Hoje temos o prazer de mergulhar no universo de “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem”, uma obra intrigante e desafiadora de Elenor Kunz. O livro, publicado em 2023 pela Editora Viseu, nos leva a uma jornada através da filosofia, da hipercomunicação, e explora os mistérios do véu de Ísis. Kunz, com sua experiência de mais de cinquenta anos em estudos místicos e filosóficos, desdobra um panorama que abrange desde eventos cósmicos históricos até intervenções divinas na evolução humana.
Através desta entrevista, vamos explorar as principais ideias e conceitos apresentados no livro, buscando entender como Kunz tece a relação entre a consciência, a linguagem e os eventos míticos como o Dilúvio e a própria Torre de Babel.
É um diálogo que promete ser uma viagem fascinante que desafia as fronteiras do conhecimento convencional, abrindo novas perspectivas sobre a consciência humana e nossa conexão com o universo. Prepare-se para questionar, refletir e, talvez, redefinir sua visão de mundo com as revelações e teorias propostas por Elenor Kunz em “A Torre de Babel: Consciência e Linguagem”.
1) Como surgiu a ideia de escrever “A Torre de Babel”? Houve alguma inspiração particular ou evento que motivou a exploração desses temas tão complexos e interligados?
Elenor Kunz (EK): Certo! A origem assim como a maior inspiração veio da primeira obra publicada pela Editora Viseu com o Título: “Saberes Divinos – Divinos Saberes”. Nesta obra então, fiz uma abordagem sobre a origem do homem na Terra, através dos deuses Anunnakis e a longa trajetória de Eventos deles, ou seja, os humanos com os deuses criadores.
Muitos desses Eventos foram analisados, porém, em um deles, senti que precisava de maiores aprofundamentos e esclarecimentos.
A grande dificuldade foi (e neste segundo livro aponto para isso) a dificuldade de encontrar uma literatura analítica e profunda sobre esse intrigante e misterioso tema revelado na Bíblia Cristã e em outros escritos não tão conhecidos, que é o Evento da Torre de Babel.
2) Seu livro anterior, “Saberes Divinos – Divinos Saberes” parece ter estabelecido a base para esse novo título. Poderia compartilhar como “A Torre de Babel” se conecta e se expande a partir das ideias do seu livro anterior?
EK: Exatamente! Acima já expliquei alguma coisa. A temática geral, que estudo a muitos anos e que me fez escrever o primeiro livro, tem a ver com a “Misteriosa Presença de deuses na Terra”! Que aconteceu em tempos muito remotos.
Eles chegaram a milhares de anos atrás na Terra para explorar o ouro, metal indispensável para salvar o planeta da onde vieram, Nibiru. Na medida que esse trabalho de exploração se tornou extremamente penoso para os trabalhadores Anunnakis trazidos com essa finalidade, houve uma rebelião e então, os deuses tiveram a ideia de produzir um “trabalhador primitivo” aqui na Terra. E, assim foi feito!
E nós, humanos, fomos criados. Evoluímos muito com eles em todos os sentidos e assim, tivemos acesso a quase todos eventos importantes que eles produziram na Terra, inclusive guerras. O Evento da “Torre de Babel” foi um dos últimos acontecimentos.
3) Qual foi o critério para escolher temas como consciência, linguagem, e hipercomunicação? Eles têm alguma relevância especial em seu próprio percurso intelectual ou experiência de vida?
EK: Sim! Primeiro; esses temas são cruciais para entender o maior acontecimento da Torre de Babel a que me refiro no livro, ou seja, a “confusão das línguas”. Que história foi essa, então?
A preocupação foi entender um pouco mais esse acontecimento buscando fontes de saberes também, em teorias da ciência e da filosofia mais atuais, para então elaborar e esclarecer, o que se tornou a questão central de toda essa abordagem do livro; Consciência e Linguagem. Já havia, sim, me ocupado com essas temáticas teóricas na minha atuação profissional como pesquisador em educação e filosofia.
4) Processo de pesquisa: Pode descrever o processo de pesquisa para o livro? Quais foram os maiores desafios ao abordar tópicos tão diversos e profundos?
EK: O processo de pesquisa seguiu mais ou menos as metodologias adotadas para pesquisas científicas no meio acadêmico, onde atuei por muitos anos com ensino e pesquisa na graduação e pós-graduação.
Porém, dois fatos novos aconteceram com o desenvolvimento destas temáticas de pesquisa e publicação, quais sejam: 1º. Revendo e relendo livros que já haviam sido lidos a muitos anos atrás, pude perceber que com essas novas leituras e com novas formas de entender os assuntos estudados, poderia colocar alguma coisa no papel e, assim, nasceu a ideia da escrita.
Na sequência, fui buscar novas leituras e abordagens mais atuais sobre esses e outros temas que sempre me tocaram profundamente. Dessa forma, o 2º. passo aconteceu justamente por essa forma metodológica de releitura, reflexão e pesquisa, pois, (se isso é do meu interior ou de ajuda espiritual, dos deuses, talvez, não sei) senti uma forte inspiração para os escritos que fiz até aqui e que ainda estou fazendo em uma próxima obra que estou a desenvolver.
5) Como a mitologia, especialmente histórias como a Torre de Babel, influencia a sua interpretação da evolução humana e consciência?
EK: Autores como Joseph Campbell e Erich von Däniken foram sempre de muita utilidade e auxílio em todos estudos no campo da história, mitologia, filosofia e espiritualidade que realizei em muitos anos de estudo.
Foram eles que me inspiraram para analisar com olhar crítico tudo que encontrava na literatura sobre as temáticas em questão.
Por exemplo, a história para o caso de deuses presentes na Terra num período histórico muito antigo que Erich von Däniken aborda e, as metodologias de análise do autor Joseph Campbell garantem que as mitologias relatadas em muitas narrativas de povos antigos não eram falsas ou tampouco fantasiosas histórias dos povos antigos.
6) No livro, você aborda a ideia de que nossa consciência foi “sabotada” em algum ponto da história. Pode elaborar sobre essa teoria? O que te motivou a explorá-la?
EK: Sim, consciência é uma temática muito complexa tanto para as ciências da atualidade como nas filosofias. Na filosofia esse tema é mais explorado na fenomenologia de Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty que tive acesso e na qual me aprofundei bastante nos meus estudos de doutorado na Alemanha.
Para a obra “Torre de Babel”, encontrei literatura nos dois campos de saber referidos: As ciências descobriram o “gene da linguagem” e a linguagem é fundamental para o desenvolvimento de uma consciência de mundo, ou seja, uma se vincula a outra.
Estudei isso então mais profundamente para melhor entender o que pode ter acontecido com a “confusão de línguas” no Evento da Torre de Babel. E a conclusão a que cheguei foi sim, que com o Evento da Torre de Babel, mais uma manipulação genética pelos deuses que nos criaram, aconteceu. Assim, nossa consciência foi obliterada e, esses bloqueios resultaram também em nossa dificuldade de linguagem, especialmente a linguagem hiper comunicativa e cósmica.
7) Como a sua abordagem da hipercomunicação e dos avanços tecnológicos se relaciona com as atuais discussões sobre Inteligência Artificial e o futuro da humanidade?
EK: Acredito que esse é o tema mais atual que pude trazer para minha obra. Atualmente, esse assunto é possível encontrar inclusive nos noticiários jornalísticos de todas as redes de comunicação.
Fiz uma espécie de “previsão” para esse fenômeno tecnológico, afirmando que, se essa tecnologia avançar mais e tão rapidamente como aconteceu até agora, os contatos interdimensionais, com Seres de Outros Mundos (SOMs), talvez com nossos criadores Anunnakis, terão mais êxitos com as máquinas do que conosco, os humanos.
As máquinas terão mais liberdade e inteligência que nós humanos e, portanto, poderão adquirir um PODER que os deuses do passado tanto temiam de NÓS Seres humanos, por eles criados.
8) No livro, você fala sobre os “mensageiros” nas mitologias e na história. Como você vê o papel desses mensageiros na comunicação de conhecimentos espirituais e científicos ao longo dos tempos?
EK: O mundo atual da racionalidade técnica, instrumental e utilitária, praticamente calou com os chamados “mensageiros espirituais”, como os deuses do passado, anjos, espíritos e mestres cósmicos de quem tanto se falava no passado.
Sobraram apenas alguns Gurus, Videntes, Pais de Santo entre alguns outros que realizam essa hipercomunicação cósmica (tema do meu próximo livro).
Minha tese principal do livro Torre de Babel é exatamente que essa foi a maior intenção dos deuses em sua intervenção, “confusão das línguas”, ou seja, impedir o livre acesso a “mensageiros cósmicos” que pudessem nos auxiliar em nossa evolução total e não apenas científica e tecnologicamente.
9) Como você espera que o público receba “A Torre de Babel”? Existe algum público específico que você tinha em mente ao escrever?
EK: Não pensei muito sobre isso, mas acredito conseguir esclarecer alguns assuntos, sempre reservados a autoridades espirituais ou a “iluminados” místicos.
Assim, penso que temas misteriosos e pouco interessantes para quem nunca teve o interesse despertado para eles, agora podem ter esse acesso facilitado!
E espero que todos os chamados “buscadores”, aqueles ávidos por novos conhecimentos, especialmente sobre um assunto tão especial, que em todas minhas obras busco apresentar e aprofundar e, não apenas com conhecimentos do mundo da espiritualidade, mas também da ciência e filosofia, adquiram algum benefício para seus estudos. O principal tema de fundo sempre é: AFINAL QUEM SOMOS NÓS?
10) Qual é a mensagem central ou a lição mais importante que você espera que os leitores levem do seu livro?
EK: Mais uma vez digo, que tento sempre esclarecer temáticas importantes para o futuro da humanidade sem cair no superficialismo teórico.
Pois, acredito que num futuro muito próximo a humanidade precisa saber mais sobre quem de fato nos criou. O que foi que existiu de fato na “Origem dos Tempos”, antes e, muito antes da nossa civilização e que heranças temos dessas civilizações do passado que povoaram nossa Terra a milênios?
Talvez chegar a uma resposta ou muito próximo a que foi deixada pelos deuses do passado na Pirâmide de Quéops e no Oráculo de Delfos: “Homem Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses”.