Melhores livros de todos os tempos

Melhores livros de todos os tempos A literatura tem o poder de transcender o tempo e o espaço, oferecendo insights profundos sobre a condição humana e proporcionando um refúgio para a imaginação. Ao longo dos séculos, muitos livros se destacaram como obras-primas, influenciando gerações e moldando culturas de maneiras que vão além das palavras impressas. Neste artigo, exploraremos alguns dos melhores livros de todos os tempos, obras que continuam a inspirar e desafiar leitores em todo o mundo, mantendo-se relevantes mesmo em um mundo em constante mudança. Um dos principais critérios para considerar um livro como um dos “melhores” é sua influência duradoura. Livros que moldam o pensamento cultural e social, afetando a maneira como as sociedades percebem e compreendem o mundo, têm um impacto que se estende por gerações. Exemplos disso incluem obras que geram movimentos culturais ou que introduzem novas ideias que desafiam o status quo. A capacidade de um livro influenciar não apenas seus leitores diretos, mas também a sociedade em geral, é um testemunho de seu poder duradouro. A profundidade dos temas abordados é outro fator crucial. Livros que exploram questões universais e atemporais, como amor, morte, poder, e liberdade, tendem a ressoar com um público amplo. Esses temas não apenas entretêm, mas também educam, oferecendo novas perspectivas sobre questões essenciais da vida humana. A habilidade de um autor de capturar a complexidade da experiência humana em suas histórias é um fator que frequentemente distingue os livros “melhores” dos demais. A inovação no estilo ou na narrativa pode definir um livro como uma obra-prima. Livros que desafiam as convenções literárias, introduzindo novas técnicas narrativas ou estilos de escrita, podem redefinir o que é possível na literatura. Essa inovação pode envolver o uso de novos formatos, estruturas de enredo não lineares, ou a introdução de novas vozes e perspectivas. A originalidade e a capacidade de inovar são frequentemente o que faz um livro se destacar e ser lembrado. Por fim, a capacidade de um livro de ressoar emocionalmente com os leitores é essencial. Livros que tocam o coração dos leitores, evocando emoções profundas e criando uma conexão pessoal, tendem a ser lembrados e valorizados. Essa conexão emocional pode ser o que leva um livro a ser lido e relido ao longo do tempo, criando um vínculo duradouro entre a obra e seus leitores. A universalidade da experiência emocional capturada em um livro pode fazer com que ele se torne um clássico atemporal. Publicado no início do século XVII, “Dom Quixote” é frequentemente citado como o primeiro romance moderno. A história do cavaleiro errante que confunde moinhos de vento com gigantes continua a encantar e inspirar leitores com seu humor e suas reflexões sobre realidade e ilusão. A narrativa de Cervantes examina a linha tênue entre sanidade e loucura, oferecendo uma crítica perspicaz à sociedade de sua época. O impacto cultural de “Dom Quixote” é imenso, influenciando não apenas a literatura, mas também o teatro, a música e as artes visuais. O romance de Cervantes é uma meditação sobre a percepção e a realidade. Dom Quixote, com suas ilusões de cavalaria, desafia as normas sociais ao insistir em sua própria visão do mundo. Essa exploração da subjetividade da realidade continua a ser relevante, levantando questões sobre como percebemos o mundo e a influência de nossas crenças pessoais na formação dessa percepção. “Dom Quixote” transcendeu seu tempo e lugar de origem, tornando-se um ícone cultural. A figura do cavaleiro errante se tornou um símbolo de idealismo e loucura, inspirando inúmeras adaptações e interpretações. A influência de Cervantes se estende a muitos outros autores e obras, evidenciando seu papel central no desenvolvimento da literatura ocidental. Este épico da literatura russa é uma das obras mais ambiciosas de todos os tempos, abrangendo a vida de várias famílias aristocráticas durante as guerras napoleônicas. Com uma narrativa rica e personagens complexos, “Guerra e Paz” é uma meditação sobre a história, o destino e a natureza humana. Tolstói explora a interconexão entre o pessoal e o político, revelando como eventos históricos moldam vidas individuais. Os personagens de “Guerra e Paz” são multifacetados e profundamente humanos. Tolstói constrói suas personalidades com nuances, permitindo aos leitores ver suas evoluções ao longo do tempo. A complexidade desses personagens torna a leitura uma experiência rica, ao passo que cada um deles enfrenta dilemas morais e pessoais que ressoam com o leitor. A maneira como Tolstói aborda o destino e a história é central para o impacto de “Guerra e Paz”. O autor questiona a ideia de que os indivíduos controlam seu destino, sugerindo que forças históricas maiores desempenham um papel significativo na vida humana. Essa visão complexa da história e do destino oferece uma nova perspectiva sobre a liberdade humana e a inevitabilidade dos eventos. Considerado um marco da literatura modernista, “Ulysses” narra um dia na vida de Leopold Bloom em Dublin. Conhecido por sua narrativa inovadora e seu uso do fluxo de consciência, o romance de Joyce desafiou convenções e continua a ser estudado por sua complexidade e profundidade. A estrutura do livro, inspirada na “Odisseia” de Homero, redefine as possibilidades da forma do romance. “Ulysses” introduz uma nova abordagem à narrativa, rompendo com as formas tradicionais de contar histórias. O uso do fluxo de consciência permite aos leitores acessar os pensamentos mais íntimos dos personagens, criando uma experiência de leitura imersiva. Essa inovação estilística influenciou gerações de escritores e redefiniu a forma como os romances poderiam ser escritos. Joyce captura a essência da vida urbana em Dublin com precisão e detalhe. Ao seguir Leopold Bloom em suas atividades diárias, o autor oferece um retrato vívido da cidade e de seus habitantes. Essa atenção aos detalhes transforma a cidade em um personagem por si só, enriquecendo a narrativa com uma sensação de autenticidade e vida. Este romance mágico-realista segue a saga da família Buendía na aldeia fictícia de Macondo. Com sua prosa lírica e temas de amor, solidão e destino, “Cem Anos de Solidão” estabeleceu García Márquez como um dos principais escritores do século XX. A

A Influência de Machado de Assis na Literatura

A Influência de Machado de Assis na Literatura Joaquim Maria Machado de Assis, mais conhecido como Machado de Assis, é uma das figuras mais proeminentes da literatura brasileira. Nascido em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro, Machado de Assis deixou um legado que ainda ressoa nas letras brasileiras e internacionais. Mas o que Machado de Assis fez de importante para ser tão reverenciado? Este artigo busca explorar as facetas de sua vida e obra que o tornaram um ícone literário. A importância de Machado de Assis transcende as fronteiras do Brasil. Ele é amplamente reconhecido como um dos maiores escritores de língua portuguesa de todos os tempos. Seus escritos são celebrados por sua profundidade e precisão na análise da condição humana, algo que ainda ecoa fortemente nos dias de hoje. A influência de Machado de Assis perdura através das gerações. Suas obras continuam a ser lidas, estudadas e admiradas, não apenas em seu país natal, mas em todo o mundo. A maneira como ele desafiou convenções literárias e sociais serve como inspiração para escritores e leitores contemporâneos. Este artigo se aprofundará na vida, carreira e impacto de Machado de Assis. Discutiremos suas principais obras, as influências que moldaram seu estilo e como ele continua a impactar a literatura e a cultura. Machado de Assis nasceu em uma família humilde e enfrentou muitos desafios desde cedo. Filho de um pintor de paredes e uma lavadeira, ele cresceu em meio a dificuldades financeiras, mas sua paixão pela leitura e escrita foi evidente desde jovem. Essa paixão o levou a se tornar um dos maiores escritores do Brasil. Machado de Assis foi criado em um ambiente onde a educação formal era limitada. No entanto, ele se destacou por sua autodidatismo, aprendendo francês e latim por conta própria. Esse esforço autodidata foi fundamental para sua formação literária e intelectual. Apesar das limitações financeiras, Machado foi exposto a uma rica diversidade cultural no Rio de Janeiro. As ruas da cidade, com suas interações sociais e complexidades, serviram de pano de fundo e inspiração para muitas de suas histórias. Ainda jovem, Machado de Assis começou a frequentar a livraria de Paula Brito, um ponto de encontro de escritores e intelectuais. Foi ali que ele começou a publicar seus primeiros poemas e contos, iniciando sua jornada literária. Machado de Assis começou sua carreira literária como tipógrafo e revisor, o que lhe proporcionou um contato direto com o mundo das letras. Sua habilidade com as palavras logo se destacou, e ele começou a publicar poemas e contos em jornais locais. Sua primeira obra publicada foi o livro de poesias “Crisálidas”, em 1864. Trabalhar como tipógrafo e revisor permitiu que Machado de Assis tivesse acesso a uma vasta gama de textos e autores. Esse ambiente de trabalho foi essencial para o desenvolvimento de suas habilidades literárias e para a formação de seu estilo único. A publicação de “Crisálidas” foi um marco inicial em sua carreira. Este livro de poesias anunciou a chegada de um novo talento na cena literária brasileira e abriu portas para suas futuras obras em prosa. Com o tempo, Machado de Assis se consolidou como um dos principais escritores de sua geração. Ele se tornou conhecido por seu estilo sofisticado e pela profundidade de suas análises sociais e psicológicas. Machado de Assis é frequentemente associado ao realismo, um movimento literário que buscava retratar a vida com objetividade e precisão. Suas obras mais famosas, como “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, são exemplos brilhantes desse estilo. Essas obras não apenas exploram a complexidade humana, mas também criticam a sociedade brasileira de sua época. O realismo de Machado de Assis é caracterizado por uma análise detalhada das motivações humanas e das estruturas sociais. Ele frequentemente abordava temas como a hipocrisia, a ambição e a fragilidade da natureza humana. Publicado em 1881, este romance é um marco na literatura brasileira. Narrado por um defunto, Brás Cubas, o livro oferece uma visão irônica e crítica da sociedade e da condição humana. É uma obra que desafia as convenções narrativas de sua época e é considerada uma das precursoras do modernismo. Lançado em 1899, “Dom Casmurro” é talvez a obra mais debatida de Machado de Assis. A história de Bentinho e Capitu é conhecida por sua ambiguidade e pela famosa dúvida sobre a fidelidade de Capitu. Este livro continua a inspirar debates e análises devido à sua complexidade psicológica e técnica narrativa. Machado de Assis foi influenciado por autores como Laurence Sterne e Xavier de Maistre. No entanto, ele desenvolveu um estilo próprio, caracterizado pela ironia sutil, introspecção psicológica e crítica social. Suas obras frequentemente abordam temas como a hipocrisia social, a fragilidade humana e a busca por sentido na vida. Machado de Assis absorveu influências de escritores clássicos e contemporâneos, mas sempre manteve um estilo distintamente pessoal. Ele reinterpretou essas influências à luz de seu contexto cultural e social no Brasil. A ironia é uma marca registrada de seu estilo, usada para criticar e satirizar as normas sociais da época. Além disso, sua capacidade de introspecção psicológica trouxe uma nova profundidade ao desenvolvimento de personagens literários. Seus escritos frequentemente exploram questões universais, como a luta pelo poder, a moralidade e a identidade. Essa abordagem multifacetada permite que suas obras continuem relevantes e ressonantes nos dias de hoje. Machado de Assis é um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e foi seu primeiro presidente. Sua contribuição para a literatura brasileira é imensurável, não apenas por suas obras, mas também por sua influência duradoura em escritores posteriores. A criação da Academia Brasileira de Letras em 1897 foi um marco importante na institucionalização da literatura brasileira. Machado de Assis desempenhou um papel crucial em sua fundação, ajudando a estabelecer padrões literários que ainda influenciam a cultura brasileira. Machado de Assis é frequentemente visto como um pioneiro no desenvolvimento de uma literatura brasileira autêntica. Ele ajudou a definir o cânone literário nacional e inspirou gerações de escritores a explorarem suas próprias vozes e histórias. Inúmeros escritores brasileiros,

Poemas Clássicos: Obras que Marcaram Épocas

Poemas Clássicos: Obras que Marcaram Épocas Os poemas clássicos são verdadeiras joias literárias que, mesmo após décadas ou séculos, continuam a ressoar com leitores de todas as idades. Eles são capazes de oferecer insights profundos sobre a condição humana, refletir os valores culturais de seu tempo e, frequentemente, desafiar normas sociais estabelecidas. Poetas renomados, como Shakespeare, Dante e Camões, não apenas moldaram o mundo da poesia, mas também deixaram uma marca indelével na literatura como um todo. Os poemas clássicos transcendem barreiras culturais e linguísticas, comunicando-se com leitores de diferentes épocas e locais. A universalidade dessas obras permite que pessoas de diversas origens encontrem significado em seus versos, criando uma conexão atemporal. Essa capacidade de transcender contextos históricos e culturais é o que torna os poemas clássicos eternos. Além de oferecer insights pessoais, muitos poemas clássicos servem como refletores sociais, capturando e comentando as questões e preocupações de seu tempo. Poetas utilizam seus versos para abordar temas sociais, políticos e econômicos, muitas vezes promovendo mudanças através de sua arte. Essa dimensão crítica e social adiciona camadas de significado às obras, tornando-as relevantes e poderosas. Poetas clássicos influenciaram não apenas seus contemporâneos, mas também gerações futuras de escritores e artistas. Suas obras servem como inspiração e modelo para novos criadores, que buscam emular a maestria e a profundidade dos clássicos. Estudar esses poetas é essencial para qualquer um que deseje compreender a evolução da literatura e a dinâmica da expressão artística. O Brasil é um país rico em diversidade cultural e literária, abrigando alguns dos poetas mais influentes do mundo. Poetas como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinicius de Moraes trouxeram à luz poemas lindos e atemporais que falam sobre amor, saudade e identidade cultural. Suas obras são profundamente enraizadas no contexto brasileiro, mas também alcançam uma ressonância global. Carlos Drummond de Andrade é um dos poetas mais emblemáticos do Brasil, conhecido por sua capacidade de capturar a essência da alma brasileira. Seus poemas mais conhecidos, como “José” e “No Meio do Caminho”, são considerados alguns dos melhores poemas do mundo. A linguagem acessível e os temas universais de Drummond fazem com que seus poemas sejam apreciados por leitores de todas as idades. por Fons Heijnsbroek (https://unsplash.com/@heijnsbroek_abstract_art) Temas e Estilo de Drummond Drummond é famoso por abordar temas como a solidão, a busca por identidade e a complexidade das relações humanas. Seu estilo é marcado por uma simplicidade enganosa que esconde camadas profundas de significado. Ele utiliza uma linguagem clara e direta, muitas vezes empregando ironia e humor para explorar questões complexas. A Influência de Drummond na Poesia Brasileira A influência de Drummond na poesia brasileira é imensurável. Ele ajudou a definir o modernismo no Brasil, rompendo com tradições anteriores e introduzindo novos temas e formas. Sua obra continua a inspirar poetas contemporâneos, que buscam capturar a mesma honestidade emocional e profundidade que caracterizam seus versos. Cecília Meireles Cecília Meireles é lembrada por sua sensibilidade e lirismo, sendo uma das vozes mais distintas da poesia brasileira. Sua poesia mais famosa, “Motivo”, é um exemplo claro de sua habilidade em transformar sentimentos complexos em versos simples e belos. Meireles é uma mestre em capturar a beleza efêmera da vida e a profundidade das emoções humanas. A Delicadeza dos Temas de Meireles Os poemas de Cecília Meireles são conhecidos por sua delicadeza e profundidade emocional. Ela frequentemente explora temas como a transitoriedade da vida, a saudade e a busca por significado. Sua linguagem é lírica e evocativa, criando imagens vívidas que permanecem na mente dos leitores. O Legado de Cecília na Literatura O legado de Cecília Meireles na literatura brasileira é vasto e duradouro. Ela é uma inspiração para poetas que valorizam a beleza e a musicalidade da linguagem. Seus poemas continuam a ser estudados e admirados por sua capacidade de capturar a essência da experiência humana em versos memoráveis. Poemas Famosos e Suas Épocas Vamos agora mergulhar em algumas poesias clássicas que não apenas marcaram suas épocas, mas que continuam a ser estudadas e admiradas até hoje. Essas obras são testemunhos do poder da poesia em capturar o espírito do tempo e influenciar gerações futuras. “A Divina Comédia” de Dante Alighieri Escrita no século XIV, “A Divina Comédia” é uma das obras mais importantes da literatura mundial. Este poema épico leva o leitor por uma jornada do Inferno ao Paraíso, explorando temas de redenção, moralidade e a busca pela verdade. A obra de Dante é um reflexo profundo das crenças e valores de sua época, mas também oferece insights atemporais sobre a condição humana. A Estrutura de “A Divina Comédia” “A Divina Comédia” é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Cada seção oferece uma visão única do caminho espiritual que Dante percorre, guiado pelo poeta Virgílio e posteriormente por Beatriz. A estrutura da obra é cuidadosamente planejada, refletindo a ordem e a harmonia que Dante acreditava ser inerente ao universo. Temas Universais na Obra de Dante Os temas explorados por Dante em “A Divina Comédia” são universais, abordando questões como justiça, amor divino e a luta pela redenção. A obra convida os leitores a refletirem sobre suas próprias vidas e escolhas, oferecendo uma jornada de introspecção e autodescoberta. A capacidade de Dante de abordar questões tão profundas em uma narrativa envolvente é o que mantém a obra relevante até hoje. “Os Lusíadas” de Luís de Camões Publicado em 1572, “Os Lusíadas” celebra as descobertas marítimas portuguesas e é um exemplo notável de poesia literária. Camões é um dos poetas famosos que ajudaram a definir a identidade cultural de Portugal. Sua obra é uma ode ao espírito aventureiro e ao orgulho nacional, capturando a essência da era das descobertas. A Estrutura e Estilo de “Os Lusíadas” “Os Lusíadas” é composto por dez cantos que narram a viagem de Vasco da Gama à Índia. A estrutura épica da obra é complementada por um estilo grandioso e eloquente, repleto de metáforas e alegorias. Camões emprega uma linguagem rica e detalhada, criando uma narrativa vibrante e envolvente. O Impacto Cultural de

Explorando a Literatura dos Escritores Brasileiros

Explorando a Literatura dos Escritores Brasileiros A literatura brasileira é um mosaico de culturas, idiomas e histórias que reflete a complexidade e a diversidade do Brasil. Desde os tempos coloniais até a era moderna, a literatura do país evoluiu, capturando a essência de sua sociedade em transformação. Ao longo dos séculos, muitos escritores brasileiros deixaram suas marcas indeléveis no cenário literário mundial, oferecendo ao público uma janela para a alma e a cultura brasileiras. Este artigo busca explorar alguns dos grandes nomes da literatura brasileira, suas contribuições inestimáveis e seus legados duradouros. A literatura brasileira começou a ganhar forma durante o período colonial, mas foi a partir da independência do Brasil que os escritores começaram a explorar temas nacionais e desenvolver um estilo verdadeiramente brasileiro. Este período marcou o nascimento de uma identidade literária nacional, com autores que buscavam entender e representar a realidade brasileira em suas obras. O impacto do colonialismo na literatura brasileira é profundo e duradouro. Durante séculos, a literatura do Brasil esteve sob a influência de modelos europeus, especialmente portugueses. No entanto, à medida que o país começou a buscar sua própria identidade, os escritores começaram a se afastar dessas influências externas, desenvolvendo um estilo e uma voz próprios. Este movimento foi crucial para o desenvolvimento de uma literatura que refletisse verdadeiramente a diversidade cultural e as complexidades sociais do Brasil. Considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, Machado de Assis é frequentemente comparado a autores estrangeiros renomados, como Charles Dickens e Leo Tolstoy. Suas obras, entre elas “Dom Casmurro” e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, são marcadas por análises psicológicas profundas e críticas sociais sutis. Machado de Assis dominava a ironia e o humor, utilizando-os para explorar as nuances do comportamento humano e as contradições da sociedade brasileira. Sua habilidade de dissecar a psicologia de seus personagens fez dele um dos pioneiros da narrativa introspectiva no Brasil. José de Alencar é outro nome de destaque na literatura brasileira, conhecido por suas obras que mergulham nas raízes indígenas e na formação da identidade nacional. Livros como “O Guarani” e “Iracema” são emblemáticos por sua tentativa de construir uma mitologia nacional, celebrando a beleza e a riqueza das paisagens brasileiras. Alencar foi um dos primeiros autores a desafiar a narrativa eurocêntrica, destacando a importância das culturas indígenas e afro-brasileiras na formação do Brasil moderno. Sua contribuição foi fundamental para o desenvolvimento de uma literatura que refletisse a verdadeira diversidade do país. O romantismo foi um movimento literário que teve um impacto significativo na literatura brasileira, especialmente no século XIX. Com um forte sentimento nacionalista, os escritores românticos brasileiros buscaram capturar a essência do país em suas obras, destacando a beleza natural, as lutas políticas e as tradições culturais. Este período foi marcado por uma busca incessante por uma identidade nacional, com autores como Gonçalves Dias e Castro Alves, que utilizaram a poesia e a prosa para celebrar o Brasil e seus habitantes. O romantismo ajudou a consolidar a literatura brasileira como uma força cultural e política, influenciando gerações de escritores posteriores. O século XX trouxe uma nova onda de escritores brasileiros que continuaram a expandir os limites da literatura nacional. Este período foi caracterizado por uma explosão de criatividade e inovação, com autores que desafiaram convenções e exploraram novos temas e formas de expressão. Clarice Lispector é uma das autoras mais celebradas da literatura brasileira, conhecida por seu estilo introspectivo e inovador. Suas obras, como “A Hora da Estrela” e “Perto do Coração Selvagem”, são exemplos de sua habilidade em explorar a complexidade da mente humana. Lispector é frequentemente elogiada por sua capacidade de capturar a experiência interior de seus personagens, mergulhando nas profundezas da consciência e revelando os dilemas existenciais que todos enfrentamos. Seu estilo único e poético desafia as convenções literárias, oferecendo aos leitores uma experiência de leitura verdadeiramente transformadora. Jorge Amado é um dos escritores mais importantes do Brasil, famoso por seus romances ambientados na Bahia, como “Gabriela, Cravo e Canela” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”. Seus livros são conhecidos por capturar a essência da cultura baiana e a diversidade do povo brasileiro. Amado tinha uma habilidade inata para criar personagens vibrantes e cativantes, que encarnam o espírito e as tradições da Bahia. Sua obra é uma celebração da vida cotidiana, do folclore e das lutas sociais, oferecendo uma visão rica e matizada da sociedade brasileira. Amado é reconhecido por seu compromisso com a justiça social e sua paixão pela cultura popular. Autor de “Vidas Secas”, Graciliano Ramos é um dos maiores escritores brasileiros do modernismo. Seus trabalhos frequentemente abordam temas de injustiça social e as dificuldades enfrentadas pelos pobres no nordeste do Brasil. Ramos era um mestre em capturar a dureza e a beleza do sertão nordestino, utilizando uma prosa econômica e precisa para transmitir as lutas e as esperanças de seus personagens. Sua obra é uma crítica poderosa às desigualdades sociais e econômicas, destacando a resiliência e a dignidade dos marginalizados. Através de sua narrativa contundente, Ramos ofereceu uma voz aos esquecidos e oprimidos, contribuindo para uma compreensão mais profunda das complexidades do Brasil rural. O modernismo brasileiro foi um movimento literário revolucionário que buscou romper com as tradições do passado e explorar novas formas de expressão artística. Este período foi caracterizado por uma busca por autenticidade e inovação, com escritores que desafiaram as convenções literárias e sociais. O modernismo foi uma resposta à rápida urbanização e industrialização do Brasil, refletindo as tensões e contradições da sociedade moderna. Autores como Mário de Andrade e Oswald de Andrade foram pioneiros na experimentação literária, utilizando a linguagem e a forma para questionar e redefinir a identidade nacional. A literatura brasileira continua a evoluir, com autores contemporâneos ganhando reconhecimento internacional. Este período é marcado por uma diversidade de vozes e perspectivas, refletindo a complexidade e a pluralidade do Brasil contemporâneo. Paulo Coelho é um dos autores de livros mais vendidos do mundo, famoso por sua obra “O Alquimista”. Suas histórias muitas vezes exploram temas de espiritualidade e autodescoberta, atraindo

Qual o livro mais vendido no mundo depois da bíblia

Quando se fala em literatura mundial, a Bíblia é inegavelmente o livro mais vendido de todos os tempos, com bilhões de cópias distribuídas ao longo dos séculos. No entanto, muitos se perguntam qual é o livro que ocupa o segundo lugar nesta lista impressionante de vendas. Neste artigo, exploraremos não apenas qual é o livro mais vendido no mundo depois da Bíblia, mas também o impacto cultural e histórico dos livros que conquistaram corações e mentes ao redor do globo. O Segundo Livro Mais Vendido do Mundo O título de segundo livro mais vendido do mundo, depois da Bíblia, pertence a “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes. Publicado pela primeira vez em 1605, este clássico da literatura espanhola acumulou vendas estimadas em mais de 500 milhões de cópias em todo o mundo. “Dom Quixote” é amplamente considerado como uma das maiores obras literárias já escritas e tem influenciado escritores e leitores por gerações. A História de “Dom Quixote” “Dom Quixote” narra as aventuras de um fidalgo que perde o juízo após ler muitos romances de cavalaria. Decidido a se tornar um cavaleiro andante, ele busca reviver a cavalaria e servir seu país. Acompanhado de seu fiel escudeiro, Sancho Pança, Dom Quixote embarca em aventuras que são tanto hilariantes quanto trágicas. A obra de Cervantes é uma sátira das novelas de cavalaria, mas também oferece uma profunda meditação sobre a loucura, a realidade e o idealismo. Através de seus personagens, Cervantes questiona o senso comum e a percepção da realidade, convidando o leitor a refletir sobre seus próprios ideais e crenças. Influência Cultural de “Dom Quixote” A influência de “Dom Quixote” se estende muito além de suas páginas. A obra é um marco na literatura, introduzindo conceitos como a narrativa moderna e a metanarrativa. Além disso, “Dom Quixote” influenciou inúmeras outras obras literárias, peças de teatro e até filmes. Seu impacto é visto em como a literatura aborda temas de identidade e percepção da realidade. A figura de Dom Quixote tornou-se um arquétipo do sonhador obstinado, que desafia o status quo em busca de um ideal, mesmo que ilusório. Adaptações e Releituras “Dom Quixote” foi adaptado para diversas mídias, incluindo óperas, balés, filmes e séries de televisão. Cada adaptação traz uma nova interpretação das aventuras do cavaleiro errante, mantendo a obra viva e relevante para novas gerações. As releituras de “Dom Quixote” frequentemente exploram temas contemporâneos, como a luta entre tradição e modernidade, e a busca por identidade em um mundo em constante mudança. Essas adaptações garantem que a obra continue a ressoar com leitores e espectadores em todo o mundo. Outros Livros Mais Vendidos Além de “Dom Quixote”, há outros livros que conquistaram o status de best-sellers ao longo da história. Vamos explorar alguns deles e entender o que os torna tão especiais. 1. “Um Conto de Duas Cidades” de Charles Dickens Publicado em 1859, este romance histórico ambientado na Londres e Paris da Revolução Francesa vendeu mais de 200 milhões de cópias. A história contrasta a vida na cidade inglesa com a tumultuada Paris, tecendo uma narrativa de amor, sacrifício e redenção. Dickens captura a essência das mudanças sociais e políticas de sua época, retratando personagens complexos e emocionantes que enfrentam desafios pessoais e coletivos. A Narrativa e Seu Contexto “Um Conto de Duas Cidades” é uma obra-prima de Dickens, que utiliza sua habilidade narrativa para criar uma história envolvente e rica em detalhes históricos. A trama é centrada em torno de personagens cujas vidas são profundamente afetadas pelos eventos da Revolução Francesa, oferecendo uma visão íntima das tensões e esperanças daquela época. O livro explora temas de justiça, desigualdade social e a capacidade humana para o bem e o mal. O Legado de Dickens A obra de Charles Dickens continua a ser estudada e admirada por sua profundidade emocional e crítica social. Seus romances, incluindo “Um Conto de Duas Cidades”, são frequentemente adaptados para o cinema e o teatro, mantendo sua relevância através das gerações. O legado de Dickens é visto não apenas em suas histórias, mas também em sua influência sobre escritores subsequentes, que se inspiram em sua habilidade de combinar entretenimento e reflexão crítica. 2. “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry “O Pequeno Príncipe”, publicado em 1943, é uma fábula filosófica que vendeu mais de 140 milhões de cópias. Através da história de um pequeno príncipe que viaja de planeta em planeta, Saint-Exupéry explora temas de amor, amizade e perda. Este livro é adorado por adultos e crianças e continua a ser uma leitura essencial em todo o mundo. A Simplicidade e Profundidade de “O Pequeno Príncipe” A simplicidade da narrativa de “O Pequeno Príncipe” esconde uma profundidade filosófica que toca leitores de todas as idades. Através de encontros com personagens peculiares em diferentes planetas, o príncipe aprende lições valiosas sobre a natureza humana e o que é realmente importante na vida. O autor utiliza uma linguagem clara e poética, criando uma experiência de leitura que é ao mesmo tempo encantadora e introspectiva. A Universalidade da Mensagem A mensagem de “O Pequeno Príncipe” transcende barreiras culturais e temporais, tornando-o um clássico universal. As lições de amor, amizade e autodescoberta ressoam com leitores em todo o mundo, independentemente de suas origens. O livro tem sido traduzido para centenas de idiomas e adaptado para várias formas de arte, incluindo teatro, cinema e música, garantindo que sua mensagem continue a inspirar novas gerações. 3. “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien A trilogia épica de fantasia de Tolkien, lançada na década de 1950, vendeu mais de 150 milhões de cópias. Composta por “A Sociedade do Anel”, “As Duas Torres” e “O Retorno do Rei”, a série segue as aventuras de Frodo Bolseiro e seus companheiros na luta contra o malvado Sauron. A Construção de um Mundo Fantástico “O Senhor dos Anéis” é conhecido por sua rica construção de mundo e narrativa épica. Tolkien criou uma mitologia completa, com idiomas, culturas e histórias próprias, que cativou leitores e se tornou uma referência no gênero de fantasia. A atenção aos detalhes e a profundidade do universo de Tolkien oferecem uma experiência de leitura imersiva, que transporta os leitores para a Terra Média. Temas Universais e Relevância Contemporânea Apesar de ser uma obra de fantasia, “O Senhor dos Anéis” explora temas universais, como a luta entre o bem e o mal, a amizade, a coragem e o sacrifício. Esses temas continuam a ressoar com leitores modernos, tornando a trilogia relevante em um mundo que ainda enfrenta desafios semelhantes. As adaptações cinematográficas de sucesso também contribuíram para o legado duradouro de Tolkien, apresentando sua história a novas audiências. por Susan Wilkinson (https://unsplash.com/@susan_wilkinson) 4. “Harry Potter e a Pedra Filosofal” de J.K. Rowling O primeiro livro da famosa série “Harry Potter”, publicado em 1997, vendeu mais de 120 milhões de cópias. A história do jovem bruxo Harry Potter e suas aventuras na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts capturou a imaginação de leitores de todas as idades, tornando-se um fenômeno cultural global. O Impacto da Série “Harry Potter” A série “Harry Potter” revolucionou o mundo da literatura infantojuvenil, tornando-se um marco cultural que inspirou uma nova geração de leitores. A mistura de magia, aventura e temas universais, como amizade e coragem, conquistou fãs em todo o mundo. Os livros de J.K. Rowling não apenas venderam milhões de cópias, mas também geraram uma franquia multimídia que inclui filmes, peças de teatro, parques temáticos e muito mais. A Comunidade de Fãs e o Legado Duradouro A comunidade de fãs de “Harry Potter” é uma das mais dedicadas e ativas do mundo. Os leitores se conectam através de eventos, convenções e fóruns online, compartilhando seu amor pela série e suas interpretações pessoais das histórias. O legado de “Harry Potter” é visto na forma como continua a inspirar novos escritores e leitores, reafirmando o poder da literatura para unir pessoas de diferentes culturas e gerações. Impacto Cultural dos Livros Mais Vendidos Os livros mais vendidos do mundo têm um impacto duradouro na cultura global. Eles não apenas alcançam um grande número de leitores, mas também inspiram adaptações cinematográficas, peças de teatro, óperas e até mesmo paródias. Esses livros frequentemente refletem e moldam os valores e preocupações de suas épocas, enquanto continuam a ressoar com os leitores modernos. Adaptações e Influências A popularidade de um livro frequentemente leva a adaptações para outros meios. Por exemplo, “O Senhor dos Anéis” foi adaptado em uma trilogia de filmes de sucesso dirigida por Peter Jackson, que trouxe a história épica de Tolkien para um público ainda maior. Da mesma forma, “Harry Potter” gerou uma série de filmes que conquistaram audiências em todo o mundo. Essas adaptações não apenas trazem novos públicos aos livros originais, mas também ampliam seu impacto cultural, introduzindo as histórias a novas gerações e meios. O Papel das Adaptações na Popularização As adaptações cinematográficas e teatrais desempenham um papel crucial na popularização dos livros, tornando-os acessíveis a pessoas que talvez não tivessem lido as obras originais. Filmes e peças podem simplificar ou expandir narrativas, trazendo novos elementos visuais e emocionais que enriquecem a experiência do público. Além disso, essas adaptações frequentemente geram interesse renovado nos livros, impulsionando suas vendas e garantindo que continuem a ser lidos e discutidos por muitos anos. A Influência em Outras Obras Os livros mais vendidos frequentemente influenciam outros autores e criadores, inspirando novas obras em diversos gêneros e formatos. A influência de “Dom Quixote”, por exemplo, pode ser vista em inúmeras sátiras e paródias literárias, enquanto “O Senhor dos Anéis” estabeleceu padrões para o gênero de fantasia que continuam a ser seguidos e reinventados por escritores contemporâneos. Essa influência demonstra o poder das grandes histórias para inspirar criatividade e inovação. Legado Literário Além de sua popularidade imediata, os livros mais vendidos frequentemente deixam um legado duradouro na literatura e nas artes. “Dom Quixote”, por exemplo, é estudado em cursos de literatura ao redor do mundo e é frequentemente citado em outras obras literárias. Da mesma forma, “O Pequeno Príncipe” é considerado um clássico atemporal, traduzido para centenas de idiomas e adaptado para o teatro, balé e música. A Importância Acadêmica Os livros mais vendidos frequentemente se tornam objetos de estudo acadêmico, analisados por sua contribuição à literatura, cultura e sociedade. Obras como “Dom Quixote” e “Um Conto de Duas Cidades” são examinadas por sua estrutura narrativa, temas e impacto histórico, oferecendo insights valiosos para estudantes e pesquisadores. Esse estudo contínuo garante que as obras permaneçam relevantes e sejam apreciadas por suas complexidades e nuances. A Continuidade do Legado O legado dos livros mais vendidos é mantido vivo através de novas edições, traduções e adaptações, que garantem que as histórias continuem a ser contadas e reinterpretadas. As novas gerações de leitores são apresentadas a esses clássicos, permitindo que eles façam suas próprias conexões e interpretações. Esse ciclo de renovação e reinterpretação assegura que o impacto dessas obras perdure ao longo do tempo. Conclusão Identificar o livro mais vendido do mundo depois da Bíblia não é apenas uma questão de números, mas também de entender o impacto cultural e literário dessas obras. “Dom Quixote”, com sua combinação de humor, tragédia e filosofia, continua a inspirar leitores e escritores mais de quatro séculos após sua publicação. Outras obras best-sellers, como “Um Conto de Duas Cidades”, “O Pequeno Príncipe”, “O Senhor dos Anéis” e “Harry Potter”, também demonstram o poder duradouro da literatura em capturar a imaginação e moldar a cultura global. por Andreea Avramescu (https://unsplash.com/@minakko) Ao explorar esses livros e suas histórias, não apenas aprendemos sobre a história da literatura, mas também sobre nós mesmos e a sociedade em que vivemos. Eles nos lembram do poder das palavras para transportar, ensinar e transformar. Portanto, da próxima vez que você pegar um livro, lembre-se de que está participando de uma longa tradição de leitura e apreciação literária que transcende gerações. A Importância da Leitura na Sociedade Atual Em uma era digital, onde a informação é consumida rapidamente, a leitura de livros oferece uma oportunidade de reflexão e aprofundamento. A leitura nos permite explorar mundos diferentes, experimentar emoções e desenvolver empatia. Os livros mais vendidos, em particular, têm a capacidade de unir pessoas de diferentes origens, criando uma linguagem comum de histórias e experiências compartilhadas. O Futuro dos Best-Sellers À medida que novas tecnologias emergem e as preferências dos leitores evoluem, o conceito de best-seller pode mudar. No entanto, a essência do que torna um livro inesquecível — sua capacidade de tocar o coração e a mente dos leitores — permanecerá constante. O futuro dos best-sellers continuará a ser moldado por histórias que capturam a imaginação e refletem os valores e desafios de seu tempo.

Dicas para Criar a Capa Perfeita

Dicas para Criar a Capa Perfeita A capa de um livro é a primeira impressão que o leitor tem da sua obra. Muitas vezes, é a capa que determina se alguém vai tirar o livro da prateleira ou rolar a página para descobrir mais. Neste artigo, vamos explorar como criar a capa de livro perfeita, abordando desde a importância da capa até dicas práticas para garantir que sua capa se destaque. A capa de um livro não é apenas uma proteção para as páginas. Ela é um poderoso recurso de marketing. Uma capa bem projetada pode atrair leitores, transmitir o gênero e o tom do livro, além de comunicar a qualidade da obra. Um design de capa atraente e bem pensado pode ser a diferença entre um livro que vende bem e um que fica esquecido. Elementos Essenciais de uma Capa de Livro Título e Subtítulo O título do livro deve ser claramente visível e fácil de ler. Escolha uma tipografia que reflita o gênero do livro. Se houver um subtítulo, ele deve complementar o título principal sem ofuscar a capa. Imagem ou Ilustração A escolha da imagem ou ilustração é crucial. Ela deve ser relevante para o conteúdo do livro e atrair visualmente o público-alvo. A imagem deve estar em alta resolução e ser clara, mesmo em tamanhos menores, como miniaturas online. Cores As cores utilizadas na capa podem influenciar a percepção do leitor sobre o livro. Cores vibrantes podem ser usadas para livros de aventura ou fantasia, enquanto tons mais suaves e neutros podem funcionar bem para obras de não-ficção ou romances. Tipografia A tipografia é uma parte essencial do design da capa. Deve ser legível e apropriada para o gênero do livro. Evite usar muitas fontes diferentes, pois isso pode tornar a capa confusa. Como Criar Capas de Livros Pesquise Tendências de Mercado Antes de começar a criar, pesquise as capas de livros populares no seu gênero. Isso pode dar uma ideia das tendências atuais e do que funciona para o seu público. Use Ferramentas de Design Existem várias ferramentas online que podem ajudar na criação de capas de livros, como Canva, Adobe Spark e Book Brush. Essas plataformas oferecem modelos que podem ser personalizados para atender às suas necessidades específicas. por Brando Makes Branding (https://unsplash.com/@brandomakesbranding) Considere a Contratação de um Designer Profissional Se o orçamento permitir, contratar um designer gráfico pode ser um investimento valioso. Profissionais têm a experiência e o conhecimento necessários para criar uma capa que realmente se destaque. Capas de Livro para Editar Se você prefere uma abordagem DIY, existem várias plataformas que oferecem capas de livros para editar. Esses serviços fornecem modelos personalizáveis que podem ser ajustados com suas imagens, fontes e cores preferidas. Criadores de Capas de Livros Ferramentas como Canva e Adobe Spark são excelentes para iniciantes, oferecendo uma interface fácil de usar e uma ampla gama de opções de personalização. Além disso, muitos criadores de capas de livros vêm com uma biblioteca de imagens e ilustrações que podem ser usadas livremente. Dicas Finais para a Criação de Capas de Livro Teste com o Seu Público-Alvo Antes de finalizar a capa, mostre-a para um grupo de teste do seu público-alvo. Feedbacks antecipados podem oferecer insights valiosos e ajudar a identificar ajustes necessários. Verifique os Requisitos de Impressão Se você planeja publicar fisicamente, certifique-se de que a capa atende aos requisitos de impressão da editora ou plataforma de publicação. Isso inclui margens, sangrias e resolução de imagem. Atualize Quando Necessário Não tenha medo de atualizar a capa do livro após o lançamento. Se a capa original não estiver atraindo os leitores como esperado, considere uma nova versão baseada nos feedbacks recebidos. Conclusão Criar a capa de livro perfeita é uma combinação de arte e estratégia. Ao entender a importância da capa, escolher os elementos certos e utilizar as ferramentas disponíveis, você pode aumentar significativamente o apelo do seu livro. Lembre-se, a capa é muitas vezes a primeira e única chance de causar uma boa impressão, então faça valer a pena. por Ciocan Ciprian (https://unsplash.com/@cipriann)

Entendendo os Direitos Autorais no Brasil

Entendendo os Direitos Autorais no Brasil Os direitos autorais são uma questão crucial para criadores de conteúdo, artistas, escritores e qualquer pessoa envolvida na produção de obras intelectuais. No Brasil, a legislação sobre direitos autorais é robusta e visa proteger os interesses dos criadores, garantindo que eles sejam devidamente reconhecidos e recompensados por seu trabalho. Neste artigo, vamos explorar o que são os direitos autorais, como eles funcionam no Brasil e por que são importantes. Direitos autorais são um conjunto de prerrogativas conferidas por lei ao criador de uma obra intelectual, seja ela literária, artística ou científica. Essas prerrogativas garantem ao autor o controle sobre o uso de sua criação, permitindo que ele autorize ou proíba a reprodução, distribuição, exibição ou execução pública da obra. Definição e Alcance dos Direitos Autorais Os direitos autorais conferem ao criador a capacidade de determinar como sua obra será utilizada. Isso inclui não apenas a reprodução, mas também a adaptação e a tradução de sua obra para outros formatos e idiomas. O alcance dos direitos autorais é amplo e busca assegurar que os criadores possam manter o controle sobre suas criações, evitando usos não autorizados que possam desvirtuar ou explorar indevidamente o trabalho intelectual. História e Contexto Histórico A origem dos direitos autorais remonta à invenção da imprensa no século XV, uma inovação que revolucionou a forma como as obras literárias eram reproduzidas. Antes disso, a cópia de livros era feita manualmente, um processo demorado e caro. Com a imprensa, a produção e distribuição de livros se tornaram mais rápidas e acessíveis, levando à necessidade de regulamentar o uso das obras para proteger os interesses dos autores. Com o tempo, as leis de direitos autorais evoluíram para lidar com novas formas de comunicação e tecnologia, como o rádio, a televisão e a internet. Evolução com a Tecnologia A evolução tecnológica trouxe novos desafios e oportunidades para os direitos autorais. A digitalização de conteúdo e o advento da internet facilitaram a distribuição global de obras, mas também aumentaram o risco de violações de direitos autorais. Em resposta, as leis têm se adaptado para incluir proteções específicas para obras digitais, reconhecendo a necessidade de proteger os criadores em um ambiente cada vez mais interconectado. Direitos Autorais no Brasil No Brasil, os direitos autorais são regulamentados pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Esta lei estabelece as regras para a proteção das obras intelectuais e define os direitos dos autores e titulares de direitos conexos. Estrutura Legal e Abrangência A Lei de Direitos Autorais do Brasil é abrangente e cobre uma vasta gama de obras, protegendo tanto a forma como o conteúdo dessas criações. Além disso, ela estipula os direitos e deveres dos autores e dos usuários das obras, buscando um equilíbrio entre a proteção dos direitos dos criadores e o acesso do público às criações culturais e intelectuais. Tipos de Obras Protegidas A legislação brasileira protege uma ampla gama de obras, incluindo: Textos literários e científicos Composições musicais Obras audiovisuais Fotografias Obras de arte plástica Programas de computador É importante notar que ideias, métodos, sistemas e conceitos não são protegidos por direitos autorais, apenas a expressão concreta dessas ideias em uma obra. Exclusões e Limitações Apesar da ampla proteção oferecida pela lei, há certas exceções que permitem o uso de obras protegidas sem a necessidade de autorização do titular dos direitos. Isso inclui o uso para fins educacionais, paródias, críticas e resenhas. Tais exceções são fundamentais para garantir a liberdade de expressão e o avanço do conhecimento, permitindo que obras protegidas sejam utilizadas em contextos que beneficiem a sociedade como um todo. Direitos Morais e Patrimoniais Os direitos autorais no Brasil são divididos em dois tipos principais: direitos morais e direitos patrimoniais. Direitos Morais Os direitos morais garantem ao autor o reconhecimento pela criação da obra. Esses direitos são inalienáveis e irrenunciáveis, o que significa que o autor sempre será reconhecido como o criador da obra, independentemente de quem detenha os direitos patrimoniais. Reconhecimento e Integridade Os direitos morais não só asseguram que o autor seja reconhecido, mas também protegem a integridade da obra, evitando alterações que possam prejudicar a reputação do criador. Isso inclui a preservação da obra em sua forma original e a proteção contra distorções ou modificações que possam desvirtuar a intenção original do autor. Direitos Inalienáveis e Irrenunciáveis Ao contrário dos direitos patrimoniais, os direitos morais não podem ser transferidos ou renunciados. Isso significa que, mesmo que os direitos econômicos de uma obra sejam vendidos ou licenciados, o autor manterá sempre o direito de ser reconhecido como o criador e de proteger a integridade de sua obra. Direitos Patrimoniais Os direitos patrimoniais, por outro lado, dizem respeito à exploração econômica da obra. O autor pode licenciar ou transferir esses direitos a terceiros, permitindo a reprodução, distribuição e comercialização da obra. Esses direitos têm uma duração limitada, geralmente até 70 anos após a morte do autor. Exploração Econômica Os direitos patrimoniais são fundamentais para que os autores possam se beneficiar economicamente de suas criações. Eles permitem que os criadores licenciem suas obras para uso em diferentes mídias e plataformas, gerando receita por meio de vendas, exibições e outras formas de comercialização. Duração e Transferência A duração dos direitos patrimoniais é limitada, mas eles podem ser transferidos ou licenciados a terceiros, permitindo que outros explorem a obra comercialmente. Após o término do período de proteção, a obra entra em domínio público, podendo ser utilizada livremente por qualquer pessoa. Importância dos Direitos Autorais Os direitos autorais são fundamentais para incentivar a criação e a inovação. Eles garantem que os autores possam se beneficiar economicamente de suas criações, incentivando o desenvolvimento de novas obras e contribuições culturais. Além disso, os direitos autorais ajudam a proteger a integridade e a reputação dos autores, assegurando que suas obras sejam utilizadas de maneira adequada. Incentivo à Criatividade e Inovação Os direitos autorais proporcionam uma base sólida para que os criadores possam investir tempo e recursos na produção de novas obras, sabendo que serão recompensados por

Como Escrever uma Sinopse Eficaz

Como Escrever uma Sinopse Eficaz A sinopse é uma parte crucial de qualquer obra escrita, seja um livro, filme ou peça de teatro. Ela serve como um resumo que oferece ao leitor ou espectador uma visão geral da história, sem revelar todos os detalhes. Uma sinopse bem elaborada não só informa, mas também instiga a curiosidade do público, funcionando como um convite para que se mergulhe mais profundamente na obra. Neste artigo, vamos explorar como escrever uma sinopse eficaz, cobrindo suas características principais e oferecendo exemplos práticos que ilustram as nuances desse processo. Uma sinopse é um resumo conciso de uma obra, que destaca os pontos principais da trama, os personagens e o cenário. Ela destina-se a capturar a essência da história, ajudando o público a decidir se deseja explorar mais a fundo o conteúdo. Além de ser um guia para o leitor, a sinopse também serve como uma ferramenta de venda, especialmente em ambientes comerciais, onde decidir entre várias opções é necessário. Para criar uma sinopse eficaz, é importante entender suas características fundamentais: Clareza: A sinopse deve ser clara e fácil de entender, sem jargões ou linguagem complexa. Uma linguagem acessível garante que um público mais amplo possa compreender a mensagem sem dificuldades. Concisão: Deve ser breve, geralmente de um a três parágrafos, dependendo do formato. A habilidade de condensar ideias complexas em um espaço limitado é crucial para manter o interesse sem sobrecarregar o leitor. Atratividade: Deve despertar o interesse do leitor ou espectador, sem revelar spoilers. Uma sinopse eficaz provoca a curiosidade, criando uma expectativa sobre o desenrolar da história. Foco nos Elementos Principais: Destaque os personagens principais, o conflito central e o cenário. Esses elementos são o coração da sinopse, oferecendo um vislumbre do que está por vir sem entregar todos os detalhes. Existem diferentes tipos de sinopses, cada uma com um propósito específico. A compreensão dessas variações é vital para adaptar a sinopse ao contexto correto. A sinopse de um livro é geralmente encontrada na contracapa ou na aba interna. Ela deve capturar a essência da história, sem revelar o final. Este tipo de sinopse é frequentemente o primeiro contato que o leitor tem com a obra, e sua eficácia pode ser decisiva na escolha de leitura. A sinopse de um filme é usada para promover a obra em trailers, pôsteres e catálogos. Ela deve ser atraente e intrigante para atrair o público. Esse tipo de sinopse muitas vezes destaca o conflito principal e insinua reviravoltas, sem entregar pontos críticos da narrativa. Em contextos acadêmicos, uma sinopse pode ser um resumo de um artigo ou tese, destacando a pesquisa e as conclusões principais. Aqui, a sinopse deve ser precisa e focar em comunicar o valor e a relevância da pesquisa em questão. Agora que você entende o que é uma sinopse e suas características, vamos explorar o processo de criação de uma sinopse eficaz. A elaboração de uma sinopse exige uma compreensão profunda do material e uma abordagem estratégica na escrita. Antes de começar a escrever, identifique os elementos principais da sua história: Personagens Principais: Quem são os protagonistas e antagonistas? Conhecer seus objetivos e motivações ajuda a moldar a sinopse. Conflito Central: Qual é o problema ou desafio enfrentado pelos personagens? Este é o motor da trama, o que impulsiona a narrativa adiante. Cenário: Onde a história se passa? O contexto espacial pode ser tão importante quanto os eventos que ocorrem. Tema: Qual é a mensagem ou moral da história? Entender o tema ajuda a comunicar o propósito subjacente da obra. Organize a sinopse de forma lógica, começando com uma introdução aos personagens e ao cenário, passando para o conflito central e terminando com um gancho que instigue a curiosidade do leitor. A estrutura deve fluir naturalmente, guiando o leitor através dos elementos principais sem sobrecarregar com detalhes. Após escrever a primeira versão, revise e edite sua sinopse para garantir clareza, concisão e atratividade. Remova informações desnecessárias e certifique-se de que não está revelando nenhum spoiler. A revisão é uma oportunidade para polir a linguagem e assegurar que cada palavra serve a um propósito claro. Para ajudar a ilustrar como escrever uma sinopse eficaz, aqui estão alguns exemplos que demonstram a aplicação prática dos princípios discutidos. Título: “A Jornada de Arwen” Arwen sempre sonhou em explorar além das fronteiras de sua vila. Quando um misterioso mapa cai em suas mãos, ela embarca em uma jornada épica através de terras desconhecidas. Com o destino do mundo em jogo, Arwen deve enfrentar desafios inimagináveis e descobrir a força que reside dentro dela. A narrativa promete aventura e autodescoberta, engajando o leitor com a promessa de um crescimento pessoal e heroico. Título: “No Limite da Realidade” Quando um cientista descobre uma forma de entrar nos sonhos das pessoas, ele se vê em um mundo onde a realidade e a ilusão se confundem. À medida que tenta desvendar um mistério que ameaça sua própria sanidade, ele deve decidir em quem confiar antes que seja tarde demais. Esta sinopse sugere suspense psicológico e mistério, atraindo o público para uma narrativa complexa e intrigante. Seja Direto: Não complique demais a linguagem. Use frases simples e diretas. A simplicidade na comunicação aumenta a acessibilidade e a compreensão. Use Verbos de Ação: Mantenha a sinopse dinâmica e envolvente com verbos ativos. Ação nos verbos transmite energia e movimento, capturando o interesse do leitor. Conheça seu Público: Adapte a linguagem e o tom para o público-alvo da obra. Compreender as expectativas do público ajuda a moldar a abordagem e o conteúdo da sinopse. Evite Spoilers: Não revele reviravoltas ou o final da história. Manter elementos surpresa intactos preserva a experiência do leitor. Revise com Cuidado: Peça feedback de outros leitores para garantir que a sinopse está clara e atrativa. Uma segunda opinião pode iluminar áreas de melhoria e assegurar que a mensagem está sendo transmitida efetivamente. Escrever uma sinopse eficaz é uma habilidade valiosa para escritores e profissionais de marketing. Compreendendo as características e os tipos de sinopses, e seguindo as etapas

Dicas Práticas para Escrever Sua Biografia

Dicas Práticas para Escrever Sua Biografia Antes de mergulhar nas dicas práticas sobre como criar uma biografia, é importante entender o que é uma biografia. Em termos simples, uma biografia é um relato escrito sobre a vida de uma pessoa. Ela pode ser extensa ou uma simples mini biografia, dependendo do contexto e do propósito. Como Começar uma Biografia? Escolhendo o Foco A primeira etapa para escrever uma biografia é decidir qual será o foco principal. Você está escrevendo sobre você mesmo (auto biografia) ou sobre outra pessoa? O foco determinará o tom e a direção do texto. Reunindo Informações Se a biografia for sobre outra pessoa, é essencial reunir o máximo de informações possível. Isso pode incluir entrevistas, pesquisa de documentos históricos, ou até mesmo conversas com pessoas próximas ao biografado. Estruturando o Conteúdo Uma boa biografia geralmente segue uma estrutura clara: Introdução: Apresenta a pessoa e estabelece o contexto. Desenvolvimento: Descreve a vida da pessoa em ordem cronológica ou temática. Conclusão: Resume o impacto e a importância da pessoa biografada. Exemplos de Biografias Mini Biografia Uma mini biografia é uma breve descrição que fornece uma visão geral sobre uma pessoa. É frequentemente usada em contextos profissionais, como em perfis de redes sociais ou apresentações. Exemplo de mini biografia: “Maria Silva é uma designer gráfica apaixonada por criar identidades visuais impactantes. Com mais de 10 anos de experiência, Maria já trabalhou com marcas renomadas em projetos que vão do conceito à execução.” Biografia Infantil Ao escrever uma biografia infantil, é importante adaptar a linguagem e o conteúdo ao público-alvo. O objetivo é tornar a história inspiradora e acessível para crianças. Exemplo de biografia infantil: “João era um menino curioso que sempre gostou de explorar o mundo ao seu redor. Desde pequeno, ele adorava construir coisas com blocos de madeira. Hoje, João é um engenheiro que cria pontes incríveis!” Dicas para Escrever uma Biografia Atraente Seja Claro e Conciso Ao escrever uma biografia, especialmente uma mini biografia, é importante ser claro e conciso. Use frases curtas e evite jargões complicados. Inclua Detalhes Relevantes Embora seja importante ser conciso, não deixe de incluir detalhes que façam a biografia se destacar. Isso pode incluir prêmios, realizações ou fatos interessantes sobre a pessoa. Use uma Narrativa Engajante Mesmo que uma biografia seja factual, ela não precisa ser entediante. Use uma narrativa envolvente para capturar a atenção do leitor e tornar a história mais interessante. Revise e Edite Após escrever a biografia, revise o texto para garantir que não haja erros gramaticais ou de digitação. Um texto bem revisado transmite profissionalismo. por Anderson Moura (https://unsplash.com/@andersonlumo) Exemplos Práticos de Biografias Exemplo de Biografia Pequena “Lucas Martins é um empreendedor no setor de tecnologia, conhecido por fundar a startup ‘TechNova’, que desenvolve soluções inovadoras para o mercado de energia renovável.” Modelo de Biografia Para facilitar, aqui está um modelo básico que você pode seguir ao escrever uma biografia: Nome e Ocupação: “Joana Pereira, escritora e palestrante, é…” Realizações Notáveis: “Ela já publicou três livros best-sellers e…” Fatos Interessantes: “Joana também é apaixonada por fotografia e…” Conclusão Inspiradora: “Com sua escrita, Joana continua a inspirar leitores…” Conclusão Escrever uma biografia pode parecer uma tarefa intimidadora, mas com as dicas certas, você pode criar um texto que seja informativo e cativante. Lembre-se de manter o foco, ser conciso, incluir detalhes relevantes e usar uma narrativa que engaje o leitor. Seja para um currículo, um site pessoal ou um perfil profissional, uma boa biografia pode fazer toda a diferença. Esperamos que essas dicas tenham sido úteis e que você se sinta mais confiante ao escrever sua próxima biografia!

Guia Completo dos Tamanhos de Livros

Guia Completo dos Tamanhos de Livros A escolha do tamanho de um livro é uma decisão crucial no processo de publicação. Este guia completo irá ajudá-lo a entender os diferentes tamanhos de livros, suas dimensões padrão e como escolher o formato ideal para a sua obra. O tamanho do livro afeta vários aspectos do processo de publicação e do apelo final do produto. Desde o custo de impressão até a experiência do leitor, o tamanho do livro pode influenciar: Custo de produção: Livros menores usam menos papel, o que pode reduzir os custos de impressão. Portabilidade: Tamanhos menores são mais fáceis de transportar, tornando-os ideais para leitores que estão sempre em movimento. Aparência visual: O design de capa e a legibilidade do texto são influenciados pelo tamanho do livro. Tamanhos de livros comuns Livro de Bolso Os livros de bolso são conhecidos por sua praticidade e portabilidade. Eles geralmente medem cerca de 10,5 cm x 17,8 cm. Este tamanho é ideal para romances, ficção e livros que os leitores gostam de levar consigo. Tamanho Padrão Um livro considerado de tamanho padrão geralmente mede cerca de 15,2 cm x 22,9 cm. Esse formato é popular em ficção e não-ficção, oferecendo um equilíbrio entre portabilidade e espaço para o design de página. Tamanho Grande (Hardcover) Livros de capa dura ou hardcover frequentemente vêm em tamanhos maiores, como 15,6 cm x 23,4 cm ou até 17,8 cm x 25,4 cm. Este formato é excelente para livros de fotografia, arte e edições de luxo. Como escolher o tamanho certo para o seu livro Público-Alvo Considere quem é o seu leitor. Um público jovem pode preferir livros mais coloridos e maiores, enquanto leitores adultos podem optar por tamanhos que facilitam a leitura durante o transporte. Conteúdo do Livro O conteúdo também influencia o tamanho. Livros com muitas imagens ou gráficos podem se beneficiar de tamanhos maiores, enquanto romances podem ser adequados para formatos menores. Custo de Produção Analise o orçamento disponível para a publicação. Livros maiores podem ser mais caros para imprimir e enviar, o que deve ser considerado no planejamento financeiro. Impacto do tamanho do livro na experiência do leitor Legibilidade O tamanho do livro afeta diretamente a legibilidade. Fontes menores em livros de bolso podem ser difíceis de ler para algumas pessoas, enquanto tamanhos maiores permitem um espaçamento de texto mais confortável. Estética A primeira impressão é crucial. O tamanho do livro pode influenciar como ele é percebido nas prateleiras das livrarias. Livros maiores e mais robustos podem dar uma sensação de qualidade e durabilidade. por Marcos Nascimento (https://unsplash.com/@marcossn___) Tamanhos personalizados e suas vantagens Embora os tamanhos padrão sejam comuns, optar por um tamanho personalizado pode diferenciar o seu livro no mercado. Isso pode ser especialmente útil para publicações que exigem um formato único para destacar seu conteúdo. Conclusão Escolher o tamanho certo para o seu livro é uma parte essencial do processo de publicação. Considere seu público, conteúdo e orçamento para tomar uma decisão informada. Seja qual for o tamanho escolhido, assegure-se de que ele complementa a mensagem que você deseja transmitir. Para mais informações sobre a publicação de livros e outros aspectos da produção literária, fique atento às nossas próximas publicações.

Entenda por que todo escritor precisa ler, e por que todo leitor deveria escrever.

  Entenda por que todo escritor precisa ler, e por que todo leitor deveria escrever. Ler e escrever sempre caminharam lado a lado — mas raramente paramos para pensar no quanto uma prática alimenta a outra. Escritores que não leem ficam presos em seus próprios limites criativos. Leitores que não escrevem muitas vezes deixam passar a oportunidade de aprofundar a compreensão daquilo que consomem.Esse ciclo não é apenas intuitivo — ele é comprovado por neurocientistas e educadores como uma das formas mais eficazes de aprender, criar e expressar. A leitura amplia nosso vocabulário, estimula a empatia e abre novas janelas para o mundo. A escrita, por sua vez, nos obriga a organizar ideias, formular argumentos e desenvolver uma voz própria. Nesta matéria, vamos explorar como leitura e escrita formam um ciclo virtuoso de crescimento intelectual, emocional e criativo — e, principalmente, como você pode aplicar isso na sua rotina com técnicas simples e eficazes. Do diário de leitura às resenhas literárias, vamos te mostrar por que esse hábito integrado transforma não só sua relação com os livros — mas sua capacidade de pensar, sentir e se comunicar. Transforme seu hábito literário. Por que escritores precisam ser leitores Como ler com intenção transforma a escrita Por que leitores devem escrever Como escrever melhora a compreensão e retenção Técnicas práticas: diário de leitura, fichamento, resenhas e ensaios curtos Exemplos práticos para aplicar hoje mesmo: Conclusão Por que escritores precisam ser leitores Um escritor que não lê é como um músico que nunca escuta música. A leitura oferece referências, amplia vocabulário, ensina ritmo, estrutura, estilo e desenvolve senso crítico. Stephen King, por exemplo, afirma: “Se você quer ser escritor, deve fazer duas coisas acima de tudo: ler muito e escrever muito.” Um estudo da University College London (UCL), publicado no Journal of Cognitive Neuroscience, mostra que a leitura estimula não apenas as áreas linguísticas do cérebro, mas também as associadas à imaginação, ao raciocínio moral e ao processamento emocional — elementos fundamentais para uma narrativa envolvente. Além disso, ler ativa as regiões cerebrais associadas à criatividade, segundo artigo da Scientific American (2013), “The Reading Brain in the Digital Age”. Essas áreas são as mesmas que usamos quando criamos personagens, cenas e diálogos — ou seja, a leitura literalmente estimula o cérebro do escritor. Leitura também é exposição ao que já foi feito — para que você possa ousar fazer diferente. Escritores que leem desenvolvem um radar narrativo mais aguçado: sabem quando estão repetindo fórmulas e quando estão criando algo novo. Como ler com intenção transforma a escrita Ler por prazer já é transformador. Mas ler com intenção vai além: é leitura ativa, com objetivo de aprendizado. Isso inclui observar o estilo de outros autores, destacar frases marcantes, fazer anotações e tentar reescrever trechos com sua própria voz. Esses pequenos exercícios treinam o olhar do escritor. O pesquisador Daniel T. Willingham, da Universidade da Virgínia, defende que “a compreensão profunda está ligada à atenção intencional” — ou seja, ler como um escritor é uma das formas mais potentes de aprendizado literário. Dicas para ler com intenção: Marque trechos que mexeram com você e pergunte-se: por quê? Compare estilos narrativos entre autores que abordam o mesmo tema. Reescreva cenas com outro tom — transforme um drama em comédia, por exemplo. Tente identificar o arco emocional dos personagens em cada capítulo. Essa forma ativa de leitura é uma aula prática constante, e gratuita, de escrita. Por que leitores devem escrever Escrever é conversar com o que você leu. Quando um leitor registra suas impressões, está reconstruindo o conhecimento em um novo formato — o que aprofunda a experiência de leitura. Segundo matéria da Psychology Today (“Why Writing Helps Us Learn Better”, 2017), escrever ajuda a consolidar ideias, aumentar a retenção e melhorar a interpretação de texto. O educador literário Peter Elbow, autor de “Writing Without Teachers”, defende que escrever sobre o que lemos é uma forma de dialogar com o texto — e esse diálogo desenvolve tanto compreensão quanto crítica. Leitores que escrevem conseguem: Reter o conteúdo por mais tempo; Desenvolver argumentos sobre o que leram; Interpretar as intenções do autor com mais clareza; Criar pontes entre leituras distintas, construindo um repertório intelectual mais coeso. Se você deseja se tornar um leitor mais crítico e sensível, escrever é o caminho mais direto. Como escrever melhora a compreensão e retenção O ato de escrever reorganiza os pensamentos. Quando você tenta explicar com suas palavras aquilo que leu, precisa selecionar, hierarquizar e estruturar ideias. Esse processo ativa áreas do cérebro ligadas à memória de longo prazo e à compreensão profunda — o que significa que você não apenas entende melhor o conteúdo, como também o guarda por mais tempo. Uma pesquisa da Universidade de Indiana concluiu que escrever à mão ativa mais regiões cerebrais do que digitar, especialmente em crianças e jovens, sugerindo que a escrita física favorece a retenção. Mas o mesmo princípio vale para adultos que redigem resumos, resenhas ou reflexões — seja no papel ou digitalmente. Além disso, escrever fortalece o chamado “conhecimento ativo”: aquilo que conseguimos explicar, ensinar ou aplicar. Leitura nos fornece conhecimento passivo. A escrita o transforma em algo que nos pertence. Técnicas práticas: diário de leitura, fichamento, resenhas e ensaios curtos Quer começar a escrever sobre o que lê? Aqui vão três caminhos simples e eficazes — com orientações práticas para aplicar hoje mesmo: Diário de leitura O diário de leitura é um registro pessoal e contínuo das suas experiências enquanto lê. Não se trata de um resumo do enredo, mas de uma escrita reflexiva e subjetiva. Nele, você pode incluir: Emoções e pensamentos despertados pelo livro Questionamentos sobre decisões dos personagens ou do autor Frases que marcaram sua leitura e por quê Conexões com experiências pessoais ou outros livros 💡 Dica prática: use um caderno separado ou aplicativo como Notion, Evernote ou Google Docs para manter tudo organizado por data ou capítulo. Fichamento O fichamento é uma técnica acadêmica que ajuda a organizar o conteúdo de uma obra de

Recontos: Como Dar Nova Vida às Histórias que Já Amamos

Recontos: Como Dar Nova Vida às Histórias que Já Amamos Ao longo da história da humanidade, poucos elementos se mostraram tão persistentes quanto as histórias. Passadas de boca em boca, escritas em papiros, impressas em livros ou adaptadas para as telas, elas sobrevivem aos séculos porque tocam algo essencial em nós: o desejo de compreender o mundo e a nós mesmos. E entre todas as formas de narrativas, os recontos se destacam como uma das mais belas formas de homenagem à tradição, à criatividade e às novas gerações. Mas o que torna uma história tão poderosa a ponto de ser contada repetidamente? E por que o reconto, longe de ser uma cópia, pode ser uma obra original e transformadora? Neste artigo, vamos explorar essa arte que mistura passado e presente, cultura e emoção, palavra e intuição. O que são recontos, afinal? De forma simples, um reconto é uma nova versão de uma história já existente. Não se trata apenas de repetir o que foi dito, mas de narrar novamente, a partir de outra voz, de outro olhar. Pode ser mais curto, mais leve, mais complexo ou mais divertido. Pode modernizar a linguagem, adaptar o contexto, incluir novas interpretações ou mudar o ponto de vista. Diferente de uma adaptação (que pode modificar bastante o enredo) ou de uma releitura (que muitas vezes propõe uma interpretação crítica ou simbólica), o reconto preserva o cerne da história original, mas a conduz por novos caminhos. O poder cultural dos recontos A própria existência dos recontos é uma prova viva da força da tradição oral. Antes mesmo da invenção da escrita, mitos, fábulas e lendas eram passados entre gerações. É dessa forma que conhecemos as fábulas de Esopo, os contos populares reunidos pelos Irmãos Grimm, os mitos gregos e tantas histórias africanas e indígenas. Cada povo, ao contar a mesma história, acrescentava um detalhe novo, uma paisagem local, um herói parecido com os seus. Assim, as narrativas se tornavam mais próximas e significativas para cada cultura. O reconto é essa continuação: um elo entre o que fomos e o que somos. Monteiro Lobato e os recontos no Brasil Talvez o maior exemplo brasileiro de reconto literário seja Monteiro Lobato, que trouxe clássicos universais para o universo infantil brasileiro por meio do Sítio do Picapau Amarelo. Em “Reinações de Narizinho” e outras obras, Lobato mistura os contos de fadas europeus com o jeitinho brasileiro, criando situações em que personagens como Emília e Visconde de Sabugosa comentam, criticam e reinventam os contos de Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, entre outros. Ele não apenas recontou essas histórias: traduziu para o Brasil, para a criança brasileira, para os dilemas e contextos que faziam sentido em nosso país. Seu trabalho mostra como o reconto pode ser um instrumento de aproximação cultural e de formação crítica. Por que recontar é uma arte? Recontar exige equilíbrio: é preciso respeitar a obra original e, ao mesmo tempo, ter coragem de reinventá-la. Não se trata de repetir, mas de dialogar com o texto, com o autor e com o leitor. Um bom reconto preserva a alma da história e oferece algo novo: uma linguagem mais atual, uma visão mais inclusiva, um humor diferente, uma mudança de ritmo, um olhar contemporâneo. Recontar é dar continuidade ao ciclo vivo das histórias. Assim como um músico interpreta uma partitura com sua própria emoção, o autor de um reconto coloca sua identidade naquele texto.

5 Figuras Literárias que Nasceram de Pessoas Reais

Nem todo personagem literário nasce da pura imaginação. Alguns, na verdade, já andaram por aí, respiraram, viveram e deixaram rastros reais no mundo antes de se tornarem parte das páginas dos livros. Escritores, como observadores atentos da natureza humana, muitas vezes encontram na vida real o molde perfeito para suas criações — seja em alguém que cruzou seu caminho, em uma figura histórica ou até em um animal. Mas o que acontece quando a realidade encontra a ficção? Surge um personagem tão forte que ultrapassa o tempo, as gerações e até os próprios autores. Nesta matéria, vamos conhecer cinco personagens literários icônicos que foram inspirados em pessoas reais. E, ao final, perceber como esses exemplos nos revelam (mesmo sem querer) o segredo por trás da criação de personagens inesquecíveis. 1. Sherlock Holmes – O detetive com jaleco de médico É difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar de Sherlock Holmes, o detetive que decifra crimes com frieza e genialidade. O que poucos sabem é que Arthur Conan Doyle se inspirou em Joseph Bell, seu professor de medicina na Universidade de Edimburgo, para criar o personagem. Bell era conhecido por sua capacidade quase sobrenatural de dedução. Observava pacientes e, antes mesmo de ouvi-los, já traçava um diagnóstico com base em pequenos detalhes — exatamente como Holmes faz com seus clientes. Curiosamente, Bell chegou a trabalhar como consultor em investigações criminais. Em outras palavras, ele realmente foi uma espécie de Sherlock da vida real. “Ele era como uma lente de aumento humana. Só faltava o cachimbo.” — Arthur Conan Doyle 2. Dorian Gray – O rosto da juventude eterna Oscar Wilde foi um mestre em esconder profundidades sob superfícies deslumbrantes. Em “O Retrato de Dorian Gray”, ele cria um personagem obcecado pela juventude e beleza — tanto que sacrifica sua alma para manter sua aparência intacta enquanto o retrato envelhece em seu lugar. Mas Dorian não foi uma invenção do zero. Wilde teria se inspirado em John Gray, um jovem poeta inglês de traços andróginos e personalidade encantadora. Os dois tiveram uma relação próxima, tanto intelectual quanto afetiva. Gray, ao saber da publicação do livro, se afastou de Wilde e rejeitou a ideia de ser o “modelo” de um personagem tão controverso. Anos depois, tornou-se monge e renegou seu passado mundano. O personagem Dorian é um lembrete do que acontece quando a beleza externa se desconecta da moral interna — um tema que, ironicamente, Oscar Wilde também enfrentaria na própria vida. 3. D’Artagnan – Um mosqueteiro de verdade O carismático mosqueteiro D’Artagnan, imortalizado por Alexandre Dumas em “Os Três Mosqueteiros”, existiu mesmo — ou pelo menos, a base dele. Seu nome verdadeiro era Charles de Batz-Castelmore d’Artagnan, um nobre gascão que serviu como guarda do rei Luís XIV no século XVII. Dumas encontrou as memórias escritas de Gatien de Courtilz de Sandras, baseadas em cartas do próprio d’Artagnan, e se inspirou para criar um personagem que misturava honra, valentia, paixão e humor. No livro, d’Artagnan é impulsivo e idealista, enquanto na realidade era um militar respeitado e estrategista. O que Dumas fez foi amplificar as qualidades humanas do original até transformá-lo em um arquétipo do herói aventureiro. “A ficção não inventa o que não existe. Ela apenas reorganiza com mais estilo.” — Alexandre Dumas (parafraseado)   4. Moby Dick – A baleia que atacava de verdade Moby Dick, a criatura titânica que aterroriza o capitão Ahab e tripulação do navio Pequod, foi inspirada em uma baleia real: Mocha Dick. Essa baleia cachalote albina foi vista várias vezes no Pacífico Sul no início do século XIX e era conhecida por destruir embarcações baleeiras. O escritor Herman Melville soube da história por meio de relatos de marinheiros e jornais. Ele então decidiu criar um símbolo maior do que o próprio animal — um mito sobre obsessão, natureza e loucura. O que era uma criatura instintiva e poderosa tornou-se, nas mãos de Melville, uma força quase metafísica: a personificação de tudo aquilo que o homem tenta dominar, mas jamais compreenderá por completo.   5. Drácula – O monstro nascido do sangue da história Drácula talvez seja o personagem mais famoso da literatura de terror. A criatura criada por Bram Stoker tem inspiração direta em um personagem histórico real: Vlad III, príncipe da Valáquia, conhecido como Vlad, o Empalador. Vlad era famoso por sua brutalidade com inimigos — empalando-os publicamente em campos inteiros como forma de punição e intimidação. Embora não existam registros de que ele fosse um vampiro (obviamente), seu gosto por sangue e seu nome — Drăculea — serviram de base para a construção do vampiro literário mais icônico da história. Stoker mergulhou em mitologias da Europa Oriental, adicionou pitadas de charme aristocrático e transformou Vlad em Conde Drácula, um vilão sedutor, trágico e aterrorizante.   O que esses personagens têm em comum? Você percebeu? Todos esses personagens têm uma origem no mundo real, mas ganham uma segunda vida no papel, transformando traços, acontecimentos e figuras históricas em arquétipos universais. Sherlock Holmes tem o arquétipo do sábio. Dorian Gray encarna o amante e o sonhador. D’Artagnan é o herói. Moby Dick é o estranho, talvez até o rebelde da natureza. E Drácula mescla o sedutor com o bandido. Esses autores sabiam que bons personagens são mais do que perfis — são forças vivas dentro da narrativa. E, mesmo quando inspirados por pessoas reais, foram reimaginados com profundidade, simbolismo e conflito.   A linha entre realidade e criação Se tem algo que os grandes autores entenderam, é que criar um personagem marcante não exige mágica, mas sim sensibilidade. Eles escolheram fragmentos da realidade — uma característica, um gesto, um histórico — e expandiram isso até virar símbolo. Ao contrário do que muitos pensam, o segredo não está em inventar tudo do zero. Está em saber observar com atenção e transformar com intenção. Às vezes, o personagem está ali — naquela frase que alguém disse, no rosto de um conhecido, em uma história que você ouviu. A partir disso, entra o seu olhar como criador ou criadora. E aí sim, nasce um personagem que vive além da página.   Quer criar o seu próprio Sherlock? Dorian? Drácula? Se você também tem uma ideia, uma lembrança ou alguém que poderia se tornar o próximo personagem inesquecível da literatura, temos algo

Das Tábuas de Argila aos eBooks: A Fascinante História do Livro

  Das Tábuas de Argila aos eBooks: A Fascinante História do Livro Imagine um mundo onde nenhuma história fosse escrita, nenhuma ideia pudesse atravessar os séculos, nenhum poema resistisse ao tempo. Antes do livro existir como o conhecemos, com capa, páginas e título na lombada, a humanidade já tentava capturar pensamentos, registrar crenças e preservar conhecimentos. O livro, mais do que um objeto, é uma invenção poderosa. E sua história é uma jornada de milhares de anos, moldada por civilizações, guerras, religiões e inovações. Nesta matéria, convidamos você a embarcar nessa linha do tempo fascinante: da pedra à nuvem, do papiro ao ePub. Porque para entender o poder de um livro hoje, é preciso conhecer as muitas formas que ele já teve no passado. A Transformação do Livro ao Longo do Tempo Os Primeiros Registros: Antes Mesmo do “Livro” Existir O Códice: Quando o Livro Ganha Corpo A Invenção de Gutenberg: Quando o Livro Ganha Voz A Era das Editoras: O Livro Como Produto Cultural A Era Digital: Quando o Livro Ganha Novas Formas O Futuro do Livro: Entre a Preservação e a Reinvenção Conclusão: O Livro É Uma Invenção Infinita   Os Primeiros Registros: Antes Mesmo do “Livro” Existir Muito antes da ideia de “livro”, o ser humano já tentava fixar pensamentos. Os primeiros registros escritos datam de cerca de 3.200 a.C., na antiga Mesopotâmia, onde símbolos eram gravados em tábuas de argila utilizando estiletes. Essas tabuletas cuneiformes não só registravam transações comerciais, mas também leis, mitos e ensinamentos. No Egito Antigo, surgiu o papiro, uma revolução para o registro de informações. Produzido a partir da planta de mesmo nome, o papiro era cortado em tiras, prensado, seco e usado como suporte para escrita com pincéis e tintas. Seu formato em rolo permitia o armazenamento de conteúdos mais longos, e pode ser considerado o ancestral direto do livro moderno. Na China, por volta de 1.000 a.C., o bambu e a seda foram usados como suporte antes da invenção do papel, que mudaria tudo. E na América pré-colombiana, os códices maias e astecas eram escritos em suportes vegetais ou em peles de animais, revelando que, em diferentes cantos do mundo, a humanidade já escrevia para lembrar, ensinar e eternizar. O que havia em comum entre esses registros? A intenção de deixar algo além da própria voz. Um traço, uma ideia, um eco.   O Códice: Quando o Livro Ganha Corpo Durante séculos, o formato em rolo foi o padrão para guardar textos. Mas por volta do século I d.C., o Império Romano começou a adotar o códice, um novo formato composto por folhas dobradas e costuradas, protegidas por capas. Era mais fácil de manusear, transportar e armazenar. Pela primeira vez, era possível folhear páginas e encontrar rapidamente um trecho específico. O conceito de página nascia ali. Os primeiros códices eram usados principalmente por cristãos, que preferiam o novo formato para copiar os textos sagrados. A estrutura facilitava o estudo, o comentário e a organização dos Evangelhos e outros escritos. Em poucos séculos, o códice substituiu totalmente o rolo no Ocidente. Com ele, surgiram práticas que usamos até hoje: numeração de páginas, índice, capítulos e até capas ilustradas. O códice foi o molde que atravessou a Idade Média, sendo copiado à mão por monges em scriptoria, salas dedicadas à cópia de livros, e decorado com iluminuras, verdadeiras obras de arte em miniatura. O códice não só deu corpo ao livro, deu também uma nova alma, mais próxima da experiência que temos hoje ao abrir uma obra impressa.   A Invenção de Gutenberg: Quando o Livro Ganha Voz Em meados do século XV, Johannes Gutenberg, um ourives alemão, criou um sistema de impressão com tipos móveis que mudaria para sempre a história da leitura. A prensa de Gutenberg, por volta de 1450, permitiu reproduzir livros em larga escala, com velocidade e precisão jamais vistas. O primeiro livro impresso foi a Bíblia de Gutenberg, um marco que uniu fé, tecnologia e conhecimento. Até então, um livro levava meses ou anos para ser copiado manualmente. Com a prensa, era possível imprimir centenas de exemplares em semanas. Isso fez os preços caírem e ampliou o acesso à leitura para além do clero e da nobreza. Nascia o livro como produto, e com ele, o leitor como figura social crescente. O impacto foi profundo: a Reforma Protestante se espalhou graças aos panfletos e traduções bíblicas impressas; o Renascimento ganhou força com a difusão de ideias científicas e filosóficas. A impressão deu voz a autores, ideias e movimentos que moldaram o mundo moderno.   A Era das Editoras: O Livro Como Produto Cultural Com a popularização da impressão, surgiram as primeiras editoras e livrarias. Entre os séculos XVII e XIX, o livro passou a ser visto não apenas como objeto de saber, mas também como bem de consumo. Editoras começaram a organizar catálogos, criar coleções temáticas e investir em traduções e autores contemporâneos. A leitura deixou de ser privilégio e virou hábito. Escolas começaram a adotar livros didáticos. O romance nasceu como forma popular de entretenimento, e nomes como Charles Dickens, Jane Austen e Machado de Assis chegaram a milhares de leitores. No século XX, o livro se consolidou como um dos principais veículos de cultura e identidade. Bibliotecas públicas, feiras literárias, prêmios e políticas de incentivo à leitura fizeram dele um instrumento democrático. Ao mesmo tempo, surgiam movimentos de resistência e censura. Queimar livros virou símbolo de opressão, enquanto proteger livros virou ato de liberdade. A história do livro é também a história de quem tentou calá-lo, e falhou.   A Era Digital: Quando o Livro Ganha Novas Formas No final do século XX, mais uma revolução silenciosa começou: a digitalização da leitura. Em 1971, o Projeto Gutenberg lançou o primeiro eBook da história, a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Mas foi a partir dos anos 2000, com a popularização da internet e dos dispositivos móveis, que o livro digital ganhou força. Com o lançamento do Kindle em 2007, a Amazon transformou o mercado.

Como cultivar o gosto pela leitura na infância.

Como cultivar o gosto pela leitura na infância. Ninguém nasce apaixonado por livros. Esse amor se constrói com gestos simples, consistência e, acima de tudo, vínculo afetivo. Para muitas pessoas, o hábito da leitura começou com alguém especial lendo uma história antes de dormir, com um livro colorido deixado ao alcance ou com a liberdade de escolher um título na biblioteca da escola. A infância é o terreno mais fértil para plantar essa semente. E quanto mais cedo o contato com os livros, maiores as chances de formar um leitor para a vida toda. Segundo o relatório “Reading for Change” da OECD, crianças que têm contato com livros em casa desde pequenas tendem a desenvolver não só maior desempenho em leitura, mas também mais empatia, criatividade e pensamento crítico. Mas como despertar esse gosto pela leitura em um mundo de tantas distrações digitais? Nesta matéria, vamos apresentar 4 estratégias práticas — e afetuosas — para cultivar a leitura desde cedo e tornar os livros parte natural do dia a dia das crianças. Transforme o momento da leitura em um hábito. Por que o gosto pela leitura é cultivado, não herdado O interesse por livros não é inato — ele é construído no ambiente em que a criança vive. A pesquisadora Maria José Nóbrega, especialista em formação de leitores, afirma que “ninguém nasce leitor, torna-se leitor a partir das práticas que vivencia”. Isso significa que a leitura precisa ser apresentada não como obrigação, mas como prazer. Crianças imitam comportamentos. Se elas veem adultos lendo com frequência e carinho, entenderão que os livros fazem parte de uma rotina afetiva. O contrário também é verdadeiro: quando o livro é associado à cobrança ou tédio, a criança cria resistência. Estudos como o “Every Child a Reader” da National Literacy Trust mostram que a leitura diária com crianças melhora não apenas o desempenho escolar, mas também o bem-estar emocional. É um hábito que forma tanto o intelecto quanto o afeto.   1. Torne a hora da leitura mágica Criar um momento mágico para a leitura é o primeiro passo para encantar uma criança. Usar entonações diferentes, dar vozes únicas aos personagens, criar pequenos efeitos sonoros com objetos do cotidiano e fazer perguntas imaginativas (“O que você faria se estivesse nesse lugar?”) transforma a leitura em uma experiência envolvente. De acordo com um estudo da Universidade de Sussex (2019), essa leitura dialogada — em que o adulto interage com a criança durante a história — ajuda a desenvolver linguagem, memória e vínculos emocionais. É também uma forma de mostrar que ler é prazeroso, não apenas educativo. Faça da leitura um espetáculo íntimo, um ritual especial. A cada página virada, a criança começa a esperar o próximo capítulo — não porque foi obrigada, mas porque quer viver aquela história com você.   2. Crie um cantinho aconchegante O ambiente influencia diretamente o comportamento de leitura. Ter um cantinho reservado para os livros — com almofadas, uma luminária suave e uma pequena estante acessível — mostra para a criança que a leitura tem valor. Segundo a pedagoga Letícia Gonzales, especialista em espaços educadores, “quando os livros estão ao alcance, a criança sente que tem permissão para tocá-los, abri-los, explorá-los”. Esse acesso livre fortalece a autonomia e o vínculo com os livros. Não precisa ser uma biblioteca. Um canto com uma caixa de livros e um tapete já cria um espaço afetivo. Deixe que a criança personalize o ambiente: escolha onde vão os livros, coloque desenhos nas paredes. Quando ela sente que o espaço é seu, a leitura se torna natural.   3. Dê autonomia na escolha Um dos gestos mais simples — e poderosos — para formar um leitor é dar liberdade de escolha. Quando a criança pode decidir o que quer ler, ela se sente respeitada e envolvida. Pesquisas da Scholastic (“Kids & Family Reading Report”) apontam que 89% das crianças dizem que preferem ler livros que elas mesmas escolhem. Essa autonomia desenvolve senso crítico, gosto pessoal e reforça o pertencimento ao universo da leitura. Visitem livrarias juntos. Crie um ritual de troca de livros entre amigos ou primos. Apresente opções, mas não force preferências. Deixe que ela descubra os próprios caminhos — inclusive mudando de ideia no meio da leitura. Isso também faz parte do processo.   4. Integre no dia a dia Leitura não precisa de um momento solene. Pequenos rituais diários criam grandes leitores. Uma história curta antes de dormir. Um momento calmo no fim de semana. Ou até um “minuto livro” depois das refeições — todos esses momentos mostram que o livro cabe na rotina. O pediatra Daniel Becker defende que “o hábito da leitura se constrói quando ela deixa de ser exceção e vira parte do cotidiano”. Para isso, é essencial que o adulto também se envolva: leia ao lado, compartilhe impressões, mostre que a leitura é parte da sua vida também. Com o tempo, a criança vai buscar esses momentos por conta própria — não como obrigação, mas como prazer.   Dica bônus: Memória afetiva ilustrada Após a leitura, que tal propor que a criança desenhe a capa do livro com o que mais marcou sua experiência? Esse exercício reforça a memória afetiva, estimula a criatividade e amplia a interpretação do conteúdo. Além disso, montar um mural com as capas desenhadas permite que a criança veja sua “biblioteca emocional” crescendo. Ela se lembra do que leu, revê suas próprias criações e se orgulha do caminho construído. Essa simples atividade envolve arte, leitura, memória e vínculo. É um lembrete visual de que os livros fazem parte da história dela.   Estudos que comprovam o impacto da leitura na infância Pesquisas realizadas pela Universidade de Melbourne (2021) apontam que crianças que crescem cercadas por livros desenvolvem melhores habilidades linguísticas e cognitivas ao longo da vida — mesmo que não tenham sido alfabetizadas precocemente. A exposição à leitura amplia o vocabulário, melhora a memória e fortalece a capacidade de resolução de problemas. Além disso, segundo o estudo “Home Literacy Environment” da Universidade de

Como escrever uma autobiografia [GUIA COMPLETO]

como fazer uma autobiografia

Você tem uma grande história de vida cheia de desafios, obstáculos e dificuldades superadas, certo? E você tem um grande anseio de influenciar a vida das pessoas ao seu redor com a sua autobiografia, ou seja, um livro sobre sua história de vida, pois assim como você venceu, outras pessoas também podem vencer. Se o parágrafo acima descreve exatamente o que você sente quando olha para trás no seu passado, você aterrissou no artigo certo. Criamos um Diagrama Autobiográfico para ajudar você a organizar sua história e melhorar sua escrita. BAIXAR O DIAGRAMA AUTOBIOGRÁFICO AGORA Garantimos para você que não é necessário procurar mais nenhum conteúdo na Internet para saber como escrever uma autobiografia, e também sobre como publicar uma autobiografia. Continue lendo para ficar por dentro de detalhes que o time Viseu preparou para você com base em nossa experiência com mais de 8.000 autores publicados. Além disso, criamos um DIAGRAMA AUTOBIOGRÁFICO, que é um Template Editável, onde você registra o resumo dos fatos da sua vida em ordem cronológica para planejar sua escrita. Se você quiser baixar agora, basta clicar aqui. Índice do Artigo   O que é autobiografia? Autobiografia é um gênero literário no qual o autor escreve sobre si mesmo, ou seja, o autor ou autora narra sua própria história de vida em primeira pessoa, focando em seus momentos de superação. Autobiografias geralmente têm o propósito de inspirar outras pessoas a partir de uma trajetória de dificuldades, obstáculos, bem como sua superação. Autobiografia exemplos O mercado literário é repleto de exemplos de autobiografia, sejam elas de pessoas famosas ou pessoas anônimas que simplesmente publicaram histórias incríveis sobre si mesmas. Dentre os exemplos de autobiografia, ressaltamos aqui 3 deles: 1. Michele Obama: Ex-primeira dama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos da América: Barak Obama, Michele publicou um livro autobiográfico chamado Becoming (adaptado para porguês como Minha história). Neste livro, Michele relata momentos de sua trajetória através de sua própria ótica. 2. Nelson Mandela: O Ex-presidente da África do Sul relata em sua autobiografia detalhes ricos sobre sua educação, além de relatos a respeito dos seus 27 anos de prisão. Por se tratar de uma figura pública muito relevante para o cenário político africano, o livro que traz por título: Long Walk to Freedom (em português Longo Caminho para a liberdade) foi altamente difundido por todo o mundo atingindo grandes marcas de vendas. 3. Hellen Keller: Famosa por sua história de superação, a autora Hellen Keller, que escreveu a autobiografia que traz por título: The Story of my Life (em português A história da minha vida), chocou o mundo com sua forma de vencer os obstáculos biológicos impostos pela vida. Mesmo com dificuldades audiovisuais (cegueira e surdez), Hellen se alfabetizou e se formou em uma universidade, o que para muitos parecia uma tarefa impossível. Essas e muitas outras biografias podem servir de inspiração para você que está em seus primeiros passos para escrita de sua história de vida. Qual a diferença entre biografia e autobiografia? A biografia é um gênero literário cujo propósito é narrar os fatos vivenciados por alguém em 3ª pessoa do singular, ou seja, trata-se de estilo de narração observadora (de fora), já a autobiografia consiste na escrita sobre a vida de uma pessoa em 1ª pessoa do singular, isto é, “Eu” escrevendo sobre fatos da minha própria vida. Exemplo de um texto biográfico: Em 1966, Milton superou o preconceito da cidade, sendo o primeiro homem negro a entrarar em uma Universidade. Apesar dos olhares discriminatórios, ele seguia em frente pelos corredores provando sua dignidade, sem ao menos imaginar que sua trajetória se tornaria um marco da luta pela igualdade no mundo dentro de duas décadas. Exemplo do mesmo texto, porém a partir de uma técnica autobiográfica: Em 1966, eu decidi superar o preconceito da minha cidade, sendo o primeiro homem negro a entrar em uma Universidade. Eu percebia a cada dia os olhares discriminatórios enquanto eu passava pela porta principal e andava pelos corredores até chegar ao auditório onde aconteciam as aulas. Provei minha dignidade, fui forte, mesmo que por dentro parecia que a qualquer momento eu iria desmoronar. Mal sabia eu que pouco mais de duas décadas adiante desses fatos, minha história de superação se tornaria um marco da luta pela igualdade no mundo. Como você pode observar acima, ambas as histórias relatam fatos da vida de Milton (personagem fictício que criamos para exemplificar as diferenças dos gêneros literários), porém cada uma a partir de uma pessoa do discurso diferente. Ambos os gêneros possuem uma característica similar: a veracidade dos fatos. Não cabe a uma obra biográfica ou autobiográfica a criação de eventos fictícios, pois o propósito deste gênero literário é estabelecer conexões entre o leitor e situações reais do cotidiano. Como é um texto de autobiografia? Um texto de autobiografia precisa seguir uma lógica de linearidade, ou seja, precisa deixar bem definido o início, o meio e o fim da história de vida da pessoa que escreve. A ordem dos acontecimentos precisa ser cronológica, para que o leitor se situe nos diferentes momentos da história, e assim absorver a mensagem que o autor deseja passar. Quais são as características de um texto autobiográfico As características de um texto autobiográfico podem ser observadas a partir de 4 eixos principais, sendo eles: 1. Conteúdo baseado em fatos reais, ou seja, sem descrições fictícias; 2. Texto centrado na história passada da pessoa que o escreve; 3. Texto escrito na primeira pessoa do singular (Eu); 4. Texto com característica linear, ou seja, com descrição de fatos em ordem cronológica.    Como escrever a autobiografia Elaboramos esta seção de uma forma especial e altamente detalhada para munir você com conhecimentos suficientes para deixar o artigo e iniciar hoje mesmo o planejamento da sua autobiografia. A propósito, reforçamos mais uma vez que você BAIXE O DIAGRAMA DE AUTOBIOGRAFIA, que é nada menos do que uma timeline editável que ajuda você a planejar sua história autobiográfica de forma linear (cronológica). Vamos então às 6 dicas sobre como escrever uma autobiografia: 1. Estabeleça o propósito da sua

Quincas Borba: Um Clássico de Machado de Assis que Você Precisa Ler (e Como Ele Pode Inspirar Sua Vida)

Se você é apaixonado por literatura brasileira e busca obras que combinem profundidade, ironia e reflexões filosóficas, Quincas Borba, de Machado de Assis, é uma leitura obrigatória. Publicado em 1891, esse romance é uma das joias do Realismo brasileiro e continua atual por seus questionamentos sobre a natureza humana, o sucesso e a moralidade. Neste artigo, mergulharemos na essência de Quincas Borba, explorando sua trama, personagens, temas e por que ele merece um lugar na sua estante. Quer adquirir o livro? [Confira aqui uma edição especial de Quincas Borba com um preço incrível!] O que é Quincas Borba? Quincas Borba é o segundo romance da chamada “trilogia realista” de Machado de Assis, sucedendo Memórias Póstumas de Brás Cubas e precedendo Dom Casmurro. A obra narra a história de Rubião, um homem simples que herda a fortuna de Quincas Borba, um filósofo excêntrico que desenvolve a teoria do “Humanitismo”. Essa filosofia, uma sátira às ideias positivistas e darwinistas da época, sugere que a vida é uma luta constante onde “ao vencedor, as batatas”. Mas o que parece uma promessa de ascensão social para Rubião se transforma em uma jornada de desilusões, manipulações e reflexões sobre a condição humana. Por que ler Quincas Borba? Além de ser uma obra-prima da literatura, ela oferece um olhar crítico sobre ambição, poder e fragilidade. [Adquira já sua cópia de Quincas Borba e mergulhe nesse clássico!] Estrutura e Temas de Quincas Borba 1. A Trama e os Personagens A história começa com a morte de Quincas Borba, que deixa sua fortuna e seu cachorro (também chamado Quincas Borba) para Rubião. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, Rubião é seduzido pela alta sociedade, mas sua ingenuidade o torna presa fácil para oportunistas como Cristiano Palha e Sofia. A narrativa é conduzida com a ironia característica de Machado, que usa o narrador para comentar os eventos e expor as contradições dos personagens. Rubião: Um protagonista trágico, cuja ascensão e queda refletem a fragilidade do sucesso. Sofia: Uma femme fatale que manipula Rubião com charme e astúcia. Quincas Borba (o filósofo): Mesmo após sua morte, sua filosofia permeia a narrativa, questionando valores sociais. 2. Temas Centrais Ambição e Ilusão: Rubião acredita que a riqueza trará felicidade, mas descobre que ela atrai falsidade. Crítica Social: Machado expõe a hipocrisia da elite carioca do século XIX, um tema que ressoa até hoje. Filosofia do Humanitismo: Uma paródia que reflete sobre competição e sobrevivência. Esses temas tornam Quincas Borba uma obra atemporal. Por que Quincas Borba é Relevante Hoje? Em um mundo movido por redes sociais, status e busca por validação, Quincas Borba nos faz refletir: até onde vai nossa ambição? A crítica de Machado à superficialidade da sociedade carioca pode ser facilmente aplicada à nossa era digital, onde likes e seguidores muitas vezes definem o “sucesso”. Além disso, a filosofia do Humanitismo, com seu humor ácido, nos convida a questionar ideologias que justificam desigualdades. Para estudantes, Quincas Borba é frequentemente cobrado em vestibulares como ENEM, Fuvest e Unicamp, sendo uma leitura essencial para entender o Realismo e a obra de Machado. Já para leitores casuais, é uma oportunidade de se encantar com uma história envolvente e cheia de camadas. Dicas de Leitura e Como Aproveitar Quincas Borba Leia com Atenção à Ironia: O narrador de Machado é um mestre em comentários sutis. Preste atenção às entrelinhas. Contextualize a Época: Entender o Brasil do século XIX enriquece a experiência. Pesquise sobre o Segundo Reinado e o positivismo. Anote Reflexões: Os diálogos e monólogos de Rubião são cheios de pérolas filosóficas. Um caderno pode ajudar a capturar ideias. Compare com Outras Obras: Ler Memórias Póstumas antes pode aprofundar sua compreensão do estilo de Machado. Quer uma edição com notas explicativas para facilitar a leitura? [Clique aqui para comprar *Quincas Borba* com desconto!] Conclusão: Por que *Quincas Borba* Vale o Seu Tempo? Quincas Borba não é apenas um romance; é um convite à reflexão sobre quem somos em um mundo competitivo e cheio de aparências. Com sua prosa afiada, Machado de Assis nos guia por uma história que é, ao mesmo tempo, divertida, trágica e profundamente humana. Seja você um estudante, um amante da literatura ou alguém em busca de uma leitura transformadora, este clássico tem algo a oferecer. E se você já leu, compartilhe nos comentários o que achou da jornada de Rubião. Vamos conversar sobre esse masterpiece!

5 dicas que você nunca viu sobre como escrever um livro de Ficção

como criar um livro de ficção

Este conteúdo é um “prato cheio” para inspirar amantes de histórias fantásticas e tem o sonho de escrever um livro de ficção. Muitos escritores nos procuram com ideias fantásticas e criações mirabolantes que dariam muito certo no universo literário, porém muitos não conseguem romper a fase das ideias e de fato planejar uma obra capaz de envolver os amantes de ficção. Como furar essa bolha das ideias afinal? Como estruturar sua imaginação fantástica e construir personagens, cenas e mundos incríveis que irão prender os leitores na sua obra do início ao fim?   Além do desafio inicial de transformar ideias em planejamento para então converter tudo isso em páginas, é muito comum os escritores iniciantes sofrerem com o famoso bloqueio criativo, por isso, nosso intuito com esse conteúdo é auxiliar esses autores no processo de escrita criativa.  Acreditamos que você poderá se valer dos insights criativos para criar sua própria história de ficção. Menu de navegação 1. Descubra se você é um plotter ou um pantser Se você é um plotter (ou planejador), prefere elaborar todos os detalhes antes de começar a redigir seu livro. Você deseja conhecer seus personagens, as ligações entre eles e compreender o enredo do início ao fim.    Mas se você é um pantser (em português, improvisador), você é do tipo de autor que começa a escrever sem planejamento, apenas com as ideias na sua mente. Começa com o núcleo de uma ideia e desenvolve a história através do processo de descoberta.    É de suma importância que você saiba com qual dessas abordagens simplesmente se sentirá mais seguro para criar sua história. No entanto, também é comum escrever utilizando a combinação das duas perspectivas – buscando a segurança de um esboço e a liberdade de permitir que a história o guie.    Simplesmente siga o que fizer mais sentido para você. Independentemente da abordagem escolhida, é crucial ter algum tipo de estrutura para evitar se perder após várias páginas produzidas.  2. Aprenda técnicas para superar o bloqueio criativo O bloqueio criativo faz com que o escritor “estacione” em sua produção, não tendo noção para qual rumo levar sua história.   É neste momento que muitos preferem abandonar o projeto do livro por um tempo para se concentrarem em outras prioridades. “O grande problema é que este abandono temporário se torna permanente em muitos casos, porque ao abandonar o livro, o sonho de publicar acaba esfriando”. Se você está em uma jornada criativa para concluir o seu livro de ficção, entenda que este artigo é uma fonte de conhecimento para que você transforme as histórias contidas no seu livro.   Há várias maneiras de superar o bloqueio de ideias e uma delas é justamente buscar informações em outras fontes para gerar insights para sua história. Então, recorra a obras de outros autores de ficção para alimentar sua mente de ideias.   Você também pode tentar utilizar a técnica de mindfulness, que consiste em tentar meditar em silêncio se concentrando totalmente no momento presente. Muitas vezes, precisamos parar de tentar forçar o processo, fazer uma pausa para depois voltarmos ao trabalho com a mente mais tranquila. 3. Pesquise fatos históricos para criar seu história de ficção O uso de fatos históricos reais como fonte de inspiração para escrever histórias não é novidade, porém, muitos escritores se sentem perdidos na hora de realizar as adaptações.   A história da humanidade é extremamente grandiosa, e precisaríamos de muitas vidas para conseguirmos acompanhar todos os registros de fatos reais ocorridos em cada continente do nosso planeta.   É por isso que precisamos criar blocos de pesquisa para que possamos organizar melhor a história perfeita para o seu livro de ficção.   Primeiramente, você precisa escolher o tempo e espaço que você deseja usar como “pano de fundo” para o seu enredo.   Para ajudar você, cabe questionarmos: É uma ficção relacionada ao passado? Pré-história? Grécia antiga? Império Romano? Europa Medieval? Colonização das américas? Anos 60? Tempos atuais?   Após você escolher o tempo e espaço, você deverá estudar o bloco histórico que diz respeito à época.   Pesquise na internet sobre livros, artigos científicos, artigos históricos e fontes seguras sobre a realidade dos fatos da época que você pode se inspirar e usar em sua ficção.   Tome nota dos principais personagens dessas histórias reais, e procure pesquisar mais sobre seus hábitos, personalidade e conquistas.   Se você dividir a história em blocos de épocas, fica mais fácil de se inspirar em fatos que se relacionam com o tempo e espaço escolhidos para o seu livro de ficção. 3.1 Quais os blocos históricos que podem inspirar um livro de ficção? A história da humanidade é rica demais. Se fôssemos nos ater ao Brasil, por exemplo, já teríamos uma série de fatos históricos reais que serviriam de inspiração para grandes histórias de ficção.   Vamos então aos principais blocos que já servem como inspiração para milhares de obras contemporâneas: História dos Hebreus e relatos bíblicos; Egito Antigo; China Antiga; Mesopotâmia; Grécia antiga; Império Romano; Bárbaros e outras tribos europeias; Idade Média Europeia e Inquisição (Igreja Católica); Colonização das américas (escravidão e guerras); Industrialização das colônias; Independência do Brasil; Guerras civis brasileiras; Fatos históricos políticos registrados em biografias; Fatos criminais que repercutiram no Brasil e no mundo.   Cada um desses blocos é imenso em suas possibilidades de fatos históricos. Atualmente, o próprio Google pode ajudá-lo a buscar conteúdos seguros sobre cada um desses períodos supracitados.   Uma inovação atual que está ajudando muito na busca por conteúdos é o Chat GPT, que consiste em uma ferramenta de Inteligência artificial capaz de responder a maioria de suas perguntas históricas com base em relatos e fatos já publicados na internet.   A ferramenta pode encurtar o caminho dos seus estudos sobre cada  um dos blocos históricos que você pretende pesquisar, ou seja, ela pode ser o início da sua jornada pelo fato histórico ideal que vai inspirar o seu livro de ficção. 3.2 Faça uma análise detalhada do fato histórico para

Como escrever uma Biografia: Guia Prático com 5 passos

Como criar uma biografia

Como escrever uma biografia é um dos temas mais comentados pelos nossos leitores, por isso escrevemos este conteúdo dividindo-o em 5 passos para facilitar sua escrita biográfica. Apesar de parecer um dos gêneros mais fáceis de se produzir, já que se baseia em fatos reais, escrever uma biografia pode ser um desafio, pois envolve alguns processos estruturais necessários para os registros dos fatos. No intuito de instruirmos nossos leitores quanto à forma ideal de se produzir uma biografia, elaboramos este conteúdo prático. Aqui você vai conhecer técnicas que ajudarão você a reunir os fatos, documentos, e organizar a cronologia da sua história de uma forma segura. Neste artigo você encontrará informações sobre como escrever uma AUTOBIOGRAFIA. É importante lembrar que quando se faz uma produção literária a respeito de uma terceira pessoa, o texto biográfico precisa estar alinhado com questões legais para que a obra não tenha sua publicação ou veiculação impedida. Por isso reafirmamos que a leitura deste conteúdo é altamente importante para quem sonha em se aventurar neste gênero literário. Vamos então aos conceitos para depois partirmos às questões práticas de como escrever uma biografia. Índice do Artigo O que é Biografia? Biografia  é um gênero literário no qual o autor escreve sobre a vida de outra pessoa. A finalidade da biografia é registrar a história de alguém a partir da descrição de fatos reais em ordem cronológica, para que o leitor acompanhe o desenrolar da vida do personagem desde o início até os dias atuais (ou até o fim da vida). Qual a diferença entre biografia e autobiografia, e como escolher o ideal? Em resumo, a Biografia é a descrição narrativa da vida de uma pessoa em 3ª pessoa do singular. Já autobiografia, o autor escreve sobre si mesmo em uma narrativa escrita na 1ª pessoa do singular (EU). Na Biografia o autor é um observador dos fatos, enquanto que na autobiografia, o autor é o personagem principal que se inclui na narrativa para contar sua própria história. Uma biografia, por exemplo, pode ser escrita por uma pessoa que não viveu os fatos, mas apenas reuniu as informações. Já a autobiografia tem um caráter mais emocional onde o autor narra suas experiências e os sentimentos ao longo da trajetória. Uma biografia, por reunir fatos reais, precisa fundamentá-los, seja a partir do depoimento das pessoas envolvidas, ou até mesmo reportagens que corroboram esses fatos. Além disso, o autor precisa ter a autorização dessas pessoas antes de prosseguir com a publicação. A autobiografia, por sua vez, é um relato pessoal onde o autor expressa sua verdade, ou seja, sua versão e visão de mundo, sem necessariamente fundamentar os fatos. É possível escrever uma biografia sobre mim mesmo? Escrever sobre si mesmo geralmente é um ato  autobiográfico, e como explicamos na seção anterior, essa escrita deveria ser feita em 1ª pessoa (EU). Porém, caso o autor se sinta mais confortável em escrever sobre si mesmo em 3ª pessoa (ELE/ELA), o autor deverá entender que ele descreverá sua própria história, observando e registrando os fatos a partir de uma ótica externa. Com isso, a resposta para esta pergunta é sim, contudo, tome cuidado para não misturar as pessoas do discurso e misturar 1ª pessoa com 3ª pessoa no mesmo texto. Como escrever uma Biografia: vamos aos 5 passos Agora que você já domina os conceitos sobre Biografia, vamos entender alguns passos essenciais para que sua história possua uma narrativa bem estruturada, justificada e segura. 1. Planeje a ordem cronológica dos acontecimentos Por mais que você tenha pleno conhecimento sobre a vida da pessoa a qual você vai abordar em seu livro biográfico, tenha em mente que não é uma boa prática sentar e escrever sem antes planejar a estrutura. Lembre-se que biografia não se trata de uma narrativa romântica na qual você conta uma história sobre alguém. A Biografia é um registro histórico de fatos reais com justificativas comprovadas que atestam a realidade dos fatos. O ideal é criar uma espécie de linha do tempo onde o ponto de partida são os fatos ligados ao nascimento da pessoa. A partir disso, você cria nesta linha do tempo outros pontos no quais você escreve pequenos trechos sobre os fatos que você deseja contar sobre: A infância O período escolar A criação dada pelos pais ou responsáveis A adolescência Os conflitos vividos na fase púbere O início da vida adulta Os registros profissionais e as primeiras conquistas O período de estudos e trabalhos ponto alto da biografia (clímax) Para cada tópico acima, você pode criar vários pontos históricos para descrever os fatos e então estabelecer uma conexão de datas entre eles. Dessa forma, após ter uma timeline completa com vários pontos históricos, onde cada um deles registra um trecho daquilo que você vai escrever, fica mais fácil ter uma escrita fluida e justificada. Uma biografia precisa necessariamente ser feita em ordem cronológica? Não. Esta é uma dúvida muito comum quando orientamos escritores no processo de desenvolvimento de suas biografias. Nem toda biografia precisa seguir uma ordem estritamente cronológica. Dependendo do estilo desejado, é possível iniciar com um evento marcante e depois retornar ao passado para contextualizar a história. O único requisito em uma biografia é a descrição real dos fatos, não importando a ordem. Para que não se torne confuso, apenas recomendamos que a estrutura facilite o entendimento do leitor e torne a leitura envolvente, mantendo um fluxo narrativo consistente, ou seja, a não linearidade não pode dificultar o entendimento da história como um todo. 2. Liste as pessoas que você pretende mencionar na biografia Chamamos atenção para esta parte, pois se trata justamente do assunto legal do qual comentamos na introdução desta matéria. Ao listar as pessoas e lugares que você pretende mencionar na biografia, você terá uma visão ampla e lógica de todas as pessoas que você precisará contactar a fim de pedir a permissão para mencioná-la na obra. Como se trata de um livro biográfico, ou seja, que relata fatos reais, muitas pessoas podem se sentir desconfortáveis ao saberem que terão partes de sua vida mencionadas em um livro que será

7 dicas sobre como escrever uma dedicatória de livro: Guia Viseu

como escrever a dedicatoria de um livro

A dedicatória de livro é um momento onde autores podem expressar toda a sua gratidão e consideração por pessoas importantes em suas vidas ou mesmo que tiveram participação decisiva na construção do livro. Assim, a dedicatória tem a finalidade de prestar uma homenagem muito especial a essas pessoas, trazendo emoções e sentimentos verdadeiros. Porém, esse elemento textual pode trazer algumas dificuldades para autores iniciantes e também para os mais experientes. Pensando nisso, neste conteúdo você vai conferir algumas dicas para criar uma dedicatória marcante e que esteja alinhada à sua personalidade como autor e também ao tom da sua obra. Neste conteúdo, vamos mostrar as diferenças entre dedicatória e agradecimento, se a dedicatória é um elemento obrigatório no livro e muito mais! O que é e para que serve uma dedicatória de livro? A dedicatória de livro é um elemento textual do livro que tem o objetivo de homenagear pessoas, animais de estimação, memórias e objetos que tenham contribuído para a jornada literária do autor. Esse texto costuma ficar no início do livro, após a filha de rosto. A dedicatória de livro serve também para que o autor possa dar pistas de suas referências de escrita, narrativa ou dramática. Além disso, é uma forma do leitor ir se acostumando com a personalidade do autor e com seu jeito de discorrer sobre o mundo. A dedicatória de livro é um elemento obrigatório na estrutura da obra? A dedicatória de livro não é um elemento obrigatório, porém, pode ser um elemento super interessante como forma de expressão lírica, por isso, ela deve sim estar presentes em gêneros como poesia, romance, contos etc. Ao escrever uma dedicatória de livro, o autor também reconhece aquelas pessoas que não trabalharam de maneira formal para a construção do título, porém deram grandes contribuições emocionais. Assim, aproveite para agradecer aquele amigo sempre disposto a ouvir ou dar uma contribuição sincera e valiosa para seus escritos ou para homenagear uma familiar que possa ter inspirado a história. Qual o tamanho ideal de uma dedicatória de livro? Não existe um limite mínimo ou máximo de palavras para a dedicatória. Entretanto, o mais comum é que ela seja curta e breve, muitas vezes, tendo uma ou duas frases. Você já deve ter encontrado também dedicatórias em formato de citação, trazendo alguma frase ou declaração popular ou de um autor de renome. Nesses casos, a ideia é que a citação seja capaz de transmitir uma ideia ou sentimento que você deseja passar. Qual é a diferença entre dedicatória e agradecimentos? Ainda que sejam parecidas, os objetivos da dedicatória e do texto de agradecimento são diferentes. Dessa maneira, enquanto a dedicatória faz uma curta homenagem a um número bem reduzido de pessoas, o texto de agradecimento pode fazer uma apanhado mais de pessoas que, por exemplo, tenham contribuído para a criação do livro. Por isso, a dedicatória pode carregar mais emoção e sentimentos do que o texto de agradecimento e, também, pode ser dedicado a alguém que tenha de fato um lugar no coração do autor. As questões mais perguntadas na internet sobre dedicatória de livro Muitas pessoas fazem buscas específicas sobre dedicatórias na intenção de escrever da melhor forma possível. Listamos aqui 4 das perguntas mais realizadas nos mecanismos de buscas a respeito do assunto: Posso escrever uma dedicatória para uma pessoa que já faleceu? Sim. A dedicatória é um momento em que o autor pode realizar uma descarga emocional pessoal nas páginas do livro sem necessariamente estar ligado ao conteúdo da obra. Isso significa que o autor pode sim dedicar todo o seu esforço literário a uma pessoa que já se foi, de forma a homenageá-la ou atribuir crédito a ela pelo desenvolvimento do livro. Inspire-se e seja leal aos seus sentimentos na hora de redigir essa parte tão importante do livro. Posso dedicar um livro a um grupo de pessoas? São muitos os fatores ou pessoas que nos impulsionam a escrever uma obra, e muitas vezes, num sentimento e gratidão, alguns autores querem evidenciar quantas dessas pessoas foram essenciais para o desenvolvimento da obra. Uma citação breve de cada pessoa, seguida do fator motivacional é uma boa escolha para que o leitor entenda o motivo pelo qual a pessoas “x” ou “y” está sendo mencionada, por exemplo: “Dedico as páginas desse livro ao meu pai que sempre me incentivou a mergulhar no universo da criação, a Tony Derulo, que me ajudou a levantar fundos para patrocínio da minha pesquisa, e Darlene Zach pelas contribuições incríveis à minha escrita.” Quais são alguns exemplos de dedicatórias famosas? Não poderíamos deixar de trazer aqui alguns exemplos de dedicatórias de livros que marcaram séculos. Grandes autores que usaram de sua criatividade para homenagear alguém de forma singular no início de seus livros. Dedicatória do livro: O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry Nesta dedicatória de livro do autor do livro O Pequeno Príncipe, você percebe o cuidado que ele tem em continuar sua conexão com os leitores mirins, porém falando assuntos de “gente grande”. “Peço perdão às crianças por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho uma boa desculpa: essa pessoa grande é o melhor amigo que tenho no mundo. Tenho outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de entender tudo, até os livros para crianças. Tenho uma terceira desculpa: essa pessoa grande mora na França, onde passa fome e frio. Ele realmente precisa de consolo. Se todas essas desculpas não forem suficientes, então dedico este livro à criança que essa pessoa grande já foi. Todos os adultos foram crianças um dia (mas poucos se lembram disso). Corrijo, portanto, a minha dedicatória: A Léon Werth, quando ele era pequeno.” Dedicatória do livro Os Miseráveis de Victor Hugo Por mais curta e singela que seja a dedicatória do autor Victor Hugo em “Os miseráveis”, ela está carregada de significados, uma vez que o autor mostra que a obra não é para alguém especial, todavia, ela representa a todos, já que o sofrimento e a redenção é algo humanitário (coletivo), e não singular. “A ninguém.

O que é Fanfic (Fanfiction): Guia Completo sobre o Gênero

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Fanfic é uma prática de escrita muito utilizada nos últimos anos por fãs de grandes obras consagradas, seja do ramo literário ou até mesmo do cinema e da música. O que no início parecia apenas uma “brincadeira” literária para que os fãs de grandes obras interagissem entre si, virou, na verdade, um mercado importante que passou a dar visibilidade para novos autores e obras de sucesso como Cinquenta tons de Cinza por exemplo. Isso faz com que uma criação paralela se torne a fonte de inspiração para obras que podem vender muito. É por este motivo que criamos este conteúdo, visando estudar as diferentes nuances das Fanfictions, e como transformá-las em obras que podem impactar o mundo. Se você procurar por fanfics no mundo da internet, vai encontrar obras esplêndidas e muito bem elaboradas de admiradores de: Harry Potter, Senhor dos Anéis, Saga Crepúsculo, dentre outras obras mais ligadas à ficção e fantasia. Além de ser uma ótima prática para interagir com outros fãs, criar uma fanfic pode trazer muitos benefícios a quem pretende ser um escritor com obra publicada. Contudo, nem tudo são flores quando o assunto é o tema deste artigo: como utilizar fanfic para construir um enredo original. Precisamos, acima de tudo, entender a linha tênue que existe entre se inspirar e se apropriar de uma ideia.   Compilamos todo o nosso entendimento sobre o assunto neste conteúdo, por isso, continue lendo para que você saia deste artigo preparado para extrair o que há de melhor na prática de escrever fanfic! Vamos agora entender alguns conceitos iniciais? O que é fanfic? O termo fanfic é a abreviação de fanfiction, que por sua vez é a junção de duas palavras inglesas, que são: FAN (Fã – que do inglês já é uma abreviação para a palavra ‘fanático’), e FICTION (Ficção). Traduzindo livremente, seria como Ficção de Fã, ou ficção feita por fã. Como a própria lógica do nome já sugere, a fanfic tem a finalidade de contar uma história a partir de um enredo já existente, ou seja, você se baseia na criação de mundo de um outro autor para produzir uma espécie de “continuação” ou versão alternativa de sua obra. A linha do tempo das Fanfics A prática se difundiu nos anos 60 e 70, com os fãs de ficção científica, especialmente Star Trek (Jornada nas Estrelas) e Star Wars (Guerra nas Estrelas), nos Estados Unidos. Eles produziam diversas fanzines, revistas de fã, nas quais criavam histórias alternativas com o mundo e personagens desses filmes. Mais adiante comentaremos mais sobre este grande início. Os primeiros registros de fanfics na história As histórias criadas por fans que significam obras previamente criadas, em geral, best sellers, foram sim difundidas nas últimas décadas, mas não significa que são recentes. Os primeiros registros são datados ainda no século XIX, quando alguns escritores já desenvolviam suas versões de casos resolvidos por Sherlock Holmes. Porém, foi em 1930 que os fãs passaram a tornar públicas as suas criações. O “Boom” das fanfictions vieram com o advento da internet em meados da transição dos anos 90 para os anos 2000, a partir de sites como os famosos fanfictions.net e AO3 (Archive of Our Own), os chamados “templo da criação literárias de fãs”. Separamos para você uma das explicações mais objetivas que achamos a respeito do tema fanfic. A fonte deste vídeo é o Canal Barbara Batista do Youtube. A prática ficou tão conhecida na internet que, nos dias de hoje, a palavra fanfic é utilizada como gíria para indicar uma história inventada, romantizada ou exagerada. A influência de Star Trek (1967) no crescimento da cultura de fanfiction Sabemos como um único romance pode marcar uma geração e até mesmo atravessar os séculos, alcançando gerações futuras, porém nada engaja mais os leitores do que séries de livros ou sagas. Star Trek teve suas temporadas descontinuadas em 1969, um era onde a terra passava por um contexto político social inédito de descobertas e avanços na atronomia. Como resposta a este cancelamento, os fãs da série criaram suas próprias variações da história. Sem mensurar o quanto isso seria impactante, os fãs de Star Trek abriram as portas para que outros fãs de literatura tomassem as rédeas de qualquer história. A influência de Harry Potter e Crepúsculo na cultura fanfic brasileira Na intenção de imaginar um futuro para Hogwarts, os fãs brasileiros de Harry Potter realizaram criações paralelas que fizeram muito sucesso dentre os demais fãs da série. A saga adolescente Crepúsculo também recebeu uma nova dimensão pelo olhar os fãs, onde escritores amadores deram novos rumos à saga. A nível de curiosidade: o famoso livro ‘Cinquenta tons de cinza”, considerado um dos maiores romances hot de todos os tempos, foi inspirado em uma fanfic que criou uma relação picante entre os personagens Bella e Edward.  Isso comprova o valor literário que uma fanfic pode ter na medida em que ganha visibilidade, sobretudo, na internet. E falando em Romance Hot, dá uma olhada neste conteúdo que postamos há um tempo em nossas redes: Quais os tipos de fanfic? A proporção das fanfictions foram tão grandes que passaram a ser temas, inclusive, de produções acadêmicas do ramo literário. O pesquisador Henry Jentkins, ao estudar a estrutura básica das narrativas de fanfictions, criou 10 categorias principais que explicam as fanfics: Fanfics de recontextualização – Ela pode expandir o contexto da história original, explicando eventos não detalhados. Fanfics de expansão da linha do tempo – Este tipo explora passados ou futuros dos personagens não abordados na obra. Fanfics de refocalização – Essas trazem à tona personagens secundários e os coloca no centro da narrativa, ou seja, coadjuvantes viram protagonistas. Fanfics de realinhamento moral – Essas fanfics tem o poder de inverte o papel de heróis e vilões, dando-lhes novas motivações. Fanfics de troca de Gênero (ou Satirização) – Essas produções mudam o tom da obra original, por exemplo, transformando um suspense em comédia (sátira). Fanfics de Crossover – Essas fanfics misturam personagens e cenários de diferentes universos ficcionais, fazendo com que personagens de diferentes séries ou sagas se encontrem em um

O que é Best Seller e quais as características dos livros mais vendidos?

o que é best seller

No universo literário, o termo “best seller” é usado para descrever livros que alcançam grande sucesso comercial, vendendo milhares ou até milhões de cópias em todo o mundo. Mas, o que é best seller e quais são as características comuns desses livros que os tornam tão populares? Existe afinal um “combo” de características ou práticas que possam levar seu livro a ser um best seller? Quais os canais que mais evidenciam os best sellers na atualidade. Todas essas e outras questões iremos abordar neste conteúdo. Exploraremos o conceito de best seller, suas características e os fatores que contribuem para o sucesso dessas obras no mercado editorial. Índice do Artigo Best Seller significado O significado de “best seller” (do inglês) é “o mais vendido”. No contexto literário, pode remeter à obra que está entre “as mais vendidas”. A expressão best seller se refere a um livro que atinge um alto volume de vendas em um curto período, fazendo com que ele tenha presença garantida nas famosas listas dos mais vendidos. Não existe atualmente um número de cópias vendidas que defina um livro como um dos mais vendidos, o que existe, na verdade, é uma movimentação expressiva nas vendas de uma obra em comparação com as demais. Em terra de “100 cópias”, quem vende “1000” é best seller. Basicamente isso! Best Seller é uma expressão que se popularizou no meio literário, já que a algumas décadas, o livro ainda era um dos maiores canais de entretenimento artístico para a humanidade. Contudo, este termo também pode ser usado para rotular produtos de outras categorias, ou seja, “os mais vendidos”. Geralmente, um best seller é popular entre os leitores e recebe ampla atenção da mídia, do público e de críticos literários. O termo pode ser aplicado a livros de qualquer gênero literário, incluindo ficção, não ficção, autoajuda, entre outros. O que é um Best Seller, afinal? Em linhas gerais, um best seller é o livro que chegou à lista dos mais vendidos. No Brasil as mais relevantes são a da Revista Veja e a do PublishNews. A nível mundial, a lista mais conceituada é a do jornal The New York Times. Como não é possível contabilizar com exatidão a quantidade de livros vendidos, as listas consideram os dados das maiores livrarias do país. A Revista Veja, por exemplo, se baseia nas informações das maiores livrarias em 16 grandes cidades e de sete sites. Em termos numéricos, existem várias vertentes sobre o volume de vendas para se considerar um best seller. Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), um título que chega a 15 mil exemplares vendidos pode ser considerado um best seller. Mas outras vertentes apontam números mais elevados, como 50 mil e 100 mil exemplares. Quais são as características e um best seller? Têm livros que já nascem verdadeiros best sellers, outros se tornam de forma inesperada, e alguns são produzidos para se tornarem best sellers, mas acabam não emplacando. Com isso, fica claro que não existe uma fórmula capaz de gerar resultado, mas é possível identificar algumas características essenciais, como:       Enredo cativante       Personagens memoráveis       Escrita acessível       Temas universais       Marketing e publicidade       Relevância cultural ou social       Apelo emocional       Recomendação boca a boca   Vale lembrar que nem todos os best sellers compartilham todas essas características, e alguns podem ter qualidades únicas que os ajudaram a alcançar o sucesso. Abaixo, vamos comentar sobre cada uma dessas características, para que você reflita sobre como aplicar cada uma delas a sua realidade como autor. Enredo Cativante Por melhor que seja o marketing ou a popularidade do autor, a qualidade do enredo do livro é crucial para que as pessoas considerem um livro como incrível. O que faz uma pessoa se encantar com o conteúdo do livro a ponto de indicar para outras pessoas, multiplicando assim as possibilidades de vendas é justamente a qualidade do enredo. Essa qualidade acontece quando o escritor consegue conduzir a uma leitura que desperte a curiosidade, instigando-o a saber qual o final ou desfecho da história. Para isso, a escrita precisa ser autêntica e livre de clichês, pois uma obra previsível de mais pode levar o leitor desenvolver um desinteresse pela obra. Personagens Memoráveis Neste quesito, sua obra precisa ser muito bem construída em relação aos personagens, pois são eles que vão fazer o seu leitor criar uma relação de empatia e identificação. Neste caso, estamos falando de livros ligados a ficção, porém, quando se trata de outros gêneros, você precisa observar o tema principal e construir uma escrita que também leve o leitor a ter uma identificação e empatia com o conteúdo. Escrita acessível Este é um tema sensível, pois você precisa conhecer o seu público-alvo antes de endereçar a sua escrita para ele. Se você pretende atingir as massas, seu conteúdo precisará ter uma linguagem facilitada de modo que desperte o interesse em pessoas dos mais variados níveis de escolaridade ou status social. Contudo, se você tem um público mais seleto, como é o caso dos conteúdos científico acadêmicos, sua linguagem precisará corresponder a habilidade de leitura desses leitores. Estude seu público, pesquise qual tipo de linguagem ele usa, e quais tipos de conteúdos costumam consumir. Essa investigação é crucial para quem precisa ou não adaptar sua linguagem. Temas universais Imagine que você tenha um conhecimento imenso sobre algo que possa não interessar a maioria das pessoas, por exemplo: a comunicação das abelhas. Quem não pertence a este universo da biologia, pode não achar útil saber que esses incríveis animais possuem uma série de signos pelos quais eles comunicam a localização de polem, por exemplo. Com base nisso, se você pretende alcançar as massas e obter um retorno financeiro, sendo um best seller, prepare-se para pesquisar os temas mais populares e escrever sobre eles. Marketing e Publicidade Qualquer  produto que tenha um preço, precisa estar acompanhado de estratégias de marketing, do contrário você pode ter um conteúdo incrível, porém invisível. Em outras palavras, um ótimo livro sem marketing é o mesmo que pegar o microfone desligado

5 Dicas sobre como fazer uma sinopse de livro [GUIA COMPLETO]

imagem como escrever uma sinopse de livro

Saber como escrever uma sinopse de livro é uma habilidade para autores, já que ela tem uma papel fundamental na hora de convencer o leitor a adquirir o seu livro. É necessário ter um conjunto de técnicas para saber como fazer uma boa sinopse, pois além da capa de um livro, a sinopse tem a finalidade de capturar a atenção do futuro leitor, levando-o a optar (ou não) pela leitura, ou até mesmo pela aquisição da obra. Então, já percebemos por aqui que essa história não é tão simples quanto parece. Assim, para te ajudar com esse desafio, desenvolvemos este conteúdo completo com tudo o que você precisa saber para fazer uma sinopse. Neste conteúdo, você vai conferir o que é uma sinopse, suas principais características, vai conhecer a estrutura de uma sinopse para livro, entender suas diretrizes e acompanhar passo a passo como redigir um texto que prenda a atenção do leitor. O que é Sinopse? A sinopse de livro é um gênero textual que consiste em um texto curto, usado para descrever com brevidade o conteúdo narrativo da obra, filme ou qualquer outra produção artística, ressaltando seus pontos fortes com a finalidade de convencer o leitor sobre a qualidade da obra. Independentemente da peça artística (filme ou livro), a sinopse terá o mesmo caráter de escrita, ou seja, precisará ser um texto curto que ressalte os pontos altos, baixos, bem como as características do desenvolvimento do conflito entre protagonista e antagonistas ou de um personagem coadjuvante. Onde fica a sinopse do livro? A sinopse de livro é um texto curto geralmente impresso na contracapa cujo propósito é convencer o leitor sobre a relevância da obra. Mas ela também pode ser encontrada na orelha ou dobra interna da capa do livro, em catálogo de livros e sites de editoras, em plataformas de venda online como se fosse a descrição de um produtos e, também, são muito divulgadas em sites, redes sociais e blogs de editores e autores de livros. Qual a função da sinopse de um livro? A sinopse de um livro tem a finalidade de situar o leitor no tempo, lugar e na psicologia do personagem principal bem como os conflitos que ele enfrenta na obra. Ela pode ter também o objetivo de apresentar uma versão condensada da história ou conteúdo do livro. Acima de tudo, seu objetivo principal é dar uma visão geral da trama ou do conteúdo, ajudando o leitor ou avaliador a entender se o livro é do interesse dele. Quais as principais características da sinopse de um livro? Se o autor começar a analisar as sinopses dos livros que mais vendem ou tem mais apelo de público, vai perceber que elas têm algo em comum. Então, você vai perceber que sinopses bem sucedidas seguem algumas regras de ouro: Manter o foco no essencial: Não se perca em detalhes excessivos ou personagens secundários. Concentre-se no núcleo da história; Evitar flashbacks ou complicações temporais: A sinopse deve ser linear e direta, sem saltos de tempo que possam confundir o leitor; Escrever no presente: Mesmo que seu livro esteja no passado ou no futuro, a sinopse deve ser escrita no presente, o que confere mais dinamismo à narrativa; Ser objetivo: Uma sinopse típica tem entre 300 e 500 palavras. Seja claro e direto, sem enrolações; Evitar perguntas: A sinopse deve ser uma descrição informativa. Evite frases como “Será que ela conseguirá salvar o vilarejo?” ou “O que ele fará a seguir?”. Essas perguntas são mais apropriadas para a contracapa; Dessa forma, se você quer construir um texto para sinopse que seja eficaz em seu propósito, siga essa diretrizes. Qual é a estrutura básica de uma sinopse? Uma sinopse completa segue uma estrutura clara e organizada. Aqui estão os principais elementos que uma boa sinopse deve conter: 1) Apresentação do cenário e do contexto Inicie a sinopse apresentando o cenário onde a história se passa ou o contexto geral do tema abordado no livro. Introduza o protagonista e o ambiente que o cerca, destacando o tempo e espaço de maneira objetiva. Exemplo: “Em uma pequena vila medieval, isolada por montanhas imponentes, vive Ana, uma jovem camponesa com sonhos de explorar o mundo além das fronteiras de seu vilarejo.” 2) Introdução dos personagens principais Apresente os personagens centrais, começando pelo protagonista, seguido pelos antagonistas e coadjuvantes essenciais. Destacar os desejos, desafios e traços principais ajuda a dar vida à narrativa. Exemplo: “Ana é uma mulher corajosa e inquieta, que luta contra as normas conservadoras de sua aldeia. Miguel, seu mentor e amigo, compartilha de suas ambições, mas carrega um segredo que pode mudar tudo.” 3) Exposição do conflito principal O conflito é o que move a história. Ele pode ser interno (lutas emocionais, dilemas) ou externo (uma ameaça, um vilão, uma situação adversa). Seja claro e direto sobre qual é o problema central que impulsiona a trama. Exemplo: “Quando a vila é ameaçada por uma misteriosa praga, Ana descobre que a salvação pode estar em uma cidade distante, mas para chegar lá, ela terá que desafiar não só os perigos da viagem, mas também os preconceitos de seu próprio povo.” 4) Desenvolvimento dos acontecimentos principais Resuma os eventos principais que acontecem ao longo do livro, mas sem muitos detalhes. Concentre-se nos pontos altos da trama, nos momentos decisivos e nas reviravoltas que conduzem à resolução. Exemplo: “Em sua jornada, Ana enfrenta criaturas míticas, descobre verdades sobre suas origens e forma alianças inesperadas, enquanto a praga continua a se espalhar e ameaça destruir tudo o que ela ama.” 5) Desfecho Sim, a sinopse deve incluir o desfecho da história, revelando como o conflito central é resolvido. O objetivo aqui não é criar suspense, mas sim demonstrar a coesão e a conclusão da narrativa. Exemplo: “Na batalha final contra as forças que desencadearam a praga, Ana sacrifica seu sonho pessoal em nome do bem comum, retornando à vila com uma nova visão de si mesma e de seu papel no mundo.” É fundamental lembrar que a estruturação da sinopse da sua obra deve

Autor Jorge Neto fala sobre as curiosidades da pesquisa de seu novo livro sobre o universo dos videogames

lançamento do livro Gerações a era de ouro dos videogames

No lançamento de seu mais recente livro, “Gerações”, o autor Jorge Neto mergulha nas origens e evolução da indústria dos videogames, oferecendo aos leitores uma narrativa detalhada que começou em sua própria infância com um Atari 2600. A narrativa traz uma história de paixão, nostalgia e inovação, cobrindo as duas primeiras gerações de consoles e destacando jogos que marcaram época. Com um olhar perspicaz que transita entre o pessoal e o técnico. Com isso, ele explora não só a ascensão dos videogames, mas também os desafios e as curiosidades do desenvolvimento dessa indústria bilionária, incluindo anedotas inspiradoras como a criação do Pacman. A obra é uma homenagem ao mundo dos jogos eletrônicos e uma fonte de inspiração para empreendedores e sonhadores que veem no entretenimento digital um campo fértil para inovação e sucesso. Confira mais sobre a paixão do autor na entrevista. O que o inspirou a escrever o livro? Jorge Neto: Desde criança, sempre gostei muito de videogames. Lembro-me de quando tinha 04 anos de idade, ganhar o meu primeiro videogame, um Atari 2600. Cresci apaixonado pelo tema, e após ter me formado em direito, percebi que durante a minha monografia, havia escrito praticamente um livro. Se eu podia escrever “um livro” para a faculdade, o que me impedia de escrever um livro de verdade? Foi nesse momento que nasceu a ideia de escrever um livro que contasse a história do desenvolvimento da indústria de videogames. Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Jorge Neto: O livro aborda, principalmente, a indústria dos videogames no começo dos anos 80, com grande foco no Atari 2600, console mais famoso da época. Foi um período que eu como criança vivi intensamente. Lembro-me de ter grande parte dos games tratados no livro na minha biblioteca pessoal. Enquanto escrevia os capítulos, lembrava de tardes incessantes jogando River Raid e Enduro. Em certos momentos da pesquisa para o livro, os sons e temas dos jogos vinham à minha cabeça, como os barulhinhos de Pacman. Cada sentimento de saudosismo, cada momento de alegria que tive com esses jogos, foram traduzidos em palavras ao falar sobre cada um deles. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Jorge Neto: Claro que sim. A minha intenção principal era contar a história da indústria dos videogames, desde sua criação até os dias de hoje. Ao começar a escrever as primeiras páginas, percebi que seria algo impossível. Escreveria 1000 páginas e não teria chegado nem na metade de toda a história da indústria. Então resolvi dividir o livro por gerações. Todo fã de games sabe que a indústria de jogos é dividida por gerações, que representam basicamente o salto tecnológico dos aparelhos e de seus games. Vi que era possível fazer um livro contando sobre as duas primeiras gerações de videogames, a chamada era de ouro (daí o nome do livro). Mesmo assim, era difícil saber como essa história seria contada e o que teria mais destaque nela. Pensei no óbvio, para que exatamente compramos um videogame? Para jogar! Então, esse seria o ponto principal do livro, os jogos. A partir daí o livro adquiriu essa configuração, a de contar a história da indústria dos videogames, começando pelas duas primeiras gerações, através dos principais jogos da época. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Jorge Neto: Como falar sobre a história da indústria dos videogames ainda não é um tema muito recorrente no Brasil em termos de literatura, minhas principais referências foram audiovisuais mesmo. Documentários em canais especializados, como Discovery e History Channel. E na grande maioria, nem eram documentários sobre videogames, mas documentários sobre qualquer coisa que me chamava atenção. Pensava em contar a história e desenvolvimento da indústria dos videogames daquela forma, tanto que os leitores terão a nítida impressão de estarem lendo um roteiro de um documentário para a TV, do que um livro propriamente em si. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Jorge Neto: Existe uma pequena história sim, a de uma pessoa que estava com suas idéias travadas, e não conseguia a resposta que ele queria. Era um jovem desenvolvedor de jogos no Japão. Ele queria uma ideia diferente para chamar a atenção do público feminino, mas nada lhe vinha à mente. Em um belo dia, enquanto comia pizza com os amigos, uma pizza que estava com uma fatia faltando lhe chamou a atenção. Parecia um círculo com a boca aberta, prestes a comer algo. Este jovem japonês se chamava Toru Iwatani, e a sua ideia deu origem ao Pacman, um dos games mais bem sucedidos da história. Este pequeno trecho sempre me remete à nunca desistir quando acontece um bloqueio criativo, afinal, nunca sabemos como a inspiração para uma grande idéia irá surgir. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? Jorge Neto: O principal desafio foi a busca pelo material de pesquisa. Como havia dito anteriormente, o nosso país ainda não goza de muitas fontes e muitos materiais relacionados ao tema “história dos videogames”. Falamos muito sobre os jogos, os desenvolvedores, empresas e aparelhos em si em sites e canais no youtube de fãs, não de pesquisadores. Há muita opinião sobre as coisas, mas praticamente nenhum trabalho de pesquisa sério. Tive que buscar muito material internacional, como livros americanos sobre o tema, e muita pesquisa na internet. Fui salvo várias vezes pela santa Wikipedia, tão discriminada no Brasil, mas muitas vezes, uma grande fonte de pesquisa. Basta ter um critério de comparar inúmeras informações para ver se batem, e não somente encontrar o primeiro link da página e assumir que tudo está correto. Como você espera que seu livro impacte os leitores? Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Jorge Neto: Apesar de ser um livro que fala sobre jogos de videogame, ele é essencialmente um livro de empreendedorismo. Ele conta inúmeras histórias de homens que eram desacreditados por suas ideias aparentemente bobas, mas que insistiram até o fim e obtiveram sucesso. Conta

Google acadêmico: como utilizar para fazer a pesquisa do seu livro científico ou de carreira?

google academico para escrever livro

O Google Acadêmico é uma ferramenta que pode ajudar escritores e autores na hora da pesquisa de assunto e informações para escrever um livro. Seja para a publicação do gênero científico, acadêmico, de carreira ou qualquer outro tipo de gênero literário, contar com uma boa fonte de pesquisa faz toda a diferença na qualidade editorial do seu original. Por isso, se você pensa em enriquecer seu livro com informações e dados que tragam valor e agreguem na experiência de leitura do seu público leitor, o Google Acadêmico é uma ferramenta da qual você não pode abrir mão. Penso nisso, neste conteúdo, você vai descobrir o que é, como funciona e quais são as vantagens do buscador do Google para escrita e o sucesso da sua obra. Além disso, você vai conferir um passo a passo prático de como utilizar a plataforma. Você vai conferir neste conteúdo: O que é o Google Acadêmico? O Google Acadêmico é uma plataforma acadêmica gratuita criada pelo Google que reúne diversas fontes acadêmicas e científicas, entre elas, artigos, teses, livros, dissertações, relatórios técnicos e muito mais. Assim, o Google Acadêmico é uma ferramenta fundamental para estudantes, pesquisadores e escritores, já que ela é capaz de trazer subsídios para o desenvolvimento de temáticas que requerem abordagem científica, em algum grau. Dessa forma, ele pode ser muito útil para você que está escrevendo um livro no nicho científico, mas também de carreira, desenvolvimento pessoal e profissional, por exemplo. Mas também que também está pensando em transformar sua monografia em livro. Como o Google Acadêmico funciona? O Google Acadêmico tem o mesmo mecanismo de funcionamento que o buscador tradicional do Google. Assim, ao digitar o termo que você deseja pesquisar, a plataforma lista uma série de hiperlinks relacionados e que podem ser do interesse.  Entre os resultados é possível encontrar, citações, livros, monografias, dissertações, artigos, resenhas e outros materiais. Assim como no buscador tradicional, você pode filtrar a pesquisa de acordo com seus interesses. Por exemplo, ordenando os resultados por relevância, data de publicação do conteúdo e idiomas. Como o Google Acadêmico pode ser útil para o escritor? Agora que você já sabe o que é o Google Acadêmico e como é o funcionamento básico dele, confira como ele pode ser útil para a escrita do seu livro. Base de pesquisa para livros científicos Se você vai escrever um livro com uma abordagem científica, o Google Acadêmico pode ser visto como uma parada obrigatória. Por lá, você pode consultar um grande número de publicações que trazem informações que vão ajudar a sustentar ou trazer mais riqueza para a sua abordagem Além disso, o grande volume de publicações no buscador acadêmico do Google permite com que você promova confronto de ideias, perspectivas teóricas, escolas de pensamento e muito mais. Fonte de dados e informações relevantes para livros de carreira e profissionais. O Google Acadêmico também é uma ótima opção para conferir mais credibilidade a livros de carreira, desenvolvimento profissional e até mesmo de negócios. A ferramenta disponibiliza uma série de estudos sobre profissionais e suas áreas de atuação. Por exemplo, você pode comparar o número de profissionais que fazem pós-graduação no Brasil e nos Estados Unidos. Ou, por exemplo, ler artigos e pesquisas sobre a influência do gênero e da idade na satisfação dos profissionais de saúde no Brasil, conhecer o perfil deles e uma série de outras informações. Assim, basta filtrar os dados e as informações de que você necessita e aplicá-las corretamente na sua narrativa.  Confira como aproveitar sua experiência de atuação na área médica para escrever uma livro de saúde. Acesso informações históricas confiáveis Para escritores e autores que pretendem ou estão escrevendo livros de viés histórico, contar com informações confiáveis ou poder checar datas, eventos e fatos faz toda a diferença na credibilidade do livro.  Nesse sentido, o Google Acadêmico também pode trazer uma ajuda e tanto. Mais ainda, a plataforma também é recheada de conceitos históricos e suas imbricações com outros campos do conhecimento, como a política, economia, filosofia e outras áreas. Pesquisa de teorias, conceitos, escolas de pensamento e perspectivas  Se por outro lado, no seu livro você pretende discutir teorias, conceitos, escolas de pensamento e perspectivas sobre momentos e fatos da história, o Google Acadêmico pode tornar seu trabalho mais frutífero, mas também mais direcionada e eficiente, facilitando a localização de material relevante para seus estudos ou trabalho acadêmico. Assim, é possível fazer a busca de palavras-chaves específicas como, por exemplo, “Renascimento Artístico”, “Realismo Mágico” ou “Iluminismo”. O autor pode ainda usufruir da pesquisa avançada, buscando trabalhos específicos de um autor ou publicados em uma data específica. Quais as principais vantagens do Google Acadêmico para escritores? O Google Acadêmico é uma maneira rápida e prática de ter acesso a abordagens científicas sobre diversas temáticas. Com ele, você não precisa mais sair de casa e buscar títulos em várias bibliotecas da sua cidade ou região. Neste tópico, você vai conferir esse e outros pontos que fazem do buscador do Google uma ferramenta super vantajosa para seu processo de pesquisa e escrita. Variedade de fontes de pesquisa  O Google Acadêmico faz a indexação diária de uma enorme quantidade de fontes acadêmicas e científicas, com publicações de todos os tipos, produzidas por pesquisadores de todo o planeta. O resultado disso é um leque extenso de possibilidades, das mais variadas áreas do conhecimento, com abordagens únicas, atuais e originais que estão a distância de alguns cliques de você. Integração com bibliotecas de universidades renomadas A Biblioteca do Google Acadêmica é formada pela acervo de bibliotecas de universidades que disponibilizam gratuitamente o acesso à obras. Porém, é possível integrar a ferramenta com bibliotecas de acesso limitado ou mesmo pagas. Para fazer a integração, você só precisa ir em Configurações, depois Links de Bibliotecas e procurar pelo o nome da biblioteca que você deseja acessar e adicionar. Acesso gratuito a publicações científicas e acadêmicas O acesso a grande parte do acervo disponível no Google Acadêmico é gratuito, com materiais podendo ser consultados na íntegra. Acompanhamento de citações Na

A Torre de Babel: consciência e linguagem” – Uma Resenha Profunda da Obra de Elenor Kunz

Livro Torre de Babel Consciência e Linguagem

Em “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem”, Elenor Kunz nos conduz através de uma exploração inigualável dos eventos mitológicos e suas repercussões na evolução da consciência e linguagem humanas. O livro, publicado pela editora Viseu, destaca-se como uma obra de profundo conhecimento e reflexão sobre a intersecção entre mitologia, linguística e filosofia. Nesta resenha, iremos mergulhar nos principais pontos do livro, oferecendo uma análise detalhada que não só celebra o trabalho meticuloso de Kunz mas também incentiva o leitor a contemplar as complexidades da comunicação humana. Uma Intervenção Divina na Linguagem Humana A história da Torre de Babel serve como ponto de partida para Elenor Kunz explorar a natureza da comunicação e da consciência.  O autor propõe uma interpretação audaciosa: a confusão das línguas não foi um mero castigo divino, mas uma intervenção deliberada na capacidade humana de comunicação, visando limitar seu poder e autonomia. Kunz argumenta que essa mudança fundamental alterou irrevogavelmente a trajetória da consciência humana, uma tese que ele suporta com uma análise detalhada das tradições místicas e evidências filosóficas. A Relação Intrínseca entre Consciência e Linguagem O livro “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem” aborda a complexa relação entre a linguagem e a consciência. Kunz sugere que nossa percepção da realidade, bem como nossa capacidade de refletir e abstrair, são profundamente moldadas pelo idioma que utilizamos. O livro apresenta uma investigação profunda sobre como a linguagem não é apenas um meio de comunicação, mas uma ferramenta essencial para a construção do pensamento e da consciência individual e coletiva. Um dos capítulos mais fascinantes do livro é dedicado à “consciência e seus mistérios”, onde Kunz mergulha nos estudos avançados sobre a mente humana.  Através de uma combinação de pesquisa científica e especulação filosófica, o autor examina as potencialidades da consciência humana, sugerindo que a interrupção causada na Torre de Babel nos privou de uma forma de comunicação e percepção mais integrada e holística do universo. A Biografia de Elenor Kunz: Um Compromisso com a Verdade O livro destaca a trajetória de Elenor Kunz, reforçando seu compromisso com a busca da verdade. Através de mais de cinco décadas de pesquisa, Kunz emergiu como uma de autoridade na discussão sobre consciência e linguagem, com “A Torre de Babel” sendo a culminação de sua vida de estudos. Seu background interdisciplinar, abrangendo filosofia, linguística e estudos espirituais, proporciona uma riqueza e profundidade únicas à sua análise. Implicações para o Mundo Moderno Além de ser uma investigação histórica e filosófica, “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem” é incrivelmente relevante para o mundo contemporâneo. Kunz nos convida a refletir sobre como as limitações impostas à nossa linguagem e consciência moldam a sociedade moderna, influenciando desde a forma como nos comunicamos até nossa capacidade de enfrentar desafios globais.  O livro serve como um lembrete de que a compreensão e a expansão de nossa consciência são essenciais para o progresso humano. “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem” é mais do que uma análise histórica; é um convite à reflexão sobre a natureza da comunicação humana e o desenvolvimento da consciência. Kunz oferece um rico tapete de teorias e insights que desafiam o leitor a reconsiderar premissas fundamentais sobre linguagem, pensamento e sobre o universo. Que tal mergulhar nessa narrativa única e aprofundar seus conhecimentos sobre a temática? O livro “A Torre de Babel: consciência e linguagem” está disponível na loja da Editora Viseu na Amazon. Acesse e adquira agora mesmo!

Prestes a embarcar para a Bienal da Bahia, o autor Mateus Ântoni fala sobre seu processo criativo e expectativas para o futuro.

Autor Mateus Antoni

O autor Mateus Ântoni está com as malas prontas para participar da Bienal da Bahia, que se inicia no próximo dia 26 de abril, seguindo até o feriado de 1 de maio. Por lá, ele apresenta ao público seu novo romance, “,amor,”, publicado pela Editora Viseu. Porém, antes de embarcar para a capital baiana, Mateus nos recebeu para uma entrevista, na qual compartilha suas expectativas e aspirações enquanto autor emergente no cenário literário.  Assim, ele discute a influência da pandemia de Covid-19 na concepção da obra e como a experiência pessoal de isolamento moldou a narrativa do romance. Mateus Ântoni oferece uma janela para o seu mundo interior, revelando como sua origem em Retirolândia, uma cidade do interior da Bahia, contribuiu para sua escrita e formação como escritor.  Dessa maneira, nesta entrevista, o leitor vai conferir um destaque não apenas para o impacto emocional e criativo da pandemia em seu trabalho, mas também a capacidade do autor de explorar temas universais de amor e conexão humana em tempos de crise. 1 – Você está indo para a Bienal do Livro da Bahia, essa é a sua primeira vez como autor em um grande evento literário. Quais são as suas expectativas? Mateus Ântoni: Minha participação na Bienal me é importante de mais de uma maneira. Primeiro, pelo evento me poder servir como uma plataforma para me inteirar melhor da lógica e me inserir no mercado literário, já que lá as maiores potências editoriais e muitos dos nossos grandes autores contemporâneos estarão reunidos.  Para se ter uma ideia, no ano passado o evento recebeu mais de 90 mil visitantes, batendo recorde em um só dia, quando 20 mil pessoas circularam pelos estandes, ou seja, é realmente uma reunião de pessoas motivadas a conhecer e experimentar o que de novo e interessante está sendo pensado, produzido e escrito no campo da literatura e das artes baianas.  O tema desta edição de 2024 é “As Histórias que a Bahia Conta”, celebrando, assim, a contribuição que a Bahia dá para o Brasil e para o mundo. Em segundo lugar, há também a importância simbólica dessa minha participação. Assim como a Bahia foi o lugar onde o Brasil começou, a Bahia é igualmente o canto do universo onde eu nasci e me tornei gente.  Sou do interior sisaleiro, de Retirolândia, e cresci com visitas constantes à capital, Salvador, portanto, fui me formando nesse meio caminho entre raízes propriamente sertanejas e frutos soteropolitanos. Assim, falando um pouco do que eu espero com minha participação nesse evento, tenha a esperança de encontrar parceiros e parceiras para trilharmos juntos esse caminho pela literatura, conhecendo-os e também às suas obras, de estabelecer contato com figuras de referência no campo atual da produção e da divulgação literária, e também de poder apresentar minha obra, , amor, (Viseu, 2024), e comercializá-la para um público mais amplo, diverso. 2 – Vamos falar um pouco do seu novo livro. O que o inspirou a escrever o livro “,amor,”? Mateus Ântoni: O que me inspirou a escrevê-lo foi o comentário de uma amiga nas linhas de “imagine o azar de se apaixonar por alguém logo durante a pandemia” junto à imagem, persistentemente imaginada, de dois jovens perambulando durante a madrugada por uma cidade vazia, esvaziada justamente devido à pandemia de Covid-19, o que, mais adiante, veio a tornar-se o capítulo VIII, “Ver a face de Eros”.   3 – Por que o título está entre vírgulas? Mateus Ântoni: O título não é mera estilização, vai além de um elemento estético; comunica, pois, qual o amor possível de ser vivenciado em um tempo de isolamento, de sufocamento, de interrupção. Contudo, para além dessas pistas cabe ao leitor significar o título da obra em sua experiência de leitura do livro.   4 – Nos conte um pouco mais sobre o lugar de onde você é e como ele contribui para a escrita desse livro ou para sua formação como autor? Mateus Ântoni: Retirolândia é uma cidade do interior semiárido da Bahia, do Território do Sisal, na região do Nordeste, a aproximadamente 230 km da capital Salvador.  É um município pacato, sossegado, inaugurado como lugar de pouso para retirantes, e mais novo do que muitos dos seus moradores de longa data, de pequenas dimensões, com indicadores socioeconômicos modestos e uma população miúda, mas que, no meu coração e no sonho do seu povo, é enorme, povoado por gente corajosa e cheio de potencial.  Penso que minhas vivências em Retirolândia contribuíram para a escrita desse livro na medida em que uma das protagonistas, Maria, é também proveniente de uma cidade do interior semiárido da Bahia, do Território do Sisal, na região do Nordeste, e, tal como eu, uns amigos e muitos conhecido. Maria experimentou ou ainda experimenta o desejo de sair do seu canto para conhecer o mundo, bem como se vê conflito entre ficar no mundo ou retornar ao cantinho. A depender da experiência, a cidade natal e a capital, ou qualquer metrópole, podem realmente constituir dois mundos à parte um do outro, cada um com suas próprias cores e sabores.  No tocante à minha formação como autor, penso que a minha vivência na cidade foi mais importante do que a cidade em si, contudo, certamente ser um retirolandense marcou-me como pessoa e, portanto, como escritor; penso que isso aconteceu conforme eu pude, por mim mesmo, perceber a maneira como, às vezes, a grandeza inteira do mundo, e toda sorte de pessoas, à maneira de um microcosmo, podem estar contidos em uma cidade interiorana pequena de nome curioso.   5 – Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Mateus Ântoni: Assim como João e Maria, o período da pandemia representou um período terrível de inseguranças para mim.  Insegurança com o meu futuro, sim, mas, ainda pior, com o meu presente; eu temi perder as pessoas que amava, principalmente meus familiares, e minha avó mais do que todos (a última viva dos pais dos meus pais e a única que eu conheci a fundo). E, tal

Dia Mundial do Livro: de onde veio e para onde vai

Dia mundial do livro

O Dia Mundial do Livro é uma data pensada para incentivar a leitura, celebrar o livro e todos que fazem parte de seu processo de publicação. É comemorado em 23 de abril, data definida pela Unesco para homenagear três grandes nomes da literatura que morreram neste dia: Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare. Em um dia tão emblemático, que promove a reflexão acerca do impacto do livro na sociedade como um todo, comemora-se não só o livro, mas toda sua história e evolução. Dos blocos de argila aos epubs, o livro já passou por diversas transformações até chegar ao que conhecemos atualmente. Entender a trajetória do livro é imprescindível para compreender o mercado editorial. Por isso, em nossa própria homenagem ao livro, apresentaremos aqui sua história, desde o surgimento até os dias de hoje, recheada de reinvenções. Vem com a gente e confira! Como surgiu o livro? A origem do livro se dá em meados de 3200 a.C., na Mesopotâmia, com os sumérios. Os primeiros livros eram gravados em tábuas de argila e depois colocados para secar ao sol. Eles continham principalmente informações contábeis, legais e administrativas, mas também poesias e lendas. Já os egípcios escreviam em rolos de papiro, que comportavam mais informações utilizando um espaço menor. O papiro foi o maior suporte para a escrita no mundo antigo: a biblioteca de Alexandria, a maior da antiguidade, possuía mais de 700 mil rolos de papiro em seu acervo! O livro como conhecemos Foi apenas com a invenção do pergaminho que o livro começou a tomar a forma que conhecemos hoje. Por serem mais maleáveis, as folhas de pergaminho podiam ser dobradas, costuradas e encadernadas. Assim, ocupavam ainda menos espaço que os rolos de papiro, eram mais leves e, consequentemente, mais portáteis. Esse formato encadernado do livro é chamado de códice, sendo que é a estrutura básica que utilizamos até hoje na impressão de livros físicos de qualidade. Com o tempo, trocou-se o pergaminho pelo papel, que era mais barato. Uma significativa transformação do livro acontece em 1455, com a histórica prensa de tipos móveis de Johannes Gutenberg, que produziu o primeiro livro impresso do mundo. Ao industrializar a produção, tornando-a mais rápida e econômica, a prensa de Gutenberg transforma o livro em um objeto popular e comercial. Pode-se dizer que é a partir daqui que realmente nasce o mercado editorial. O mercado editorial atual: um pé, no passado, outro, no futuro Atualmente, a revolução digital trouxe grandes impactos para o livro. De livros digitais a plataformas de venda online e Inteligência Artificial, abre-se um leque de possibilidades para o mercado editorial atual. Livros digitais Com surgimento em meados da década de 90, ebooks e audiobooks vêm se popularizando cada vez mais. São práticos, acessíveis e muito portáteis, bastando um celular para que possam ser consumidos. O universo do livro digital é ainda um campo novo no mercado, em crescimento constante e pronto para ser explorado! E-commerces A internet não impactou somente no formato do livro, mas em como ele é comercializado. O livro físico continua como preferência dos leitores, mas a maioria das compras são feitas através de sites e aplicativos. Para se ter uma ideia, dados divulgados pela CBL relatam que 55% dos leitores preferem comprar livros online. Isso mostra novamente a preferência por soluções rápidas e práticas, cada vez mais buscadas pelos leitores. Inteligência Artificial As tecnologias de IA, ainda mais novas que os livros digitais e e-commerces, também prometem facilitar e automatizar os processos editoriais, sendo uma das grandes tendências do mercado. É uma ferramenta útil para editoras e autores, de modo a tornar mais prático tanto processos como revisão e design editorial, quanto a própria escrita da obra. Olhando para a história do livro e suas evoluções, percebemos que em cada reinvenção sempre priorizou-se a portabilidade, acessibilidade e economia. Esses são preceitos que também regem o mercado atualmente, visíveis nas transformações que o mundo digital trouxe e continua a trazer para os processos editoriais. Sabemos que navegar por tantas mudanças não é fácil. Manter-se sempre atualizado é uma forma de se adaptar e prosperar dentro das novas fases do mercado editorial. Nesse dia do livro, não perca a oportunidade de se aprofundar mais e confira esse guia completo do mercado editorial brasileiro, que traz mais informações sobre o mundo da publicação!

Descubra o que é a edição de desenvolvimento e sua importância para um livro bem escrito

edição de desenvolvimento da escrita do livro

Table of Contents A construção de uma narrativa bem estruturada, convincente e bem elaborada pode fazer toda a diferença no sucesso do seu livro. Para isso, a edição de desenvolvimento de um livro contribui bastante para lapidar o material. Porém, não é todo autor ou escritor que conhece a fundo os componentes estruturais e temáticos que devem ser levados em conta na escrita de um livro de ficção ou romance. Neste conteúdo, você vai conferir os principais pontos dessa etapa essencial da escrita e publicação de um livro, conhecer seus pontos-chaves e como a edição de desenvolvimento pode contribuir para que sua história fique marcada na memória do leitor. O que é a edição de desenvolvimento na escrita? A edição de desenvolvimento na escrita de um livro é uma etapa fundamental no processo de publicação, concentrando-se em avaliar e aprimorar o conteúdo do manuscrito em um nível mais profundo e estrutural do que a simples correção de gramática ou ortografia. Essa forma de edição visa garantir que o livro seja coeso, bem organizado e envolvente para os leitores. Ou seja, a edição de desenvolvimento da escrita funciona como a lapidação de uma pedra preciosa, destacando suas melhores características e trazendo mais valor. 6 pontos fundamentais para uma edição de desenvolvimento bem feita A função da edição de desenvolvimento é fazer com que o texto seja coerente, claro e implementar ajustes que vão melhorar o impacto da história no leitor. Porém, antes, é fundamental entender como o procedimento acontece e quais são os pontos os quais o editor deve ficar atento. 1.Estrutura e Organização A edição de desenvolvimento examina como o livro é organizado, incluindo a ordem dos capítulos, seções e a progressão geral da narrativa ou argumento. O editor de desenvolvimento pode sugerir mudanças significativas na estrutura para melhorar o fluxo e a compreensibilidade do texto. 2. Desenvolvimento de Personagens e Enredo Em obras de ficção, essa edição avalia a profundidade e a evolução dos personagens, bem como a força e a coerência do enredo. Editores podem sugerir maneiras de tornar os personagens mais tridimensionais ou como aumentar o impacto de certos pontos da trama. 3. Clareza e Estilo Embora o foco esteja mais no conteúdo do que na linguagem em si, a edição de desenvolvimento ainda aborda questões de clareza, tom e estilo de escrita para garantir que o texto comunique suas ideias efetivamente e de maneira atraente para o público-alvo. 4. Coerência e Precisão A coerência interna e a precisão factual são verificadas, especialmente em obras de não ficção. Isso inclui a verificação de inconsistências, repetições desnecessárias e a precisão das informações apresentadas. 5. Diálogo com o autor Um elemento crucial da edição de desenvolvimento é o diálogo entre o editor e o autor. O editor oferece feedback detalhado, enquanto o autor tem a oportunidade de discutir sugestões, fazer perguntas e esclarecer intenções. Este processo colaborativo visa aprimorar a obra mantendo a voz e a visão do autor. 6. Preparação para as Próximas Etapas Após a edição de desenvolvimento, o manuscrito estará pronto para passar pelas próximas fases do processo editorial, que podem incluir a edição de cópia (focada em gramática, pontuação, etc.) e a prova de leitura (última revisão antes da publicação). Em resumo, a edição de desenvolvimento é essencial para transformar um rascunho inicial em um manuscrito pronto para publicação, garantindo que o livro atinja seu potencial máximo e ofereça uma leitura valiosa e agradável para o público. Quando o autor deve solicitar uma edição de desenvolvimento? O autor deve fazer uma edição de desenvolvimento durante o processo e edição do livro, principalmente, após o término do primeiro rascunho. Porém, ela pode ser feita caso seu original apresente os seguintes problemas: Manuscrito complexos ou longos: Alguns projetos requerem uma estrutura mais complexa, os livros de romance e trabalhos de acadêmicos e científicos; Presença de problemas estruturais: Se a redação do texto estiver confusa ou a estrutura estiver confusa para os leitores beta; Antes da revisão do texto: a edição de desenvolvimento pode facilitar a tarefa da revisão, evitando alterações desnecessárias nas fases de publicação; Busca por orientação especializada: caso sinta necessidade de aprimorar seu texto e elevar o nível do material antes de enviá-lo para a publicação de uma editora; Como é o passo a passo da edição de desenvolvimento? Existem alguns estágios para se fazer o processo de refinamento do seu texto que pode ser realizado por um editor ou mesmo um escritor. Assim, os estágios principais da edição de desenvolvimento são: 1. Avaliação preliminar A primeira etapa é a avaliação do manuscrito por um profissional. Dessa maneira, ele irá checar se o público-alvo está contemplado na linguagem do livro, se a estrutura narrativa faz sentido e se o livro está coerente. 2. Feedback Feita a análise, o editor passa um feedback para o autor, com uma lista dos pontos fortes e pontos a melhorar. O retorno pode incluir apontamento de mudanças estruturais necessárias, correções no enredo e outras melhorias. 3.Incorporação de feedback Na etapa de edição de desenvolvimento, autor e editor decidem por aplicar ou não os feedbacks passados. A incorporação do feedback é feita de forma natural, já que os dois profissionais estão em constante comunicação. 4. Polimento final No passo final, acontece uma nova revisão do manuscrito, para garantir que os erros gramaticais e ortográficos tenham sido corrigidos. E, além disso, deve assegurar a correção dos problemas estruturais identificados na etapa da avaliação. Percebeu como em muitas fases da escrita e publicação de um livro, a edição de desenvolvimento também é um processo colaborativo que envolve outros profissionais? O objetivo é deixar seus originais prontos para serem avaliados e aprovados por uma editora e reduzir a quantidade de erros e de ajustes na revisão e no copidesque. Assim, você ganha mais tempo para se preparar para a próxima etapa que é a promoção e venda do seu livro. Neste conteúdo, você conferiu qual a importância e as principais fases desse tipo de edição. Agora, te convido a se aprofundar ainda mais no processo de escrita da obra, confira o que são arcos de

Não é uma história sobre heróis e vilões, é uma história sobre um rapaz alternativo que encontra seu lugar no mundo

Warp processo criativo

Nesta entrevista exclusiva, mergulhamos no universo criativo de Victor Coelho, autor da obra “Warp”. Revelando as camadas por trás da criação de sua narrativa, o autor compartilha insights sobre as inspirações que moldaram o livro, sua conexão pessoal com a história e os desafios enfrentados durante o processo de escrita.  “Warp” é descrito não como uma simples divisão entre heróis e vilões, mas como a jornada de um jovem em busca de seu lugar em um mundo repleto de indivíduos extraordinários, conhecidos como Aprimorados.  Através de uma conversa íntima, o autor destaca a importância da aceitação, a influência de personagens icônicos como Homem-Aranha e X-Men em sua obra, e a dinâmica significativa entre os personagens Noah e Alan.  Além disso, Coelho esboça seus planos futuros para expandir este universo narrativo, prometendo aos leitores mais aventuras envolventes neste fascinante cosmos literário. 1.O que o inspirou a escrever o livro? Victor Coelho: Desde que me conheço por gente, eu tenho uma imaginação muito aflorada, além de sempre amar histórias de super heróis, então acho que chegou um momento onde essas duas coisas se cruzaram.  Eu tenho muitas histórias para contar, mas queria usar um ponto de partida, ter um personagem que seria os olhos do público, então decidi contar a origem do Warp, que acredito que servirá bem esse papel. 2.Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Victor Coelho: Em muitos pontos na verdade, eu me inspiro em várias pessoas que conheço e em coisas que acontecem comigo para escrever minhas histórias.  O próprio Noah é minha representação nesse universo, então tem muito de mim nele. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Victor Coelho: A ideia sempre foi ter um universo vivo, que parece que está ali faz um tempo, onde o personagem principal não é o responsável por tudo, somente está reagindo ao mundo.  Com isso, eu parti do ponto de que não contaria de forma explícita algumas coisas: a origem dos Aprimorados, que são essas pessoas que têm poderes; a origem dos Stellar, o principal grupo de heróis dessas histórias; e não menos importante, um vilão, já que o foco é a origem do Warp, pelo menos por enquanto. Um dos pilares da escrita do livro foi, sem dúvidas, fazer uma história fácil de ler para trazer novos leitores, já que estamos em uma geração onde conteúdos muito extensos são deixados de lado rapidamente. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Victor Coelho: As principais inspirações foram, sem dúvidas, o Homem-Aranha, que é um personagem consagrado e que eu aprecio muito. Outra inspiração foi a série X-men, que aborda bem esse conceito de pessoas com poderes na sociedade, algo que é somente uma pontinha em Warp, mas será muito importante ao decorrer das histórias subsequentes. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Victor Coelho: Eu gosto muito do momento em que Alan e Noah verdadeiramente se conectam, se tornam melhores amigos, ele, como um rapaz que sabe como é se sentir em um corpo que não é seu, traz conforto à Collins ao se sentir visto.   6.Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? Victor Coelho: Acredito que foi a maneira de começar as histórias desse mundo mais urbano e cheio de Aprimorados.  Tinha várias ideias, mas nenhuma me preenchia, então eu acredito que começar com a origem do Warp acabou sendo o que eu precisava. 7.Como você espera que seu livro impacte os leitores? Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Victor Coelho:  Aceitação. Não é uma história sobre heróis e vilões, é uma história sobre um rapaz alternativo que se encontra em um grupo de pessoas diferentes, conseguindo finalmente explorar esse lado seu que estava adormecido. 8.Há algum personagem ou história no livro que você considere particularmente significativo? Victor Coelho: Como mencionado anteriormente, acredito que a relação de amizade de Alan e Noah é algo que é mais significativo para mim, por mais que seja breve por enquanto, ela ainda vai ser mais aprofundada futuramente. 9.Como você acredita que a Literatura pode contribuir para a vida dos leitores? Victor Coelho: A Literatura é importante para várias questões, mas acredito que o principal seria expandir a imaginação das pessoas, algo muito importante, já que nunca te deixará sem opções para resolver uma situação ou simplesmente para encontrar novos jeitos de se divertir. 10.Quais são seus planos futuros como escritor? Há novos projetos em desenvolvimento? Victor Coelho: A minha ideia é colocar no papel mais contos desse universo, eu tenho vários personagens e histórias que desejo compartilhar com o público, e espero que estejam dispostos a ler.  Antes de continuarmos com a linha de Warp, tendo Stellar e a Legião do Desespero, haverá uma produção mais fantasiosa, explorando o Mundo Mágico desse universo. 11.Você vai fazer evento de lançamento do livro? Quando e onde será? Victor Coelho: Não farei, mas perto do dia do lançamento, dia 22 de Março, lançarei um vídeo falando um pouco mais sobre Warp lá no meu canal do youtube (@duckz659)!

“Nunca é tarde demais para publicar o primeiro livro”, Nei Lucas, autor de “Doglândia”.

A ilha dos cachorros falantes, Nei Lucas

O livro “Doglândia: a ilha dos cachorros falantes” narra a história de Dick, que é retirado de sua família violentamente e levado, pelo destino, para uma ilha misteriosa, onde os cachorros andam sobre duas patas e falam como humanos. Aos poucos, o personagem principal percebe que não será fácil viver naquele novo lugar, em que cães vira-latas como Dickl são indesejados e comandados de forma autoritária por cães de raças puras. Assim, na trama ele e seus novos amigos vão viver aventuras e perigosos para conseguir seu lugar de respeito. O livro nos remete ao clássico “Revolução dos Bichos”, de Georgel Orwell, e presta uma singela homenagem ao pastor alemão do canil da Polícia Militar de São Paulo, que ajudou a elucidar um sequestro de um garoto, em 1950. Nesta entrevista, o autor Nei Lucas fala sobre as nuances do processo criativo do seu livro, além de suas inspirações, conquistas e dificuldades no processo de escrita. Confira! 1.O que o inspirou a escrever o livro? Nei Lucas: Quando criança, morava em um sítio no interior de Minas Gerais e amava viver rodeado de vários animais, dentre eles, havia muitos cães. Além de toda essa interação com os bichos, o nosso principal passatempo da noite, era ouvir as estórias contadas por nossos avós ou outras pessoas mais velhas que nos cercavam. Ao ouvir essas estórias, mesmo sem saber ler e nem escrever, eu já me imaginava criando minha própria estória. Foi assim que comecei a juntar cada acontecimento que envolvia a vida no campo junto a natureza e os animais, para que um dia eu somasse tudo e montasse um livro. O principal fator que me fez gostar do mundo da escrita, foi sem dúvida ouvir as estorinhas contadas por aqueles contadores de causo que estavam à nossa volta. 2.Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Nei Lucas: Quando iniciei os meus estudos primários, eu dedicava cada minuto dentro e fora da escola para aprender a ler. Com isso, fui o primeiro na classe a conseguir esse feito.  Lembro que o meu primeiro texto a ser lido em voz alta era uma fábula do Jean de La Fontaine que se chamava “A Raposa e as Uvas”. Tão logo iniciei a leitura e já comecei a ouvir alguns comentários negativos sobre meus embaraços e tropeços por não saber ler bem, o que acabou por me chatear bastante. Começaram a me chamar por nomes que eu não gostava e ali foi a primeira vez que sofri o que chamamos hoje de bullying. Anos depois, eu venci o bullying encarando-o de forma adequada. Eu usei essa experiência para dar mais profundidade para meus personagens. Assim, na narrativa eles encararam as dificuldades com valentia e resiliência. Essa é uma forma com que eles possam vencer o medo, o perigo iminente, a falta de inclusão e a não aceitação. Eu fiz questão de tratar esses temas que por mais que o tempo passe e a sociedade evolua, não poderia deixar de passar em branco e deixar a mensagem de que sonhos podem sim ser realizados e se esconder atrás dos medos para não ser julgado é sempre o pior a fazer. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Nei Lucas: O tempo de criança passou e me tornei adolescente. O acesso a leitura era muito difícil, não tínhamos como desenvolver uma boa leitura já que não contava com uma biblioteca e a vontade de escrever não passava e foi aí que juntei alguns acontecimentos e rascunhei, aos quinze anos, aquele que seria meu primeiro livro. Vou lista-los aqui: 1° – Dos cachorros do sítio do meu pai e dos vizinhos, eu retirei os nomes para utilizá-los em meus personagens; 2° –  Próximo a nossa casa, existia um homem que vivia sozinho e rodeado de animais e os amava muito, conversava com seus cães como se fossem humanos e brincava com eles como se ele fosse um deles. Esse foi também mais um elemento que usei na introdução do livro; 3° – Esse acontecimento que vou citar, foi o mais triste. Um dia, correu uma notícia na região que caçadores adentraram em uma propriedade particular e foram atacados pelos cães que guardavam a casa, para se defenderem dos ataques, atiraram e mataram os cães de forma cruel; 4° – E por último, ouvi de um contador de estória que havia uma gigante cachoeira nos confins do Brasil que precipitava em um cânion gigante e sumia para o interior de uma caverna. As águas iam brotar em uma nova terra que ninguém jamais soube onde era devido o medo de não conseguir voltar novamente. De posse dessas quatro prerrogativas, eu montei o rascunho do livro “Doglândia: a ilha dos cachorros falantes” e os guardei comigo por mais quinze anos até ser totalmente escrito em 2012. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Nei Lucas: As fábulas de Lá Fontaine e Esopo foram minhas primeiras referências. A Revolução dos Bichos”, de George Orwel me deu a ideia do falar dos animais que contextualiza uma condição distópica de onde se vive. A personagem Baleia, do livro “Vidas Secas”, também foi importante referência como símbolo de resistência e força e dela tirei essa qualidade para criar a personagem bolinha. Os gibis de Maurício de Souza foram de grande contribuição, até hoje gosto de ler. Chico Bento é um dos meus personagens mais queridos, justamente pela vida tranquila que levava na roça e as peripécias de menino as quais também vivi. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Nei Lucas: “Adeus, vida sofrida! Adeus, vida malvada! A paz e a alegria chegaram findando toda a maldade!” Esse trecho reflete um momento de embevecimento por parte da cachorrada que viviam em Doglândia. Eles acreditavam veementemente no discurso que estava sendo proferido pelos governantes e tinham a certeza absoluta que agora em diante viver ali seria a epifania total. Isso é um ideário totalmente falso, não existe

Arcos de personagem: Confira os tipos mais comuns

quais são os arcos de personagem

O arco do personagem é uma forma de estruturar e desenvolver a saga de um protagonista ou vilão da sua história. Com ele, o autor consegue visualizar e criar sequências de ações capazes de prender a atenção do leitor e despertar o interesse pela leitura de cada nova ação. A técnica de arco de personagem contribui muito para o desenvolvimento dos participantes da narrativa, facilitando a construção camada por camada das pessoas fictícias da sua história. Neste conteúdo, você vai conferir os tipos de arcos, dessa maneira, entender como criar personagens e como trabalhar a evolução e progressão narrativa deles. Então, preparado para mais uma temática que vai te ajudar a desenvolver a escrita? 1. Arco da transformação ou mudança O arco da transformação vai além da mudança física ou visível. Ele corresponde a uma profunda mudança no personagem, revirando e reiventando seus valores, crenças, emoções e sentimentos. Esse tipo de arco exige uma escrita cuidadosa, atenciosa e perspicaz do autor, já que traz em si o desafio de explorar a natureza humana em toda sua complexidade e possibilidades. O arco da transformação requer ainda habilidade do escritor, já que ele precisa ser feito de uma maneira que não descaracterize a essência do autor e que seja crível. 2. Arco do crescimento O arco do crescimento apresenta uma evolução do personagem assim como no arco de transformação, porém, mais complexa e muitas vezes, sutil. O arco do crescimento pode ser caracterizado mais por uma conquista do personagem, já que não traz uma transformação profunda dele, mas sim uma evolução interna baseada numa melhor compreensão do mundo e de si mesmo. Esse é o caso, por exemplo, de um personagem que no começo da narrativa apresenta desconfiança em relação a jornada que se apresenta à ele. Um exemplo prático do arco de crescimento, é o personagem Rocky Balboa, do filme “Rock”. Ele é um lutador de boxe desconhecido, uma pessoa que vive à margem da sociedade, porém recebe uma oportunidade de mudança, agarrando-a com todas as forças. Porém, à medida que a trama se desenvolve, ele encontra elementos que o fazem acreditar mais em si mesmo e, com isso, enfrentar seu destino sem medo. 3. Arco da queda O Arco da queda é um tipo muito comum em vilões. De início, o personagem se mostra uma pessoa boa, mesmo vivendo em uma situação de dificuldade. Porém, no decorrer da trama, seus valores são testados e algumas possibilidades se abrem para o autor. A primeira delas é a mudança definitiva, onde não vemos uma progressão da mudança e consequente queda, no desfecho. A segunda é a completa absorção das mudanças negativas e, por fim, narrar a derrota. Quer uma dica de arco negativo muito bem construído de um protagonista? Michael Corleone, em “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo. A ideia é mostrar a decadência do personagem e sua destruição total ou parcial. Assim, o arco da queda é o caminho oposto do arco do crescimento ou da transformação, já que faz uma exploração da falibilidade ou mostra o lado sombrio da natureza humana. Aproveite para saber como criar e desenvolver protagonistas e antagonista marcante para sua história. 4. Arco da estagnação O tipo de arco da estagnação é uma forma de estruturar o desenvolvimento do personagem bastante incomum, e pouco usado. Isso porque ele pode ir de encontro às expectativas do leitor em relação a sua história. Por exemplo, pense na história de um jovem que sempre sonhou em ser um grande cantor. Ele é talentoso, porém nunca tomou medidas necessárias para viver seu sonho. Assim, não consegue sair do lugar. Assim, esse tipo de estrutura traz a angústia da incapacidade de realizar mudanças, explorando uma realidade que pode ser comum a muitas pessoas. É um tipo de arco que pede conhecimento profundo da condição humana, que é cercada de medos, dúvidas, traumas e elementos complexos que formam uma teia que impedem o personagem de agir. Por outro lado, o arco da estagnação também pode ser utilizado para personagens planos, como os super-heróis dos Gibis que não passam por uma mudança significativa na narrativa. 5. Arco da redenção Um tipo de arco de personagem que pode fazer com que o personagem tenha uma jornada cativante e poderosa é o arco da redenção. Esse é o tipo de arco muito presente na jornada de personagens que lutam por um perdão, por cura ou por uma segunda chance. Para isso, o autor precisa ter conhecimento profundo da natureza humana, sabendo dosar de maneira precisa os defeitos, qualidade e as potencialidades dos seres humanos. Nesse sentido, o arco da redenção acaba por formatar personagens que geram muita reciprocidade no leitor, já que a redenção parecer ser algo intrínseco a todos nós, não é mesmo? Então, já sabe quais desses arcos podem cair como uma luva para as principais figuras humanas do seu livro? Aproveite para testar possibilidades e ver o que funciona melhor para sua história. O blog da Viseu espera que esse conteúdo seja muito útil para seu processo de escrita e ajude-o a alcançar seus objetivos. Aproveite para descobrir o que é um arco narrativo e como esse recurso pode te ajudar a construir um enredo de sucesso. Até o próximo conteúdo!  

Desvendando os segredos do sucesso empresarial: uma conversa com Luis Mateus Carelli

Axiomas do caos Luis Mateus Carelli

Nesta entrevista, o autor Luis Mateus Carelli compartilha as inspirações, experiências e perspectivas que moldaram a escrita e a essência de seu mais novo livro “Axiomas do Caos: recobramento de Empresas”. O autor, que tem vasta experiência no campo da administração empresarial, discute os desafios e soluções que as empresas enfrentam em períodos de crise, enfatizando a importância da adaptabilidade e inovação. Nesta entrevista, o leitor terá uma compreensão mais profunda das metodologias e filosofias que Carelli defende para navegar em ambientes empresariais voláteis e incertos. Confira! 1.O que te inspirou a escrever o livro “Axiomas do Caos: Recobramento de Empresas? Luis Mateus Carelli: Durante meu progresso profissional, fui conhecendo diversos casos de empresas que passaram por problemas de gestão e se aproximando da falência. Percebi o quanto isso impactava nas vidas de todas as pessoas envolvidas como clientes, funcionários e líderes, mas também  e no próprio ecossistema de mercado que a cercava. Em contrapartida, a falta de material disponível para orientar os gestores em meio ao caos que essas adversidades geram, foi um fator que me levou a escrever o livro e a compartilhar meus conhecimentos e experiências nessa área. 2.Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Luis Mateus Carelli: Tenho assumido casos de empresas e projetos em dificuldades, há quase 10 anos. Então, conto com larga experiência em recuperação e no redirecionamento da trajetória de organizações, antes fadadas ao fracasso, para o sucesso. O resultado disso é a recuperação da credibilidade e também da autoestima de todos envolvidos. Dessa maneira, trago tudo o que vi e aprendi na minha atuação, para o livro. Aproveite para descobrir como a escrita de um livro pode alavancar sua carreira e, trazer novos negócios e oportunidades para sua vida profissional. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Luis Mateus Carelli: À medida que eu me deparava com os casos, entendo as peculiaridades de cada empresa, eu precisava estabelecer estratégias que fossem capazes de atender a demandas específicas de cada organização. Porém, os materiais eram bastante escassos. Vendo esse cenário fui aos poucos fazendo anotações do que funcionava e do que não funcionava para cada situação, respeitando a dimensão de cada empresa. Essas anotações me ajudaram bastante na resolução das dores de diversos empresários e empreendedores. Mas também serviam para escalar o conhecimento para os demais agentes poderem atuar simultaneamente a mim nas resoluções, buscando mais agilidade e maior número de clientes. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Luis Mateus Carelli: Dividiria essa resposta em duas partes, sendo a primeira baseada nas anotações das tratativas assertivas e das não assertivas para cada situação que me deparava. A segunda, na falta de material sobre o assunto em si. Assim, eu descreveria as referências em fundamentos mais essenciais, como a formação de caráter, devida a delicadeza e oportunidades negativas que aparecem junto a alguns casos. Para isso, obviamente, a Bíblia Sagrada seria nosso principal referencial, provérbios de Salomão, mais especificamente. Existem outras referências que eu gostaria de incluir, entre elas: os princípios filosóficos de Immanuel Kant e seu discípulo Carl Von Clausewitz, com o livro “A Guerra”; “Clockwork Orange”, de Anthony de Burges e a adaptação de Stanley Kubrick para o cinema. Já o livro “Justiça: o que é fazer a coisa certa?”, de Michael J. Sandel, serviu para validar decisões em meio as ponderações, e por último, “Anti-Fragil” de Nassim N. Taleb, para uma visão mais oportunista que as adversidades apresentam. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Luis Mateus Carelli: A dedicatória: “Dedicado aos inconformados, pois é deles que vem a vontade do aperfeiçoar.” Porque se nos permitirmos viver apenas dentro dos caminhos que já foram percorridos, nos limitamos. 6.Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? Luis Mateus Carelli: Acredito que a lapidação do conhecimento adquirido pelos inúmeros casos trabalhados foi um grande desafio. Aponto também o desafio de trabalhar com a repetição de algumas estratégias, porém fazendo a adaptação delas de acordo com a exigência de cada situação. 7.Como você espera que seu livro impacte os leitores? Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Luis Mateus Carelli: Espero que as corporações não sejam apenas CNPJ’s. É importante ter em mente que elas são feitas de pessoas e para pessoas. Portanto, é necessário saber o impacto que as decisões e ações tomadas dentro da estrutura empresarial geram em todos que a rodeiam. Além disso, outra mensagem importante é a de que mesmo que as coisas não saiam como planejado, a seriedade, o esforço e a confiança devem ser os alicerces para buscar a retomada. 8.Há algum personagem ou história do livro que você considere particularmente significativo? Luis Mateus Carelli: No livro, eu optei por não referir diretamente a nenhum caso justamente para manter o sigilo e respeitar os agentes envolvidos. Mas acredito que o tema sobre Poder e Assédio vale destacar. Vivemos em momentos sociais que distorcem um pouco os significados de sucesso, e à medida em que se ganha destaque, não só neste ramo de atuação mas em todos, nos deparamos com questões em que devemos ter a responsabilidade para não sucumbir a caminhos desvirtuosos. 9.Como você acredita que a Literatura pode contribuir para a vida dos leitores? Luis Mateus Carelli: No meu caso, acredito que a literatura pode mostrar que existe caminho para recuperar a corporação e que, a partir disso, mesmo em momentos turbulentos, surgem oportunidades promissoras. Saiba como utilizar seus artigos do LinkedIn para escrever um livro e reforçar sua autoridade e competência frente a concorrência. 10.Quais são seus planos futuros como escritor? Há novos projetos em desenvolvimento? Luis Mateus Carelli: Sinto que esse material pode passar por uma atualização e aprofundamento em todos os capítulos. Por outro lado, à medida que estou a cada dia mais envolvido com as tratativas, vejo que até o ordenamento jurídico em voga no país atualmente não atende alguns casos específicos. Assim, vejo que algumas regras foram criadas para situações pontuais, por isso, não atendem satisfatoriamente as repercussões consequentes.

Confira 30 Ideias para escrever uma história agora mesmo

ideias para começar a escrever

Ter ideias para escrever um livro ou uma história cativante e que desperte o interesse do público exige dedicação diária dos autores e escritores. Não é todo o dia que estamos com a criatividade á todo vapor, além disso, o cansaço das responsabilidades e da rotina pode prejudicar o exercício da imaginação e fazer com que sejamos menos criativos, não é mesmo? Pensando nisso, neste conteúdo, você vai acompanhar 30 ideias para começar a escrever uma história, seja para treinar e aprimorar suas habilidades ou para começar o seu tão sonhado livro. Por aqui, você vai ver exemplos de como começar histórias de romance, terror, contos, crônicas, ficção científica e muito mais. Ideias para escrever uma comédia romântica Escrever uma comédia romântica requer uma mistura divertida de humor, romance e situações inesperadas. O foco é fazer rir, mas também emocionar e inspirar bons sentimentos no leitor. Algumas ideias para escrever um história de comédia romântica são: 1. Troca de identidades no aplicativo de namoro: Dois melhores amigos, um homem e uma mulher, decidem criar perfis falsos em um aplicativo de namoro para provar suas teorias sobre o amor. Eles acabam combinando um com o outro, sem saber. A medida que continuam a interação online, começam a se apaixonar pelas personalidades fictícias um do outro, enquanto na vida real, suas interações são marcadas por desentendimentos e situações cômicas. 2. Casamento arranjado: Uma mulher independente e um homem descompromissado são forçados por suas respectivas famílias a se encontrarem para um possível casamento arranjado. Decidindo que não querem seguir os planos de suas famílias, eles fazem um pacto para sabotar o arranjo , fingindo estar juntos enquanto planejam encontrar defeitos um no outro para repelir suas famílias. No entanto, suas constantes artimanhas e aventuras acabam aproximando-os de verdade. 3. Reality de culinária: Dois chefs rivais são forçados a trabalhar juntos em um reality show de culinária, onde a química e o caos andam de mãos dadas. Entre pratos desastrosos, sabotagens acidentais e desafios culinários hilários, eles descobrem um respeito mútuo e uma atração inesperada, complicando tanto a competição quanto suas vidas amorosas fora do show. 4. Férias falsificadas: Para impressionar seus respectivos chefes e avançar em suas carreiras, duas pessoas decidem fingir um namoro durante uma viagem de negócios. O cenário é um resort de luxo. No entanto, eventos inesperados e encontros constrangedores com colegas de trabalho e outros hóspedes tornam sua atuação cada vez mais difícil de manter, levando a uma série de situações cômicas e mal-entendidos românticos. 5. O Feitiço virou contra o feiticeiro: Um homem que é um eterno solteirão e conhecido por suas técnicas de conquista escreve um manual sobre como evitar compromissos sérios. Quando uma jornalista decide escrever um artigo desmascarando suas teorias, ela acaba se aproximando dele para entender melhor seus métodos. No processo, ambos começam a questionar suas próprias crenças sobre amor e relacionamentos, encontrando-se em situações cada vez mais absurdas e divertidas que os fazem reconsiderar o que realmente querem da vida e do amor. Lembre-se de que essas ideias podem ser adaptadas e expandidas, de acordo com o tom e o público-alvo da comédia romântica que você deseja escrever. E, se você quer saber mais detalhes sobre a escrita de um romance, confira nosso guia completo com dicas para romance policial, contemporâneo e muito mais. Ideias para criar história de ficção científica A ficção científica oferece um vasto universo de possibilidades, explorando desde viagens espaciais e tecnologias avançadas até realidades alternativas e questionamentos profundos sobre a humanidade. Confira estas cinco ideias originais para inspirar a escrita do seu livro de ficção científica: 6. A Última Cidade da Terra: No futuro, a Terra está quase inteiramente submersa devido à elevação catastrófica do nível do mar. A última cidade habitável, construída sobre a mais alta montanha remanescente, é um paraíso tecnológico autossustentável. Os habitantes dessa cidade têm a missão de reconstruir o planeta e explorar o universo em busca de novos lares. A história segue um grupo de jovens cientistas encarregados de uma missão para terraformar um planeta distante, descobrindo no processo verdades ocultas sobre o passado da humanidade e enfrentando dilemas éticos sobre o futuro. 7. Memórias Compartilhadas: Numa sociedade onde as memórias podem ser digitalizadas e compartilhadas, um detetive especializado em crimes relacionados a memórias falsas ou manipuladas encontra-se envolvido em um caso complexo que desafia a natureza da realidade e da consciência. A investigação o leva a uma conspiração que ameaça não apenas sua própria identidade, mas também a tecido da sociedade. 8. O Último Experimento de Schrödinger: Cientistas conseguem criar um portal para universos paralelos, mas cada viagem tem um custo imprevisível e potencialmente catastrófico para o próprio universo de origem. A história se concentra em uma equipe de exploradores multidisciplinares que, ao tentar encontrar um universo alternativo habitável, descobrem uma ameaça que poderia causar o colapso de todas as realidades. 9. Ascensão das Máquinas Conscientes: Em um futuro não muito distante, a IA alcançou a autoconsciência, levando a uma coexistência tensa com os humanos. Quando uma IA avançada propõe um projeto para fundir consciências humanas e artificiais, criando entidades híbridas, a sociedade se divide. A narrativa segue um grupo de humanos e IAs que buscam entender o verdadeiro significado dessa fusão, enquanto lidam com forças que querem usar a tecnologia para dominar tanto o mundo digital quanto o físico. 10. Guardiões do Tempo: Uma organização secreta, composta por viajantes do tempo, trabalha para prevenir distorções e paradoxos que poderiam destruir a linha do tempo universal. Um novo recruta, dotado de uma habilidade única para sentir distorções temporais, descobre um plano para reescrever a história da humanidade. Ele deve navegar por diferentes eras, formando alianças improváveis e enfrentando inimigos poderosos, para proteger o futuro da existência. Além de desenvolver uma história cativante para seu livro de ficção científica, criar um título marcante de livro pode fazer toda a diferença na hora de despertar a atenção do leitor. Ideias para escrever uma história para livros de terror O gênero de terror é a arte de explorar o medo humano, o desconhecido e o sobrenatural. Ao longo do anos, os

A reflexão pode nos trazer coisas surpreendentes e nos ajuda a ser mais autênticos”, Ivone Lopes.

Ivone Lopes, Faculdade da Vida

Neste diálogo íntimo e inspirador, Ivone Lopes compartilha conosco as profundezas da sua jornada pessoal e a essência do seu mais recente livro, “Faculdade da Vida”.  Através de suas palavras, somos convidados a mergulhar em uma conversa que não apenas revela o poder da reflexão, mas também nos encoraja a viver com autenticidade. Ivone, com uma vida repleta de experiências ricas e desafiadoras, explora temas como superação, autoconhecimento, e o verdadeiro significado da felicidade, longe dos bens materiais.  Sua obra é um testemunho da busca incessante pelo aprendizado através das diversas faculdades da vida, sem a necessidade de diplomas, mas com a riqueza das experiências vividas.  Ao longo da entrevista, Ivone detalha o momento decisivo que a inspirou a escrever, como a sua vida influenciou a narrativa do livro, e o impacto que espera ter em seus leitores. Ela nos convida a refletir sobre nossas próprias vidas, nos desafia a sermos mais autênticos e, acima de tudo, a cultivarmos o amor como alicerce de nossa existência.  Acompanhe-nos nesta conversa reveladora com Ivone Lopes, onde cada resposta é uma porta para a introspecção e uma chamada para sermos arquitetos de nossas próprias vidas. 1.Qual foi o momento decisivo que a inspirou a escrever “Faculdade da Vida”? Ivone Lopes: Exatamente esse momento decisivo é quando a gente ouve o nosso coração. É o momento de inspiração que me inspirou a escrever “Faculdade da Vida”.  Após o meu primeiro livro, que lancei em 2021, eu tive uma resposta tão maravilhosa dos leitores. Assim, percebi que ainda há tempo para se fazer muita coisa, mesmo quando estamos no nosso crepúsculo da vida. E esse entendimento é maravilhoso, porque falei “Meu Deus, eu ainda posso e eu vou fazer”.  Então, enquanto eu estiver viva e poder, eu vou continuar sendo a mesma pessoa, dentro dos meus valores de vida e dentro dos princípios que conduzi a minha vida. Mas é preciso entender que não são os bens materiais que nos fazem feliz. Eles ajudam sim, ajudam muito, mas eles são o resultado de nós fazermos por merecer. Já que todos nós temos a mesma oportunidade de alcançarmos o bem-estar e uma vida melhor para mais bem acolhidos e mais prósperos, mas também devemos aprender a saber viver.  Esse momento de prazer que eu sentia nas pessoas de que elas realmente podiam ainda ser inspiradas foi o que me instigou a escrever. Com isso, deixo o legado das práticas que vejo como boas e que me ajudaram a chegar nesse momento pleno de realizações. 2. Como sua experiência de vida influenciou a escrita deste livro? Ivone Lopes: Plenamente! É a comprovação da minha experiência de vida, é que me fez tornar esta pessoa. É a faculdade da vida em que foram as experiências vividas que me fizeram tornar uma pessoa melhor e de bem com a vida. Essa é a comprovação que eu digo. Assim, em “Faculdade da Vida” procurei trazer um pouco das minhas experiências em momentos decisivos e importantes da minha vida. Percebi que na faculdade da vida não existem diplomas, a vida não nos dá diplomas. Porém, ela nos faz ser pessoas melhores e mais felizes. 3.Em seu livro você aborda a importância do autoconhecimento. Poderia explicar? Ivone Lopes: A minha percepção era de que éramos um bando de reprimidos. Não tínhamos a coragem de ser autênticos e a gente só procurava seguir os padrões de uma sociedade. E vendo isso dessa forma, eu tentei saber o que seria melhor para ter uma vida melhor, porque aquela vida de repressão não me interessava. Eu queria uma liberdade, eu queria ser livre, certo? E para isso comecei a questionar tudo o que podia para saber do que realmente somos. Então, encontrei várias explicações no cristianismo. O cristianismo, quando fui em busca dele, de saber quem somos, foi a explicação mais lógica que eu encontrei e, assim, usei seguir os ensinamentos Dele.  Não sei se é filho do nosso criador, mas sei que o que ele nos deixou são muitos conhecimentos na prática do amor. Ele nos deixou essa herança que nos faz entender que o amor constrói. Quando somos capazes de entender isso, nós começamos a realmente mudar nossos padrões de vida. Foi baseada nesses ensinamentos que comecei a criar os meus valores de vida e as recompensas começaram a aparecer e eu me sentia sendo beneficiada de alguma maneira. 4.O livro “Faculdade da Vida” fala sobre superação e crescimento pessoal. Quais são as principais lições que você espera que os leitores aprendam com sua obra? Ivone Lopes: Dentro da minha percepção, eu consegui entender com as minhas práticas de que realmente tínhamos uma ideia errada do que seria a felicidade. Tínhamos uma percepção errada porque atribuímos isso só aos bens materiais e que com os acontecimentos da minha vida, os bens materiais começaram a aparecer e a gente fazia por merecer. Então, isso acontece automaticamente, mas a gente se esquece da nossa reforma íntima, que é fundamental para podermos prosseguir nos dias de hoje, porque já aprendemos de que o bem nunca vai perder para o mal e o bem sempre prevalece. Então, quando nós paramos para dar valor não às paixões da vida, que são os bens materiais, mas o valor para a nossa reforma interior é que conseguimos alcançar a verdadeira felicidade. Por isso, à todos que eu proponho essa reforma íntima, porque a maneira de olhar a vida começa a ficar de uma maneira diferente. Por quê? Porque o que nos traz uma verdadeira felicidade são as recompensas que a vida nos dá. Quando podemos ser uma semente que germina para o bem e temos a oportunidade de sermos felizes dentro de uma vida tão conturbada como ela é hoje. Às vezes, a gente se propõe para ser uma semente que germina para o mal, o mal das paixões terrenas. Porém, temos o ensinamento de que o bem vai prevalecer. Além disso, estamos agora num momento de transição planetária, o nosso planeta Terra está passando para um mundo melhor e então

Como criar um título de livro marcante para sua história? O blog da Viseu te conta!

como criar um bom título de livro

Table of Contents O título do livro é uma das principais iscas para despertar a atenção do público. Juntamente com a capa, eles precisam fazer a dupla perfeita, instigando o leitor a retirar o livro da prateleira ou mesmo abrir o arquivo do e-book. Mas escrever e escolher um bom título para sua história não é uma tarefa muito fácil. Há quem prefira escrever 100 páginas a ter que criar e definir o nome do livro, isso devido ao tamanho da pressão para resumir toda uma história em algumas poucas palavras. Para te ajudar na sua tarefa, preparamos um conteúdo com dicas valiosas que vão facilitar sua vida na hora de desenvolver o nome do seu livro. Além disso, vamos te mostrar quais os principais fatores que definem um bom título e muito mais. O que é e qual é a função do título do livro? O título do livro é o mesmo que o nome da sua obra e traz em si uma síntese bastante precisa ou que dialoga intimamente com a história narrada. Assim, um bom título de livro tem a função de transmitir sentido, nomear a produção e também de despertar o interesse do leitor, funcionando juntamente com a capa do livro como uma vitrine. Aproveite para conhecer as melhores estratégias visuais para capa de livro e escolha aquela que mais combina com seus objetivos. Por que o título do livro é importante? Na hora de saber como escrever um título de livro, é fundamental que você tenha muito claro em mente a importância desse elemento, principalmente sobre a capacidade de chamar a atenção e atrair o leitor. Dessa maneira, ele oferece insights e pistas sobre a trama, porém deixa aquele Q de mistério ou de ambiguidade que vão seduzir o leitor a abrir o livro e, quem sabe, até levá-lo para casa. Quantas palavras deve ter o título de um livro? O recomendado é que o título de um livro tenha de 5 a 15 palavras. Entretanto, essa é uma regra que pode ser quebrada. Por exemplo, a série de livros do autor Laurentino Gomes sobre a história do Brasil traz pontos a se pensar. Seu best-seller 1808, que narra a chegada da corte portuguesa ao Brasil tem uma complementação de nome super extensa: “1808 – Com uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”. Ufa! Assim, foi uma estratégia muito bem pensada destacar o ano 1808, que para o público leitor de temas históricos é um período bastante conhecido. Por isso, pense na definição do nome do seu livro como um elemento estratégico. Onde o título do livro fica? O título do livro fica na capa da publicação, juntamente com o nome do autor, e o nome da editora que publicou o material. O mais comum é que ele fique posicionado na parte superior ou centralizado na capa. O título também é encontrado na lombada do livro, que é a parte lateral da publicação. Assim, o título também aparece junto ao nome do autor e, às vezes, ao nome da editora. Isso permite que o livro seja facilmente identificado e localizado em uma prateleira ou biblioteca. 5 Dicas de como criar um título de livro impactante Para escrever um título de livro marcante é importante seguir algumas diretrizes, que além de ajudar a criar o dito cujo, podem fazer com que sua publicação tenha mais apelo junto ao público. 1. Seja fiel ao tema do livro A escolha do nome do livro precisa ser facilmente conectada à história contada. Por exemplo, um livro infantil deve transmitir toda a energia e falar a língua das crianças, ser fácil de memorizar e até falar. Já um livro de ficção científica precisa ter um título que traga a complexidade da narrativa, a ambiguidade ou o mistério que a história pretende contar. Tendo em vista essas ideias, utilize a criatividade para ter ideias marcantes, porém, não perca o foco da história de vista. 2. Utilize a força das palavras Já reparou que algumas palavras são muito comuns entre os títulos de livros? Pois é, elas carregam uma força por si só e chamam muita atenção por isso. Assim, palavras como “Amor”,”Morte”, “Inferno”, “Paixão” entre outras, podem transmitir o título do seu livro com mais força e assertividade. Então, aproveite para testar o uso de uma dessas palavras, vinculando com outras palavras e expressões que combinem e sejam coerentes com a narrativa da publicação. 3. Desenvolva e teste várias opções Uma boa técnica para encontrar a melhor versão de título para seu livro é escrever várias opções, podendo criar até mesmo vários títulos semelhantes. Depois disso, o processo de comparação pode fazer com que você encontre combinações mais promissoras, mesmo que de início nada pareça bom. Explore as combinações até que algo te deixe satisfeito. Depois, que tal testar algumas frases com seus amigos e ver o que acontece? 4. Evite frases difíceis de memorizar Um título fácil de memorizar pode facilitar a busca por ele em uma loja ou na num marketplace online. Pense que esse pode ser um critério com peso para definir o nome do seu livro. Além disso, a tendência é que as pessoas memorizem menos informações hoje em dia. Ou seja, muitas dessas informações que chegam até nós, são rapidamente perdidas. Então, aposte num título fácil de gravar. 5. Busque referências dentro do seu nicho literário Alguns gêneros literários seguem padrões para nomear os títulos. Dessa maneira, antes de começar a escrever o nome do seu livro, faça uma boa análise das tendências atuais do mercado literário. Aproveite essas informações do seu tipo de nicho literário e tente aplicá-las de forma positiva no seu projeto de escrita do título do livro. Confira 3 ideias de títulos criativos Vamos conferir algumas ideias de títulos de livros clássicos que são criativos e estratégicos e renderam ótimas criações e boas vendas. Será que alguns deles tem a ver com o livro que você está escrevendo agora? “Assassinato no Expresso Oriente”,

Autor João Luís Prada e Silva traz uma jornada literária com Jesus de Nazaré em seu mais novo livro

O Autor João Luís Prada e Silva sempre foi um grande admirador da história de Jesus Cristo, não à toa denomina a saga do Filho do Homem como a Maior História de Todos os Tempos. Mais do que admiração, é uma relação de profundo respeito às figuras míticas mas também humanas das figuras e personagens do Novo Testamento. E é exatamente esse o ponto fundamental de seu mais novo livro “Do Alfa ao Ômega – Uma História Romanceada do Nascimento, Vida e Morte de Jesus de Nazaré. Ou seja, narrar a passagem de um Homem-Deus pela terra, mostrando sua perspicácia, mas também suas fraquezas; suas dores e sua fortaleza; seu choro e a grandeza do seu amor. Nesta entrevista, João Luís traz à luz as dificuldades e as bênçãos de seu processo criativo, listando suas inspirações, a importância e as dificuldades de sua pesquisa. Confira! 1.O que o inspirou a escrever o livro Do Alfa ao Ômega – Uma História Romanceada do Nascimento, Vida e Morte de Jesus de Nazaré? João Luís de Prada e Silva: Um fato inconteste é que o material já escrito sobre esta que alguns chamam de “A Maior História de Todos os Tempos” é imenso, colossal, estonteante mesmo, tanto em termos de pesquisa pura quanto em termos doutrinários, e também como literatura em estilo romance histórico.  No entanto, veio-me a ideia de fazer algo que não é comumente feito: englobar a história inteira de uma vez, de um ponto de vista narrativo e literário, usando tudo o que consta nos Evangelhos canônicos (e alguma coisa de certos apócrifos) como espinha dorsal. A pretensão de contar a história inteira do seu início até o seu final, isto é, do Alfa ao Ômega, não chegou a me intimidar, porque é uma história que me fascina sobremaneira, acima de todas as outras; história esta que é o carro-chefe da cultura ocidental, patrimônio absoluto dos povos do planeta, quer se acredite em tudo o que se narra nela, quer se adotem posturas mentais mais críticas ou mesmo céticas. Estou convencido de que, sob qualquer ponto de vista, a narrativa de nascimento, vida e morte de Jesus de Nazaré é a principal história que nós, humanos, temos para contar e recontar.  Eis por que tive a pretensão de contá-la integralmente, estrelando todos os personagens conhecidos, demonstrando sempre os devidos respeito e carinho por cada um deles. 2.Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? João Luís de Prada e Silva: Sou essencialmente um pesquisador livre dos temas referentes a essa grande história; busco, pesquiso, leio, “observo”, especulo e tento montar as peças do quebra-cabeças que ainda estejam soltas, naturalmente com o auxílio dos historiadores e exegetas que a ela se dedicam. Porém, chegou um momento em que refreei o ímpeto lógico exclusivo e passei a dar asas à emoção: ora, por que não aproveitar igualmente a beleza, o carisma e o encanto dos personagens, a magia da história, o poder do seu sobrenatural? No ponto a que cheguei tornou-se mais prazeroso me emocionar com os milagres e as façanhas estrondosas do Cristo do que tentar explicá-los à luz pura da razão, à moda acadêmica.  Por isso escolhi a forma romanceada para reviver a história, uma forma que permite expandir a emoção e os sentimentos envolvidos na narrativa. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? João Luís de Prada e Silva: Tive que escolher uma proposta para redigir a obra, e ela consistiu em recontar a Grande História de um ponto de vista clássico, tradicional, do modo mais abrangente e descritivo possível, embora desfazendo um certo equívoco histórico que perdurou durante séculos a respeito de uma das principais personagens do drama cristão. Houve a necessidade de lançar mão de uma série de interpolações factuais e diálogos que contextualizam e embasam os acontecimentos narrados nos textos sacros. Também resolvi sublinhar o papel das mulheres na história, buscando sempre imprimir ao máximo um senso de humanidade marcante em todos os personagens, sejam mulheres ou homens. Afinal, como escrevo no prefácio do autor, ainda que se encare Jesus Cristo como tendo ascendência divina, ele teve uma parte humana, pelo menos uma metade humana, digamos assim, e eu trato dessa “metade” com todo o cuidado que consegui.  Tal senso de humanidade é, naturalmente, extensivo a todos os demais personagens. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever Do Alfa ao Ômega – Uma História Romanceada do Nascimento, Vida e Morte de Jesus de Nazaré? João Luís de Prada e Silva: Minhas referências imediatas partiram daquelas que são por via de regra consideradas as fontes primárias para qualquer Vida de Cristo: os 4 Evangelhos canônicos. Tive forçosamente que usá-los para não fugir ao enfoque clássico e abrangente a que me propus.  Além disso, o material de pesquisa histórica acerca da Palestina do Séc. I foi bem-vindo, assim como de Roma e do Egito. Mais ainda, tenho por hábito assistir ao material cinematográfico e televisivo disponível que versa sobre esse tema de 2 milênios, isto é, filmes e séries sobre a vida de Jesus Cristo e sobre a Israel em que ele viveu. A partir desse material utilizei algumas ideias que considero bastante felizes e emocionais em termos literários. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? João Luís de Prada e Silva: A bem da verdade, seria ótimo citar todo um sortimento de trechos, mas como a pergunta e o espaço são limitados, cito um que sempre me toca: o trecho final da passagem em que narro o suicídio de Judas Iscariotes, um dos personagens mais complexos e fascinantes da Maior História de Todos os Tempos: “E uma imagem é-lhe projetada na mente: a imagem do rosto suave e bondoso da única pessoa que o acolhera em seu meio em toda a sua vida; a imagem e os pesarosos dizeres que a acompanham: ‘Judas, assim é que tu trais o Filho do Homem?… Com um beijo?…’ E projeta-se. O corpo de Judas balança e

Curso de escrita criativa vale a pena? Entenda com a Viseu!

Curso de escrita criativa vale a pena? Imagem de rapaz jovem branco pensativo

Você já pensou em se matricular em curso de escrita criativa para melhorar sua produção enquanto escritor(a)? Independente da profissão, buscar aperfeiçoamento e novos conhecimentos é sempre válido e importante não apenas para se destacar no mercado, mas também para aumentar a satisfação pessoal enquanto profissional. E, quando falamos de produção de conteúdo, os cursos de escrita criativa podem servir para redatores, copywriters, jornalistas e porque não para autores também? Então, hoje, vamos falar um pouco mais sobre como um curso de escrita criativa pode te ajudar no seu processo de desenvolvimento enquanto escritor(a). Confira! Menu de navegação Por que se matricular em um curso de escrita criativa? Partindo da premissa de que quanto mais praticamos uma atividade, melhor ficamos nela, com a escrita não é diferente. Em um bom curso de escrita criativa, você poderá treinar a sua habilidade com as palavras com um direcionamento de um especialista, que é diferente de apenas continuar escrevendo como você já faz atualmente. Ter a mentoria de uma pessoa estudada na sua área de atuação te ajuda a enxergar pontos cegos que temos sobre nossa própria atuação. Assim, é possível encontrar caminhos para melhorar a qualidade dos textos de forma geral. Como saber se eu preciso de um curso de escrita criativa? É fundamental fazer uma autocrítica sincera a respeito dos materiais que você tiver escritos. Caso você tenha a impressão que seus manuscritos estão inacabados ou você acredita que ainda podem melhorar bastante, talvez seja o momento certo para procurar por um curso. Você também pode pedir a opinião de pessoas próximas a você e que você confia. Disponibilize as suas páginas para que elas possam ler e te oferecer uma opinião sincera sobre o seu conteúdo. É uma atitude nobre reconhecer que você pode melhorar o seu trabalho e, com isso, chegar até onde gostaria com sua escrita. Como encontrar o curso de escrita criativa ideal para mim? O primeiro passo para encontrar um curso de escrita criativa é entender quem você é enquanto escritor(a). Você é autor(a) literário especializado em narrativas, poesia ou você é um especialista de uma área de conhecimento? Então, a partir do momento de definição do seu estilo de escrita, fica mais fácil de encontrar um curso que seja direcionado para você. Confira alguns tipos de cursos que é possível encontrar na internet: Curso de escrita criativa para iniciantes; Curso de escrita criativa para literatura infantil; Curso de escrita criativa para romancistas; Curso de Storytelling; Curso de criação de personagens; Curso de como escrever contos; Curso de escrita de roteiro para TV e cinema. Além desses cursos de escrita criativa de cunho artístico e literário, é possível encontrar também cursos de escrita publicitária e de textos persuasivos para serem usados em estratégias de marketing. Então, na hora de escolher, verifique informações importantes a respeito da instituição ou do profissional antes de se matricular. Não escolha somente baseado no preço, verifique informações como: Reputação da fornecedora do curso; Títulos e diplomas do(a) instrutor(a); O conteúdo do curso está atualizado?; O conteúdo programático está condizente com o que você espera? Após avaliar todas as informações a respeito dos cursos que está pretendendo se matricular, faça sua escolha para se tornar um escritor(a) melhor. O que eu vou aprender em um curso de escrita criativa? É muito comum se perguntar o que é possível aprender em curso de escrita criativa, principalmente se você tem o pensamento de que escrever bem é um dom. Contudo, até mesmo quem nasce com facilidade para criação, pode melhorar com um curso de qualidade na sua área de atuação. Confira o que um curso de escrita criativa pode te proporcionar: Desenvolve o pensamento lógico Muitas pessoas enfrentam bloqueios ao expressar suas ideias por escrito devido à falta de familiaridade com as técnicas para organizar o raciocínio de maneira lógica. Assim, investir em um curso de escrita criativa oferece a vantagem de desenvolver novas habilidades de escrita e estimular o processo criativo. Estimula a geração de novas ideias Seja para ingressar no mercado audiovisual ou desenvolver projetos literários pessoais, a apresentação de ideias inovadoras é crucial em um cenário onde o acesso à informação é rápido e fácil. Felizmente, as técnicas ensinadas em cursos de escrita criativa podem fomentar o pensamento criativo e a interação com profissionais experientes no ambiente criativo pode ser uma fonte de inspiração. Aprimora a qualidade dos seus textos Escrever de maneira correta difere significativamente de escrever de forma envolvente. Simplificando, para cativar os leitores com sua escrita, é necessário mais do que simplesmente dominar as regras gramaticais e atender às normas cultas. Um texto de qualidade destaca-se pela escolha inteligente das palavras, pela habilidade em expressar ideias e pelo respeito às normas da língua portuguesa. Aproveite e confira depois: 5 insights para você exercitar suas habilidades! Fornece técnicas para cativar o leitor A essência de um bom texto reside na forma como a mensagem é transmitida, mais do que no próprio conteúdo. A estrutura é, portanto, o elemento fundamental para prender a atenção do leitor do início ao fim da leitura. Desenvolve habilidades de escrita estratégica A capacidade de escrever de forma estratégica é um diferencial crucial que distingue um escritor comum de um excelente escritor. O curso de escrita criativa oferece as ferramentas necessárias para desenvolver essa habilidade e se destacar profissionalmente. E aí, o que você pensa sobre os cursos de escrita criativa? Faz sentido para você? Enquanto, você ainda não se matricula em curso com esse viés, aproveite e confira os materiais educacionais para escritores elaborados pela Viseu. Faça o download e comece estudar para aprimorar suas técnicas de escrita hoje mesmo. Aproveite!

“Expressar o não quando necessário é fundamental para o equilíbrio emocional.”

O livro “Transformando o sim em não” chama atenção pelo título aparentemente controverso. Afinal de contas, quem quer transformar o sim em não? Porém, a escolha faz todo sentido, quando pensamos na qualidade de vida, bem-estar e paz de espírito que um não pode trazer para nossas vidas, isso por que, muitas vezes, o sim pode não ser saudável ou, simplesmente, não representa aquilo que realmente queremos. Ou seja, é uma ilusão. O autor Kieram Ecttori nos conduz então por uma série de ensinamentos, insights e dicas muito práticas e importantes para fazer valer nossa vontade. Mas sem perder a educação, o respeito e ainda manter relacionamentos produtivos e saudáveis. Pode parecer magia, mas não é “Transformando o sim em não” é baseado nas ricas experiências do autor, em todos seus aspectos como profissional da psicologia, palestrante motivacional e de bem-estar, aliando a isso técnicas de hipnose clínica entre outros conhecimentos. Nessa entrevista, você descobre mais sobre as referências e inspirações desse autor entusiasmado e prolífico que tem ajudado pessoas a buscar realização pessoal e profissional: 1. O que o inspirou a escrever o livro “Transformando o sim em não”? Kieram Ecttori: A decisão de escrever o livro “Transformando o Sim em Não” foi motivada pela observação atenta de um padrão recorrente em meus clientes e em minha própria experiência pessoal. Percebi a dificuldade que muitos de nós enfrentamos ao nos depararmos com solicitações, onde a hesitação em dizer não é influenciada pelo receio de desapontar o outro, prejudicar relações interpessoais ou ser mal interpretado. Contudo, ao refletir sobre as consequências de conceder um “sim” indiscriminadamente, tornou-se evidente para mim que a autenticidade e a preservação das próprias necessidades são prioritárias. Estabelecer limites saudáveis e expressar o “não” quando necessário é fundamental para o desenvolvimento pessoal e a manutenção do equilíbrio emocional. Por meio deste livro, busco oferecer insights e ferramentas que auxiliem os leitores a reconhecerem o valor de suas próprias prioridades e a exercerem assertividade em suas interações cotidianas. 2. O nome do livro é um tanto quanto curioso. De onde surgiu essa ideia? Kieram Ecttori: A origem do nome do livro “Transformando o Sim em Não” remonta a uma conversa casual que tive com meu mentor em Ilusionismo e renomado escritor, Atila Quaggio Coneglian. Durante essa troca de ideias, surgiu a percepção de que, enquanto discutíamos termos para um evento de ilusionismo com um empresário, nos vimos em uma situação onde fomos persuadidos a aceitar condições que não necessariamente refletiam nossos interesses. Essa experiência provocou uma reflexão irônica e provocativa sobre a dinâmica do poder das negociações e a influência das palavras. A brincadeira de criar um livro inversamente relacionado ao “Transformando o Não em Sim” de Atila, intitulando “Transformando o Sim em Não”, surgiu como uma forma de explorar o outro lado da moeda: como dizer não de maneira assertiva e priorizar nossas próprias necessidades em meio a demandas externas. Com o passar do tempo, essa ideia ressurgiu em minha mente, enraizada na minha prática de hipnoterapia e nas experiências compartilhadas por meus clientes. Muitos relataram o desafio de colocar suas próprias vidas em segundo plano para atender às expectativas alheias. Foi então que a proposta do livro se transformou em “Transformando o Sim em Não: Libertando-se da Manipulação e Priorizando Sua Própria Vida”, com o objetivo de fornecer ferramentas para capacitar os leitores a estabelecerem limites saudáveis e tomarem o controle de suas decisões pessoais. 3. Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Kieram Ecttori: Minha experiência pessoal é intrinsecamente entrelaçada aos temas explorados em “Transformando o Sim em Não”. Quando consideramos a tendência de sempre dizer “sim”, inevitavelmente nos deparamos com situações familiares e sociais onde cedemos às demandas alheias por receio de desapontar ou magoar. É provável que, neste momento, cada um de nós possa recordar uma situação em que agimos assim, talvez participando de um evento quando preferíamos estar em outro lugar, ou emprestando algo que precisávamos, simplesmente porque não sabíamos como negar. São essas experiências compartilhadas, tanto minhas quanto as de meus clientes, que serviram como alicerce para a elaboração deste guia prático. O objetivo é capacitar os leitores a priorizarem suas próprias vidas sem o ônus do desapontamento ou da mágoa alheia. Através deste livro, busco oferecer um conjunto de técnicas eficazes para expressar limites de forma assertiva e respeitosa, permitindo que os leitores cultivem relacionamentos mais saudáveis e autênticos, sem comprometer sua própria integridade emocional. 4. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Kieram Ecttori: O processo criativo por trás do livro “Transformando o Sim em Não” foi um mergulho profundo no tecido da vida cotidiana e nas interações humanas. Após aquela conversa informal, meses se seguiram de análise cuidadosa dos comportamentos e das situações que permeiam o dia a dia de indivíduos diversos. O que emergiu desse período de reflexão foi uma compreensão mais profunda da ubiquidade do fenômeno: a propensão para o “sim” como resposta, mesmo quando não reflete os desejos ou as necessidades pessoais. Foi revelado que essas situações são muito mais comuns do que se poderia imaginar inicialmente. Indivíduos de todas as esferas da vida encontram-se regularmente confrontados com dilemas similares, mas frequentemente carecem das ferramentas e estratégias para lidar com eles de forma eficaz. A análise revelou que, a longo prazo, a falta de assertividade e a dificuldade em estabelecer limites podem resultar em ansiedade, depressão, dependência emocional e frustrações profundas. Diante desse cenário, o propósito do livro foi refinado e fortalecido. Não apenas para oferecer soluções práticas para o dilema do “sim” excessivo, mas também para capacitar os leitores a cultivarem relacionamentos mais autênticos e a preservarem sua própria saúde emocional. O processo criativo, portanto, não se limitou apenas à concepção de ideias, mas sim a uma imersão profunda no tecido da experiência humana e na busca por respostas significativas para questões universais.. 5. Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Kieram Ecttori: Minhas principais referências criativas para a

Quanto custa publicar um livro: como é feito o cálculo?

Quanto custa publicar um livro: como é feito o cálculo?

Muitas pessoas têm o sonho de publicar um livro, contudo, acabam adiando esse desejo pelo fato de não entenderem como o mercado editorial funciona e por acreditarem que pode sair muito caro publicar sua obra.   Queremos deixar claro que, sim, para publicar um livro profissionalmente, existem custos, no entanto, como uma empresa que possui Know-how e anos de experiência no mercado, sabemos que é possível realizar esse sonho com planejamento e dedicação.   Mas já adiantamos que não existe apenas um caminho para a publicação e que os valores podem variar bastante, dependendo do tipo de livro, da quantidade de páginas e da editora com a qual você decide firmar parceria. Vamos entender melhor? Menu de Navegação Quais são os custos envolvidos na publicação de um livro? Existem diversos gastos envolvidos na publicação de uma obra, pois a garantia de qualidade de um livro exige a atuação de profissionais especialistas nas diferentes etapas pelas quais uma obra passa.    Confira as etapas necessárias para publicar um livro: Avaliação literária qualificada O primeiro passo do processo de publicação é a avaliação da obra por um editor profissional. Após o autor enviar o manuscrito para a editora, um profissional ficará responsável por lê-lo e emitir um parecer completo sobre o conteúdo escrito.   Nesse parecer, o editor passará um feedback para o autor sobre o potencial do livro e se a obra está pronta para ser publicada.    Caso o livro seja considerado incompleto, o profissional responsável pelo parecer indicará melhorias que podem ser de grande valor para o autor terminar seu manuscrito e reenviá-lo em breve para dar continuidade ao processo de publicação. Copidesque O copidesque é a primeira etapa de revisão de um livro e o profissional responsável por ela observa questões a adequação estrutural e organizacional do conteúdo antes do mesmo ser revisado e diagramado. Diagramação O processo de diagramação é a formatação de todo o conteúdo do livro de forma completa, alinhando todos os elementos do livro de forma harmoniosa. Dessa forma, a obra ganhará um aspecto profissional.   É importante ressaltar que a diagramação de uma obra deve ser feita por um profissional experiente no processo de editoração, pois trata-se de uma pessoa com uma visão sistêmica do mercado editorial e considera aspectos de gênero e público-alvo na diagramação. Criação da capa Se você é um(a) leitor(a) ávido(a), com certeza, sabe da importância da capa de um livro. É a partir do visual da capa que uma obra conquista olhares curiosos do grande público.   Por isso, a capa do livro deve ser feita com preciosismo e é fundamental contar com profissionais especialistas do ramo editorial. Alguns autores têm a habilidade de desenvolverem sua própria capa, porém, a maioria precisa desse apoio para criar uma imagem que traduza a essência da sua obra.  Revisão de prova A revisão de prova é uma das etapas mais importantes da publicação de um livro. Ela corresponde a uma verificação textual completa do seu material após a diagramação. O objetivo é  evitar que quaisquer erros passem despercebidos e prejudiquem o resultado final do livro.   Portanto, nessa etapa, exige-se a atuação de profissionais experientes em revisão de textos. Além disso, quanto mais profissional for essa etapa, melhor será o livro. Impressão das cópia A impressão de exemplares de um livro é realizada por uma gráfica que oferece o serviço de impressão do miolo, corte, costura, impressão de capa, colagem e acabamento.   O preço da unidade impressa é calculado a partir do número de páginas por exemplar, cores de miolo e capa, papel utilizado e tamanho da tiragem (número de exemplares a serem impressos).    Quanto maior for a quantidade da tiragem, mais barato é o preço por exemplar. E esse valor pode variar bastante dependendo da gráfica contratada.    Geralmente, as editoras têm contratos ou parcerias firmadas com gráficas, já que há um fluxo mensal de impressão e esse volume pode baixar um custo da impressão por exemplar. Distribuição do livro nos marketplaces  Apesar de parecer não ser um custo obrigatório, a distribuição é fundamental para os autores que pretendem vender o seu livro.    A primeira impressão parece ser apenas uma exigência a mais da editora para poder cobrar mais do autor, mas, na verdade, não estar nas principais lojas on-line e marketplaces é praticamente inviabilizar a venda da obra publicada.   Registro ISBN ISBN é a sigla para International Standard Book Number, um registro universal usado para identificar livros e softwares de todos os países do mundo.   Esse sistema visa a criação de um código capaz de identificar: o país, título da obra, edição e editora. Abaixo está um exemplo de ISBN: ISBN 978 – 88 – 333 – 0800 – 6    Quantos dígitos tem um ISBN? Um código de ISBN possui ao todo 13 dígitos, sendo que os 3 primeiros dígitos passaram a ser obrigatórios a partir de 2007.    A partir de então, passou-se a identificar que a produção em questão se trata de um livro, conforme explicado abaixo:  978 – Prefixo Bookland: identifica que a obra é um livro; 85 – Group Country Identifier: identifica o país e o idioma da obra; 332 – Publisher Identifier: identifica a editora (publicadora da obra); 0800 – Title Identifier: identifica o título da obra; 6 – ISBN: Check Digit: identifica o dígito de controle, eliminando a chance de duplicação do livro.   O registro de ISBN custa R$ 25,00 aproximadamente. Porém, para registrar seu código, é necessário ter um cadastro como autor cujo valor está em torno de R$ 270,00 (Valor único).    É obrigatório adquirir o código de ISBN para o meu livro?    Não, no entanto, é preciso entender um fator importante: se você pretende vender o livro somente no seu site ou no site da editora, não é necessário ter um código ISBN.   Contudo, para distribuir a sua obra nas principais lojas, o código se faz necessário. Isso significa dizer que o ISBN auxilia na amplitude do seu alcance comercial.

7 dicas para você começar a escrever seu livro!

7 dicas para você começar a escrever seu livro

Apesar de nem todo mundo ter uma obra escrita ou ter a necessidade de escrever um livro, todos nós sentimos a necessidade de expressar nossos sentimentos, emoções e ideias de alguma forma.    Alguns pintam, outros compõem canções e há aqueles que eternizam seus pensamentos por meio de palavras. Nós acreditamos que escrever um livro é uma das coisas mais incríveis que podemos fazer na vida. A sensação de ter nosso conhecimento materializado é indescritível.   No entanto, nem tudo é maravilha no país da escrita, pois é muito comum que os autores encontrem dificuldades no processo, principalmente no início. Cá entre nós, uma folha em branco assusta muita gente, não é mesmo?    Embora seja normal ter um certo bloqueio, o mais importante é estar certo da sua escolha para, então, começar a escrever seu livro!   Por isso trouxemos um artigo com dicas valiosas e capazes de te ajudar na escrita inicial do seu livro. Então, reserve uns minutinhos para este conteúdo, relaxe e curta a leitura! Menu de navegação 1. Decida o que você quer escrever Quando você fecha os olhos, qual o primeiro tema que vem a sua mente? Aquilo que te inspira e manifesta toda sua motivação para escrever? Sobre o que você tem vontade de escrever?   Se em vez de responder essas perguntas você quiser seguir por outro caminho, pode fazer uma autorreflexão sobre qual é o seu perfil como escritor. Você é mais criativo ou reflexivo?   Pensar em aspectos como esses podem nortear a sua escolha de gênero e dar, literalmente, um rumo a sua história. Se você tem um perfil mais reflexivo, aposte em gêneros como relato pessoal, assim, você poderá contar alguma experiência ou um aprendizado.    Mas se tiver um perfil mais criativo e uma verdadeira paixão por criar novas realidades, pode investir em um livro de ficção — gênero que mundos alternativos podem ser criados.   Inclusive, as perspectivas distópicas têm sido a fonte de inspiração para grandes sucessos do cinema mundial, como a série “Divergente” que, das páginas do livro, foi direto para as telas do cinema. 2. Registre suas ideias Sabe aqueles momentos de criatividade instantânea em que as ideias parecem simplesmente não findarem?    Essa é a hora de deixar o filtro e os critérios de lado. Apenas anote as informações que aparecerem em sua mente, sem se importar com a qualidade ou se elas farão parte da versão final, pois, logo, você pode amadurecê-las e decidir usá-las ou não.    De qualquer maneira, não pense nisso agora. Além disso, pode ser que suas ideias simplesmente desapareçam se você ficar filtrando as informações o tempo todo.   Alguns insights podem surgir em momentos inapropriados, por isso, tenha sempre à disposição um bloquinho de anotações ou um aplicativo de escrita criativa instalado no seu smartphone. 3. Leia mais livros “A maior parte do tempo de um escritor é passado na leitura, para depois escrever, uma pessoa revira metade de uma biblioteca para fazer um só livro.” (Samuel Johnson)   Assim como uma planta precisa de água, solo fértil, ar e luz, nossa mente precisa ser regada com leituras, cujos gêneros não precisam se limitar necessariamente àqueles que escrevemos.    Uma leitura diversificada é capaz de nos tornar sensíveis para o funcionamento de diversos textos e o modo como cada um se constrói.   Escritores que buscam ler também têm seu conhecimento de mundo ampliado e a capacidade de observar fatos e construir opiniões em diferentes ângulos.    Ademais, quanto maior forem suas referências estéticas, maior será sua proximidade com seu estilo enquanto autor(a). 4. Busque feedbacks sobre suas escritas Em um primeiro momento, pode parecer um pouco desconfortável receber críticas sobre o seu livro, não é mesmo? Afinal, nos dedicamos tanto à escrita que acreditamos estar tudo perfeito.   Embora existam certos textos que são quase perfeitos numa primeira escrita, eles são raríssimos e, na grande maioria dos casos, são necessários alguns retoques, dos quais você, por estar muito envolvido com a história, pode não perceber.   Portanto, peça feedbacks de pessoas próximas a você, eles são ferramentas construtivas que devem ser vistas de forma positiva.   Uma opinião sólida e justa pode apontar alterações que te possibilita criar uma versão cada vez melhor do seu livro.   Leitores beta são profissionais capazes de fazer uma leitura crítica e honesta sobre seu texto. E se você é do tipo que gosta de receber sugestões, melhor ainda! 5. Busque oxigenar suas ideias Uma inspiração pode vir de muitos lugares. Já vi escritor destrinchar linhas ao som de Pink Floyd e outros confortavelmente inspirados escrevendo em pé.    Você não precisa adotar práticas tão inusitadas, mas sim encontrar a melhor fonte de inspiração para desenvolver e ajudar sua escrita a florescer.   Contudo, saiba que nem tudo pode funcionar da mesma forma sempre e há momentos em que você precisa parar de forçar o processo criativo, fazer uma pausa e retomar o processo posteriormente.   E uma excelente forma de oxigenar suas ideias é fazer alguma atividade que te dê prazer, como uma caminhada em meio à natureza, uma passeio no parque ou assistir uma série nova que despertou sua curiosidade, por exemplo. 6. Tenha o hábito de escrever Crie o hábito de escrever regularmente. Seja para relatar alguma situação engraçada na fila da padaria, a sensação de encontrar um velho conhecido depois de tanto tempo ou a calmaria com que você observou o dia passar.   Praticamente todas as situações da nossa vida podem ser transformadas em textos.   Estipule um número determinado de páginas que pretende escrever por dia ou um determinado número de vezes por semana. Essa rotina trará a disciplina necessária para que a escrita se torne cada vez mais fluida e natural com o tempo.   Esse é um hábito que, com certeza, contribuirá para o seu processo de se tornar um escritor ou uma escritora melhor. 7. Desconecte-se para conectar-se Faça uma das redes sociais e conecte-se com seu eu

Mulheres que mudaram o mundo: conheça histórias inspiradoras!

Mulheres que mudaram o mundo: conheça histórias inspiradoras

Em comemoração à Semana da Mulher na Editora Viseu, após trazer um post especial com 10 escritoras essenciais da história literária feminina, decidimos trazer figuras femininas que marcaram a história e contribuíram significativamente para um mundo melhor para as próximas gerações. Então, se você ainda não conhece os feitos dessas mulheres que estão em nossa lista de personalidades inspiradoras, fique com a gente até o final e se encante com essas histórias! 1. Laurel Thatcher Ulrich Laurel Thatcher Ulrich (nascida em 11 de julho de 1938) é uma historiadora americana e ganhadora do Prêmio Pulitzer, sendo considerada uma verdadeira especialista na história das mulheres. Professora na Universidade de Harvard, sua abordagem histórica é elogiada por ressaltar o “trabalho silencioso das pessoas comuns”. Nascida em Sugar City, Idaho, Laurel Ulrich se formou na Universidade de Utah em Inglês e Jornalismo, recebeu o prêmio MacArthur Genius Grant e é mais conhecida por seu livro “A Midwife’s Tale”, que foi adaptado para um documentário do canal de televisão PBS. Ela obteve um mestrado em Inglês na Simmons University, em 1971, e um doutorado em história na University of New Hampshire, em 1980. Após concluir seu doutorado, Ulrich tornou-se membro do corpo docente da University of New Hampshire e, em 1995, mudou-se para a Universidade de Harvard, onde se tornou Professora de História Antiga Americana. Ulrich ficou conhecida pela frase “Mulheres bem comportadas raramente fazem história”, inicialmente utilizada em um artigo acadêmico de 1976 sobre serviços funerários puritanos. Essa frase se tornou viral e inspirou o livro “Well-Behaved Women”, explorando como as mulheres moldaram a história. Seu livro mais aclamado, “A Midwife’s Tale”, examina a vida da parteira Martha Ballard, oferecendo uma visão da vida cotidiana na América do início da república, destacando o papel das mulheres na economia, casamento e prática médica. Ulrich também escreveu “A House Full of Females”, lançado em 2017, que explora o pluralismo no casamento e os direitos das mulheres no início do mormonismo, religião que segue em vida. Sua contribuição para o empoderamento das mulheres americanas, sem dúvidas, é notório e digno de ser reconhecido em todo o planeta! 2. Gertrude Belle Elion Gertrude Belle Elion (1918-1999) foi uma renomada bioquímica americana, laureada com o Prêmio Nobel de Medicina em 1988. A cientista destacou-se por suas pesquisas e é reconhecida como a primeira mulher a ser incluída no National Inventors Hall of Fame nos EUA. Nascida em Nova York, filha de imigrantes, Elion sempre demonstrou uma paixão pelo conhecimento, formando-se em química pelo Hunter College aos 19 anos, apesar das mulheres serem desencorajadas a atuar na ciência na época. Diferenciando-se pelo método de pesquisa, Elion utilizou a bioquímica das células normais e patogênicas para desenvolver medicamentos inibidores de infecções virais, contribuindo para suavizar sintomas de doenças como AIDS, leucemia e herpes. O aciclovir, um medicamento para o tratamento do herpes, é um dos produtos notáveis de suas descobertas. Em 1988, ela recebeu o Nobel de Medicina, reconhecendo sua contribuição significativa. Elion acumulou 45 patentes na área médica/farmacêutica e, em 1991, tornou-se a primeira mulher a ser incluída no National Inventors Hall of Fame. Sua carreira influente e inovadora também inclui trabalhos como pesquisadora no Wellcome Research Laboratories, especializando-se em tratamentos para leucemia e gota, e desenvolvendo importantes princípios de quimioterapia, incluindo os betabloqueadores. Após se aposentar da Burroughs Wellcome, Elion continuou como consultora e professora pesquisadora na Universidade Duke, participando ativamente em seminários e eventos científicos. Ela faleceu em Chapel Hill, na Carolina do Norte, aos 81 anos, em fevereiro de 1999. Elion dedicou-se intensamente à sua carreira e a interesses pessoais, como viagens, fotografia e música, e optou por não se casar após a morte prematura do seu noivo Leonard. Além disso, ela também não teve filhos. Se você quer conhecer a história dessa grande mulher em detalhes, leia o livro “Gertrude Elion: Nobel Prize Winner in Physiology and Medicine” escrito pela autora Jennifer Macbain-Stephens. 3. Marie Curie Marie Skłodowska-Curie foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, pioneira em pesquisas sobre radioatividade, sendo a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel e a única a ganhá-lo duas vezes, por feitos científicos distintos. Marie também foi a primeira mulher professora na Universidade de Paris, além de ter tido um papel importante na Primeira Guerra Mundial, desenvolvendo unidades de radiografia móvel para hospitais de campanha. Ela deixou a Polônia no final de 1891 para estudar na Universidade de Paris. Em 1893, formou-se em física e trabalhou em um laboratório industrial. Com o apoio de uma bolsa, obteve seu segundo diploma em 1894. Seu encontro com Pierre Curie a levou à uma parceria amorosa e científica, culminando em casamento em 1895. Juntos, exploraram a radioatividade, e Marie desenvolveu uma técnica inovadora para investigar amostras de urânio. As pesquisas do casal marcaram avanços significativos na compreensão da radioatividade. Em dezembro de 1903, a Academia Real Sueca de Ciências concedeu o Prêmio Nobel de Física a Pierre Curie, Marie Curie e Henri Becquerel, em reconhecimento às notáveis contribuições em suas pesquisas conjuntas sobre fenômenos de radiação. Inicialmente, a intenção do comitê era homenagear apenas Pierre e Becquerel, mas devido à intervenção de Magnus Gösta Mittag-Leffler, um defensor das mulheres cientistas, o nome de Marie foi adicionado à nomeação, tornando-a a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel. Em 1911, a Real Academia Sueca de Ciências a honrou novamente, desta vez com o Prêmio Nobel de Química, reconhecendo seus serviços ao avanço da química através da descoberta dos elementos rádio e polônio. Na medicina, a radioatividade do rádio trouxe perspectivas promissoras no tratamento do câncer. Além das contribuições científicas, o trabalho de Marie Curie teve um impacto social significativo. Ela superou barreiras de gênero tanto em sua terra natal quanto em sua pátria adotiva para alcançar suas realizações científicas, sendo um símbolo e uma inspiração para as mulheres de todo o mundo. Marie Curie recebeu amplas homenagens e tornou-se um ícone científico, sendo eleita a “mulher mais inspiradora da ciência” em uma pesquisa de 2009. Marie Curie faleceu em 1934, aos

Dia das Mulheres: 10 escritoras marcantes da literatura mundial!

Dia das Mulheres: 10 autoras marcantes da literatura mundial

No dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher e essa data marca as conquistas de diversos direitos que as mulheres lutaram para ter ao longo do último século. Esse dia, 8 de março, ficou marcado devido um evento emblemático que aconteceu nessa data em 1917, quando cerca de 90 mil operárias russas foram às ruas, reivindicando melhores condições de trabalho e qualidade de vida, indo contra as políticas do Czar Nicolau II. Esse protesto ficou conhecido como “Pão e Paz”. Nessa manifestação, as mulheres também lutaram contra a fome e os horrores da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A celebração do Dia Internacional da Mulher não destaca apenas a importância do papel da mulher na sociedade, mas também reverencia a rica história de lutas por seus direitos. Então, como uma singela homenagem, decidimos trazer autoras marcantes da literatura mundial que todos deveriam ler ao menos uma obra na vida. Confira quem são essas mulheres fantásticas da literatura mundial! 1. Jane Austen Jane foi uma das primeiras mulheres a ficar marcada na história. A autora viveu de 1775 até 1817 e foi uma romancista clássica e sua história, felizmente, foi diferente de muitas outras mulheres que viviam naquela época. A escritora viveu numa época em que a educação feminina não era uma prática comum, em que as mulheres eram educadas exclusivamente para o casamento e para servir aos maridos. No entanto, Jane cresceu em um ambiente diferenciado e seu pai foi o responsável pelo desenvolvimento da sua intelectualidade. Sua escrita era marcada pela ironia, especialmente na construção dos personagens. Seus romances abordam temáticas de relações sociais permeadas por intrigas, orgulho, preconceito, casamentos forçados, entre outros tópicos. Dentre as obras que você precisa conhecer dessa autora, estão: Orgulho e preconceito (1813), Emma (1815) e Persuasão (1818). 2. Maria Firmina dos Reis Maria Firmina dos Reis viveu entre os anos de 1822 e 1917, sendo a primeira romancista brasileira, emergindo como uma figura única. Mulher negra, originária do Maranhão, ela se destacou no primeiro período romântico brasileiro, uma época em que a literatura era predominantemente dominada por homens brancos ricos. Para além de suas contribuições literárias, Maria foi a primeira a estabelecer uma escola mista e gratuita para crianças, além de ser uma defensora ativa da abolição. Embora suas obras tenham sido (e talvez ainda sejam) negligenciadas pela crítica literária, elas persistem ao longo do tempo e, aos poucos, alcançam o público. Dentre os romances que você precisa conhecer dessa autora, leia: Úrsula (1859) e Gupeva (1861). 3. Virginia Woolf Adeline Virginia Woolf, cujo nome de nascimento era Adeline Virginia Stephen (Kensington, 25 de janeiro de 1882 — Lewes, 28 de março de 1941), foi uma renomada escritora e ensaísta britânica. Sua estreia literária ocorreu em 1915, com o romance A viagem, marcando o início de uma carreira distinta e uma série de obras notáveis. A autora foi integrante do Grupo de Bloomsbury, um grupo de artistas e intelectuais britânicos que existiu entre 1905 e o fim da Segunda Guerra Mundial. Contudo, no final dos anos 1920, ela alcançou reconhecimento internacional como uma escritora de sucesso. Contudo, após a Segunda Guerra Mundial, seus trabalhos caíram em relativo esquecimento. A redescoberta de Woolf teve origem no ensaio Um Teto Todo Seu (1929), que ficou marcado pela famosa citação da autora: “Uma mulher deve ter dinheiro e um teto se desejar escrever ficção”. Woolf foi uma das pioneiras no fluxo de consciência, uma técnica literária modernista que caracteriza seu estilo de escrita. Seu trabalho vanguardista a posiciona como uma das autoras mais influentes do modernismo clássico, ao lado de Gertrude Stein. Entre suas obras mais célebres estão os romances: Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao farol (1927) e Orlando: biografia (1928). 4. Florbela Espanca Partindo para literatura portuguesa, Florbela Espanca foi uma poeta nascida em 8 de dezembro de 1894, e falecida no mesmo dia de seu aniversário em 1930. Seu nome de batismo era Flor Bela Lobo, mas a autora optou por se autodenominar Florbela d’Alma da Conceição Espanca. Esta talentosa poeta portuguesa viveu uma vida intensa e curta, marcada por tumultos, inquietações e profundos sofrimentos pessoais, os quais ela decidiu transformar em poesia. Sua obra é notável pela carga de erotismo, feminilidade e panteísmo. Florbela escreveu poesia, contos, um diário e epístolas, além de traduzir diversos romances e contribuir com sua escrita para várias revistas e jornais. Dentre suas obras, destacamos: Livro de Mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923), as quais foram publicadas em vida da poetisa. A escritora ainda teve três antologias publicadas após seu falecimento, além de uma obra completa dos seus poemas chamada Sonetos Completos (1934), os quais foram reunidos pelo escritor italiano Guido Battelli. 5. Cecília Meireles Cecília Benevides de Carvalho Meireles, nascida no Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901 e falecida na mesma cidade em 9 de novembro de 1964, foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e educadora brasileira. Reconhecida como uma personalidade marcante do modernismo brasileiro, é considerada uma das grandes poetas da língua portuguesa e aclamada por muitos como a melhor poeta do Brasil. Ela expressou resistência ao termo “poetisa” devido à discriminação de gênero que marginalizava outras artistas, defendendo a igualdade de caminhos para poetas, independentemente do gênero. Em 1940, palestrou na Universidade do Texas em Austin, resultando em dois poemas sobre sua estadia na capital do Texas e um extenso poema socialmente consciente intitulado “EUA 1940”, publicado postumamente. Em sua poesia, seu estilo predominante era neossimbolista, abordando temas como o efêmero do tempo e a contemplação da vida. Embora não se dedicasse estritamente ao movimento, é reconhecida como uma das figuras mais importantes da segunda fase do modernismo brasileiro, sendo conhecida por seu vanguardismo nacionalista. Além disso, atuou como educadora e desempenhou um papel significativo na promoção de reformas educacionais e na defesa da construção de bibliotecas infantis, lecionando na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre 1935 e 1938. Sua produção literária foi vasta, mas destacamos as seguintes obras: Espectros (1919) Criança, meu amor (1923), Batuque,

Como ser um escritor melhor? Confira 8 dicas da Viseu!

Como ser um escritor melhor? Confira 8 dicas da Viseu.

Você já se pegou pensando sobre o que você poderia fazer para ser um escritor melhor?   A maioria das pessoas que escreve sonha em ser uma referência na área, entretanto, se tornar uma autoridade em um nicho literário demanda tempo, além de exigir que você saiba utilizar as estratégias assertivamente.   Mas sabe o que é o mais importante nesse processo? Não desistir no meio do caminho!   Sabemos que existem diversos livros, sites e vídeos sobre técnicas literárias que ajudam os autores, porém, também sabemos que tão somente de teoria vive um escritor.    Por isso, queremos te oferecer caminhos para que você possa se tornar um melhor escritor na prática. Confira dicas que poderá aplicar no seu processo criativo ainda hoje! Menu de navegação 1. Apenas escreva e deixe a crítica para depois Toda vez que decidimos iniciar um livro, surge o receio de dar o primeiro passo, o medo de não produzir algo bom o suficiente para os leitores. E com esse pensamento, você ‘enrola’ por dias e acaba não escrevendo nada.   Portanto, no início, não se preocupe com as opiniões alheias; concentre-se, antes de tudo, na sua vontade de escrever e expressar suas ideias.   É óbvio que não dá para escrever uma página de um livro de qualquer maneira. É necessário realizar pesquisas, leituras e aprofundar-se antes de colocar o conhecimento adquirido em prática, ou seja, antes de começar a escrever.    Uma sugestão valiosa é que você sempre terá a oportunidade de aprimorar o que escreveu depois de concluído. Portanto, escreva, avalie o que estiver lendo e, se necessário, reescreva. 2. Coloque a auto revisão em prática Está começando a escrever? Não precisa escrever mil páginas. Inicie com trechos mais curtos.   Assim, é possível colocar a auto revisão em prática, que consiste em reler cada parágrafo antes de dar continuidade à história. Com isso, fica mais fácil perceber erros recorrentes durante a escrita.   Dessa forma, você conseguirá aprimorá-los antes de terminar sua obra e não precisará corrigi-los em todo o manuscrito.   Uma boa estratégia é começar a escrever contos ou crônicas que são textos literários mais curtos, pois, além de aprimorar suas técnicas, te ajudam a  se preparar para a escrita de textos mais longos. 3. Torne-se um leitor melhor Para se tornar um escritor melhor, antes, é preciso tornar-se um leitor melhor.   Então, leia textos de outros autores e realize uma análise crítica do que você está lendo. O conteúdo está bem escrito? O autor poderia ter desenvolvido melhor as ideias? A leitura é envolvente?   Ao ler obras de outros autores com maior atenção e analisando as linhas de forma crítica, você internaliza o que julga ser um bom manuscrito e quais são as estruturas são mais fluidas para o leitor. Que tal fazer isso lendo uma das 15 autobiografias que indicamos para inspirar sua escrita? 4. Faça um curso de gramática, se necessário Caso você seja um escritor, mas não tenha feito uma graduação que continha disciplinas que ensinavam gramática, como os cursos de Letras ou Comunicação, pode ser que você tenha um pouco mais de dificuldade de escrever seguindo as regras da língua portuguesa.   Saiba que essa dificuldade é comum e até mesmo natural para quem não é da área. A língua portuguesa é complexa e mesmo os estudiosos dela não dominam completamente suas particularidades.   Portanto, se você sente que escreveria melhor se aprendesse a usar as normas da língua portuguesa com maestria, não tenha receio em buscar um curso, onde possa aprender a usar as estruturas gramaticais e novos recursos linguísticos.   E você não precisa entrar em uma faculdade de Letras para isso. Existem diversos profissionais da área que oferecem cursos e/ou consultorias para pessoas que buscam escrever melhor. 5. Conheça a fundo os operadores argumentativos Aproveitando a temática, essa dica, sem dúvidas, te ajudará a tornar seus textos mais coesos e coerentes.   Os conectivos textuais são termos fundamentais para conectar e dar sentidos às orações, tornando a leitura mais fluida. Na gramática tradicional, são chamados de conjunções e advérbios, já no campo da linguística, são conhecidos como operadores argumentativos.   Mas o fato é que aprender a utilizar esses termos é fundamental para proporcionar uma relação mais harmoniosa entre as orações e tornarão sua escrita mais rica, coesa e coerente. Confira a tabela abaixo com os principais conectivos textuais: 6. Desenvolva técnicas de referenciação Uma das técnicas fundamentais para a elaboração de um texto bem escrito é a referenciação.    Esse recurso linguístico é primordial para a organização de um texto. Referenciar significa que estamos retomando um termo que já usamos anteriormente no texto, sendo uma técnica para evitarmos a repetição de palavras, que torna uma produção textual cansativa de se ler.   A referenciação é dividida em anáfora e catáfora. Em resumo, as anáforas se referem à retomada de termos previamente mencionados no texto, enquanto as catáforas antecipam o que será ainda abordado, gerando movimentos regressivos e progressivos, respectivamente.    Esses recursos são bem comuns em nossa fala, contudo, quando vamos escrever, é fundamental desenvolver melhor essa técnica e ampliar nosso vocabulário. Considere o exemplo abaixo: “Mariana despertou às sete da manhã daquela segunda-feira e dirigiu-se à estação do metrô. Após esperar por trinta minutos naquele lugar, ela deparou-se com o que já esperava: um vagão abarrotado ocupado por centenas de trabalhadores que se espremiam na busca por qualquer espaço disponível”.  Uma análise cuidadosa do trecho revela elementos que exemplificam o conceito de anáfora. O pronome “ela” faz referência a um termo previamente mencionado, nesse caso, o substantivo próprio “Mariana”.    Em seguida, há outra anáfora, agora com o termo “naquele lugar”, que retoma a expressão “estação de metrô”. Ao continuar a história, poderíamos ampliar ainda mais as possibilidades de referenciação: “A jovem já estava angustiada naquele ambiente lotado de desconhecidos. Criaturas apressadas agindo de forma automática como todas as manhãs daquela capital agitada e cinzenta. Seu único objetivo era algo que apenas as mantinham aprisionadas

Qual a diferença de direitos autorais e royalties de venda de livros?

Qual a diferença de direitos autorais e royalties na venda de livros

Se você é autor ou autora de qualquer tipo de produção literária, artística ou intelectual, é bem provável que tenha ouvido falar sobre direitos autorais e royalties, que são direitos que os criadores têm sobre suas obras. Contudo, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como funcionam os direitos autorais e quanto um autor recebe pelas vendas da sua obra. Há um valor fixo para o pagamento de royalties? O autor pode negociar esse valor? Há um meio para o autor receber o valor integral de venda da sua produção intelectual? Sabemos que esse é um assunto que interessa a todos, mas principalmente aos novos autores, por isso, decidimos elaborar esse conteúdo para tirar todas as  suas dúvidas. Acompanhe! O que configura direitos autorais? O conceito de Direito Autoral pode ser definido: o autor ou autora tem o direito exclusivo de fazer uso da comercial e midiático da sua obra, resguardadas algumas exceções. Isto significa que quando uma pessoa cria uma obra original, registrada em um tipo de mídia existente atualmente, ela automaticamente possui os direitos de autor desta obra. Compositores, escritores e artistas se enquadram nessa categoria de pessoas criadoras e detentoras da sua produção intelectual. Ainda, para efeito de lei, os direitos autorais são divididos em Direitos Morais e Patrimoniais. Os Direitos Morais asseguram ao criador da obra intelectual o reconhecimento de autoria, enquanto os Direitos Patrimoniais estão principalmente relacionados à exploração econômica da obra intelectual, no contexto de obras protegidas por direitos autorais. Nesse sentido, os direitos autorais referem-se aos direitos legais concedidos aos criadores de trabalhos originais, protegendo suas criações contra o uso não autorizado por terceiros. Por que foram criadas as leis de direitos autorais? Essas leis são uma forma de proteger os autores, assegurar que sejam os principais beneficiados pela sua produção intelectual e incentivar a produção e a disseminação de obras criativas, garantindo aos seus criadores o controle sobre o uso e a distribuição de suas obras. Os direitos autorais concedem ao criador ou detentor dos direitos a exclusividade de determinadas atividades relacionadas à obra, como reprodução, distribuição, exibição pública, adaptação e execução. Não é possível determinar a origem das leis dos direitos autorais, porque cada país criou e aperfeiçoou suas próprias legislações de acordo com o surgimento da imprensa, da fotografia, do cinema, da música gravada e outras formas de expressão artística. Em 1886, ocorreu a Convenção de Berna, um tratado internacional que desempenhou um papel significativo na harmonização das leis de direitos autorais em diferentes países. Quais os tipos de obras são passíveis de direitos autorais? Os direitos autorais abrangem uma variedade de obras, incluindo livros, artigos, teses, músicas, artes, filmes, fotografias, softwares e outros tipos de criações intelectuais. Quando são reconhecidos os direitos autorais? Os direitos autorais são automaticamente concedidos ao autor no momento da criação da obra, não sendo necessário registro formal. Entretanto, muitos países oferecem a opção de registro para facilitar a aplicação dos direitos em caso de uma disputa legal. Por isso, sempre recomendamos que os autores registrem suas obras escritas na Biblioteca Nacional. Os direitos autorais têm prazo de validade? Sim, os direitos autorais possuem prazo de validade e o tempo varia de acordo com a legislação de cada país, mas geralmente abrange o período de vida do autor mais alguns anos após a sua morte, quando seus herdeiros podem usufruir das obras por um tempo. No Brasil, os direitos autorais são devidos à herdeiros até 70 anos após o falecimento do autor, contados do primeiro dia do ano subsequente da morte dele. Após o término desse período, a obra entra no domínio público, tornando-se livre de restrições de direitos autorais e as pessoas podem reproduzi-las sem precisar pagar nada aos autores originais da obra. Recentemente, talvez você tenha lido a notícia de que o famoso personagem da Disney, o Mickey Mouse, entrou para domínio público. Isso aconteceu porque a primeira aparição do ratinho mais famoso do mundo em mídia televisiva completou 95 anos em 2024 e o prazo de validade dos direitos autorais de Walt Disney expirou. Contudo, o caso gerou polêmica, pois a Disney afirmou que apenas as versões do Mickey e da Minnie de 1928 entraram para domínio público, e que versões lançadas após essa data ainda estão protegidas pelas leis de direitos autorais dos Estados Unidos. Como funcionam as leis de direitos autorais no Brasil? No Brasil,  temos a Lei nº 9.610/1998, conhecida como Lei de Direitos Autorais (LDA), que assegura os direitos dos autores brasileiros. Veja a seguir os pontos mais importantes que você precisa saber a LDA: Abrangência e Proteção A LDA protege toda e qualquer obra intelectual, incluindo expressões textuais, músicas, obras artísticas, fotografias, software, entre outras invenções originais. A proteção é válida a partir do momento da criação da obra, sem a necessidade de registro formal. Titularidade dos Direitos Os direitos autorais pertencem ao criador da obra e, em alguns casos, podem ser cedidos a herdeiros ou vendidos, caso seja da vontade do autor. Direitos Morais e Patrimoniais Os direitos morais garantem ao autor o reconhecimento moral da autoria da obra. Os direitos patrimoniais referem-se à exploração comercial da obra, incluindo reprodução, distribuição, exibição, adaptação e outras formas de utilização. Prazo de Proteção No Brasil, os direitos autorais duram por toda a vida do autor e se estendem por 70 anos após a sua morte. Em casos de obras anônimas ou pseudônimas, o prazo é de 70 anos após a divulgação. Uso Justo e Limitações A lei prevê exceções para o uso de obras de forma pública e gratuita, como para fins educacionais (em livros didáticos), citações, paródias e outros casos específicos. Regulamentação e Fiscalização de Direitos Autorais No Brasil, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é o órgão responsável pelo registro de direitos autorais, embora o registro não seja obrigatório para a proteção. Infrações e Penalidades A violação dos direitos autorais é passível de ações civis e criminais, incluindo indenizações por danos morais e sanções penais. Domínio Público Após o término do prazo de proteção, a

Confira a entrevista de Elenor Kunz, autor do livro “A Torre de Babel: consciência e linguagem”, uma obra fascinante e extremamente original

lançamento livro torre de babel da Editora Viseu

Hoje temos o prazer de mergulhar no universo de “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem”, uma obra intrigante e desafiadora de Elenor Kunz. O livro, publicado em 2023 pela Editora Viseu, nos leva a uma jornada através da filosofia, da hipercomunicação, e explora os mistérios do véu de Ísis. Kunz, com sua experiência de mais de cinquenta anos em estudos místicos e filosóficos, desdobra um panorama que abrange desde eventos cósmicos históricos até intervenções divinas na evolução humana. Através desta entrevista, vamos explorar as principais ideias e conceitos apresentados no livro, buscando entender como Kunz tece a relação entre a consciência, a linguagem e os eventos míticos como o Dilúvio e a própria Torre de Babel. É um diálogo que promete ser uma viagem fascinante que desafia as fronteiras do conhecimento convencional, abrindo novas perspectivas sobre a consciência humana e nossa conexão com o universo. Prepare-se para questionar, refletir e, talvez, redefinir sua visão de mundo com as revelações e teorias propostas por Elenor Kunz em “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem”. 1) Como surgiu a ideia de escrever “A Torre de Babel”? Houve alguma inspiração particular ou evento que motivou a exploração desses temas tão complexos e interligados? Elenor Kunz (EK): Certo! A origem assim como a maior inspiração veio da primeira obra publicada pela Editora Viseu com o Título: “Saberes Divinos – Divinos Saberes”. Nesta obra então, fiz uma abordagem sobre a origem do homem na Terra, através dos deuses Anunnakis e a longa trajetória de Eventos deles, ou seja, os humanos com os deuses criadores. Muitos desses Eventos foram analisados, porém, em um deles, senti que precisava de maiores aprofundamentos e esclarecimentos. A grande dificuldade foi (e neste segundo livro aponto para isso) a dificuldade de encontrar uma literatura analítica e profunda sobre esse intrigante e misterioso tema revelado na Bíblia Cristã e em outros escritos não tão conhecidos, que é o Evento da Torre de Babel. 2) Seu livro anterior, “Saberes Divinos – Divinos Saberes” parece ter estabelecido a base para esse novo título. Poderia compartilhar como “A Torre de Babel” se conecta e se expande a partir das ideias do seu livro anterior? EK: Exatamente! Acima já expliquei alguma coisa. A temática geral, que estudo a muitos anos e que me fez escrever o primeiro livro, tem a ver com a “Misteriosa Presença de deuses na Terra”! Que aconteceu em tempos muito remotos. Eles chegaram a milhares de anos atrás na Terra para explorar o ouro, metal indispensável para salvar o planeta da onde vieram, Nibiru. Na medida que esse trabalho de exploração se tornou extremamente penoso para os trabalhadores Anunnakis trazidos com essa finalidade, houve uma rebelião e então, os deuses tiveram a ideia de produzir um “trabalhador primitivo” aqui na Terra. E, assim foi feito! E nós, humanos, fomos criados. Evoluímos muito com eles em todos os sentidos e assim, tivemos acesso a quase todos eventos importantes que eles produziram na Terra, inclusive guerras. O Evento da “Torre de Babel” foi um dos últimos acontecimentos. 3) Qual foi o critério para escolher temas como consciência, linguagem, e hipercomunicação? Eles têm alguma relevância especial em seu próprio percurso intelectual ou experiência de vida? EK: Sim! Primeiro; esses temas são cruciais para entender o maior acontecimento da Torre de Babel a que me refiro no livro, ou seja, a “confusão das línguas”. Que história foi essa, então? A preocupação foi entender um pouco mais esse acontecimento buscando fontes de saberes também, em teorias da ciência e da filosofia mais atuais, para então elaborar e esclarecer, o que se tornou a questão central de toda essa abordagem do livro; Consciência e Linguagem. Já havia, sim, me ocupado com essas temáticas teóricas na minha atuação profissional como pesquisador em educação e filosofia. 4) Processo de pesquisa: Pode descrever o processo de pesquisa para o livro? Quais foram os maiores desafios ao abordar tópicos tão diversos e profundos? EK: O processo de pesquisa seguiu mais ou menos as metodologias adotadas para pesquisas científicas no meio acadêmico, onde atuei por muitos anos com ensino e pesquisa na graduação e pós-graduação. Porém, dois fatos novos aconteceram com o desenvolvimento destas temáticas de pesquisa e publicação, quais sejam: 1º. Revendo e relendo livros que já haviam sido lidos a muitos anos atrás, pude perceber que com essas novas leituras e com novas formas de entender os assuntos estudados, poderia colocar alguma coisa no papel e, assim, nasceu a ideia da escrita. Na sequência, fui buscar novas leituras e abordagens mais atuais sobre esses e outros temas que sempre me tocaram profundamente. Dessa forma, o 2º. passo aconteceu justamente por essa forma metodológica de releitura, reflexão e pesquisa, pois, (se isso é do meu interior ou de ajuda espiritual, dos deuses, talvez, não sei) senti uma forte inspiração para os escritos que fiz até aqui e que ainda estou fazendo em uma próxima obra que estou a desenvolver. 5) Como a mitologia, especialmente histórias como a Torre de Babel, influencia a sua interpretação da evolução humana e consciência? EK: Autores como Joseph Campbell e Erich von Däniken foram sempre de muita utilidade e auxílio em todos estudos no campo da história, mitologia, filosofia e espiritualidade que realizei em muitos anos de estudo. Foram eles que me inspiraram para analisar com olhar crítico tudo que encontrava na literatura sobre as temáticas em questão. Por exemplo, a história para o caso de deuses presentes na Terra num período histórico muito antigo que Erich von Däniken aborda e, as metodologias de análise do autor Joseph Campbell garantem que as mitologias relatadas em muitas narrativas de povos antigos não eram falsas ou tampouco fantasiosas histórias dos povos antigos. 6) No livro, você aborda a ideia de que nossa consciência foi “sabotada” em algum ponto da história. Pode elaborar sobre essa teoria? O que te motivou a explorá-la? EK: Sim, consciência é uma temática muito complexa tanto para as ciências da atualidade como nas filosofias. Na filosofia esse tema é mais explorado na fenomenologia de Husserl,

“Yoga é também sobre acordar”, Mirela Fazzio, organizadora do livro “Yoga da Mente”

lançamento livro Yoga da Mente

O Livro “Yoga da Mente”, organizado pela professora Mirela Fazzio, é uma obra que leva o significado do Yoga ao pé da letra.  O conteúdo é em si uma reunião de textos de alunos, em narrativas nas quais eles compartilham saberes e vivências pessoais e locais, mas que também encontram respaldo na ordem do que é o universal e global. Assim como prega o Yoga, uma reunião de práticas mentais e físicas, colocadas à disposição de um bem maior e um objetivo comum: o equilíbrio entre as forças da mente e do corpo. Nesta entrevista, a organizadora Mirela Fazzio, nos traz mais detalhes sobre o processo criativo da feitura do livro, como a jornada pessoal dela e de seus alunos estão representadas na obra e muito mais. Confira! 1) Qual foi a inspiração para compilar “Yoga da Mente: Sobre Histórias que Curam”? Mirela Fazzio (MF): Há muitos anos os alunos me pediam para reunir minhas histórias num livro. De fato, creio que a minha jornada é mesmo interessante e talvez possa servir de motivação a outros, mas ainda assim, isso não me movia o suficiente para empreender essa empreitada.  Foi quando, em 2022, tive a ideia de convidar os alunos para escrever esse livro comigo! A proposta era que nos encontrássemos periodicamente para reunir as escritas e, através desse trabalho, os alunos se dedicassem ao exercício de reconhecer o valor de suas próprias trajetórias – e isso foi minha verdadeira inspiração.  2) Como as práticas de Yoga e meditação influenciam as histórias apresentadas no livro? MF: A palavra Yoga significa unir e toda a sua prática, seja ela física ou mental (no nosso caso), é direcionada a fim de que possamos integrar as forças que nos habitam – corpo e mente, mente e essência, “coração e razão”, ignorância e conhecimento, etc.  Reunir histórias humanas sob “o olhar do respeito e da equidade” é também o que define essa filosofia e ciência chamada Yoga. Meditar nada mais é do que treinar formalmente esse olhar, dia após dia, ano após ano. 3) Pode nos contar um pouco sobre sua jornada pessoal e profissional que a levou a criar este livro? MF: Minha jornada pessoal e profissional, “vida e obra”, desde sempre se misturam. Minha busca por autoconhecimento começou muito cedo, em São Paulo/SP, formalmente aos 10 anos quando comecei a trabalhar no Teatro.  A arte foi minha primeira escola. Foi onde pouco a pouco descobri que o que gostava mesmo “era de gente”! De lá pra cá, quase 40 anos depois, “muitas águas me conduziram” para essa cidade, onde escolhi “descer raízes” e foi aqui que minha escola floresceu em toda a sua capacidade!  Yoga da Mente é uma escola localizada fisicamente há 20 anos na cidade de Sorocaba/SP e online pelo mundo. É sobre a arte inesgotável da vida de cada pessoa que comigo veio aprender a se cuidar, se estudar e “plantar suas próprias sementes” em suas comunidades.  O nosso primeiro livro agora é um registro vivo desse relacionamento, entre a “vida e a obra” de uma professora com seus alunos, dos alunos com sua professora. É nosso o propósito sincero que essas boas sementes que cultivamos aqui possam se espalhar mundo afora, casas adentro. 4) Qual é a principal mensagem que você deseja transmitir aos leitores através deste livro? MF: Honre sua jornada! O livro em si é a mensagem. Leia cada história como se fosse a sua e logo encontrará o “diamante potente e belo” que nós Yogis valorizamos, e que reside disponível para todo ser humano nessa Terra!  5) Como você acredita que as histórias de superação e autoconhecimento presentes no livro podem impactar a vida dos leitores? MF: Sei que a história de cada um de nós, quando contada e “auscultada” do jeito certo se torna naturalmente universal. Cada história no livro, ao mesmo tempo, não é apenas pessoal, é sobre cultivar Fé, Garra, Coragem, Gentileza, Amizade, Sensibilidade, Ousadia, Reverência, e, mais que tudo, a Generosidade.  É um ato generoso, primeiro para consigo mesmo, quando escolho contar minha história e emoldurá-la com a percepção de que fiz o melhor que estava ao meu alcance, isto é, sem amarras ou culpas que possam “me sequestrar”.  Desejamos que os nossos leitores assim também possam refazer suas próprias trajetórias a partir desse “olhar gentil”. Quem de nós não precisa fazer esse exercício??   6) Pode nos falar sobre o processo de seleção e organização das histórias para o livro? MF: Lançada a ideia inicial para meus alunos – “Vamos escrever um livro juntos?”, abri no grupo oficial de Whatsapp da escola a oportunidade para que todos pudessem se inscrever livremente para a empreitada que seria organizada pela Profa. ao longo do ano de 2022. Foram “auto escolhidos” 9 destemidos autores!  Promovi encontros, presenciais e online, com dinâmicas muito especiais – leituras, troca de histórias, meditações, etc. – cuja finalidade foi valorizar a criação das narrativas sob 3 eixos essenciais: Empatia – Como minha história pode impactar o outro? Identidade – O que na minha história só pode ser revelado por mim? Território – De onde vem e para onde minha história “me leva”? Coube à Profa. a “costura” das histórias que “desabrocharam” no livro. Mas sobretudo, a preservação e a manutenção da “fala e da expressão fidedigna” que cada aluno e aluna trouxe para a obra. 7) Existe algum relato ou capítulo do livro que você considere particularmente impactante? MF: Para ser justa, não poderia escolher um capítulo em especial, seria quase como escolher o aluno que considero mais apto, quando tenho ao meu lado esses yogis tão incrivelmente potentes! Contudo, quero aproveitar para falar um pouco mais sobre a história que traz um elemento importante – “Visão de Janela: Sobre Casas, Bichos e Gente”, da autora Iris Mendonça.  O Yoga ainda é muitas vezes estereotipado como “o ambiente onde todos são amáveis, generosos e iluminados”. Isso é uma falácia e uma grande injustiça aos yogis históricos que abriram “ferozmente” caminhos onde sequer haviam estradas!  Esse texto da minha aluna Iris, para mim, “corrige” essa visão tão equivocada do Yoga, “quase um soco

8 erros que não se deve cometer após publicar seu livro!

8 erros que não deve se cometer após publicar seu livro

Você conhece aquele autor que fica com diversos exemplares do seu livro parados em casa e utiliza as suas redes sociais para reclamar que o povo brasileiro não consome livros, não gosta de ler e não apoia novos autores?   Há grandes chances desse autor estar cometendo uma série de erros na hora de vender sua obra. Possivelmente, ele não está trabalhando sua autoridade da forma correta, para ser mais conhecido e passar a ser visto como uma referência no seu nicho literário.   Temos certeza que você não vai querer ser esse tipo de escritor(a) e, para te ajudar, separamos uma lista de estratégias que você deve seguir após publicar seu livro. Confira!   Menu de Navegação 1. Pensar que assim que o livro for publicado, o trabalho acabou A publicação de um livro, sem dúvidas, envolve muito trabalho e é uma conquista na vida do autor, porém, se objetivo for vender a obra, saiba que ainda há muito trabalho a ser feito.   Obviamente, cada autor tem um objetivo diferente com seu livro, mas se a ideia é ser um escritor profissional, é necessário se fazer conhecido e tornar-se uma referência no mercado. Continue a leitura e confira quais são as ações que você deve se preocupar. 2. Não ter pensado nos canais de venda para seu livro Para vender um livro, é necessário disponibilizar canais de venda para que os leitores possam encontrar a obra. Contudo, esse é um passo que deve ser pensado antes da publicação acontecer.   É preciso pensar em quais plataformas e sites seu livro estará disponível para venda. Você pode disponibilizar seu livro nos principais marketplaces como: Amazon, Magalu, Mercado Livre, Shopee e outras.   Outra opção que você tem é publicar seu livro com uma editora e sua obra será disponibilizada no próprio site da editora com a qual você decidiu publicar.    Mais uma opção que você tem é criar suas próprias páginas de venda na internet e realizar um trabalho de marketing digital para divulgação do seu livro.    Independente das opções que você escolher, é fundamental ter canais de venda e distribuição para o público ter opções fáceis para comprar um exemplar da sua obra. 3. Não ter um site ou blog para construir sua reputação Mais um erro que você não deve cometer é não ter um site para se conectar com seu público.   Manter um site ou um blog ativo em seu nome é uma maneira de disponibilizar mais do seu trabalho para seu público, possibilitando que as pessoas criem empatia pelo seu trabalho e consumam mais do que você escreve.    Se gostarem do que você escreve no seu blog, é bem mais provável que se interessem por descobrir qual é o conteúdo do seu livro.    Sem contar que essa é uma estratégia fundamental para quem quer construir autoridade digital e ser reconhecido pelo seu trabalho na web. 4. Deixar de construir uma lista de leitores O relacionamento com o público é fundamental em qualquer área de atuação, dessa forma, é crucial para o autor ter uma lista de contatos para trocar ideias e construir uma relação profissional saudável com seu público.   Então, sempre busque conhecer mais quem conhece seu trabalho e consiga um contato (e-mail, WhatsApp, Telegram, redes sociais, etc.) para manter um diálogo com quem consome seu conteúdo. 5. Deixar de disponibilizar uma versão em e-book A maioria dos autores sonham em ter seu livro publicado na versão física e isso é bastante natural, até mesmo porque as tecnologias dos dispositivos digitais ainda não conseguiram substituir o prazer da leitura de um exemplar físico.   Contudo, ignorar os recursos tecnológicos é um erro que muitos autores cometem. É impossível fingir que não vivemos em um mundo conectado e ter o seu livro em uma versão digital também é importante para ter uma base de leitores ainda maior.   Hoje em dia, com a ascensão do Kindle, um grupo grande de pessoas tem se acostumado com a leitura digital, então, é válido disponibilizar sua obra também para essa fatia do público. 6. Não participar ativamente nas redes sociais Atualmente, as redes sociais são uma extensão do nosso ser social. Isso significa que nós existimos no mundo virtual a partir dos perfis encontrados nas principais redes do mundo.   Facebook, Instagram, Twitter, TikTok, YouTube, LinkedIn são exemplos de redes importantes que você deve se fazer presente e postar conteúdos interessantes para interagir com seu público.   Faça publicações e busque entender qual é o tipo de conteúdo que mais gera engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos, etc.) para postar conteúdos que sejam mais relevantes para quem se conecta com você por meio das redes sociais.   Além dessas redes mais tradicionais, também busque se manter ativo em plataformas sociais específicas para autores, como o Skoob, o Medium e o Wattpad.    Essas redes permitem que você compartilhe e consuma conteúdos interessantes para quem se interessa pelo universo literário e, consequentemente, é uma oportunidade de aumentar sua rede de contatos e sua autoridade na web. Aproveite e confira o que é a onda BookTok e use-a nas suas estratégias nas redes. 7. Não investir esforços em marketing digital Outro erro que você não deve cometer após publicar seu livro é não conhecer as estratégias de marketing digital.   Atualmente, investir esforços em estratégias para construir uma relevância em torno do seu nome no digital é fundamental para vender seus originais.    O velho ditado “quem não é visto, não é lembrado” se encaixa perfeitamente para descrever a importância de manter ativo e relevante nas mídias sociais.   Ainda não sabe como implementar uma estratégia digital para vender seus livros? Baixe o nosso Guia de Marketing para Autores e aproveite o conteúdo para guiar seus passos nessa jornada! 8. Ignorar o que é SEO, relevância e autoridade Você sabe como funcionam os mecanismos de buscas mais famosos da internet? Sabe como o Google escolhe os links que aparecerão nos resultados de pesquisas feitas pelos usuários?

Da Inspiração à Criação: Uma Conversa com Wellington Rogério Viola sobre “Sociedades de Vidro”

Entrevista com autor de Sociedade de Vidro, Wellington Rogério Viola

Em uma imersão fascinante pelo universo literário, o autor Wellington Rogério Viola revela as camadas criativas e inspirações por trás de sua obra ‘Sociedades de Vidro’. Esta entrevista exclusiva desvenda como a influência de animes icônicos, mitologias e a complexidade da condição humana se entrelaçam para formar um mosaico de narrativas ricas e personagens profundamente elaborados. O autor compartilha sua jornada desde as primeiras faíscas de inspiração até os desafios enfrentados e superados no processo criativo. Assim, mergulhamos nas temáticas centrais da obra, explorando como ‘Sociedades de Vidro’ reflete questões contemporâneas através de um prisma de fantasia e realidade. Prepare-se para uma incursão íntima no coração dessa narrativa enigmática e de seu criador, abrindo caminho para um entendimento mais profundo de uma história que promete capturar a imaginação de seus leitores. 1.Qual foi sua inspiração principal para criar o universo de ‘Sociedades de Vidro’, e quais temas você considera centrais na obra? Minha inspiração principal foi o anime dos Cavaleiros do Zodíaco (CDZ), adaptado do mangá, de 1985, escrito por Masami Kurumada. Esse é o meu desenho favorito desde a infância. Sempre criei histórias paralelas sobre a obra com meus amigos. Mas nada escrito, sempre em forma de brincadeiras. Então, sempre tive esse interesse em signos e na temática de deuses contra humanos, em que os seres mortais levavam a melhor, frente a arrogância dos celestiais e a descrença que tinham nas suas próprias criações. O fato do personagem principal do Cavaleiros do Zodíaco, Seiya, nunca ficar no chão ao cair para qualquer inimigo, para mim, era o ponto alto do anime, além de toda a mitologia desenvolvida ao longo dos arcos da história. Aos quinze anos, comecei a ler muitos livros onde se dividiam a população em casas, facções, distritos, condados, chalés, e isso me fascinava, eu queria criar algo assim. Então juntei essa vontade com CDZ, e surgiu essa grande história na minha mente. O tema central da obra é a força que os humanos têm para moldar seu próprio destino, independente de quem imponha o caminho que devam seguir. Aliado a isso, abordo a união entre os mais diferentes gêneros, raças e classes sociais para um bem maior, ou seja, algo que realmente vai trazer a mudança para o universo. Mas também, a história expõe o quão são triviais as tramas pessoais que nos cegam para a realidade do mundo. Aproveite para saber mais sobre o gênero fanfic e descubra como construir narrativas únicas com enredos já existentes. 2.Como foi o processo de desenvolvimento do personagem Brenner, e o que ele representa no contexto da história? Brenner é o primeiro personagem importante a ser apresentado na história, um modelo exemplar de guerreiro aquariano, fazendo parte de um grupo formado em sua colônia, os caçadores de memórias. Na época que não se tinha tanta informação sobre outras colônias, suas funções eram, a priori, erguer a grande biblioteca da colônia e proteger todo o conhecimento que eles desenvolviam com o passar dos anos. Eu coloquei no personagem todas as características de um herói. Ele é forte, astuto, respeitado e dedicado às regras universais. Mas ele começa a questionar sua própria devoção, pela primeira vez, quando uma jovem cruza as fronteiras de Grandária, assim nomeada a colônia de aquário. O Protagonista se apaixona por ela logo de cara, mesmo sabendo que seria um ato proibido. Dessa maneira, ele introduz os Edificadores (os deuses) e inicia o debate religioso que em muitos casos nos impede de sermos realmente felizes, por conta de discursos de ódio em nome dos deuses. O personagem Brenner, com isso, inicia o primeiro “arco” a ser desenvolvido ao decorrer do primeiro livro sobre os mitos e lendas que envolvem esse universo. Em sua aparência, assim como todos da raça de aquário, destaca-se as orelhas pontudas, como as de elfo, sendo uma referência sutil ao elmo da armadura de ouro de aquário. Além disso, vemos sua afinidade com Dégel, o cavaleiro de aquário do anime CDZ Saint Seiya: The Lost Canvas, feito por Shiori Teshirogi. 3.Houve autores ou obras específicas que influenciaram a escrita de ‘Sociedades de Vidro’? Sim, Masami Kurumada, Rick Riordan, Cassandra Clare, Suzanne Collins, Veronica Roth e J.K. Rowling, foram minhas inspirações. As formas de escrita desses autores e autoras me guiaram para que eu encontrasse a minha maneira de contar esta história de forma clara e fluida. 4.Por que você escolheu a constelação do zodíaco como pano de fundo para a história, e como isso se reflete na narrativa? O círculo do zodíaco representa cada um dos doze personagens principais, um de cada colônia que tem a narrativa distribuída entre os três livros que vão contar esta história. Em “Sociedades de Vidro”, inicia-se a narrativa com os quatro primeiros signos, sendo eles: Aquário, Sagitário, Escorpião e Virgem, revezando entre si o desenvolvimento da trama. Seus símbolos podem ser vistos em destaque na capa do livro, e isso foi feito de forma proposital, para direcionar o leitor indiretamente. Com as sequências vamos ver uma evolução visual neste círculo zodiacal, trazendo uma tensão cada vez mais intensa, à medida que se aproxima o fim da batalha. 5.Pode nos contar sobre o processo de construção do mundo em ‘Sociedades de Vidro’, especialmente a cidade de Grandária? Eu quis trazer a temática da origem da vida no meu ponto de vista. Assim, tudo começa com o encontro do Caos e da Ordem, entidades cósmicas que explodem em planetas e estrelas pelo universo, colorindo-o com vida. Esse encontro tem como resultado o surgimento dos deuses primordiais. Assim, vemos a transformação da Ordem em quatro feras mitológicas interdimensionais. Enquanto isso, o Caos atua sobre o que posteriormente seria a terra dos seres mais próximos dos humanos mostrados na história, desencadeando nas raças que serão reveladas ao longo da narrativa. A terra central, onde acontece a trama das colônias, é chamada de Planície Cardeal, pois é um terreno plano e que gira abaixo da dimensão dos deuses. Esse elemento da narrativa é uma brincadeira, uma alusão aos Cardeais que estão

EDITORA VISEU LTDA CNPJ: 13.805.697/0001-10 Av. Duque de Caxias, 882. Sala 503, Torre I - Zona 7, Maringá - PR, CEP: 87020-025