Como fazer um conto: 10 dicas para destravar sua criatividade

Adentrar o mundo da escrita criativa pode ser uma jornada emocionante e gratificante. E uma das melhores maneiras de começar é aprendendo a escrever um conto. Esse formato mais enxuto permite que os escritores mergulhem diretamente no coração de uma história. Assim, exploram temas, personagens e emoções de maneira impactante e concisa. Neste artigo, vamos guiar você pelo processo de criar um conto envolvente e cativante. São dicas valiosas e estratégias eficazes para transformar suas ideias em narrativas que encantarão e impressionarão seus leitores! Prepare-se para soltar a imaginação e embarcar na aventura de se tornar um contador de histórias habilidoso e inspirador. O que é um conto literário? O conto é um gênero literário de prosa narrativa que se caracteriza pela brevidade e foco em um único evento ou conflito central. Por seu tamanho diminuto, costuma ter poucos personagens, mas possui começo, meio e fim bem demarcados. Com um escopo mais limitado do que o romance, o conto permite explorar um tema, emoção ou situação específica de maneira eficiente e impactante. Sem a distração de múltiplas tramas e personagens secundários, o conflito tem a atenção total tanto do autor como do leitor. Uma conhecida metáfora do escritor argentino Julio Cortázar compara a escrita a uma luta de boxe, na qual o romance vence o leitor por pontos, enquanto o conto vence por nocaute. Ao condensar a história em um espaço reduzido, desafia o escritor a utilizar sua criatividade para cativar e atingir o leitor rapidamente. Qual a estrutura de um conto? A estrutura de um conto geralmente segue um padrão conhecido como “arco narrativo”, que consiste em: Exposição: apresentação dos personagens, ambiente e situação inicial. É aqui que o leitor irá conhecer e se interessar pela história; Conflito: introdução do problema ou dilema central, que altera a situação inicial. É o pontapé que tira os personagens da zona de conforto e propele a narrativa; Desenvolvimento: ação e progressão da história em direção a um clímax. Mostra os personagens e seus esforços para resolver o conflito apresentado; Clímax: ponto de maior tensão ou virada na história. Traz consigo grandes mudanças para a história e seus personagens; Desfecho: resolução do conflito e conclusão da narrativa. Pode acabar com o sucesso ou fracasso do protagonista, ou ainda de maneira mais aberta. Essa estrutura pode ser adaptada conforme a criatividade do autor e a necessidade da história. Existe tamanho ideal para o conto? Em média, os contos variam de 1.000 a 10.000 palavras, mas não há um número exato a seguir. O tamanho ideal é aquele que permite ao autor transmitir sua mensagem e criar uma experiência envolvente para o leitor, sem se perder em detalhes irrelevantes. Eles podem variar desde histórias extremamente curtas, chamadas de microcontos, até narrativas mais extensas, porém sempre mais curtas do que um romance. O importante é manter a concisão, ritmo e foco do texto. Quais os tipos de conto? Existem diversos tipos de contos, cada um com suas características específicas. Alguns dos mais populares são: Conto de fadas O conto de fadas apresenta elementos mágicos e personagens arquetípicos, como príncipes, princesas, bruxas e animais falantes. Conto fantástico O conto fantástico explora elementos sobrenaturais, mágicos ou futuristas, misturando a realidade com o imaginário. Conto popular Este tipo de conto é caracterizado por ser transmitido de geração em geração, normalmente de forma oral, e costumam ser muito conhecidos dentro de suas culturas. Conto erótico O conto erótico aborda temas relacionados à sensualidade e sexualidade, geralmente focado no aspecto emocional e descritivo das experiências. Conto de mistério Este tipo de conto envolve enigmas, investigações e segredos, mantendo o leitor interessado e intrigado até o final. Conto infantil O conto infantil é voltado para o público infantil e geralmente apresenta histórias simples, com linguagem acessível e lições de moral. Conto de terror Neste tipo de conto, o autor cria uma atmosfera de tensão, suspense e até medo, mantendo o leitor ansioso pelo desfecho. Conto psicológico O conto psicológico tem como característica principal o foco nos aspectos psicológicos de seus personagens, mergulhando na mente humana e explorando conflitos internos. Exemplos de conto O conto é um dos gêneros literários mais bem servidos em termos de bons exemplos. Diversos escritores se aventuraram nessas narrativas mais breves, produzindo textos de muito sucesso: A queda da casa de Usher, de Edgar Allan Poe: considerado um dos precursores do conto moderno, Edgar Allan Poe utiliza uma linguagem rica e imagética para criar histórias de mistério e suspense. Neste conto, explora uma mansão lúgubre que vai ruindo aos poucos, junto à saúde e sanidade da família residente. A metamorfose, de Franz Kafka: considerado um dos escritores mais influentes do século XX, Franz Kafka ficou muito conhecido por seu absurdismo e narrativas breves. Neste texto, ele narra a história de Gregor Samsa, que em uma fatídica manhã acorda transformado em um inseto gigante e repulsivo. Amor, de Clarice Lispector: grande escritora modernista brasileira, Clarice Lispector é autora de romances, crônicas, poesias e contos memoráveis. Nesta história, a autora explora o psicológico de Ana, uma mãe e esposa dedicada que repensa sua vida em uma viagem corriqueira de bonde. Missa do galo, de Machado de Assis: um dos maiores nomes da literatura brasileira, se não o maior, Machado de Assis escreveu inúmeros contos. Aqui, o narrador relembra uma conversa instigante que teve na juventude com uma mulher mais velha tarde da noite, enquanto esperava para ir à missa do galo. A caçada, de Lygia Fagundes Telles: conhecida como a dama da literatura brasileira, Lygia Fagundes Telles é uma das contistas mais renomadas do país. Em A caçada, narra a história de um homem que fica encantado por uma tapeçaria que parece muito real em uma loja de antiguidades. Essas histórias demonstram a diversidade e a riqueza de temas e estilos que podem ser explorados no formato de conto. Confira aqui alguns dos contos mais icônicos da literatura brasileira e conheça ainda mais narrativas nas quais se inspirar! Como fazer um conto: 10 dicas criativas Dominar a arte
Livros de contos: 7 dicas para você planejar e criar sua obra

Adentrar o mundo dos livros de contos pode ser uma experiência fascinante e enriquecedora para escritores em busca de explorar sua criatividade e habilidades narrativas. Seja você um autor iniciante ou um veterano, o desafio de conceber e organizar uma coletânea de contos é uma oportunidade única para desenvolver histórias cativantes e memoráveis. Neste artigo apresentaremos conselhos práticos e inspiradores para auxiliar na elaboração de uma coletânea de contos bem-sucedida e envolvente, capaz de encantar leitores e estabelecer sua presença no universo literário. Índice do Artigo O que é um conto? Um conto é uma forma de narrativa breve e concisa, geralmente focada em um enredo simples e com um número limitado de personagens. O conto tem como característica a brevidade, apresentando uma história completa em um espaço menor quando comparado a um romance ou novela. Devido à sua brevidade, os contos permitem ao leitor uma experiência de leitura mais rápida e envolvente. Os autores de contos geralmente exploram um conflito central e buscam transmitir uma ideia ou emoção específica por meio de seus personagens e situações. Exemplos de contos famosos na literatura brasileira Amor, de Clarice Lispector Alienista, de Machado de Assis Homem que Sabia Javanês, de Lima Barreto Exemplos de contos famosos na literatura internacional Coração Delator, de Edgar Allan Poe A Metamorfose, de Franz Kafka Presente dos Reis Magos, de O. Henry Qual a diferença entre conto e crônica? Enquanto o conto é uma narrativa ficcional com enredo e personagens, a crônica é um relato cotidiano, geralmente com um tom pessoal e reflexivo. A crônica pode abordar temas diversos, como política, comportamento e cultura, sem a obrigação de ter um enredo ou personagens bem definidos. Veja na tabela as principais diferenças entre o conto e a crônica: CARACTERÍSTICAS CONTO CRÔNICA Definição Narrativa breve e concisa Relato cotidiano e reflexivo Ficção Ficcional (criação de mundos) Baseada na realidade Personagens Personagens bem definidos Personagens nem sempre presentes Enredo Enredo com começo, meio e fim Sem enredo estruturado Conflito Conflito central e resolução Não necessariamente há conflito Tema Temas variados Temas cotidianos Tom e estilo Pode variar (drama, comédia, etc.) Pessoal e reflexivo Extensão Variável, mas geralmente curto Geralmente mais curto que um conto Características de um conto literário As características marcantes de um conto incluem um enredo bem estruturado com começo, meio e fim, apresentando um conflito central que direciona a história e desencadeia a ação. Um conto eficaz explora questões emocionais ou filosóficas por meio de seus personagens e situações, proporcionando uma experiência de leitura envolvente e impactante. A brevidade do conto também exige que o autor seja econômico em sua escrita, utilizando palavras e descrições de maneira precisa para transmitir a atmosfera, a ambientação e os sentimentos dos personagens, sem sobrecarregar o texto com detalhes desnecessários. Exemplos de livros de contos Edgar Allan Poe Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um escritor, poeta e crítico literário americano, conhecido como um dos pioneiros da literatura de terror e mistério. Ele é especialmente famoso por seus contos macabros e por ser o inventor do gênero de histórias de detetive. Algumas de suas obras mais célebres incluem “O Corvo”, “O Gato Preto” e “O Coração Delator”. O estilo de escrita de Poe é caracterizado pelo suspense, pela atmosfera sombria e pelo foco na psicologia dos personagens. Fernando Sabino Fernando Sabino (1923-2004) foi um escritor, jornalista e cronista brasileiro, cujas obras abordam temas do cotidiano com humor e sensibilidade. Ele é mais conhecido por seus romances “O Encontro Marcado” e “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água”, bem como por suas crônicas, que retratam de forma leve e bem-humorada a vida urbana no Brasil. Sabino também foi membro da chamada “Geração de 45”, um grupo de escritores e intelectuais brasileiros que influenciaram significativamente a literatura nacional. Firmino Lisboa Firmino Lisboa (1979) nasceu em Imperatriz do Maranhão e, ainda criança, se mudou para a Grande São Paulo com a família. Desde seu primeiro livro, “O Reino Mágico”, até sua segunda obra, “7 Contos Misturados”, muita coisa mudou: o autor se mudou para a capital paulista, descobriu facetas agora na vida de casado e, observando diversas cenas de seu cotidiano, presenteia o leitor com mais esta obra. Como organizar contos para publicar um livro Publicar um livro de contos pode ser uma jornada empolgante e gratificante para escritores de todos os níveis. Saber como explorar estratégias para organizar os contos de maneira eficiente, garantindo uma experiência de leitura envolvente e coesa para seus leitores é indispensável nesse processo. Veja a seguir 7 dicas para publicar um livro de contos bem-sucedido. Conheça seus leitores Antes de começar a organizar seus contos, é crucial entender quem são seus leitores e quais são seus interesses. Conhecer seu público-alvo permitirá que você selecione histórias que se conectem com eles, criando uma conexão mais profunda e duradoura. Algumas perguntas a serem consideradas incluem: Qual é a faixa etária dos seus leitores? Eles preferem um gênero específico, como terror, romance ou ficção científica? Qual é o nível de leitura ou educação dos seus leitores? Separe por temas Agrupar seus contos por temas ou estilos similares facilita a leitura e a compreensão de seu livro. Criar uma coletânea temática pode ajudar a estabelecer sua identidade como escritor. Aqui estão algumas ideias para categorizar seus contos: Gênero: Separe os contos de acordo com seu gênero, como drama, comédia, suspense, etc. Ambientação: Agrupe histórias que compartilham cenários similares, como uma cidade específica, época histórica ou ambiente natural. Personagens: Considere agrupar contos que apresentem os mesmos personagens ou que compartilhem características semelhantes. Emoções: Organize os contos de acordo com as emoções que despertam no leitor, como alegria, tristeza, medo ou surpresa. Após agrupar os contos por tema, considere a melhor sequência de leitura. Varie o ritmo, intercalando contos mais longos com os mais curtos e alternando entre diferentes emoções. Comece e termine com histórias impactantes, a fim de cativar os leitores desde o início e deixá-los com uma impressão duradoura ao concluir a leitura. Não crie enredos incompletos Um bom conto deve proporcionar uma experiência completa ao leitor, com um enredo
Protagonista e Antagonista Como desenvolver esses personagens

A arte de contar histórias envolve a habilidade de criar personagens cativantes que conduzam a narrativa e mantenham o interesse do leitor ou espectador. O protagonista e antagonista são dois tipos fundamentais de personagens que desempenham papéis cruciais na construção de tramas envolventes, com o primeiro representando o personagem central da história e o segundo, o oponente que desafia o protagonista e impulsiona o conflito. Neste artigo, exploraremos as nuances desses dois tipos de personagens e darei dicas e orientações para desenvolvê-los de maneira eficaz em suas próprias histórias. Índice do Artigo O que é antagonista? O antagonista é um personagem que desempenha papel fundamental na narrativa ao se opor aos objetivos, valores ou ideais do protagonista. Ele cria conflitos e obstáculos que o protagonista deve enfrentar e superar ao longo da história, impulsionando a trama e proporcionando tensão e desafios. Ele pode ter uma variedade de motivações e características, e nem sempre é “vilão” no sentido estrito da palavra. Pode ser personagem com motivações compreensíveis ou até mesmo simpáticas, mas que entra em conflito direto com o protagonista, gerando uma dinâmica interessante e complexa na história. O que é protagonista? O protagonista é o personagem central de uma história, em torno do qual a narrativa se desenvolve. Ele é o foco principal e o personagem com o qual o leitor mais se identifica e se envolve emocionalmente. A jornada do protagonista é marcada por desafios, obstáculos e crescimento, tanto físico quanto emocional, e sua evolução é um elemento-chave da trama. Ele pode ser um herói tradicional, um anti-herói ou qualquer outro tipo de personagem, desde que desempenhe o papel principal na história e conduza a ação. Qual a diferença entre protagonista e antagonista A principal diferença entre protagonista e antagonista está no papel que desempenham na narrativa e em suas relações com os objetivos e desafios da história. Enquanto o protagonista é o personagem central que conduz a trama e enfrenta obstáculos e conflitos, o antagonista é aquele que se opõe aos objetivos do protagonista e cria dificuldades e tensões na história. Ambos os personagens são fundamentais para o desenvolvimento e o desfecho da trama, por isso é necessário compreender as principais características e cada um para dar mais amplitude à trama. Protagonista Antagonista Personagem central da trama Personagem que se opõe ao protagonista Conduz a ação e a narrativa Cria obstáculos e desafios para o protagonista O leitor geralmente se identifica com ele O leitor pode não se identificar com ele Apresenta crescimento e evolução Pode apresentar evolução, mas nem sempre Luta para alcançar objetivos Impede ou dificulta o alcance dos objetivos do protagonista Geralmente possui características positivas Pode possuir características negativas ou ambíguas Enfrenta desafios externos e internos Representa um desafio externo para o protagonista Pode ser um herói ou um anti-herói Pode ser um vilão ou simplesmente um oponente Busca superar as adversidades Provoca adversidades e conflitos Relaciona-se com outros personagens Relaciona-se com outros personagens, mas geralmente em oposição ao protagonista Quais personagens são exemplos de antagonismo? A literatura mundial está repleta de antagonistas que se tornaram parte essencial das tramas. Seja um romance, uma guerra, uma aventura, a literatura está repleta de antagonistas que ajudaram a dar brilho às histórias. Na literatura Internacional Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris) Dr. Hannibal Lecter é um personagem complexo e intrigante. É um psiquiatra brilhante, mas também um canibal e assassino em série. Sua relação com a protagonista Clarice Starling é marcada por manipulação e jogos psicológicos. Ele é um exemplo de um antagonista carismático e intelectualmente sofisticado, cujas ações e motivações são fascinantes e perturbadoras. Lord Voldemort (série Harry Potter, de J.K. Rowling) Lord Voldemort é o personagem antagônico da série Harry Potter. Um bruxo poderoso e perigoso que deseja dominar o mundo mágico e eliminar todos aqueles que não são de sangue puro. Ele é um exemplo de antagonista que representa o mal absoluto e é implacável em seus objetivos. Na literatura nacional Bentinho (Dom Casmurro, de Machado de Assis) Bentinho é o protagonista e também um antagonista da obra Dom Casmurro. É um homem atormentado pelo ciúme e pela dúvida em relação à fidelidade de sua esposa, Capitu. Ele é um personagem complexo que lida com questões como amor, traição e obsessão, e sua perspectiva tendenciosa o torna um antagonista em sua própria narrativa. Tonico Bastos (Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado) Tonico Bastos é um advogado e político influente que deseja conquistar Gabriela, a protagonista. Ele representa a corrupção e a hipocrisia da elite local e serve como contraponto ao protagonista Nacib. Figura do herói no protagonismo Ao longo da história da literatura e do cinema, a figura do herói passou por várias transformações e adaptações, refletindo as mudanças culturais e sociais de diferentes épocas. Há heróis clássicos, como os guerreiros das epopeias antigas, cujas aventuras são marcadas por coragem, força e virtude. Também há heróis mais contemporâneos, que enfrentam dilemas e conflitos internos, tornando-se personagens mais complexos e multifacetados. Independentemente da época ou estilo, a figura do herói no protagonismo continua a ser um elemento fundamental na construção de narrativas envolventes e cativantes, permitindo ao público explorar os limites do que é possível e aprender com as experiências desses personagens marcantes. O que é o anti-herói O anti-herói é um tipo de personagem que subverte as expectativas tradicionais do herói, apresentando características mais complexas, imperfeitas e, por vezes, moralmente ambíguas. Em vez de serem ícones de virtude e coragem, os anti-heróis podem possuir fraquezas, vícios ou falhas que os tornam mais humanos e realistas, permitindo que o leitor ou espectador se identifique com eles de maneira diferente. Qual a diferença entre vilão e antagonista? Embora os termos “vilão” e “antagonista” sejam frequentemente usados de forma intercambiável, eles têm diferenças importantes em termos de função e características dentro de uma narrativa. Vamos explorar as diferenças entre vilão e antagonista em detalhes: Vilão Antagonista Características negativas, imorais ou maliciosas Oposição ao protagonista, criando conflitos e obstáculos Causam mal, sofrimento ou destruição Não precisam
Revisão de Texto: Entenda os aspectos essenciais dessa prática editorial

A revisão de texto é uma prática que pode acontecer em vários níveis das etapas editoriais de um livro. Revisar um texto é, na verdade, uma prática necessária para qualquer tipo de texto publicado, seja em um domínio impresso ou virtual, no intuito de “polir” o texto e torná-lo inteligível aos leitores. Contudo, a revisão de texto não deve necessariamente focar na correção de equívocos gramaticais. Muito além disso, a revisão de um texto precisa de um olhar clínico para que as sugestões de alterações não venham a ferir a originalidade da escrita de um autor. Existem alguns aspectos do texto escrito que precisam ser avaliados antes de se realizar uma revisão de texto. Pensando nessa necessidade que os escritores têm de submeter seus manuscritos à revisão de texto, elaboramos este guia para esclarecer os aspectos essenciais da revisão textual, no intuito de preparar nossos seguidores quanto ao modo correto de Como gerenciar um trabalho de revisão. Índice do Artigo Realizar a revisão de texto é obrigação de um autor? Não necessariamente. Muitas pessoas que têm o “dom da palavra”, digamos assim, não necessariamente dominam as regras da norma padrão da língua portuguesa. É interessante até afirmar que é necessário um entendimento pleno do idioma para conseguir expressar todas as ideias, porém não há necessidade de dominar questões científicas da linguagem. O que destaca um escritor dentre os demais é sua capacidade criativa e a forma como “conversa com o leitor” através de sua história. Criatividade não é sinônimo de formalidade escrita, ou seja, muitas vezes cabe ao escritor contar com um olhar terceiro sobre sua obra a fim de obter um feedback mais técnico do ponto de vista técnico do idioma. Quais os aspectos linguísticos de um texto? Todo texto possui aspectos linguísticos que juntos compõem a harmonização textual que chega até o leitor final. A maioria dos escritores faz uso desses aspectos linguísticos mesmo sem saber seus conceitos, tudo porque nossa capacidade de falante nativo nos torna aptos a manipular nosso idioma a fim de nos comunicarmos com as pessoas. Vamos então aos aspectos linguísticos de um texto escrito: Aspecto Semântico na revisão de texto Semântico tem a ver com significado. Para um texto ser compreendido, muitas vezes ele pode até pecar em questões gramaticais e ortográficas, porém o significado precisa estar coerente. Tomemos como exemplo a frase abaixo, a qual contém erros propositais para fins de exemplificação: “Ao abrir as porta, pedro derrepente se deu conta de que o tal lobizomem estava ali, sangrando pelo chão sem forças e incapaz.” O texto acima apresenta uma série de equívocos gramaticais como: o nome próprio “Pedro” com letra minúscula a palavra “de repente” escrita de forma aglutinada “lobizomem” escrito com “z” ao invés de “s” e a falta de vírgula no trecho “sangrando pelo chão, sem forças e incapaz”. Apesar da alta quantidade de erros apontados na citação, você leitor pode facilmente entender o enredo e compreender a cena, pois os erros gramaticais não comprometeram a forma de comunicar mensagem, ou seja, o texto está semanticamente aceitável. Pode-se dizer então que, apesar de não ser coeso, o texto é coerente, fazendo com que as pessoas entendam a real mensagem transmitida pelo escritor. Contudo, observe o trecho abaixo, também escrito com erros intencionais, para que você compreenda a dimensão do aspecto semântico de um texto: “Ele via pegou na mão, balançou e o vaso continua quebrado, apesar de todos os seres onipotentes que pegaram fizeram os dois se entregarem à polícia. Se você reparar no exemplo acima, não há equívocos gramaticais de ordem sintática ou ortográfica, porém, o período não faz sentido algum. Mesmo lendo e relendo, o leitor não conseguirá fazer correlação entre as palavras a fim de entender a mensagem comunicada pelo leitor, pois o trecho se encontra semanticamente equivocado. Isso mostra como a revisão precisa levar em consideração muito mais do que o aspecto gramatical. O revisor precisa ter um olhar atento aos períodos do texto onde o escritor não conseguiu transmitir sua mensagem devido ao mau uso das palavras, quem sabe até por falta de atenção no momento da produção escrita. Aspecto gramatical na revisão de texto Este aspecto é um dos que mais gera dúvidas dentre os escritores, uma vez que muitos deles tentam realizar a revisão de suas próprias obras. Dominar as regras gramaticais envolve um processo de estudo bem complexo, focado nas diversas nuances do idioma. Um texto gramaticalmente correto é aquele que não apresenta erros de escrita, e cuja construção das frases se dá de uma forma fluida para que o leitor entenda a mensagem. O aspecto gramatical pode se estender em algumas categorias, as quais abordaremos aqui em seguida: Ortografia Erros de ortografia fazem parte do aspecto gramatical. Quem nunca revisou o próprio texto e acabou achando equívocos cometidos talvez até por falta de atenção. Um simples ‘esbarrar’ no dedo na hora de digitar pode fazer com que uma palavra seja escrita da forma errada. Que bom que inventaram os revisores de texto automáticos, eles nos salvam de muitas gafes gramaticais, uma vez que eles apontam os erros e sublinham as ocorrências para que possamos ajustar o texto. Erros de ortografia pode acontecer por falta de atenção, ou até mesmo quando escrevemos com muita pressa. Outro motivo que nos leva a cometer tais erros são as próprias dúvidas relacionadas à grafia correta das palavras, como por exemplo, os pares: chícara e xícara | analisar e analizar Nosso idioma é complexo em sua construção morfológica, por este motivo, atualmente temos palavras cuja grafia ainda gera muita dúvida até mesmo em que já domina muito bem a escrita do português. O ideal nesses casos, é ter em mãos um dicionário, ou até mesmo o link de um Dicionário Online da Língua Portuguesa para que você não tenha dúvida na hora de escrever uma palavra com grafia duvidosa. Sintaxe Sintaxe (cuja pronúncia é SINTÁSSE), é uma categoria gramatical que estuda a ordem dos elementos em uma frase. Essa ordem varia conforme o idioma. No português, por exemplo, a ordem mais
Monteiro lobato: Da série autores que inspiram a sua escrita

Iremos iniciar aqui no Blog da Editora Viseu uma série sobre autores brasileiros consagrados na cultura literária Brasileira, com o intuito de inspirar nossos leitores. Para o conteúdo desta semana, iremos abordar a vida e as obras de Monteiro Lobato. Acreditamos que uma parte importantíssima do desenvolvimento de um escritor é a inspiração que ele busca. As influências literárias que acatamos para nossa vida são essenciais para formar nossas aptidões literárias, bem como abrir nossa mente para o inimaginável mundo da ficção. Monteiro Lobato sem dúvida é um dos escritores mais importantes da literatura brasileira, não só pelas obras famosas, mas pelo jeito singular de escrever e encantar os leitores. Vamos então conhecer mais sobre este autor e sobre como ele impactou o mundo das letras? Qual o verdadeiro nome de Monteiro Lobato? Apesar de muitos conhecerem o autor pelo nome de assinatura em suas obras, o verdadeiro nome de Monteiro Lobato é José Bento Renato Monteiro Lobato. Quem é Monteiro Lobato? Monteiro Lobato é um autor consagrado da literatura brasileira, famoso por obras como “A menina do nariz arrebitado” que retrata o popular Sítio do Pica-Pau Amarelo, dentre outros livros que ganharam grande relevância no cenário literário do Brasil. Nascido em Taubaté (São Paulo) em 1882, no dia 18 de Abril, monteiro lobato atuou em diversas outras funções, além de ser escritor, como: advogado promotor editor ativista tradutor brasileiro Boa parte de suas produções foram no gênero infanto-juvenil, apesar de o autor ter escrito um romance para o público adulto: O presidente negro. Quais as principais obras de Monteiro Lobato? Monteiro Lobato teve maior parte de sua dedicação para o mundo de fantasias, ou seja, dedicou-se ao universo infanto-juvenil, por meio da criação de personagens icônicos que posteriormente foram eternizados pela dramaturgia brasileira. Dentre as principais obras de Monteiro Lobato, estão: Reinações de Narizinho (1931) Caçadas de Pedrinho (1933) O Picapau Amarelo (1939) Todas as três obras possuem uma ligação de enredo, ou seja, as três narrativas partilham o mesmo tempo, espaço e personagens. Como se desenvolveu a carreira de escritor do autor Monteiro Lobato? Antes mesmo de criar suas obras inesquecíveis, Monteiro Lobato atuou como escritor em outros domínios, antes de se aventurar no universo fictício da Literatura. A paixão pela literatura certamente iniciou com a influência de seu avô materno, o Visconde de Tremembé, que era dono de uma extensa biblioteca em sua casa. Mesmo criança, Monteiro Lobato já desenvolvia contos que eram publicados nos periódicos escolares por onde estudou. Uma curiosidade muito intrigante sobre o autor é que aos 13 anos ele foi reprovado na disciplina Língua Portuguesa, mesmo sendo já um escritor que produzia conteúdo para 3 diferentes jornais. Nesta idade, por meio de muita dedicação e contato com conteúdos internacionais, Lobato já dominava outros dois idiomas: inglês francês. O autor escreveu ensaios e também atuou como tradutor, antes mesmo de se voltar à rotina acadêmica do direito, onde posteriormente se tornou promotor de justiça. Os primeiros contos de Lobato foram publicados em periódicos da época, ou seja, revistas e jornais que veiculavam notícias locais e nacionais. Posteriormente, muitos desses contos foram reunidos no livro Urupês. Lobato ajudou a promover um grande impacto na literatura brasileira, não somente através de suas obras, mas também pelo fato de ter iniciado a edição de livros em território nacional. Antes disso, as obras eram editadas somente em editoras de grande renome, como as parisienses e as portuguesas. Neste período, Lobato passou a ter contato com o universo infantil por meio da edição de livros didáticos escolares. Por conhecer as particularidades desse público-alvo, Lobato era dono de uma escrita simples e objetiva, evitando construções densas e subjetivas que pudessem tornar a experiência de seus leitores algo difícil. Alguns estudiosos, inclusive, o consideram como um dos precursores da literatura infantil no Brasil, uma vez que, na época, a maioria das produções eram voltadas para o público adulto. Após essas experiências com o universo da escrita, Lobato criou obras que perpetuaram personagens como Narizinho, Pedrinho, a Vovó Anastácia e até mesmo a Vilã, a bruxa Keka. Curiosidades sobre Monteiro Lobato Separamos aqui algumas curiosidades a respeito da vida de Monteiro Lobato. Listamos então alguns fatos de sua vida que foram pouco explorados, mas que certamente influenciaram sua carreira, levando-o a ser um dos principais escritores até os dias atuais. Monteiro Lobato foi foi alfabetizado pela própria mãe (Olímpia Augusta Lobato) O autor também atuou como desenhista e caricaturista, pois desenvolveu o talento pictórico juntamente com o linguístico. Apesar de ter estudado Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, o sonho acadêmico de Monteiro Lobato era o de estudar Belas Artes. Atuou como comentarista e era aplaudido por sua postura sincera e transparente, dizendo sempre o que lhe vinha à cabeça, sem se importar com quem o reprovava. Lobato também arriscou uma carreira como empreendedor, porém a atuação foi rápida. Mesmo estando à frente de uma indústria de geléias a qual criou em sociedade com um amigo, ele passou a atuar na promotoria de Taubaté, reorientando assim sua carreira. Após a morte do avô (Visconde de Tremembé), Lobato herdou sua fazenda, para onde decidiu mudar-se e dedicar-se à lavoura e criação animal. Foi na fazenda Buquira que Monteiro Lobato reuniu inspirações para a criação de seus clássicos, cujo enredo tinha como pano de fundo também uma fazenda. Monteiro Lobato também foi o criador de um dos personagens mais icônicos da literatura, o Jeca Tatu, inspirado nos caboclos que na época trabalhavam nos campos de lavoura. Por que Monteiro Lobato é capaz de inspirar os autores da geração atual? Ao ter um olhar mais cirúrgico sobre as obras de Monteiro Lobato, podemos tirar lições incríveis sobre escrita criativa e desenvolvimento de personagens. As próximas seções serão dedicadas a pontos importantes da literatura de Lobato que podem servir de inspiração para autores da atualidade. Construção de personagens icônicos Certamente você já ouviu falar de Emília, boneca de pano que morava no Sítio do Pica-Pau Amarelo. Essa boneca irreverente e corajosa conquistou crianças de
Por que e Como criar um Blog de Autor: Editora Viseu explica

Se você acha que a vida de escritor no século XXI se resume à publicação de um livro, você está enganado. Em um mercado tão competitivo como o literário, a criação de um Blog de Autor é uma das melhores estratégias para você se posicionar com autoridade na internet e assim conseguir expandir as vendas da sua obra. É importante avisar sobre algo antes de tudo, você vai perceber com a leitura deste artigo que a hora de começar a estruturar seu próprio Blog é AGORA! Quanto mais você adiar essa ação, mais você vai demorar para conseguir ter autoridade no ramo para o qual você escreve. Índice do Artigo Criar um Blog é uma estratégia de Marketing? Sim. O conteúdo que você cria no seu Blog para os seus leitores servirá como isca para você realizar: A atração de novos leitores Comunicação com o público que já conhece seu trabalho Promoção da sua obra Certamente você sabe que a principal intenção após a publicação de um livro é atingir o público-alvo interessado no tema por meio de estratégias de marketing. Em geral, existem algumas estratégias que maioria das pessoas e empresas utilizam para se posicionar como autoridade na internet, que são: Campanhas pagas no Facebook ou Instagram Campanhas pagas no Google Ads e Youtube Ads Press release publicados em portais com alto tráfego de usuários Participação em PodCasts para promoção de um novo produto Contudo, todas essas estratégias envolvem investimentos financeiros. O Blog, por sua vez, vai exigir de você apenas um investimento inicial para você: Comprar o seu domínio, que nada mais é do que o endereço do seu site (www.exemplo.com), e Desenvolver a aparência do seu site, que geralmente é feito por um profissional da área de TI (WebDesigner). Após isso, caberá a você apenas dispor de tempo para escrever e publicar conteúdos com frequência para que seus artigos apareçam nos resultados de pesquisa do Google e de outros buscadores da internet, e isso você pode fazer sem custo algum. Exemplos de blogs de autores Já é muito comum entre os autores a publicação de conteúdos frequentes em seus Blogs para que permaneçam em contato com seu público leitor. Autores como: Stephen King, J.K. Rowling, são exemplos de autores que mantêm sua comunicação com leitores por meio de um Blog. No Brasil, temos vários exemplos de autores que possuem influência por meio de seus próprios portais onde publicam frequentemente conteúdos para seu público leitor. São autores como: Dr. Rafael Angelim Érika Nery Vamos a alguns exemplos para que você veja na prática como esses autores criam vínculos com seus seguidores: Stephen King Blog Se você não o conhece, pelo menos já viu ou ouviu falar de suas obras mais famosas que são: Carrie (no cinema “Carrie a estranha”) It (no cinema “It a Coisa”) The Green Mile (no cinema “A espera de um milagre”) No Site de Stephen King você encontra a seção “NEWS” pela qual o autor posta conteúdos frequentes que abordam sua jornada como escritor. Lá você encontra detalhes sobre suas participações em eventos, opinião pessoal sobre temas variados, curiosidades sobre seu processo de escrita criativa, dentre outros conteúdos. Blog da autora J.K. Rowling Reconhecida pela saga literária e cinematográfica Harry Potter, a autora também mantém seus seguidores, leitores e fans a par de todas as novidades. No Website da autora J.K. Rowling, você encontra conteúdos variados como: Apoio a causas sociais Resenhas Novidades sobre produtos relacionados à saga Harry Potter Detalhes sobre a participação da autora em eventos Esses e muitos outros conteúdos você encontra na seção de News da autora J.k. Rowling. Blog do Dr. Rafael Angelim Autor do livro “Novos hábitos de vida”, publicado pela Editora Viseu, Dr. Rafael produz conteúdos inéditos sobre saúde física, emagrecimento, envelhecimento saudável e muitos outros assuntos relacionados à sua área de atuação (endocrinologia). Apesar de ter um conteúdo exclusivo em seu livro, o Blog do Dr. Rafael Angelim é repleto de assuntos satélites que tem intenção de manter seus leitores informados das melhores práticas de saúde. Blog da Érika Nery Profissional do ramo da saúde, Érika encontrou na área da Fertilidade sua grande vocação, cujo intuito é auxiliar pessoas que estão trilhando a jornada da geração de filhos. Com base na Medicina Tradicional Chinesa e acupuntura, Érika tem auxiliado na realização do sonho da gestação. Autora do livro “Infertilidade e Acupuntura”, publicado pela Editora Viseu, Érika escreve em seu blog artigos com base em sua experiência, sempre voltados para seu público-alvo, mantendo assim seus leitores nutridos de conteúdos relacionados ao universo da Fertilidade. Como estruturar um Blog de autor Agora que você entende a importância e a função de ter um Blog para ter um relacionamento mais próximo com os seus leitores, chegou a hora prática de aprender como estruturar o seu próprio blog de autor. Você precisa ter um domínio Para iniciar o seu Blog, você vai precisar avaliar algumas plataformas, dentre elas, algumas envolvem investimentos financeiros, portanto fique atento às informações. Domínio nada mais é do que o seu “endereço eletrônico” na internet, ou seja, o endereço do seu site. Existem opções gratuitas para criação do seu blogo como: Wix Webnode Medium Blogger WordPress Apesar dessas plataformas oferecerem versões gratuitas pra criação do seu Blog, você não necessariamente terá a liberdade para escolher o nome do domínio que você deseja. Em geral, os autores adotam domínios que representam seu próprio nome como os exemplos mencionados aqui: Dr. Rafael Angelim – (drrafaelangelim.com.br/) Érika Nery – (erikanery.com.br/) Para ter essa liberdade, você precisará comprar um domínio em alguma loja virtual com este propósito, como por exemplo: registro.br godaddy.com hostinger.com.br locaweb.com.br hostgator.com.br Após isso, você poderá contratar alguma plataforma de criação de Blog/Sites e assim integrar o endereço que você adquiriu a esta plataforma. Outra opção, caso você não seja o tipo de pessoa antenada a questões de tecnologia e programação, é procurar por empresas ou profissionais freelancers que desenvolvem sites. Uma ótima opção para encontrar profissionais capacitados para desenvolvimento do seu blog é a plataforma 99Freela, que reúne profissionais de diversas áreas da tecnologia. Dentro da plataforma, você apenas precisará criar um perfil e anunciar
Qual gênero literário devo escolher para escrever meu livro?

Quando se trata de escrever um livro, nenhuma pergunta é fácil, pois a escrita de uma obra envolve muita dedicação, sacrifícios e dúvidas, dentre elas: qual gênero literário escolher. Escolher o gênero é uma das primeiras definições de um escritor, porque é a partir dessa escolha que o autor estabelece o estilo de escrita da obra, já que cada gênero possui uma estética diferente. Para muitos autores, a escolha é natural, pois já estão imersos no ambiente da escrita e já sabem a qual “clube” pertencem, porém, nem todos têm esta realidade. Muitos escritores têm uma grande ideia e desejam colocá-la no papel para compartilhá-la com o mundo, porém lhes falta ideia de qual caminho seguir. O propósito deste artigo é justamente este: orientar novos autores que querem compartilhar algo com o mundo mas não sabem por onde começar. Vamos então resolver essa dor? Temos certeza que você vai chegar ao final deste artigo com sua escolha em mãos. Índice do Artigo O que é gênero literário? Gênero literário são categorias de obras escritas que se dividem pelas diferenças de padrões estéticos como: Forma do texto (em prosa ou verso) Tamanho do texto (longo como um romance ou curto como como uma fábula) Veracidade ou não da história contada (ficção ou não-ficção) Tipo de linguagem utilizado (Em primeira pessoa, dialogando com o leitor, ou em terceira pessoa narrando um fato) Essas 4 características já são suficientes para que o leitor identifique o tipo textual, e assim classifique a obra em um gênero específico. Os gêneros literários se dividem em dois tipos: Gêneros clássicos e Gêneros Modernos. Gênero literário: quais os tipos existentes? O universo literário é composto de diversos gêneros, e cabe lembrar que dentro desses gêneros é possível haver sub-gêneros, que nada mais são do que tipos de obras que se diferenciam entre si por características bem específicas, porém, que pertencem ao mesmo gênero. Vamos conferir a lista de gêneros literários mais comuns na literatura moderna? Autobiografia Biografia Conto Poesia Romance Autoajuda (Motivacional) Espiritualidade ou Religioso Livro-reportagem Fábula Novela Canção Acadêmico/Científico Para ficar ainda mais claro, vamos começar nossa exemplificação com um dos gêneros mais comuns entre os autores: o ROMANCE. Qual caminho tomar para escolher um gênero literário? O ideal é que você defina em primeira mão o briefing da sua ideia, que nada mais é do que um rascunho do que você pretende escrever. Escreva num papel ou de forma digital um parágrafo, somente mostrando o tema daquilo que você pretende escrever e qual público alvo você quer atingir. Após isso, você precisa definir alguns critérios de acordo com sua realidade, critérios esses que vamos abordar a seguir. História de superação Suponhamos que você tenha uma história de vida de superação e queira compartilhá-la com o mundo por meio de um livro, você poderá escolher entre: Contá-la do começo ao fim em primeira pessoa (Eu), mostrando a realidade dos fatos e as pessoas envolvidas. Este gênero se chama Autobiografia. Transformá-la em poesia, escrevendo versos e rimas, dividindo-os em estrofes. Este gênero se chama Poema. Adaptá-la para um conto longo com personagens fictícios e alguns acontecimentos extras para deixar a história ainda mais surpreendente. Este gênero se chama romance. Contar sua história para alguém, solicitando que a pessoa narre sua vida de forma linear e em terceira pessoa. Este gênero se chama Biografia. Com base nisso, o primeiro passo é escolher se a sua escrita vai tratar sobre algo real ou fictício. A partir dessa decisão, você se sentirá mais confiante para escolher um gênero literário. Se você quer saber mais sobre como escrever uma autobiografia, basta acessar o conteúdo abaixo. Motivacional ou espiritual Muitas pessoas passam por situações adversas e tiram grandes lições delas, sejam lições morais, ou até mesmo espirituais. Diante disso, alguns escritores têm a intenção de criar um livro com conteúdo de cunho terapêutico, ou seja, cujo objetivo é ajudar alguém a enfrentar problemas pessoais. Esses livros são os famosos Autoajuda, também conhecidos como obras motivacionais. Em alguns casos, algumas pessoas se apagaram a sua fé para enfrentarem os obstáculos da vida, e a partir dessas experiências, surge a vontade de auxiliar as pessoas por meio de conselhos espirituais, que geralmente estão atrelados a uma religião, por isso o gênero para este tipo de obra é o Espiritual/Religioso. Se você tem interesse neste tema, criamos um conteúdo especial sobre: Como transformar sua história de superação em um Livro de Autoajuda. Profissional ou Carreira O avanço da tecnologia e a acessibilidade que as pessoas têm em relação às inovações têm acelerado o mercado de livros relacionados à carreira ou rotina profissional. Muitas pessoas envolvidas em áreas como: Medicina, Administração, Direito, Psicologia, Linguagem, Educação, Vendas & Marketing dentre outras, decidem compilar todo o seu conhecimento em um livro a fim de compartilhar com o mundo alguma área de conhecimento ou quem sabe até uma nova técnica desenvolvida. Esses são os chamados livros profissionais, ou livros de carreira, os quais são utilizados por muitos palestrantes ou pessoas públicas que querem ganhar autoridade na área e assim alavancar suas carreiras. Muitas pessoas contam suas histórias de superação profissional de forma autobiográfica para compartilharem com todos os seus momentos de superação ao longo da jornada em busca do sucesso. Acesse nosso conteúdo completo sobre Como transformar a sua Carreira Profissional em um livro. Apaixonados por ficção e fantasia Se você é do clube do mundo paralelo, provavelmente vai se identificar com esses gêneros literários voltados à ficção. Estamos em uma era onde a literatura anda lado a lado com as produções cinematográficas, e isso abra ainda mais o leque da criação para que novos autores entrem no mercado literário da ficção com histórias inusitadas e criações de mundos fantásticos onde tudo pode acontecer. Esses gêneros ligados à ficção são os que mais abrem espaço para a criatividade, pois não há limites ou regras quando se trata da criação de um enredo com tempo, espaço e personagens totalmente inéditos. Acesse aqui nosso Guia sobre Como Transformar Fanfic em Livro. Produções acadêmicas e científicas Muito comuns nas universidades, esses trabalhos acadêmicos têm sido transformados em livros de modo a alcançar mais pessoas interessadas nos temas. Originalmente
Romance: um guia completo sobre o gênero!

Escrever um livro de romance em pleno século XXI pode ser um desafio para alguns escritores que visam um destaque no mercado literário, pois, além de estarmos rodeados de histórias excelentes que são publicadas todos os dias, os livros de romance também “competem” com os grandes clássicos e canônicos lançados há séculos atrás. Diante deste desafio, como buscar um lugar de destaque através de uma história de romance capaz de conquistar o público? O que leva um livro a se tornar um Best Seller? Qual a estrutura que um livro de romance precisa ter para preencher os requisitos de um bom livro? Essas e muitas outras questões serão respondidas neste artigo, cujo objetivo é ser um guia completo sobre tudo o que você precisa saber a respeito do tema Romance. Antes de iniciarmos os esclarecimentos de quaisquer dúvidas relacionadas ao tema, precisamos desmistificar algumas crenças que ainda persistem na linguagem das pessoas quando o assunto é livro de romance. Índice do Artigo Qual a diferença entre o Gênero Romance e o Livro de Romance? Quando você pergunta para alguém: “O que você está lendo no momento”, e a pessoa responde “Estou lendo um romance”, o que lhe vem à mente? Bem provável que assim como a maioria das pessoas, inclusive escritores, você pense que a pessoa está consumindo um conteúdo relacionado a alguma história de amor, certo? Errado! O gênero romance é caracterizado por ser uma narrativa longa, composta por um enredo, personagens e conflitos que dão dinâmica ao relacionamento a esses personagens. Uma história longa que retrata um tema relacionado a terror, suspense, ação, aventura, também pode ser chamada de romance, por conta de sua estrutura, e não necessariamente porque a história conta com um caso de amor. Por mais redundante que possa ser, os livros que contém um conto longo que retrata uma história de amor, são chamados de Romance Romântico. Dessa forma, pode-se dizer que Romance Romântico (livro de romance) é apenas um tipo ou categoria do Gênero Romance. Mais adiante neste artigo você vai ver outros tipos de romances existentes na atualidade. O que é romance, afinal? No universo literário, romance é gênero textual composto por uma narrativa longa com enredo, tempo, espaço, personagens e conflitos. Um romance pode ter um conteúdo fictício ou mesclado com a realidade. No sentido real da palavra, romance nada mais é do que um caso de amor entre pessoas. Por este motivo lexical (significado), muitas pessoas acabam por confundir o sentimento romântico com o gênero literário Romance, que não necessariamente possui um caráter ligado ao amor entre pessoas. Separamos para você um vídeo completo com uma das melhores explicações teóricas para quem quer entender de forma profunda a estrutura do gênero Romance. Este vídeo é do canal do Prof. Fagner Araujo. Confira o conteúdo! O que é um livro de romance? Livro de romance é uma narrativa longa cujo enredo aborda uma história de amor que envolve um ou mais personagens, criando conflitos e uma dinâmica narrativa capaz de prender a atenção do leitor na história. Apesar dos diferentes desdobramentos da palavra “Romance” que vimos até aqui, o objetivo deste artigo é abordar assuntos relacionados ao livro de romance, ou seja, temas que tratam sobre Romance Romântico. O que um livro precisa ter para ser romance? A estrutura de uma narrativa de um livro de romance precisa apenas gravitar em torno de um caso de amor. Um livro de caráter realmente romântico precisa conectar todos os elementos do enredo a fim de que todos possam corroborar para o mesmo alvo, que nada mais é do que o caso de amor. Uma narrativa que apenas contém um caso de amor de modo secundário, ou seja, que não é o foco principal da obra, não pode ser considerada um romance romântico, isto é, um livro de romance. O objetivo final do verdadeiro livro de romance é o desfecho relacionado ao caso de amor entre os personagens principais da obra. Quantas páginas deve ter um livro de romance? Quando se trata de literatura, o número de páginas de uma obra é apenas uma informação relativa, pois dependendo da postura escrita do autor, poucas páginas podem ser suficientes para expressar uma história de amor completa, enquanto que um livro muito longo possa ser maçante e não necessariamente cumprir com o objetivo de entregar uma boa história aos leitores. Contudo, com base em uma média geral feita a partir de romances publicados, podemos dizer que um bom livro de romance precisaria ter entre 200 e 700 páginas. É importante lembrar que, o fato de estabelecermos uma média não significa criar uma regra. Conforme mencionamos anteriormente, um romance curto pode ser muito mais efetivo em sua construção narrativa do que um romance de 1.000 páginas, por exemplo. O grande segredo em relação ao tamanho é não se preocupar com ele. A preocupação com o tamanho da obra pode bloquear a sua criatividade, exigindo de você mais do que você precisaria escrever. Qual o maior livro de romance da história? O autor Marcel Proust (1871-1922) escreveu a obra “Em busca do tempo perdido”, que segundo o portal Super Interessante, conta com mais de 9,6 milhões de caracteres (contando também os espaços). A nível de curiosidade, considerando que uma página A4 cabem 2500 caracteres, o livro Proust teria o equivalente a mais de 3.840 páginas escritas. Quais são os tipos de romance? Descrevemos abaixo os 7 tipos principais de romance. Veja quais são: Romance Romântico Romance Histórico Romance Realista Romance Naturalista Romance Indianista Romance Urbanista Romance Policial Ao final deste artigo, você encontra um guia em forma de FAQ que aborda cada um desses tipos de romance para que você entenda as diferenças Qual o melhor tipo de narração para o meu livro de romance? Existem 3 tipos de narração muito utilizados nos gêneros relacionados à prosa, que são eles: Narrador Onisciente: No qual o autor sonda e expressa os sentimentos e pensamentos dos personagens na obra. Escrito em 3ª pessoa. Narrador Observador: Na qual o autor apenas apresenta as interações entre os personagens sem apresentar detalhes psicológicos, deixando a interpretação pela responsabilidade do leitor. Escrito em 3ª pessoa. Narrador Personagem: No qual o próprio
Livro sobre Carreira: Transforme seu conteúdo em uma obra de sucesso

Certamente você já viu palestrantes, consultores ou até mesmo influenciadores digitais lançando livro sobre carreira para entregar ao público um conteúdo especial e altamente selecionado a respeito dos temas que eles dominam. Atualmente, o livro é um validador da autoridade de uma pessoa, ou seja, é uma forma de testificar a consistência de um conteúdo ministrado. A escrita de um livro muitas vezes surge como estratégia de visibilidade para pessoas que estabelecem algum um nível de influência sobre outros em áreas específicas como: Finanças Gestão & Empreendedorismo Psicologia Medicina Política Marketing Você já se sentiu assim? Por mais que você domine uma área do conhecimento, e você ministre cursos, grave vídeo-aulas ou dê consultoria, mesmo assim parece tão difícil passar tudo isso para o papel, em forma de livro, para ter um conteúdo estruturado. Se você se encontra neste contexto, continue neste artigo para entender como transformar sua ideia em um livro e também para analisar alguns exemplos de livros de carreira que separamos para você. A Editora Viseu lançou nos últimos anos uma série de autores no mercado editorial cujos conteúdos são voltados à formação de pessoas nas mais diversas áreas. Nesta jornada, pudemos acompanhar de perto o desenvolvimento de muitas obras bem como a estruturação ideal que leva um livro a ter sucesso dentre os leitores. Com base nessas experiências, decidimos lançar aqui alguns insights sobre como transformar sua ideia em uma obra literária de sucesso. Table of Contents Livro sobre carreira: o que é? O livro sobre carreira é uma obra literária que reúne de forma estruturada os fatos sobre a carreira profissional de alguém que deseja compartilhar com o mundo seus momentos de superação, e reflexões capazes de ajudar outras pessoas que se encontram em situações semelhantes. Geralmente, os livros relacionados à carreira tem a intenção de auxiliar na formação de pessoas que buscam se especializar em uma área específica. Alguns livros de carreira concentram-se em apenas contar a trajetória do autor de uma forma linear, enquanto outros apresentam o conteúdo em forma de Guia e passo-a-passo. Exemplos do gênero: livro sobre carreira Abaixo estão alguns exemplos de autores que compilaram suas experiências no mundo profissional em um livro capaz de influenciar pessoas que se identificam com os temas: Samia Luisa Castro – Livro: Confissões de uma Empreendedora Rui Fava – Livro: O estrategista: Decisão em Administração Marcos Liron – Livro: A arte de administrar com Empreendedorismo Livro: Confissões de uma Empreendedora da autora Samia Luisa Castro Esta obra reúne as experiências da autora Samia Luisa Castro, que compartilha com o mundo sua trajetória envolvida no empreendedorismo após os 30 anos, e depois da difícil responsabilidade de se tornar mãe. Livro: O estrategista – Decisão em Administração do autor Rui Fava Nesta obra, Rui Fava traz um conteúdo voltado à administradores e gestores a respeito de decisões cruciais que podem levar uma empresa ora ao ápice ora ao fracasso. Livro: A arte de administrar com empreendedorismo do autor Marcos Liron O autor Marcos Liron mostra neste livro quais são os erros mais comuns na área da administração e como evitá-los. A partir de sua experiência, o autor ensina a partir de uma linguagem fácil como colocar em prática as teorias da administração. Como estruturar um livro sobre carreira Existe duas formas para você estruturar seu livro sobre sua carreira, sendo elas: A partir de uma escrita de caráter biográfico: Biografia ou Autobiografia; ou Transformando seu conteúdo (ou parte dele) em um Guia Prático. A opção, escrita biográfica, geralmente é feita por pessoas que querem expor sua jornada e suas superações, contando detalhes de sua própria vida. Como escrever uma Biografia e Como escrever uma autobiografia são dois conteúdos que preparamos para quem deseja se aventurar no gênero biográfico. Em cronológica, o autor descreve desde seu nascimento, até chegar à fase adulta onde viveu os maiores desafios em relação aos negócios. A partir de uma obra biográfica, o autor consegue criar vínculo com os leitores a partir do processo de identificação que o leitor tem com as adversidades enfrentadas pelo autor da obra. Já na opção dois, o autor não necessariamente precisa contar detalhes da sua vida. Basta reunir todas as informações de seus conteúdos, e assim transformar em um guia prático com linguagem acessível, com o intuito de orientar as pessoas em suas jornadas pessoais e profissionais. Crie tópicos para subdividir seu conteúdo em Temas Este passo é essencial para quem quer diluir seu conteúdo em um livro com caráter de guia prático. Vamos a um exemplo de criação de tópicos do ramo logístico: TEMA 01 – Gestão Logística Quais são os subtemas? Gestão de Frete Formação de carga Documentação eletrônica Modais logísticos TEMA 02 – Documentações Oficiais do transporte Quais são os subtemas? MDF-e CT-e GTA NF-e NFS-e TEMA 03 – Ferramentas de gestão para logística Sistema TMS Sistema WMS Sistema ERP Controle de estoque Gestão de Armazém Como você observa no exemplo acima, criamos 3 temas, que podem corresponder a 3 capítulos do livro sobre logística. Dentro de cada tema, criamos subtemas, que nada mais são do que os assuntos que serão abordados dentro do capítulo. Com essas informações em mãos você pode então partir para a criação dos roteiros de capítulos, que são basicamente scripts onde você planeja o conteúdo do capítulo. Mas antes de irmos para essa parte, vamos conhecer uma outra forma de mapear os temas para o conteúdo de um livro sobre carreira profissional. Crie um brainstorming sobre os conteúdos que você domina O BrainStorming, que em português significa “Tempestade de ideias”, é um método no qual o autor pode criar um organograma a fim de perceber o universo de palavras e termos que estão envolvidos em um assunto específico. Geralmente, o Brainstorming parte de um balão desenhado no centro de uma folha ou um quadro, e dentro deste balão coloca-se a palavra principal, ou seja, o tema chave do livro. Para exemplificar, digamos que estamos escrevendo um artigo sobre o mundo da tecnologia mobile (Smartphones). Termo-chave ou frase principal: Tecnologia Mobile A partir deste balão central, a ideia é puxar
5 erros que você não pode cometer no manuscrito do seu livro

Nós lidamos todos os dias com autores estreantes no cenário literário e você pode ter a certeza que já ouvimos de tudo quando se trata de como fazer um manuscrito de livro. As pessoas escrevem das formas mais variadas possíveis e isso, até então, não representa nenhum problema, pois não há uma forma certa ou um padrão a ser seguido na hora se montar um manuscrito de livro. Contudo, você pode ter certeza de um fato: Existem práticas que muitos escritores fazem sem perceber que colocam seus conteúdos em grande risco. Perda de conteúdo, problemas com equipamentos, confusão na hora de redigir dois ou mais manuscritos ao mesmo tempo, aplicativos não confiáveis, editores de textos sem recursos de segurança, dentre muitos erros que vamos mostrar neste conteúdo. Antes de tudo, vamos entender o início de tudo. A arte literária surge nas ideias e, só então, parte para sua etapa de criação, o manuscrito, também conhecido como “Original”. Vamos entender alguns conceitos necessários e entender quais erros não se pode cometer quando se está na etapa de escrita do seu original. O que é o manuscrito de um livro? O Manuscrito de um livro é o rascunho da obra, ou seja, é a versão original sem interferências editoriais que expressa a visão pura do autor. O termo manuscrito é muito antigo e remete a um documento “escrito a mão”, que é uma prática cada vez menos comum em tempos de avanços tecnológicos. A palavra manuscrito tem sido substituída por “original”, que diz respeito à versão primária do livro antes das etapas editoriais. Agora confira os erros que você não deve cometer ao escrever seu manuscrito. Fique atento aos conteúdos das próximas seções. São dicas que certamente vão deixar seu original mais seguro e preparado para as futuras etapas de publicação. Índice do Artigo 5 erros que não se pode cometer ao escrever um manuscrito de livro Se você é autor ou autora, sem dúvida, não pode fazer o que vamos trazer nas próximas seções. São dicas que certamente deixarão seu original mais seguro e pronto para as futuras etapas de publicação. 1. Escrever um livro no blocos de notas do celular Nós sabemos que nem todos têm à sua disposição um computador de mesa ou notebook para iniciar a escrita de um livro. Na falta de um dispositivo ideal, as pessoas recorrem àquilo que está logo ali, na palma da mão, o smartphone. Os smartphones são extremamente úteis para escritores, mas também podem servir de armadilha, por isso, fique atento(a). Se você dispõe de apenas um smartphone como instrumento de escrita, procure baixar apps de escrita confiáveis que permitam criar uma conta em nuvem (armazenamento virtual), ou seja, que você possa acessar essa conta a partir de outros dispositivos. Assim, mesmo se você perder, trocar, ou tiver problemas com seu celular, você poderá acessar o aplicativo em outro dispositivo e, assim, resgatar o conteúdo que você salvou. O grande erro dos escritores que usam o celular para escreverem seus originais é quando usam os aplicativos nativos como o Bloco de notas, por exemplo. Ao usar o bloco de notas, você deve estar ciente de que seu conteúdo estará armazenado apenas no celular. Dessa forma, caso você perca ou tenha danos na placa do seu dispositivo, você corre o risco de perder o conteúdo e não conseguir recuperá-lo em outra ocasião. 2. Usar editores de texto que não salvam conteúdos antigos Já recebemos queixas de muitos escritores que, mesmo tendo a sua disposição as melhores tecnologias para escreverem seus originais, não tiveram sabedoria para escolher o editor de texto ideal para seus manuscritos. Escrever em um editor é seguro, sem dúvidas, porém, você já imaginou cometer um erro e apagar a sua pasta de arquivos, ou substituir um arquivo de forma errada, apagando o arquivo original por falta de atenção? Erros assim podem acontecer e, o pior de tudo, é que nem todos os editores de texto como o Microsoft Word, BR Office ou Libre Office possuem um sistema de backup de versões antigas para você recuperar dados perdidos. Nesse caso, novamente reforçamos que o uso de um sistema em nuvem (armazenamento on-line) é a melhor escolha para você deixar seu conteúdo seguro. Duas opções que você pode usar para escrever seu manuscrito de livro são o Google Docs e o Microsoft Office 365. Ambos os sistemas são editores de textos on-line, ou seja, se você já tem uma conta Google, basta acessar o seu Drive, e criar um novo documento. No novo documento, você pode escrever quantas páginas quiser e mesmo que apague algum conteúdo por acidente, o sistema permite você buscar uma versão anterior e resgatar todo o seu conteúdo perdido. 3. Escrever à mão sem os devidos cuidados com as folhas físicas A boa e velha escrita à mão ainda é apreciada por muitos autores que não são vítimas da pressão do tempo. São pessoas que preferem dedicar um momento de qualidade para si mesmas, escrevendo a punho, tendo contato físico com sua arte. Como dissemos anteriormente, não há uma forma padronizada para se escrever um manuscrito de livro, porém, você precisa observar 2 fatores nesse tipo de prática: Você precisará ter cuidado com a forma como você guarda seus escritos para evitar que estraguem com o tempo, umidade, ou até mesmo de roubos da sua propriedade intelectual. Caso você opte por transformar o seu manuscrito em um livro de verdade, será necessário passar todo o conteúdo a limpo, pois, atualmente, as editoras só aceitam conteúdos digitalizados. Dessa forma, você terá dois trabalhos, o de escrever a mão e o de “passar a limpo” em um editor de texto comum. Entendemos que muitas pessoas têm limitações quanto ao acesso à tecnologia, por isso, não escrevemos este alerta no intuito de condenar a prática da escrita a mão, mas sim, para alertar sobre os riscos de perda de conteúdo. Para você que apenas escreve à mão, mas tem o sonho
Como começar um livro: Dicas para destravar sua escrita

Como começar um livro é um dos assuntos mais procurados por aqueles que sonham em ser autores com obras publicadas, e por este motivo, estamos aqui para ajudar você que está naquela fase inicial onde é muito comum se sentir “travado” ou sem direção. Sonhar com a publicação de um livro infelizmente não dá a você as aptidões necessárias para sentar na frente do computador e escrever várias páginas por dia. É preciso muito mais que isso! Você sabia que as dificuldades relacionadas à escrita estão presentes até mesmo na vida de quem escreve muito bem? Isso mesmo! Pessoas que têm o hábito de escrever também enfrentam bloqueios de criatividade dentre outras distrações que impedem o desenvolvimento do livro. Vamos solucionar isso? Criamos este artigo como um guia para quem está no momento inicial da escrita. Se você se sente travado, ou sem uma visão estruturada de onde quer chegar, certamente você abriu o artigo certo. Índice do Artigo Escolha o gênero literário A literatura é dividida em gêneros para que o processo de relacionamento entre o leitor e o autor seja mais eficiente. É a divisão de gêneros que facilita questões de identificação para fins comerciais, por isso você precisa saber qual o gênero da sua obra. A literatura é repleta de diferentes gêneros literários, dentre eles podemos citar os mais comuns: Romance Ficção Poesia Biografia Autobiografia Livro-reportagem Acadêmico e Científico Autoajuda Religião & Espiritualidade Contos Se mesmo olhando a lista acima você ainda se sente confuso sobre qual gênero escolher, vamos dar uma ajuda ainda maior explicando sobre cada um deles. Romance: Este gênero é uma narrativa longa que gira em torno de uma história de amor. Não necessariamente um romance precisa ser “romântico”, já que existem os subgêneros, como: Romance policial, romance histórico, romance de aventuras, dentre outros. Ficção: Se você gosta de inventar histórias, este é o seu gênero literário. Toda história não real, é uma história de ficção. Poesia: Escrever em versos, rimar, ou apenas organizar seus pensamentos de forma poética é o que caracteriza este gênero literário. Biografia: Este é um gênero no qual você escreve sobre fatos reais da vida de outra pessoa (em terceira pessoa), relatando fatos desde seu nascimento até os dias atuais. Autobiografia: Neste gênero você escreve sobre sua própria vida (em primeira pessoa), relatando fatos reais desde o seu nascimento até os dias atuais. Livro-reportagem: Quando você escreve sobre casos reais que repercutiram na mídia. Neste tipo de escrita, você precisa reunir as fontes e imagens para justificar seu texto. Acadêmico e Científico: Este gênero é para pessoas que estudaram sobre um tema a partir de uma ótica científica e decidem transformar seus trabalhos de pesquisa (monografias, dissertações ou teses) em um livro adaptado ao leitor. Autoajuda: Este gênero textual serve para que você escreva mensagens motivacionais para pessoas que enfrentam as mais diversas situações: Depressão, perdas, infidelidade, baixa autoestima, problemas com gerenciamento financeiro, relacionamentos familiares dentre outros temas ligados ao comportamento humano. Religião & Espiritualidade: Existem pessoas que têm experiências espirituais das mais diversas e que desejam transformar essas vivências em livros a fim de ajudar e conscientizar outras pessoas a respeito de temas espirituais. Contos: Se você gosta de criar histórias curtas sobre os mais variados temas, este é o gênero perfeito para seu livro. Um livro de contos é praticamente uma coletânea de diversas histórias. Agora que você já entendeu sobre cada um dos gêneros, resta você escolher um para então dar o primeiro passo para a sua escrita. Conheça o público-alvo e interaja com ele Antes de escrever, você precisa entender para quem você irá escrever, pois o público-alvo definirá como vai ser seu estilo de escrita. Para conhecer seu público alvo, você precisa seguir autores que escrevem no mesmo gênero que o seu, e assim sondar os comentários e os anseios de seus leitores. A opinião das pessoas sobre um livro são ótimas dicas de como o público se comporta e o que eles esperam de um bom enredo. Outra vantagem de conhecer o seu público é o nível de formalidade da linguagem. Se você pretende escrever sobre células neurotransmissoras para médicos, certamente sua linguagem precisará ser formal e mais voltada a questões científicas. Dessa forma, não seria adequado você usar uma linguagem informal e coloquial, pois isso pode prejudicar a credibilidade da sua pesquisa. Da mesma forma, se você pretende escrever um livro para um público infanto-juvenil, é totalmente inviável o uso de palavras complexas ou construções formais que afastem os leitores. Planeje a estrutura do seu livro Cada gênero literário possui uma estrutura específica. Se você inicialmente tem conhecimento prévio dessa estrutura, fica mais fácil iniciar os seus escritos. Vamos entender um pouco mais sobre a estrutura dos gêneros textuais? Preparamos abaixo algumas explicações. Livros de histórias de ficção: Romance, Ficção, Conto Se você escreve em um desses gêneros literários de ficção, certamente você precisa entender algo importante chamado: ENREDO. Planejar o enredo do livro é preocupar-se com a consistência do conteúdo. Um enredo é composto por: Personagens Espaço Tempo Conflito Clímax Desfecho Antes de iniciar a escrever você precisa realizar a arquitetura de seus personagens. Quem são? Qual sua idade? Qual sua aparência? Qual sua personalidade? Qual sua missão e posicionamento na obra? Quem são os personagens principais, os coadjuvantes e os antagonistas? Você também precisa entender qual é o tempo e o espaço que servirá de pano de fundo para a obra: Onde acontece o enredo? No mundo real? Em uma realidade paralela? Em qual época? Futurista? Passado? Presente? Pré-história? Quais lugares vão ser mencionados na obra? França, Itália, Brasil? Ou em Reinos fantasiosos? Entender os momentos chaves da obra (Conflitos, Clímax, Desfecho) também é interessante para deixar você mais seguro sobre o rumo do livro: Quais cenas mais importantes os personagens irão vivenciar? Quais os momentos mais altos que causarão impacto na leitura (clímax)? Qual o desfecho da obra, ou seja, o resultado final que os personagens irão vivenciar? Se você quiser entender mais sobre o assunto, criamos um conteúdo específico sobre Como planejar um
Arco Narrativo: Como utilizar este recurso para planejar sua história

Arco narrativo não é uma técnica nova, mas sim um conceito que se arrasta ao longo de dois séculos a partir de estudos literários. Nos séculos anteriores (XIX e XX), a literatura era um dos poucos entretenimentos da sociedade. Além da arte, a literatura era também fonte de: Publicações científicas, Notícias Registros históricos Isso fazia as pessoas ficarem ainda mais dependentes dos livros. Por este motivo, muitos se tornaram críticos e alguns até se consagraram como teóricos do ramo literário, sendo um deles o alemão Gustav Freytag, o qual será o centro do nosso estudo de hoje. Freytag era um romancista que viveu no século XIX. Em seus estudos das tramas gregas dentre outros clássicos literários, ele criou o arco narrativo. Para criação deste conceito ele estudou e estabeleceu um padrão de comportamento nos enredos até então publicados. O tal arco narrativo deu então abertura ao arco de personagem, que também é uma técnica usada para enriquecer o desenvolvimento de personagens. Índice do Artigo Entender a estrutura de uma narrativa por meio desta ótica de arcos vai ajudar você a perceber as diferentes partes de um enredo, além de oferecer mais um recurso para planejamento da sua história. Continue conosco e saiba como transformar o conceito de arco narrativo em um modelo de estruturação do seu enredo. O que é arco narrativo? Arco narrativo é a espinha dorsal de uma narrativa, ou seja, é a estruturação sequencial de um enredo levando em consideração as suas fases que, segundo Freytag, se dividem em 5: Exposição Ação ascendente Clímax Ação descendente Denouement (Desfecho) A finalidade de um arco é exatamente incentivar a criação física de um desenho (ou diagrama) pelo qual o autor consiga pontuar em forma de arco os pontos de progressão da história. Por meio desta técnica visível e lúdica, o autor poderá pontuar desde a exposição inicial, passando pelo Clímax (que é o ponto mais alto da história), até o desfecho, que nada mais é do que a conclusão, isto é, o momento em que o arco volta a proporções mais baixas. A imagem abaixo ilustra o que explicamos acima sobre fazer uso de um desenho real para planejamento da sua história: Para que serve o arco narrativo? Por meio da construção do arco narrativo, o autor consegue controlar a oscilação do enredo, de modo criar uma progressão que prenda o leitor. Sem um arco é possível construir uma narrativa, contudo, a partir de uma estruturação visual, você consegue estabelecer a ordem das cenas, bem como os momentos de clímax. Tendo uma visão macro do contexto da sua história, você vai perceber se o seu enredo está monótono ou se ele está fluindo de uma forma dinâmica. Digamos que cada conflito chave da obra seja uma oscilação para cima no seu gráfico, e cada momento estático sem acontecimentos relevantes, seja uma oscilação para baixo. O desenho final vai fazer você perceber o nível de engajamento que a sua obra sugere ao leitor. Qual a diferença entre arco narrativo e enredo? Certamente ambos os conceitos estão ligados, pois um se vale do outro para existir. Enquanto o enredo é a essência da narrativa, ou seja, é o teor da história que você quer contar, por exemplo: O enredo do livro Harry Potter da autora J.K Rowlling é sobre um menino bruxo que aprende a arte da magia e luta contra um lendário feiticeiro amaldiçoado. Já o arco narrativo é: Harry descobre que seus pais são bruxos (Exposição) Ele é surpreendido por um elfo que conta toda a verdade (Exposição) Ele descobre como entrar em Hogwarts, a escola de magia (Exposição) O menino luta conhece seus novos amigos (Exposição) O bruxinho descobre sobre o feiticeiro (Ascendente) Harry entra em disputa contra ele (Ascendente – conflito) Ele salva seus amigos e toda a escola em um combate de vida ou morte (Ascendente – conflito) Harry luta até o fim, derrota o mal, porém percebe que o feiticeiro fugiu (Clímax – ponto mais alto do conflito) Harry retorna para a escola vitorioso, porém apreensivo (Descendente) Harry e seus amigos estão salvos e prontos para a próxima aventura (Desfecho) Perceba que enumeramos os fatos para que você entenda a ordem crescente com a qual a história se desenvolve. Do 1 ao 10 neste pequeno exemplo, se você colocá-lo em um papel em forma de desenho, certamente verá um arco onde a oscilação tem seu pico máximo no Clímax (Item 8 da lista acima). Se ilustrarmos a diferença entre arco narrativo e enredo na imagem de uma montanha russa, é como se o enredo fosse toda a estrutura física do brinquedo, enquanto que o arco narrativo seriam os pontos mais altos e baixos da montanha russa. Como funciona o arco narrativo? O estudo sobre arco narrativo serve para entender melhor a estrutura de determinadas narrativas, dando assim insights para que novos autores planejem seus enredos. É importante lembrar que o arco narrativo não é um recurso obrigatório para autores inciantes, mas sim um apoio para quem deseja estruturar uma narrativa consistente. Sendo assim, explicamos então como funciona um arco narrativo na perspectiva de seu criador, o romancista alemão anteriormente citado Gustav Freytag. Freytag dividiu os momentos de uma narrativa em 5 partes para melhor entendermos os enredos. Nas próximas seções iremos estudar sobre cada um. A Exposição O momento expositivo no arco narrativo é aquela parte introdutória da obra na qual o autor situa o leitor dentro do contexto da história. Dentro da fase da exposição, você normalmente encontrará: a construção psicológica dos personagens a construção física dos personagens a descrição do espaço (lugares onde o enredo acontece) a descrição do tempo (época em que a história acontece) exposição introdutória que dá ao leitor uma visão de onde a história pode chegar Esta etapa expositiva é geralmente monótona, pois nem sempre vem acompanhada de grandes conflitos, mas sim apenas cenas criadas para que o leitor comece o engajamento com os personagens. Dentro do arco, geralmente este é uma parte baixa do gráfico de oscilação. Ação Ascendente Após a exposição de
Prólogo: 3 dicas sobre como criar a introdução ideal para o seu livro?

Prólogo é uma das partes iniciais de um livro. Apesar de não ser uma seção obrigatória, por questões estéticas, muitos autores desejam publicar suas obras com todas as etapas escritas: Prólogo, Prefácio, Desenvolvimento da Obra e Epílogo. Para você que está escrevendo um livro, ou quem sabe revisitando uma produção antiga na intenção de publicá-la, este certamente é o melhor conteúdo para você entender o porquê da inserção de um prólogo em uma obra literária. Antes disso, vamos a alguns conceitos e diferenciações semânticas que vão ajudar você a entender melhor as diferentes etapas e objetivos das partes de um livro. Índice do Artigo O que é prólogo? Prólogo significa introdução e é por esta razão que ele fica na parte inicial do livro antes de todas as demais seções. Existe uma determinada técnica de escrita para se escrever um prólogo, pois realizar a introdução de uma história, não implica em revelar detalhes de sua essência, mas sim preparar o leitor para o universo no qual ele irá mergulhar através da leitura. Onde surgiu o termo prólogo? O termo prólogo vem do Grego /prólogos/ que significa apresentação inicial. Na apresentação de uma peça teatral ou até mesmo de um ópera, o prólogo consistia na introdução dos temas que seriam apresentados nas peças. De acordo com o site Etimologia: Origem do Conceito, a composição etimológica da palavra prólogo é feita por -pro (antes – antecâmara) + Logos (pra reunir). Migrando para o ramo literário, o prólogo é responsabilidade do autor. É ali que ele prepara o leitor para os conteúdos que serão abordados ao longo da obra. É necessário escrever o prólogo? Não, existem muitos autores que “diluem” a introdução da obra logo no primeiro capítulo, ou seja, sem haver seções introdutórias. Ao invés de criar um prólogo, o autor faz uso do primeiro capítulo para ambientação do leitor. Dessa forma, o autor cumpre com a preparação do leitor com um enredo introdutório sem necessariamente criar uma seção dedicada para isso. Qual a diferença entre Prólogo, Prefácio e Epílogo? Enquanto o prólogo está totalmente ligado à história que será contada, ou aos temas abordados na obra, o prefácio é como se fossem anotações do autor sobre o desenvolvimento de sua obra. O prólogo deve ser escrito na mesma linguagem do desenvolvimento da obra, como se fosse o “capítulo 0” (que obviamente antecede ao capítulo 01), e por causa disso, deve necessariamente ser escrito pelo próprio autor. Diferença entre Prefácio e Prólogo Já no prefácio, o autor pode compartilhar detalhes sobre os seus sentimentos enquanto escrevia o livro, ou seja, ele pode revelar quais foram as suas dificuldades, quais capítulos foram mais desafiadores, quais pessoas foram fundamentais para inspiração da obra, dentre outros detalhes extra literários. O prefácio não necessariamente precisa ser escrito pelo próprio autor. Isso quer dizer que um escritor convidado pode ler a obra obviamente antes de sua publicação, e assim pontuar suas anotações sobre os pontos fortes do livro. É comum também alguns prefácios serem escritos por tradutores ou organizadores de livros responsáveis pelo conteúdo. Diferença entre Prólogo e Epílogo Por último explicamos a diferença estrutural do Epílogo. Enquanto o prólogo é um conteúdo introdutório, o epílogo fica no outro extremo, se caracterizando pela conclusão. Muitos autores fazem uso do epílogo para encerrar uma obra, deixando-a sem margem de dúvidas para o leitor. Por este motivo, o epílogo estará sempre no final de um livro. Quais erros não se pode cometer no prólogo? Entregar a obra de forma resumida no prólogo não é uma boa prática. Se formos olhar a estrutura de um prólogo, poderíamos dizer que se trata de uma versão estendida da sinopse, que é aquele texto curto presente da contracapa do livro. A Sinopse tem o papel de fisgar a atenção do leitor em poucas palavras, com o intuito de introduzir a obra, dando pequenos detalhes de espaço, tempo, personagens e conflitos. Por se tratar de um número de caracteres limitados, a sinopse precisa ser um texto sintético. Por outro lado, o prólogo pode cumprir a mesma função da sinopse, porém com uma riqueza de detalhes um pouco maior. Não dê detalhes dos desfechos Contudo, apesar da possibilidade de detalhamentos, não é interessante “entregar o jogo”, isto é, não dê detalhes que possam sanar a curiosidade do leitor. Não faça promessas sobre o enredo Outro erro comum é usar o prólogo para realizar promessas sobre o conteúdo do livro. Não utilize o prólogo para criar uma expectativa no leitor, mas sim para aguçar sua criatividade. Não use uma escrita interativa para falar com o leitor Por último, em termos de formas de escrita, não use o prólogo para conversar ou interagir com o leitor. Lembre-se que o prólogo é uma introdução que deve já ser escrita com o mesmo estilo do desenvolvimento da obra. Entenda que ao começar o prólogo, isso significa que o seu livro já começou. Deixe os detalhes interativos para o prefácio. Lá você poderá conversar com o leitor a respeito das suas observações sobre a obra. Como fazer um prólogo? Agora que você sabe quais erros não cometer, vamos abordar aqui 3 dicas para você fazer um prólogo de respeito para o seu livro. Escreva após o término do seu manuscrito Apesar de ser contraditório, já que o prólogo vem antes de tudo, essa é uma dica importante para quem deseja inserir um prólogo em sua obra. Ao escrever sua obra e encerrá-la, você terá em sua mente todos os detalhes possíveis sobre o enredo, como: Personagens principais, coadjuvantes, antagonistas, espaço onde o enredo acontece, tempo no qual a história é contada, os conflitos que acontecem dentre os personagens, o clímax da obra e por fim o desfecho. Tendo em mente todos esses detalhes, fica mais fácil você realizar uma introdução que apresenta os principais temas os quais o leitor vai participar com sua leitura. Se você iniciar seu livro pelo prólogo antes mesmo de planejar seu enredo, você corre o risco de escrever o prólogo duas vezes, uma na versão inicial de “planejamento”, e outra após a versão
Livro de Autoajuda: 7 dicas para escrever um conteúdo relevante

Escrever um livro de autoajuda é algo delicado, pois se trata de um gênero literário que lida com a vida emocional das pessoas. Ninguém compra um livro na intenção de criar mais dúvidas ao invés de solucioná-las, e autoajuda é sobre isso: auxiliar na resolução de problemas emocionais. No entanto, há milhares (e se considerarmos a literatura mundial), ou milhões de obras com temas relacionados à saúde mental e superação emocional. Em Março de 2022, por exemplo, já havia mais de 70.000 títulos de livros publicados com temas relacionados à autoajuda. Diante dessa realidade de volume de obras, como escrever sobre algo, obtendo destaque e entregando um conteúdo de valor ao leitor? Decidimos abordar aqui as melhores dicas para que você extraia o melhor da sua escrita a fim de entregar ao público final uma obra que realmente se torne relevante para sua experiência. Índice do Artigo O que é livro de autoajuda? Livro de autoajuda é uma obra não fictícia centrada em resolução de problemas ou obstáculos emocionais. Um livro de autoajuda tem a finalidade de ajudar o leitor a encontrar respostas para suas questões mais subjetivas, ou até mesmo ajudá-lo a contornar situações a partir de uma outra perspectiva que não a sua própria. Quais os tipos de livros de autoajuda? Dificilmente os livros de autoajuda virão com uma classificação específica, porém como em sua essência a autoajuda oferece uma forma de autossuperação de problemas, você vai poder encontrar os livros divididos em: Finanças: Superação de crises financeiras Relacionamento: Conteúdo sobre problemas com relacionamentos (marido/mulher, pais e filhos, família em geral) Saúde: Saúde mental e autoestima Carreira: Mudança de Mindset (muito utilizado por escritores do ramo de carreira) Emocional: Superação de traumas, perdas e outros fatos marcantes da vida Espiritualidade: Obras que ensinam caminhos e técnicas para se buscar a Deus ou outras divindades) Qual o tema central de um livro de autoajuda? Independente do tipo de autoajuda, conforme mencionado na seção anterior, as obras do gênero autoajuda possuem algo em comum: a resolução de problemas a partir de recursos próprios. Como o próprio nome já diz, auto (si mesmo), a intenção é munir o leitor de ferramentas e técnicas motivacionais que ajudem-no a despertar em si mesmo a iniciativa de buscar mudanças. Com isso podemos dizer que toda obra de autoajuda está ligada a um ou mais problemas de ordem emocional (psicológica). Quem pode escrever um livro de autoajuda? Por se tratar de temas ligados à psique humana, muitos podem pensar ou quem sabe até alegar que somente profissionais da área de psicologia têm autoridade para escrever sobre temas ligados às emoções. Qualquer pessoa com a intenção de auxiliar o público leitor com um conteúdo de superação emocional pode escrever um livro de autoajuda. Contudo é altamente necessário diferenciar aqui dois conceitos sobre a diferença entre livro de estudos de psicologia de um livro de autoajuda. Para isso, criamos a seguinte seção. Qual a diferença entre livros de autoajuda e livros de psicologia? Livros de psicologia são publicações de estudos onde o autor faz uso de abordagens formais, experimentos, estatística e fundamentação teórica embasada em autores consagrados no meio científico. Para este domínio, se faz necessário sim ser um profissional do ramo da psicologia, afinal, assim como você não gostaria de ler um livro sobre endocrinologia escrito por uma pessoa sem formação na área médica, da mesma forma a credibilidade de um estudo de psicologia poderia ser colocado em cheque caso o autor não tivesse vivência acadêmica na área. Por outro lado, a autoajuda não se vale de experimentos científicos, comprovações de teses, estatísticas ou dados epistemológicos, mas sim apenas dá voz às experiências vividas pelo autor ao longo de sua existência. Essas experiências vividas pelo autor são compiladas em um livro com a intenção de ajudar pessoas que passaram ou passam pela mesma situação e buscam formas de superá-las. Dessa forma, qualquer pessoa que tenha uma experiência de superação pode ser uma fonte riquíssima de conteúdos para uma obra de autoajuda, onde sua história irá virar um ponto de referência aos leitores. Quais erros não se deve cometer ao escrever um livro de autoajuda? Uma das maiores recompensas para um autor de autoajuda é saber que as pessoas têm prazer em recomendar seus livros umas para as outras pelo fato de o conteúdo ser de fato útil para a resolução de um problema emocional. Mas o que exatamente faz com que um leitor se aproprie de uma superação e recomende para outros? Confira esses erros e como não cometê-los em seu livro de autoajuda. Não se esqueça de registrar o desfecho dos conflitos que você descrever Você não pode compartilhar sua história, sua visão ou suas experiências sem abordar o desfecho, ou seja, o modo como você superou os obstáculos que você descreve no livro. Quando você deixa de apresentar um conteúdo de solução, você deixa o leitor à margem da interpretação, ou pior, gera ainda mais dúvidas capazes de agravar o sentimento de frustração vivido pela pessoa que consome a sua obra. É bem provável que uma obra assim não seja recomendada ou passada adiante, pois terá um caráter incompleto. Não tente resolver todos os problemas da vida em uma mesma obra É possível que você detenha um conteúdo capaz responder grandes questões da vida, contudo, dada a complexidade do ser humano e suas milhares de questões existenciais, não é possível sanar todos os problemas. Transformar seu livro em um guia para resolver tudo pode deixar sua obra cansativa, e rasa (superficial) em alguns conceitos. O ideal é definir um tema para sua abordagem de superação e assim conversar especificamente com um público que partilha daquela mesma dor específica. A exemplo disso, você pode encontrar livros que falam somente de superação da morte de filhos ou a como enfrentar um divórcio, ou seja, temas que falam com públicos limitados. Livro não é promessa: Não cause expectativas de uma transformação definitiva Este é um grande cuidado que você deve tomar, sobretudo na hora de fazer o marketing do seu livro. É importante lembrar que um livro
Dicas de Português para autores: Conheça os 5 erros mais cometidos

Para você que quer publicar um livro, Dicas de português nunca são demais. Mesmo sabendo que a sua obra vai passar por uma revisão gramatical qualificada, conforme fazemos aqui na Editora Viseu, quem não quer dominar a língua e se expressar da melhor forma? Ser um autor publicado não exige de você apenas a escrita do livro. Para divulgar sua obra, fazer o marketing, conversar com o seu público nas redes, você vai precisar de uma performance escrita muito bem elaborada. Imajine vossê anunçiar um livro com um testo cheio de erros de portuges? Vai dizer que a frase acima não fez seus olhos doerem. Claro que exageramos um pouquinho nos equívocos… Mas, pense conosco: A primeira coisa que acontece quando você se posiciona como um autor e tem sua escrita cheia de equívocos gramaticais é cair no descrédito das pessoas, não é mesmo? Você não quer que isso aconteça, e nós também não queremos isso para você. Não. Nós não vamos “salvar a lavoura” com este artigo, mas temos a certeza de que as dicas que postamos aqui são essenciais para melhorar sua escrita. Fique conosco, porque além das dicas de escrita, tem algo especial no final deste artigo para complementar nosso conteúdo. Índice do Artigo Vamos então aos erros mais clássicos com seus respectivos esclarecimentos: Dicas de português: Os 5 erros mais comuns cometidos por autores de livros Separamos aqui os erros mais frequentes. Esse conhecimento surgiu com base em nossas revisões diárias dos manuscritos que recebemos todas as semanas por e-mail. O melhor disso tudo é que vamos falar de gramática, sem falar daqueles termos chatos que nos fizeram decorar na escola. Procuramos uma abordagem mais realista para falar desses erros para que você de fato aprenda sua origem e como corrigi-los. Mas ou mais: qual deles devo utilizar? Você pode usar ambos, porém os contextos são totalmente diferentes. MAIS com “I”, é uma palavra que traz a ideia de ADIÇÃO (SOMA) e INTENSIDADE, como você vê nos exemplos abaixo: Ele é mais gordo que o irmão. Este churrasco é mais gostoso do que qualquer prato italiano. Eu sou mais forte que você. MAS sem o “I”, é uma palavra que traz ideia de OPOSIÇÃO, ou seja, ela sempre está presente para contrariar ou inserir uma objeção na frase. Ela é linda, MAS é muito mal educada. Ele estudou muito, MAS perdeu a oportunidade porque não falava inglês. O nordeste é muito quente, MAS tem praias que nenhum outro estado possui. Para deixar ainda mais claro, vamos unir as duas palavras em uma mesma frase? Ele escreveu um livro com poesias lindas de mais, MAS por não acreditar que as pessoas iriam gostar, decidiu não publicá-lo. Por que, por quê, porquê e porque Este clássico se repete após eras de um Português que muito evoluiu. Vamos ao pleno entendimento dessas 4 palavras? Por que (separado e sem acento) você sempre vai utilizar em perguntas, e sempre em contexto inicial de frase interrogativa: Por que você veio tão tarde? Por que o país está tão polarizado quando na verdade todos querem a mesma coisa? Por que esta porta ficou aberta? Porque (junto e sem acento) você utiliza em contextos de respostas. Quando você afirma ou justifica algo: Eu entrei porque a porta estava aberta. O país tem crescido porque as pessoas estão empreendendo mais. Porque eu me formei, logo vieram perguntar se eu já estava empregado. Para ficar ainda mais claro, o uso deste porque pode ser substituído por “pelo fato de”. Vamos exercitar usando as mesmas frases acima? Eu entrei pelo fato de que a porta estava aberta O país tem crescido pelo fato de que as pessoas estão empreendendo mais Pelo fato de que eu me formei, logo vieram perguntar se eu já estava empregado. Por quê (separado e com acento), você sempre vai usar em frases interrogativas (perguntas), porém no contexto final da frase: Eu já expliquei 10 vezes, mas você não ouve. Por quê? O aquecedor queimou de novo, por quê isso aconteceu? Porquê (junto e com acento) se usa quando você quer explicar o motivo de algo ter ocorrido. Para ficar bem claro, vamos dar exemplos, e depois substituir o porquê pelo termo “o motivo”: Quero saber o porquê dessa bagunça. Quero saber o motivo dessa bagunça. Eu não entendo o porquê de tanta arrogância, quando na verdade ele é como nós. Eu não entendo o motivo de tanta arrogância (…) Vamos ler um trecho que junta todos os elementos dessa dica? Perguntaram-me o porquê de eu estar brava. Oras, porque saíram sem me avisar. Por que fizeram isso se sabiam que eu queria muito fazer algo diferente hoje. Eu estou entediada e mesmo assim saíram escondidos, por quê? Qual o motivo de me ignorarem? O uso da crase Antes de qualquer explicação, precisamos alertar você de uma coisa. Este “acento agudo invertido” que você chama de crase, na verdade não tem este nome. Você aprendeu meias verdades no que diz respeito a este tipo de acentuação. O tal do acento invertido se chama “acento grave”. Crase, na verdade, é um fenômeno da língua que acontece em contexto de “aglutinação”, ou seja, fusão de dois elementos linguísticos. Calma, vamos exemplificar. Você sabia que a expressão “VOU EMBORA”, originalmente era escrita VOU EM BOA HORA? Com o passar do tempo e com a evolução da língua falada, aconteceu um fenômeno de CRASE, ou seja, de aglutinação (fusão de elementos linguísticos), que transformou “em boa hora” em “embora”. Mas o que isso tem a ver com a crase do acento grave, afinal. O acento invertido (acento grave), sempre vai aparecer em contextos onde existe a fusão de dois “Ás” (A + A). Vamos aos exemplos: Em relação a + a porta, você pode tirá-la fora do projeto arquitetônico. Em relação à porta, você pode (…) Perceba que o verbo relação tem uma regência que o faz vir sempre acompanhado de um A (em relação a) porém este A se choca (aglutina) com o próximo “A” (Artigo feminino) da palavra porta (a porta). Um teste básico para saber se existe o fenômeno de crase ou não, é trocar por uma palavra masculina: Em
Narrador: quais os 3 tipos e como utilizá-los

O narrador dentro de um enredo tem o papel importantíssimo de ligar as cenas, as falas e os sentimentos presentes na obra. Você provavelmente vai encontrar muitas obras compostas por falas, apenas, onde a narração não aparece como um intermédio entre os elementos do enredo. Contudo, as obras que mais aproximam o leitor do autor são aquelas cuja narração possui uma profundidade capaz de detalhar tudo aquilo que, para os leitores, é abstrato. Para você que escreve ficção, romance, contos ou qualquer outro gênero literário que envolva narração, é interessante conhecer os três diferentes tipos de narrador. Elaboramos este conteúdo como mais uma fonte de dicas e insights literários para escritores que querem aperfeiçoar sua escrita. Continue conosco, e certamente você vai findar este artigo dominando os conceitos sobre narração, aplicando assim em sua obra. Índice do Artigo O que é narrador? Narrador é a voz que conta a história a partir de um ótica superior, ou seja, enquanto no plano inferior estão os personagens, conflitos, desfechos e todos os demais elementos de um enredo, o narrador está acima, conectando todos esses elementos e estabelecendo lógica linear para que o leitor acompanhe a obra. Quais os tipos de narração? Existem 3 tipos de narração nas quais o narrador assume uma postura de linguagem diferente em um: Narrador Onisciente Narrador Observador Narrador Personagem Nas seções a seguir vamos abordar sobre cada um desses tipos de narrador. Narrador Onisciente: o que é? Narrador onisciente é aquele que participa de todas as camadas do enredo, desde os pensamentos e sentimentos do personagem até os detalhes do passado, presente e futuro. Apesar de ter suas impressões de forma intrínseca na obra, o narrador onisciente não participa do enredo, por isso sua postura de linguagem é expressa em 3ª pessoa. Isso significa dizer que, apesar de estar dentro da mente dos personagens, o narrador ainda se porta como um elemento externo da narrativa, ou seja, que não participa dos contextos de interação (falas). A narração onisciente, como o próprio nome diz, conhece a mente, as intenções e descreve as emoções dos personagens, ou seja, não há segredos para o leitor. Todas as cenas presentes em uma narrativa com narrador onisciente tendem a ser extremamente detalhadas, e de certa forma, garantem um vínculo maior do leitor com o personagem. Isso acontece porque mais do que apenas detalhar as ações de um personagem, o narrador onisciente tem a capacidade de explicar o porquê, bem como as emoções que motivaram as ações do personagem. O narrador onisciente vai dar ao leitor uma leitura orientada da obra, ou seja, por ser onisciente e por justificar as ações dos personagens, o narrador onisciente é capaz de conduzir o leitor a partir de sua ótica. Um obra com este tipo de narrador dificilmente vai deixar a interpretação à mercê do leitor. Narrador observador: o que é? O narrador observador é aquele que descreve a história com um olhar analítico dos fatos, porém sem saber detalhes sentimentais, ou emoções internas dos personagens. É basicamente como uma pessoa que testemunhou os fatos e decidiu registrá-los. Este tipo de narração também possui uma postura de linguagem em 3ª pessoa, similar ao narrador onisciente. A tendência desse tipo de narração é deixar a interpretação total do enredo pela autonomia do leitor, já que a narração mantém-se neutra em relação aos fatos descritos. Nessa narração, o conteúdo é meramente descritivo, tendo a finalidade de conectar cenas, falas e conflitos. Narrador personagem: o que é? O próprio nome já revela a essência desse tipo de narrador: Personagem, ou seja, neste caso o narrador participa do enredo como um dos personagens, podendo ou não ser o personagem principal. Por participar ativamente da narrativa, o narrador personagem geralmente conduz obra de acordo com suas impressões pessoais, levando o leitor a ter uma leitura orientada de acordo com sua ótica. Obviamente, por se tratar de um narrador personagem, a postura de linguagem adotada para narração é em 1ª pessoa (EU), pelo fato de o narrador se incluir no discurso enquanto descreve os fatos. Qual a função da narração em um enredo? O narrador tem a função de conectar todos os elementos do enredo para formar as etapas da história contada, porém, nem sempre ele funciona apenas como um elemento neutro da narrativa. É comum encontrar em algumas obras uma narração intrusa, ou seja, quando o narrador oferece suas opiniões e impressões ao leitor ao longo da obra. Isso ocorre basicamente em obras cujo o narrador é o centro do enredo, ou seja, toda a história é narrada a partir de sua própria ótica sobre todos os acontecimentos. Nesse sentido, o narrador possui a função de orientar ou influenciar a leitura, fazendo com que os leitores leiam e interpretem os fatos utilizando sua mesma ótica. Quais gêneros literários utilizam a figura do narrador? Os gêneros literários mais ligados à construção de enredo geralmente são os que utilizam a figura do narrador. Entendemos que enredo é um conjunto de elementos composto por: História (dividida em etapas) Personagens Conflitos Clímax Desfecho Os gêneros literários que estão estruturados sob um enredo são: Romance Ficção Contos Fábulas Autobiografia Biografia Independentemente se as histórias que estão sendo contadas são reais ou não, um texto narrativo conta com uma “voz” terceira que liga os fatos apresentados no enredo. Os gêneros literários que não estão estruturados sob um enredo são: Poesias Sonetos Teatro (organizado apenas em falas) canção Os gêneros literários acima apenas apresentam versos ou falas, dando ao leitor a autonomia para fazer as conexões de interpretação. Como utilizar cada tipo de narração? Os três tipos de narração que abordamos anteriormente possuem suas características próprias, desde postura de linguagem, até questões de profundidade na construção dos personagens. Com base nos conceitos que já abordamos sobre cada tipo de narrador, cabe nas próximas seções abordaremos sobre como utilizar cada tipo dentro de um texto narrativo. Antes disso, você precisa ter certeza de uma coisa. A figura do narrador não é um regra, mas sim um estilo de construção de narrativa. É possível construir sua ficção com base em falas, apenas, ou
Escrita Criativa: 5 insights para você exercitar suas habilidades

Se tem uma coisa que gostamos de falar é sobre criatividade, e dentro deste tema, escrita criativa é o nosso foco, afinal, a Viseu é sobre isso: conectar quem escreve com quem lê. Você, autor, quem sabe está planejando sua próxima obra, ou quem sabe está até pensando em revisar seu manuscrito original para realizar melhorias no seu enredo. Ou quem sabe, talvez você seja apenas uma pessoa apaixonada por escrita que gostaria de destravar ainda mais sua criatividade. Se você se enquadra em qualquer uma dessas realidades, este artigo é perfeito para este momento. Aqui vamos abordar sobre a Escrita Criativa, seus tipos e quais meios podemos buscar para aguçar nosso senso criativo e assim surpreender as pessoas com nossas histórias. Sem mais delongas, vamos aos conceitos e enfim a parte prática do assunto. Índice do artigo O que é escrita criativa? Escrita criativa é todo o tipo de produção que não se atém a padrões métricos, acadêmicos, ou a qualquer tipo de padronização documental. A criatividade é para a escrita criativa o que a lógica é para a escrita acadêmico científica. Enquanto a escrita acadêmica, científica ou jornalística se atém a fatos, evidências e objetividade, a escrita criativa tem como matéria-prima o mundo subjetivo, ou seja, o lado psicológico e abstrato das coisas. Qual a principal característica da escrita criativa? Se existe uma palavra que possa definir a escrita criativa, seria: espontaneidade O que dá forma para a escrita criativa não é o gênero, mas sim a visão de mundo do autor. Assim como somos pessoas únicas, nossa forma de ver o mundo e, consequentemente, a forma como escrevemos sobre ele é diferente. Colocar a sua impressão pessoal, suas opiniões mais profundas, sem medo do julgamento do que é certo ou errado, é a principal característica da escrita criativa. É através da espontaneidade que ela se expressa de uma forma única. Qual é o oposto da escrita criativa? O tipo de escrita que se opõe à espontaneidade da escrita criativa é a escrita instrumental. Este tipo nada mais é do que uma expressão de linguagem lógica, como o próprio nome diz, utilizada como instrumento para informar. Quando você quer melhorar sua escrita através de um curso para realizar uma redação de um concurso, por exemplo, raramente você iria procurar por um curso de escrita criativa. Certamente você buscaria conteúdos relacionados ao Português Instrumental. Os tipos textuais que se enquadram na escrita instrumental são: Artigos científicos Ensaios Monografias Papers Dissertações Teses Relatórios Enfim, todo o tipo de escrita ligada a lógica, e que preza pela norma padrão, está dentro do universo da escrita instrumental. Quais os tipos de escrita criativa? A escrita criativa pode estar presente em diferentes gêneros textuais. Ela pode ou não estar ligada à realidade (fatos reais), porém ela sempre vai fazer uso de insights subjetivos para se expressar. Vamos a alguns tipos textuais que se valem da espontaneidade da escrita criativa. Copywriting Copywriting tem se tornado popular sobretudo no meio publicitário, pois é um tipo de escrita que se apropria de insights criativos para convencer o público leitor a respeito de um tópico. A escrita do copywriter, popularmente conhecida como Copy, é um conteúdo que utiliza o que chamamos de gatilhos mentais. Esses gatilhos são técnicas de uso de palavras que causam reatividade (reações) no leitor. Um exemplo de escrita no estilo de Copy é: “Acesse agora o grupo limitado de autores que ganharão o curso completo de escrita criativa. Restam 3 vagas, e as inscrições acabam hoje às 23h59.” Nesta pequena frase, inventamos um anúncio fictício que usa três gatilhos mentais muito comuns no meio comercial: Senso de pertencimento: “grupo limitado de autores”, que leva a pessoa a se sentir desconfortável caso não participe, pois vai deixar de estar em um grupo importante. Senso de escassez: “Restam três vagas” Senso de urgência: “As inscrições acabam hoje”, levando o leitor a ter uma reação responsiva. A Copy tem o poder de “conduzir o leitor pela mão” e levá-lo a qualquer lugar. Para isso, o escritor pode usar diferentes técnicas, gatilhos mentais, entre outros. Storytelling Storytelling, do inglês “Contar Histórias” nada mais é do que a arte de se relacionar com o leitor por meio de uma narrativa, seja ela real ou fictícia, porém com a intenção de conduzir a imaginação do leitor por etapas (começo, meio e fim). Dentro desta técnica você encontrará todos os gêneros literários narrativos como: Romances Contos Crônicas Fábulas Ficção Biografia ou Autobiografia Esta técnica também tem sido muito comum na atualidade no ramo dos vídeos (Scripts). Temos observado o comportamento das pessoas diante das tecnologias, e vemos o quanto a popularização dos vídeos se expandiu no quesito: consumo de conteúdo. É nesta hora que uma boa técnica de storytelling se faz relevante, pois ela pode ser o fundo de um script que conduz o espectador em um jornada imaginativa. Uma das tendências de storytelling tem sido as publicidades em rádios, podcasts e outros conteúdos ao vivo, onde o apresentador, ao invés de oferecer um produto de modo direto, ele “conta uma história” para informar sobre a qualidade de um produto, aguçando assim a curiosidade das pessoas. A exemplo disso, você pode acompanhar dois trechos de uma mesma informação, porém com uso de técnicas diferentes: Anúncio direto Compre o fio dental da Marca Fio Resix. Resistência, maciez, e durabilidade. Disponível nas principais farmácias do país. Anúncio Storytelling Fala de um radialista: “Depois do almoço, fui fazer minha rotina de higiene bucal, e adivinha! Tinha acabado o fio dental. Fui à farmácia, mas não tinha as marcas que eu costumo comprar. Comprei um tal de Fio Resix, sem muita fé, mas advinha! Simplesmente o melhor fio dental, não sei como eu não tinha descoberto essa marca antes (…) Este exemplo apresenta dois conteúdos, porém com técnicas diferentes. Perceba que o uso da criatividade do Anúncio Storytelling acabou desenvolvendo mais o texto, e ao mesmo tempo, por meio de uma história, levou o leitor a acompanhar a dramatização de um anúncio. Poesia e Música Este gênero sempre usou a escrita criativa como fundo para suas produções. Ao longo das eras, o Gênero
Diagramação de Livros: A mágica dos detalhes

Diagramação de livros é sem dúvida um dos serviços que mais requer profissionalismo e técnicas, pois não se trata apenas de escolher fontes e dividir páginas. O profissional diagramador precisa ter uma visão sistêmica do livro, do gênero e do público-alvo para garantir a melhor experiência aos leitores. É importante lembrar que antes de se aplicar a livros, a ciência da diagramação compõe o universo gráfico, que é responsável pela organização das informações em diversos domínios: jornais panfletos catálogos Folders Cartões de visita Enfim. Poderíamos citar aqui inúmeros domínios nos quais a diagramação serve como um pilar essencial para sua conclusão. Índice do Artigo Voltando a falar sobre livros, no mercado editorial, após a “democratização” da publicação, vimos uma série de autores novatos sendo lançados por novas editoras, bem como autores que realizaram suas próprias publicações de forma independente. Seja qual for o método utilizado para publicação do livro, de uma coisa sabemos, uma hora ou outra o livro deverá passar pelo processo de diagramação. Sabendo dos desafios dessa etapa tão importante, reunimos aqui nossas experiências para abordar fatos que julgamos essenciais para um processo consistente de diagramação de livros. Continue lendo para se apropriar deste conteúdo a fim de que você mesmo possa garantir que a diagramação do seu livro tenha a qualidade que merece. O que é diagramação de livros? Diagramação de livros é uma das etapas da publicação de uma obra. A diagramação tem a finalidade de transformar o conteúdo bruto (original do autor, também chamado de manuscrito), em uma estrutura legível e comercialmente organizada para ser consumida pelo público leitor. O objetivo da diagramação de um livro é permitir que o leitor se situe nas diversas partes que um livro possui. Quais os tipos de diagramação de livros? O tipo de diagramação, ou estilo, é orientado tanto pelo gênero literário, quanto pelo público-alvo. Se você pegar, por exemplo, um livro que reúne histórias em quadrinhos, perceberá a organização do enredo em quadros ilustrados. Diferente disso, um romance, por exemplo, irá contar com um “texto corrido”, dividido ou não por capítulos. Assim você percebe que o estilo varia conforme o objetivo do livro. Diagramação de livros estilo tradicional Essa diagramação nada mais é do que o livro organizado em textos que são divididos por parágrafos. A maioria das obras com diagramação convencional são divididas em capítulos para que tais temas organizem melhor a evolução do leitor ao longo da obra. Os gêneros textuais que mais se apropriam deste tipo de diagramação são: Ficção Contos Romances Poesias Acadêmico Espiritualidade Mencionamos os gêneros literários mais comuns, porém sabemos que ainda há vários outros que se utilizam da diagramação tradicional. Eventualmente, alguns livros dos gêneros mencionados acima também apresentam ilustrações ou figuras que interagem com o conteúdo da obra, porém elas não são o foco, e não aparecem com frequência. Diagramação de livros: artísticas e pictóricas Geralmente, as diagramações mais flexíveis dentre os gêneros é a dos livros infantis, pois o fato de terem crianças como público-alvo, requer do diagramador uma sabedoria quanto ao equilíbrio entre texto e ilustrações. Dentre deste estilo de diagramação, o qual não requer nenhum padrão ou norma oficial, temos: Contos infantis Fábulas Livros de alfabetização Livros pictóricos (diagramado para que o leitor interaja pintando) Livros de histórias com alto relevo Histórias em Quadrinhos (também conhecidas como HQs) Mangás Diagramações artísticas requerem muita técnica e bom senso do diagramador para que um elemento não se sobreponha ao outro, fazendo com que o livro não transmita sua mensagem. Diagramação de livros fotográficos Em gêneros mais voltados a fatos reais como: Biografia, Autobiografia, Livros-reportagens, a diagramação fotográfica é mais presente, pois os registros reais de imagem mencionados nessas obras interagem com o texto. Na diagramação fotográfica, é ideal que as imagens sejam referenciadas e datadas, afim de que o leitor também consiga fazer interação entre sua interpretação do texto e a imagem disposta no livro. Diagramação Acadêmica Essa é uma das diagramações que mais requer técnica e métrica, pois este gênero é regido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Muito difundida pelas universidades, a ABNT tem dado forma a textos acadêmicos de diversos gêneros, como: Monografias Ensaios Artigos científicos Teses Dissertações Nessas diagramações, leva-se em consideração aspectos de padronização como: Formato da folha (A4, A5) Medidas das margens Espaço para formação de novo parágrafo Espaço entrelinhas Medidas para início de citação direta Formas diferentes para citar trechos de falas, livros ou periódicos Marcação de fonte bibliográfica dos dados Padronização de imagens e gráficos para demonstrações estatísticas Padrão de menção (citações) de outras obras em contextos de referências bibliográficas. Eventualmente, quando um material acadêmico é convertido em livro, muitas dessas métricas da ABNT “caem por terra”, digamos assim. O livro com teor acadêmico, mesmo tendo cunho científico, precisa ser adaptado para o público leitor, seja ele ou não da área em que o livro foi escrito. Por isso, a diagramação de um livro acadêmico praticamente “redesenha” o conteúdo para cumprir os padrões de uma publicação de livro que muito se assemelha com a Diagramação Tradicional. Por que um autor precisa entender sobre diagramação? De fato, um autor não tem a obrigação de ter conhecimento técnico sobre como diagramar um livro, porém ilustramos o seguinte cenário: Ao fazer uma reforma em sua casa, mesmo não entendendo de construção civil, o ideal é que você entenda pelo menos sobre: a qualidade dos materiais, projeto de layout do novo ambiente, a medida do novo espaço, dentre outros fatores importantes. Da mesma forma, entender o básico sobre diagramação vai dar a você propriedade para exigir do profissional diagramador (ou da editora) a qualidade que o seu livro precisa. Mesmo não sabendo como fazer, você pelo menos precisa saber o que é importante ter no livro em termos de organização textual. Quais os principais elementos da Diagramação de livros? Dentro do processo de diagramação você tem alguns elementos que precisam de atenção de acordo com o gênero em que o livro está sendo escrito, por exemplo: Fonte (tipografia = tipo de letra) Margens (distanciamento entre
Capa de livro: conheça as 10 melhores estratégias visuais

Quem nos acompanha sabe o quanto nos preocupamos em produzir conteúdos relacionados a capa de livro, que é um dos elementos determinantes para atração de novos leitores. Os autores que estão em uma jornada individual para publicação de seus livros nem sempre estão preparados para sugerir ou até mesmo avaliar uma boa capa. Sabe-se do velho ditado que diz: “Não se julga o livro pela capa” De fato, os mais antigos têm sua razão. O conteúdo de uma obra é sem dúvida a sua principal essência. Contudo, o mundo mudou. As pessoas têm se tornado cada vez mais visuais, atraindo-se mais pelo aspecto físico das coisas. O contato com um livro novo nem sempre se dá pela indicação de um amigo ou pela leitura da Sinopse. Muitas vezes, a capa do livro é o primeiro ponto do relacionamento entre o leitor e a obra. Diante disso, pontuamos alguns questionamentos que serão respondidos neste artigo: Quais são as melhores estratégias de design para capa de livro? Quais imagens e cores utilizar? Quais tipos de arte mais chamam a atenção dos leitores? Quais erros não se deve cometer ao criar uma capa de livro? Esperamos que você siga conosco nessa jornada, pois temos certeza de que este é o conteúdo mais completo sobre Capa de livro que você vai encontrar na internet. O que é Capa de Livro? Capa de livro é a cobertura do miolo do livro cuja finalidade é promover uma apresentação inicial do conteúdo da obra por meio de título, dentre outras informações que possam ser relevantes ao leitor. A capa também cumpre o propósito de proteger as páginas do interior do livro, por isso seu material é mais consistente e geralmente feito de uma matéria mais dura e resistente à umidade. O que deve ter na capa de livro? Ao longo das eras, a capa de livro tomou formas e propósitos diferentes. por muito tempo, a capa era nada mais do que um artefato de proteção do conteúdo interno. Nos primórdios da literatura, as obras escritas eram uma das poucas opções de arte e entretenimento da sociedade, por isso o livro se bastava em seu conteúdo, sem a real necessidade de ter uma capa com aspectos visuais tão chamativos e bem elaborados. Dessa forma, a capa do livro continha no máximo o nome da obra e do autor. Com o passar do tempo e com a evolução da tecnologia, a capa se tornou um espaço onde as pessoas se valem de estratégias visuais para conquistar a atenção dos leitores. Uma capa de livro atual contém: Imagem que representa o conteúdo da obra Cor que compõe a identidade visual da obra Título do livro Subtítulo (ou slogan) que consiste em uma frase de efeito que completa a ideia central do livro. Nome do autor (em alguns casos também a assinatura) Editora responsável pela publicação do livro Número da edição Esses elementos não são obrigatórios, ou seja, você possivelmente encontrará livros que contém menos ou mais elementos do que esses mencionados. É comum encontrar na capa de alguns livros informações como: O ano em que o livro foi Best Seller Informações de valores Selos de prêmios que o livro conquistou desde sua publicação Espaço para publicidade WebSite do autor dentre outros acessos virtuais O que não deve ter na capa de livro? Como não há formatação padrão em relação a capa de livro, cada autor ou editora busca sua própria estratégia visual. Com nossa experiência de mais de 10 anos no mercado editorial, a Editora Viseu preza pelos melhores profissionais do ramo (Designers Capistas) os quais são responsáveis pela estratégia visual das mais de 5 mil obras que já publicamos nos últimos anos. Com base nisso, temos autoridade para sugerir dicas sobre elementos que não são bem-vindos em uma boa capa de livro. Vamos então aos principais pontos: Informações em excesso poluem a visualização do livro: Não utilize a capa como um Outdoor publicitário. Muitas pessoas querem aproveitar o espaço da capa para inserir o máximo de informações e anúncios, já que a capa é o primeiro contato do leitor com a obra. Capa não é espaço para sinopse: Outro fator que polui a capa de livro é a inserção de trechos ou resumos da obra. O texto sintético sobre a obra deve estar localizado na contracapa (no espaço reservado à Sinopse). Não elogie seu próprio livro ou crie promessas: A capa não pode ser um espaço para que o autor elogie sua própria obra, ou seja, não se usa frases como: “o melhor livro”, “uma obra fantástica” ou promessas como “sua vida vai mudar de uma vez por todas”. O livro é uma obra que nem sempre vai ao encontro do que o leitor almeja, por isso, prometer algo pode ser algo negativo para as futuras avaliações da sua obra. Cuidado com a estratégia de imagem: Apesar do fato de que prezamos por imagens que instigam o leitor, não recomendamos o uso de imagens que causam desconforto nas pessoas, como crianças ou animais em situação de risco ou sob qualquer tipo de violência. Na verdade, qualquer ser humano em uma situação como esta poderia causar tamanho desconforto no público. Evite imagens deste gênero. Certamente você não quer que as pessoas desistam de seu livro logo no primeiro contato com a capa, por isso recomendamos observar os 4 pontos acima antes de providenciar o briefing da sua capa. Como criar uma capa de livro? Agora que você já acessou dicas sobre o que NÃO fazer, é hora de usarmos nossa experiência para fazermos recomendações de boas práticas para criação de capa de livro. Antes de iniciarmos as dicas pontuais sobre como criar uma capa marcante para o seu livro, é importante abordarmos a questão: QUEM DEVE FAZER A CAPA DO LIVRO? Se você está em uma jornada independente para publicação do seu livro, certamente terá um trabalho maior quanto a gestão da sua capa. Um autor estreante que publica de modo independente (ou seja, sem uma editora de livros), está mais suscetível
Criar personagens: Guia Completo para novos escritores

Criar personagens marcantes e inesquecíveis exige do escritor um trabalho de planejamento complexo e de muito envolvimento psicológico. Há livros e livros, ou seja, você vai encontrar muitas obras com personagens vagos e sem expressividade, porém existem obras cujos personagens parecem fazer parte do seu dia a dia. Isso acontece por causa de um processo chamado de empatia emocional. Este fenômeno faz com que o leitor sinta a dor, a alegria e a intensidade das emoções dos personagens. Essa empatia só ocorre quando o personagem possui uma profundidade em suas características. Acontece quando o autor explora e expressa os sentimentos mais íntimos, capazes de fazer o leitor se tornar quase “um” como o personagem em questão. Certamente você não quer sentar e se esforçar por horas, dias e meses para escrever e publicar um livro de ficção ou de fatos reais com personagens rasos e sem expressividade, certo? Por isso, elaboramos este artigo para que você entenda como criar personagens marcantes que elevem o nível da sua narrativa. Índice do Artigo O que é criação de personagens? A criação de personagens é uma das etapas da estruturação de um enredo narrativo. Cada autor pode criar seus personagens ao seu próprio modo, ou seja, não há um “regimento literário” que oriente a forma certa de se fazer isso. Contudo há técnicas capazes de ajudar os novos autores a destravarem sua criatividade, planejando os personagens da melhor forma possível. O que é verossimilhança e o que tem a ver com criar personagens? Verossimilhança é um termo muito comum no meio literário, principalmente quando se trata sobre escrever ficção. Verossimilhança é capacidade de fazer um sentimento que você descreve ficar o mais próximo da realidade possível, ou seja, requer uma capacidade de detalhamento que leve o leitor a fazer uma conexão entre ficção e realidade. Mas por que é interessante falar deste tema no sentido de criar personagens? A resposta é justamente esta: O leitor precisa fazer uma conexão real entre experiências que ele já teve com as situações vividas pelo personagem. Isso deve ser levado em conta para que você não se atenha, por exemplo, em criar um personagem perfeito, ou seja, cujo caráter não tem falhas. Um ser assim não é real, pois todos sabemos que o ser humano está passível de cometer erros, pensar de forma equivocada, ter reações sem medir as consequências, enfim, uma série de outras falhas. Essa capacidade de representar um personagem em todas as suas nuances é o que faz seu leitor enxergá-lo como uma pessoa real que tem seus pontos fortes e fracos. Ao conhecer bem o caráter do personagem, o próprio leitor poderá ter uma previsibilidade das ações que o personagem pode ter. Buscar a verossimilhança na descrição de um personagem é então importante para que seu leitor crie laços com ele. Quais os tipos de personagens de uma narrativa? A estrutura de um enredo é composta por: Personagens principais (Protagonistas), Personagens Secundários (também chamados de coadjuvantes), e Personagens Antagonistas (os que geralmente desempenham papel de vilão). Vamos entender mais sobre cada um desses tipos de personagens? Nas seções abaixo, vamos entender o papel de cada tipo de personagem, e vamos dar dicas de elementos essenciais na construção de cada tipo. Personagens principais É possível que em uma obra existam vários personagens que desempenham papéis fundamentais para continuidade do enredo. De fato não uma regra, você pode ter um romance com dois personagens principais, ou apenas um deles ser de fato o protagonista da história. Por outro lado, um autor pode tranquilamente eleger três ou mais personagens para terem caráter de protagonistas em sua obra. O protagonismo está ligado à centralização do enredo. Podemos dizer então que todo o enredo vai girar em torno desse personagem. No geral, são os protagonistas que tomam iniciativas heroicas responsáveis pelos desfechos do enredo, porém mais uma vez reforçamos a ideia de que isso não é uma regra. Você já leu histórias onde o vilão (personagem antagonista) se redime ao longo da obra e no fim se torna o herói? É exatamente isso que queremos explicar. Ao estudarmos parâmetros literários, não podemos nos apropriar deles como regras que barrem nossa capacidade criativa. Personagens secundários Esses personagens são aqueles que também podem desempenhar papéis essenciais na obra, porém suas aparições sempre irão girar em torno de algum personagem principal. O personagem secundário, também conhecido como coadjuvante, também precisa de uma atenção especial quanto a sua criação. Por mais que os personagens secundários não sejam o centro do enredo, eles também precisam trazer impacto na forma como você descreve suas emoções. Ser secundário, não quer dizer que o personagem será insignificante. Ele apenas não terá um papel determinante no enredo. Se ele morrer, por exemplo, a obra continua. Personagens antagonistas Esses personagens são mais conhecidos como vilões. Eles também possuem papel determinante no enredo, pois é deles que partem os conflitos da narrativa. Os personagens antagonistas precisam ainda mais de atenção em sua construção psicológica, pois além de você descrever seus atos malignos, é ideal que você descreva o porquê de o vilão agir dessa forma. Em uma narrativa inteligente, um vilão é bem mais do que um ser que nasceu da maldade, ou seja, ele pode ser uma pessoa ou uma criatura cuja história de vida o levou aos atos maléficos. Quando você descreve o passado de um personagem, o leitor consegue fazer conexões entre seus atos e sua história, ou seja, como se os atos de maldade fossem justificados pelas situações passadas que o antagonista viveu. Como criar personagens literários? Vamos então a parte prática de como planejar a criação de personagens literários. É importante informar que além deste Blog Post, temos um eBook que auxilia você na construção dos seus personagens. Você vai poder acessar o ebook ao final deste artigo. Antes disso, vamos observar pontos importantes sobre como criar personagens. Características físicas Possivelmente, você já deve ter lido obras nas quais o autor não descreve a aparência do personagem. Há autores que simplesmente focam nas etapas do enredo, conflitos, clímax, desfecho, e acabam deixando as questões físicas pela imaginação do leitor. Isso não é errado, porém queremos ressaltar
Escrever um livro é difícil: nós desmistificamos esta frase

Escrever um livro é difícil. Foi com esta frase que milhares de autores foram extintos mesmo antes de começarem a escrever seu primeiro livro. Ser um autor de livros é o sonho de muitas pessoas, porém nem todas buscam disciplina para progredirem com este objetivo. A maioria dos escritores iniciantes aborta a missão de escrever um livro diante das dificuldades e, principalmente, falta de orientação de alguém com experiência. Estamos aqui para eliminar alguns mitos sobre o que realmente é escrever um livro, com base em nossos anos de experiência. Índice do Artigo Já orientamos mais de 5 mil autores quanto à produção de seus livros, e percebemos alguns padrões que se repetem quanto à criatividade. Registramos tudo neste artigo, com a esperança de que nossas dicas destravem suas habilidades. A partir deste conteúdo, você não vai mais subestimar o seu próprio potencial. É difícil escrever um livro? Sim, mas não precisa ser. Todas as atividades que envolvem: tempo, técnica, dedicação, estruturação, revisão, correção, geralmente são atividades difíceis. Contudo, a barreira que devemos transpor aqui não é a da dificuldade, mas sim a da “desistência”. Isso porque a palavra-chave aqui é planejamento. Muitas obras não nascem, simplesmente por falta de organização. Se escrever um livro fosse fácil, teríamos mais livros do que celulares, e mais autores do que leitores. O que não fazer ao escrever um livro? Se você nos acompanha há algum tempo, sabe que nossas dicas sempre vêm precedidas de conselhos sobre o que não fazer. Por isso, separamos aqui 5 dicas para que você não inicie o processo do jeito errado. Procure não copiar enredos de obras que você admira. Não escreva somente pensando no que as pessoas irão gostar. Seja sincero com aquilo que você realmente deseja expressar. Tente não escrever com a intenção de ganhar dinheiro, pois você pode se frustrar ao longo do processo. O dinheiro deve ser uma consequência da qualidade da sua obra. Não misture gêneros literários, ou seja, escrevendo sobre fatos reais, mesclando com ficção. Ou poesias com contos, pois você pode confundir seu leitor. Não escreva livros com promessas, ou seja, com conteúdos pendentes que só serão explicados em outra obra. O que fazer antes de escrever um livro? Agora que você já leu sobre o que não fazer, chegou a hora de abordarmos sobre o que se deve fazer antes de escrever um livro. Você vai notar que há muitos processos para percorrer antes da parte prática da criação. Boa parte disso está relacionado ao autoconhecimento, ou seja, você entendendo sobre si mesmo. Entender qual é o seu objetivo na escrita de um livro Esta etapa é essencial, pois é exatamente o momento em que acontece a “concepção” da sua iniciativa de se tornar um escritor. Qual a motivação principal que faz de você alguém que deseja escrever? Listamos aqui alguns objetivos mais recorrentes dentre os autores que já orientamos: Quero compartilhar minha vida com o mundo (para casos de livros sobre fatos reais). Quero alavancar minha carreira com um livro de assunto profissional ou técnico. Pretendo mostrar ao mundo minha visão espiritual sobre tudo. Tenho a intenção de mudar a vida das pessoas através do conhecimento que eu adquiri. Tenho o objetivo de ficar rico apenas escrevendo. Quero ter um exemplar em mãos para recordação e para compartilhar com familiares e amigos Eu gostaria de contribuir com a cultura acadêmica, lançando minhas pesquisas sobre temas científicos. Esses e muitos outros objetivos estão por trás de um livro, e não estamos aqui para eleger um deles ou apontar erros. A única coisa que alertamos é que seu objetivo precisa estar ligado ao compartilhamento de ideias. Você precisa pensar que sua escrita terá um papel de encontrar pessoas que se identifiquem com ela e que tirem alguma lição importante. Se o seu objetivo for apenas financeiro, sua obra pode tomar um caráter comercial, isto é, sua escrita pode se orientar apenas às vendas, e não à leitura. Pare e pense: Qual é o meu objetivo em lançar um livro? Após responder essa questão, prossiga para o próximo passo. Escolher o gênero literário e textual O gênero literário está fortemente ligado ao objetivo que você traçou para o seu livro, por exemplo: Se o seu objetivo é compartilhar histórias da sua vida, você pode estar inclinado ao gênero: Biografia ou Autobiografia. Ao pensar em compartilhar sobre experiências espirituais, provavelmente seu gênero é Espiritualista ou Religioso. Se você pensa em escrever sobre uma pesquisa científica com dados epistemológicos, provavelmente você é do gênero Acadêmico. Gosta de registrar histórias que você mesmo inventa? Então você é do clube da Ficção, e dentro deste gênero literário, existem muitos sub-temas, como: romance, investigativo/policial, terror, mistério, aventura, adulto, ficção científica, magia, dentre muitos outros. Você é da turma dos versos? Então Poema é o seu gênero literário. Tem o objetivo de registrar os desdobramentos de uma notícia, contando a história completa? Então seu gênero é Livro-reportagem. Obviamente não conseguiremos expor aqui cada gênero e seus diferentes desdobramentos, mas a dica é: Seu objetivo em escrever orienta o gênero do seu livro. Estudar o público alvo De nada adianta escrevermos sem pensar em quem vai ler, afinal, o sentido da palavra “publicar”, é justamente este: TORNAR PÚBLICO. O segredo principal para mapear o seu público é pesquisar sobre obras parecidas com a sua, ou seja, com o mesmo gênero. Digamos que você escreva romances. Procure na internet fóruns, grupos de discussão e até mesmo clubes de leitura relacionados a romances. Ao lidar com essas pessoas, você vai entender quais são seus anseios e o que elas esperam de uma narrativa romântica. A partir disso, você vai saber exatamente qual é o seu público-alvo. Ler obras do mesmo gênero para buscar inspiração Esta prática de ler para se inspirar é muito comum entre os autores. É bem comum em entrevistas de autores, eles mencionarem as obras que os inspiraram, ou até mesmo o estilo de escrita que eles admiram. Leia bastante, porém sempre com o objetivo de entender como os demais autores estruturam suas ideias, como usam a linguagem, e como se posicionam por meio dos personagens. Atenção,
Trilogia: Como planejar uma série de ficção?

Trilogia é um tipo de obra literária que engaja os leitores em uma sequência de livros, e você bem sabe que para engajar as pessoas em uma leitura em série, é necessário planejar muito bem o conteúdo que você deseja entregar. Geralmente o que você vê no mercado editorial são trilogias famosas que em seguida viram filmes nas telas, mas afinal: O que faz dessas trilogias serem livros tão especiais capazes de ultrapassar as folhas de um livro e alcançar fãs de cinema? Qual a essência dentro de uma trilogia que faz sucesso? Quais os “ingredientes que dão gosto” a um livro e que fazem os leitores esperarem ansiosos pelos próximos livros da série? É justamente isso que defendemos neste artigo. Para um conteúdo ser bem aceito pelo público, ele precisa ser bem planejado. Continue lendo, pois listamos aqui uma série de dicas que vão desde a criação até a publicação da sua trilogia. Índice do Artigo Esperamos que com esta leitura você se encoraje e coloque as suas ideias no papel para compartilhá-las com o mundo. O que é trilogia? Trilogia é uma sequência de três produções, sejam elas de livros ou filmes, as quais se completam, ou seja, que apresentam entre si uma conexão de continuidade de enredo. A trilogia tem a finalidade de estabelecer uma história dividida em três livros cujo fim está na terceira e última parte. Qual a diferença entre Trilogia e Saga É simples, para entendermos melhor as terminologias literárias, basta seguirmos a lógica: duologia (dois livros) trilogia (três livros) saga (sem número determinado de livros na sequência) Quais exemplos de trilogias de livros? Certamente você vai encontrar muitas trilogias, porém vamos nos ater a dois exemplos famosos de trilogias: Trilogia Johnny Bleas (opinião do público) Trilogia Jogos Vorazes Ambas as produções contam obviamente com 3 livros cada. Os livros contam histórias de ficção e se popularizaram por se tratarem de obras que recriam uma realidade alternativa fantasiosa. As obras prenderam a atenção dos leitores que uma delas (a trilogia Jogos Vorazes) virou filme, ampliando ainda mais o número de fãs. Por que escrever uma trilogia? Muitos autores, principalmente os que lidam com conteúdo de ficção, possuem ideias de enredo cujo desenvolvimento é grande. Dessa forma, compilar todo o enredo em um só livro limitaria sua publicação. Além de o livro ficar extenso, um livro grande pode gerar transtornos comerciais (financeiros e logísticos). A divisão do enredo em diferentes obras que se completam é uma boa saída para que os autores consigam expressar sua arte. Quais erros não cometer ao escrever uma trilogia? Antes de irmos à parte prática sobre como planejar uma trilogia, decidimos esclarecer sobre o que não fazer. Se você é um autor estreante ou, mesmo que já tenha um livro publicado, tem a intenção de publicar uma trilogia, esta dica é para você! Jamais escreva o primeiro livro deixando o enredo pendente Por mais que sua intenção seja a de publicar as três obras, a primeira obra é a responsável pela conquista do leitor. Sua primeira obra precisa se bastar, ou seja, precisa ser tão boa a ponto de o leitor vê-la como uma obra única. Não tem nada mais decepcionante para um leitor do que prosseguir com sua leitura e se dar conta de que o enredo apresenta uma pendência. Mesmo que a sua intenção seja continuá-la, é possível que haja obstáculos que impeçam ou atrasem a continuidade. Como resultado, você vai ficar com um primeiro livro incompleto, cujo enredo não dará aos leitores a continuidade que eles merecem. Não comece sua série de três livros sem antes planejar a conexão entre elas Outro erro comum que as editoras de livros encontram ao lidar com autores de trilogia é a falta de planejamento. O autor geralmente possui uma grande ideia e tem a intenção de desmembrá-la em três livros, porém na prática, o conteúdo foi suficiente para apenas 2 livros. Isso resulta em um problema grande relacionado à qualidade do conteúdo, pois na intenção de prosseguir com a terceira obra, o autor acaba escrevendo sem a mesma qualidade. A tentativa de “esticar” uma história para que ela caiba em três livros pode ser um “tiro no pé”, como diz o ditado popular. Certamente os leitores mais experientes perceberão a falta de qualidade ou senso de direção de uma “obra esticada”. Continue lendo e saiba a importância do planejamento de uma trilogia. Busque originalidade no seu enredo Certamente as pessoas que irão adquirir sua trilogia são leitores assíduos que já têm o hábito de consumir obras deste tipo. Não tem nada mais decepcionante do que iniciar a leitura de um livro e perceber que o enredo é um reflexo de outra obra famosa. Sua trilogia não pode ser uma tentativa de superar ou recriar o mundo de outro autor. Você precisa buscar uma originalidade na criação do seu próprio mundo de modo que o leitor “viaje” em uma realidade totalmente nova. É muito comum os autores lerem outras obras para se inspirarem, porém não se pode usar essas leituras para criar obras com caráter de fanfics. Como planejar uma trilogia? Pronto, até aqui preparamos você para conhecer este tipo de obra e também para saber o que não fazer. Contudo, agora é a hora de mostrar o que fazer e como planejar uma trilogia visando o sucesso. Lembrando que a visão de sucesso aqui não está voltada a questões financeiras. Sucesso é a conquista dos seus leitores, pois eles são os “termômetros” da qualidade da sua obra. É hora de delimitar os seus personagens Esta é uma das fases mais importantes do seu planejamento de trilogia. Os personagens é que definem o rumo da obra. Desenvolver um personagem vai além de apenas descrever suas características físicas. Você precisa planejar a personalidade de cada um. O planejamento da persona deve levar em consideração os pontos fortes, pontos fracos, fragilidades, e reações. Isso significa que você precisa criar uma lista de todos os pontos que compõem o perfil deste personagem. Liste também uma série de reações que este personagem teria diante dos conflitos. Dessa forma você conseguirá entender
Confira 5 passos para planejar um enredo com segurança!

Um bom enredo se torna memorável, mas somente um enredo fenomenal é capaz de se eternizar. A maior prova disso são os grandes clássicos (obras canônicas) da literatura mundial que temos à nossa disposição. O que faz esses clássicos literários terem enredos tão impactantes? Quais são os padrões estéticos tão altos que, mesmo após séculos, ainda permanecem surpreendendo os seus leitores? É exatamente isso que vamos tratar neste artigo A elaboração de um enredo deve ser bem planejada, e deve expressar o máximo de sentimentos capazes de fazer o leitor se identificar com a obra, mas como fazer isso? Índice do Artigo | Vá direto ao ponto Pensando nessa pergunta, decidimos abordar aqui em poucos passos como elaborar um enredo para o seu livro. Mas primeiro, como de costume, vamos “começar do começo”, afinal, todo aprendizado se inicia pelos conceitos e pelos rudimentos do tópico que pretendemos estudar aqui. O que é enredo? Enredo é um dos elementos de uma narrativa (obra ficcional). O enredo tem a finalidade de mostrar a essência da história que está sendo contada, ou seja, do que se trata tal história. Vamos a um exemplo prático. Quando alguém pergunta para você: “qual o enredo do filme ou livro?” A pessoa quer saber de uma forma bem simples o que se passa na história contada, isto é, qual é o seu teor principal. Digamos que você responda: “o enredo deste livro é sobre uma boneca de pano que mora num sítio cujo nome é Pica-pau amarelo, e na história ela brinca com seus amigos e luta contra uma vilã, Cuca, que é um ser humano com cara de jacaré.” Você certamente percebeu que o enredo acima é da obra de Monteiro Lobato: O sítio do Pica-pau Amarelo, certo? Perceba que na explicação do enredo (a essência estrutural da obra), o exemplo mostra algumas características que são: Personagem principal (Emília – boneca de pano) Espaço (Sítio) Coadjuvantes (personagens que colaboram com o enredo) Antagonismo (Cuca) Conflito (a briga de Emília e seus amigos contra a Vilã) Veja que um enredo não necessariamente revela o desfecho, mas sim a estrutura da obra em uma visão sintética (resumida). Como criar um enredo? Agora que você entendeu o que é enredo, vamos à parte prática do processo criativo: Passo a passo de como criar um enredo. Nossos anos de experiência com mais de 5 mil autores nos deram propriedade para avaliar obras, revisá-las, aprimorá-las. A partir disso podemos então entender o que de fato faz um enredo se tornar fenomenal e inesquecível. Continue lendo e confira as dicas que dividimos em 5 partes. São 5 pontos principais que você deve observar ao escrever um enredo. #01: o tema O tema é um breve conceito sobre o enredo capaz de situar o leitor no foco da narrativa. Mesmo sem muitos detalhes, ao ler o tema o leitor saberá do que se trata a obra em questão. Vamos a 3 exemplos de temas de obras famosas que definem a direção dos enredos: Bruxaria: três jovens lutam contra um bruxo poderoso enquanto aprendem a arte da magia em um mundo paralelo à realidade (tema de Harry Potter) As aventuras de um pirata imortal que viaja os 7 mares com uma tripulação amaldiçoada (Tema de Os piratas do Caribe) As experiências incríveis de 3 irmãos que viajam a uma dimensão mágica onde as crianças nunca crescem. (Tema de Peter Pan e a Terra do Nunca) Nos três exemplos acima você percebe que em poucas palavras você estabelece uma ideia central sobre o que você quer escrever, isto é, o TEMA. Agora é a sua vez: Quando você pensa no enredo da obra que você está planejando, como você descreveria isso em duas linhas? Após escrever isso, saiba que agora seu enredo partirá deste conceito principal, ou seja, este é só o princípio do planejamento de uma obra. Geralmente, o tema é capaz de situar o leitor na categoria da obra, ou seja: romance terror mistério policial investigativo fantasia (magia) humor Tendo o tema em mãos, você já pode prosseguir para o próximo elemento do enredo, o qual vamos abordar na próxima seção. #02: os personagens Nesta seção, vamos reforçar a importância de planejar com detalhes cada personagem e vamos dar a você um presente muito útil: UM GUIA SOBRE COMO CONSTRUIR UM PERSONAGEM O guia acima é completo, pois ajuda você a delimitar detalhes do seu personagem a fim de conhecê-lo por inteiro. Só assim sua imaginação criará uma persona e então poderá escrever com mais propriedade sobre suas ações, reações, medos, pontos fortes e fracos. Construir um personagem vai muito além de apenas atribuir um nome a ele(a). Você precisa traçar um perfil psicológico para que o leitor consiga criar um vínculo com esta persona. Ao pensar no personagem, seja ele o principal ou não, pergunte a si mesmo: Qual a característica mais relevante deste personagem (seja ela boa ou ruim)? Forte Destemido Resiliente Medroso Frio Afetuoso Raivoso Pacífico Autoritário Essas são apenas algumas ideias sobre como iniciar um personagem a partir de um ponto forte de sua personalidade, seja ele bom ou ruim. Lembre-se sempre, mesmo tendo um ponto forte, um personagem pode facilmente agir de forma totalmente oposta, dependendo das situações vividas. A partir disso, estabeleça um padrão de reações desse personagem diante das situações, por exemplo: Calmo, sabe resolver os conflitos com consciência Ansioso, não pensa muito, apenas age por impulso Duvidoso, nunca sabe como agir, sempre depende dos outros Indeciso, pois sempre toma um caminho, mas se arrepende e logo muda de opinião Volátil, decide por impulso, mas vai mudando de opinião conforme o contato com as pessoas Essas são apenas algumas características de reações que você pode delimitar. Não se atenha a somente uma, afinal, o seu personagem poderá ter mais de uma característica conforme o desafio que ele enfrentar no enredo. #03: os conflitos do enredo Imagine você escrever uma frase, por exemplo: A flor é bela. Certamente a simplicidade dessa frase não causa nenhum efeito em quem a lê, pois ela apenas apresenta
Top 4 obras que todo escritor deve conhecer antes de começar a escrever

Nós que amamos escrever, estamos sempre lendo e já pensando no próximo candidato de uma lista interminável de livros. Isso quando não adicionamos numerosas obras ao carrinho da Amazon e ficamos ansiosos na expectativa de recebê-las. Realmente, para nós, a leitura é uma das coisas mais prazerosas a se fazer, sobretudo quando é feita para distrair, conhecer e emocionar-se. Embora essas leituras sejam feitas despretensiosamente, nós, com certeza, sempre aprendemos algo que reflete em nossa escrita. O que você vai encontrar neste artigo: Existem autores que, além da leitura despretensiosa, almejam desenvolver suas habilidades por meio de obras que oferecem essa possibilidade e se propõem a falar sobre a escrita. Felizmente, há livros de autores cujo intuito é fornecer técnicas e ferramentas para desenvolver as habilidades de escrita de outros autores. Esse é o assunto de hoje. Siga conosco e saiba quais são os nomes mais relevantes quando o assunto é: escrever. Desejamos uma boa leitura! Stephen King, Sobre a escrita (2000) A arte em memórias Stephen King é considerado um dos autores mais influentes da contemporaneidade. São mais de 400 publicações distribuídas em forma de contos, poemas, romances e livros de não ficção. Esse autor norte americano se tornou tão relevante a ponto de suas histórias saírem das páginas de livro e irem às telas de cinema, inspirando filmes, como: Carrie, a estranha; A espera de um milagre; O apanhador de sonhos; Contos da escuridão; A hora da zona morta. Este último foi uma base para uma série de televisão apresentada pelo ator e diretor Anthony Michael Hall. As obras desse importante escritor contemplam, também, escritores e profissionais do texto que fazem da escrita seu ofício e, por isso, estão sempre buscando desenvolvê-la. Esse é o caso, por exemplo, do livro Sobre a escrita – A arte em memórias, que é uma leitura obrigatória aos que querem escrever bons textos. Nessa obra — que quase se assemelha a uma autobiografia, se não fosse pelo fato de que os acontecimentos não são descritos em ordem cronológica —, o autor narra toda sua trajetória no universo da escrita, resgatando memórias e contando experiências a partir das habilidades desenvolvidas que o consagraram como um dos nomes mais relevantes da literatura contemporânea. Nela, o autor de mais de 40 best-sellers oferece uma série de dicas àqueles que desejam melhorar sua capacidade de escrita. Há quem diga que Stephen possui uma linguagem firme e direta. Realmente, em alguns trechos isso pode se confirmar. Será esse um dos segredos para a boa escrita? Só lendo para descobrir. “Mas é a escrita c@c&t&, não é lavar o carro ou passar delineador. Se você levá-la a sério, podemos conversar. Se você não puder ou não quiser é hora de fechar o livro e ir fazer outra coisa. Lavar o carro, talvez.” Steven Pinker, Guia de escrita (2018) Como conceber um texto com clareza, precisão e elegância Steven Pinker é um dos autores mais influentes quando o assunto é a linguagem e a mente. Dentre seus best-sellers, temos, por exemplo, Como a mente funciona; Tábula Rasa; Do que é feito o pensamento. O autor do Guia de escrita – Como conceber um texto com clareza, precisão e elegância é professor do Harvard College e também professor de psicologia da família Johnstone na Universidade de Harvard. Suas contribuições para o meio científico são tantas que foi considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Que honra, não é mesmo? Em sua obra Guia de escrita, o autor critica os manuais de bom uso da língua e repensa-os, trazendo para a forma como mobilizamos a língua na atualidade. O autor atenta seu público sobre a importância de se combater o mal do conhecimento, de evitar o uso dos nomes e substantivos zumbis e da importância de observar as regras sintáticas que regem a construção de frases e, com isso, evitar ambiguidades. Pinker não se restringe aos livros e agracia a todos com sua destreza à escrita, escrevendo com frequência para o The New York Times, The New Republic entre outras revistas de grande relevância. Francine Prose, Para ler como um escritor As medidas: 22 cm de altura x 15 de espessura e 1.6 cm de largura. Essas são as dimensões que você precisa reservar em sua estante para o livro da escritora, romancista e crítica Francine Prose, Para ler como um escritor. É possível ensinar a um escritor o seu ofício? Essa é a questão principal que a autora busca responder em sua obra. Virginia Woolf, Jane Austen, Nabokov, Philip Roth e Flaubert são algumas das fontes que a autora usa para extrair dicas e lições valiosas sobre boas práticas de escrita. Por conter informações específicas acerca dos autores e mercado literário americano, o livro ganhou alguns acréscimos feitos por Ítalo Moriconi. Ele analisa a obra dos grandes mestres da nossa literatura, como Carlos Drummond Andrade, Graciliano Ramos e Machado de Assis. Adriano da Gama Kury: Para falar e escrever melhor o português Já imaginou recordar as temidas e, em alguns casos, nebulosas regras da língua de um jeito leve e descontraído? Foi o que motivou o professor Adriano da Gama Kury a escrever seu livro: Para falar e escrever melhor o português. “Em muitos dos numerosos cursos que venho dando por este Brasil, ouvi sempre dos meus alunos referências à leveza, amenidade e bom humor com que trato assuntos da língua por vezes áridos. (Nunca me esqueci do conselho ouvido numa aula do mestre Paulo Rónai: não é ideal a aula que não provoque sorrisos.) Tudo isso aliado à clareza que apontavam na minha exposição, feita em linguagem acessível. Acreditando que tivessem razão, fui transpondo para a escrita, sem ranço gramatical, muitas dessas aulas: e assim ia nascendo esse livrinho.” Depois de uma dessa, só não corre à livraria quem já tem essa preciosidade! Essa é uma obra que consegue nos despertar para a importância de um texto bem escrito que abrange o estudo das pontuações, vírgulas, crases, hífens e
Storytelling, sabe como usar?

Storytelling é a capacidade de transmitir pensamentos, ideias e fatos por meio de uma narrativa coesa e fluida. Resumindo, é sobre saber contar uma boa história e ajudar seu livro a se conectar melhor com seu leitor. Todo escritor que quer publicar um livro sabe que boas histórias têm uma alta capacidade de inspirar, além de aguçar a curiosidade e fazer com que o leitor direcione a atenção a elas e queira compartilhar com outros. Por isso é imprescindível que o autor saiba contar uma boa história. O que você vai encontrar neste artigo: Storytelling: por onde começar? Na verdade, não existe uma fórmula mágica para fazer um bom storytelling e, consequentemente, saber contar uma boa história. No entanto podemos dar alguns direcionamentos, respondendo a algumas questões: Com quem você quer falar? O que você quer falar? Por que você quer falar? Quando você quer falar? Onde você quer falar? Como você quer falar? Respondendo a essas perguntas, você terá um direcionamento sobre como começar o roteiro do seu livro e logo deve pensar nos elementos da história. Elementos para o Storytelling Há estudos que mostram a presença de um padrão narrativo em histórias famosas e emocionantes que se tornaram excelentes estruturas para a escrita dos livros. Entretanto é preciso ficar atento caso haja necessidade de adaptar a sua obra. Nem sempre tudo será aplicado, mas pode servir de fórmula de orientação para você se inspirar em criar sua história. Herói ou Heroína no storytelling Geralmente as histórias giram em torno de um “herói” que pode ser subjetivo — aquele que passa por uma série de situações e é cercado por elementos principais. O herói geralmente é o personagem principal de uma narrativa. É ele quem carrega a grande responsabilidade do desfecho de um enredo. Construir uma narrativa em volta o herói requer primeiramente um planejamento psicológico sobre este personagem. Você precisa entender quais os pontos fortes, fracos bem como as reações que este personagem tem diante dos conflitos. Para planejar melhor esta parte, recomendamos você baixar nosso Guia sobre Como Desenvolver Personagens. Introdução do storytelling Um dos elementos mais importantes da história é a introdução, afinal, é o momento de localizar: o personagem o espaço o ambiente (época) e a situação em que ele se encontra antes de “algo” acontecer. E vale lembrar que é na introdução que o leitor começa a se identificar com o “herói”, cria uma conexão e faz com que continue a ler a história, portanto capriche. O problema Após a introdução, deve-se apresentar o problema e fazer com que o leitor se identifique com tal, por isso não precisa criar algo extraordinário. É importante que o problema não seja algo subestimado, visto que o herói encontrará alguns impeditivos para solucioná-los. Problema no Storytelling é basicamente a apresentação de um conflito. Um mesma narrativa pode conter diversos conflitos. Através da criação do problema, você já vai dar um prévia ao seu leitor sobre o que o personagem vai enfrentar ao longo do enredo. Superação O herói sempre encontrará aquilo ou alguém que o ajudará a cumprir seu objetivo, mas não será fácil. É certo que surgirão vários obstáculos e ele terá de encontrar maneiras de vencê-los. Essas soluções o farão se sentir cada vez mais pronto para o grande desafio final. A superação é a parte que divide o clímax da narrativa e o desfecho dela. Todo enredo possui um Clímax, ou seja, um ponto alto onde o conflito toma as maiores proporções. Diante disso, o herói encaminha-se para a solução (superação), e logo após isso acontece o desfechou, ou seja, o resultado das ações. O fim O fim é o desfecho em sim. Ele precisa despertar no leitor a confiança e fé de que o herói conseguirá vencer o seu último grande desafio. Após superar o grande desafio, será preciso mostrar o herói se sentindo melhor, mais inteligente, mais maduro e transformado. Para quem pretende escrever um trilogia, por exemplo, o fim é um ótimo lugar para apresentar a prévia de novas aventuras. Conclusão Conseguiu identificar os elementos essenciais do storytelling e como eles entrelaçam o leitor? Claro que você pode seguir caminhos diferentes, mas por que não tentar adaptar sua história em cima desses elementos? Planejar um storytelling é algo que pode ser usado em muitas situações da vida, não somente no ramo literário. A escrita de um anúncio com storytelling, por exemplo, é uma inovação nos dias atuais, já que as corporações têm usado essa técnica para publicidade. Ao invés de apenas mostrar seus produtos, as empresas contam a história das pessoas que o utilizam. Isso mostra que o storytelling tem uma força muito maior que imaginamos. Ela não só serve para entretenimento literário, mas também como ferramenta de convencimento. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu! Comente abaixo o que você leva em consideração ao elaborar um storytelling.
Sprint de escrita: você sabe como usá-lo?

O Sprint de escrita é muito utilizado durante as maratonas literárias, pois os escritores definem um tempo para realizarem o que lhes é solicitado. Pensando na questão de estabelecer prazos, acredito que esse truque possa te ajudar, e muito, no processo de escrita do seu livro. Mais do que apenas abordar este tema, nós queremos ajudar você a como realizar a sprint de escrita, a fim de que você melhore sua produtividade. Continue lendo para absorver o máximo de informações dessa técnica que é infalível para pessoas que costumam procrastinar em suas tarefas diárias. O que você vai encontrar neste artigo: O que é Sprint? O termo originado no inglês significa “corrida curta” com tempo limitado. Este conceito foi adotado pela área da Gestão (mais especificamente Gestão de Tempo), no intuito de estabelecer tempos limitados para cumprimentos de tarefas. A sprint tem a finalidade de melhorar a produtividade, pois o seu resultado pode mostrar quanto trabalho foi feito em um tempo previamente estipulado. O que essa técnica tem a ver com escrita? O termo nada mais é do que o tempo contabilizado dedicado à escrita e à leitura. Ou seja, você determina 30 minutos de Sprint de escrita e contabiliza quanto escreveu em quantidades de palavras ou quanto leu em quantidade de páginas. Como fazer Sprint de escrita? Conforme abordamos na seção anterior, você precisa estabelecer um tempo e uma meta de quantidade de palavras. Vamos considerar um Sprint de 30 minutos, por exemplo. Ao final de cada sprint você deve registrar seus resultados, conforme ilustramos abaixo: Sprint 01 (30 minutos) – 500 palavras Sprint 02 (30 minutos) – 496 palavras Sprint 03 (30 minutos) – 398 palavras Sprint 04 (30 minutos) – 442 palavras Agora faça uma média da quantidade das palavras que você escreveu em cada uma das sprints. Resultado = 459 (Somamos o resultado de cada uma das 4 sprints acima e depois dividimos por 4) Ou seja, você consegue escrever uma média de 459 palavras em um intervalo de 30 minutos. Com base neste resultado, agora você consegue estabelecer metas para sua escrita. Se você vai se dedicar a um período de 4 horas de escrita, saberá exatamente o quanto vai conseguir produzir neste espaço de tempo. Mas como essa técnica ajuda no meu livro? O Sprint funciona como um desafio diário que o autor determina a si mesmo, estimulando-se a escrever mais, de acordo com a contagem de palavras. É como um atleta de meia maratona que, diariamente, treina para correr mais em menos tempo. O sprint estimula a escrever cada vez mais. Estabeleça, por exemplo, um período de 30 minutos de manhã e 30 minutos à tarde. Este tipo de técnica é essencial para pessoas que costumam procrastinar, ou seja, adiar as suas ações. Lidar com criatividade pode até ser legal, mas às vezes é um desafio, pois nem sempre estamos com disposição para criação. A partir de uma técnica com a Sprint, você se torna mais produtivo e garante de uma forma mais lógica para que você evolua na sua escrita e enfim publique o seu livro. A dica para autores de hoje é Faça o possível para não se distrair com mais nada, então, aquela velha história: celular no silencioso, nenhuma aba do computador aberta (a não ser a de pesquisa). E mesmo que o momento de procrastinação apareça, não desvie sua atenção, escreva sobre outras coisas até que consiga se concentrar novamente. Esse momento do Sprint é de extrema importância, principalmente pela rotina que se cria, permitindo deixar o livro sempre em andamento. Mesmo que pouco, é importante continuar escrevendo. Esse truque tem ajudado muitos escritores, se você já o utiliza, conte-nos; se for tentá-lo, conte-nos também! Continue acompanhando as novidades no Blog da Editora Viseu.
Como escrever bem: descomplique a sua escrita

Como escrever bem pode até parecer uma pergunta difícil para se responder, mas nós estamos aqui para descomplicar o assunto. Por algum motivo, temos autores que acreditam que escrever frases complexas, com palavras “refinadas” do nosso vocabulário, criará uma autoridade irrevogável a ele. ERROU! Em tempos de internet, redes sociais e e-book, a complexidade pode atrapalhar, e muito, a conquistar o seu leitor. O que você vai encontrar neste artigo: Conheça sempre o leitor do seu livro! Falar com o seu leitor de forma informal não é um crime e não tornará seu livro pior ou melhor. Para ser autoridade, você só precisa ter a capacidade de ter uma comunicação assertiva. Primeiramente você precisa conhecer seu público, seja em fóruns de livros do mesmo gênero que você está escrevendo. Analise a linguagem das pessoas. Além disso, você pode fazer uma análise comparativa de obras do mesmo gênero literário que a sua. Gêneros científicos precisam de uma escrita formal Este é um ponto importante a se observar. Se você é um autor voltado para conteúdos acadêmicos, não é ideal que seu livro siga em uma linha descontraída. Você precisa se utilizar de palavras e estruturas linguísticas voltadas para um público mais maduro quanto à linguagem científica. Escrever um livro com tema científico fazendo uso de uma linguagem coloquial, pode levar seu conteúdo a uma descredibilidade. Comunicação Assertiva Comunicação assertiva ou escrita assertiva se refere à capacidade de falar com todo o seu público de maneira simples e que todos recebam a mensagem a ser passada. Escrever nos dias de hoje tem que ser uma tarefa básica, de forma entendível e transparente. Diante do mundo em que vivemos, veloz e cheio de compromissos, é preciso que a escolha das palavras para sua história seja compreensível, a ponto do leitor não se encher e desistir da leitura. Como aperfeiçoar a minha escrita A melhor maneira de aperfeiçoar a escrita é pesquisando e lendo cada vez mais. A leitura, além de nos permitir a ampliação do vocabulário, nos ensina sobre como escrever, como contar histórias e como encantar o público com seu livro. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu!
O que é Copywriting e como usá-lo na Escrita de Livros?

O que é o copywriting e qual a sua importância para escritores? Na matéria de hoje, ensinaremos como fazer um bom copy e como você pode usá-lo para se relacionar com seus leitores. O que você vai encontrar neste artigo: O que é Copywriting? Copywriting é a arte de produzir textos persuasivos e incitar seus leitores a tomarem uma determinada decisão. Antes de falar mais sobre o que é o copywriting, pensaremos sobre o propósito da escrita. Algumas pessoas escrevem com o propósito de preencher um vazio, enquanto outras escrevem por prazer. Existem algumas que querem promover alegria através da escrita e outras materializam textos que causam certa inquietação. A escrita e os textos têm a capacidade de provocar emoções, sentimentos e ações. Essa é uma lógica também presente no marketing, sobretudo nos textos publicitários que circulam em blogs, sites e campanhas de anúncio. O objetivo central desses textos é vender um produto ou um serviço, tornando algo reconhecido e promovendo uma determinada marca. E você deve estar se perguntando: mas o que isso tem a ver com livros? Se você pensa que a escrita persuasiva está restrita somente ao marketing para fins de venda de um produto, precisamos te contar que “NÃO”. A técnica de copywriting é bem mais ampla e abrange não só a comercialização de um produto, como também de uma ideia, da qual os livros estão cheios! Então, quero dizer que você pode e deve utilizar esse recurso não só em suas estratégias de marketing com seus leitores, mas também para vender as ideias de seus textos. Quer entender como usar essa técnica em seu texto? Leia o próximo tópico. 6 passos para desenvolver um copy excelente Separamos aqui 6 dicas para que você entenda quais são os elementos essenciais de uma Copy bem planejada. Esperamos que com essas dicas, a escrita do seu livro possa tomar um rumo ainda mais voltado para a conquista do público. Reflita sobre o seu tema Bons textos vêm de autores que dominam o assunto. Se você quer escrever um copy de sucesso, faça uma pesquisa profunda sobre o tema que será abordado em seu texto. Bons leitores têm sensibilidade para perceber a profundidade e complexidade com a qual um assunto é tratado. Se você fizer isso de forma adequada, será considerado uma referência na área. Leia outras obras para aperfeiçoar o copywriting Como escritor, sei que você passa longas horas do dia lapidando e desenvolvendo sua habilidade de escrita. Mas só escrever não é o suficiente para produzir bons textos, por isso recomendo que reserve um tempo para ler. Leia, mesmo que seja para expandir os pontos de vista sobre determinado assunto. É importante ler para incorporar certas técnicas de escrita de bons autores e principalmente se quiser trabalhar com a intertextualidade. A intertextualidade em seus textos é um recurso que além de demonstrar bom repertório, expressa toda a criatividade daquele que escreve. Além disso, esse recurso pode gerar humor e descontração, fazendo com que seus leitores criem identidade com você. Imagine que você seja um poeta e esteja finalizando a escrita de seu original, mas não sabe muito bem quais são os caminhos para a publicação. De repente, em sua caixa de e-mail, há dois convites de editoras distintas para que você publique sua coletânea de poesias. O assunto do e-mail da primeira editora é algo como: “Venha publicar com a gente” Enquanto o da segunda é: “Terminei meu livro! E agora, José?”. Mesmo que você abra os dois e-mails, certamente o segundo lhe soou mais convidativo por, justamente, trazer o poético na chamada. Esse é o poder da intertextualidade. Atente-se aos erros de copywriting Por escrever regularmente e ler na mesma proporção, as pessoas não esperam erros de ortografia, gramaticais e sintáticos em seus textos. Tenha sempre à disposição boas gramáticas e um dicionário analógico para que seu vocabulário seja cada vez mais ampliado. Uma dica importante que sempre damos aos autores em seu processo de produção é procurar cursos online sobre escrita criativa. Existem muitos cursos voltados para autores de livros, capazes de ajudar na lapidação da linguagem escrita de pessoas com intenção de publicar livros. Dê atenção ao seu público Se alguma vez você recebeu um e-mail marketing com um título tão inusitado que precisou abrir para saber do que se tratava ou virou a capa de um livro porque o título lhe chamou atenção, você provavelmente era o público-alvo nessas ocasiões. Bons escritores têm à disposição recursos necessários para prender a atenção de seus leitores e fazer com que tomem uma ação. Eles têm a receita para um copy de sucesso. Vamos supor que você esteja escrevendo um texto para empresários sobre o mercado financeiro. De maneira mais específica, você está escrevendo sobre o sistema de delivery durante a pandemia. É bem diferente dizer: “Muitos dizem que antes a demanda por esse modelo de entrega era pequena, mas cresceu muito com a pandemia.” Do que dizer: “De acordo com a Mobills, os gastos com aplicativos de entrega atingiram um crescimento de até 149% durante a pandemia.” Em certos gêneros, a presença de um público específico requer certas construções que em outros não é necessária. De modo semelhante, para escritores do universo infantil, não é aconselhável usar termos técnicos e específicos em seus livros. Cada público-alvo demanda recursos específicos para prender a atenção no seu texto. A inspiração não vai te salvar É isso mesmo que você acabou de ler. Embora este título possa soar estranho, ele nos diz algo muito importante: não podemos ficar reféns da inspiração. Imagine você que faz da escrita sua profissão e precisa ser atingido por um raio em forma de ideia toda vez que escrever um texto? Além de depender totalmente da sorte, seu fluxo de produção seria consideravelmente inferior. O ideal é que a prática de escrita seja exercitada dia após dia com muita disciplina. Com o passar do tempo, essa prática ajuda a desenvolver o ponto em que as ideias se encaixam naturalmente. Muitos autores se enganam
Livros-reportagens: como começar?

Dentre os vários gêneros literários e textuais existentes, existe um que é muito comum no mercado editorial chamado livro reportagem (livro-reportagem), o qual tem um caráter de escrita jornalística, com adaptações para o público leitor. O autor faz uma extensa pesquisa e detalha os pontos principais que permeiam grandes feitos da história. Mas, quando falamos em livros de reportagens, os autores geralmente têm dúvidas sobre o que é e como falar sobre determinada pauta, que provavelmente têm milhares de desdobramentos. Pensando nisso, criamos este conteúdo para encurtar a distância entre você e o conhecimento relacionado ao gênero. O que você vai encontrar neste artigo: O que é livro reportagem? O livro reportagem nada mais é que um gênero jornalístico que dá ao leitor mais informações sobre determinado assunto que um jornal ou revista daria. O autor se apropria de um ou mais casos reais e desenvolve uma narrativa que explica com detalhes o caso a fim de que o leitor o acompanhe de forma linear (começo, meio e fim). Como escrever um livro reportagem? Com base em nossa experiência com mais de 5 mil autores, a Editora Viseu reuniu seu time de editores para criarmos este conteúdo repleto de dicas para alavancar a escrita do seu livro reportagem. Continue lendo para que após o artigo você se sinta ainda mais seguro na hora de começar as pesquisas para o seu livro. O que deve conter um livro reportagem? Um bom livro-reportagem é composto por um excelente conteúdo, com descrições minuciosas dos fatos que envolveram o seu início. Os detalhes farão com que o leitor queira participar da história narrada, além de instigar sua curiosidade. Como todo bom livro, a pesquisa é essencial e aqui as fontes são os pilares da história, portanto o jornalista terá de colocar em prática a busca pela informação. Diferente de livros de outros gêneros, o livro-reportagem requer muita delicadeza no momento da pesquisa. As falas devem ser citadas na íntegra, e as pessoas envolvidas nos casos precisam ser consultadas sobre sua menção na obra. Por se tratar de um livro de fatos reais, os leitores poderão confrontar os dados do livro com reportagens online. Por isso reforçamos aqui a importância de ligar os fatos buscando sua veracidade, diminuindo assim as chances de reprovação por parte do público ou da crítica. Cuidado ao mencionar as pessoas envolvidas Não tem como falar de casos reais em um livro reportagem, sem mencionar as pessoas envolvidas no caso. Contudo você deve tomar cuidado com a forma como você menciona as pessoas, cercando-se de elementos legais que asseguram a publicação do seu livro. O ideal é que você tenha um termo de consentimento onde as pessoas envolvidas assinam, mostrando que estão cientes da menção de seu nome na obra. Caso as pessoas não se sintam confortáveis em serem mencionadas, você pode: ou omitir fatos ligados a esta pessoa; ou mascarar o nome fazendo uso de siglas, ou até mesmo mencionando na obra um nome fictício. Faça uso dessas dicas ao desenvolver seu livro reportagem, e assim você evitará problemas que barrem sua publicação ou veiculação do livro. Como captar o depoimento das pessoas? Como mencionamos acima, é muito importante contar com depoimentos reais das pessoas envolvidas no caso que você quer abordar. Há muitos jornalistas que se atém a suas anotações escritas, e isso é essencial, porém existe algo que precise ser observado. Muitas vezes a nossa escrita não consegue detalhar o sentimento real de quem está falando, pois a escrita possui limitações. O ideal é que você grave a pessoa em meio a entrevista a fim de que posteriormente você consiga transcrever a fala, e assim detalhar melhor o depoimento. Como abordar o tema de um livro reportagem? Geralmente, o tema central acaba sendo abordado entre o meio e o fim do livro, visto que a introdução é responsável por retratar o contexto histórico que levou à temática principal. Mencionar nomes envolvidos com a temática enriquece o texto e faz com que o leitor não queira parar de conhecer a história. Coloque capítulos para dividir a história Os capítulos podem ser utilizados para trocar de assunto, entretanto você precisa ambientar muito bem o leitor para que ele não se perca. Essas são algumas dicas que enriqueceram o seu livro-reportagem e farão com que o leitor se sinta parte da história narrada. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu! Envolva o leitor na história contada Por mais que um livro-reportagem tenha um caráter jornalístico, não significa dizer que um livro deste gênero tenha que ser uma espécie de “matéria gigante”. A linguagem pode ser adaptada em uma narrativa capaz de prender atenção do leitor. Situar o leitor na obra é imprescindível para que você o leve a “participar” do enredo que você preparou para abordar a realidade dos fatos. Um enredo inicial para introduzir o caso assemelha-se ao enredo de uma obra de ficção. A diferença é que vai se tratar de um caso real. Conclusão Esperamos que com essas dicas você se sinta mais seguro em prosseguir com seu objetivo de publicar um livro. Pesquise obras deste gênero, inspire-se, veja como outros autores se portam diante da descrição de um fato real. O momento de inspiração importantíssimo para construção do seu enredo. Caso você já tenha seu livro reportagem pronto ou em fase de finalização, você pode contar com a Editora Viseu para entender como publicá-lo. Continue em nosso Blog! Todas as semanas conteúdos novos voltados para capacitação de autores de livros.
Dicas para escrever um livro-reportagem

O livro-reportagem nada mais é que um gênero jornalístico que dá ao leitor mais informações sobre determinado assunto que um jornal ou revista daria e é escrito pelos profissionais da notícia. Diferente de uma reportagem normal, o livro-reportagem remonta um caso específico podendo ser reestruturado dentro de uma narrativa. Há algumas dicas que podem ajudar na estrutura textual, confira: O que você vai encontrar neste artigo: A Reconstituição em um livro-reportagem A reconstituição minuciosa dos fatos é o momento em que o autor responde às famosas perguntas do lead: quem, o quê, por quê, quando, como e onde. Ao responder essas perguntas, o autor mostrará ao leitor o resultado de sua pesquisa e oferecerá a oportunidade de recriar o cenário em que aconteceu os fatos narrados, aumentando, assim, a credibilidade da obra. Descrição Descrever cena a cena para o leitor e contar a evolução dos fatos ao longo do tempo os aproxima da história, o que os estimula a ler mais. Atente-se à descrição. Ambientação Reconstituir o ambiente e a época do fato faz com que o leitor entenda melhor a história que está sendo narrada. Priorize os detalhes. A importância da Fonte em um livro-reportagem Conte a história de maneira fluída, evitando a menção constante de fontes, sem ficar citando a mesma fonte a cada nova informação. Faça isso somente quando necessário. Diálogo Reproduza os diálogos com exatidão, tornando o texto mais vivo, enriquecendo a história e atraindo a atenção do leitor. Passagens Evite passagens repentinas de um assunto para o outro, o ideal é que sempre tenha um elo entre eles. Preferencialmente, monte uma linha lógica de acontecimentos. Conclusão sobre livro-reportagem Independentemente do assunto do livro-reportagem, o autor tem a obrigação de escrever de forma que o leitor entenda todas as questões abordadas na história. O livro-reportagem não é só para narrar um fato, mas para contextualizá-lo e explicar melhor as suas consequências. Essas são algumas dicas para os autores, entretanto cada jornalista pode dar o seu toque pessoal à obra, criar seu estilo de escrita e então publicar o livro. Comece a escrever o seu e conte-nos sua experiência. Continue acompanhando as dicas da Editora Viseu.
Destaque as características dos seus personagens

Ao pensar em escrever uma história, todo autor tem o desejo de que ela se torne inesquecível e passa, então, a se preocupar somente com o enredo do livro, esquecendo-se de construir seus personagens. Os personagens são elementos que dão um certo destaque às características do enredo, uma vez que agem no imaginário coletivo. Características como objetos, roupas ou cores dão uma certa identidade visual e acabam retratando elementos sobre sua personalidade. Características dos personagens Ao decorrer da história, o autor pode (e deve) escolher características específicas para cada personagem, de forma a torná-las mais impactantes e profundas, dando destaque as suas subjetividades. Esses detalhes podem facilitar o reconhecimento do personagem pelo público-alvo. Porém a escolha deve ser feita cuidadosamente e sempre em sintonia com o ambiente/cenário que se pretende dar à história, reforçando a caracterização do personagem. Lembrando que se caprichadas, as escolhas podem ser fundamentais para revelar características dos personagens de forma original e autêntica. Antes de escrever e publicar seu livro, procure planejar seus personagens para que eles tenham profundidade suficiente para promover vínculo com seu leitor. Se você quer acessar um conteúdo completo e qualificado sobre o assunto, é só clicar neste artigo sobre como desenvolver seus personagens. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu!
Como organizar o excesso ou a escassez de informações em uma história?

Geralmente, os autores, quando começam a escrever uma história, se deparam com alguns contratempos — muita informação/detalhe ou falta disso — e isso pode se tornar um obstáculo no processo criativo. A melhor saída, sempre, é aprender a colocar em ordem os pensamentos, assim, é possível escrever uma história coesa. Para organizar as informações, aí vão algumas dicas: O que você vai encontrar neste artigo: Brainstorming da história Técnica consistente em criar uma lista de ideias sobre a temática do livro, apontando tudo o que conseguimos pensar sobre determinado tópico. É a oportunidade de colocar no papel todas as ideias sobre a história, antes de tentar enquadrá-la em um livro. O brainstorming funciona através da associação livre de ideias, dispensando o pensamento crítico e a edição. Questionamentos Técnica de questionar tudo aquilo que colocará na história, pode fazer com que as respostas ajudem no desenrolar da escrita, como: quais são os sentimentos que quero despertar no leitor? O que os personagens desejam? Qual efeito a cena deve ter sobre os leitores? Mapa Mental da história Técnica consistente em criar um diagrama com a temática central da história e, a partir daí, expandi-lo, adicionando ideias, palavras, ações, cores e características que permitirão estruturar os elementos da história. Plano da história Técnica consistente em definir o plano de partida da história, a partir de: quem, o quê, onde, quando, como, por quê, em quantas cenas, quantos capítulos e diálogos. E, com as respostas definidas, o autor começa a escrever e consegue corrigir possíveis falhas logo no início. Estas são algumas técnicas que podem ajudar a organizar o excesso ou a escassez das informações da sua história e a publicar um bom livro. Se você já usou alguma destas técnicas, conte-nos! Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu.
Como escrever uma história de amor?

O que faz um história de amor ter um sucesso eterno? Por que maioria das obras gravitam em torno de um romance? A maioria dos livros publicados tem sempre um amor perdido entre suas páginas, mesmo que não seja o foco da história. O gênero romance é um dos temas mais abordados, visto que aproxima os leitores e preenche seus corações. Por isso preparamos algumas dicas para escrever uma história de amor: O que você vai encontrar neste artigo: Uma história de amor Sem clichê Ah, mas como vou escrever uma história de amor sem colocar um casal que enfrenta a separação por problemas da vida e, no fim, vence as barreiras? CRIATIVIDADE, explore-a. Existem inúmeras histórias de amores inusitadas e originais que não são publicadas, já que os autores têm medo de sair da zona conforto. Seja diferente! Saia da zona de conforto, use e abuse da sua imaginação. Use e abuse dos coadjuvantes na história de amor Não deixe que sua história gire apenas em torno do casal protagonista, abuse de tramas intrínsecas ou paralelas com os personagens coadjuvantes. Lembre-se de que personagens bem construídos acrescentam o enredo. Saiba o fim da história de amor Quando decidir escrever uma história de amor, tenha o fim sempre em mente, antes mesmo de começar a escrever. Comece seu livro sabendo como ele terminará e isso facilitará o desenrolar da história. Destaque a personalidade dos personagens Descrever a aparência do personagem pode parecer ser perda de tempo, mas isso fará com que o leitor enxergue seus protagonistas como pessoas reais e aumente a credibilidade da história. Sem contar que a personalidade valida as ações, o enredo e o desenvolvimento. Afinal, uma pessoa objetiva e carismática atrai muito mais que uma pessoa loira e alta. Conclusão Escrever uma história de amor é parecido com um casamento, uma espécie de amor e ódio pela história que fará com que você queira desistir. Mas acredite nesse casamento e lembre-se de que é na alegria e na tristeza e que, assim, vocês terão lindos filhos no futuro. Se você já tem uma história de amor e tem dúvidas sobre como publicar um livro, clique e acesse este conteúdo completo.
Como escrever diálogos?

De uma história, os leitores são ferramentas que os escritores utilizam para dar aos personagens, que eles me relatam para o tempo real e possibilitam ao leitor, de forma direta, como expressam se comportam, se relacionam e se relacionam. Afirme que um diálogo entre os personagens que podemos agir é verbalmente. Nas histórias de ficção, o diálogo é escrito de forma que os personagens provocam uma reação no seu interlocutor. Por outro lado, os diálogos são ferramentas que podem dar suavidade ao texto, agilizar a trama e revelar os personagens — sua história perde muito se não o utilizar de forma correta. Escrever diálogos é uma arte que pode ser aprendida e te ensinaremos agora: Ouça a voz dos seus personagens Você pode utilizar o discurso indireto, no qual o narrador fala pelo seu personagem; entretanto, caso você queira que o leitor se identifique com seus personagens e com a história, você deve utilizar o discurso direto se quer que eles falem em seus textos. O diálogo aproxima Quando o leitor se envolve com o diálogo, é como se ele vive a cena, pois as vozes dos personagens recriam na sua mente. O narrador não precisa dizer que o personagem está mentindo, o diálogo de uma forma que o pode ler isso. Momento de usar os diálogos Não existe momento ideal para colocar um diálogo, tudo depende da sua história e do processo de escrita. Geralmente, o diálogo é utilizado para aproximar o leitor do personagem, dar ritmo à história, oferecer pistas da trama, complementar uma ação etc. 1. Evite falar demais O diálogo serve para dar voz ao personagem, mas evite falar demais, pois dar muitos detalhes do enredo pode prejudicar sua história. O diálogo fica melhor quando tem uma breve narração em oposição à exposição excessiva. 2. Não coloque informações óbvias Muitas vezes, os autores se utilizam do diálogo para escrever coisas óbvias que já aparecem no subtexto. Por exemplo, uma cena em que o personagem vai atender ao telefone, o narrador diz que ele atenderá e o diálogo começa com “alô”. Ou o narrador fala, ou o personagem dialoga. 3. Use o conflito entre personagens O diálogo é geralmente entre duas pessoas, portanto utilize-o para mostrar o conflito de opiniões, de ponto de vistas etc. 4. Mantenha o ritmo O diálogo precisa manter um ritmo, isso é importante. Você pode balancear o diálogo com a narração, com a descrição e deixar os diálogos menores. Que tal colocar em prática?
Como dar voz ao personagem do seu livro?

Como melhorar o personagem do meu livro? Os personagens são importantes e dar voz a eles mais com que a história se torne coesa e que seu personagem seja mais convincente. Como descobrir a voz do meu personagem? É preciso conhecer bem uma voz dele para conseguir traduzir o que ele sente em palavras e fazer com que o leitor se indique e faça. O que você vai encontrar neste artigo: Ouça a voz do seu personagem É importante visualizar seu personagem, mas mais importante ainda é ouvido-lo. Um exercício legal é desenhá-lo, colocando no papel tudo que vier na cabeça a respeito, como coisas do seu passado, vícios de linguagem, quem é, o que ele já viveu e até seus sonhos. Fale em voz alta, imite seu personagem Falar em voz alta permite que você descubra a voz do seu personagem. Escreva uma carta Utilize a lógica por trás da carta, que é a confissão, contando o porquê de ele ser daquela maneira. Crie, imagine uma possível resposta e escreva a carta. Não utilize apenas diálogos para divulgar seus personagens A narração pode ser utilizada para revelar o interior do seu personagem. Diálogo, muitas vezes, restringe. Voz psicológica do personagem Libere a voz psicológica do personagem e revele, por meio narração, quem é o personagem. Permita pequenos fluxos de consciência e isso fará com que o leitor saiba quem é o personagem.
Como iniciar a minha história?

Muitas vezes, a empolgação de escrever um livro acaba quando não sabemos como começar. E tranquilo, isso acontece com a maioria dos autores. Essa dificuldade é normal, já que empolgação não quer dizer criatividade. O que importa é dedicar-se, pois o início é o mais atrativo do livro, é o momento em que você prende o leitor e desperta sua curiosidade em querer chegar até a última página. Geralmente, ao começar o primeiro capítulo, o autor já tem em mente as ideias principais anotadas, o enredo esquematizado e a conclusão pronta. Mas o fatídico início não faz nem ideia… Vamos começar? Os autores, por vezes, começam os livros de forma lógica, preparando o leitor para o que virá até o final. No entanto o leitor não quer isso, ele quer mais. Por este motivo, você precisa escolher algo emocionante para começar seu capítulo. Fuja de um início monótono e você conquistará a atenção do seu público. A emoção pode vir de um acontecimento importante, do suspense, da reflexão e de detalhes que estimularão os questionamentos e as suas curiosidades. Além disso, você deve dar sentido à história, apresentar uma informação importante e um diálogo chave. Ao decorrer de sua obra, é preciso criar um dinamismo e, com isso, responder aos questionamentos apresentados nos capítulos. Sendo assim, é possível levantar mistérios e solucioná-los depois. O que você vai encontrar neste artigo: O que não pode faltar no primeiro capítulo? 1. Personagem principal Pode parecer lógico, mas há quem se esqueça de colocar o protagonista no primeiro capítulo. Não há necessidade de passar o capítulo inteiro caracterizando o personagem principal, faça a menção de forma sucinta. É o momento de o personagem conquistar a simpatia do leitor. Como fazer isso? Questione-se sobre o motivo por gostar tanto do seu personagem e mostre, aos poucos, quem ele realmente é, seus valores, princípios e qual é sua luta. Mas não significa destinar o primeiro capítulo a elogiá-lo, não. Você contará, de forma breve, e tecerá os fatos que decorrerão durante o livro. 2. Antagonista O antagonista não necessariamente é o vilão da história, ele simplesmente é alguém que tem os objetivos opostos aos do protagonista. É essa a sacada que deve permanecer no primeiro capítulo, a de que o protagonista terá desafios ao longo da trama. 3. Não exagere com os personagens secundários Alguns autores enchem o primeiro capítulo de personagens que, ao longo da história, acabam sumindo sozinhos. Deixe que os personagens apareçam durante a trama e lembre-se de que quanto mais personagens a sua história tiver, mais esquecido ficará o principal. 4. Estilo O tom do seu livro, assim como a essência, precisam ficar claros nos parágrafos iniciais. Se o seu livro é de uma história de comédia, o tom de bom humor precisa ficar explícito. 5. Ambiente Neste primeiro capítulo, é preciso esclarecer ao leitor onde a história acontecerá, a fim de envolvê-lo e ambientá-lo. Lembrando que sem descrições e sem muitos detalhes, guarde essas informações para os próximos capítulos. 6. Termine com suspense Mais uma vez, o primeiro capítulo, na maioria das vezes, é o que determina se o leitor continuará até o fim ou não. Então, ao fim do primeiro capítulo, deixe o suspense no ar. Essas são orientações para sua obra, nada escrito acima é regra. Entretanto vale lembrar que muitos autores de sucesso se baseiam nisso e o resultado é certeiro. Checklist: O protagonista foi apresentado? Foi definido claramente o que ele quer? Foram eliminados detalhes desnecessários sobre ele? As características mais importantes do protagonista, as que são capazes de conquistar a empatia dos leitores, estão claras? A quantidade de personagens secundárias é pequena o suficiente para não ofuscar o protagonista? O antagonista foi apresentado? O tom e o estilo do livro são percebidos nos parágrafos introdutórios? Está claro onde e quando ocorre a trama? Foram inseridos elementos que despertem a curiosidade dos leitores sobre o que será revelado mais à frente no livro? Esperamos que tenha gostado desse artigo e que tenhamos conseguido te explicar melhor como começar o seu livro com o “pé direito”. Se tiver dúvidas ou sugestões de pautas, deixe nos comentários.
Backstory

Todo bom livro tem bons personagens, no entanto o problema está na hora de descrevê-lo. Criar personagens nem sempre é uma tarefa fácil e, por isso, muitos autores utilizam o Backstory. O que você vai encontrar neste artigo: O que é Backstory? Também conhecido como história de fundo, backstory é a narrativa sobre o personagem, por exemplo, quem é o personagem e por que o personagem é do jeito que é. Informações essas que nem sempre são escritas ao decorrer dos capítulos, mas que fazem toda a diferença para a criação do personagem. As histórias de fundo mais abrangentes começam desde o nascimento do personagem e terminam com o início do seu romance. Geralmente, é em ordem cronológica e explica os fatos durante a vida dele. Dica: lembre-se de que, na maioria das vezes, o backstory não aparece no seu livro, porém serve apenas para te orientar durante a escrita. Conhecendo muito bem seu personagem, é mais fácil criar até mesmo os diálogos. Dessa forma, é possível afirmar que o objetivo de escrever uma história de fundo é criar um personagem realista, alguém que os leitores se identifiquem por possuírem histórias semelhantes. Conhecer as subjetividades dos seus personagens os tornará mais reais a você e, consequentemente, mais reais aos seus leitores. Um backstory leva tempo e criatividade para ser criado, mas saiba que isso melhorará a sua qualidade de escrita. Pratique! Continue acompanhando as dicas em nosso blog.
Como escrever em qualquer lugar?

Se você também é daqueles que se distraí com qualquer coisa e que demora para se concentrar novamente, tenho certeza de que não consegue escrever em qualquer lugar, não é mesmo? Não se sinta culpado, a maioria das pessoas tem esse problema de distração. Por esse motivo, daremos algumas dicas para evitar as distrações e cumprir o prazo de finalizar o livro, confira: O que você vai encontrar neste artigo: Esquece a edição Para se tornar um excelente escritor, é preciso ler mais, ter tempo e praticar. Por isso, nas horas vagas, não se preocupe com a edição, pois ela é um processo para o final, concentre-se e deixe seu trabalho fluir. Diga não às distrações Aquelas notificações das redes sociais são as maiores vilões nos dias de hoje, mas o cachorro ou a furadeira do vizinho também incomodam, né? São tantas as distrações, mesmo assim cabe a você se colocar no comando. Uma boa dica é desligar o celular, colocar os fones de ouvido, que são abafadores de ruídos, e dedicar-se à escrita. Estabeleça uma meta de escrita Quando você estabelece um prazo/meta de escrita, acaba que a sua produtividade aumenta e faz com que não perca tempo com outras coisas. É como se o tempo te desafiasse a cumprir a meta: terminar de escrever. Mantenha um ritmo de escrita Nada melhor que dormir sabendo que aquele dia foi muito produtivo, mas por que os outros também não são? Tente manter o mesmo ritmo de escrita, fazendo com que a alta performance se transforme em rotina. Coloque em prática Se você, autor(a), tem alguma outra dica para evitar as distrações, conte-nos! Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu.