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Mulheres que mudaram o mundo: conheça histórias inspiradoras

Mulheres que mudaram o mundo: conheça histórias inspiradoras!

Em comemoração à Semana da Mulher na Editora Viseu, após trazer um post especial com 10 escritoras essenciais da história literária feminina, decidimos trazer figuras femininas que marcaram a história e contribuíram significativamente para um mundo melhor para as próximas gerações.

 

Então, se você ainda não conhece os feitos dessas mulheres que estão em nossa lista de personalidades inspiradoras, fique com a gente até o final e se encante com essas histórias!

1. Laurel Thatcher Ulrich

Laurel Thatcher Ulrich (nascida em 11 de julho de 1938) é uma historiadora americana e ganhadora do Prêmio Pulitzer, sendo considerada uma verdadeira especialista na história das mulheres. 

 

Professora na Universidade de Harvard, sua abordagem histórica é elogiada por ressaltar o “trabalho silencioso das pessoas comuns”

 

Nascida em Sugar City, Idaho, Laurel Ulrich se formou na Universidade de Utah em Inglês e Jornalismo, recebeu o prêmio MacArthur Genius Grant e é mais conhecida por seu livro “A Midwife’s Tale”, que foi adaptado para um documentário do canal de televisão PBS. 

 

Ela obteve um mestrado em Inglês na Simmons University, em 1971, e um doutorado em história na University of New Hampshire, em 1980. 

Após concluir seu doutorado, Ulrich tornou-se membro do corpo docente da University of New Hampshire e, em 1995, mudou-se para a Universidade de Harvard, onde se tornou Professora de História Antiga Americana. 

 

Ulrich ficou conhecida pela frase “Mulheres bem comportadas raramente fazem história”, inicialmente utilizada em um artigo acadêmico de 1976 sobre serviços funerários puritanos. 

 

Essa frase se tornou viral e inspirou o livro “Well-Behaved Women”, explorando como as mulheres moldaram a história. 

 

Seu livro mais aclamado, “A Midwife’s Tale”, examina a vida da parteira Martha Ballard, oferecendo uma visão da vida cotidiana na América do início da república, destacando o papel das mulheres na economia, casamento e prática médica.

 

Ulrich também escreveu “A House Full of Females”, lançado em 2017, que explora o pluralismo no casamento e os direitos das mulheres no início do mormonismo, religião que segue em vida.

 

Sua contribuição para o empoderamento das mulheres americanas, sem dúvidas, é notório e digno de ser reconhecido em todo o planeta!

2. Gertrude Belle Elion

Gertrude Belle Elion (1918-1999) foi uma renomada bioquímica americana, laureada com o Prêmio Nobel de Medicina em 1988. A cientista destacou-se por suas pesquisas e é reconhecida como a primeira mulher a ser incluída no National Inventors Hall of Fame nos EUA

 

Nascida em Nova York, filha de imigrantes, Elion sempre demonstrou uma paixão pelo conhecimento, formando-se em química pelo Hunter College aos 19 anos, apesar das mulheres serem desencorajadas a atuar na ciência na época.

 

Diferenciando-se pelo método de pesquisa, Elion utilizou a bioquímica das células normais e patogênicas para desenvolver medicamentos inibidores de infecções virais, contribuindo para suavizar sintomas de doenças como AIDS, leucemia e herpes.

O aciclovir, um medicamento para o tratamento do herpes, é um dos produtos notáveis de suas descobertas. Em 1988, ela recebeu o Nobel de Medicina, reconhecendo sua contribuição significativa

 

Elion acumulou 45 patentes na área médica/farmacêutica e, em 1991, tornou-se a primeira mulher a ser incluída no National Inventors Hall of Fame

 

Sua carreira influente e inovadora também inclui trabalhos como pesquisadora no Wellcome Research Laboratories, especializando-se em tratamentos para leucemia e gota, e desenvolvendo importantes princípios de quimioterapia, incluindo os betabloqueadores. 

 

Após se aposentar da Burroughs Wellcome, Elion continuou como consultora e professora pesquisadora na Universidade Duke, participando ativamente em seminários e eventos científicos. Ela faleceu em Chapel Hill, na Carolina do Norte, aos 81 anos, em fevereiro de 1999. 

 

Elion dedicou-se intensamente à sua carreira e a interesses pessoais, como viagens, fotografia e música, e optou por não se casar após a morte prematura do seu noivo Leonard. Além disso, ela também não teve filhos.

 

Se você quer conhecer a história dessa grande mulher em detalhes, leia o livro “Gertrude Elion: Nobel Prize Winner in Physiology and Medicine” escrito pela autora Jennifer Macbain-Stephens.

3. Marie Curie

Marie Skłodowska-Curie foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, pioneira em pesquisas sobre radioatividade, sendo a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel e a única a ganhá-lo duas vezes, por feitos científicos distintos. 

 

Marie também foi a primeira mulher professora na Universidade de Paris, além de ter tido um papel importante na Primeira Guerra Mundial, desenvolvendo unidades de radiografia móvel para hospitais de campanha. 

Ela deixou a Polônia no final de 1891 para estudar na Universidade de Paris. Em 1893, formou-se em física e trabalhou em um laboratório industrial. Com o apoio de uma bolsa, obteve seu segundo diploma em 1894. 

 

Seu encontro com Pierre Curie a levou à uma parceria amorosa e científica, culminando em casamento em 1895. Juntos, exploraram a radioatividade, e Marie desenvolveu uma técnica inovadora para investigar amostras de urânio. 

 

As pesquisas do casal marcaram avanços significativos na compreensão da radioatividade.

 

Em dezembro de 1903, a Academia Real Sueca de Ciências concedeu o Prêmio Nobel de Física a Pierre Curie, Marie Curie e Henri Becquerel, em reconhecimento às notáveis contribuições em suas pesquisas conjuntas sobre fenômenos de radiação. 

 

Inicialmente, a intenção do comitê era homenagear apenas Pierre e Becquerel, mas devido à intervenção de Magnus Gösta Mittag-Leffler, um defensor das mulheres cientistas, o nome de Marie foi adicionado à nomeação, tornando-a a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel

 

Em 1911, a Real Academia Sueca de Ciências a honrou novamente, desta vez com o Prêmio Nobel de Química, reconhecendo seus serviços ao avanço da química através da descoberta dos elementos rádio e polônio. 

 

Na medicina, a radioatividade do rádio trouxe perspectivas promissoras no tratamento do câncer. Além das contribuições científicas, o trabalho de Marie Curie teve um impacto social significativo. 

 

Ela superou barreiras de gênero tanto em sua terra natal quanto em sua pátria adotiva para alcançar suas realizações científicas, sendo um símbolo e uma inspiração para as mulheres de todo o mundo

 

Marie Curie recebeu amplas homenagens e tornou-se um ícone científico, sendo eleita a “mulher mais inspiradora da ciência” em uma pesquisa de 2009. 

 

Marie Curie faleceu em 1934, aos 66 anos, de anemia aplástica, resultado da exposição à radiação em suas pesquisas e trabalho durante a guerra.

 

Há diversos livros sobre a vida de Marie, como o título “Marie Curie no País da Ciência”, além de um filme chamado “Radioactive” lançado em 2019, caso você se interesse em saber mais sobre essa mulher incrível.

4. Katherine Johnson

Katherine Coleman Goble Johnson (26 de agosto de 1918 – 24 de fevereiro de 2020) foi uma matemática, física e cientista espacial que desempenhou um papel fundamental na aeronáutica e exploração espacial dos Estados Unidos, sendo um dos nomes mais importantes da NASA.

Em 2016, seu nome foi incluído na lista das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes pela BBC

Reconhecida por sua precisão na navegação astronômica informatizada, atuou calculando trajetórias e caminhos para diversas missões, incluindo as históricas missões do Projeto Mercury, Apollo 11 à Lua em 1969. Além disso, ela contribuiu com o programa dos ônibus espaciais e os planos iniciais para a missão de chegar a Marte. 

 

Enfrentou desafios como mulher negra em um campo predominantemente masculino, contudo, em 1953, ao saber de uma oportunidade na NASA para mulheres negras, ingressou na agência, tornando-se uma das primeiras mulheres afro-americanas a contribuir significativamente para a agência espacial.

 

No entanto, ela e outras mulheres negras na divisão de computação eram conhecidas como “computadoras de cor”, sujeitas à segregação em suas atividades diárias até que essa divisão fosse encerrada em 1958. 

 

No entanto, Katherine não se deixou abater com o preconceito e deixou um legado que inclui 26 artigos científicos e uma série de honrarias, tornando-se uma figura inspiradora para estudantes e pioneira na ciência espacial e computação

 

Em 2015, foi agraciada com a Medalha Presidencial da Liberdade, sendo reconhecida como exemplo para mulheres negras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

 

A NASA também nomeou a Instalação de Pesquisa em Computação como Katherine G. Johnson em 2016, no aniversário do voo de Alan Shepard, evidenciando sua contribuição fundamental para a agência espacial.

 

Seus feitos foram retratados no livro “Hidden Figures: The American Dream and the Untold Story of the Black Women Mathematicians Who Helped Win the Space Race” da autora Margot Lee Shetterly.

 

O livro também tornou-se filme e foi lançado em 2017, retratando a história das três cientistas negras mais influentes da NASA, incluindo Katherine Johnson. 

Aproveite e leia depois: Escritoras Brasileiras: conheça as 5 principais autoras do Brasil.

5. Amelia Earhart

Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de julho de 1897 – desaparecida em 2 de julho de 1937) foi uma pioneira da aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. 

 

Qual foi o seu feito? Recebeu a condecoração The Distinguished Flying Cross, uma honraria concedida por ter sido a primeira mulher a realizar um voo solo sobre o Oceano Atlântico. 

A recepção calorosa nos Estados Unidos, incluindo uma parada pública em Nova Iorque e um encontro com o Presidente Calvin Coolidge na Casa Branca, refletiu o reconhecimento de sua contribuição para a aviação.

 

Amelia foi reconhecida pelo Boston Globe como “uma das melhores aviadoras dos Estados Unidos”, por sua competência e feitos na época. 

 

Após alguns percalços na sua família, Earhart procurou uma mudança de rumo, trabalhando como professora e assistente social. Além disso, iniciou um projeto para criar uma organização voltada para pilotos femininos. 

 

Além disso, Earhart estabeleceu diversos recordes, escreveu livros sobre suas experiências e desempenhou um papel fundamental na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar

 

Além de suas realizações na aviação, Amelia explorou a moda ao projetar uma linha de roupas femininas funcionais, incluindo vestidos, blusas, calças, ternos e chapéus, usando inicialmente sua própria máquina de costura. 

 

Seu desaparecimento no Oceano Pacífico, próximo à Ilha Howland, enquanto tentava realizar um voo ao redor do mundo em 1937, acrescenta um aspecto intrigante à sua vida e carreira, continuando a fascinar as pessoas até hoje. 

 

Dois anos depois, foi declarada morta, com as investigações indicando uma possível queda no Oceano Pacífico, mas sem que a aeronave e o corpo fossem encontrados.

 

Você também pode ler obras dessa mulher incrível. Dentre elas, podemos destacar: “20 Hrs. 40 Min.” (1928), “Learn to Love the Turbulence: Flight Lessons” (1931), “The Fun of It” (1932) e “Last Flight” (1937).

6. Nise da Silveira

Nise Magalhães da Silveira foi uma médica psiquiatra brasileira nascida em Maceió em 15 de fevereiro de 1905 e falecida no Rio de Janeiro em 30 de outubro de 1999. 

 

Ela conquistou reconhecimento global por suas contribuições à psiquiatria, desempenhando um papel fundamental na revolução do tratamento mental no Brasil. 

Nise dedicou sua carreira a trabalhar com doentes mentais, destacando-se por sua postura radical contra métodos considerados agressivos na psiquiatria da época, como confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia. 

 

Além disso, foi uma médica precursora no reconhecimento do valor terapêutico da interação entre pacientes e animais. 

 

Ela estudou na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo a única mulher entre 157 homens de sua turma. Casou-se com o sanitarista Mário Magalhães da Silveira, com quem dividiu uma vida dedicada à carreira médica. 

 

Ao mudar-se para o Rio de Janeiro em 1927, Nise integrou os círculos artístico e literário voltados para a área médica, com várias publicações sobre avanços na medicina. 

 

Durante esse período, foi presa por posse de livros marxistas, permanecendo 18 meses no presídio Frei Caneca. Após ganhar a liberdade, Nise reintegrou-se ao serviço público em 1944, trabalhando no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. 

 

Em face de sua discordância com técnicas psiquiátricas consideradas agressivas, foi transferida para a terapia ocupacional. 

 

Em 1946, fundou a Seção de Terapêutica Ocupacional, rompendo com as práticas tradicionais e introduzindo ateliês de pintura e modelagem como formas de terapia, revolucionando o tratamento psiquiátrico no país.

 

Em 1954, Nise da Silveira estabeleceu uma valiosa correspondência com Carl Gustav Jung, o renomado psicólogo suíço. 

 

Encorajada por Jung, apresentou a mostra “A Arte e a Esquizofrenia” durante o II Congresso Internacional de Psiquiatria, realizado em Zurique, em 1957. 

 

A exposição ocupou cinco salas e recebeu orientações de Jung, que a incentivou a explorar a mitologia como chave para entender as obras criadas pelos pacientes. 

 

Nise da Silveira aprofundou seus estudos no Instituto Carl Gustav Jung entre 1957-1958 e 1961-1962, recebendo supervisão de Marie-Louise von Franz, assistente direta de Jung. 

 

Ao retornar ao Brasil, fundou um grupo de estudos sobre as obras de Carl Jung em sua residência, presidindo-o até 1968. 

 

Nesse mesmo ano, publicou o livro “Jung: vida e obra”, consolidando suas contribuições para a compreensão da psicologia junguiana no Brasil.

 

Ao longo de sua vida, Nise da Silveira recebeu diversas honrarias, como o Prêmio Ciccillo Matarazzo Personalidade do Ano de 1992, da Associação Brasileira de Críticos de Arte e a Ordem Nacional do Mérito Educativo do Ministério da Educação e do Desporto (1993). 

 

Seu reconhecimento ultrapassou fronteiras, e ela foi uma das fundadoras da Sociedade Internacional de Expressão Psicopatológica de Paris. 

 

Seu trabalho inspirou ainda a criação do filme “Nise: O Coração da Loucura” (2016) e do espetáculo “Nise da Silveira – Guerreira da Paz”, evidenciando a relevância de sua trajetória na história. 

 

Aos 94 anos, foi acometida por pneumonia, falecendo de insuficiência respiratória aguda, no Hospital Miguel Couto, Zona Sul do Rio. Foi sepultada no Cemitério de São João Batista, em Botafogo.

7. Angela Davis

Angela Yvonne Davis, nascida em Birmingham em 26 de janeiro de 1944, é uma renomada professora e filósofa socialista estadunidense, que alcançou destaque global na década de 1970, por sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos da América.

Além disso, ela se tornou uma figura central em um dos mais controversos e famosos julgamentos criminais nos Estados Unidos. Angela nasceu no estado do Alabama, marcada pelo racismo, enfrentou humilhações por causa da sua cor desde cedo. 

 

Sua paixão pela leitura a levou a participar de um intercâmbio colegial aos 14 anos, proporcionando-lhe estudos no Greenwich Village, em Nova Iorque, onde teve seu primeiro contato com o socialismo teórico marxista. 

 

Na década de 1960, tornou-se militante ativa dos movimentos negros e feministas, inicialmente associada à SNCC de Stokely Carmichael e posteriormente aos movimentos Black Power e Panteras Negras. 

 

Sua notoriedade atingiu seu auge em agosto de 1970, quando tornou-se a terceira mulher a entrar na lista dos dez fugitivos mais procurados do FBI. 

 

Angela foi acusada de conspiração, sequestro e homicídio devido a sua suposta ligação com uma tentativa de fuga envolvendo os Panteras Negras. Após uma intensa perseguição, foi presa em Nova Iorque em outubro do mesmo ano. 

 

O julgamento de dezoito meses que se seguiu foi um marco na história, colocando Angela Davis no centro das atenções da imprensa. Ela foi inocentada de todas as acusações e libertada, sendo recebida como uma figura célebre. 

 

Angela Davis permanece como uma figura proeminente, continuando a fazer discursos e palestras, principalmente em ambientes universitários. Em 1978, foi agraciada com o Prêmio Lênin da Paz.

 

Durante sua carreira acadêmica, Angela lecionou por 17 anos no Departamento de História da Consciência na Universidade da Califórnia-Santa Cruz, obtendo o título de professora emérita e se aposentando em 2008. 

 

Após a aposentadoria, continuou a ministrar palestras e cursos em diversas instituições ao redor do mundo. Em 2019, Angela Davis foi incluída no National Women’s Hall of Fame dos Estados Unidos.

 

Seus livros mais famosos são: Mulheres, Raça e Classe (1981), Mulheres, Cultura e Política (1990), Estarão as prisões obsoletas? (2003), A Liberdade é uma Luta Constante (2015) e A democracia da abolição: Para além do império, das prisões e da tortura (2005).

8. Frida Khalo

Magdalena del Carmen Frida Kahlo Calderón, nascida em 6 de julho de 1907 na Cidade do México, foi uma das maiores artistas plásticas do mundo.

 

Frida não se destacou apenas por suas obras de arte incríveis, mas também por sua personalidade autêntica. A artista não fazia questão de agradar a ninguém, agia conforme sua vontade e erguia sua voz para se fazer ouvida quando era preciso.

Infelizmente, sua trajetória foi permeada por uma experiência de dor física significativa. Contraiu poliomielite em 1913, que a deixou com a saúde debilitada e resultou em uma sequela em um dos seus pés.

 

Em 1925, aos 18 anos, sofreu um grave acidente de trânsito, um bonde colidiu com o ônibus no qual estava, resultando em perfuração pélvica e fraturas em várias partes do corpo, incluindo coluna vertebral, clavícula, costelas e perna.

 

Esse acidente ocasionou implicações decisivas em sua carreira, contudo, Frida negava-se a deixar de expressar suas ideias e pensamentos em sua arte.

 

Incapacitada de realizar muitos movimentos, Frida Kahlo passou por um período de repouso forçado que a inspirou a pintar, utilizando um espelho para criar autorretratos. 

 

Após esse período de recuperação, Frida passou a estudar desenho e modelagem na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México, onde conheceu Diego Rivera, com quem se casou em 1929.

 

Juntos viveram na Casa Azul, residência dos pais de Kahlo que abriga o Museu Frida Kahlo desde 1958. 

 

Frida Kahlo desempenhou um papel significativo na preservação das raízes da arte popular mexicana. Sua obra abrange desde autorretratos até naturezas-mortas, passando por quadros nacionalistas e telas realistas que exploram sua condição feminina. 

 

Quando tentavam a enquadrar no movimento surrealista, a artista dizia que não retratava seus sonhos, mas sim sua própria realidade.

 

Além de sua expressão artística, Frida Kahlo foi professora na Escola Nacional de Pintura e Escultura La Esmeralda, na Cidade do México. 

 

Sua influência transcendeu fronteiras, com exposições em vários países e o recebimento do Prêmio Nacional de Pintura do México, além de se tornar um verdadeiro ícone feminista por toda sua luta e posicionamentos.

 

Ela lutou por diversos movimentos sociais, incluindo os da diversidade sexual, feminismo e pessoas com deficiência, não apenas com sua obra artística, mas também por sua vida intensa e defesa de ideais.

 

Frida Kahlo faleceu em 13 de julho de 1954, aos 47 anos, e seu corpo foi velado no Palácio de Belas Artes mexicano. 

 

Existem diversos livros que contam a história de Frida Khalo, como: Frida Kahlo E As Cores Da Vida – Uma História De Arte, Amores E Revoluções de Caroline Bernard e O Coração: Frida Kahlo em Paris de Marco Marc Petitjean.

 

Mas o livro mais desejado pelos fãs da artista atualmente é: O diário de Frida Kahlo: Um novo olhar, um diário pessoal da artista que ficou mantido em segredo por cerca de 40 anos no México.

 

A obra traz a visão íntima de Frida sobre sua relação com Diego Rivera e do seu amo pela liberdade, pela vida e pelo povo mexicano, além de reflexões sobre sua arte e sua vivência como pessoa com deficência.

 

O diário de Frida Kahlo é uma obra tão genuína que, sem dúvidas, poderia estar entre as autobiografias mais lidas no mundo.

 

Você já conhecia os feitos dessas mulheres incríveis? Quais dessas histórias mais te inspiram a lutar por seus ideais?

 

E, se você gostou desse post, aproveite e compartilhe com seus contatos que adorariam conhecer mais sobre mulheres que mudaram o mundo!

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