma complementação de nome super extensa: “1808 – Com uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”. Ufa! Assim, foi uma estratégia muito bem pensada destacar o ano 1808, que para o público leitor de temas históricos é um período bastante conhecido. Por isso, pense na definição do nome do seu livro como um elemento estratégico. Onde o título do livro fica? O título do livro fica na capa da publicação, juntamente com o nome do autor, e o nome da editora que publicou o material. O mais comum é que ele fique posicionado na parte superior ou centralizado na capa. O título também é encontrado na lombada do livro, que é a parte lateral da publicação. Assim, o título também aparece junto ao nome do autor e, às vezes, ao nome da editora. Isso permite que o livro seja facilmente identificado e localizado em uma prateleira ou biblioteca. 5 Dicas de como criar um título de livro impactante Para escrever um título de livro marcante é importante seguir algumas diretrizes, que além de ajudar a criar o dito cujo, podem fazer com que sua publicação tenha mais apelo junto ao público. 1. Seja fiel ao tema do livro A escolha do nome do livro precisa ser facilmente conectada à história contada. Por exemplo, um livro infantil deve transmitir toda a energia e falar a língua das crianças, ser fácil de memorizar e até falar. Já um livro de ficção científica precisa ter um título que traga a complexidade da narrativa, a ambiguidade ou o mistério que a história pretende contar. Tendo em vista essas ideias, utilize a criatividade para ter ideias marcantes, porém, não perca o foco da história de vista. 2. Utilize a força das palavras Já reparou que algumas palavras são muito comuns entre os títulos de livros? Pois é, elas carregam uma força por si só e chamam muita atenção por isso. Assim, palavras como “Amor”,”Morte”, “Inferno”, “Paixão” entre outras, podem transmitir o título do seu livro com mais força e assertividade. Então, aproveite para testar o uso de uma dessas palavras, vinculando com outras palavras e expressões que combinem e sejam coerentes com a narrativa da publicação. 3. Desenvolva e teste várias opções Uma boa técnica para encontrar a melhor versão de título para seu livro é escrever várias opções, podendo criar até mesmo vários títulos semelhantes. Depois disso, o processo de comparação pode fazer com que você encontre combinações mais promissoras, mesmo que de início nada pareça bom. Explore as combinações até que algo te deixe satisfeito. Depois, que tal testar algumas frases com seus amigos e ver o que acontece? 4. Evite frases difíceis de memorizar Um título fácil de memorizar pode facilitar a busca por ele em uma loja ou na num marketplace online. Pense que esse pode ser um critério com peso para definir o nome do seu livro. Além disso, a tendência é que as pessoas memorizem menos informações hoje em dia. Ou seja, muitas dessas informações que chegam até nós, são rapidamente perdidas. Então, aposte num título fácil de gravar. 5. Busque referências dentro do seu nicho literário Alguns gêneros literários seguem padrões para nomear os títulos. Dessa maneira, antes de começar a escrever o nome do seu livro, faça uma boa análise das tendências atuais do mercado literário. Aproveite essas informações do seu tipo de nicho literário e tente aplicá-las de forma positiva no seu projeto de escrita do título do livro. Confira 3 ideias de títulos criativos Vamos conferir algumas ideias de títulos de livros clássicos que são criativos e estratégicos e renderam ótimas criações e boas vendas. Será que alguns deles tem a ver com o livro que você está escrevendo agora? “Assassinato no Expresso Oriente”,

Curso de escrita criativa vale a pena? Entenda com a Viseu!

Curso de escrita criativa vale a pena? Imagem de rapaz jovem branco pensativo

Você já pensou em se matricular em curso de escrita criativa para melhorar sua produção enquanto escritor(a)? Independente da profissão, buscar aperfeiçoamento e novos conhecimentos é sempre válido e importante não apenas para se destacar no mercado, mas também para aumentar a satisfação pessoal enquanto profissional. E, quando falamos de produção de conteúdo, os cursos de escrita criativa podem servir para redatores, copywriters, jornalistas e porque não para autores também? Então, hoje, vamos falar um pouco mais sobre como um curso de escrita criativa pode te ajudar no seu processo de desenvolvimento enquanto escritor(a). Confira! Menu de navegação Por que se matricular em um curso de escrita criativa? Partindo da premissa de que quanto mais praticamos uma atividade, melhor ficamos nela, com a escrita não é diferente. Em um bom curso de escrita criativa, você poderá treinar a sua habilidade com as palavras com um direcionamento de um especialista, que é diferente de apenas continuar escrevendo como você já faz atualmente. Ter a mentoria de uma pessoa estudada na sua área de atuação te ajuda a enxergar pontos cegos que temos sobre nossa própria atuação. Assim, é possível encontrar caminhos para melhorar a qualidade dos textos de forma geral. Como saber se eu preciso de um curso de escrita criativa? É fundamental fazer uma autocrítica sincera a respeito dos materiais que você tiver escritos. Caso você tenha a impressão que seus manuscritos estão inacabados ou você acredita que ainda podem melhorar bastante, talvez seja o momento certo para procurar por um curso. Você também pode pedir a opinião de pessoas próximas a você e que você confia. Disponibilize as suas páginas para que elas possam ler e te oferecer uma opinião sincera sobre o seu conteúdo. É uma atitude nobre reconhecer que você pode melhorar o seu trabalho e, com isso, chegar até onde gostaria com sua escrita. Como encontrar o curso de escrita criativa ideal para mim? O primeiro passo para encontrar um curso de escrita criativa é entender quem você é enquanto escritor(a). Você é autor(a) literário especializado em narrativas, poesia ou você é um especialista de uma área de conhecimento? Então, a partir do momento de definição do seu estilo de escrita, fica mais fácil de encontrar um curso que seja direcionado para você. Confira alguns tipos de cursos que é possível encontrar na internet: Curso de escrita criativa para iniciantes; Curso de escrita criativa para literatura infantil; Curso de escrita criativa para romancistas; Curso de Storytelling; Curso de criação de personagens; Curso de como escrever contos; Curso de escrita de roteiro para TV e cinema. Além desses cursos de escrita criativa de cunho artístico e literário, é possível encontrar também cursos de escrita publicitária e de textos persuasivos para serem usados em estratégias de marketing. Então, na hora de escolher, verifique informações importantes a respeito da instituição ou do profissional antes de se matricular. Não escolha somente baseado no preço, verifique informações como: Reputação da fornecedora do curso; Títulos e diplomas do(a) instrutor(a); O conteúdo do curso está atualizado?; O conteúdo programático está condizente com o que você espera? Após avaliar todas as informações a respeito dos cursos que está pretendendo se matricular, faça sua escolha para se tornar um escritor(a) melhor. O que eu vou aprender em um curso de escrita criativa? É muito comum se perguntar o que é possível aprender em curso de escrita criativa, principalmente se você tem o pensamento de que escrever bem é um dom. Contudo, até mesmo quem nasce com facilidade para criação, pode melhorar com um curso de qualidade na sua área de atuação. Confira o que um curso de escrita criativa pode te proporcionar: Desenvolve o pensamento lógico Muitas pessoas enfrentam bloqueios ao expressar suas ideias por escrito devido à falta de familiaridade com as técnicas para organizar o raciocínio de maneira lógica. Assim, investir em um curso de escrita criativa oferece a vantagem de desenvolver novas habilidades de escrita e estimular o processo criativo. Estimula a geração de novas ideias Seja para ingressar no mercado audiovisual ou desenvolver projetos literários pessoais, a apresentação de ideias inovadoras é crucial em um cenário onde o acesso à informação é rápido e fácil. Felizmente, as técnicas ensinadas em cursos de escrita criativa podem fomentar o pensamento criativo e a interação com profissionais experientes no ambiente criativo pode ser uma fonte de inspiração. Aprimora a qualidade dos seus textos Escrever de maneira correta difere significativamente de escrever de forma envolvente. Simplificando, para cativar os leitores com sua escrita, é necessário mais do que simplesmente dominar as regras gramaticais e atender às normas cultas. Um texto de qualidade destaca-se pela escolha inteligente das palavras, pela habilidade em expressar ideias e pelo respeito às normas da língua portuguesa. Aproveite e confira depois: 5 insights para você exercitar suas habilidades! Fornece técnicas para cativar o leitor A essência de um bom texto reside na forma como a mensagem é transmitida, mais do que no próprio conteúdo. A estrutura é, portanto, o elemento fundamental para prender a atenção do leitor do início ao fim da leitura. Desenvolve habilidades de escrita estratégica A capacidade de escrever de forma estratégica é um diferencial crucial que distingue um escritor comum de um excelente escritor. O curso de escrita criativa oferece as ferramentas necessárias para desenvolver essa habilidade e se destacar profissionalmente. E aí, o que você pensa sobre os cursos de escrita criativa? Faz sentido para você? Enquanto, você ainda não se matricula em curso com esse viés, aproveite e confira os materiais educacionais para escritores elaborados pela Viseu. Faça o download e comece estudar para aprimorar suas técnicas de escrita hoje mesmo. Aproveite!

7 dicas para você começar a escrever seu livro!

7 dicas para você começar a escrever seu livro

Apesar de nem todo mundo ter uma obra escrita ou ter a necessidade de escrever um livro, todos nós sentimos a necessidade de expressar nossos sentimentos, emoções e ideias de alguma forma.    Alguns pintam, outros compõem canções e há aqueles que eternizam seus pensamentos por meio de palavras. Nós acreditamos que escrever um livro é uma das coisas mais incríveis que podemos fazer na vida. A sensação de ter nosso conhecimento materializado é indescritível.   No entanto, nem tudo é maravilha no país da escrita, pois é muito comum que os autores encontrem dificuldades no processo, principalmente no início. Cá entre nós, uma folha em branco assusta muita gente, não é mesmo?    Embora seja normal ter um certo bloqueio, o mais importante é estar certo da sua escolha para, então, começar a escrever seu livro!   Por isso trouxemos um artigo com dicas valiosas e capazes de te ajudar na escrita inicial do seu livro. Então, reserve uns minutinhos para este conteúdo, relaxe e curta a leitura! Menu de navegação 1. Decida o que você quer escrever Quando você fecha os olhos, qual o primeiro tema que vem a sua mente? Aquilo que te inspira e manifesta toda sua motivação para escrever? Sobre o que você tem vontade de escrever?   Se em vez de responder essas perguntas você quiser seguir por outro caminho, pode fazer uma autorreflexão sobre qual é o seu perfil como escritor. Você é mais criativo ou reflexivo?   Pensar em aspectos como esses podem nortear a sua escolha de gênero e dar, literalmente, um rumo a sua história. Se você tem um perfil mais reflexivo, aposte em gêneros como relato pessoal, assim, você poderá contar alguma experiência ou um aprendizado.    Mas se tiver um perfil mais criativo e uma verdadeira paixão por criar novas realidades, pode investir em um livro de ficção — gênero que mundos alternativos podem ser criados.   Inclusive, as perspectivas distópicas têm sido a fonte de inspiração para grandes sucessos do cinema mundial, como a série “Divergente” que, das páginas do livro, foi direto para as telas do cinema. 2. Registre suas ideias Sabe aqueles momentos de criatividade instantânea em que as ideias parecem simplesmente não findarem?    Essa é a hora de deixar o filtro e os critérios de lado. Apenas anote as informações que aparecerem em sua mente, sem se importar com a qualidade ou se elas farão parte da versão final, pois, logo, você pode amadurecê-las e decidir usá-las ou não.    De qualquer maneira, não pense nisso agora. Além disso, pode ser que suas ideias simplesmente desapareçam se você ficar filtrando as informações o tempo todo.   Alguns insights podem surgir em momentos inapropriados, por isso, tenha sempre à disposição um bloquinho de anotações ou um aplicativo de escrita criativa instalado no seu smartphone. 3. Leia mais livros “A maior parte do tempo de um escritor é passado na leitura, para depois escrever, uma pessoa revira metade de uma biblioteca para fazer um só livro.” (Samuel Johnson)   Assim como uma planta precisa de água, solo fértil, ar e luz, nossa mente precisa ser regada com leituras, cujos gêneros não precisam se limitar necessariamente àqueles que escrevemos.    Uma leitura diversificada é capaz de nos tornar sensíveis para o funcionamento de diversos textos e o modo como cada um se constrói.   Escritores que buscam ler também têm seu conhecimento de mundo ampliado e a capacidade de observar fatos e construir opiniões em diferentes ângulos.    Ademais, quanto maior forem suas referências estéticas, maior será sua proximidade com seu estilo enquanto autor(a). 4. Busque feedbacks sobre suas escritas Em um primeiro momento, pode parecer um pouco desconfortável receber críticas sobre o seu livro, não é mesmo? Afinal, nos dedicamos tanto à escrita que acreditamos estar tudo perfeito.   Embora existam certos textos que são quase perfeitos numa primeira escrita, eles são raríssimos e, na grande maioria dos casos, são necessários alguns retoques, dos quais você, por estar muito envolvido com a história, pode não perceber.   Portanto, peça feedbacks de pessoas próximas a você, eles são ferramentas construtivas que devem ser vistas de forma positiva.   Uma opinião sólida e justa pode apontar alterações que te possibilita criar uma versão cada vez melhor do seu livro.   Leitores beta são profissionais capazes de fazer uma leitura crítica e honesta sobre seu texto. E se você é do tipo que gosta de receber sugestões, melhor ainda! 5. Busque oxigenar suas ideias Uma inspiração pode vir de muitos lugares. Já vi escritor destrinchar linhas ao som de Pink Floyd e outros confortavelmente inspirados escrevendo em pé.    Você não precisa adotar práticas tão inusitadas, mas sim encontrar a melhor fonte de inspiração para desenvolver e ajudar sua escrita a florescer.   Contudo, saiba que nem tudo pode funcionar da mesma forma sempre e há momentos em que você precisa parar de forçar o processo criativo, fazer uma pausa e retomar o processo posteriormente.   E uma excelente forma de oxigenar suas ideias é fazer alguma atividade que te dê prazer, como uma caminhada em meio à natureza, uma passeio no parque ou assistir uma série nova que despertou sua curiosidade, por exemplo. 6. Tenha o hábito de escrever Crie o hábito de escrever regularmente. Seja para relatar alguma situação engraçada na fila da padaria, a sensação de encontrar um velho conhecido depois de tanto tempo ou a calmaria com que você observou o dia passar.   Praticamente todas as situações da nossa vida podem ser transformadas em textos.   Estipule um número determinado de páginas que pretende escrever por dia ou um determinado número de vezes por semana. Essa rotina trará a disciplina necessária para que a escrita se torne cada vez mais fluida e natural com o tempo.   Esse é um hábito que, com certeza, contribuirá para o seu processo de se tornar um escritor ou uma escritora melhor. 7. Desconecte-se para conectar-se Faça uma das redes sociais e conecte-se com seu eu

Como ser um escritor melhor? Confira 8 dicas da Viseu!

Como ser um escritor melhor? Confira 8 dicas da Viseu.

Você já se pegou pensando sobre o que você poderia fazer para ser um escritor melhor?   A maioria das pessoas que escreve sonha em ser uma referência na área, entretanto, se tornar uma autoridade em um nicho literário demanda tempo, além de exigir que você saiba utilizar as estratégias assertivamente.   Mas sabe o que é o mais importante nesse processo? Não desistir no meio do caminho!   Sabemos que existem diversos livros, sites e vídeos sobre técnicas literárias que ajudam os autores, porém, também sabemos que tão somente de teoria vive um escritor.    Por isso, queremos te oferecer caminhos para que você possa se tornar um melhor escritor na prática. Confira dicas que poderá aplicar no seu processo criativo ainda hoje! Menu de navegação 1. Apenas escreva e deixe a crítica para depois Toda vez que decidimos iniciar um livro, surge o receio de dar o primeiro passo, o medo de não produzir algo bom o suficiente para os leitores. E com esse pensamento, você ‘enrola’ por dias e acaba não escrevendo nada.   Portanto, no início, não se preocupe com as opiniões alheias; concentre-se, antes de tudo, na sua vontade de escrever e expressar suas ideias.   É óbvio que não dá para escrever uma página de um livro de qualquer maneira. É necessário realizar pesquisas, leituras e aprofundar-se antes de colocar o conhecimento adquirido em prática, ou seja, antes de começar a escrever.    Uma sugestão valiosa é que você sempre terá a oportunidade de aprimorar o que escreveu depois de concluído. Portanto, escreva, avalie o que estiver lendo e, se necessário, reescreva. 2. Coloque a auto revisão em prática Está começando a escrever? Não precisa escrever mil páginas. Inicie com trechos mais curtos.   Assim, é possível colocar a auto revisão em prática, que consiste em reler cada parágrafo antes de dar continuidade à história. Com isso, fica mais fácil perceber erros recorrentes durante a escrita.   Dessa forma, você conseguirá aprimorá-los antes de terminar sua obra e não precisará corrigi-los em todo o manuscrito.   Uma boa estratégia é começar a escrever contos ou crônicas que são textos literários mais curtos, pois, além de aprimorar suas técnicas, te ajudam a  se preparar para a escrita de textos mais longos. 3. Torne-se um leitor melhor Para se tornar um escritor melhor, antes, é preciso tornar-se um leitor melhor.   Então, leia textos de outros autores e realize uma análise crítica do que você está lendo. O conteúdo está bem escrito? O autor poderia ter desenvolvido melhor as ideias? A leitura é envolvente?   Ao ler obras de outros autores com maior atenção e analisando as linhas de forma crítica, você internaliza o que julga ser um bom manuscrito e quais são as estruturas são mais fluidas para o leitor. Que tal fazer isso lendo uma das 15 autobiografias que indicamos para inspirar sua escrita? 4. Faça um curso de gramática, se necessário Caso você seja um escritor, mas não tenha feito uma graduação que continha disciplinas que ensinavam gramática, como os cursos de Letras ou Comunicação, pode ser que você tenha um pouco mais de dificuldade de escrever seguindo as regras da língua portuguesa.   Saiba que essa dificuldade é comum e até mesmo natural para quem não é da área. A língua portuguesa é complexa e mesmo os estudiosos dela não dominam completamente suas particularidades.   Portanto, se você sente que escreveria melhor se aprendesse a usar as normas da língua portuguesa com maestria, não tenha receio em buscar um curso, onde possa aprender a usar as estruturas gramaticais e novos recursos linguísticos.   E você não precisa entrar em uma faculdade de Letras para isso. Existem diversos profissionais da área que oferecem cursos e/ou consultorias para pessoas que buscam escrever melhor. 5. Conheça a fundo os operadores argumentativos Aproveitando a temática, essa dica, sem dúvidas, te ajudará a tornar seus textos mais coesos e coerentes.   Os conectivos textuais são termos fundamentais para conectar e dar sentidos às orações, tornando a leitura mais fluida. Na gramática tradicional, são chamados de conjunções e advérbios, já no campo da linguística, são conhecidos como operadores argumentativos.   Mas o fato é que aprender a utilizar esses termos é fundamental para proporcionar uma relação mais harmoniosa entre as orações e tornarão sua escrita mais rica, coesa e coerente. Confira a tabela abaixo com os principais conectivos textuais: 6. Desenvolva técnicas de referenciação Uma das técnicas fundamentais para a elaboração de um texto bem escrito é a referenciação.    Esse recurso linguístico é primordial para a organização de um texto. Referenciar significa que estamos retomando um termo que já usamos anteriormente no texto, sendo uma técnica para evitarmos a repetição de palavras, que torna uma produção textual cansativa de se ler.   A referenciação é dividida em anáfora e catáfora. Em resumo, as anáforas se referem à retomada de termos previamente mencionados no texto, enquanto as catáforas antecipam o que será ainda abordado, gerando movimentos regressivos e progressivos, respectivamente.    Esses recursos são bem comuns em nossa fala, contudo, quando vamos escrever, é fundamental desenvolver melhor essa técnica e ampliar nosso vocabulário. Considere o exemplo abaixo: “Mariana despertou às sete da manhã daquela segunda-feira e dirigiu-se à estação do metrô. Após esperar por trinta minutos naquele lugar, ela deparou-se com o que já esperava: um vagão abarrotado ocupado por centenas de trabalhadores que se espremiam na busca por qualquer espaço disponível”.  Uma análise cuidadosa do trecho revela elementos que exemplificam o conceito de anáfora. O pronome “ela” faz referência a um termo previamente mencionado, nesse caso, o substantivo próprio “Mariana”.    Em seguida, há outra anáfora, agora com o termo “naquele lugar”, que retoma a expressão “estação de metrô”. Ao continuar a história, poderíamos ampliar ainda mais as possibilidades de referenciação: “A jovem já estava angustiada naquele ambiente lotado de desconhecidos. Criaturas apressadas agindo de forma automática como todas as manhãs daquela capital agitada e cinzenta. Seu único objetivo era algo que apenas as mantinham aprisionadas

10 livros de ficção clássicos para inspirar sua escrita!

10 livros de ficção clássicos para inspirar sua escrita!

Os livros de ficção talvez sejam os mais envolventes e que mais aguçam a nossa capacidade de imaginação, exigindo grande criatividade dos autores.    Não por acaso, é um gênero extremamente complexo e difícil de se escrever. Mesmo assim, sabemos que há muitos escritores que adorariam ter uma obra publicada para os fãs de histórias de ficção científica.   Uma das dicas para superar o bloqueio criativo e colocar a escrita em dia é justamente ler. Então, pensando nos autores que desejam publicar um livro de ficção científica um dia, escolhemos 10 livros clássicos do campo da ficção que pode ler para inspirar sua criatividade. Confira! Menu de Navegação 1. O Guia do Mochileiro das Galáxias (1979) O Guia do Mochileiro das Galáxias, uma série cômica de ficção científica do autor Douglas Adams, teve sua origem na transmissão pela BBC Radio 4 em 1978. Posteriormente, experimentou adaptações em diversas formas, alcançando status de maior obra representativa da cultura Geek do mundo.   Essas adaptações incluíram apresentações teatrais, uma série de cinco livros lançados entre 1979 e 1992, um sexto romance por Eoin Colfer em 2009, uma série de TV em 1981, um jogo de computador, em 1984, e três séries de quadrinhos pela DC Comics de 1993 a 1996. O título da série refere-se a um fictício dicionário excêntrico chamado O Guia do Mochileiro das Galáxias, que fornece definições e opiniões abrangendo todo o universo. Este guia é destacado na narrativa, definindo a Terra como “praticamente inofensiva”.    No primeiro livro, o planeta terra está prestes a ser destruído, quando um extraterrestre disfarçado (Ford Prefect) decide por algum motivo (talvez, o da história existir) salvar o personagem principal Arthur Dent.    Arthur é um sujeito desafortunado que estava preocupado com sua casa que seria destruída pela prefeitura para a abertura de uma nova rua.   Há uma pergunta fundamental sobre a vida que somente quem lê o livro tem a resposta, a qual diz que o universo é representado pelo número “42”. Você sabe o porquê?   Essa é uma leitura que, sem dúvidas, vale a pena, pois as representações anárquicas do livro exigirão muito da sua imaginação e poderão aguçar sua criatividade quando você sentar-se para escrever suas obras. 2. 1984 (1984) Você gosta de ler histórias distópicas que estimulam a capacidade de reflexão sobre as estruturas da sociedade atual? Assim é este clássico de George Orwell.   O livro “1984” é considerado uma distopia, pois, a partir de um enredo ficcional, explora formas reais de organização social, como: ausência de privacidade, controle da população, atividades coletivizadas, desaparecimentos e execuções.   Certa vez, Orwell contou que se inspirou na Conferência de Teerã, em 1944, para criar sua obra. Essa conferência foi a primeira de uma série de acordos entre as superpotências durante a Segunda Guerra Mundial.  O mundo distópico de “1984” é dominado por totalitaristas, caracterizado por uma guerra constante entre nações, intensa vigilância governamental e manipulação pública.    Nessa realidade, o governo impõe a vigilância do “Grande Irmão”, cujo poder é absoluto e inescapável, e seu lema é:    “GUERRA É PAZ, LIBERDADE É ESCRAVIDÃO, IGNORÂNCIA É FORÇA.”    Representado por quatro ministérios, o partido controla a verdade, a guerra, a economia e a espionagem. Winston Smith, o protagonista do romance, representa uma voz destoante em meio ao regime.    Anteriormente membro do Departamento de Documentação do Ministério da Verdade, sua tarefa era alterar dados históricos para alinhar-se com a ideologia do partido.    A verdade era manipulada e, quando impossível de ser mascarada, era destruída. A manipulação estendia-se às estatísticas, jornais e à reescrita da história para criar uma falsa sensação de bem-estar.    Um lema importante do regime era “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado”.    Cartazes pelas ruas alertavam: “O Grande Irmão está de olho em você.” A vigilância era onipresente, manifestada em telas que monitoravam e transmitiam mensagens em lugares públicos, íntimos e até mesmo dentro das residências.   Para nós, leitores, a obra é excelente para praticarmos o método de leitura sintópica, ampliando nossos horizontes sobre estilos de produção literária. 3. As Brumas de Avalon (1979) As Brumas de Avalon” é uma série de quatro livros escrita pela autora norte-americana Marion Zimmer Bradley. Publicados entre 1979 e 1987, os livros recontam a lenda do Rei Arthur a partir da perspectiva das mulheres envolvidas na história. Cada livro da série desenvolve a narrativa sob o ponto de vista de uma personagem diferente, proporcionando uma visão única e feminina das lendas arturianas. Os quatro livros que compõem a série “As Brumas de Avalon” são: A Senhora da Magia (The Mists of Avalon – 1979): O primeiro livro é centrado em Morgana Le Fay, meia-irmã do Rei Arthur e sacerdotisa de Avalon. A história explora a relação de Morgana com a magia, a religião de Avalon e seu papel nas intrigas da corte.  A Grande-Rainha (The High Queen – 1980): o segundo livro é narrado por Gwenhwyfar (Guinevere), esposa do Rei Arthur. A trama aborda o conflito entre as antigas crenças de Avalon e a ascensão do cristianismo na corte, além dos dilemas morais enfrentados por Gwenhwyfar.    O Gamo-Rei (The King Stag – 1983): narrado por Kevin, um monge que se torna arcebispo, o livro explora a relação entre o cristianismo e as tradições pagãs, bem como o destino de Camelot e a busca pelo Graal.    O Prisioneiro da Árvore (The Prisoner in the Oak – 1987): último livro da série, narrado por Morgause, irmã de Morgana e mãe de Mordred aborda o declínio de Avalon, a morte do Rei Arthur e os eventos finais da história.    A série “As Brumas de Avalon” é conhecida por sua abordagem única e feminista das lendas arturianas. Ele reexamina eventos familiares sob uma nova luz e explora as complexidades dos personagens femininos muitas vezes marginalizados nas histórias tradicionais do Rei Arthur.    Para os leitores que amam a literatura clássica, as obras de Marion Zimmer Bradley são

Como construir sua autoridade como autor e ser reconhecido?

como construir sua autoridade e ser mais reconhecido?

Atualmente, é indiscutível o fato de que para se destacar mercadologicamente é preciso investir em construir sua identidade no universo digital.   Em um mundo totalmente conectado, acreditar que é possível ser um autor reconhecido usando os mesmos meios dos autores clássicos que amamos, como Machado de Assis, Clarice Lispector e Drummond, é se enganar e ir na contramão da evolução das relações humanas.   Portanto, independentemente do seu nicho literário, se você quer construir sua carreira como escritor(a) e ser bem sucedido com suas obras, precisa entender como aumentar e solidificar sua autoridade digital. Então, continue a leitura e confira as dicas valiosas que preparamos para você! Menu de navegação O que é autoridade digital? Autoridade digital diz respeito à relevância, fama e prestígio que uma personalidade tem sobre um assunto e seu nome é frequentemente veiculado em diversas redes sociais e páginas da web como uma referência no tema.   Se eu te pedisse para me falar um nome de um médico famoso no Brasil, quem você indicaria? O Dr. Dráuzio Varella?    É bem provável que essa seja a resposta da maioria das pessoas, pois, apesar do Dr. Dráuzio não ser exatamente o melhor médico do país, ele construiu uma imagem na internet e se tornou uma autoridade digital na área da medicina.   Claro que você pode argumentar que ele não ficou famoso na internet, já que ele já aparecia recorrentemente em vários programas de televisão de excelentes audiências, como o Fantástico da Rede Globo.    Sim, mas seu nome ultrapassou as telinhas e ele aproveitou sua fama para construir sua autoridade digital. Não à toa, seu perfil oficial no Instagram (@sitedrauziovarella) tem cerca de 1,2 milhões de seguidores, enquanto sua página do TikTok (@portaldrauziovarella) já ultrapassou 551 mil fãs.   Outro exemplo de uma autoridade digital em seu nicho é a influencer de finanças Nathalia Arcuri, a Nath do Me Poupe!    Com formação em Jornalismo e insatisfeita com a carreira de repórter, a influencer começou a se destacar no YouTube trazendo conteúdos divertidos e com informações valiosas sobre como economizar dinheiro, sair das dívidas e começar a investir.    Então, ao longo dos anos, Nathalia começou a ganhar cada vez mais seguidores e conquistou um público realmente engajado, tornando-se uma referência em conteúdo sobre finanças na internet. Hoje, a Nath tem mais de 10 milhões de seguidores, somando seu canal no YouTube e seus perfis oficiais no Instagram e no TikTok.   Esses são apenas dois exemplos de pessoas com autoridade digital e todos os nichos tem suas referências.    Então, você pode se perguntar: todas as pessoas com muitos seguidores nas redes sociais são autoridades digitais?   E a resposta é não. Para ser uma autoridade na web não basta ter seguidores, é preciso entregar um conteúdo de valor e ser apontado recorrentemente por sites e por outros perfis como uma referência em uma área de conhecimento.    Além disso, esse assunto é ainda mais complexo e vamos te explicar melhor na sequência. Como a autoridade digital é metrificada e por quem? No tópico anterior trouxemos dois exemplos de personalidades que possuem autoridade digital, contudo, quem confere autoridade digital para os perfis na web? A autoridade on-line é conferida pelos algoritmos das gigantes que dominam a internet e distribuem os conteúdos para os usuários que realizam suas pesquisas na internet: Meta, Microsoft, Apple, ByteDance (Proprietária do TikTok) e a maior entre todas elas, o Google! São essas empresas que determinam quem são os perfis e os domínios com maior autoridade e que serão mostrados com maior frequência para usuários que estão realizando suas pesquisas na web.   Essa é uma lógica que segue uma via de mão dupla, pois, a intenção dessas plataformas de conteúdo digital é que os usuários passem cada vez mais tempo navegando dentro delas, por isso, o algoritmo escolhe os melhores criadores de conteúdos e os oferece para os usuários.   Dessa forma, ao encontrar perfis com conteúdo que lhes interesse, os usuários passarão mais tempo dentro das plataformas consumindo esses conteúdos.    Desse modo, cada vez mais anúncios são ofertados e essas gigantes ganham mais dinheiro por oferecer essa visibilidade para as grandes marcas que desejam vender para mais pessoas.   Essa é a lógica mercadológica digital, portanto, se você quer ter uma obra na lista dos livros mais vendidos do ano, você precisa entender como a internet funciona e como fazer para se tornar mais conhecido enquanto autor(a) dentro dela. A importância do Google para a autoridade digital O Google é o maior buscador da atualidade, com mais de 90% de market share entre os principais motores de pesquisa da internet, por isso, ter autoridade é sinônimo de estar nas primeiras posições do Google.   Atualmente, há ferramentas que foram desenvolvidas justamente para metrificar a autoridade de um domínio na internet, além de estudar como funcionam os motores de buscas e classificar os sites que mais possuem relevância na internet.   As principais ferramentas da atualidade são o Ahrefs e o Semrush. As principais funcionalidades dessas ferramentas nos trazem dados reais sobre os termos mais buscados, os sites mais bem posicionados e a autoridade que um domínio possui na internet.   Contudo, para aproveitar todos os recursos que essas ferramentas oferecem, é preciso pagar pela assinatura. Existem outros concorrentes em ascensão, mas também é importante saber que existem ferramentas gratuitas do Google que você pode utilizar para entender o desempenho do seu site: o GA4 e o Google Search Console.    Essas são as principais ferramentas utilizadas pelas maiores agências de marketing digital para metrificar o desempenho dos seus clientes e também para encontrar as palavras-chave que devem ser utilizadas nos conteúdos que serão postados nos domínios dos seus clientes.   Esses dados são fundamentais para a construção de conteúdos que performarão bem e alcançarão as primeiras posições dos resultados do Google.    Contudo, para uma página do seu site ou blog ranquear nas primeiras posições para os termos com maiores incidência de busca, além de

Inteligência artificial para autores: como usar?

Inteligência artificial para autores: como usar?

Há muita polêmica em cima do uso da Inteligência Artificial para escrita criativa e muitos escritores ainda não testaram incluir a AI em seu processo de criação. Afinal, quando tocamos no assunto literatura, o que faz um escritor ou escritora ser valorizado(a) é sua habilidade com as palavras e sua capacidade criativa. Quantas histórias originais já te encantaram e só poderiam ser escritas por aquele autor(a)? Nós, da Editora Viseu, concordamos com esse pensamento, mas acreditamos também que não há apenas um caminho para criar histórias e que cada autor(a) deve conviver com as contemporaneidades do seu tempo. Machado de Assis não tinha um computador com internet para escrever suas obras, contudo, nomes como Stephen King e J.K. Rowling, grandes escritores da atualidade, já usaram esses recursos da modernidade como uma ferramenta de ajuda no processo de escrita de suas obras. Ou seja, a IA não foi utilizada para escrever seus livros integralmente, mas para pesquisa, contribuir com o processo criativo, oferecendo dicas e insights, por exemplo. O que queremos dizer é que é possível usar a tecnologia a nosso favor, independentemente da nossa área de atuação, inclusive na literatura. Você quer saber mais sobre os recursos de inteligência artificial para autores? Acompanhe nosso post até o final e fique por dentro de tudo! 5 ferramentas de Inteligência Artificial para escrever! Se você já leu nosso post sobre como escrever um livro com ajuda da Inteligência Artificial, sabe que esses softwares têm limitações de criatividade e que não substituirão a sua importância no processo de criação da sua obra. Você, enquanto escritor(a), está no comando do processo de escrita e saberá quando sua obra estiver pronta para outras pessoas lerem. Afinal, você não vai querer que um conteúdo ruim tenha a sua assinatura, não é mesmo? Então, conheça as ferramentas de IA e como elas podem ser usadas na escrita do seu livro! ChatGPT O ChatGPT, da empresa OpenAI, é inquestionavelmente o software de inteligência artificial mais renomado, sendo o pioneiro na capacidade de escrita automática. Mas o que você deve saber é que o ChatGPT é uma ferramenta de pesquisa extremamente eficaz, capaz de fornecer informações em tempo recorde, desde que seja devidamente instruído. Ao formular perguntas específicas para o software, como acontecimentos de um fato histórico, por exemplo, ele te oferecerá um resumo conciso, consolidando as informações essenciais relacionadas à sua pergunta. É um recurso que pode ser particularmente valioso para conduzir pesquisas e obter dados para enriquecer a construção de narrativas. Ademais, a ferramenta apresenta utilidade ao reescrever partes do seu manuscrito que possam demandar aprimoramento, oferecendo uma alternativa eficaz na revisão textual. Copy AI Semelhante ao funcionamento do ChatGPT, o Copy AI também é um software de inteligência artificial com capacidade de escrita automática. Indicado para escrever conteúdos de copywriting, a plataforma também funciona com base nas instruções que você oferecer a ela, te entregando respostas prontas. Obviamente, a ferramenta não te entregará um livro pronto, mas a solução tem uma base de dados que é atualizada frequentemente, por isso, as informações tendem a ser precisas e verdadeiras. Jasper AI Outra opção de software de Inteligência Artificial para a simulação da inteligência humana para a geração de textos, imagens, tradução, correção ortográfica e gramatical é o Jasper AI. Uma vantagem de utilizar essa plataforma é que você pode acessá-la no seu smartphone, pode adicioná-la à extensão do seu navegador e ainda pode integrá-la em outros sites e aplicativos. O Jasper AI também pode ser utilizado para descomplicar um conteúdo muito estilizado e culto, transformando-o em uma linguagem mais simples e acessível. Sudowrite O Sudowrite é uma ferramenta criada especialmente para escritores, já que ela é capaz de fornecer instruções, expandir cenas, encontrar as palavras perfeitas ou até mesmo criar trechos inteiros com sua a linguagem da sua história. Dentre suas funcionalidades, podemos destacar: Recurso de descrição: esta funcionalidade auxilia na elaboração de descrições capazes de criar uma imagem nítida na mente dos seus leitores; Recurso de escrita: recurso de escrita para romances que te ajuda desde a concepção até o esboço, passando pelos capítulos e gerando ideias e palavras, tudo no seu estilo; Recurso de paráfrase: atua como um recurso de revisão altamente flexível, permitindo a reformulação de frases até que estejam precisas; Recurso de feedback: oferece um feedback prático com sugestões de aprimoramento para seus trechos e capítulos; Recurso de Brainstorm: produz alternativas para pontos da trama, sugerindo características para os personagens, assegurando que sua fonte de ideias nunca se esgote; Wordtune O Wordtune se destaca como uma das ferramentas de escrita artificial mais avançadas disponíveis. Além de realizar verificações gramaticais e reformular trechos, a ferramenta busca compreender o contexto real e a semântica das palavras inseridas. Essa tecnologia avançada, baseada em rede neural, tem a capacidade de criação de um conteúdo mais atrativo e envolvente. Um aspecto notável do Wordtune é sua capacidade de reescrever artigos com base na análise semântica. Após a inserção dos trechos a serem parafraseados, o software reescreve o conteúdo, aprimorando a legibilidade do texto. Essas ferramentas são valiosas para gerar sinopses, títulos, nomes de personagens e descrições detalhadas de ambientes em que a história se desenrola. Contudo, é fundamental manter a criatividade e o senso crítico, lembrando que a obra é sua. É válido ressaltar que, embora essas tecnologias sejam eficientes, a capacidade humana de expressar e transmitir sentimentos por meio da linguagem sempre irá superar a capacidade natural das máquinas. Além disso, saiba que você precisará fazer um investimento se quiser incluir essas ferramentas na sua rotina enquanto escritor(a), já que é preciso pagar para usar todos os recursos de forma ilimitada. Aproveitando que estamos falando de tecnologia, você já conhece os melhores aplicativos para escrever? Acesse nosso post e confira a lista de excelentes ferramentas que você pode usar no seu processo de escrita!

Como começar a escrever seu livro infantil? Confira 8 dicas valiosas!

Texto: como escrever um livro infantil? Confira 8 dicas para começar. Imagem: menina branca sentada em uma pilha de livros e lendo um livro azul

Os livros estão em nossas vidas desde quando ainda nem sabemos andar. Desde bem pequenos, é comum os bebês pegarem os livros com imagens coloridas e que os encantam.   Além disso, muitos pais também têm o hábito de ler para seus filhos, afinal, os livros infantis são fundamentais para o desenvolvimento das crianças em todas as idades.   E, por existirem livros para todas as faixas etárias, os livros para crianças tem uma parcela significativa do mercado editorial brasileiro. Porém, ainda existe muito espaço para novos escritores, já que há poucos autores especialistas nesse nicho da literatura.   E, hoje em dia, o papel de autores de livros infantis é fundamental para existam obras de qualidade para esse público que, diferentemente das gerações anteriores, tem a distração dos vídeos e jogos dos smartphones.    Afinal, o hábito de leitura na infância desenvolve o senso moral, crítico, fortalece os vínculos afetivos e amplia o vocabulário dos pequenos.   Quer saber como aproveitar esse mercado de títulos infantis e vender para esse público? Acompanhe nossas dicas: O que você vai encontrar neste artigo: 1. Consuma obras do gênero infantil Há uma crença generalizada que escrever é difícil, porém, há caminhos para tornar o processo mais fluido e natural. E um deles é se especializar em uma área e, para isso, nada melhor do que consumir obras desse nicho.    Então, ler livros destinados às crianças é fundamental antes de você se aventurar no processo inicial de escrita. A famosa pesquisa literária é o passo inicial para qualquer gênero literário e não seria diferente para a literatura infantil.   Um livro para criança não se resume a uma simples historinha e uma ilustração, vai muito além disso. Por isso, aproveite os títulos de grandes escritores de histórias infantis e faça uma pesquisa para se inspirar. 2. Escolha linguagem adequada para seu livro infantil A linguagem ideal é sempre aquela mais entendível para seu público. Como estamos falando de livros para crianças, é importante definir qual é a faixa etária que você contemplará na sua obra.   A maioria dos livros infantis têm algo a ensinar às crianças, transmitindo uma lição ao decorrer da narrativa, no entanto, é preciso ter cuidado no modo que essa mensagem será repassada.   Lembre-se sempre da idade das crianças que irão ler seu livro para adequar a linguagem, visto que não cabe um tom adulto e professoral, mas também não se deve infantilizar se sua obra for escrita para pré-adolescentes, por exemplo.   É preciso, então, utilizar uma voz condizente com o seu público-alvo, para conversar com as crianças naturalmente.   3. Estude seu público-alvo A pesquisa de público é válida em todos os gêneros literários e quando decidimos escrever para um público infantil, é necessário estudá-lo, observá-lo e escutá-lo.   É importante entender que tipo de livros fazem sucesso com as crianças. Então, conheça o universo dos seus filhos e sobrinhos (caso tenha) ou busque outras crianças em outros espaços, pois é imprescindível conhecê-las e observá-las para encontrar a melhor temática e linguagem a ser abordada.   Além disso, também é importante conversar com os pais e responsáveis e entender como eles escolhem o que seus filhos vão consumir, afinal, lembre-se que são eles que irão decidir pela compra do seu livro. 4. Atente-se à quantidade de palavras do seu livro Ao escrever para o público infantil, saiba que há uma quantidade de palavras que seu livro deve ter de acordo com a faixa etária. Veja a seguir: Faixa etária até 4 anos Essa é a fase de pré-alfabetização, por isso, os livros não costumam ter tanto conteúdo escrito. Geralmente, as obras variam de 0 a 100 palavras e o possuem um conteúdo mais simples, com muitas ilustrações.  Faixa etária de 4 a 6 anos Nessa fase, as crianças já podem estar na fase de alfabetização e os livros podem ter, em média, 700 palavras. As ilustrações têm papel bem importante e devem se mesclar com o texto para contar a história. O enredo deve ser completo, com começo, meio e fim. E lembre-se que é bem provável que esses livros sejam lidos em voz alta por um adulto. Faixa etária de 6 a 8 anos Já para a faixa etária de 6 a 8 anos, os livros costumam ter de 200 a 20.000 palavras. Nessa fase, as crianças são incentivadas a ler sozinhas e, muitas vezes, o livro será dividido em capítulos. O enredo e o vocabulário devem ser simples, mas o tamanho do livro será visto como um desafio para a criança, que se sente vitoriosa ao concluir a leitura. Faixa etária acima de 8 anos   Quando as crianças estão um pouco mais desenvolvidas no hábito da leitura, os livros podem ter de 20.000 a 35.000 palavras. O enredo começa a ficar um pouco mais complexo, com uma quantidade maior de palavras e sem tantas ilustrações. 5. Preocupe-se com as ilustrações Um livro infantil, muitas vezes, é vendido pela capa, portanto, é fundamental se preocupar com a ilustração da capa e do miolo da sua obra literária.   Boas ilustrações falam por si e, nos livros infantis, elas têm fundamental importância.   As crianças são extremamente visuais e adoram livros com muitas imagens e as ilustrações de personagens e cenários darão um toque especial ao seu livro. 6. Crie um universo original Um aspecto que trará um diferencial para o seu livro é a criação de um universo fantástico original para sua história. Sabemos que na literatura infantil, as possibilidades são infinitas. Temos diversos livros com animais falantes, dinossauros e até mesmo objetos animados.  Você pode criar seres fantásticos de outro planeta em uma história inédita ou mesmo criar um novo planeta terra, onde tudo acontece da sua maneira.  Seres do espaço, com poderes especiais, tudo pode se encaixar de uma forma incrível se você souber amarrar a sua história. Para isso, exercitar sua escrita criativa é fundamental, assim, você irá aflorar suas ideias para construção do seu livro. 7. Coloque a

10 ferramentas para escrever mais rápido e melhor!

Escrito: 10 dicas de ferramentas para escrever mais rápido e melhor Imagem: Homem branco, jovem e de óculos sentado com o notebook no colo

Apesar do avanço da Inteligência Artificial para escrita de textos, a produção de conteúdo ainda vai depender dos seres humanos por muitos anos, então, ter boas ferramentas para escrever é fundamental.   Já falamos sobre as possibilidades e limitações dos softwares de IA em outro post aqui em nosso blog, e reiteramos que o segredo está em sabermos o que a tecnologia pode nos oferecer para escrevermos mais rápido e melhor.   Por isso, hoje, separamos algumas ferramentas on-line para agilizar o processo de escrita para quem gosta ou precisa escrever em sua profissão. Claro que a melhor dica para escrever mais e melhor ainda é: escreva!   Afinal, quanto mais colocamos algo em prática, mais nos desenvolvemos nessa atividade. Mas, para além dessa dica, separamos ferramentas que temos certeza que algumas delas serão bem úteis no seu dia a dia enquanto escritor(a). Confira! Answer The Public Se você escreve (por profissão ou por hobby) e ainda não conhece o Answer The Public, você precisa conhecer.   Essa ferramenta é bem útil para te dar ideias para sua escrita, já que sua principal funcionalidade é trazer um panorama de perguntas que são feitas diariamente no Google a respeito de um termo.   Então, se você digitar o tema que está pensando em escrever, a ferramenta trará quais são as perguntas mais relevantes sobre esse tema, te dando ideias do que escrever um conteúdo que será útil para as pessoas.    Assim, é bem mais provável que elas se interessem pelo conteúdo que você criou.  Medium Você já conhece e usa o Medium? Esse é um dos maiores sites de conteúdo do mundo.    A plataforma híbrida foi criada em 2012 com o intuito de ser um canal de jornalismo social. O site cresceu e se consolidou e, hoje, é uma referência na produção e consumo de conteúdo.   É um ótimo website para encontrar inspiração sobre o que escrever, se munir de dados e estar sempre atualizado sobre o que está acontecendo no mundo.    Porém, a maior parte do site é em língua inglesa e você precisará estar com o inglês em dia para aproveitar o que a plataforma pode oferecer.  Language Tool Claro que todo mundo (ou quase todo mundo) que escreve se orgulha do seu português, mas sabemos que nunca é demais se precaver para não cometer nenhuma gafe linguística.    O Language Tool é uma extensão para o Google Chrome que funciona como um corretor ortográfico e gramatical multilíngue. Ele ajuda os escritores a corrigir ou parafrasear textos.    A extensão é bem útil porque funciona em qualquer ferramenta de escrita on-line que você estiver usando no navegador mais usado do mundo. Assim, você perde menos tempo durante a revisão do seu texto. OnmWriter O OmmWriter é uma ferramenta para facilitar sua concentração, baseada em um ambiente de escrita que te isola das distrações e estabelece uma relação entre os seus pensamentos e as palavras.   O OmmWriter abre em modo de tela cheia com um design minimalista (por possuir apenas as funções necessárias para a sua escrita), então, nada atrapalha seu processo criativo.    Além disso, ele tem opções de fontes diferentes para você escolher aquela que mais te agrada e também opções de faixa de áudio formulados para aumentar o foco e a concentração. Uma ótima ferramenta para você mais e melhor. Pocket Você já usa o Pocket? Esse app é perfeito para salvar aquele conteúdo que você achou super interessante, mas não tem tempo para ler ou assistir naquele momento. para guardar links para ler depois.    Com ele, é possível ir salvando os links que você achou interessante para consumir depois. Você também pode usá-lo para criar listas de leituras ou reunir seus conteúdos preferidos para sempre voltar a acessá-los com facilidade depois. Toby For Chrome Sabe aquele momento que você está escrevendo e percebe que tem dezenas de abas do seu navegador abertas?  Então, o Toby é ideal para organizar todas essas abas e fica bem mais fácil encontrar a página específica que você quer acessar. MindMup Os mapas mentais são bastante úteis para escritores que precisam lidar com diversos capítulos, cenários e personagens.   Se você acha que uma ferramenta para criar mapas mentais para organizar suas tramas te ajudaria no seu processo de criação, o MindMup é a ferramenta ideal, pois ela é  on-line e gratuita. Sinônimos Sim, o site Sinônimos também pode te ajudar a escrever mais rápido e melhor.    Sabe quando estamos viciados nos mesmos adjetivos e advérbios  em nossa escrita? Então, ao abrir o Sinônimos, rapidamente você consegue ter diversas opções de variações para usar no seu texto.    Isso também é ótimo para você evoluir no seu processo de escrita! StartStudio Você está escrevendo um roteiro para um programa audiovisual, um podcast ou um audiobook? A ferramenta StartStudio é ideal para te ajudar nisso.   A ferramenta gratuita conta o tempo que seu texto teria se ele fosse narrado em três opções de velocidade: pausada, normal e rápida. Assim, se o conteúdo em áudio que você está escrevendo tem uma limitação de tempo, não perca tempo e use esse recurso. Contador de Caracteres O Contador de Caracteres, como o próprio nome já diz, é perfeito para você saber quantos caracteres, letras, palavras e linhas seu conteúdo tem. Mais uma ferramenta gratuita para você colocar na sua lista de recursos para escrever mais rápido e melhor!   E aí, gostou da nossa lista de ferramentas para escrever mais ágil e melhor sua escrita de forma geral? E, se você estava procurando uma lista de apps de escrita especificamente, não deixe conferir nosso post com os 10 melhores aplicativos para escrever. Até logo!

Livro digital: 6 etapas para criar o seu!

Livro Digital: 6 etapas para criar o seu

Os livros digitais ganharam espaço na vida das pessoas devido à evolução do mundo digital, de modo definitivo. Atualmente, com a possibilidade de armazenarmos nos computadores e nos dispositivos móveis, a leitura pode acontecer praticamente em qualquer lugar. Claro, o prazer de pegar um livro físico em mãos, sentir a textura das páginas e apreciar a capa é algo que nunca poderá ser substituído. Porém, devemos admitir que não é possível carregar muitos exemplares nas mãos para os lugares. Desse modo, os e-books trouxeram essa praticidade para os amantes da leitura, já que é possível ter uma quantidade considerável de títulos disponíveis em um dispositivo que cabe em nosso bolso. E, se você está pensando em criar o seu e-book, seja para vender ou para compartilhar conhecimentos, continue em nosso post para entender quais são as etapas fundamentais de um livro digital! #01: Defina o conteúdo do seu livro digital A possibilidade de temas e conteúdos para um livro é literalmente infinita, então, é necessário que você defina sobre o que irá escrever. Caso seja uma obra literária original, não há muito o que pensar, basta colocar a mão na massa e iniciar a sua escrita. Contudo, se a temática do seu e-book for mais técnica ou científica, é importante se atentar a originalidade do conteúdo, uma vez que plágio configura crime e você pode perder todos os direitos sobre sua obra. Se você está planejando elaborar um e-book sobre um conteúdo com o viés educativo para vender na internet, atente-se em criar um conteúdo de valor para seu público. Afinal, você não quer que o leitor do seu livro digital reclame publicamente do conteúdo, não é mesmo? Assim, você evita ter sua reputação profissional abalada e problemas com futuras vendas. Quando um profissional é novo em um mercado, é fundamental preocupar-se com sua imagem e entender que, nesse primeiro momento, você estará construindo autoridade no mundo digital para se consolidar e vender mais. E mais, se seu primeiro e-book for um sucesso, por que não investir esforços na elaboração do segundo? #02: Organize seu conteúdo em títulos e subtítulos Pensar na escaneabilidade do conteúdo para facilitar a leitura é fundamental para agradar o leitor. Afinal, tão importante quanto escrever um conteúdo de qualidade é apresentar as informações de forma agradável para quem for consumir sua obra. Então, pense em como será dividido o seu e-book: em títulos, em capítulos, seções, etc. Além disso, evite períodos e parágrafos muito longos, pois essa é uma prática que dificulta a leitura digital. Use as pontuações para escrever frases mais sucintas e utilize os negritos em pontos estratégicos da página para chamar a atenção do leitor. Porém, utilize esse recurso com parcimônia, nada de palavras soltas negritadas tampouco parágrafos inteiros destacados para o leitor. Coloque os negritos em frases curtas e chaves para o entendimento do seu conteúdo. Com as técnicas certas de paragrafação e escaneabilidade para a leitura digital, temos certeza que seu leitor ficará muito mais satisfeito ao ler o seu livro. Está pensando em seguir na carreira de escritor? Confira mais sobre essa profissão em nosso post!  #03: Pense na identidade visual para o seu livro digital Caso seja seu primeiro livro e você ainda não tenha uma identidade visual definida, você precisará pensar nestes aspectos para sua primeira obra. Em um mundo totalmente digitalizado, as questões visuais são fundamentais, pois atraem a atenção dos leitores e fazem com que seu conteúdo se destaque. Então, é preciso pensar na fonte, nas cores, nos estilos e imagens que irão compor as páginas do seu e-book. Se você não tem experiência com design gráfico, é importante ter a ajuda de um profissional da área para criar uma identidade visual para sua obra. Ele poderá trazer sugestões, caso você não tenha ideia do que quer. Assim, o designer poderá traduzir a identidade que deseja de acordo com suas instruções. Caso seu livro necessite de ilustrações ou imagens, saiba que também é preciso editá-las e diagramá-las dentro das páginas de forma que o conteúdo fique harmônico e agradável para o leitor. #04: Invista na diagramação e design do seu livro digital A diagramação é uma etapa fundamental para qualquer livro. É durante esse processo que o conteúdo é organizado junto aos elementos visuais presentes na obra. Caso tenha noção de como fazer a diagramação, você mesmo pode executar essa função, porém, se não sabe do que estamos falando, é importante buscar por um profissional que execute o serviço para que seu livro digital fique perfeito. #05: Revisão: etapa fundamental para finalizar seu livro Antes de finalizar seu livro digital para a publicação e divulgação, é fundamental realizar uma revisão final. Por mais que você já tenha revisado inúmeras vezes o conteúdo escrito do seu livro, a etapa de revisão de prova (como é chamada a revisão do livro finalizado) é crucial para não passar nenhum erro, seja ele gramatical ou em algum outro elemento do e-book. #06: Publique e divulgue seu livro digital Depois de se certificar que finalizou o seu e-book, ele está pronto para ser publicado e divulgado. Se você está pensando em vendê-lo, é importante criar uma landing page (página de vendas on-line) para que as pessoas interessadas realizem a compra do seu e-book. Se você já tem um perfil profissional nas redes sociais, aproveite para fazer a divulgação do seu livro digital nesses canais e impulsionar suas vendas. Percebeu que criar e formatar um livro digital não é nenhum bicho de sete cabeças? Com ele, você pode estar presente na vida do leitor em qualquer lugar, seja no intervalo entre atividade, no trânsito ou durante uma viagem. Então, se você tiver condições de investir em um e-book, não pense duas vezes e faça parte de um nicho de leitura que só cresce no Brasil e no mundo. Agora que você já conhece todas as etapas para criar um livro digital, aproveite e baixe nosso Guia de Marketing para Autores, com dicas de como fazer o plano de marketing para

Aplicativos para escrever: conheça os melhores para editar seu livro!

Imagem de jovem rapaz de óculos sorrindo com o smartphone na mão

Se você é um aspirante a escritor, com certeza, deve ter procurado opções de aplicativos para escrever seu livro. Em meio à era tecnológica em que vivemos, ter bons aplicativos à nossa disposição é uma excelente maneira de facilitar o processo de colocar a sua história no papel. Hoje, existem vários aplicativos que podem facilitar sua vida e, dentre eles, alguns que contam com recursos de edição e revisão textual, ideais para você não ter mais desculpas para colocar a sua escrita criativa em prática. Agora você pode escrever em qualquer lugar! O que você vai encontrar nesse artigo: Conheça os 10 melhores aplicativos para escrever seu livro! Confira agora a nossa seleção de apps essenciais para escritores que gostam de usar a tecnologia para substituir cadernos, papéis, post its, cadernetas e outros materiais físicos que são mais suscetíveis a extravios. Confira! 1. Evernote Sabe aquelas ideias que temos ao longo do dia, mas que, muitas vezes, esquecemos de anotar? O Evernote é o aplicativo que te ajudará a ser mais produtivo, porque nele você poderá escrever TUDO.  E o melhor? De uma forma organizada. No aplicativo, você pode escrever, colecionar e capturar ideias em forma de nota, bem como criar listas, digitalizar pedaços de papéis, salvar fotografias, áudios, anexar documentos etc. E, após tudo isso, você pode sincronizá-lo com outros dispositivos. 2. JotterPad JotterPad é um aplicativo de edição de texto para Android, desenvolvido pela Two App Studio e foi projetado justamente para escritores criativos, com um editor de textos simples e perfeito para escrever livros. A interface de escrita que eles utilizam é perfeita para o escritor mergulhar sem qualquer descrição e escrever com prazer. Além de tudo, o app possibilita ligar todos os seus serviços no Google Drive, Dropbox e OneDrive. Portanto, você pode continuar a escrever em qualquer lugar, mesmo quando estiver offline. 3. Bibisco Com o aplicativo de escrita Bibisco, você pode organizar seu trabalho e terminar sua história. É uma ferramenta para ajudá-lo a projetar, planejar e escrever.  Com ele, é possível organizar capítulos, cenas, gerenciar revisões e exportar a sua obra em pdf, docx e epub.  A ferramenta tem um diferencial que é a possibilidade de criação de mapas mentais para determinar as relações entre os elementos da história. Também é possível visualizar sua história em uma linha do tempo e analisar a duração dos capítulos, o tempo e os locais em que os personagens aparecem. Além disso, você consegue definir a sua meta de palavras escritas por dia e determinar um prazo para seu livro e, assim, acompanhar o progresso do seu trabalho durante os meses. E o melhor, o Bibisco é uma plataforma multilíngue, disponível para Linux, macOS e Windows em 15 idiomas. Você já está por dentro das principais tendências do mercado editorial para 2024? Confira depois! 4. Storyist O Storyist é um aplicativo de escrita criativa para macOS X e iPad. Ele foi desenvolvido sob medida para romancistas e roteiristas, já que oferece processador de texto, quadro de cortiça com suporte para fichas e fotos, delineador e gerenciador de projetos. Com o app de escrita, é possível produzir manuscritos e roteiros em um editor de textos com suporte para comentários, imagens, cabeçalhos, rodapés e folhas de estilo.  E mais, o Storyist vem com modelos de manuscrito e roteiro para que você possa se concentrar na escrita, não na formatação. Ele permite esboçar uma história usando fichas de anotações e, em seguida, refiná-la com enredo, personagens e cenário. Quando você achar que está pronto(a) para iniciar seu manuscrito, o Storyist exibe suas fichas ao lado das páginas enquanto você escreve. 5. Scrivener  O Scrivener é um aplicativo de escrita para autores iniciantes e profissionais. Criado pela empresa Literature & Latte, ele dispõe de um sistema de manuseamento de documentos, notas e metadata. O app é ideal para todos os tipos de escritores, pois ele simplesmente fornece tudo que o usuário precisa para começar e terminar a sua obra. Feito sob medida para projetos de escrita longos, o Scrivener permite que você componha seu texto em qualquer ordem, em seções grandes ou pequenas, conforme desejar.  Tem uma ótima ideia, mas não sabe onde ela se encaixa? Escreva quando a inspiração surgir e encontre um lugar para ela mais tarde, evoluindo seu manuscrito organicamente, ideia por ideia. No Scrivener, tudo o que você escreve é integrado em um esboço de projeto bem intuitivo de usar. Portanto, é possível trabalhar seu manuscrito com uma visão geral, mover os capítulos arrastando e soltando. 6. FocusWriter O FocusWriter é uma ferramenta de edição de texto que inclui estatísticas em tempo real de palavras, parágrafos, organização com guias e a possibilidade de estabelecer metas diárias. O aplicativo oferece um ambiente de escrita simples e sem distrações. Ele utiliza uma interface que oculta suas funcionalidades que você acessa movendo o mouse para as bordas da tela, ideal para que você possa mergulhar totalmente no seu texto.  Disponível para Linux e Windows, o FocusWriter tem versões para vários idiomas. 7. Manuskript O Manuskript é uma ferramenta perfeita para quem gosta de organizar e planejar tudo antes de escrever. Esse app é ideal para executar o método Snowflake, o qual pode ajudar a transformar sua ideia em um livro. O Manuskript conduz a produção em um passo a passo e fazendo perguntas para fazer você se aprofundar na história. Ao escrever, faça anotações sobre cada personagem, enredo, evento e lugar de sua história e evolua na sua obra. 8. yWriter Criado por um escritor que sentia a necessidade de organizar seus capítulos, ideias, personagens, histórias, o yWriter te permite criar pastas separadas para seus projetos individuais. Você também pode criar seções distintas para seus personagens, cenários, diálogos e cenas. Além disso, a ferramenta oferece um assistente de projeto que é bastante útil para pessoas que são novas na escrita com apps. E mais, você pode acompanhar as mudanças no seu livro por um sistema de versões. O yWriter está disponível para Windows e Android. 9. Ulysses O app

Como escrever um livro com ajuda da Inteligência Artificial?

Imagem de robozinho de IA escrevendo em cima da mesa

Está sem tempo para ler o texto? Ouça todo o conteúdo em áudio, enquanto realiza outras atividades. Dê o play abaixo:    Criar um livro com a ajuda da inteligência artificial pode parecer algo distante ou mesmo absurdo para muitos autores. Porém, a AI é uma realidade e uma ferramenta que pode trazer inúmeros benefícios para sua jornada de escrita. Escrever é um processo muitas vezes árduo e não pode ser feito de qualquer maneira, já que de nada adianta colocar em palavras algo que não será lido, tampouco que irá satisfazer o próprio autor.  Por exemplo, iniciar o livro talvez seja mais difícil do que finalizar uma história. Ou seja, é preciso partir do zero e criar personagens, cenário, tempo, enredo e todos os acontecimentos que irão dar vida à história da obra. E não apenas isso, todos os fatos devem estar amarrados e serem interessantes para o leitor.   Assim, a inteligência artificial pode facilitar e tornar a escrita mais orgânica, trazendo insights, dicas, possibilidades que você não tenha considerado ou pensado.   Será mesmo possível escrever uma obra a partir das ferramentas de IA disponíveis atualmente? Neste conteúdo, você vai conferir como usar a Inteligência Artificial no seu processo de criação. O que é e como funciona a Inteligência Artificial? A Inteligência artificial (IA) pode ser conceituada como um software capaz de aprender sozinho infinitamente, isso é denominado como aprendizado de máquina (em inglês, machine learning).    É bem provável que você já deva conhecer a fama do ChatGPT, da empresa OpenAI, software criado para o processamento de linguagem natural. Trata-se de uma IA capaz de conversar com você de forma lógica e fluída, respondendo tudo que você perguntar a ela.   No entanto, quem já pesquisou um pouco mais sobre a ascensão da IA sabe que já existem concorrentes fortes no mercado, como: AI Content Wizard, Copy AI, Jasper, Microsoft Azure AI e muitos outros com recursos incríveis.   Esses softwares são capazes de produzir textos de acordo com a instrução que o usuário der a eles. Por isso, usuários mais experientes da IA sempre afirmam que é fundamental saber perguntar e instruir a ferramenta para ter o resultado mais assertivo possível para sua intenção.   Mas, então, isso significa que se eu der a instrução exata do que desejo escrever, o software vai me entregar um livro pronto? Bom, não é bem por aí, já que esses softwares têm suas limitações e não substituem a originalidade e a capacidade de exercitar a escrita criativa dos autores. Vamos entender um pouco mais! Como os softwares de AI podem ajudar no seu livro? Como acabamos de afirmar acima, a Inteligência Artificial não irá te entregar um livro pronto, devido às suas limitações.   Se você tentar fazer isso, é bem provável que você não goste nem um pouco do resultado. Por outro lado, a IA pode te dar ideias e caminhos sobre como iniciar e conduzir sua história.   Para você ter uma ideia, recentemente, o criador e produtor-executivo da famosa série Black Mirror, Charlie Brooker, contou que tentou usar a Inteligência Artificial para criar um episódio para a nova temporada, mas acabou se decepcionando com o resultado.   Brooker afirmou que a ferramenta fez um compilado de informações de diferentes episódios da série e as mesclou na tentativa de criar um novo roteiro. Porém, para o autor da série, o resultado não fez nenhum sentido.   Isso aconteceu porque a IA só cria algo a partir das informações disponíveis na internet. Basicamente, o poder da IA está na sua capacidade de varrer toda a web e entregar uma resposta rapidamente para o usuário.    Entretanto, também temos cases de sucesso de escritores que estão escrevendo novos títulos cada vez mais rápido. O escritor americano Tim Boucher afirmou que já escreveu mais de 100 títulos utilizando a IA e o que mais surpreendeu é o tempo médio que ele afirmou ter gasto para finalizar cada obra: apenas algumas horas!   Tim contou ainda que já chegou a terminar um livro em 3 horas, mas que o tempo médio de produção com uma IA é de 8 horas. Ou seja, é praticamente uma obra por dia se pararmos para pensar na faixa de tempo de um jornada de trabalho diária.   Os livros de Tim possuem entre 2.000 e 5.000 palavras e de 40 a 140 imagens também geradas por um software de Inteligência Artificial, os quais ele vende por valores de US$1,99 a US$3,99. Como o uso da Inteligência Artificial pode acelerar seu processo de escrita? A exemplo do autor americano que passou a viver somente da venda das suas obras, você também pode utilizar softwares de IA para escrever seus livros. Confira! Use softwares de IA para ter ideias Os recursos de IA  podem ser ótimos geradores de ideias para seu livro, basta orientá-los muito bem. Veja exemplos de comandos que você pode dar ao software de AI: Preciso de uma lista de cidades fantasmas nos EUA; Ideias de nome e características para uma detetive americana;  Preciso de uma vítima de assassinato, como ela foi morta e como seu corpo foi encontrado; Ideias de 3 suspeitos do assassinato com informações sobre cada um deles, por que são suspeitos e quais são os 2 inocentados e quem é o culpado.   A partir dessas informações, você pode começar a desenvolver a história para seu livro. Aproveite ferramentas de IA para superar bloqueios criativos Você também pode utilizar as ferramentas de IA para aqueles momentos em que você sente que não está tendo muitas ideias para continuar seu livro. Você pode pedir para a inteligência artificial te dar ideias para um capítulo específico, por exemplo, até que consiga sair do bloqueio.   Aproveite e confira depois nosso post sobre como destravar sua escrita! Use a IA como revisor gramatical As ferramentas de IA podem ser excelentes revisores gramaticais para quando você precisa se certificar que não deixou passar nenhum erro de digitação ou esqueceu algum acento. Use a

Como escrever um livro infantil: veja dicas da Viseu!

Ilustração de livro infantil aberto com diversos elementos lúdicos saindo para fora

A literatura infantil é fundamental para a educação, já que é por meio da leitura que a criança pode conhecer uma infinidade de universos, adquirir conhecimentos, moldar seu caráter e enxergar o mundo sob uma nova ótica. Não é à toa que os livros infantis sempre estão inseridos nas escolas e fazem parte da educação formal, como instrumentos essenciais para o desenvolvimento dos estudantes no ensino fundamental.  Por isso, é natural afirmar que escrever um livro infantil pode mudar o mundo e se você tem esse sonho, aproveite e confira dicas da Viseu para contar histórias para o público infantil e mostrar sua obra para todos! Afinal, o que é e para que serve a literatura infantil? A literatura infantil é a arte de produzir conteúdo de cunho literário para crianças com o intuito de transmitir conhecimento, apresentando elementos lúdicos e educativos para o público infantil de diferentes idades. A produção literária deve ser direcionada a uma faixa etária específica, já que as crianças são leitores em formação e se desenvolvem de maneira diferente em cada fase da infância. Em resumo, é assertivo afirmar que a literatura infantil é instrumento de desenvolvimento social, emocional e cognitivo para as crianças, além de estimular a criatividade, a imaginação, o raciocínio, a empatia, o respeito, o desenvolvimento cognitivo e da linguagem e formar a sua visão de mundo. E, você, como escritor(a) de obras infantis, pode contribuir com o desenvolvimento de milhares de novos leitores por meio da sua escrita criativa pensada especialmente para os pequenos.   Tipos de literatura para crianças: gêneros para apostar Apesar de entendermos que estamos nos referenciando à literatura infantil de forma geral, existem diferentes gêneros dentro da escrita para crianças e você, como autor(a), pode se dedicar e especializar em um ou mais destes. Conheça os gêneros que mais fazem sucesso no universo infantil: Contos A narrativa, talvez, seja o tipo textual mais conhecido na educação infantil e se faz presente nos contos. As crianças (e adultos) adoram ler contos, pois são os textos que narram histórias que envolvem o leitor em uma linha do tempo que conta os feitos dos personagens.    Quem nunca leu ou ouviu sobre os famosos contos de fada “Chapeuzinho Vermelho”, “Cinderela” ou “A Branca de Neve e os 7 anões”?    No Brasil, podemos citar Monteiro Lobato, como um dos principais autores de literatura infantil, principalmente pela série “Sítio do Pica-pau Amarelo”, com 23 livros de histórias fantásticas que encantou várias gerações. Histórias em quadrinho Os quadrinhos são parte essencial da infância de toda pessoa, afinal, eles fazem muito sucesso entre o público infantil e infanto-juvenil. No Brasil, temos a representação máxima deste gênero na figura de Maurício de Souza, criador da série em quadrinhos de sucesso mundial, “A turma da Mônica”.   Mas, para além do universo de Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e outros personagens icônicos de Maurício, outros clássicos também fizeram história, como o Zé Carioca, Pato Donald, Pateta e o Mickey.    Mais recentemente, podemos citar a obra “Diary of a Wimpy Kid” (no Brasil: Diário de um Banana), como um dos maiores sucessos entre o público infantil e que usa elementos clássicos dos quadrinhos, sendo um livro best-seller internacional, traduzido para 28 línguas e com milhões de cópias vendidas em todo o mundo.    Quem sabe você não é o próximo(a) Jeff Kinney e tem quadrinhos incríveis aí aguardando para serem publicados? Poesia A poesia também pertence ao universo infantil e encanta aos pequenos, já que usa as rimas para brincar com as palavras e as ilustrações complementam a obra para estimular a imaginação dos leitores.   Elementos verbais e não-verbais se complementam em perfeita harmonia para dar vida a histórias encantadoras para as crianças. Será esse o seu talento? Fábulas As fábulas são histórias curtas e costumam ser protagonizadas por animais ou objetos, embora também podem ter seres humanos como personagens. Uma característica típica das fábulas é que elas sempre terminam com uma lição e sempre são para estimular o senso moral nas crianças. Por isso, muitos professores da educação infantil gostam desse gênero para trabalharem com seus alunos.  A fábula mais famosa é “a formiga e a cigarra”, na qual a formiga trabalha durante o verão, para estocar comida, enquanto a cigarra passa seus dias cantando e descansando e, quando chega o inverno, a formiga é recompensada pelo seu esforço e tem comida de sobra, enquanto a cigarra fica sem ter o que comer.  É uma história ideal para ensinar o valor do trabalho e da precaução para as crianças.   Esses são apenas alguns dos gêneros que funcionam dentro para o universo infantil, mas a sua liberdade de criação é infinita e você pode transitar entre os gêneros que quiser, desde que siga uma escrita que respeite as faixas-etárias, as quais se propôs dedicar suas obras. Processos de escrita: início, ápice e final feliz? Como você pôde ver, um título de literatura infantil deve prever a faixa etária do leitor, atender aos seus interesses e respeitar as suas possibilidades. Isto é, a estrutura e o estilo de linguagens devem se adequar às experiências da criança.    Os temas devem fazer parte do universo infantil e, ao mesmo tempo, podem apresentar elementos novos que prenderão a atenção dos pequenos.    Em relação ao desenvolvimento da história, é comum que os autores sigam a fórmula introdução, ápice ou conflito e final feliz, afinal, é importante sempre ter em mente que estamos escrevendo para crianças e elas esperam que os personagens, os quais se apegam fiquem bem no final.   Mas, mais uma vez, ressaltamos que você tem liberdade criativa para desenvolver suas obras e pode criar a sua própria fórmula de sucesso dentro da literatura infantil. Então, deixe sua criatividade aflorar e crie enredos, cenários e personagens nunca vistos antes!   Por que escrever para crianças? A literatura infantil é incrível e apresenta infinitas possibilidades entre escritas verbais e não-verbais e você pode conduzir seu leitor em viagens fantásticas pelo universo.   Além

O que é ser e como se tornar um escritor? Confira no Blog da Editora Viseu

o que é e como se tornar um escritor

Definir o que é ser um escritor pode parecer uma tarefa fácil, no entanto, se engana quem dessa forma enxerga uma figura tão importante na sociedade. Claro que a evolução da tecnologia, talvez se tenha uma visão mais prática do que significa ser escritor, ao fazer emergir outras figuras profissionais no ramo da escrita. Ou seja, fugindo um pouco da figura mitológica do escritor/autor, restrito a publicação de romances ou poesias de tirar o fôlego. Hoje, redatores, copywriters e ghostwriters também podem ser considerados escritores de ofício. Assim, se juntam a jornalistas, colunistas e outras figuras já conhecidas do grande público. Porém, que tal mergulhar mais fundo, deixar os lugares-comuns para as coisas comuns e explorar o universo do escritor? Neste conteúdo, você vai conhecer seus dilemas, desafios, formação e como ele se encaixa nas tendências do cenário editorial da atualidade. O que é ser um escritor e o que ele faz? O escritor é aquele que escreve, essa é a definição que mais se encontra nos dicionários. O conceito pode bastar para os que desconhecem ou mesmo não atuam como escritores. Porém, certamente, passa longe de retratar fidedignamente o que faz um profissional da escrita. O escritor é o profissional responsável por redigir textos literários como contos, romances e crônicas. Mas também é o profissional responsável por elaborar livros científicos, artigos, escrever resenhas, matérias jornalísticas, redigir documentos e conteúdos para diversos fins. Hoje, por exemplo, o redator tem um papel fundamental na disseminação de conteúdo no mundo digital. É a partir dele que se desenvolvem textos de blog (como este!), guias informativos, materiais pedagógicos e muitos produtos com foco no ensino-aprendizagem. Escritor e autor são a mesma coisa? É bastante comum a utilização das palavras escritor e autor como sinônimos. Por outro lado, alguns estudiosos apontam elementos de distinção entre cada termo. Além disso, muitos dicionários também deixam claro a diferença entre cada um deles. Dessa forma, o autor é o profissional que cria uma obra literária, artística ou científica. Por sua vez, o escritor é aquele que apenas escreve, anota, redige um texto de variados estilos. Assim, o escritor escreve de tudo, enquanto o autor foca sua criação em apenas um tipo de gênero e estilo, o que para alguns teóricos está diretamente ligado à concepção de obra. É claro que as teorizações e definições podem ser alvo de questionamento e, por isso, dão pano pra manga. Mas essa discussão pode ficar para um outro momento. Agora, vamos focar no que você precisa desenvolver para se tornar um escritor! Ah, e se você já publica livros ou pensa em publicar, confira erros que um autor não pode cometer na sua carreira profissional. Como se tornar um escritor? Para se tornar um escritor não existe um caminho único e definido. Não há uma formação direcionada para formar um escritor no Brasil. Porém, existem cursos acadêmicos, de aprimoramento e formação que podem contribuir para a formação do profissional. Uma dica importante é que não basta saber escrever para se destacar na profissão. É importante estudar bastante, estar alinhado às exigências e ao momento mercadológico e buscar constantemente desenvolver suas soft skills. Confira agora alguns fatores que você precisa observar, caso decida se tornar um escritor profissional. 1. A formação acadêmica é fundamental, apesar de não obrigatória No Brasil, os cursos superiores que mais se aproximam da formação de escritor são os bacharelados em letras e em jornalismo. Os cursos de bacharelado em letras têm como objetivo, entre outros, formar profissionais para atuar no mercado editorial. Assim, em teoria, o bacharel sai da academia preparado para assumir cargos em editoras, veículos de comunicação e na mídia digital, pois conta com sólida formação em aspectos linguísticos e literários, além de boa formação cultural. Algumas das disciplinas do curso de letras relacionados à carreira de escritor são: Estudos literários; Gramática; Língua e cultura; Literatura; Poesia; Prosa; Semântica; Tópicos de escrita; Tópicos do romance.    Por outro lado, os jornalistas são formados para escrever conteúdos de diferentes estilos e gêneros jornalísticos. Além disso, desenvolvem uma ótima cultura geral, com grande compreensão da sociedade e dos eventos que nela acontecem. Já, no curso de jornalismo, o futuro escritor vai estudar disciplinas como: Comunicação e expressão oral; Leitura e produção de texto; Linguística; Redação jornalística; Reportagem, pesquisa e entrevista; Tecnologias em comunicação; Teorias da comunicação. Além dos cursos superiores, o escritor pode buscar formação em cursos de aprimoramento, de capacitação, em oficinas, cursos online, webinars e outros formatos. Entre as modalidades mais buscadas, os cursos de escrita criativa são uma boa forma de colocar a escrita em prática, conhecer as tendências do setor, entender as necessidades do leitor, do mercado e construir uma boa rede de contatos. 2. Desenvolver habilidades é fundamental O escritor é um leitor ávido e curioso, no geral. Sinal disso é que muitos deles são meticulosos, já que tentam entender a estrutura e o processo de criação de cada tipo de texto. O objetivo é sempre tornar conteúdos comuns em materiais convidativos e atraentes. Para isso, o escritor deve ter algumas habilidades bem desenvolvidas: Organização – Saber organizar bem ideias em texto é fundamental para se destacar na carreira; Disciplina – o escritor está diariamente envolvido no seu processo de criação e leva isso muito a sério; Atenção aos detalhes – estar atento a pequenos erros de gramática e ortografia, cuidados com a linguagem e outras sutilezas; Paciência – refazer textos e conteúdos faz parte da rotina de escrita do escritor; Flexibilidade – estar atento às tendências do mercado e aberto às exigências e comportamento de clientes, editores e leitores.   Para se tornar um escritor, desenvolver habilidades em gerenciamento de tempo e em aplicativos de coordenação de projetos e demandas pode fazer muita diferença na sua produtividade. Aproveite ainda para desenvolver seus conhecimentos em outros idiomas, principalmente em inglês e espanhol. 3. Se planeje e cumpra todas as etapas Ser um escritor e viver da escrita deve ser encarado como uma carreira, por isso, ter um planejamento e cumprir todos

Descubra o que é um manuscrito e para que ele serve

O que é e para que serve um manuscrito

Você sabe o que é um manuscrito? É uma forma de redação de documentos muito comum, antes do advento da prensa tipográfica e, principalmente, antes da invenção do computador e do celular. Entretanto, ainda hoje os manuscritos despertam paixão em autores e escritores que preferem redigir seus rascunhos à mão. Esses documentos também funcionam como base histórica de pesquisa sobre personalidades, fatos e eventos que mudaram o curso da história. Dessa forma, saber o que é, para que serve e qual a importância do manuscrito é fundamental para quem quer se destacar no mundo editorial com obras de qualidade. Se você é uma autora ou autor que tem esse objetivo, não perca uma só vírgula deste texto. O que é o manuscrito? O manuscrito é um documento redigido, escrito ou copiado a mão. A palavra vem do latim manu, que significa mão, e scriptus, que é igual a escrever. Originalmente, um manuscrito não é um documento feito para ser publicado, tendo mais uma intenção pessoal ou histórica. Por outro lado, no mundo editorial, o manuscrito já é visto com uma intenção de publicação, sendo um conceito que remete ao texto original do autor. Ou seja, o manuscrito de livro é aquele conteúdo entregue pelo escritor à editora para ser revisado ou editado por outros profissionais. Dessa forma, é possível que chegue à sua memórias as imagens de manuscritos em pergaminhos, típicos da Antiguidade e da Idade Média, ou mesmo a folha de papel tão comum em cadernos e livros. A verdade é que esse modelo está perdendo espaço para outros tipos de suportes, devido ao avanço tecnológico. Primeiro, com a invenção da impressão tipográfica de Gutenberg. Mais recentemente, o advento do computador e do celular trouxeram novas perspectivas para realizar a escrita. Porém, ainda que ocorra a mudança do papel para a tela, os textos redigidos no teclado também são considerados manuscritos. Para que serve o manuscrito? O manuscrito foi concebido como uma espécie de documento histórico. Ele também pode ser visto como uma expressão artística. Assim, o manuscrito serve com uma pequena fresta na janela da história, destacando desde memórias pessoais e íntimas a fatos históricos. Por exemplo, imagine conhecer a caligrafia do Machado de Assis ou da Van Gogh e com isso perceber traços da personalidade deles? Não seria maravilhoso ter acesso aos sentimentos e emoções mais profundas de figuras que você admira? Esses documentos são inestimáveis para você que quer saber como criar livros de ficção baseados em fatos reais. Com isso, sua história tem mais chances de acertar em cheio o coração do leitor. O manuscrito tem essa magia, seja através de papéis, na tela do computador ou por intermédio de conteúdos e documentos salvos em nuvens tecnológicas. Quais são os tipos de manuscrito? Agora que você já sabe o que é um manuscrito e para que ele serve, vou te apresentar alguns tipos de manuscrito. A lista abaixo é composta pelos modelos mais comuns. 1) Manuscrito de livro Se você está escrevendo algum material e pretende publicá-lo em formato de livro físico ou digital, então você está fazendo um manuscrito de livro. Esse tipo de manuscrito é enviado para um editor ou editora, passa por todo processo de editoração e, por fim, é lançado. Por isso, é importante se atentar para a feitura e organização do seu fluxo de escrita. Além disso, dependendo do seu gênero literário, pode ser interessante cumprir algumas etapas importantes. Em livros infantis, por exemplo, desenvolver um manuscrito com ideias de elementos visuais e gráficos pode ser bastante vantajoso. Pense nisso! 2) Manuscrito de artigos Existem uma série de tipos de manuscritos de artigos que são possíveis de listar aqui. O manuscrito de artigo de original tem a intenção de apresentar os resultados de uma pesquisa, seja ela qualitativa ou quantitativa. Com isso, é o tipo de manuscrito ideal para cientistas e estudiosos que precisam organizar suas pesquisas para posterior publicação. O manuscrito de artigo pode funcionar muito bem na publicação de livros da área médica, onde o profissional de saúde pode incluir relatos, apresentar estudos de casos e artigos publicados ou em desenvolvimento. Existem ainda, manuscritos de artigo de opinião, de reflexão e outros. 3) Manuscrito de relato de experiência O manuscrito de relato de experiência, como o nome já indica, apresenta uma fato, situação ou vivência apresentada por uma pessoa. O escritor americano Ernest Hemingway teve muitos de seus livros influenciados por suas experiências em conflitos armados, quando trabalhava como correspondente de guerra jornalístico. Não à toa, o livro Por quem os Sinos Dobram, é inspirado na Guerra Civil Espanhola (1936 – 1939). Então, é possível que os rascunhos feitos pelo escritor tenham sido fundamentais para a conclusão daquela que é considerada sua obra-prima. 4) Manuscrito de resenhas de livros Os manuscritos de resenhas de livros são muito comuns no meio estudantil e acadêmico. Esse tipo de rascunho é uma ótima ferramenta de estudo, facilitando o aprendizado e a coleta de informações importantes. Ele pode servir ainda como base para uma análise crítica, para a proposição de um confronto de ideias entre autores e correntes de pensamento, entre outras finalidades. 5) Manuscritos de Cartas A carta é um dos gêneros ou modalidades textuais mais antigas da história humana e ainda hoje é utilizada em algumas situações. São muitas vezes redigidas à mão e tem o objetivo de estabelecer uma comunicação entre duas partes distantes espacial ou temporalmente. Uma característica do manuscrito de cartas é que, muitas vezes, transmitem informações íntimas entre seus interlocutores. Assim, podem ser ótimas fontes de pesquisa e proporcionar grandes descobertas sobre personalidades e acontecimentos da história. As cartas podem integrar diários pessoais, autobiografias e biografias. Que tal aproveitar suas cartas manuscritas, memórias e pensamentos sobre a vida para transformar seu diário pessoal em livro? No blog, você encontra um texto cheio de dicas e informações para compartilhar suas experiências com o mundo. Qual a importância do manuscrito para autores e escritores? A importância do manuscrito para autores e escritores é garantir que seu material

Como escrever um romance? Veja o guia completo da Viseu!

Você sabia que, segundo pesquisas recentes, o gênero de romance representa um dos segmentos mais lucrativos do mercado editorial global? Com uma receita anual que chega a bilhões, os romances não apenas capturam corações, mas também mentes curiosas em todo o mundo. Mas o que realmente faz um romance ser tão atraente? E mais importante, como você pode transformar suas ideias em um romance que prenda a atenção dos leitores e deixe uma marca indelével em seus corações? Neste artigo, mergulharemos no fascinante mundo da escrita de romances. Desde a concepção da ideia inicial até o momento em que seu trabalho chega às mãos dos leitores, abordaremos todas as etapas essenciais. Seja você um escritor aspirante buscando orientação para dar os primeiros passos, ou um autor experiente procurando aprimorar suas habilidades, este guia oferecerá insights valiosos e dicas práticas para ajudá-lo a criar uma obra literária que não só entretenha, mas também inspire. Índice Definindo o gênero de seu romance Ao embarcar na jornada de escrever um romance, uma das primeiras e mais cruciais decisões que você enfrentará é a escolha do gênero. O gênero não apenas molda a narrativa, mas também ajuda a definir o público-alvo do seu livro. Vamos explorar alguns gêneros populares e considerações importantes para sua escolha. Romance histórico  Ambientado em épocas passadas, o romance histórico requer uma pesquisa rigorosa para recriar com precisão o período em questão. Se você tem uma paixão pela história e um olhar atento aos detalhes, este gênero pode ser uma escolha fascinante. Romance policial Ideal para quem adora enigmas e suspense, o romance policial gira em torno de um crime e sua resolução. Este gênero desafia o autor a criar tramas complexas e personagens astutos. Romance de fantasia Se você deseja criar mundos e criaturas completamente novos, o romance de fantasia é o seu campo de jogo. Aqui, a imaginação é o limite, e você tem a liberdade de construir universos únicos. Romance científico Para os aficionados por tecnologia e ciência, este gênero combina elementos científicos com a narrativa fictícia. É um campo fértil para exploração de futuros possíveis e inovações tecnológicas. Romance contemporâneo Ambientado no presente, este gênero se concentra em temas e questões atuais. É uma ótima opção se você deseja explorar relações humanas e sociais de uma maneira mais próxima à realidade do leitor. A escolha do gênero deve estar alinhada com seus interesses e paixões. Escrever sobre algo que você ama ou que lhe fascina tornará o processo mais prazeroso e autêntico. Além disso, um autor apaixonado pelo seu gênero consegue transmitir essa paixão para os leitores, criando uma conexão mais profunda com sua audiência. Lembre-se, o gênero não limita sua criatividade, mas serve como um guia para moldar sua história e atrair leitores que compartilham dos mesmos interesses. Ao definir o gênero do seu romance, você dá o primeiro passo em direção à criação de uma obra que ressoa não apenas com você, mas também com seu público. Desenvolvendo personagens e enredo de seu romance Para criar uma história que cativa os leitores, é fundamental desenvolver personagens memoráveis e um enredo cativante. Aqui estão algumas dicas e estratégias para ajudá-lo nesse processo criativo. Criando personagens memoráveis para um romance Profundidade e complexidade dos personagens Crie personagens com camadas de complexidade. Eles devem ter qualidades, defeitos, sonhos, medos e contradições, assim como pessoas reais. Isso os torna mais relacionáveis e interessantes. Evolução dos personagens Permita que seus personagens cresçam e evoluam ao longo da história. Uma transformação, seja ela positiva ou negativa, mantém os leitores engajados e mostra a profundidade do seu desenvolvimento. Conexões realistas dos personagens Desenvolva relações entre os personagens que sejam autênticas e críveis. Seja uma amizade, romance ou rivalidade, essas interações devem refletir a complexidade das relações humanas. Motivações claras dos personagens Cada personagem deve ter motivações claras que impulsionem suas ações. Isso ajuda a criar uma narrativa coerente e a dar aos leitores uma razão para se importarem com os personagens. Elaborando um enredo cativante para um romance Conflito e tensão em um enredo Um enredo cativante muitas vezes gira em torno de um conflito central. Este pode ser interno (dentro do personagem) ou externo (entre personagens ou com o ambiente). O conflito cria tensão e mantém os leitores ansiosos pelo desenrolar da história. Estrutura narrativa de um enredo Considere a estrutura do seu romance. Uma abordagem comum é a jornada do herói, mas existem muitas outras que podem servir de base para sua história. Estruturar bem o enredo ajuda a manter um bom ritmo e a garantir que cada cena contribua para a história. Reviravoltas surpreendentes em um enredo Surpreenda os leitores com reviravoltas inesperadas. Isso não apenas mantém o interesse, mas também adiciona profundidade à sua narrativa, desafiando as expectativas dos leitores. Climax e resolução em um enredo Construa um clímax emocionante que seja o ponto alto do seu conflito. A resolução deve ser satisfatória, amarrando as pontas soltas e oferecendo um fechamento adequado à jornada dos personagens. Lembre-se, personagens bem desenvolvidos e um enredo cativante são a alma de qualquer bom romance. Dedique tempo para planejar e refinar esses elementos, pois eles são essenciais para envolver seus leitores e tornar sua história memorável. A arte de escrever um romance Dominar a arte da escrita é essencial para transformar uma boa ideia em um romance de sucesso. Vamos explorar técnicas para escrever diálogos naturais e descrições vívidas, além de entender a importância da revisão e da edição. Romance com diálogos naturais Autenticidade: O diálogo deve soar natural e verdadeiro para os personagens. Pense em como a pessoa realmente falaria, considerando sua idade, origem, educação e personalidade. Economia de palavras: Diálogos não devem ser excessivamente longos ou cheios de informações desnecessárias. Cada fala deve ter um propósito claro, seja avançar a trama, revelar algo sobre um personagem ou criar tensão. Evitar exposição excessiva: Evite usar diálogos para explicar demais a trama. Informações importantes podem ser reveladas de maneira mais sutil e integrada à narrativa. Diferenciação de vozes: Cada personagem deve ter uma

Guia Completo do Mercado Editorial Brasileiro: como encontrar uma editora de qualidade

Bem-vindo a uma jornada esclarecedora pelo mundo da publicação literária com a Editora Viseu. Neste artigo, mergulhamos profundamente no vibrante mercado editorial brasileiro, destacando o papel crucial de uma editora de qualidade na disseminação da cultura e do conhecimento. Desvendamos o processo de escolha de uma editora de qualidade, focando na maneira como a Editora Viseu se destaca nesse cenário competitivo do mercado editorial brasileiro. Aqui, você encontrará insights valiosos sobre o que torna uma editora de qualidade a escolha ideal para autores aspirantes e estabelecidos. Discutiremos desde a submissão do manuscrito até estratégias de marketing eficazes e distribuição de livros. Este artigo é um guia indispensável para quem busca navegar com sucesso no mundo da publicação literária, garantindo que sua obra alcance o público desejado. Prepare-se para desbravar os caminhos que levam ao sucesso editorial com a Editora Viseu. Índice | Navegue pelo artigo Introdução ao mercado editorial brasileiro O mercado editorial brasileiro é um dos segmentos mais importantes para a disseminação da cultura e conhecimento dentro e fora do país. Editoras desempenham um papel crucial neste cenário, atuando como pontes entre os autores e os leitores, e são responsáveis pela curadoria e disseminação de uma vasta gama de literatura que reflete a diversidade cultural do Brasil. A indústria editorial no Brasil tem suas particularidades, com desafios e oportunidades únicas que influenciam desde pequenas editoras independentes até grandes grupos editoriais. A importância de uma editora de qualidade no Brasil As editoras no Brasil têm uma responsabilidade significativa: elas não só ajudam a moldar o mercado literário, mas também têm um impacto direto na educação e no desenvolvimento intelectual da sociedade. Através da publicação de obras de ficção, não-ficção, acadêmicas e educacionais, elas contribuem para a promoção da leitura, para o fomento da literatura nacional e para a preservação do patrimônio literário brasileiro. Editoras reputadas são particularmente importantes para autores emergentes, pois oferecem a visibilidade e a estrutura necessárias para que novas vozes sejam ouvidas e novos talentos sejam descobertos. Panorama atual das editoras brasileiras Atualmente, o mercado editorial brasileiro enfrenta o desafio da transformação digital, com o aumento da popularidade dos e-books e audiobooks. No entanto, o livro impresso continua sendo uma paixão nacional e as vendas físicas ainda representam uma grande parcela do mercado. A pandemia do COVID-19 trouxe desafios adicionais, mas também estimulou a inovação no setor. As editoras brasileiras estão cada vez mais se adaptando a novos modelos de negócios, explorando plataformas digitais e redes sociais para alcançar leitores. Há um esforço contínuo para melhorar a distribuição e acessibilidade dos livros em todo o país, garantindo que a literatura brasileira continue a florescer e alcançar novos públicos. Por que escolher uma editora de qualidade? A escolha de uma editora de qualidade é um dos passos mais importantes na carreira de um autor. Editoras não só imprimem e distribuem livros, mas também são fundamentais no processo de transformar manuscritos brutos em obras prontas para chegar às mãos dos leitores. Uma boa editora pode ser a diferença entre uma obra que passa despercebida e uma que atinge grandes audiências e críticas positivas. A editora como parceira do autor Uma editora de qualidade age como uma verdadeira parceira do autor, investindo em seu potencial e oferecendo suporte em todas as etapas do processo editorial. Desde a avaliação inicial do manuscrito, passando pela edição, design de capa, diagramação, revisão, até a estratégia de marketing e distribuição, a editora está ao lado do autor. A parceria com uma boa editora traz uma série de benefícios e recursos que podem ser cruciais para o sucesso de um livro no mercado competitivo atual. Os benefícios de uma editora de qualidade Trabalhar com uma editora confiável traz uma série de vantagens. A experiência e o conhecimento de mercado de uma editora estabelecida garantem que o livro será produzido com qualidade profissional, desde a matéria-prima até o produto final. Além disso, uma editora confiável tem redes de distribuição que garantem uma maior visibilidade e alcance para o livro, tanto em livrarias físicas quanto em plataformas digitais. O suporte ao marketing e a presença em feiras e eventos literários também são pontos fortes de uma editora de qualidade, abrindo portas para que o autor se estabeleça no mercado e construa uma carreira literária sólida. Editora Viseu: Sinônimo de editora de qualidade A Editora Viseu destaca-se no panorama editorial brasileiro como um exemplo de excelência e qualidade. A sua atuação no mercado de livros é marcada por um compromisso com a literatura de qualidade e um apoio contínuo aos seus autores, estabelecendo-se como uma das editoras mais respeitadas e confiáveis do Brasil. História e trajetória da Editora Viseu A Editora Viseu foi fundada com o intuito de oferecer oportunidades para autores nacionais, preenchendo uma lacuna importante no mercado editorial. Desde o início, a editora buscou destacar-se pela qualidade editorial, pela transparência nas relações com os autores e pelo emprego de estratégias de marketing inovadoras. Ao longo dos anos, a Editora Viseu construiu um catálogo diversificado, que vai desde ficção contemporânea até obras de não-ficção, passando por poesia e literatura infanto-juvenil, refletindo o rico espectro da literatura brasileira. Serviços oferecidos pela Editora Viseu A Editora Viseu oferece uma gama completa de serviços editoriais, que incluem leitura crítica, revisão, diagramação, design de capa, registro de ISBN, e uma distribuição ampla tanto no formato físico quanto digital. A editora também dispõe de serviços de marketing personalizados, como a criação de campanhas promocionais, assessoria de imprensa, e presença em feiras e eventos literários, garantindo que cada livro receba a atenção que merece. Depoimentos de autores publicados pela Viseu Os depoimentos de autores que publicaram pela Editora Viseu ressaltam a qualidade do acompanhamento e do suporte recebidos durante todo o processo editorial. Muitos destacam a atenção aos detalhes, a eficiência na comunicação e o profissionalismo da equipe. Os autores também enfatizam o sentimento de parceria e a sensação de que suas obras estão sendo valorizadas e respeitadas, o que é fundamental para a confiança no processo de publicação e na carreira literária como um todo. Como avaliar

Malévola: 6 dicas para desenvolver vilões que cativam os leitores

Malévola - livro - Filme

A criação de personagens é uma das mais intrincadas artes no universo literário. E quando falamos de vilões, a complexidade se intensifica. Um exemplo emblemático dessa maestria é a personagem Malévola, que evoluiu de sua origem literária para se tornar um ícone cinematográfico. A figura de Malévola tem suas raízes em contos de fadas tradicionais, mas foi a interpretação da Disney que a elevou ao estrelato global. Introduzida ao público em 1959, no filme animado “A Bela Adormecida”, a personagem ganhou uma nova dimensão com a adaptação live-action de 2014, protagonizada por Angelina Jolie, que arrecadou impressionantes $750 milhões em bilheterias ao redor do mundo. Quem é Malévola? Malévola, originária dos contos de fadas, é uma fada de imenso poder e majestade. Em sua primeira aparição ao público, ela foi retratada como a personificação do mal, amaldiçoando a inocente princesa Aurora a um sono eterno, apenas por não ser convidada para seu batizado. Seu nome, derivado da palavra “malévolo”, já sugere sua natureza maligna e suas intenções sinistras. No entanto, a reinterpretação contemporânea da Disney sobre a personagem nos oferece uma visão muito mais matizada e complexa. A Malévola moderna não nasceu má. Ela era uma jovem fada com asas magníficas, que vivia em harmonia com as outras criaturas mágicas nos Moors. Sua transformação em vilã foi o resultado direto de uma traição dolorosa por parte de Stefan, um humano que ela amava. Em sua dor e raiva, ela amaldiçoa sua filha, Aurora, mas ao longo do tempo, forma um vínculo inesperado com a jovem princesa. Este retrato da Malévola como uma figura trágica, cujas ações malignas têm raízes em traumas pessoais, a torna uma personagem muito mais identificável e multidimensional. Ela não é apenas uma vilã, mas uma vítima de circunstâncias, tornando sua jornada de vingança a redenção ainda mais envolvente. Sua complexidade, juntamente com sua força e vulnerabilidade, a torna uma das vilãs mais icônicas e memoráveis da literatura e do cinema. De vilões odiados para vilões amados Historicamente, a literatura tem se apoiado em arquétipos claros: o herói virtuoso e o vilão desprezível. O vilão, muitas vezes, era uma representação simplista do mal, criado para ser odiado e eventualmente derrotado pelo herói. No entanto, a literatura contemporânea tem desafiado e reconfigurado esse paradigma tradicional, apresentando antagonistas que são mais matizados e complexos. A evolução da narrativa moderna reflete uma compreensão mais profunda da psicologia humana. Os autores reconhecem que a maldade raramente é inata; muitas vezes, é o produto de traumas, circunstâncias adversas ou decisões equivocadas. Em vez de vilões unidimensionais, a literatura contemporânea nos apresenta personagens que habitam áreas cinzentas, tornando-os mais identificáveis e, paradoxalmente, mais humanos. Esta mudança também pode ser vista como uma resposta à demanda dos leitores por histórias mais autênticas e personagens mais profundamente desenvolvidos. Os leitores de hoje não se contentam apenas com o bem contra o mal; eles querem entender as motivações, os medos e as aspirações dos personagens, mesmo daqueles que desempenham papéis antagonistas. Além disso, a redefinição do vilão reflete uma sociedade mais empática, que busca compreender antes de julgar. Em vez de vilanizar, a literatura moderna busca humanizar, mostrando que, por trás de cada ação, há uma história, e por trás de cada vilão, há uma pessoa com emoções, desejos e, muitas vezes, traumas. Malévola é um exemplo perfeito dessa tendência. Em vez de ser apenas a “Mestra de Todo o Mal”, ela é retratada como uma figura trágica, cujas ações são o resultado de traições e dores passadas. Ela não é simplesmente má; ela é uma personagem multifacetada que evoca empatia e compreensão. Quais características de Malévola cativaram o público A construção de um vilão envolvente é uma tarefa meticulosa que exige uma compreensão profunda da psicologia humana e da narrativa. Malévola, com sua complexidade e profundidade, é um exemplo de como um vilão pode ser mais do que apenas uma força antagonista. Vamos explorar as características que tornam Malévola uma personagem tão cativante. Fundamentar as ações do vilão As ações de Malévola não são meramente impulsos malignos. Elas são o resultado de experiências traumáticas e traições que ela sofreu. Sua decisão de amaldiçoar Aurora não foi um capricho, mas uma resposta direta à traição de Stefan, que cortou suas asas para ascender ao trono. Esta fundamentação dá profundidade à sua maldade, tornando-a uma figura trágica e não apenas uma antagonista. Explorar o passado onde o vilão era “herói” Antes da traição que a transformou, Malévola era a guardiã dos Moors, um reino mágico habitado por criaturas místicas. Ela era respeitada e amada, protegendo as terras e seus habitantes com compaixão e força. Este passado contrastante destaca a transformação de Malévola e a torna uma personagem mais identificável. Detalhar os sentimentos do vilão A dor, a raiva, o ressentimento e, eventualmente, o amor e a compaixão são emoções que Malévola experimenta ao longo de sua jornada. Em seus momentos mais sombrios, ela é movida pela vingança, mas mesmo então, há lampejos de vulnerabilidade. Quando ela observa Aurora crescer, seus sentimentos maternais emergem, mostrando que, por baixo de sua fachada dura, ainda há um coração capaz de amar. Lapsos de compaixão Mesmo em sua busca por vingança, Malévola não é completamente desprovida de bondade. Ela salva Aurora várias vezes, cuida dela à distância e, eventualmente, forma um vínculo maternal com a jovem princesa. Estes momentos de compaixão tornam Malévola uma personagem multidimensional. Poder e soberania Malévola não é apenas uma fada comum; ela é uma das mais poderosas de sua espécie. Sua capacidade de lançar feitiços poderosos, transformar-se e controlar elementos naturais a torna uma força a ser reconhecida. Esta posição de poder a torna uma figura imponente, que comanda respeito e admiração. Narrativa de redenção A trajetória de Malévola não termina em desespero ou derrota. Ela busca redenção, não apenas para si mesma, mas para os Moors e para Aurora. Esta busca por perdão e paz é algo que muitos leitores podem se relacionar, pois todos anseiam por finais felizes, mesmo para personagens que começam

Nicho literário: conheça os tipos de ficção na literatura

Tipos de ficção - Conheças os diferentes nichos literários

Em meio ao vasto oceano da literatura, identificar e se aprofundar em um nicho literário específico (tipos de ficção)  é semelhante a encontrar uma bússola, direcionando o escritor em sua jornada criativa. Compreender o próprio nicho não apenas guia a mão do autor ao papel, mas também acentua a autenticidade e o foco da obra. Quando uma história é construída dentro das características de um nicho escolhido, ela ressoa com mais força, tocando o coração dos leitores que buscam precisamente aquela experiência, aquele universo, aquele sentimento. Escolher um nicho literário traz inúmeros benefícios, tanto para o escritor quanto para o público. Para o autor, representa uma clareza no processo de escrita, fornecendo um roteiro definido e uma compreensão mais profunda de temas, tramas e arquétipos. Para o leitor, um livro escrito dentro de um nicho específico é um convite personalizado, uma promessa de que suas expectativas serão atendidas e muitas vezes superadas. Um nicho bem escolhido e estudado é a ponte que liga eficazmente a paixão do escritor à alma do leitor. Índice | Navegue pelo artigo O que é um nicho literário? Em termos técnicos, um nicho literário refere-se a um segmento ou categoria específica dentro do amplo espectro da literatura. Estes segmentos são definidos com base nas temáticas, estilos e abordagens distintas que determinada obra apresenta. Mas como um autor pode realmente determinar seu nicho? O primeiro passo é uma autoanálise. Questione-se: sobre quais temas você mais gosta de escrever? Que tipo de livros você mais gosta de ler? Suas respostas indicarão os nichos que mais ressoam com sua essência criativa. O nicho é definido pelo público-alvo Cada nicho literário não é apenas uma categoria temática, mas uma comunidade de leitores que partilham interesses e paixões semelhantes. Esse grupo busca representação, entendimento e conexão através da literatura. Assim, ao escolher um nicho, você não está apenas decidindo sobre um tema, mas, optando por falar diretamente com um público específico, com suas peculiaridades e expectativas. Dentro da ficção existem vários nichos: conheça seus conceitos A vastidão da literatura de ficção oferece uma gama ampla e intrigante de nichos, cada um contribuindo com uma cor única ao espectro literário. Veja a seguir alguns dos principais nichos da ficção: Investigativo ou policial Este nicho captura a mente do leitor com intrigas e reviravoltas. Entre suas obras temos “Poirot Investiga”, de Agatha Christie, onde a autora habilmente tece enredos complexos e desafiadores para o detetive belga. Ficção científica Além de explorar futuros imaginativos, este nicho faz importantes comentários sociais. Philip K. Dick, com obras como “O Homem do Castelo Alto”, oferece perspectivas distópicas que refletem sobre nossa sociedade. Romântico Romances não são apenas histórias de amor, mas também exploram a complexidade das relações humanas. Um belo exemplo neste nicho é “E o Vento Levou” de Margaret Mitchell, uma trama épica de amor e guerra. Literatura erótica A literatura erótica, além de se focar em relações sensuais, muitas vezes explora a psique humana e desejos ocultos. “Delta de Vênus” de Anaïs Nin é um exemplo elegante e sofisticado do gênero. Magia e fantasia Estes mundos imaginários também são reflexos das esperanças, medos e desejos da humanidade. “As Crônicas de Nárnia” de C.S. Lewis, por exemplo, combina fantasia com profundos temas teológicos. Suspense ou terror Além de provocar medo, estas histórias exploram o desconhecido e os limites da psique humana. Clive Barker, com “Livros de Sangue”, redefine os limites do horror moderno. A importância de estudar um nicho antes de produzir seu livro Dedicar-se ao estudo de um nicho literário antes de embarcar na jornada de escrever um livro é como construir os alicerces sólidos de uma casa.  Ao compreender profundamente as nuances, as expectativas e as temáticas recorrentes de um nicho, o escritor posiciona-se em uma posição privilegiada para criar uma obra que não apenas ressoará com seu público-alvo, mas que também trará novas perspectivas e frescor ao gênero. Sem esse estudo aprofundado, corre-se o risco de criar conteúdo superficial ou desconectado das paixões e interesses daqueles que mais valorizam o nicho escolhido. Além disso, entender um nicho também traz clareza ao processo de escrita. Quando se conhece o terreno no qual se está pisando, a estrutura da narrativa, os desenvolvimentos dos personagens e até as reviravoltas da trama tornam-se mais intuitivos e alinhados ao que os leitores esperam, e, ao mesmo tempo, surpreendentes dentro dessas expectativas.  A familiaridade com os maiores expoentes do nicho, suas obras-primas e os temas que eles abordaram, serve como uma bússola, guiando e inspirando o autor a explorar territórios inexplorados dentro do nicho. Por fim, o estudo de um nicho literário também facilita significativamente o processo de promoção e marketing do livro após sua conclusão.  Ao compreender exatamente quem é seu público-alvo, quais são seus hábitos de leitura e o que os atrai em um livro, um escritor pode desenvolver estratégias de marketing mais eficazes e direcionadas. Ao abraçar e entender seu nicho, o autor honra a tradição do gênero literário e pavimenta o caminho para seu próprio sucesso e reconhecimento no mundo literário. Escreva sobre o que lhe traz fascínio e euforia Sua autenticidade como escritor reside em sua paixão. Escrever sobre o que verdadeiramente lhe fascina garante que sua obra ressoará com os leitores e criará uma conexão profunda. “Escreva bêbado; revise sóbrio”, essa citação de Ernest Hemingway encapsula a ideia de se deixar levar pela paixão no processo de escrita.  Outra frase é de Maya Angelou: “Há um prazer na escrita que não se compara a nenhuma outra coisa”. Ambas destacam a necessidade de encontrar fascínio e euforia na escrita. Quando se escreve com paixão, o leitor sente e se conecta com a obra de forma autêntica. O universo literário é vasto e a Editora Viseu celebra essa diversidade publicando obras de todos os nichos e dando voz a autores apaixonados. Convidamos você, escritor, a conhecer nosso processo de publicação e a fazer parte dessa jornada literária conosco. Seu nicho está esperando por você!

Escrever um livro pode alavancar sua carreira no mundo corporativo!

Mundo Business - Obras que alavancam carreiras

Os livros são potentes ferramentas de autoridade e crescimento. No mundo business (empreendedorismo), ter uma obra publicada é mais do que um sinal de expertise, é também um catalisador para o avanço profissional. Compartilhar conhecimento em forma de livro é benéfico para o público, sedento por informações valiosas, e também para o autor, que solidifica sua posição como referência em sua área de atuação. Índice | Navegue pelo artigo A escrita permite você se expor de forma integral no mundo business Ao escrever, desnudamos nossos pensamentos, ideias e sentimentos, o que possibilita uma conexão autêntica com os leitores. Uma narrativa bem elaborada tem o poder de criar um vínculo genuíno, aproximando o leitor de nossa história de uma maneira que outros meios de comunicação raramente conseguem. Contrastando com o mundo das redes sociais, estamos frequentemente expostos a conteúdos fragmentados e superficiais. Enquanto um post no Instagram pode transmitir uma ideia rapidamente, um livro traz uma análise aprofundada, estabelecendo uma diferença clara em termos de autoridade entre estes dois formatos. Escrever sobre uma área específica traz autoridade em um nicho Especializar-se em um tema e dedicar um livro a ele é uma estratégia astuta. Primeiro, ao focar em um nicho, você se posiciona como especialista, destacando-se em meio à vastidão de generalistas. Segundo, essa abordagem permite uma exploração mais aprofundada, o que é altamente valorizado por profissionais e entusiastas da área em questão. Adicionalmente, quando se aprofunda em um tópico específico, o autor se beneficia de um público mais engajado. Estes leitores, em busca de conhecimento especializado, são mais propensos a reconhecer e promover o autor como referência no assunto. Nesse cenário da autoridade, e seu reforço, através de livros, podemos citar dois autores brasileiros que alcançaram ótimos resultados com suas obras: Rafael Rez, especialista em Marketing de Conteúdo e autor do livro “Marketing de Conteúdo: a moeda do século XXI“; e Pedro Superti, especialista em diferenciação e autor do livro “Ouse ser diferente“. Ambos os autores publicaram apenas um livro – até o momento – onde colocaram toda sua expertise e conhecimento à disposição do público, o que fortalecer a autoridade e colocou-os em uma posição melhor dentro de seus nichos de atuação. Você contribui com a evolução do mundo business No cenário corporativo contemporâneo, a publicação de um livro é mais do que apenas um meio de expressar ideias: é uma poderosa ferramenta de branding pessoal e empresarial. Quando um profissional ou empresa decide cristalizar seu conhecimento e experiência em uma obra literária, estabelecem-se imediatamente como autoridades em seus respectivos campos. Este reconhecimento eleva o prestígio do autor ou da marca e proporciona uma diferenciação no mercado saturado de hoje, onde a autenticidade e expertise são altamente valorizadas. Além disso, livros oferecem uma oportunidade única de networking e colaboração. Eles abrem portas para palestras, workshops e parcerias estratégicas, ampliando o alcance e a influência do autor no mundo dos negócios. É uma forma tangível e duradoura de compartilhar visão, estratégias e insights, diferentemente de conteúdos efêmeros presentes em plataformas digitais. Por último, mas não menos importante, um livro reflete um compromisso profundo com a educação e o avanço do setor. Em um mundo em constante evolução, onde a inovação e a adaptação são essenciais, publicar um livro é uma declaração ousada de liderança e vontade de moldar o futuro do universo empresarial. Sua história de vida e sua superação profissional é um bom começo Todo ser humano é um repositório de experiências, adversidades e triunfos. Essas histórias, moldadas por desafios e superações, são intrinsecamente valiosas e, muitas vezes, universais em sua ressonância. Quando um indivíduo decide narrar sua jornada de superação profissional, ele oferece um olhar autêntico sobre os altos e baixos de sua carreira, e também inspira e motiva outros a enfrentarem seus próprios desafios. Tal narrativa serve como um farol, guiando e confortando aqueles que podem se encontrar em circunstâncias semelhantes. Essas histórias de vida proporcionam insights práticos e lições aprendidas, que ajudam na humanização do autor, estabelecendo uma conexão emocional profunda com os leitores. Em um mundo inundado de informações impessoais e conteúdo genérico, histórias genuínas de resiliência e determinação destacam-se, capturando a atenção e o coração do público. Publicar um livro baseado em experiências pessoais e superações é, portanto, mais do que um mero ato de compartilhamento. É uma contribuição valiosa ao universo literário, uma ferramenta poderosa de influência e impacto. E, acima de tudo, é um testemunho duradouro do espírito humano e de sua capacidade inabalável de crescer, evoluir e triunfar. Não se esqueça das parcerias em seu ramo de atuação No universo da publicação, um livro, independentemente de seu conteúdo excepcional, muitas vezes necessita de uma estratégia robusta de divulgação para garantir que ele alcance o público almejado. É aqui que entram as parcerias dentro do ramo de atuação do autor. Estas alianças, cuidadosamente cultivadas com profissionais, influencers e organizações do mesmo setor, podem significativamente ampliar o alcance e a visibilidade da obra, permitindo que ela penetre em nichos e comunidades que seriam inacessíveis de outra forma. Além do benefício imediato de exposição ampliada, parcerias também conferem um grau adicional de legitimidade e autoridade ao livro. Quando figuras respeitadas ou entidades do setor endossam ou apoiam uma obra, isso frequentemente se traduz em uma maior confiança e interesse por parte dos leitores potenciais. Este tipo de colaboração mútua não apenas beneficia o autor em termos de vendas e reconhecimento, mas também solidifica relações profissionais duradouras, fundamentais para futuros projetos e empreendimentos. Portanto, ao planejar a trajetória de seu livro no mercado, os autores devem considerar proativamente as parcerias como um componente vital de sua estratégia de lançamento. Com o apoio correto e a colaboração mútua, um livro pode superar barreiras, alcançar plateias inesperadas e solidificar sua posição como uma obra influente e respeitada em seu ramo de atuação. A publicação de um livro é um divisor de águas na carreira de qualquer profissional. E, ao escolher uma editora como a Viseu, você estará garantindo que sua mensagem será entregue com excelência e

5 lições que o livro Dom Quixote deixa para os escritores contemporâneos

dom quixote de la mancha

O universo literário é vasto e diversificado, mas existem algumas obras que se destacam como pilares da literatura mundial. “Dom Quixote de La Mancha” é, sem dúvida, uma dessas joias raras, e não é apenas uma leitura envolvente, mas uma rica fonte de aprendizado para aspirantes a escritores. Índice | Navegue pelo artigo Conhecendo mais sobre Dom Quixote de La Mancha “Dom Quixote de La Mancha” não é apenas um romance, mas uma tapeçaria de episódios e aventuras que marcam a jornada de um cavaleiro e seu fiel escudeiro Sancho Pança. A história se desenrola quando Dom Quixote, influenciado pelos romances de cavalaria que leu, decide resgatar a cavalaria andante. Com armaduras antigas e montando Rocinante, seu magro cavalo, ele se embrenha em desafios, vendo gigantes em moinhos de vento e resgatando donzelas que não precisam de resgate. Esta série de aventuras cômicas, por vezes trágicas, serve como um espelho da condição humana, refletindo nossas próprias ilusões, sonhos e realidades. Quem é o autor de Dom Quixote Miguel de Cervantes Saavedra, além de escritor, foi soldado, contabilista e até mesmo prisioneiro. Nascido em Alcalá de Henares em 1547, sua vida foi marcada por adversidades e desafios. Combatente na Batalha de Lepanto, onde foi ferido e perdeu o uso da mão esquerda, Cervantes foi posteriormente capturado por piratas e passou cinco anos como prisioneiro na Argélia. Essas vivências, repletas de peripécias e contornos dramáticos, serviram de combustível para sua escrita, enriquecendo “Dom Quixote” com detalhes realistas e perspicazes. Qual cenário e contexto social na Obra Dom Quixote Situada na Espanha do século XVII, a obra reflete um período de mudanças e conflitos. A era dos cavaleiros estava chegando ao fim, dando lugar à modernidade. O livro, em sua essência, contrasta o antigo e o novo, simbolizado na figura de Dom Quixote e na sociedade que o rodeia. Cervantes utiliza-se de seu protagonista para criticar as obsoletas histórias de cavalaria, a nobreza decadente e uma sociedade em rápida transformação, que muitas vezes não sabia como lidar com seus próprios avanços. Quem é Dom Quixote (Personagem) Dom Quixote, ou Alonso Quixano, é um fidalgo que, após ler muitos romances de cavalaria, perde a razão e decide tornar-se um cavaleiro andante. Armado com uma lança, montando seu cavalo e acompanhado por seu fiel escudeiro, ele embarca em aventuras, enfrentando inimigos imaginários e defendendo os oprimidos. Quem é a musa de Dom Quixote Dulcinéia del Toboso é a musa de Dom Quixote, uma camponesa simples que, na mente delirante de Quixote, é transformada em princesa. Uma obra do pintor Charles Robert Leslie Embora ela nunca apareça de fato na história, sua presença é constantemente sentida. Quixote a cita frequentemente, louvando sua beleza e virtude, fazendo dela o centro de muitas de suas aventuras. Beleza de Dulcinéia: “… porque a beleza desta minha donzela brinca pelos campos à solta, sem ser incomodada por cote, coifa ou toca, e mais a realçam um cabelo que, se não são de ouro, parecem; […]” Virtude e Excelência: “[…] digo que esta donzela encerra em si quatro e até cinco das daqueles apanhados por serem as melhores, com tamanha perfeição, que dela se podem tirar, para enriquecer outras quatro vezes vinte e duas donzelas.” Comparando Dulcinéia a outras mulheres: “[…] Dulcinéia del Toboso, a sua princesa, a quem em sua loucura tinha feito senhora de todo o seu pensamento e senhora da sua vontade; e fez tão bem quanto se verdadeiramente a amara, e eram tão ajustadas e honestas as mostras do seu pensamento que a ninguém dava lugar para que maliciosamente entendesse que alguma vez, em tempo algum, ultrapassara o limite da mais perfeita cortesia.” Qual a principal temática de Dom Quixote A principal temática da obra é a linha tênue entre a realidade e a fantasia. Cervantes explora a ideia de que a realidade é subjetiva e que, muitas vezes, a loucura de uma pessoa pode ser a sanidade de outra. Além disso, a obra aborda temas como honra, amizade, amor e justiça. Por que a obra Dom Quixote é um modelo para autores atuais? “Dom Quixote” é um farol no vasto oceano da literatura. Vamos examinar detalhadamente as lições que podem ser extraídas desta obra que atravessa gerações e, ainda sim, permanece atual. Originalidade no enredo Em uma era saturada de histórias similares, Cervantes criou um enredo completamente novo. Ele desafiou normas ao entrelaçar humor, sátira, tragédia e romance. Esta fusão destaca a importância de ir além dos clichês e buscar histórias únicas que reflitam a verdadeira essência do autor. Complexidade dos personagens Cada ação e palavra de Dom Quixote e Sancho Pança revela profundidade. Eles não são unidimensionais; possuem falhas, desejos, temores e esperanças. Como escritor, é fundamental construir personagens que sejam reflexos genuínos da condição humana, que evoluam e tenham camadas a serem descobertas. Tom de voz distinto O tom de Cervantes é flexível. Ele se move entre o riso e a reflexão, oferecendo ao leitor uma montanha-russa de emoções. Esta habilidade mostra que um autor não deve se sentir restrito a um único tom, e que a diversidade emocional pode enriquecer a narrativa. Narrativa rica A história de Dom Quixote não é linear. Ela entrelaça diversas subtramas, personagens secundários e episódios, todos convergindo para a jornada do protagonista. Isso ensina os escritores a serem pacientes e meticulosos, tecendo múltiplos fios para criar um tecido narrativo coeso. Comentário social Através da sátira e observação perspicaz, Cervantes comenta sobre os valores e problemas de sua época, mostrando que a literatura não é apenas entretenimento, mas também uma ferramenta poderosa para a crítica social. Grandes obras literárias, como “Dom Quixote de La Mancha”, são tesouros para novos autores. Servem não só como inspiração, mas também como guias, mostrando o caminho para a excelência literária. A Editora Viseu se dedica a identificar e apoiar talentos emergentes, ajudando-os a traçar seus próprios quixotescos caminhos no mundo da escrita. Venha nos conhecer melhor e descobrir como podemos ajudar você a transformar sua história em livro.

História real: Crie uma ficção com base em fatos pessoais

Transforme sua história real em ficção - insights criativos para seu livro de ficção

Uma história real pode ser transformada em uma ficção? Neste conteúdo vamos responder este questionamento, e além disso, iremos oferecer insights criativos para que você saiba como transformar fatos pessoais em histórias que encantam os leitores. A ficção é um universo vasto e diversificado, que nos permite explorar vários gêneros: Romance, Aventura, Investigativo, Fantasia & Magia, Sobrenatural, Ficção Futurística, e Realista. Mas você já pensou em utilizar os fatos da sua própria vida como ponto de partida? Essa é uma estratégia que pode levar a um trabalho criativo e original. Mas, atenção! Não confunda ficção baseada em fatos reais com autobiografia. Se o objetivo é ser fiel aos fatos, a autobiografia seria o caminho ideal. Aqui, nós estamos falando de reinventar a realidade. A autobiografia é uma narrativa não-ficção da vida do autor, buscando precisão factual, enquanto a ficção baseada em fatos reais utiliza eventos reais como ponto de partida, permitindo adaptações, alterações e invenções para criar uma narrativa fictícia. Assim, enquanto a autobiografia se esforça para uma representação fiel da realidade, a ficção baseada em fatos reais oferece mais liberdade criativa. Índice | Navegue pelo artigo Ideais para transformar uma história real em uma obra ficção 1. Faça uma Linha do Tempo com os Principais Acontecimentos da Sua História Real Além de simples resumos, inclua na linha do tempo detalhes como locais, emoções e mudanças significativas que ocorreram em sua vida. Isso ajudará você a identificar padrões e pontos de virada que podem ser fundamentais para a trama. Utilize cores ou símbolos para representar diferentes aspectos, como conflitos, conquistas ou relacionamentos, para facilitar a visualização. 2. Liste as Pessoas Envolvidas na Sua História Real que Irão se Tornar Personagens Ao transformar pessoas reais em personagens fictícios, considere não apenas a aparência e personalidade, mas também suas motivações, desejos e conflitos. Isso pode tornar seus personagens mais complexos e tridimensionais. Lembre-se, você tem liberdade para misturar traços de várias pessoas da vida real em um único personagem, se isso servir à sua história. 3. Adicione um Conflito Atenuado em Cada Fase Ao atenuar um conflito, você não está apenas suavizando ou exagerando os fatos. Pode também dar uma nova perspectiva ou ângulo que não estava presente na situação real. Pense em como esses conflitos influenciam o desenvolvimento do personagem e o avanço da trama, garantindo que eles estejam alinhados com o tema geral da sua história. 4. Adicione Elementos de Fantasia para alterar a história real Adicionar elementos de fantasia não significa apenas jogar magia na história. Considere como esses elementos se encaixam no mundo que você está construindo e como eles afetam os personagens e a trama. É essencial manter a coerência interna, de modo que os elementos de fantasia se sintam integrados à história, em vez de meros acréscimos. 5. Adicione um Romance Proibido para adaptar sua história real O romance proibido não precisa ser o foco principal, mas pode ser um subenredo intrigante. Pense nas razões por trás da proibição e como isso afeta os personagens envolvidos. A tensão e o desejo podem ser poderosos impulsionadores da trama, e trabalhar nesses elementos pode adicionar uma camada extra de profundidade e complexidade à sua narrativa. 6. Crie um Desfecho Contrário à Realidade dos Fatos Ao criar um desfecho contrário à realidade você desafia as expectativas e pode surpreender seus leitores. Pense em como esse desfecho se alinha (ou deliberadamente contrasta) com os temas e mensagens da sua história. Certifique-se de que ele seja satisfatório e faça sentido dentro do contexto da narrativa, para que não pareça forçado ou incongruente. Trabalhar com um final inesperado pode ser um exercício criativo gratificante e tornar sua história memorável. 7. Explore as Emoções e Sentimentos Vividos Sua vida é uma fonte rica de emoções e sentimentos que podem ser explorados na ficção. Talvez você tenha enfrentado desafios, superado obstáculos, vivido alegrias e tristezas profundas. Esses sentimentos podem ser a base para criar conexões emocionais profundas entre seus personagens e seus leitores. Pergunte a si mesmo como se sentiu em diferentes momentos e como essas emoções podem ser trabalhadas dentro da trama. Isso pode acrescentar uma profundidade realista e tocante à sua obra. 8. Utilize Lugares Reais Como Inspiração para os Cenários Os lugares que você visitou ou viveu ao longo da sua vida podem servir como inspiração para os cenários da sua história. Pode ser a casa onde cresceu, uma cidade que visitou, ou até mesmo um local de trabalho. Descreva esses lugares com detalhes, adicionando elementos fictícios, se necessário, para se encaixar na trama. Isso não apenas cria uma conexão pessoal com os locais da sua história, mas também dá vida ao mundo em que seus personagens habitam. A familiaridade com esses cenários permitirá que você escreva sobre eles com autenticidade e originalidade. Exemplo de história baseada em fatos e elementos da vida real Nina cresceu em uma pequena cidade costeira chamada Porto Luz, um lugar pitoresco com ruas estreitas e casas coloridas, aninhadas entre colinas ondulantes e praias douradas. Era um lugar cheio de magia e mistério para uma jovem imaginativa como ela. Na infância, ela e seu irmão, Tom, exploravam as praias, procurando conchas e pedras preciosas. Eles também subiam as colinas, onde diziam viver uma bruxa que tinha o poder de conceder desejos. A bruxa era uma criação da imaginação deles, uma figura mística baseada na velha senhora que vivia no topo da colina e cultivava ervas. Conforme Nina cresceu, ela se apaixonou por Lucas, o filho do pescador. Mas o amor deles era proibido, pois suas famílias eram rivais devido a um conflito antigo. Mesmo assim, eles se encontravam às escondidas, seus corações batendo como um só. Mas a vida tinha outros planos. Uma tempestade devastadora atingiu Porto Luz, destruindo barcos, casas e separando Nina e Lucas. Ela foi levada para a cidade grande pelos pais, que buscavam um novo começo. Na cidade, Nina encontrou trabalho como escritora, usando suas memórias da infância, a magia da pequena cidade, o romance proibido e a dor da separação como inspiração para suas

Livros de mitologia grega: 5 dicas de inspiração para sua ficção

livros de mitologia grega

Os livros de mitologia grega ocupam um lugar inestimável na literatura, servindo como uma fonte rica e versátil de inspiração para escritores ao longo da história.  Suas narrativas complexas, personagens multifacetados, e temas universais oferecem uma tapeçaria intricada que pode ser explorada, reinterpretada, e reinventada de inúmeras maneiras. Para os escritores, ela proporciona um terreno fértil para a criatividade, permitindo a exploração de questões humanas fundamentais como amor, conflito, moralidade e destino. A influência duradoura da mitologia grega na literatura testemunha seu poder atemporal e sua capacidade de ressoar com leitores de todas as épocas, tornando-a um recurso inestimável para qualquer escritor em busca de profundidade, significado e imaginação em sua obra. Fique conosco, pois neste artigo, vamos mergulhar um pouco mais na mitologia grega, explorar sua influência na literatura e revelar por que ela é uma fonte valiosa para a sua próxima obra de ficção. Índice | Navegue pelo artigo O que é a mitologia grega? A mitologia grega é uma rica tapeçaria de histórias, lendas e mitos que formaram a base da religião na Grécia antiga. Essas histórias eram uma maneira de explicar a origem do mundo, os fenômenos naturais, as virtudes humanas e os vícios. Imagem de pikisuperstar no Freepik Os deuses gregos eram seres divinos, cada um governando uma parte diferente do mundo natural e humano. Zeus, o rei dos deuses, Hermes, o mensageiro, e Afrodite, a deusa do amor, são apenas alguns exemplos dos muitos deuses e deusas que habitavam o Olimpo. As histórias da mitologia grega também incluíam heróis e heroínas como Hércules, cujas proezas foram celebradas, e figuras trágicas como Édipo, cujos destinos foram selados pelos deuses. As narrativas mitológicas eram contadas através de poesia épica, teatro e arte, e se tornaram uma parte da identidade cultural grega. A influência dos livros de mitologia grega na literatura A mitologia grega é uma fonte inesgotável de inspiração na literatura, tanto em sua forma original quanto em suas muitas adaptações. Os elementos da mitologia grega têm sido explorados, reinterpretados e reinventados em inúmeras obras, desde os tempos antigos até os dias modernos. Elementos dos livros de mitologia grega na literatura Os mitos gregos têm um apelo atemporal devido à sua profundidade emocional, complexidade moral e drama épico. Imagem de Freepik Eles tratam de temas universais como amor, honra, sacrifício, tragédia e destino, que continuam a ressoar com leitores de todas as idades. Deuses e Heróis: Os deuses e heróis gregos, com suas personalidades multifacetadas e relacionamentos complexos, são fontes ricas para caracterização e conflito. Suas aventuras, amores, traições e batalhas fornecem tramas emocionantes. Monstros e Criaturas Mágicas: A mitologia grega está repleta de seres fantásticos como Ciclopes, Medusa, Minotauro e Sirenes. Essas criaturas são frequentemente usadas como metáforas, símbolos ou desafios literais em narrativas modernas. Moralidade e Filosofia: Os mitos gregos são frequentemente embalados com lições de moralidade, ética e filosofia. Eles oferecem uma lente através da qual explorar questões complexas sobre o que significa ser humano.   Exemplos de livros de mitologia grega que viraram best-sellers A mitologia grega tem influenciado a literatura ao longo dos séculos, desde os poemas homéricos até obras contemporâneas. Aqui estão cinco livros que aproveitam a mitologia grega em suas histórias: “A Ilíada” e “A Odisseia” de Homero “Metamorfoses” de Ovídio “Percy Jackson & Os Olimpianos” de Rick Riordan  “Circe” de Madeline Miller  “O Deus das Pequenas Coisas” de Arundhati Roy   5 motivos para considerar os livros de mitologia grega como inspiração para a sua ficção Utilizar a mitologia grega como inspiração para sua escrita oferece uma riqueza de temas, personagens e cenários que são tanto universais quanto únicos. A complexidade das histórias e a profundidade dos personagens podem adicionar uma dimensão intrigante à sua narrativa, tornando-a atemporal e envolvente. 1. Livros de mitologia retratam a cultura grega antiga em detalhes (tempo, espaço, estilo) A mitologia grega não é apenas uma coleção de histórias, mas um reflexo vibrante da cultura grega antiga. Ela apresenta o pano de fundo histórico, político e social, oferecendo uma rica visão da vida cotidiana. Desde a arquitetura icônica dos templos até os rituais religiosos e as práticas filosóficas, tudo é detalhadamente apresentado nos mitos. Ao mergulhar nesta cultura, escritores têm a oportunidade de explorar temas como honra, heroísmo, tragédia e destino, criando histórias com profundidade e autenticidade. 2. Grécia é o berço da ciência e da filosofia A Grécia Antiga foi a casa de filósofos renomados como Platão, Aristóteles e Sócrates, cujas ideias moldaram o pensamento ocidental. A integração dessas filosofias em sua narrativa pode acrescentar uma dimensão intelectual, incentivando o leitor a pensar profundamente sobre questões éticas e morais. Além disso, a Grécia foi um centro de inovações científicas em campos como matemática, medicina e astronomia. Esses elementos podem ser usados para enriquecer a trama e dar substância à construção do mundo na sua história. 3. Mitos que envolvem fantasia e realidade A mitologia grega está repleta de elementos mágicos e sobrenaturais. De deuses que intervêm na vida humana a monstros aterrorizantes e criaturas mágicas como Pégaso, esses elementos permitem uma exploração criativa de mundos imaginários. Ao mesmo tempo, os mitos gregos estão enraizados em emoções humanas reais, conflitos e dilemas, permitindo uma combinação única de fantasia e realidade. Essa fusão pode tornar sua história envolvente e relevante, apelando tanto para a imaginação quanto para a empatia do leitor. 4. Criação dos Semideuses e seres híbridos (centauros) A mitologia grega é famosa por seus semideuses, como Hércules, e seres híbridos, como centauros e sereias. Esses personagens fornecem um terreno fértil para a criatividade, permitindo a exploração de temas como dualidade, identidade e transformação.  Semideuses, sendo metade humanos e metade divinos, podem representar a luta entre o mortal e o imortal, o terreno e o divino. Os seres híbridos, por outro lado, podem simbolizar a complexidade e a ambiguidade da natureza humana. Esses elementos fascinantes podem adicionar profundidade e nuance à sua história. 5. Possibilidade de adaptar a mitologia em enredos contemporâneos A versatilidade da mitologia grega é uma de suas características mais atraentes. Ela pode ser adaptada

5 Erros que podem impedir o seu sucesso como autor

Autor de livros - 5 erros que impede o seu sucesso

Imagine por um momento a rotina diária de um autor de livros de sucesso: o fluxo constante de ideias inspiradoras, o som suave do teclado, a alegria de ver suas palavras ganhando vida na página. Agora, traga-se de volta à realidade. O caminho para o sucesso literário é pavimentado com obstáculos, muitos deles invisíveis para o leitor casual. Desde a imitação inadvertida de obras existentes até uma promoção mal planejada, são inúmeros os deslizes que podem prejudicar um autor em sua jornada. E nesse artigo vamos falar sobre os erros que podem impedir o sucesso de um autor, mas antes precisamos conversar um pouco sobre o que é sucesso dentro do mercado editorial e do dia a dia de um autor. Índice | Navegue pelo artigo Qual deve ser a visão de sucesso de um autor de livros? O sucesso é uma medida multifacetada e altamente pessoal, principalmente quando se trata da indústria editorial. Para alguns escritores, o sucesso é sinônimo de altas vendas e reconhecimento internacional. Para outros, o sucesso pode ser simplesmente ver o fruto de seu trabalho impresso e disponível para o mundo ler. A definição de sucesso pode variar enormemente entre os autores. Para alguns, sucesso é a realização financeira, com vendas de livros que proporcionam um estilo de vida confortável. Para outros, o sucesso está ligado ao impacto que suas obras têm na vida dos leitores, seja despertando emoções, provocando reflexões ou até mesmo promovendo mudanças. Na indústria editorial, o sucesso também pode ser visto na forma de críticas positivas, indicações para prêmios literários, contratos para traduções internacionais ou adaptações para outras mídias, como filmes e séries de televisão. Essas formas de reconhecimento não só validam a qualidade do trabalho do autor, mas também podem ampliar consideravelmente o público e, consequentemente, a influência do livro. No entanto, é essencial reconhecer que o sucesso é uma jornada, não um destino. O processo de escrita e publicação de um livro é cheio de desafios e aprendizados, e cada pequena vitória ao longo do caminho é um sinal de sucesso.  Concluir um manuscrito é um enorme feito em si mesmo. Encontrar uma editora que acredite em seu trabalho e esteja disposta a publicá-lo também é uma grande conquista. A chave para o sucesso literário é estabelecer metas claras e alcançáveis, e trabalhar consistentemente para alcançá-las. E, no final do dia, o sucesso deve trazer satisfação e realização.  Seja qual for a sua visão de sucesso, é essencial evitar certos erros comuns, cinco dos quais discutiremos neste artigo, para garantir que você está sempre avançando em direção aos seus objetivos literários. Exemplos de autores de livros consagrados que vieram do anonimato O anonimato é uma constante para muitos escritores iniciantes, mas nem sempre é um empecilho para o sucesso. Na verdade, alguns dos mais notáveis autores do mundo começaram suas carreiras literárias na obscuridade. J.K. Rowling: era uma mãe solteira, vivendo de benefícios sociais quando começou a escrever a saga Harry Potter em cafés de Edimburgo. E.L. James: era uma executiva de TV, que começou a escrever fanfiction de Crepúsculo em seu tempo livre, que eventualmente se transformou em Cinquenta Tons de Cinza. Stephen King: trabalhava em empregos mal remunerados, enfrentando várias rejeições antes do sucesso estrondoso com “Carrie”. George R.R. Martin: já tinha uma carreira consolidada como roteirista de televisão, mas era desconhecido como romancista antes de “As Crônicas de Gelo e Fogo”. Agatha Christie: era conhecida como a rainha do crime, enfrentou várias rejeições antes de publicar seu primeiro romance, “O Misterioso Caso de Styles”.   5 erros que você não pode cometer como autor de livros A arte de contar histórias é um labirinto intricado, pontuado com armadilhas e becos sem saída. Um passo em falso e a jornada de um escritor pode ser marcada por contratempos. Vamos discutir cinco erros comuns que podem ser a diferença entre uma obra esquecível e um best-seller. Cuidado com os exageros na hora de se inspirar Enquanto a admiração por outros escritores pode alimentar a chama criativa, imitar demais suas obras pode fazer com que a sua voz se perca no processo. Os leitores buscam originalidade e podem sentir-se desapontados ao se depararem com uma trama que parece um eco distante de outra obra já consagrada. Em vez de replicar os estilos e histórias de outros autores, use-os como inspiração para encontrar sua própria voz e criar sua narrativa única. Falta de planejamento dos personagens Personagens são a alma de qualquer história. Se eles não são coerentes em suas ações ou se contradizem ao longo da narrativa, isso pode gerar confusão e desconexão para o leitor. Cada personagem deve ser cuidadosamente elaborado, com personalidades bem definidas e ações alinhadas à sua essência. Um personagem bem desenvolvido pode fazer com que o leitor se identifique e se apegue à sua história. Pensar na divulgação somente depois que o livro estiver publicado A promoção de um livro deve começar muito antes de sua publicação. As redes sociais são ferramentas incríveis para gerar expectativa e despertar o interesse dos leitores na sua obra. Conectar-se com seu público antes do lançamento não só cria uma base de leitores, como também dá a eles algo para esperar ansiosamente. Fazer uma divulgação baseada em promessas fantásticas Enquanto é tentador criar um buzz em torno de sua obra prometendo resultados extraordinários, essa estratégia pode levar a desapontamentos. É importante ser honesto sobre o que os leitores podem esperar de seu livro. Concentre-se em destacar os elementos que tornam sua obra única e valiosa, em vez de prometer transformações mágicas. Não elaborar um enredo cativante nas primeiras 20 páginas O início de um livro é fundamental para determinar se um leitor vai ficar engajado. Se a narrativa não é envolvente desde as primeiras páginas, é provável que o leitor perca o interesse. Trabalhe para criar um início cativante que dê ao leitor uma razão para continuar a história. Evitar estes erros comuns na escrita é um passo importante no caminho para o sucesso literário. Compreender e

Conheça a Síndrome do Impostor presente na vida de muitos escritores

Síndrome do Impostor

A Síndrome do Impostor é um fenômeno psicológico que afeta indivíduos em várias profissões, principalmente escritores, marcada por uma dúvida persistente sobre as próprias habilidades e um medo constante de ser exposto como uma “fraude.” Apesar de ter um histórico de sucesso e realizações, aqueles que sofrem com esta síndrome atribuem suas conquistas à sorte ou circunstâncias externas, em vez de competência e habilidade. Essa síndrome pode levar a graves impactos na carreira e saúde mental, incluindo ansiedade, depressão e esgotamento. Continue a leitura e saiba como identificar e se livrar da Síndrome do Impostor. Índice | Navegue pelo artigo O que é a Síndrome do Impostor? A Síndrome do Impostor é um fenômeno psicológico complexo, caracterizado por sentimentos persistentes de inadequação e auto dúvida, apesar das evidências externas de competência e sucesso. Primeiramente identificada por Pauline Rose Clance e Suzanne Imes em 1978, a Síndrome do Impostor foi inicialmente observada em mulheres profissionais de alto desempenho. No entanto, pesquisas subsequentes revelaram que ela afeta homens e mulheres em diversos campos profissionais. As causas da Síndrome do Impostor podem ser variadas e complexas, muitas vezes enraizadas em experiências de infância, educação e dinâmica familiar. Fatores como a pressão para ter sucesso, a estrutura familiar e as expectativas sociais podem contribuir para o desenvolvimento dessa síndrome. Os impactos da Síndrome do Impostor podem ser profundos, afetando a carreira, a saúde mental e as relações interpessoais. Pode levar ao esgotamento, à ansiedade e à depressão, à medida que o indivíduo se esforça para manter uma imagem de sucesso que ele sente que não merece. Embora não seja uma desordem clínica, a Síndrome do Impostor pode ser tratada com terapia e autoconsciência. Estratégias como o estabelecimento de metas realistas, o desenvolvimento de uma voz interior positiva e a busca de um sistema de apoio podem ser úteis no gerenciamento desses sentimentos. Você se identifica com essas atitudes? Algumas atitudes ajudam a identificar a Síndrome do Impostor. A seguir listamos algumas delas: Insegurança Intensificada na Síndrome do Impostor Isso vai além de simples nervosismo. É uma dúvida profunda e persistente sobre suas habilidades, acompanhada de uma sensação constante de que você será “descoberto”. Isso pode levar a bloqueios criativos e inabilidade de completar projetos. Medo de Críticas e Rejeição Este medo pode se tornar debilitante, levando a evitar qualquer risco ou exposição. Os escritores podem se recusar a submeter trabalhos, rejeitar críticas construtivas e permanecer em uma zona de conforto limitante. Comparação com Outros Autores  A comparação constante com outros pode criar uma visão distorcida do próprio valor e do trabalho. Ignora o fato de que cada autor tem sua trajetória única, com diferentes pontos fortes, estilos e vozes. Atribuição de Sucesso ao Acaso na Síndrome do Impostor Acreditar que o sucesso é devido à sorte e não ao talento ou esforço pode minar a autoestima e a motivação, levando a uma relutância em assumir novos projetos ou desafios. Sentimento de Inadequação Isso pode se manifestar como uma crença de que você não pertence ao mundo literário, independentemente de suas conquistas, levando a uma relutância em se promover e se conectar com outros profissionais. Dificuldade em Promover o Livro O medo de autopromoção pode ser paralisante. Se você acredita que é uma fraude, promover seu trabalho se torna uma tarefa angustiante, limitando seu alcance e sucesso. Preocupação com o Feedback dos Leitores A preocupação excessiva pode se tornar uma obsessão, levando você a focar apenas nas críticas negativas e ignorar o feedback positivo e construtivo. Autossabotagem na síndrome do impostor A autossabotagem pode surgir como procrastinação, rejeição de oportunidades ou mesmo a criação de obstáculos que tornam o sucesso mais difícil de alcançar. Como se livrar da síndrome do impostor e ser Mais produtivo? Se livrar da Síndrome do Impostor envolve um processo de autoconsciência e reconhecimento dos próprios méritos e conquistas. É importante definir metas realistas, aceitar elogios genuinamente e evitar comparações destrutivas com outros. A terapia com um profissional de saúde mental também pode ser uma abordagem eficaz, ajudando a identificar e mudar padrões de pensamento que alimentam essa síndrome. Com esforço e apoio, é possível superar esses sentimentos de inadequação e abraçar uma autoimagem mais positiva e autêntica. Veja a seguir algumas dicas para se livrar da Síndrome do Impostor e ser mais produtivo. Os Diferentes Conceitos de Sucesso: Crie o Seu O sucesso é subjetivo e pessoal. Identificar o que isso significa para você pode ajudar a alinhar suas metas e ambições, fazendo com que você trabalhe com um propósito claro. Não se Compare a Outros Autores Foque no seu próprio desenvolvimento e progresso. Cada autor tem seu próprio caminho; reconheça e celebre suas conquistas individuais. Faça um Planejamento com Metas Bem Definidas A definição de metas claras, mensuráveis e atingíveis pode transformar a jornada literária em algo gerenciável e focado, reduzindo a possibilidade de autossabotagem. Crie um Perfil Social como Autor Separar sua identidade como autor de sua vida pessoal pode ajudar a reduzir a ansiedade sobre como amigos e familiares reagirão ao seu trabalho, permitindo uma conexão genuína com seus leitores. Entenda que Você não Irá Agradar a Todos A arte é subjetiva. Nem todos vão apreciar seu trabalho, e isso é normal. Focar em críticas construtivas e aprender a descartar críticas destrutivas é vital para o crescimento. Escolha Pessoas de Confiança para Feedbacks Ter um grupo confiável para avaliar e dar feedback pode ser uma fonte inestimável de apoio e orientação, ajudando a melhorar sem derrubar a confiança. Faça Parcerias Consistentes para Valorizar o Seu Conteúdo As parcerias podem ser uma fonte valiosa de apoio e promoção. Trabalhar com outros autores, editores e marcas pode fortalecer seu trabalho e aumentar sua confiança. A Síndrome do Impostor é um desafio real, mas superável. Requer autoconhecimento, estratégia e apoio, mas com o investimento certo em si mesmo e em seu trabalho, você pode superar essa síndrome e prosperar em sua carreira literária. A Editora Viseu desempenha um papel fundamental ao auxiliar os escritores a superar a Síndrome do Impostor.

Ansiedade e Criatividade: Melhore a qualidade da sua escrita

Ansiedade e Criatividade

Ansiedade e criatividade andam juntas, e quando estão em equilíbrio o resultado pode ser melhor do que o esperado, mas a ansiedade aumentar demais pode comprometer o processo criativo, gerando estresse e outros problemas capazes de bloquear naturalmente a escrita. Este guia emocional é um lembrete de que é perfeitamente normal e necessário fazer uma pausa quando o estresse e a ansiedade se tornam avassaladores. Cuide de si mesmo, estabeleça prioridades e saiba que a pausa é apenas temporária. Quando estiver pronto para voltar a escrever, estaremos aqui para apoiá-lo em cada passo do caminho. Índice | Navegue pelo artigo O que é ansiedade criativa? A ansiedade criativa é uma forma específica de ansiedade que é experimentada por indivíduos envolvidos em processos criativos, como: escritores artistas músicos inventores   Pode ser definida como uma mistura de sentimentos de preocupação, desconforto e inquietação que surgem em resposta ao processo de criação. Ela não é apenas um medo de falhar ou de ser criticado, mas também pode envolver um senso de pressão para produzir algo novo e original, um receio de não conseguir expressar adequadamente suas ideias ou a sensação de estar “preso” ou bloqueado em seu processo criativo. Este tipo de ansiedade pode ser alimentado por uma variedade de fontes, incluindo expectativas pessoais e pressões externas, a necessidade de atingir um certo nível de sucesso ou reconhecimento, e até mesmo o desejo inato de criar e expressar-se. Em seu pior, a ansiedade criativa pode levar a uma variedade de problemas, incluindo: bloqueio criativo procrastinação, autocrítica excessiva evitação do trabalho criativo   No entanto, é importante lembrar que um certo grau de ansiedade também pode ser um impulsionador da criatividade, levando a novas ideias e abordagens inovadoras. A chave é encontrar maneiras saudáveis de gerenciar e canalizar essa ansiedade para apoiar, em vez de prejudicar, o processo criativo. O que a psicologia fala sobre a criatividade? A psicologia tem uma longa história de estudo da criatividade, buscando entender tanto o processo criativo em si quanto às características individuais que tendem a promovê-la. Em termos gerais, a criatividade é definida como a habilidade de produzir trabalho que seja ao mesmo tempo novo (inovador) e apropriado (útil ou esteticamente agradável). De acordo com Sternberg e Lubart (1996), em sua teoria de investimento da criatividade, a criatividade não é apenas um dom inato, mas sim o produto de um complexo sistema de habilidades e atitudes que se entrelaçam e se complementam. Este sistema inclui: inteligência conhecimento, habilidades de pensamento personalidade motivação ambiente   Neste sentido, um ambiente que favorece a tomada de riscos e tolera erros, por exemplo, pode estimular a criatividade. Além disso, a psicologia identificou várias características de personalidade que estão frequentemente associadas à criatividade, incluindo: abertura à experiência; tolerância à ambiguidade; autoconfiança; a capacidade de pensar fora da caixa; e o gosto por desafios e novidades.   Por outro lado, a psicologia também reconhece que a criatividade pode ser prejudicada por certos estados mentais e emocionais, como o estresse e a ansiedade. Isso se deve, em parte, ao fato de que esses estados podem afetar negativamente processos cognitivos fundamentais para a criatividade, como a atenção, a memória e o pensamento flexível. É importante lembrar que a criatividade não é algo fixo e imutável. Ao invés disso, ela pode ser desenvolvida e cultivada através de práticas deliberadas, incluindo a aprendizagem de novas habilidades, o engajamento em atividades desafiadoras, e o estabelecimento de um ambiente que promova a inovação e a exploração. Efeitos do Stress na capacidade criativa O estresse tem um impacto significativo na capacidade criativa e na função cognitiva geral. Em níveis baixos a moderados, o estresse pode, de fato, aumentar a motivação e a performance, levando a um estado de “fluxo” ou envolvimento total na tarefa. No entanto, quando o estresse se torna crônico ou excessivo, pode ter um efeito negativo na criatividade. Um dos principais mediadores da resposta ao estresse é o cortisol, um hormônio liberado pelas glândulas adrenais em resposta a situações estressantes. Em níveis elevados e contínuos, o cortisol pode prejudicar várias funções cerebrais críticas para a criatividade. Um estudo publicado na revista Nature por Carmen Sandi e sua equipe encontrou uma ligação entre o estresse crônico e mudanças na arquitetura do cérebro que levam a déficits na memória e na função cognitiva. O estresse crônico leva a altos níveis de cortisol, o que pode causar atrofia no hipocampo – a região do cérebro envolvida na formação de novas memórias e no aprendizado. Outros estudos mostram que níveis elevados de cortisol podem prejudicar as funções executivas do cérebro, como a flexibilidade cognitiva, a capacidade de alternar entre tarefas e conceitos, e a inibição de respostas automáticas – todas essenciais para o pensamento criativo. É hora de parar de escrever Para nós, como editora, seria muito mais viável acelerar o processo de escrita para que possamos evoluir nas etapas editoriais. Contudo, entendemos que a saúde do autor é prioridade, e quando se fala de publicação de livros, não se trata apenas de tê-lo impresso para vender. É essencial reconhecer quando é necessário fazer uma pausa e cuidar de si mesmo. Estabeleça prioridades Durante esses momentos, é essencial priorizar a saúde mental e física. Se você estiver lidando com problemas emocionais ou familiares, resolva-os primeiro. Manter essas questões não resolvidas enquanto tenta escrever pode prejudicar a qualidade de sua escrita e impedir a plena expressão da criatividade. É hora de voltar a escrever Nota importante: Se você está sofrendo violência doméstica, não hesite em denunciar. Antes de tudo leia obras de outros autores Ao retornar à escrita, buscar inspiração e referências na obra de outros autores pode ser extremamente útil. Não se trata de copiar ou apropriar-se de seus enredos, mas de entender diferentes estilos de escrita e estabelecer uma meta de como você quer se conectar com o leitor. A importância de estabelecer uma meta Estabelecer metas diárias, semanais e mensais pode ser um excelente motivador. Mesmo que por poucos minutos, mantenha contato com sua obra todos os dias. Releia tudo o que você havia produzido com um olhar crítico Ao

Personalidade de personagens: Como construir características psicológicas?

Personalidade de personagens

Um dos elementos cruciais em qualquer história de ficção é a construção da personalidade de personagens que sejam críveis, intrigantes e que consigam cativar o leitor. Uma parte integral de criar esses personagens memoráveis é desenvolver suas personalidades de maneira convincente. Neste post, vamos explorar como você pode construir e dar profundidade às personalidades dos personagens em suas histórias. Índice | Navegue pelo artigo O que é personalidade? Personalidade de personagem se refere ao conjunto de traços e características que formam a essência de um personagem em uma obra de ficção. Esses traços incluem, mas não estão limitados a, temperamento, motivações, valores, crenças, hábitos e maneiras de se relacionar com outros personagens e o ambiente. Uma personalidade bem-construída auxilia na criação de personagens tridimensionais e verossímeis que têm consistência em suas ações e reações ao longo da trama. O desenvolvimento da personalidade de um personagem é crucial para permitir que os leitores se identifiquem ou entendam as motivações por trás de suas ações. Isso também permite que os personagens evoluam e cresçam ao longo da história, o que é fundamental para tramas dinâmicas e envolventes. A personalidade de um personagem é, portanto, um dos elementos centrais na construção de uma narrativa coesa e impactante. Os diferentes traços de personalidade para personagens Os traços de personalidade de personagens em obras de ficção são características distintas que compõem a personalidade de um personagem e determinam seu comportamento, pensamentos e emoções. Alguns desses traços incluem: Extroversão vs. Introversão: A extroversão se caracteriza por personagens que são sociais, energéticos e que desfrutam da companhia de outros. Em contraste, a introversão é típica de personagens mais reservados e que preferem momentos de solidão ou companhia de um pequeno grupo de amigos. Conscienciosidade: Personagens com alto nível de conscienciosidade são organizados, responsáveis e tendem a planejar antes de agir. Aqueles com baixa conscienciosidade podem ser mais impulsivos e desorganizados. Amabilidade: Este traço se refere à tendência de um personagem ser cooperativo, amigável e compassivo. Personagens com baixa amabilidade podem ser mais competitivos, críticos ou até hostis. Neuroticismo: É a medida de estabilidade emocional de um personagem. Personagens com alto neuroticismo podem ser ansiosos, irritáveis e têm mais chances de experimentar emoções negativas. Aqueles com baixo neuroticismo tendem a ser mais calmos e equilibrados emocionalmente. Abertura à experiência: Personagens com alta abertura à experiência são curiosos, imaginativos e abertos a novas ideias e experiências. Os que têm baixa abertura podem ser mais convencionais e resistentes à mudança. Cada um desses traços contribui para a construção de personagens multidimensionais e convincentes. A interação desses traços entre si e com o ambiente da história cria dinâmicas complexas que são essenciais para uma narrativa envolvente. Diferentes formas de se planejar personalidades Planejar as personalidades de personagens é um aspecto essencial da criação de uma história, pois os personagens são muitas vezes o coração de qualquer narrativa. Existem diferentes abordagens que os escritores podem usar para planejar personalidades de personagens: Baseado em Pessoas Reais: Usar pessoas reais como modelo pode ajudar a dar autenticidade ao personagem. Usando Arquétipos: Arquétipos são modelos de personagens que representam padrões universais de comportamento humano. Eles podem servir como um esqueleto sobre o qual o escritor pode construir e desenvolver características únicas. Desenvolvimento Orgânico: Nesta abordagem, o escritor permite que a personalidade do personagem se desenvolva naturalmente à medida que escreve a história. Psicologia de Personagens: Alguns escritores empregam teorias psicológicas para moldar a personalidade de seus personagens. Por exemplo, eles podem usar a teoria dos Cinco Grandes Traços de Personalidade (Extroversão, Amabilidade, Conscienciosidade, Neuroticismo, Abertura à Experiência) para criar um perfil psicológico detalhado de um personagem. Mistura de Traços: Outra abordagem envolve pegar diferentes traços de várias fontes (pessoas reais, outros personagens, arquétipos) e combiná-los para criar uma personalidade única. Esta abordagem permite uma grande criatividade e flexibilidade no desenvolvimento de personagens. Backstory e Motivação: Criar uma história de fundo detalhada para o personagem é essencial para entender suas motivações e a forma como seus traços de personalidade se desenvolveram. Considerar os eventos-chave na vida do personagem antes da história começar pode ajudar a dar profundidade à sua personalidade. Personagens Dinâmicos vs. Estáticos: Decidir se um personagem será dinâmico (mudando ao longo da história) ou estático (permanecendo o mesmo) também é importante. Personagens dinâmicos geralmente têm arcos de desenvolvimento onde eles aprendem, crescem ou mudam de alguma forma significativa. Ao planejar a personalidade de um personagem, é importante considerar como os traços escolhidos irão interagir com a trama e com os outros personagens. Isso garantirá que o personagem seja integrado de maneira coesa e significativa dentro da história. Como estudar as diferentes personalidades Para dar profundidade aos personagens, é importante estudar diferentes personalidades. Isso pode ser feito: Lendo livros e artigos sobre psicologia. Observando as pessoas ao seu redor. Assistindo a filmes e séries com personagens bem desenvolvidos. Conversando com pessoas de diferentes origens e experiências de vida.   Como confrontar diferentes personalidades para criar conflitos Confrontar diferentes personalidades é uma ferramenta eficaz para criar conflitos em uma história, pois permite que as tensões naturais entre personagens com características distintas impulsionem a trama. Isso pode ser feito colocando personagens com objetivos, valores, ou traços de personalidade contrastantes em situações onde eles devem interagir ou resolver problemas juntos. Por exemplo, um personagem impulsivo e imprudente em parceria com um personagem cauteloso e metódico pode gerar atrito e desacordo sobre como abordar desafios. Esses conflitos de personalidade podem ser aprofundados ao permitir que os personagens enfrentem dilemas morais ou éticos que testem seus valores e crenças. Conflitos internos também podem ser explorados quando um personagem possui traços de personalidade conflitantes dentro de si mesmo. Esses conflitos não só acrescentam tensão e interesse à história, mas também permitem o desenvolvimento de personagens, pois eles podem ser forçados a crescer ou mudar como resultado desses confrontos. Personalidades mais comuns nos livros de ficção Nos livros de ficção, algumas personalidades são frequentemente utilizadas devido ao seu apelo ao público: O Herói Relutante: Pessoa comum que é lançada em circunstâncias extraordinárias. O

Pseudônimo: O que é e qual sua função na produção literária?

Pseudônimo - O que é? Editora Viseu Explica

O uso do pseudônimo na literatura tem sido uma prática comum por séculos, e traz consigo uma série de benefícios. Pseudônimos podem ajudar autores a estabelecer uma identidade distinta que se alinhe ao gênero ou ao estilo de suas obras. Ele permite que os autores mantenham sua privacidade e separação entre vida pessoal e carreira literária. Em relação ao preconceito, os pseudônimos desempenharam um papel significativo em tempos e contextos em que gênero, etnia ou afiliação social poderiam impedir um autor de ser levado a sério ou mesmo publicado. Por exemplo, muitas autoras ao longo da história adotaram pseudônimos masculinos para evitar os preconceitos de gênero existentes e garantir que suas obras fossem avaliadas por mérito literário, em vez de serem descartadas ou subestimadas com base em seu gênero. Essa prática permitiu que vozes diversas e talentosas encontrassem um lugar na literatura, mesmo quando enfrentavam obstáculos sociais. Índice | Navegue pelo artigo O que é pseudônimo? O pseudônimo na literatura refere-se ao uso de um nome fictício por um autor ao invés de usar seu nome real. Esta prática permite que escritores criem uma identidade separada através da qual eles podem expressar suas ideias, e às vezes pode ser usada para vários outros propósitos. Aqui estão algumas razões pelas quais autores escolhem usar pseudônimos: Privacidade e Anonimato Separação de Identidades de Escrita Questões de Gênero e Preconceito Imagem e Marca Liberação Criativa Legado e Tradição   Pseudônimo na história literária Ao longo dos séculos, escritores adotaram pseudônimos por diversas razões, e vários pseudônimos se tornaram tão famosos que, para muitos, são mais reconhecíveis do que os nomes reais dos autores. Vamos examinar alguns exemplos e períodos importantes na história literária: Pseudônimo nos Séculos 18 e 19 No século 18, era comum que escritoras usassem pseudônimos masculinos, pois as mulheres frequentemente enfrentavam preconceitos e restrições na sociedade e na comunidade literária. As irmãs Brontë, Charlotte, Emily e Anne, também usaram pseudônimos masculinos para publicar seus romances, inicialmente aparecendo como Currer, Ellis e Acton Bell. Pseudônimo no Século 20 No século 20, o uso de pseudônimos continuou a ser popular e algumas das mais famosas figuras literárias deste período que usaram pseudônimos fazem sucesso até hoje, como é o caso de Agatha Christie, que escreveu romances sob o pseudônimo Mary Westmacott e George Orwell, que se chamava Eric Arthur Blair. Literatura Contemporânea No mundo contemporâneo, os pseudônimos ainda são amplamente utilizados, temos exemplos notáveis como J.K. Rowling, autora de Harry Potter, cujo nome real é Joanne Rowling, e que também usou o pseudônimo Robert Galbraith para publicar romances policiais. E um dos mais famosos é Stephen King, que usou o pseudônimo Richard Bachman para publicar alguns livros. Ele queria ver se seu sucesso era devido ao seu talento ou a sorte, e também porque os editores não estavam dispostos a publicar mais de um livro dele por ano. Pseudônimo Coletivo Em alguns casos, um pseudônimo pode ser usado por vários escritores. Por exemplo, o nome Franklin W. Dixon foi usado por diversos autores que escreveram a série Hardy Boys, enquanto o nome Carolyn Keene foi usado por vários escritores para a série Nancy Drew. Pseudônimo: Veja quais foram os mais icônicos da literatura mundial Ao longo da história da literatura, diversos pseudônimos alcançaram grande notoriedade e reconhecimento. Aqui estão cinco dos pseudônimos mais icônicos da literatura mundial: Mark Twain (Samuel Langhorne Clemens): Samuel Clemens, um dos maiores escritores americanos, é mais conhecido pelo seu pseudônimo, Mark Twain. Ele é famoso por suas obras “As Aventuras de Tom Sawyer” e “As Aventuras de Huckleberry Finn”. Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson): Charles Lutwidge Dodgson, um matemático e lógico inglês, adotou o pseudônimo Lewis Carroll quando publicou “Alice no País das Maravilhas” e “Através do Espelho e o Que Alice Encontrou Por Lá”. Ele escolheu um pseudônimo para manter sua carreira acadêmica separada de sua carreira literária. Voltaire (François-Marie Arouet): Voltaire foi um dos maiores filósofos e escritores do Iluminismo francês, mais conhecido por suas sátiras e críticas à igreja e ao estado, incluindo “Cândido” e “Cartas Filosóficas”. Pablo Neruda (Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto): O poeta chileno Pablo adotou seu pseudônimo em homenagem ao poeta tcheco Jan Neruda. Suas obras incluem “Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada” e “Canto Geral”. Stan Lee (Stanley Martin Lieber): Ele adotou o pseudônimo Stan Lee para suas histórias em quadrinhos, originalmente pensando em reservar seu nome verdadeiro para romances mais sérios. Ele se tornou um dos nomes mais icônicos na indústria de quadrinhos, co-criando personagens como Homem-Aranha, X-Men e Homem de Ferro.   Motivos pelos quais os autores criam um pseudônimo Os autores criam pseudônimos por diversos motivos, que podem incluir, mas não estão limitados a: Anonimato e Privacidade: Alguns autores preferem manter suas identidades privadas para evitar a atenção pública ou proteger sua vida pessoal. Isso pode ser especialmente importante quando um autor escreve sobre tópicos controversos ou sensíveis. Evitar Preconceitos e Estereótipos: Historicamente, as escritoras frequentemente usavam pseudônimos masculinos para evitar preconceitos de gênero e assegurar que suas obras fossem levadas a sério. Pseudônimos também podem ser usados para evitar preconceitos baseados em raça, etnia, ou outras características pessoais. Marca e Marketing: Um pseudônimo pode ser mais cativante ou memorável que o nome real do autor, o que pode ajudar na construção de uma marca literária. Além do mais, um autor pode escolher um nome que se alinhe melhor com o gênero ou o público-alvo de suas obras. Separação de Identidades de Escrita: Autores que escrevem em diferentes gêneros ou estilos podem usar pseudônimos distintos para cada um deles. Isso ajuda a evitar confusão entre o público e permite que os autores estabeleçam diferentes identidades literárias. Liberdade Criativa: Adotar um pseudônimo pode liberar os autores de expectativas e pressões associadas ao seu nome real, permitindo-lhes experimentar mais livremente com estilos e temas. Limitações de Publicação: Alguns autores adotam pseudônimos para contornar restrições editoriais que limitam o número de obras que podem ser publicadas por um único autor em um determinado período. Distanciamento de Trabalhos Anteriores: Um autor que deseja se

Crônica: Um Guia Completo sobre este gênero textual

Crônica - Guia sobre o gênero textual

A crônica se destaca como um gênero literário singular, reconhecida por sua natureza multifacetada, seu vínculo com a rotina diária e sua linguagem compreensível. Originada na Idade Média, servia para registrar acontecimentos históricos da época. Com o passar dos séculos, sofreu mudanças, adquirindo características que a tornam uma forma literária peculiar na atualidade. No cerne de sua essência, a crônica é a literatura do comum, do dia a dia. Ela tem a habilidade de extrair da trivialidade do cotidiano eventos, reflexões e observações que, sob a perspectiva do autor, se tornam extraordinários. Esta é uma das maiores virtudes desse gênero: encontrar significado e poesia em momentos que, à primeira vista, pareceriam ordinários. Em contraste com outros gêneros literários, a crônica não se preocupa em descrever grandes sagas ou enredos épicos. Em vez disso, traz para o palco central as pequenas histórias, as vidas ordinárias, os acontecimentos do dia a dia. Esta característica atribui à crônica um caráter íntimo e pessoal, gerando uma proximidade com o leitor que poucos gêneros literários conseguem criar. Por último, a crônica assume um importante papel como observadora e crítica da sociedade. Ao retratar a rotina e os hábitos de uma sociedade, ela oferece um retrato de uma época, capturando 3 diferentes atmosferas: social cultural política Este é um aspecto forte do gênero, pois fornece não apenas entretenimento, mas também uma visão crítica e reflexiva da realidade. Por todas estas razões, a crônica é um gênero único e significativo na literatura, servindo como um espelho do nosso tempo, um espaço para reflexão, e uma voz que enaltece o ordinário, transformando-o em extraordinário. Índice do Artigp O que é Crônica? A crônica se estabelece como um gênero literário conhecido pela sua breve narrativa voltada para o cotidiano, comumente expressa em primeira pessoa e em linguagem simples e direta. Além de sua brevidade, a crônica é reconhecida pela habilidade de retratar e comentar sobre a vida diária de forma precisa, ainda que lúdica e reflexiva. Por natureza, as crônicas são textos curtos e precisos, que abordam situações e eventos cotidianos. Apesar desta simplicidade aparente, a crônica carrega em si uma grande profundidade, pois é capaz de extrair significados profundos a partir do comum e do ordinário. Sua linguagem coloquial aproxima o leitor, criando um ambiente de intimidade. Uma das principais características da crônica é seu aspecto reflexivo. Este gênero literário é frequentemente utilizado para expressar opiniões, críticas sociais, reflexões filosóficas, ou simplesmente retratar hábitos, peculiaridades e idiossincrasias humanas. Esta capacidade de unir o comum ao extraordinário, o cotidiano ao filosófico, faz da crônica um gênero literário único e cativante. Originária do termo grego “chronos”, que significa tempo, a crônica era inicialmente um tipo de registro histórico, narrando eventos na ordem em que ocorriam. No entanto, ao longo do tempo, o gênero se adaptou a diferentes contextos culturais e históricos, consolidando-se como um popular gênero literário no século XIX, especialmente em jornais. Na literatura brasileira, ganhou destaque na primeira metade do século XX, com escritores como: Rubem Braga Fernando Sabino Clarice Lispector A crônica expandiu suas fronteiras através de diferentes temas, estilos e técnicas narrativas. Hoje, a crônica se mantém como um gênero textual versátil e respeitado, continua a evoluir e a se adaptar a novas realidades e formas de comunicação. Principais Tipos de Crônica Crônica Narrativa A crônica narrativa conta uma história baseada em fatos do cotidiano. O enredo, os personagens e o conflito são elementos presentes, mesmo que a narrativa seja breve. As crônicas de Luis Fernando Verissimo costumam seguir esse formato, narrando pequenas histórias que, muitas vezes, terminam com uma reviravolta humorística. Crônica Descritiva A crônica descritiva é caracterizada pela riqueza de detalhes em sua narrativa. O objetivo é pintar uma imagem vívida na mente do leitor sobre um lugar, uma pessoa, um objeto ou uma situação do cotidiano. Rubem Braga era mestre desse tipo de crônica, descrevendo com detalhes o cotidiano carioca de sua época. Crônica Argumentativa A crônica argumentativa tem como objetivo principal convencer o leitor sobre um ponto de vista específico. Esse tipo de crônica costuma se basear em fatos atuais, sendo comum em jornais e revistas. O autor utiliza argumentos e evidências para convencer o leitor de sua opinião. Muitas crônicas de Carlos Heitor Cony possuem essa característica. Crônica Reflexiva A crônica reflexiva faz o leitor pensar sobre um determinado assunto, geralmente ligado ao cotidiano. Não busca convencer o leitor de uma perspectiva, como a crônica argumentativa, mas sim instigar reflexões e questionamentos. Clarice Lispector escreveu várias crônicas reflexivas, levando o leitor a ponderar sobre diversos aspectos da vida. Crônica Humorística Como o próprio nome sugere, a crônica humorística tem como objetivo principal provocar o riso. Ela se vale do cotidiano e suas situações inusitadas ou absurdas para fazer humor. Luis Fernando Verissimo é um dos principais nomes deste tipo de crônica no Brasil, com suas histórias engraçadas e personagens caricatos. Crônica Lírica A crônica lírica é marcada pelo tom poético e emotivo. Este tipo de crônica não se prende tanto a fatos ou eventos, mas aos sentimentos e impressões que eles provocam. Clarice Lispector, novamente, é uma grande representante deste tipo de crônica, com textos que se destacam pela sua carga emocional e introspectiva. Crônica Jornalística A crônica jornalística foca em fatos da atualidade, com uma visão crítica e analítica sobre eventos reais. Esta modalidade costuma ser mais factual e objetiva, mas sem perder a perspectiva pessoal do cronista. Ferreira Gullar escreveu várias crônicas jornalísticas, abordando temas sociais e políticos da realidade brasileira. Função Social da Crônica A crônica, como gênero literário, possui um papel fundamental na reflexão e representação da sociedade. Ao retratar o cotidiano, os costumes, os conflitos e as peculiaridades do comportamento humano, ela não apenas espelha a realidade, como também a interpreta e critica, oferecendo ao leitor uma nova perspectiva sobre temas familiares. “Uma crônica bem escrita pode sensibilizar, provocar reflexões, estimular a empatia e até inspirar mudanças de comportamento ou atitudes. Ao trazer à tona temas relevantes, pode influenciar o debate público, contribuindo para a conscientização social e política.” Afirma Rodrigo Regina, Diretor Executivo da Editora Viseu. Exemplos de

Linearidade: saiba como isso pode ajudar na escrita da sua história

linearidade

A escrita literária é uma arte intrincada e envolvente que é moldada por várias técnicas e estilos. Entre essas técnicas, a linearidade desempenha um papel fundamental na criação de uma estrutura compreensível para a narrativa. Mas o que exatamente é a linearidade e como ela é aplicada na escrita? Vamos explorar isso com mais detalhes. Índice do Artigo O que é enredo linear? No cerne da escrita literária está o enredo – a sequência de eventos que compõe a história. Um enredo linear é aquele que segue uma progressão cronológica, movendo-se do início ao meio e ao fim em uma linha reta contínua de tempo. Este é o tipo de narrativa mais tradicional e comum, onde os eventos acontecem em ordem, um após o outro. Um exemplo clássico de um enredo linear é “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien, em que a história segue um percurso claro e direto da jornada de Frodo Baggins para destruir o Anel. O que é uma narrativa não linear? Por outro lado, uma narrativa não linear é aquela que se desvia do caminho cronológico direto. Esta técnica de contar histórias pode envolver flashbacks, flashforwards, histórias paralelas, ou a narrativa pode começar no meio ou no final da história, em vez do início. Essas histórias podem ser mais desafiadoras para o leitor, mas também oferecem oportunidades únicas para a criatividade e complexidade narrativa. “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald é um exemplo bem conhecido de uma narrativa não linear, onde a história é contada através de flashbacks. O que é a técnica da linearidade? A técnica da linearidade é um método de estruturação de histórias em que os eventos são apresentados ao leitor na ordem cronológica em que ocorrem. Essa técnica cria uma linha do tempo clara e fácil de seguir, desde o início até o fim da história, tornando-a mais compreensível e direta. Essa técnica é particularmente útil para evitar confusões sobre a sequência de eventos, especialmente em histórias complexas ou com muitos personagens. Também pode ajudar a criar um senso de realismo, já que é assim que as coisas geralmente acontecem na vida real – uma coisa após a outra em uma ordem lógica e cronológica. Vários livros famosos usam essa técnica em suas histórias. Aqui estão alguns exemplos: “Para matar um Mockingbird” por Harper Lee: Este clássico da literatura americana é um ótimo exemplo de um livro com um enredo linear. A história segue a vida da jovem Scout Finch em uma cidade pequena do sul dos EUA, avançando cronologicamente através de vários anos de sua infância. “1984” por George Orwell: Outro clássico, “1984” conta a história de Winston Smith em um futuro distópico. A história se desenrola de maneira linear, permitindo que os leitores acompanhem a crescente desilusão de Winston com o sistema totalitário ao qual ele pertence.  “O Senhor dos Anéis” por J.R.R. Tolkien: Embora a obra de Tolkien seja conhecida por sua complexidade e pelo grande número de personagens, o enredo principal, que acompanha a jornada de Frodo Baggins para destruir o anel, é em grande parte linear. Começa com Frodo recebendo o anel e termina com sua missão de destruí-lo.   Esses livros exemplificam como a técnica da linearidade pode ser usada para criar histórias coesas e envolventes. Essa técnica pode parecer simples, mas é um elemento poderoso na caixa de ferramentas de qualquer escritor. Por que usar a técnica da linearidade? A linearidade tem muitos benefícios na escrita literária. Primeiro, é intuitiva para o leitor. A maioria das pessoas está acostumada a pensar e entender o mundo em termos de causa e efeito, o que se alinha bem com um enredo linear. Além disso, a linearidade também pode fortalecer a conexão emocional do leitor com os personagens. Ao seguir um personagem através de uma sequência cronológica de eventos, os leitores têm a chance de crescer e mudar com o personagem, criando uma ligação mais profunda. Finalmente, um enredo linear também pode tornar mais fácil para o escritor manter o controle de seus próprios pensamentos e ideias. Pode ser mais fácil rastrear o desenvolvimento de personagens e eventos quando eles são apresentados em uma sequência cronológica. Como planejar uma obra levando em consideração a linearidade? Ao planejar uma obra literária com um enredo linear, é útil começar estabelecendo o início, meio e fim da história. Isso pode ser feito através de um esboço detalhado que delineia os principais eventos e como eles se desdobram ao longo do tempo. Uma vez que a estrutura básica esteja no lugar, os escritores podem começar a preencher os detalhes, como o desenvolvimento dos personagens, subtramas, conflitos e resoluções. A chave é garantir que cada evento siga logicamente o anterior, mantendo a sequência cronológica intacta. Ao escrever a obra, é importante lembrar que a linearidade não significa que a história deve ser simples ou previsível. Os escritores ainda podem empregar reviravoltas surpreendentes e revelações, desde que se encaixem na estrutura geral da história. Dê Vida à Sua História com a Editora Viseu Você tem uma história para contar? Acredita que o mundo precisa ouvir sua voz? Nós da Editora Viseu estamos aqui para tornar isso possível. Como uma casa editorial comprometida com a diversidade literária e a expressão criativa, estamos ansiosos para descobrir novas vozes e ideias inovadoras. A linearidade é apenas uma das muitas técnicas que você pode usar para dar vida à sua história. Seja você um defensor da narrativa linear ou prefira um enredo mais complexo e não linear, temos a experiência e os recursos para ajudá-lo a aprimorar sua narrativa e apresentá-la ao mundo. Portanto, não deixe sua história não contada. Venha e una-se à família Editora Viseu. Publique seu livro conosco e permita que sua história brilhe.

Transforme seu diário pessoal em um livro e compartilhe suas experiências

Diário Pessoal - Como transformá-lo em um livro

A transformação de um diário pessoal em livro é uma prática que tem um longo histórico no mundo literário, e continua sendo um gênero muito respeitado e popular. Grandes obras, como “O Diário de Anne Frank” e “Minha Vida de Menina” de Helena Morley, demonstram a poderosa intimidade e autenticidade que podem surgir da narração em primeira pessoa de eventos da vida real. O mercado editorial frequentemente acolhe tais livros, reconhecendo a singularidade da perspectiva oferecida e o potencial de conexão íntima com os leitores. Na era das mídias sociais e da partilha constante de experiências pessoais, a demanda por histórias reais e autênticas, como as encontradas em diários, continua a crescer. A transformação de um diário em livro oferece uma oportunidade para os escritores compartilharem suas histórias únicas, contribuindo para a riqueza e diversidade do mercado literário. Índice do Artigo O que é um diário pessoal? Um diário pessoal é um registro escrito de pensamentos, sentimentos, observações e experiências de uma pessoa. Este é um espaço privado onde um indivíduo pode se expressar livremente sem qualquer restrição ou julgamento. Os diários podem ser escritos de diversas formas, dependendo das preferências do indivíduo. Alguns preferem estruturas tradicionais, como datação e escrita cronológica dos eventos do dia. Outros podem optar por abordagens mais livres, como escrever poemas, colar imagens, desenhar, ou mesmo deixar anotações aleatórias. Os diários pessoais são valiosos por várias razões. Aqui estão algumas delas:  Autorreflexão Recordação de memórias  Alívio do stress Criatividade Metas e motivação   Qual o objetivo de se escrever um diário pessoal? Escrever um diário pessoal pode ter muitos objetivos, dependendo da pessoa. Aqui estão alguns dos propósitos mais comuns:   Autoexpressão  Autoconhecimento e reflexão   Preservação de memórias   Desenvolvimento de habilidades de escrita   Planejamento e organização   Terapia e saúde mental   Crescimento pessoal   Lembre-se, o objetivo de escrever um diário pessoal pode variar de pessoa para pessoa. O importante é que ele atenda às suas necessidades e ajude você a atingir seus próprios objetivos pessoais. Diário pessoal: escrita terapêutica A escrita terapêutica é uma forma de autoajuda que se baseia na ideia de que escrever sobre certos tópicos pode levar a benefícios emocionais e físicos. Nesse contexto, um diário pessoal pode ser uma ferramenta extremamente útil. Aqui estão algumas maneiras de como a escrita em um diário pode ter efeitos terapêuticos: Processamento de emoções Redução do stress Resolução de problemas Reforço da saúde mental Crescimento pessoal   Ao escrever em um diário como parte da escrita terapêutica, é importante lembrar que não há maneira “correta” de fazê-lo. O objetivo é expressar honestamente seus pensamentos e sentimentos, não produzir uma obra literária. Não se preocupe com a gramática ou a ortografia; apenas se concentre em expressar o que você está pensando e sentindo. Exemplos de autores que transformaram diário pessoal em livro Anne Frank Este livro é o diário real de uma jovem judia chamada Anne Frank, que viveu escondida com sua família em Amsterdam durante a Segunda Guerra Mundial, para escapar da perseguição nazista. Anne começou a escrever em seu diário pouco antes de sua família se esconder e continuou a fazê-lo até pouco antes de serem descobertos pelos nazistas. O diário fornece uma visão íntima e profundamente pessoal da vida durante a guerra e do crescimento de Anne enquanto ela luta com a adolescência em circunstâncias extremas. Helena Morley: Minha vida de menina Este livro é um diário da autora Helena Morley (pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant), escrito durante sua infância e adolescência no final do século XIX, em Diamantina, Minas Gerais. Ele fornece uma visão preciosa e perspicaz da vida em uma pequena cidade do interior brasileiro durante este período, através dos olhos de uma jovem. O livro é amplamente considerado uma obra-prima da literatura brasileira e uma valiosa peça de história social. Quais as características dos BestSellers cuja escrita está em formato de diário pessoal? Livros que são estruturados como diários pessoais têm sido bem sucedidos ao longo dos anos, de clássicos como “O Diário de Anne Frank” a sucessos contemporâneos como “Diário de um Banana”. Embora cada um desses bestsellers seja único, existem algumas características comuns que muitos deles compartilham: Perspectiva em primeira pessoa Cronologia Autenticidade Desenvolvimento de personagens Voz única do personagem Introspecção   Em última análise, os bestsellers que usam o formato de diário pessoal são muitas vezes bem sucedidos porque eles oferecem uma visão íntima e pessoal da vida e da mente dos personagens.  Eles também permitem que os autores experimentem com voz, estrutura e perspectiva de uma forma que pode ser atraente para os leitores. Como escrever um diário, na intenção de transformá-lo em livro? É importante lembrar que transformar um diário em um livro é um processo que requer tempo, reflexão e um bom grau de edição. No entanto, pode ser uma maneira poderosa de contar uma história autêntica e pessoal. Qual tamanho ideal de cada registro? O tamanho ideal de cada entrada do diário pode variar dependendo do que você está escrevendo, do seu público-alvo e do estilo do seu livro. No entanto, é importante lembrar que você está escrevendo para ser publicado, então tente desenvolver cada entrada de maneira suficiente para que ela seja significativa para os leitores. Algo entre 300-500 palavras pode ser um bom ponto de partida para uma entrada de diário, mas sinta-se livre para ajustar isso conforme necessário. Quais detalhes devem estar explícitos? Ao escrever um diário com a intenção de publicá-lo, é importante incluir detalhes suficientes para que os leitores possam entender completamente o que está acontecendo. Isso pode incluir o cenário, as pessoas envolvidas, o contexto emocional e quaisquer eventos significativos. No entanto, não há necessidade de incluir todos os detalhes de sua vida diária; em vez disso, concentre-se nos momentos que são relevantes para a história ou tema geral que você está tentando transmitir. Não deixar detalhes incompletos que atrapalhem a linearidade Ao escrever seu diário, garanta que cada entrada seja completa em si mesma e contribua para a narrativa geral. Se você começar a discutir

Livros de Direito: Como transformar sua carreira jurídica em um livro

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A escrita de livros de direito desempenha um papel crítico na ampliação do conhecimento jurídico e na formação de futuros profissionais e estudantes do direito, já que eles fornecem uma ponte crucial entre a teoria e a prática, tornando a lei mais acessível e compreensível. Para o autor, compilar anos de experiência e conhecimento em uma obra publicada é uma oportunidade de consolidar a própria carreira e estabelecer autoridade na área de especialização, além de uma chance de impactar a próxima geração de pensadores jurídicos. Para o leitor, seja um estudante de direito, um profissional experiente ou um leigo interessado em direito, esses livros oferecem uma oportunidade para o entendimento das complexidades legais, as nuances da interpretação da lei e as histórias por trás dos fatos jurídicos. Índice | Neste artigo você vai encontrar O que é um livro de direito Um livro de direito é uma obra de não-ficção que aborda tópicos no campo jurídico. O conteúdo desses livros pode variar consideravelmente, dependendo da área do direito que estão explorando. Eles podem discutir princípios legais, examinar casos específicos, analisar as leis e sua aplicação, ou explorar teorias jurídicas e filosóficas. São projetados para fornecer informações detalhadas e aprofundadas sobre um aspecto específico do direito. Livros de direito são destinados a uma ampla gama de leitores. Enquanto alguns são mais adequados para profissionais jurídicos, como advogados e juízes, outros são projetados para estudantes de direito ou mesmo para o público em geral que tem interesse em compreender as leis e seus direitos. Características dos best-sellers na área de direito Os best-sellers na área do direito geralmente compartilham algumas características principais. São elas: Relevância e atualidade Clareza e compreensibilidade Autoridade e experiência Aplicabilidade prática Escrita engajante Opiniões e avaliações positivas   Exemplos de livros de direito Há uma vasta gama de livros de direito disponíveis, cada um atendendo a diferentes nichos dentro da profissão jurídica. A seguir, veja uma tabela com dez livros de direito significativos e influentes para a área: Nome do Livro Ano de Publicação Autor Editora O Caso dos Exploradores de Cavernas 1949 Lon L. Fuller Harvard Law Review Direito Constitucional Descomplicado 2008 Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo Editora Método A Arte da Argumentação: Técnicas para Argumentar Direito 2000 Anthony Weston Edições 70 Curso de Direito Civil Brasileiro 1987 Maria Helena Diniz Editora Saraiva O Processo 1925 Franz Kafka Schocken Books Direito Administrativo Descomplicado 1999 Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo Editora Método Manual de Direito Penal 1964 Guilherme de Souza Nucci Editora Revista dos Tribunais A Luta pelo Direito 1872 Rudolf von Ihering Editora Martin Claret Manual de Direito Constitucional 2011 Jorge Bacelar Gouveia Editora Almedina Curso de Direito Processual Civil 1955 Humberto Theodoro Júnior Editora Forense A importância de esclarecer as leis para as pessoas O direito é um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade civilizada. Ele orienta nossas interações, define nossos direitos e responsabilidades e forma a estrutura na qual nossas sociedades operam. No entanto, o direito é muitas vezes complexo e difícil de entender para aqueles que não têm formação jurídica. E mesmo havendo conteúdos disponíveis na internet, ou até mesmo a tecnologia presente em um software jurídico que “dilui” o conhecimento para o usuário no dia a dia, existem lacunas que só podem ser preenchidas através de uma obra consistente que aborda assuntos com detalhes e exemplos. Esclarecer a lei para as pessoas através de livros tem várias vantagens importantes: Democratização do acesso ao conhecimento jurídico Empoderamento dos indivíduos Fomento da participação cidadã Promoção da justiça e da equidade Educação continuada para profissionais do direito   Portanto, esclarecer a lei para as pessoas através de livros é uma maneira eficaz de aumentar a compreensão jurídica, promover a justiça e a equidade, e melhorar a sociedade como um todo. Transformando a carreira jurídica em um livro Transformar a carreira jurídica em livro é uma forma valiosa de compartilhar experiência e conhecimento com um público mais amplo. Como profissional da lei, você acumulou uma riqueza de insights sobre a prática do direito, as nuances da interpretação legal e a aplicação da lei em várias situações. Escrever um livro permite que você documente essa sabedoria, forneça orientação para outros profissionais ou estudantes de direito, e deixe uma marca duradoura em sua área de especialização. Além de fortalecer sua reputação e autoridade no campo, expandir sua rede profissional e abrir novas oportunidades de carreira. Veja a seguir 6 passos que podem ser seguidos para colocar o projeto do livro em prática: 1. Fale sobre um nicho específico Ao escrever um livro de direito o ideal é focar em um nicho específico. Isso torna o conteúdo mais gerenciável e ajuda a destacar o livro. Seja um guia para advogados iniciantes, um estudo aprofundado de uma lei específica, ou a exploração das questões éticas na prática jurídica, encontrar seu nicho é o primeiro passo para transformar sua carreira em livro. 2. Encontre seu público-alvo e saiba quais são suas dúvidas Identifique quem se beneficiaria mais do seu livro. São estudantes de direito, novos advogados, ou o público em geral? Pesquise online, participe de fóruns e grupos de discussão, e faça pesquisas para entender quais questões e tópicos são mais relevantes para o público-alvo. 3. Registre fatos sobre sua experiência profissional Inclua exemplos reais e situações descontraídas de sua carreira para ilustrar pontos importantes. Isso torna o conteúdo mais envolvente e ajuda os leitores a aplicar conceitos teóricos na prática. 4. Adapte sua linguagem para melhor compreensão O jargão jurídico pode ser intimidante. Então simlpifique os conceitos complexos, explique termos técnicos e use linguagem acessível sempre que possível. Isso tornará o livro mais atraente para um público mais amplo. 5. Crie um glossário para palavras complexas Para ajudar os leitores a navegar pela linguagem jurídica, considere incluir um glossário de termos e definições. Isso permitirá que eles consultem rapidamente qualquer termo com o qual não estejam familiarizados. 6. Fortaleça sua autoridade na área Sua experiência e conhecimento são valiosos. Certifique-se de que seu livro reflita isso. Inclua suas qualificações, compartilhe histórias de

EDITORA VISEU LTDA CNPJ: 13.805.697/0001-10 Av. Duque de Caxias, 882. Sala 503, Torre I - Zona 7, Maringá - PR, CEP: 87020-025