Pular para o conteúdo

Confira a entrevista de Helen Folen, autora do livro “Uma faculdade chamada vida”

A Editora Viseu entrevistou Helen Folen, autora do livro “Uma faculdade chamada vida”. Em um relato profundo e comovente, Helen compartilha como transformou a dor em aprendizado, e a vulnerabilidade em força. Formada em Medicina, ela traz à tona temas como empatia, espiritualidade, cura e propósito, que transcendem sua vivência profissional e tocam leitores de todas as áreas.

 

Para começar, poderia nos contar sobre você e sua jornada como autora?

Helen Folen: Sou médica formada desde novembro de 2022 e, durante minha jornada acadêmica e profissional, percebi a ausência de empatia no ambiente médico. Enfrentei desafios muito além da sala de aula: um esgotamento físico e emocional que culminou em diagnósticos difíceis, como alopecia areata universal e osteonecrose. Esses momentos me aproximaram da espiritualidade e despertaram em mim o desejo de compartilhar minha história. A escrita nasceu como uma necessidade de cura — minha e de quem, como eu, busca sentido em meio ao caos.

O que a inspirou a escrever o livro?

Helen Folen: A inspiração veio da minha própria jornada de superação. Vi na escrita uma forma de registrar minhas vivências e de dar voz a tantas histórias que são silenciadas pela dor. Desejei mostrar que, mesmo nos momentos mais difíceis, podemos encontrar beleza e significado. Minha missão é transmitir valores como empatia e compaixão, fundamentais não apenas para a medicina, mas para a vida.

Como sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro?

Helen Folen: Cada tema abordado é fruto de vivências reais. Quando perdi todos os meus pelos em poucos dias e enfrentei dores intensas que me impediam até de andar, precisei encontrar em mim mesma uma nova forma de existir. O livro reflete esse processo de reconstrução. Ele fala sobre espiritualidade, saúde mental, resiliência e sobre como podemos ressignificar nossas dores.

Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro?

Helen Folen: Meu processo criativo foi profundamente íntimo. Comecei escrevendo notas no celular, como um desabafo. Percebi, ao compartilhar alguns trechos com pessoas próximas, que aquilo tocava e inspirava. Foi quando entendi que minha história poderia ajudar outras pessoas. A escrita foi terapêutica, e a resposta das pessoas foi combustível para transformar esses registros em livro.

Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro?

Helen Folen: Me inspirei muito nas minhas próprias experiências, mas também em autores como Paulo Coelho e Maya Angelou. A música me acompanhou em muitos momentos — desde letras poéticas da MPB até canções sertanejas. A natureza, com seus ciclos e sua beleza silenciosa, também me inspira. E, claro, as conversas que tive ao longo da vida, cheias de histórias e aprendizados.

Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar?

Helen Folen: “Como uma linda flor que desabrocha no asfalto e renasce, se redescobre, redesenhe e reconstrua a poesia que é sua vida…”. Esse trecho resume o espírito do livro: a possibilidade de renascimento mesmo nas condições mais adversas.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro?

Helen Folen: O primeiro desafio foi me expor. Escrever sobre minhas dores exigiu coragem. Organizar tantas memórias e sentimentos em um texto coerente também não foi fácil. Tive momentos de insegurança, mas o apoio de pessoas queridas e minha própria determinação me ajudaram a seguir. Estabelecer uma rotina e confiar no valor da minha história foram passos fundamentais.

Como você espera que seu livro impacte os leitores?

Helen Folen: Espero que os leitores se sintam acolhidos e inspirados. Que encontrem força para enfrentar seus próprios desafios e aprendam a olhar para a vida com mais leveza e profundidade. Minha intenção é mostrar que somos mais fortes do que pensamos — e que a empatia é transformadora.

Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir?

Helen Folen: Sim: independentemente do capítulo em que você esteja na sua vida, há sempre a possibilidade de recomeçar. Você é capaz de reconstruir a poesia que habita sua existência.

Há algum personagem ou história no livro que você considere particularmente significativo?

Helen Folen: Sim, a a figura d’A Mentora. Ela representa uma mulher sábia e compassiva que cruzou meu caminho no momento certo. Sua presença foi um divisor de águas. A história dela é um lembrete de como um gesto de amor e acolhimento pode transformar destinos.

Como você acredita que a Literatura pode contribuir para a vida dos leitores?

Helen Folen: A literatura é um espelho que reflete nossas emoções e uma janela que nos permite enxergar o mundo sob novos ângulos. Ela permite que a gente se veja e veja o outro com mais empatia. Em tempos tão acelerados, ler é um ato de resistência e conexão. Através das palavras, encontramos consolo, inspiração e, muitas vezes, cura.

Além da literatura, quais são suas fontes de inspiração para escrever?

Helen Folen: Me inspiro na natureza, em músicas que falam direto ao coração, em obras de arte e, sobretudo, nas pessoas. Cada história que escuto carrega uma centelha de humanidade que pode virar poesia. Gosto de observar, ouvir e transformar isso em palavras.

O que a literatura e a escrita significam para você?

Helen Folen: Representam tudo. São minha forma de existir com plenitude. Escrever me ajudou a organizar o caos interno e a dar sentido às dores. A literatura me ensina que não estou sozinha, que há beleza até na tristeza, e que cada um carrega dentro de si uma história valiosa.

Quais são seus planos futuros como escritora? Há novos projetos em desenvolvimento?

Helen Folen: Estou trabalhando em um novo projeto sobre propósito e sentido de vida. Além disso, planejo lançar workshops e cursos para ajudar outras pessoas a encontrarem sua voz na escrita. Quero seguir escrevendo com alma e criando pontes entre pessoas por meio das palavras.

Que conselho você daria para alguém que está começando a escrever seu primeiro livro?

Helen Folen: Escreva com verdade. Não espere estar pronto, comece com o que você já tem. Crie uma rotina e não se cobre perfeição no primeiro rascunho. Leia muito, ouça feedbacks e não desista. A jornada da escrita é linda e transformadora.

“Uma faculdade chamada vida” já está disponível nos principais marketplaces e lojas do país. Adquira agora pela Amazon.

Compartilhar

Outros Artigos

como fazer uma autobiografia
Dicas de escrita

Como escrever uma autobiografia [GUIA COMPLETO]

Você tem uma grande história de vida cheia de desafios, obstáculos e dificuldades superadas, certo? E você tem um grande anseio de influenciar a vida

PUBLIQUE SEU LIVRO

Informe seus dados
para iniciar sua jornada
de publicação.
Um de nossos Consultores Editoriais
entrará em contato com você para
conversar melhor e explicar como
você pode publicar o seu livro!