Descubra Como Definir Seu Público-Alvo Literário

Você já se sentou em frente ao papel em branco, com uma história vibrando em sua mente, mas sentiu um frio na barriga? A pergunta “Para quem eu estou escrevendo?” ecoa no ar. Essa insegurança é real e universal entre autores. A verdade é que ter uma história incrível não basta se você não souber para quem ela será contada. Seus personagens podem ser fascinantes, o enredo, de tirar o fôlego, mas se a mensagem não chegar ao coração de quem a lê, a conexão se perde. É por isso que, antes mesmo da primeira frase, a pergunta mais crucial na jornada de um escritor é sobre o seu público-alvo literário. Definir quem é seu leitor ideal é o primeiro passo para transformar uma ideia em uma obra que realmente ressoa, que encontra seu lar nas mãos certas e se transforma em uma experiência compartilhada. Escrever sem um leitor em mente é como navegar em um vasto oceano sem bússola. Você pode ir para qualquer lugar, mas dificilmente chegará ao seu destino. É por isso que o conceito de público-alvo vai muito além de uma simples estratégia de marketing. É uma ferramenta de clareza e propósito. Para Quem Você Vai Escrever? O Mapa do Tesouro: Por que o Público-Alvo Transforma Sua Escrita Entender quem vai ler sua obra não é um detalhe, é a espinha dorsal de todo o processo criativo. Sem essa clareza, a escrita pode se tornar genérica, um produto feito para “todos e ninguém” ao mesmo tempo. E, como bem sabemos, o que é feito para todos, raramente toca alguém profundamente. Ao definir o seu leitor, você ganha um mapa do tesouro. Esse mapa não aponta para moedas de ouro, mas para um tesouro muito mais valioso: a conexão emocional e a relevância da sua história. Você passa a ter um interlocutor, um amigo imaginário com quem conversa a cada palavra. Essa clareza afeta cada escolha: o tom da narrativa, a velocidade da trama, o vocabulário, e até mesmo os dilemas morais que seus personagens enfrentam. Um escritor que conhece seu público sabe se pode usar gírias da internet, se deve detalhar cenas complexas ou se pode saltar no tempo sem medo de perder o leitor. Do Leitor Genérico à Persona: Os Passos para Encontrar Seu Público O primeiro passo para encontrar o seu público é abandonar a ideia de que “meu livro é para quem gosta de ler”. Isso é uma armadilha. Em vez disso, aprofunde-se no conceito de persona. A persona é um personagem fictício que representa seu leitor ideal. É um retrato detalhado, quase uma biografia, com nome, idade, interesses, hábitos e, o mais importante, suas dores e desejos. Ela não se limita a dados demográficos; ela tem alma. A persona do seu romance de fantasia, por exemplo, pode ser a Maria, de 25 anos, que trabalha em um escritório monótono e sonha em escapar para mundos cheios de magia. Ela devora sagas como O Senhor dos Anéis e adora personagens femininas fortes. Para construir essa persona, você precisa se tornar um detetive do seu gênero literário. Métodos Práticos para Desvendar o Leitor Pesquisa e Curiosidade: Leia resenhas de livros similares aos que você quer escrever. Quais são os pontos que os leitores mais amam? O que eles odeiam? Participe de fóruns de leitura, grupos no Facebook e comunidades literárias. Observe as conversas, as recomendações e as reclamações. Análise da Concorrência: Quais autores você admira? Quem são os leitores deles? Pegue um livro que se assemelhe ao seu em gênero e tema. Olhe os comentários na Amazon, no Goodreads e em blogs. Isso dará a você uma mina de ouro de informações sobre quem já consome esse tipo de conteúdo. Comunidades de leitoresParticipe de clubes de leitura, fóruns, grupos de Facebook e páginas de Instagram sobre literatura. Observe o que gera engajamento. Muitas vezes, comentários de leitores revelam suas dores e desejos de leitura. Ferramentas digitais Google Trends: mostra interesse por temas ao longo do tempo. Redes sociais: enquetes simples podem revelar preferências. Newsletter: perguntar diretamente aos seguidores sobre temas ou estilos que preferem é uma forma de pesquisa valiosa. Exemplo prático: Livro de autoajuda para profissionais iniciantes: Persona — Ana, 28 anos, formada em Administração, insegura em seu primeiro emprego, busca livros que tragam dicas práticas de carreira. Livro de fantasia épica: Persona — Lucas, 22 anos, estudante de História, apaixonado por Tolkien, consome sagas longas e detalhadas, busca imersão em mundos ricos e complexos. O Exercício da Persona: Pegue uma folha de papel ou um documento digital e crie a ficha do seu leitor ideal. Dê a ele um nome. Responda perguntas como: Qual é a idade? O que ele faz no tempo livre? Quais são os seus filmes e séries favoritos? O que o faz rir ou chorar? O que ele espera de um livro? Este exercício simples e prático pode desmistificar a figura do leitor e torná-lo um ser real. O Leitor é Seu Aliado: Como a Persona Ajuda a Vender o Livro A definição do público-alvo não é só para o processo de escrita. É, na verdade, uma das ferramentas mais poderosas no marketing literário. Quando você for oferecer o seu livro para alguém, uma das coisas que perguntarão é: “Para quem é o seu livro?”. A resposta não pode ser “para todos”. Uma resposta clara e bem definida demonstra profissionalismo e foco. Se você sabe que seu livro é para “jovens adultos que amam ficção científica com foco em questões sociais”, você já tem o ponto de partida para a capa, o título, a sinopse e a estratégia de lançamento. A persona ajuda a direcionar a comunicação de forma cirúrgica. Se sua persona é uma estudante universitária, as chances de encontrá-la no TikTok ou em grupos do Instagram são altíssimas. Por outro lado, se seu público é de leitores mais maduros, a estratégia pode focar em newsletters, blogs literários ou clubes do livro. A editora ou o autor independente economizam tempo e dinheiro, investindo nas plataformas certas e
Como manter a originalidade do seu texto e evitar clichês literários

Você já teve a sensação de que seu texto parece… igual aos outros? Que, mesmo com todo o esforço, sua história soa familiar demais, seus personagens lembram figuras de outros livros e suas frases ecoam algo que você já leu antes? Se sim, você não está sozinho. Esse é um dilema que muitos escritores iniciantes e experientes, enfrentam: como manter a originalidade da escrita e evitar cair nos mesmos clichês de sempre. Originalidade é um dos pilares da boa literatura. Mas também é uma das metas mais difíceis de alcançar, especialmente em um mundo onde tudo já parece ter sido dito. Neste artigo, vamos explorar a fundo esse desafio, desmistificar o que é (e o que não é) originalidade, mostrar como identificar e eliminar clichês do seu texto e, principalmente, como cultivar uma escrita verdadeiramente sua. Você não precisa reinventar a roda. Mas precisa aprender a fazer com que ela gire do seu jeito. Entendendo o que é original e o que é clichê O que é originalidade na escrita, e o que ela não é Vamos começar desfazendo um mito: ser original não significa criar algo 100% novo e inédito. Isso é praticamente impossível. A maioria das histórias já foi contada de alguma forma, o que muda é o olhar, a voz, o caminho. A originalidade não está no enredo revolucionário ou na linguagem jamais usada. Está na combinação única de experiências, emoções, escolhas estilísticas e perspectivas que só você tem. Está em como você escreve, e não apenas no que escreve. A verdadeira voz do escritor surge quando ele conta a sua própria verdade. Medos, contradições, lembranças, vícios de linguagem e até manias narrativas: tudo isso pode se transformar em potência literária quando usado com consciência. Por que caímos em clichês, mesmo sem querer? Clichês são atalhos mentais. São soluções rápidas e familiares que nosso cérebro reconhece como seguras — e por isso nos empurram para fórmulas prontas. Quando escrevemos, especialmente sob pressão, nosso instinto é recorrer ao que já conhecemos. Isso inclui expressões batidas (“coração apertado”, “lágrimas escorriam como chuva”), estruturas narrativas previsíveis (“o herói improvável que salva o mundo”) e personagens genéricos (a mocinha indefesa, o vilão cruel sem motivo, o mentor sábio). O problema? O leitor também reconhece esses atalhos. E, quando tudo soa repetido, a leitura perde impacto. O cérebro do leitor se desliga. Como identificar os clichês escondidos no seu texto Você pode até achar que está escrevendo algo novo, mas se não fizer uma leitura crítica, os clichês passam despercebidos. Aqui vão algumas armadilhas comuns: Expressões desgastadas “Chorar rios de lágrimas”, “com o coração na mão”, “como uma faca no peito” Substitua por imagens sensoriais específicas, ligadas à cena e ao personagem. Tramas lineares e previsíveis Todo mundo sabe o que vai acontecer no final? Hora de repensar os conflitos e as viradas. Falas artificiais Personagens que soam como estereótipos, não como pessoas reais. Linguagem neutra demais Falta ritmo, cor, personalidade nas frases? Talvez esteja faltando sua voz ali. Uma boa dica é reler seu texto em voz alta. O que parece forçado, repetitivo ou genérico vai saltar aos ouvidos. Estratégias para fugir dos clichês e escrever com autenticidade Agora que você já entendeu o que é originalidade, por que caímos em clichês e como identificá-los, vamos ao que realmente importa: como evitá-los na prática. Troque o automático pelo específico Toda vez que você escrever algo que parece “fácil demais”, pare. Pergunte-se: existe uma forma mais honesta ou mais sensorial de dizer isso? Exemplo: Em vez de “o coração dela disparou”, experimente “ela sentiu como se o peito fosse pequeno demais para tudo o que batia dentro”. O objetivo não é ser rebuscado. É ser vivo. Experimente outros pontos de vista Uma boa forma de subverter clichês é mudar o ângulo. E se o narrador fosse o antagonista? Ou um objeto? Ou alguém que não entende o que está acontecendo? Esse deslocamento força novas perguntas — e novas respostas criativas. Humanize seus personagens Pessoas reais são contraditórias, ambíguas, às vezes incoerentes. Seus personagens também devem ser. Um vilão pode ser gentil com animais. Uma heroína pode cometer erros terríveis. Quando o personagem é verossímil, ele quebra o molde e escapa do clichê. Reescreva com consciência A primeira versão é onde você despeja. A segunda é onde você lapida. Na reescrita, observe onde há frases genéricas, ideias repetidas, passagens “sem alma”. O trabalho de originalidade se faz, muitas vezes, na revisão. Desenvolvendo sua voz autoral A voz autoral é o maior antídoto contra o clichê. É ela que dá identidade ao texto, que faz o leitor reconhecer o autor mesmo sem ver o nome na capa. Mas como se desenvolve uma voz? Escrevendo com frequência. Quanto mais você escreve, mais natural sua linguagem se torna. Lendo com atenção. Perceba como outros autores resolvem situações parecidas. Analisando seus textos antigos. O que ali ainda soa verdadeiro? O que soa forçado? Sendo fiel ao que você acredita. Escreva com verdade. Isso se traduz no texto. A originalidade não está no vocabulário difícil ou na estrutura ousada. Está na honestidade. Como disse Clarice Lispector: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.” Por que originalidade importa no mercado editorial atual O mercado editorial está mais atento do que nunca à originalidade — não como novidade pela novidade, mas como representatividade, autenticidade e profundidade. Segundo a pesquisa da Technavio (2024), a busca por livros com novas abordagens e diversidade de vozes é um dos principais impulsionadores de crescimento do setor, projetando um aumento de mais de 18 milhões de dólares até 2029. Além disso, editoras tem dado mais espaço para livros que “fogem do padrão” permitindo que mais autores levem ao mundo suas histórias. Esse novo espaço valoriza obras com personalidade. Ou seja: o leitor está buscando o que só você pode oferecer. Exercícios práticos para cultivar a originalidade Se você quer escrever com mais originalidade, precisa tratar a
Por Que Todo Profissional Deveria Considerar Escrever um Livro

Escrever um livro como estratégia profissional tem se mostrado uma das formas mais eficazes de construir autoridade e abrir novas portas no mercado. No mundo digital em que vivemos, todo profissional busca se destacar em meio a timelines cheias e feeds instantâneos. Nesse cenário, o livro se tornou um dos formatos mais sólidos de construção de autoridade e reconhecimento. Além disso, em um mercado cada vez mais competitivo, escrever um livro deixou de ser apenas um sonho ou uma vaidade. Hoje, é estratégia. Segundo o relatório da WordsRated (2023), mais de 1,7 milhão de novos títulos foram publicados no mundo apenas em formato digital. Esse número revela algo importante: uma mudança de mentalidade. Nunca foi tão acessível transformar conhecimento em livro — especialmente no Brasil. Empreendedores, líderes, especialistas e até profissionais autônomos estão percebendo o impacto dessa decisão. Transformar conhecimento em livro é uma forma concreta de elevar o posicionamento, abrir portas e criar conexões. Para reforçar essa ideia, uma pesquisa da Publishing Perspectives mostra que 72% dos leitores profissionais preferem consumir conteúdo aprofundado em forma de livro, em vez de cursos rápidos. Ao contrário do que muitos pensam, o livro não é apenas um produto. É uma vitrine de competências, um selo de credibilidade e, muitas vezes, um divisor de águas na carreira. Então, pense comigo: seu próximo passo profissional pode ser exatamente esse.Escrever um livro. Como Escrever um Livro como Estratégia Profissional Impulsiona sua Carreira O livro como construção de autoridade Escrever um livro como estratégia profissional é uma das formas mais eficazes de posicionar-se como autoridade em um tema. Isso porque a publicação exige domínio do conteúdo, organização do raciocínio e clareza na comunicação. Em outras palavras, ela mostra ao mercado que você sabe do que está falando. De acordo com o especialistas em branding pessoal, autores são percebidos como especialistas porque escrever um livro demonstra não apenas conhecimento, mas também coragem de se posicionar. Além disso, uma obra publicada torna-se uma referência consultável — algo que o público pode voltar a acessar, recomendar e citar. O livro coloca o profissional em outro patamar: de quem apenas entrega serviço para quem pensa e formula soluções. Um autor é sempre lembrado como alguém que tem algo a dizer — e que merece ser ouvido. Networking e novas oportunidades Poucas ferramentas são tão eficazes quanto um livro para abrir portas. Seja em um evento, uma conferência ou uma simples reunião, dizer “sou autor do livro tal” muda imediatamente a percepção sobre você. O livro se torna cartão de visita, convite à conversa e ponte para oportunidades. Muitos profissionais relatam que, após a publicação, começaram a receber convites para palestras, workshops, entrevistas e colaborações. Um estudo da Fast Company revelou que 62% dos profissionais que publicaram livros disseram ter aumentado seu networking e conseguido novas parcerias após a publicação. O livro também tende a circular em espaços onde você ainda não chegou fisicamente. Pode estar na mesa de um futuro cliente, nas mãos de um organizador de evento, no radar de um recrutador. E tudo isso sem que você precise estar presente. Ferramenta de diferenciação no mercado Em um cenário de excesso de perfis no LinkedIn, vídeos nas redes e cursos gratuitos, diferenciar-se se tornou essencial. E o livro é um diferencial de peso. Imagine dois consultores com a mesma formação. Um deles tem um livro publicado sobre a área de atuação — qual você contrataria? Provavelmente aquele que, além de praticar, também compartilha e sistematiza seu conhecimento. O livro mostra consistência, visão de longo prazo e entrega de valor. É particularmente estratégico para profissionais em transição de carreira, crescimento de marca pessoal ou reposicionamento em nichos mais qualificados. No relatório “Thought Leadership Impact Study” da Edelman (2021), 55% dos executivos disseram que líderes que publicam conteúdos aprofundados — como livros — ganham mais confiança do que aqueles que produzem apenas posts rápidos. Rentabilidade indireta Um dos maiores mitos sobre escrever um livro como estratégia profissional é achar que ele precisa gerar lucro direto para ser vantajoso. Na verdade, o principal retorno de um livro está nas oportunidades que ele gera. Ao publicar um livro, o autor abre espaço para: Convites para consultorias e mentorias Cursos online ou presenciais baseados na obra Participações em eventos pagos Parcerias estratégicas com empresas ou outras marcas Em muitos casos, a obra se torna o topo do funil — atrai atenção, gera credibilidade e abre caminhos que antes estavam fechados. O livro pode não ser o produto mais lucrativo, mas é, sem dúvida, o mais poderoso para atrair negócios. Etapas para transformar conhecimento em livro A seguir, um passo a passo simplificado para transformar sua expertise em uma obra que comunica com clareza e propósito: Escolha um tema alinhado à sua atuaçãoFoque em um assunto que você domina, mas que também seja de interesse do seu público. Entenda seu público-alvoQuem você quer atingir com esse livro? Profissionais da área? Iniciantes? Clientes? Estruture os capítulosComece com um índice provisório, distribuindo os conteúdos em blocos com início, meio e fim. Crie um plano de divulgaçãoPense em como posicionar seu livro nas redes, eventos, entrevistas e com parceiros. Estabeleça um cronograma realistaPlaneje por etapas: escrita, revisão, publicação e marketing. Busque feedbacks estratégicosAntes de lançar, peça a leitura crítica de colegas e possíveis leitores. BÔNUS: Erros comuns ao transformar expertise em livro, e como evitá-los Mesmo profissionais experientes podem tropeçar ao iniciar um projeto de livro. A seguir, alguns erros comuns e como contorná-los: Querer escrever “para todo mundo”✅ Foque em um público específico. Quanto mais claro seu leitor ideal, mais poderoso será o conteúdo. Escrever sem estrutura✅ Crie um esboço (outline) com começo, meio e fim antes de qualquer parágrafo. Falta de consistência na linguagem✅ Escolha uma linguagem coerente com seu público — acessível, mas sem perder a autoridade. Não revisar ou buscar feedback profissional✅ Contrate um revisor e peça a colegas que leiam criticamente. Isso eleva o padrão da obra. Não pensar na distribuição e marketing✅ Tenha um plano de divulgação desde o início: redes,
Entenda por que todo escritor precisa ler, e por que todo leitor deveria escrever.

Ler e escrever sempre caminharam lado a lado — mas raramente paramos para pensar no quanto uma prática alimenta a outra. Escritores que não leem ficam presos em seus próprios limites criativos. Leitores que não escrevem muitas vezes deixam passar a oportunidade de aprofundar a compreensão daquilo que consomem. Esse ciclo não é apenas intuitivo — ele é comprovado por neurocientistas e educadores como uma das formas mais eficazes de aprender, criar e expressar. A leitura amplia nosso vocabulário, estimula a empatia e abre novas janelas para o mundo. A escrita, por sua vez, nos obriga a organizar ideias, formular argumentos e desenvolver uma voz própria. Nesta matéria, vamos explorar como leitura e escrita formam um ciclo virtuoso de crescimento intelectual, emocional e criativo — e, principalmente, como você pode aplicar isso na sua rotina com técnicas simples e eficazes. Do diário de leitura às resenhas literárias, vamos te mostrar por que esse hábito integrado transforma não só sua relação com os livros — mas sua capacidade de pensar, sentir e se comunicar. Transforme seu hábito literário. Por que escritores precisam ser leitores Um escritor que não lê é como um músico que nunca escuta música. A leitura oferece referências, amplia vocabulário, ensina ritmo, estrutura, estilo e desenvolve senso crítico. Stephen King, por exemplo, afirma: “Se você quer ser escritor, deve fazer duas coisas acima de tudo: ler muito e escrever muito.” Um estudo da University College London (UCL), publicado no Journal of Cognitive Neuroscience, mostra que a leitura estimula não apenas as áreas linguísticas do cérebro, mas também as associadas à imaginação, ao raciocínio moral e ao processamento emocional — elementos fundamentais para uma narrativa envolvente. Além disso, ler ativa as regiões cerebrais associadas à criatividade, segundo artigo da Scientific American (2013), “The Reading Brain in the Digital Age”. Essas áreas são as mesmas que usamos quando criamos personagens, cenas e diálogos — ou seja, a leitura literalmente estimula o cérebro do escritor. Leitura também é exposição ao que já foi feito — para que você possa ousar fazer diferente. Escritores que leem desenvolvem um radar narrativo mais aguçado: sabem quando estão repetindo fórmulas e quando estão criando algo novo. Como ler com intenção transforma a escrita Ler por prazer já é transformador. Mas ler com intenção vai além: é leitura ativa, com objetivo de aprendizado. Isso inclui observar o estilo de outros autores, destacar frases marcantes, fazer anotações e tentar reescrever trechos com sua própria voz. Esses pequenos exercícios treinam o olhar do escritor. O pesquisador Daniel T. Willingham, da Universidade da Virgínia, defende que “a compreensão profunda está ligada à atenção intencional” — ou seja, ler como um escritor é uma das formas mais potentes de aprendizado literário. Dicas para ler com intenção: Marque trechos que mexeram com você e pergunte-se: por quê? Compare estilos narrativos entre autores que abordam o mesmo tema. Reescreva cenas com outro tom — transforme um drama em comédia, por exemplo. Tente identificar o arco emocional dos personagens em cada capítulo. Essa forma ativa de leitura é uma aula prática constante, e gratuita, de escrita. Por que leitores devem escrever Escrever é conversar com o que você leu. Quando um leitor registra suas impressões, está reconstruindo o conhecimento em um novo formato — o que aprofunda a experiência de leitura. Segundo matéria da Psychology Today (“Why Writing Helps Us Learn Better”, 2017), escrever ajuda a consolidar ideias, aumentar a retenção e melhorar a interpretação de texto. O educador literário Peter Elbow, autor de “Writing Without Teachers”, defende que escrever sobre o que lemos é uma forma de dialogar com o texto — e esse diálogo desenvolve tanto compreensão quanto crítica. Leitores que escrevem conseguem: Reter o conteúdo por mais tempo; Desenvolver argumentos sobre o que leram; Interpretar as intenções do autor com mais clareza; Criar pontes entre leituras distintas, construindo um repertório intelectual mais coeso. Se você deseja se tornar um leitor mais crítico e sensível, escrever é o caminho mais direto. Como escrever melhora a compreensão e retenção O ato de escrever reorganiza os pensamentos. Quando você tenta explicar com suas palavras aquilo que leu, precisa selecionar, hierarquizar e estruturar ideias. Esse processo ativa áreas do cérebro ligadas à memória de longo prazo e à compreensão profunda — o que significa que você não apenas entende melhor o conteúdo, como também o guarda por mais tempo. Uma pesquisa da Universidade de Indiana concluiu que escrever à mão ativa mais regiões cerebrais do que digitar, especialmente em crianças e jovens, sugerindo que a escrita física favorece a retenção. Mas o mesmo princípio vale para adultos que redigem resumos, resenhas ou reflexões — seja no papel ou digitalmente. Além disso, escrever fortalece o chamado “conhecimento ativo”: aquilo que conseguimos explicar, ensinar ou aplicar. Leitura nos fornece conhecimento passivo. A escrita o transforma em algo que nos pertence. Técnicas práticas: diário de leitura, fichamento, resenhas e ensaios curtos Quer começar a escrever sobre o que lê? Aqui vão três caminhos simples e eficazes — com orientações práticas para aplicar hoje mesmo: Diário de leitura O diário de leitura é um registro pessoal e contínuo das suas experiências enquanto lê. Não se trata de um resumo do enredo, mas de uma escrita reflexiva e subjetiva. Nele, você pode incluir: Emoções e pensamentos despertados pelo livro Questionamentos sobre decisões dos personagens ou do autor Frases que marcaram sua leitura e por quê Conexões com experiências pessoais ou outros livros 💡 Dica prática: use um caderno separado ou aplicativo como Notion, Evernote ou Google Docs para manter tudo organizado por data ou capítulo. Fichamento O fichamento é uma técnica acadêmica que ajuda a organizar o conteúdo de uma obra de forma sistemática. Existem três tipos principais: Fichamento de conteúdo: reúne as ideias principais do livro com suas próprias palavras Fichamento bibliográfico: anotações das informações técnicas da obra (autor, título, edição, editora etc.) Fichamento de citações: trechos transcritos fielmente, seguidos de comentários críticos 💡 Dica prática: faça seu fichamento dividindo cada capítulo com um título e
Das Tábuas de Argila aos eBooks: A Fascinante História do Livro

Imagine um mundo onde nenhuma história fosse escrita, nenhuma ideia pudesse atravessar os séculos, nenhum poema resistisse ao tempo. Antes do livro existir como o conhecemos, com capa, páginas e título na lombada, a humanidade já tentava capturar pensamentos, registrar crenças e preservar conhecimentos. O livro, mais do que um objeto, é uma invenção poderosa. E sua história é uma jornada de milhares de anos, moldada por civilizações, guerras, religiões e inovações. Nesta matéria, convidamos você a embarcar nessa linha do tempo fascinante: da pedra à nuvem, do papiro ao ePub. Porque para entender o poder de um livro hoje, é preciso conhecer as muitas formas que ele já teve no passado. A Transformação do Livro ao Longo do Tempo Os Primeiros Registros: Antes Mesmo do “Livro” Existir Muito antes da ideia de “livro”, o ser humano já tentava fixar pensamentos. Os primeiros registros escritos datam de cerca de 3.200 a.C., na antiga Mesopotâmia, onde símbolos eram gravados em tábuas de argila utilizando estiletes. Essas tabuletas cuneiformes não só registravam transações comerciais, mas também leis, mitos e ensinamentos. No Egito Antigo, surgiu o papiro, uma revolução para o registro de informações. Produzido a partir da planta de mesmo nome, o papiro era cortado em tiras, prensado, seco e usado como suporte para escrita com pincéis e tintas. Seu formato em rolo permitia o armazenamento de conteúdos mais longos, e pode ser considerado o ancestral direto do livro moderno. Na China, por volta de 1.000 a.C., o bambu e a seda foram usados como suporte antes da invenção do papel, que mudaria tudo. E na América pré-colombiana, os códices maias e astecas eram escritos em suportes vegetais ou em peles de animais, revelando que, em diferentes cantos do mundo, a humanidade já escrevia para lembrar, ensinar e eternizar. O que havia em comum entre esses registros? A intenção de deixar algo além da própria voz. Um traço, uma ideia, um eco. O Códice: Quando o Livro Ganha Corpo Durante séculos, o formato em rolo foi o padrão para guardar textos. Mas por volta do século I d.C., o Império Romano começou a adotar o códice, um novo formato composto por folhas dobradas e costuradas, protegidas por capas. Era mais fácil de manusear, transportar e armazenar. Pela primeira vez, era possível folhear páginas e encontrar rapidamente um trecho específico. O conceito de página nascia ali. Os primeiros códices eram usados principalmente por cristãos, que preferiam o novo formato para copiar os textos sagrados. A estrutura facilitava o estudo, o comentário e a organização dos Evangelhos e outros escritos. Em poucos séculos, o códice substituiu totalmente o rolo no Ocidente. Com ele, surgiram práticas que usamos até hoje: numeração de páginas, índice, capítulos e até capas ilustradas. O códice foi o molde que atravessou a Idade Média, sendo copiado à mão por monges em scriptoria, salas dedicadas à cópia de livros, e decorado com iluminuras, verdadeiras obras de arte em miniatura. O códice não só deu corpo ao livro, deu também uma nova alma, mais próxima da experiência que temos hoje ao abrir uma obra impressa. A Invenção de Gutenberg: Quando o Livro Ganha Voz Em meados do século XV, Johannes Gutenberg, um ourives alemão, criou um sistema de impressão com tipos móveis que mudaria para sempre a história da leitura. A prensa de Gutenberg, por volta de 1450, permitiu reproduzir livros em larga escala, com velocidade e precisão jamais vistas. O primeiro livro impresso foi a Bíblia de Gutenberg, um marco que uniu fé, tecnologia e conhecimento. Até então, um livro levava meses ou anos para ser copiado manualmente. Com a prensa, era possível imprimir centenas de exemplares em semanas. Isso fez os preços caírem e ampliou o acesso à leitura para além do clero e da nobreza. Nascia o livro como produto, e com ele, o leitor como figura social crescente. O impacto foi profundo: a Reforma Protestante se espalhou graças aos panfletos e traduções bíblicas impressas; o Renascimento ganhou força com a difusão de ideias científicas e filosóficas. A impressão deu voz a autores, ideias e movimentos que moldaram o mundo moderno. A Era das Editoras: O Livro Como Produto Cultural Com a popularização da impressão, surgiram as primeiras editoras e livrarias. Entre os séculos XVII e XIX, o livro passou a ser visto não apenas como objeto de saber, mas também como bem de consumo. Editoras começaram a organizar catálogos, criar coleções temáticas e investir em traduções e autores contemporâneos. A leitura deixou de ser privilégio e virou hábito. Escolas começaram a adotar livros didáticos. O romance nasceu como forma popular de entretenimento, e nomes como Charles Dickens, Jane Austen e Machado de Assis chegaram a milhares de leitores. No século XX, o livro se consolidou como um dos principais veículos de cultura e identidade. Bibliotecas públicas, feiras literárias, prêmios e políticas de incentivo à leitura fizeram dele um instrumento democrático. Ao mesmo tempo, surgiam movimentos de resistência e censura. Queimar livros virou símbolo de opressão, enquanto proteger livros virou ato de liberdade. A história do livro é também a história de quem tentou calá-lo, e falhou. A Era Digital: Quando o Livro Ganha Novas Formas No final do século XX, mais uma revolução silenciosa começou: a digitalização da leitura. Em 1971, o Projeto Gutenberg lançou o primeiro eBook da história, a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Mas foi a partir dos anos 2000, com a popularização da internet e dos dispositivos móveis, que o livro digital ganhou força. Com o lançamento do Kindle em 2007, a Amazon transformou o mercado. Outros players como Kobo, Apple e Google seguiram o movimento, e hoje temos um universo vasto de leitura digital acessível em qualquer lugar. Os eBooks romperam fronteiras geográficas e facilitaram o acesso para milhões de leitores, incluindo pessoas com deficiência visual e usuários de bibliotecas digitais públicas. A experiência mudou, mas o conteúdo permanece. Ler um clássico em um e-reader não o torna menos clássico. Apenas o aproxima do leitor atual. O Futuro do Livro:
Entre Fraldas e Palavras: Carla Barbosa e o livro que acolhe mães reais

Quem disse que ser mãe é leve o tempo todo provavelmente nunca viveu os bastidores da maternidade. E é justamente sobre esses bastidores que Carla Barbosa escreve — com afeto, sinceridade e coragem. Jornalista mineira, mãe de duas meninas e atualmente vivendo na Cidade do México, Carla lançou Mãe é tudo igual – Histórias comuns para pessoas reais, um livro que nasceu da experiência crua e amorosa de ser mãe nos dias de hoje. As crônicas vieram como desabafo, mas se transformaram em identificação para centenas de mulheres que, assim como ela, sentiam que estavam desaparecendo no meio de tanta demanda. Nesta conversa para o blog da Editora Viseu, Carla compartilha como a maternidade reconfigurou sua identidade, o processo de escrever com verdade e o impacto que espera causar em outras mães. Uma entrevista que é, assim como seu livro, um abraço. Veja tudo o que ela compartilhou conosco Para começar, poderia nos contar sobre você e sua jornada como autora? Meu nome é Carla Barbosa, sou jornalista, mãe de duas meninas, mineira de nascimento e atualmente moro na Cidade do México. Tenho 34 anos e uma paixão antiga pela escrita. Minha primeira experiência como escritora aconteceu ainda na faculdade de jornalismo. Logo nos primeiros seis meses, decidi que meu TCC seria um livro. Escolhi um tema pouco explorado: a imigração italiana no Brasil e a fundação do Palestra Italia, atual Palmeiras. Comprei diversos livros sobre o clube e percebi que esse recorte específico ainda não havia sido aprofundado. Fiz uma iniciação científica com base em recortes de jornais da Folha de S.Paulo sobre a mudança de nome do Palestra Italia durante a Segunda Guerra Mundial. Passei dois anos entre entrevistas e pesquisas, e mais seis meses escrevendo. Depois da maternidade, como acontece com muitas mulheres, senti que perdi minha identidade. Aquela Carla apaixonada por futebol deu lugar à Carla que já não encontrava tempo para assistir a um jogo ou debate esportivo. Com o tempo, fui me reencontrando dentro da nova rotina com filhos. Comecei a escrever sobre os desafios e as alegrias da maternidade, sem imaginar que esses textos se transformariam em um livro. Foram sete anos de registros que culminaram em Mãe é tudo igual. Meu interesse inicial por dar voz a imigrantes, usando o futebol como pano de fundo para resgatar histórias abafadas, deu lugar ao desejo de acolher mães que se sentem caladas e solitárias em sua jornada de criar, cuidar e educar um ser humano. Mudei o foco, mas o amor pela escrita continua o mesmo. O que a inspirou a escrever o livro? Durante muitos anos, me senti isolada, solitária, tentando lidar com sentimentos conflitantes. De um lado, um amor imenso pelas minhas filhas; de outro, a sensação de que eu mesma estava desaparecendo aos poucos. Meus gostos, hábitos, tudo que me definia como Carla, parecia se dissolver. Escrever me trazia conforto. Compartilhar esses textos nas redes sociais me dava a sensação de que eu não era a única. As mensagens e comentários de outras mães me mostraram que minhas palavras ajudavam outras mulheres a perceberem que também não estavam sozinhas. Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Sem minha vivência como mãe, o livro não teria sensibilidade. É impossível falar sobre a exaustão materna, acolher outras mulheres e retratar os desafios diários da maternidade — como a solidão e a perda de identidade — sem ter vivido tudo isso na pele. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Foram sete anos escrevendo como uma forma de desabafo. Era como manter um diário. Depois, com o tempo e incentivo de quem me lia, transformei esse diário em livro. Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Rafaela Carvalho e Thaís Vilarinho, autora do Mãe fora da Caixa. Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Não exatamente um trecho, mas há uma frase que aparece de várias formas ao longo do livro: “Mãe, você não está sozinha.” Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? O maior desafio foi me expor. Compartilhar sentimentos conflitantes sobre a maternidade não é fácil. Como seria vista ao contar que, às vezes, estou exausta? Que já senti vontade de fugir? Que já me tranquei no banheiro só para ter um segundo de silêncio? Que sinto falta de quem eu era antes? Como explicar que, mesmo com tudo isso, eu não trocaria um segundo ao lado das minhas filhas? Como você espera que seu livro impacte os leitores? Espero que ele seja como um abraço para todas as mães. Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Sim. Você não está sozinha. Há algum personagem ou história no livro que você considere particularmente significativa? A figura mais importante é a da própria mãe. Se cada mulher que ler o livro se reconhecer e conseguir olhar para si com mais carinho, o objetivo estará cumprido. Como você acredita que a literatura pode contribuir para a vida dos leitores? A literatura nos oferece novas perspectivas. Ao ler sobre personagens — reais ou fictícios —, conseguimos encontrar respostas para a nossa própria vida. No caso da maternidade, não falo de comparações, mas de identificação e acolhimento. Além da literatura, quais são suas fontes de inspiração para escrever? A vida cotidiana. O que a literatura e a escrita significam para você? São formas de desabafo e também de inspiração. Quais são seus planos futuros como escritora? Há novos projetos em desenvolvimento? Tenho o sonho de escrever um romance adulto e um livro infantil. Ainda são ideias embrionárias, mas estou animada com a possibilidade. Que conselho você daria para alguém que está começando a escrever seu primeiro livro? Escreva! Todo mundo tem uma história — comum ou extraordinária — capaz de tocar e inspirar outras pessoas.
Lugares Reais que Inspiraram Cenários Clássicos

Algumas histórias não foram inventadas, apenas nasceram nos cantos certos do mundo. Descubra os lugares reais que inspiraram cenas inesquecíveis da literatura clássica. Imagine visitar uma cidadezinha do interior da Inglaterra e, ao dobrar uma esquina, sentir que entrou em um capítulo de Jane Austen. Ou subir os degraus de uma escadaria medieval e perceber que aquele era o caminho percorrido por Jonathan Harker rumo ao castelo de Drácula. Mais do que cenários fictícios, muitos dos lugares descritos em romances clássicos são reais — e continuam respirando literatura. Sim, algumas histórias não nasceram apenas da imaginação. Elas brotaram de casas, florestas, cafés e vilarejos que, por suas formas, atmosferas ou silêncios, acenderam a centelha criativa dos maiores escritores do mundo. Nesta matéria, vamos atravessar continentes em busca desses lares reais da ficção. Descobrir onde Sherlock Holmes atendeu clientes, onde Romeu e Julieta se encontraram e até onde um velho pescador enfrentou seu mar interior. Aperte o cinto literário. Essa viagem começa agora. Descubra os lugares reais que inspiraram autores de grandes clássicos. Whitby, Inglaterra — O berço gótico de Drácula Foi nas falésias de Whitby, um pequeno porto pesqueiro no norte da Inglaterra, que Bram Stoker encontrou a névoa perfeita para moldar a entrada triunfal do Conde Drácula. Em agosto de 1890, Stoker se hospedou no Royal Hotel (hoje 6 Royal Crescent) e passava horas caminhando pelos cemitérios e ruínas da Abadia de Whitby, observando o mar cinzento bater nas rochas. A famosa cena em que o navio russo Demeter encalha na praia com um estranho passageiro — o próprio Drácula — foi inspirada diretamente nessa paisagem melancólica. Verona, Itália — Onde Romeu e Julieta ainda vivem Se o amor tivesse um endereço, talvez fosse Verona. Foi ali, entre becos de pedra e varandas floridas, que William Shakespeare ambientou o trágico romance entre Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. A “Casa de Julieta”, com a famosa sacada e a estátua de bronze, recebe milhares de visitantes por ano. Cartas reais são deixadas ali, pedindo conselhos sentimentais, respondidas por voluntários conhecidos como as “Secretárias de Julieta”. Dublin, Irlanda — A cidade que virou livro em Ulisses James Joyce não apenas escreveu sobre Dublin — ele a eternizou. Ulisses se passa em 16 de junho de 1904 (o Bloomsday), mas percorre toda a cidade com detalhes minuciosos. Locais como a Martello Tower, o Davy Byrne’s Pub e a Grafton Street são celebrados até hoje por fãs que recriam os passos de Leopold Bloom. Havana, Cuba — O mar real de O Velho e o Mar Em Cojímar, vila próxima a Havana, Ernest Hemingway encontrou a inspiração para seu pescador solitário. O mar de Cuba é mais que cenário: é personagem. Gregorio Fuentes, amigo do autor, foi a base para Santiago. Hoje, a vila mantém viva a conexão entre o mar e a literatura. Rio de Janeiro, Brasil — As esquinas de Machado de Assis Em Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, o Rio de Janeiro não aparece como paisagem turística, mas como palco de conflitos íntimos. Os bondes do Engenho Novo, o Passeio Público e o Largo do Machado fazem parte da atmosfera machadiana. Sob o olhar de Machado, a cidade se torna espelho da alma carioca do século XIX. Savannah, EUA — A cidade encantada de Meia-noite no Jardim do Bem e do Mal Savannah, com suas praças sombreadas e mansões antigas, ganhou vida própria no livro de John Berendt. Baseado em fatos reais, o romance ambientado na Mercer Williams House mistura mistério, jornalismo e uma cidade onde o passado nunca é passado de fato. Floresta de Sherwood, Inglaterra — Onde a lenda de Robin Hood ganhou raízes A floresta de Sherwood, em Nottinghamshire, abriga há séculos a lenda de Robin Hood. Seus carvalhos centenários, especialmente o Major Oak, são associados ao esconderijo do fora-da-lei mais famoso da Inglaterra. Hoje, é um parque literário vivo, que mistura história, folclore e aventura. Londres, Inglaterra — O 221B Baker Street de Sherlock Holmes Na Londres da era vitoriana, entre neblinas densas e carruagens apressadas, nasceu o detetive mais famoso da literatura: Sherlock Holmes. Criado por Sir Arthur Conan Doyle, Holmes vivia no lendário endereço 221B Baker Street — um local que, embora fictício à época, hoje abriga um museu dedicado ao personagem. Das vielas de Whitechapel aos clubes de cavalheiros, cada canto da cidade era pista ou disfarce para suas investigações. O mundo é cenário. O livro, o portal. Cada lugar mencionado nesta matéria não é apenas um ponto no mapa — é uma porta que se abriu para o imaginário de milhões de leitores. Esses lugares continuam ali, esperando novos olhares, novos passos, novas histórias. Se você é leitor, saiba que pode caminhar por onde os autores caminharam. Pode ver o que eles viram, sentir o que eles sentiram. Porque, no fim, cada viagem literária começa com uma paisagem real — e continua com as paisagens que criamos dentro de nós. Aqui na Editora Viseu, acreditamos que toda história merece existir — e que cada autor tem, dentro de si, um lugar que merece ser revelado ao mundo.
Do Papel à Tela: O Novo Caminho da Leitura

Por muito tempo, acreditou-se que o avanço das telas e a correria da vida moderna estariam afastando as pessoas dos livros. Mas, na contramão do medo e da previsão de crise, um formato discreto, acessível e surpreendentemente íntimo tem reacendido o prazer da leitura: o eBook. Cada vez mais leitores estão redescobrindo a magia das histórias, a força das ideias e o poder do silêncio através de um gesto simples: deslizar o dedo por uma tela. Não qualquer tela, mas a luz suave de um e-reader. Um dispositivo que, ao contrário do que muitos pensam, não compete com o papel. Ele convive, complementa e, em muitos casos, salva o hábito de ler. Neste artigo, vamos explorar como os livros digitais estão se tornando aliados da leitura contemporânea, trazendo dados, estudos científicos, experiências reais de leitores e tudo o que você precisa saber sobre os benefícios de ler em um e-reader. Explore o mundo dos livros digitais O Retorno da leitura está acontecendo e é digital Um levantamento global da Statista revelou que o mercado de eBooks ultrapassou os 16 bilhões de dólares em 2023, com projeção de crescimento contínuo até 2027. No Brasil, a pesquisa “Retratos da Leitura” (Instituto Pró-Livro, 2020) já apontava que 32% dos leitores consumiam livros digitais — um número que só cresce entre os jovens e adultos com rotinas intensas. Esse retorno não acontece por acaso. Com a leitura digital, barreiras como preço, volume físico e transporte dos livros deixam de ser um problema. Em vez de carregar um volume de 400 páginas na mochila, o leitor pode carregar mil títulos no bolso e acessar todos com um toque. Além disso, o eBook favorece algo fundamental: a espontaneidade. É possível ler na fila do banco, durante o intervalo do almoço, antes de dormir, no avião ou no transporte público sem depender de luz ambiente, capa dura ou espaço na estante. Estamos presenciando um fenômeno silencioso: o renascimento da leitura está acontecendo na tela, mas com alma de papel. Benefícios da leitura Digital: O que a ciência diz A leitura em formato digital não é apenas uma tendência — é uma ferramenta com benefícios reais comprovados por estudos. Pesquisas da Universidade de Stavanger, na Noruega, e da Universidade de Maryland, nos EUA, mostram que, embora o papel ainda tenha vantagens em leitura analítica, os eBooks se destacam em mobilidade, concentração em ambientes dinâmicos e estímulo ao hábito frequente. O conforto visual proporcionado pelas telas de e-readers (com tecnologia de tinta eletrônica e luz embutida não reflexiva) reduz a fadiga ocular, ao contrário do que acontece ao ler no celular ou computador. Essa experiência mais próxima do papel colabora para longas sessões de leitura sem desconforto. Além disso, um estudo da Nielsen BookScan revelou que leitores digitais tendem a ler mais livros por ano — em média, 40% a mais — principalmente pela conveniência de acesso imediato e pela possibilidade de manter uma rotina diária, mesmo com pouco tempo disponível. O eBook também é um aliado da saúde mental. A leitura digital diária ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, segundo levantamento publicado pela National Institutes of Health (NIH), reforçando os efeitos terapêuticos do hábito de ler. E o mais interessante: esses benefícios não se restringem ao conteúdo. O formato em que se lê também transforma a forma como se sente. O Impresso continua vivo, e o digital chega para somar Apesar do crescimento da leitura digital, os livros físicos continuam firmes — e seguem ocupando um lugar de afeto, presença e coleção na vida dos leitores. Na verdade, o que tem acontecido é uma convivência entre os dois formatos. Muitos leitores adotam o eBook para o dia a dia, para a leitura em movimento, no transporte ou nos momentos rápidos entre tarefas. Isso porque nem sempre é confortável — ou seguro — levar aquele livro tão querido na bolsa. Há quem tenha “dó” de amassar, molhar ou desgastar uma edição especial, e prefere deixá-la para os momentos calmos em casa. O digital, nesse caso, não substitui: complementa. Aqui na Editora Viseu mesmo, todos os nossos títulos têm versão física e digital. Isso amplia o alcance, respeita a escolha do leitor e dá mais vida à história — seja ela lida nas mãos ou na tela. Ler no Celular ou em um e-Reader: Sim, isso faz diferença Muitos leitores iniciam a leitura digital usando o celular — e embora seja uma porta de entrada válida, não é o ambiente ideal para manter o foco e o conforto. O celular é uma fonte constante de distrações: notificações, luz azul, chamadas e redes sociais compartilham o mesmo espaço da leitura. E é aí que os e-readers fazem toda a diferença. Dispositivos como Kindle (Amazon), Kobo (Rakuten) e Lev (Saraiva) usam telas com tecnologia de tinta eletrônica (e-ink), que simulam o papel e reduzem drasticamente a emissão de luz azul, evitando fadiga ocular. Além disso, a maioria dos modelos conta com iluminação frontal embutida, o que permite ler à noite sem prejudicar o sono — coisa que o brilho das telas de celular normalmente atrapalha. Outro ponto essencial: os e-readers foram feitos exclusivamente para leitura. Isso significa que não há notificações, banners ou interrupções. A experiência se torna mais fluida, imersiva e parecida com o “modo offline” dos livros impressos. No fim das contas, o que parece apenas uma escolha de aparelho define, na prática, se a leitura será prazerosa ou uma tentativa frustrada em meio a mil estímulos. Conheça os principais E-Readers do mercado: Kindle, Kobo e Lev Se você está pensando em começar ou fortalecer o hábito da leitura digital, vale conhecer os diferenciais entre os e-readers mais populares no Brasil. Kindle (Amazon) É o modelo mais conhecido e usado no país. Com versões que vão do básico ao Paperwhite e Oasis, o Kindle se destaca pela integração com a Amazon, oferecendo acesso rápido a milhares de títulos, sincronização entre dispositivos e serviços como o Kindle Unlimited (modelo de assinatura). Seu sistema é simples, rápido e
Como desenvolver o hábito de escrever diariamente.

Todo mundo que já tentou escrever com regularidade conhece o dilema: você tem ideias, vontade, até mesmo talento, mas a consistência não aparece. Escrever um dia e parar por semanas. Recomeçar e desistir. E, aos poucos, a sensação de que talvez “não seja pra você”. Mas e se o que falta não for talento, e sim uma rotina?Criar o hábito de escrever todos os dias não é sobre inspiração divina. É sobre treino, repetição e estrutura emocional. E mais: é sobre dar permissão para si mesmo errar, rabiscar, escrever mal até que as boas palavras comecem a sair. “Sei que você já ouviu isso mil vezes. Mas é verdade — o trabalho duro compensa. Se você quer ser bom, precisa praticar, praticar, praticar.”— Ray Bradbury Neste artigo, vamos mostrar por que escrever diariamente pode mudar sua relação com a escrita (e com você mesmo), quais são os benefícios criativos e terapêuticos comprovados por estudos e como montar uma rotina possível, mesmo com pouco tempo. Desenvolvendo o hábito de escrever Por que escrever todos os dias muda tudo e a ciência confirma Escrever não é só um ato criativo. É também uma prática cognitiva e emocional profunda. E a ciência tem se dedicado a estudar os impactos disso com cada vez mais clareza. Um estudo da Universidade de Cambridge, publicado no British Journal of Health Psychology, mostrou que escrever sobre experiências emocionais durante 15 a 20 minutos por dia pode melhorar significativamente a saúde mental e até fortalecer o sistema imunológico. Outra pesquisa, liderada por James Pennebaker, da Universidade do Texas, demonstrou que a chamada escrita expressiva reduz sintomas de ansiedade, melhora o humor e até promove maior clareza na tomada de decisões. E esses efeitos se ampliam quanto mais frequente for a prática. Além dos benefícios terapêuticos, a escrita regular: Estimula o foco e a atenção plena Aumenta a fluência verbal e a criatividade Melhora a memória e a organização de ideias Ajuda no autoconhecimento e na regulação emocional Desenvolve consistência e disciplina, virtudes essenciais para qualquer autor A prática diária de escrita, segundo um estudo da Michigan State University, também tem efeitos comparáveis à meditação, já que exige concentração e contato com o presente. E o mais importante: não precisa ser perfeita para funcionar. Precisa ser constante. Como construir uma rotina de escrita que realmente funcione A chave para criar um hábito está na repetição, mas também na estrutura. Escrever todos os dias não significa escrever muito, significa escrever com intenção, mesmo que por poucos minutos. Aqui estão princípios que funcionam: Defina um horário fixo e proteja esse tempo Se você deixa para “escrever quando sobrar tempo”, não vai escrever. O cérebro cria hábito com repetição, e a constância de horário é um gatilho poderoso. Crie um ambiente favorável Seu espaço influencia diretamente sua concentração. Um canto limpo, silencioso, com papel e caneta ou um editor aberto. Ritualizar esse momento ajuda o cérebro a “entrar no modo escrita”. Estabeleça metas pequenas “Escreva uma página.” “Escreva por 10 minutos.” O objetivo é gerar tração, não exaustão. O mais difícil é começar, e você só cria ritmo se diminuir a exigência inicial. Escreva sem editar Um dos maiores bloqueios é o desejo de escrever certo. Mas você não precisa escrever bem todos os dias, precisa apenas escrever. O refinamento vem depois. Use disparadores Liste temas ou frases que possam iniciar um texto. Ex: “Hoje eu senti…”, “Uma lembrança que me persegue é…”, “O que eu diria ao meu eu de 10 anos atrás?” Mais do que técnica, é uma mudança de mentalidade Muitos escritores iniciantes acham que não escrever todos os dias é preguiça. Mas, na verdade, pode ser medo. Medo de escrever mal, de não estar à altura da própria expectativa. Por isso, além das técnicas, você precisa ajustar sua mentalidade: A escrita não é feita de inspiração, é feita de disciplina Você não precisa mostrar o que escreveu, só precisa escrever O texto ruim de hoje é o texto que abre caminho para o bom de amanhã Escrever é como afiar uma faca. O corte só melhora se você insistir no gesto. 5 exercícios práticos para manter o hábito vivo 1. Diário de fluxo livreEscreva sem parar por 10 minutos, sem tema. Apenas vá. Não edite, não julgue. 2. Contos-relâmpagoEscreva microcontos de até 100 palavras. Treina concisão e imaginação. 3. Desafio de 7 diasEscreva todos os dias, no mesmo horário. Marque no calendário. Observe a mudança. 4. Reescreva um texto antigoEscolha um rascunho velho e reescreva com novos olhos. 5. Diário temáticoEscolha um tema por semana e escreva sobre ele todos os dias com novas abordagens. Escrever todos os dias também muda quem escreve Há um ponto invisível que separa quem escreve de vez em quando de quem escreve todos os dias. E essa diferença não está no estilo ou no número de palavras, está no sentimento de pertencimento à própria escrita. Quem escreve com frequência começa a se ver como escritor. Desenvolve confiança. Aprende a confiar no processo, mesmo quando o texto ainda não parece bom o suficiente. Além disso, a escrita cotidiana gera um arquivo valioso de si mesmo: um acervo de pensamentos, fases, sentimentos e visões de mundo que se tornam não só material criativo, mas também memória emocional e literária. Escrever diariamente é, também, um modo de existir no tempo. Leia todos os dias também — porque escrita precisa de alimento Nenhuma escrita sobrevive sem leitura. Quem escreve com frequência, inevitavelmente percebe: a mente precisa de alimento para produzir. E esse alimento vem, sobretudo, da leitura. Ler é uma forma de aquecer a escrita. Você não precisa ler o que quer escrever, mas precisa ler. Todos os dias, nem que seja um trecho, uma página, uma frase. Além disso, a leitura diária: Amplia o vocabulário Estimula novas ideias Melhora a construção textual Alimenta ritmo narrativo e senso de estrutura Ler e escrever são atos complementares. Um fortalece o outro. E quando se tornam hábito, transformam completamente o modo como você pensa — e
Mude o jogo com o Empreendedorismo Literário

Imagine que você cultiva abacaxis. Cuida da plantação, colhe os frutos e leva até a feira para vender. Cada unidade é resultado direto do seu esforço. Agora imagine que, além de vender os abacaxis inteiros, você começa a preparar sucos, doces, polpas congeladas. De agricultor, você se transforma em empreendedor rural — alguém que cria valor além do produto bruto. Com a escrita, o raciocínio é o mesmo. Muitos escritores dedicam meses (ou anos) para terminar seus livros e param por aí. Mas alguns percebem que o livro é apenas a primeira entrega de um universo muito maior. São esses os que mudam o jogo: os escritores empreendedores. Empreendedorismo Litrário O que é empreendedorismo literário? Empreendedorismo literário é a prática de usar a escrita como ponto de partida para uma estrutura mais ampla de impacto, entrega e rentabilidade. Não se trata de abandonar a arte, mas de reconhecer que ela pode ganhar diferentes formas, formatos e caminhos de distribuição. É quando o autor começa a enxergar sua obra como uma semente e sua carreira como uma floresta. É transformar histórias em cursos, personagens em produtos, reflexões em palestras, e assim por diante. Em outras palavras, é entender que o livro é um produto real — mas não é o negócio inteiro. O verdadeiro negócio é você, autor. O ponto de virada Publicar um livro é uma conquista. Mas não precisa (e não deve) ser o fim da jornada. O escritor que assume uma postura empreendedora compreende que o impacto do seu trabalho não termina com a última página do livro. Essa mudança acontece quando o autor percebe que seu conhecimento, experiência e criatividade podem assumir formas diferentes, alcançando novos públicos e gerando mais resultados. Desenvolver uma visão empreendedora faz com que o escritor deixe de ver seu trabalho apenas como algo prazeroso, e passe a tratá-lo como uma resposta a necessidades reais. E não se engane: seus livros resolvem sim diversos tipos de problemas — emocionais, culturais, formativos ou inspiracionais. E você, como autor, pode entregar ainda mais valor ao mundo quando entende isso. Escritor x Escritor Empreendedor Veja a diferença entre os dois perfis: Escritor Tradicional Escritor Empreendedor Escreve livros Cria soluções por meio da escrita Publica e encerra o ciclo Publica e expande sua entrega Concentra-se em uma só fonte Diversifica suas formas de atuação Foca na venda do livro Vê o livro como porta de entrada Atua de forma isolada Constrói audiência e comunidade Nenhum dos perfis está “errado”. Mas quem deseja construir uma carreira literária de longo prazo, sustentável e com mais autonomia, encontra no empreendedorismo literário uma poderosa alternativa. Seu livro é o começo, não o negócio inteiro Se o seu livro fosse um abacaxi, você teria duas escolhas:vender a fruta ou transformá-la também em suco, geleia, bolo, polpa e sementes.O escritor empreendedor escolhe a segunda opção. Isso porque a escrita tem poder de gerar múltiplas formasde valor. Um único livro pode se tornar: Um curso online Uma mentoria Um workshop presencial Um canal de conteúdo (YouTube, Instagram, podcast) Um produto físico ou digital complementar Uma palestra, uma oficina ou um clube de leitura O escritor que empreende não abandona a literatura — ele amplia seu alcance. Os cinco pilares do empreendedorismo literário 1. Autoridade Construir autoridade é ser reconhecido como alguém que domina um tema ou uma forma de expressão. Não exige fama, mas sim consistência, clareza e compromisso com o que se entrega. 2. Audiência Não basta escrever bem — é preciso ter para quem escrever. O escritor empreendedor se conecta com seu público, constrói comunidade e mantém canais ativos de relacionamento, seja via redes sociais, newsletters ou eventos. 3. Multiplicidade de formatos Uma ideia pode ser apresentada em vários formatos: livro, vídeo, artigo, palestra, curso, oficina, produto. Quanto mais formatos, maior o alcance. O autor empreendedor não repete conteúdo — ele adapta, expande, reaproveita. 4. Modelo de negócios É fundamental entender como sua atividade literária gera receita e valor. O escritor empreendedor pensa em termos de funil, margem, sustentabilidade e estrutura. Ele conhece suas fontes de renda e explora possibilidades alinhadas com sua essência. 5. Visão de longo prazo O autor empreendedor pensa em maratona, não em sprint. Ele planeja lançamentos futuros, cuida da reputação, desenvolve projetos paralelos e não depende de um único momento para manter sua carreira. Exemplos práticos (sem citar nomes) Um escritor de fantasia que usa QR codes nos livros para levar os leitores a conteúdos exclusivos online. Uma autora de autoconhecimento que transforma capítulos do seu livro em vídeos curtos e workshops. Um poeta que imprime seus versos em camisetas e produtos de papelaria, ampliando a circulação da sua mensagem. Essas iniciativas mostram que há inúmeras formas de rentabilizar, compartilhar e fazer a escrita chegar a mais pessoas — sem perder sua essência. Como dar os primeiros passos? Empreender com literatura não exige começar grande, mas sim começar com consciência. Aqui estão cinco atitudes que fazem a diferença: Mapeie os temas centrais da sua escrita: o que você realmente entrega? Entenda o seu público: quem são seus leitores, o que eles buscam, como se comunicam? Pense em um produto complementar: um curso, uma palestra, um brinde digital. Escolha um canal para construir relacionamento: não precisa estar em todos — comece com um bem feito. Estude o básico de marketing e posicionamento: você não precisa virar especialista, mas precisa entender os fundamentos. Escalando sem perder autenticidade Escalar não é “se vender”. Escalar é permitir que sua mensagem chegue a mais pessoas, de formas diferentes. É transformar o valor que você cria em uma jornada contínua — não apenas um evento de lançamento. Ser escritor é criar. Ser empreendedor é multiplicar. Ser um escritor empreendedor é fazer as duas coisas com propósito, estratégia e liberdade. Um convite à expansão A escrita tem poder. Mas esse poder pode se tornar limitado se for entregue de forma única, pontual e isolada. O escritor empreendedor entende que sua missão não termina com a publicação do livro — ela começa ali. Se você deseja mais
Como funciona uma Editora de Livros no Brasil?

Para alguns autores, uma editora parece um local mítico inalcançável, no qual entra um manuscrito e sai um livro publicado. Embora possa soar como mágica, a publicação de um livro dentro de uma editora é um processo trabalhoso e cheio de detalhes. Uma boa casa editorial é formada por várias engrenagens, girando em conjunto para entregar livros de qualidade para seus leitores. Coordena diversas etapas, dependendo de uma equipe multidisciplinar para alcançar o melhor resultado. Muitas pessoas têm dúvidas sobre como exatamente funciona esse tipo de organização. Quais profissionais fazem parte de uma casa editorial? Quais suas formações? Como é o fluxo de trabalho dentro de uma casa editorial? Neste artigo, iremos explicar como funciona uma editora de livros, que tipo de profissionais a formam e como atuam na edição, publicação, divulgação e distribuição do livro. Fique com a gente e confira! Como funciona uma editora de livros? O que é uma editora? Uma editora é uma empresa especializada na publicação de livros. Atua no mercado editorial como uma produtora de música atua na indústria fonográfica, descobrindo e promovendo talentos e fomentando a cultura no país. Podem ter diversos tamanhos, segmentos e modelos de negócio. Sua função é acompanhar um manuscrito desde seu envio à editora até a publicação, divulgação e distribuição da obra. Oferece sua expertise para os autores, de modo a guiá-los pelos processos de publicação de um livro e garantir que ele tenha qualidade ao chegar ao mercado editorial. Possuem a experiência e qualificação necessária para apontar caminhos para o sucesso do manuscrito, assegurar que ele esteja livre de erros, garantir um design bonito e funcional, fazer os registros da obra corretamente, distribuir os exemplares nas melhores lojas e marketplaces para divulgar o livro ao público. Como funciona a publicação em uma editora? O processo de publicação é composto por diversas etapas. Nele, atuam os editores, revisores, tradutores e designers editoriais. São eles que transformam um bloco de texto bruto em um livro lapidado, pronto para publicação. Análise de originais A publicação inicia com a análise dos originais enviados por autores ou agentes literários, assim como a seleção dessas obras para publicação. Quando se fala em análise de originais, quem sabe vem a sua mente um profissional de revisão que apenas lê seu livro do ponto de vista gramatical para averiguar se a obra está bem escrita. Contudo, existem muitas nuances nessa análise. Nem todas as editora divulgam isso, porém dentre esses critérios de análise de um original, estão: Domínio da linguagem: Não é apenas correção gramatical, mas de fluência, ritmo e adequação do estilo ao conteúdo proposto. Se você se propõe a escrever uma autobiografia (um gênero escrito em 1ª pessoa) e acaba escrevendo o livro em 3ª pessoa, o revisor precisará intervir na sua escrita para orientá-lo melhor, ou seja, por mais bem escrito que esteja o seu original, ele não corresponde ao estilo adequado ao gênero autobiográfico, por exemplo. Estrutura e coesão: A organização do texto, coerência entre capítulos, progressão lógica de ideias e ausência de contradições ou lacunas narrativas. Para tudo isso, é necessário um olhar atento e humanizado para apontar as possíveis contradições ou falhas temporais no seu livro. Originalidade na abordagem: Mesmo em temas já explorados, editoras valorizam ângulos novos, perspectivas frescas ou estilos distintivos, do contrário, a editora correrá o risco de colocar seu selo em uma obra que apenas repete dados já publicados por outros autores. Desenvolvimento de personagens: No caso de ficção, a profundidade psicológica e consistência comportamental dos personagens são essenciais. Uma obra com construção pobre, pode deixar seu original com uma complexidade baixa, e isso pode reduzir o interesse do seu leitor pela obra. Diálogos naturais e funcionais: Para os casos ficcionais, conversações que soam artificiais ou que não contribuem para o avanço da narrativa ou caracterização são vistas negativamente. A análise do profissional vai considerar falas desnecessárias ou cenas que não ajudam o leitor a evoluir na obra. Quem exatamente faz essas análises? Bom, isso depende muito da empresa. Se uma editora tem uma produção grande e costuma negociar os direitos de muitas obras internacionais e nacionais, muitas vezes destinam este processo de análise aos chamados editores de aquisição, que podem ser profissionais da própria editora, ou parceiros dela. Após essa seleção criteriosa de análise de originais, negociam-se então os direitos autorais e, a partir disso, um contrato de publicação é firmado. Sobre o contrato de uma Editora de Livros Como qualquer empresa séria que presta serviços, as editoras também alinham seus pontos burocráticos do relacionamento com os clientes a partir da celebração de um contrato. O contrato editorial é um dos documentos mais importantes na relação entre autor e editora, pois estabelece as bases legais da parceria. Contudo, muitos autores, especialmente os iniciantes, assinam esses documentos sem compreender completamente seus direitos e obrigações. Um contrato editorial completo deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: Definição da obra: o documento deve conter a descrição clara do livro, incluindo título (mesmo que provisório), gênero e número aproximado de páginas. Cessão de direitos: especifica quais direitos o autor está cedendo à editora e por quanto tempo. Contudo, é importante ter a seguinte Atenção: a cessão pode ser para direitos apenas da versão impressa ou incluir ebook, audiolivro e até adaptações para outras mídias. Territorialidade e idiomas: define em quais países e em quais idiomas a editora tem direito de publicar a obra. Percentual de royalties: estabelece quanto o autor receberá por cada exemplar vendido. Este valor pode variar de editora para editora, por isso, é sempre importante você reforçar essa informação no período de negociação. Adiantamento: valor eventualmente pago ao autor antes da publicação, a ser descontado dos futuros royalties. Prestação de contas: periodicidade com que a editora deve informar ao autor sobre vendas e pagamentos (geralmente semestral ou anual). Tiragem mínima: é sobre a quantidade de exemplares que a editora se compromete a imprimir inicialmente. Exemplares de cortesia: diz respeito ao número de cópias gratuitas que o autor receberá após a publicação. Prazo de publicação: período máximo em
Confira a entrevista de Helen Folen, autora do livro “Uma faculdade chamada vida”

A Editora Viseu entrevistou Helen Folen, autora do livro “Uma faculdade chamada vida”. Em um relato profundo e comovente, Helen compartilha como transformou a dor em aprendizado, e a vulnerabilidade em força. Formada em Medicina, ela traz à tona temas como empatia, espiritualidade, cura e propósito, que transcendem sua vivência profissional e tocam leitores de todas as áreas. Para começar, poderia nos contar sobre você e sua jornada como autora? Helen Folen: Sou médica formada desde novembro de 2022 e, durante minha jornada acadêmica e profissional, percebi a ausência de empatia no ambiente médico. Enfrentei desafios muito além da sala de aula: um esgotamento físico e emocional que culminou em diagnósticos difíceis, como alopecia areata universal e osteonecrose. Esses momentos me aproximaram da espiritualidade e despertaram em mim o desejo de compartilhar minha história. A escrita nasceu como uma necessidade de cura — minha e de quem, como eu, busca sentido em meio ao caos. O que a inspirou a escrever o livro? Helen Folen: A inspiração veio da minha própria jornada de superação. Vi na escrita uma forma de registrar minhas vivências e de dar voz a tantas histórias que são silenciadas pela dor. Desejei mostrar que, mesmo nos momentos mais difíceis, podemos encontrar beleza e significado. Minha missão é transmitir valores como empatia e compaixão, fundamentais não apenas para a medicina, mas para a vida. Como sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Helen Folen: Cada tema abordado é fruto de vivências reais. Quando perdi todos os meus pelos em poucos dias e enfrentei dores intensas que me impediam até de andar, precisei encontrar em mim mesma uma nova forma de existir. O livro reflete esse processo de reconstrução. Ele fala sobre espiritualidade, saúde mental, resiliência e sobre como podemos ressignificar nossas dores. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Helen Folen: Meu processo criativo foi profundamente íntimo. Comecei escrevendo notas no celular, como um desabafo. Percebi, ao compartilhar alguns trechos com pessoas próximas, que aquilo tocava e inspirava. Foi quando entendi que minha história poderia ajudar outras pessoas. A escrita foi terapêutica, e a resposta das pessoas foi combustível para transformar esses registros em livro. Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Helen Folen: Me inspirei muito nas minhas próprias experiências, mas também em autores como Paulo Coelho e Maya Angelou. A música me acompanhou em muitos momentos — desde letras poéticas da MPB até canções sertanejas. A natureza, com seus ciclos e sua beleza silenciosa, também me inspira. E, claro, as conversas que tive ao longo da vida, cheias de histórias e aprendizados. Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Helen Folen: “Como uma linda flor que desabrocha no asfalto e renasce, se redescobre, redesenhe e reconstrua a poesia que é sua vida…”. Esse trecho resume o espírito do livro: a possibilidade de renascimento mesmo nas condições mais adversas. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? Helen Folen: O primeiro desafio foi me expor. Escrever sobre minhas dores exigiu coragem. Organizar tantas memórias e sentimentos em um texto coerente também não foi fácil. Tive momentos de insegurança, mas o apoio de pessoas queridas e minha própria determinação me ajudaram a seguir. Estabelecer uma rotina e confiar no valor da minha história foram passos fundamentais. Como você espera que seu livro impacte os leitores? Helen Folen: Espero que os leitores se sintam acolhidos e inspirados. Que encontrem força para enfrentar seus próprios desafios e aprendam a olhar para a vida com mais leveza e profundidade. Minha intenção é mostrar que somos mais fortes do que pensamos — e que a empatia é transformadora. Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Helen Folen: Sim: independentemente do capítulo em que você esteja na sua vida, há sempre a possibilidade de recomeçar. Você é capaz de reconstruir a poesia que habita sua existência. Há algum personagem ou história no livro que você considere particularmente significativo? Helen Folen: Sim, a a figura d’A Mentora. Ela representa uma mulher sábia e compassiva que cruzou meu caminho no momento certo. Sua presença foi um divisor de águas. A história dela é um lembrete de como um gesto de amor e acolhimento pode transformar destinos. Como você acredita que a Literatura pode contribuir para a vida dos leitores? Helen Folen: A literatura é um espelho que reflete nossas emoções e uma janela que nos permite enxergar o mundo sob novos ângulos. Ela permite que a gente se veja e veja o outro com mais empatia. Em tempos tão acelerados, ler é um ato de resistência e conexão. Através das palavras, encontramos consolo, inspiração e, muitas vezes, cura. Além da literatura, quais são suas fontes de inspiração para escrever? Helen Folen: Me inspiro na natureza, em músicas que falam direto ao coração, em obras de arte e, sobretudo, nas pessoas. Cada história que escuto carrega uma centelha de humanidade que pode virar poesia. Gosto de observar, ouvir e transformar isso em palavras. O que a literatura e a escrita significam para você? Helen Folen: Representam tudo. São minha forma de existir com plenitude. Escrever me ajudou a organizar o caos interno e a dar sentido às dores. A literatura me ensina que não estou sozinha, que há beleza até na tristeza, e que cada um carrega dentro de si uma história valiosa. Quais são seus planos futuros como escritora? Há novos projetos em desenvolvimento? Helen Folen: Estou trabalhando em um novo projeto sobre propósito e sentido de vida. Além disso, planejo lançar workshops e cursos para ajudar outras pessoas a encontrarem sua voz na escrita. Quero seguir escrevendo com alma e criando pontes entre pessoas por meio das palavras. Que conselho você daria para alguém que está começando a escrever seu primeiro livro? Helen Folen: Escreva com verdade. Não espere estar pronto, comece com o que você já tem. Crie uma rotina e não se cobre perfeição no primeiro rascunho. Leia muito,
Confira a entrevista de Manuel de Oliveira Cuartero, autor do livro “História do Futebol: Futebol das Estrelas”

Para Manuel de Oliveira Cuartero, autor de História do Futebol: Futebol das Estrelas, o jogo das quatro linhas é um fenômeno global que vai além do esporte. Natural da Espanha, ele se mudou para o Brasil em 2016 e, desde então, se encantou com a forma única com que os brasileiros vivem o futebol. Filho de um ex-jogador profissional, Cuartero cresceu imerso nesse universo, e o seu novo livro se tornou a oportunidade perfeita para unir a paixão pelo esporte com seu fascínio pela escrita. O resultado é uma obra ilustrada que presenteia o público com o resgate de momentos icônicos, lendas inesquecíveis e a evolução do futebol ao longo das décadas. Nesta entrevista exclusiva, Cuartero compartilha sua jornada como escritor, as inspirações por trás do livro e sua visão sobre o impacto global do futebol. Se você quer entender melhor esse fenômeno que move multidões, confira a conversa a seguir! Para começar, poderia nos contar sobre sua trajetória como autor? Manuel de Oliveira Cuartero: Desde pequeno, sempre fui fascinado pela escrita. O poder de expressar ideias, contar histórias e transmitir conhecimento sempre me atraiu. Minha trajetória profissional esteve ligada ao meio acadêmico e corporativo, mas a escrita sempre foi uma paixão constante. Este livro marca minha estreia como autor e tem sido uma jornada de muito aprendizado e crescimento. O que o inspirou a escrever este livro? Manuel de Oliveira Cuartero: Minha paixão pelo futebol vem desde a infância, muito influenciada pelo meu pai, que foi jogador profissional. Sempre acompanhei o esporte, tanto na Espanha quanto no Brasil, e percebi que o futebol não é apenas um jogo – é um fenômeno cultural, histórico e social. Escrever este livro foi também uma forma de homenagear o Brasil, um país onde o futebol é parte essencial da identidade nacional. O jeito brasileiro de viver o futebol me inspirou muito ao longo desse processo. Como sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Manuel de Oliveira Cuartero: Minha relação com o futebol começou cedo, torcendo pelo Celta de Vigo e acompanhando meu pai. Vivi momentos emocionantes, como assistir ao meu time jogar a UEFA e a Champions League e celebrar os títulos da seleção espanhola. Também tive a sorte de vivenciar a paixão pelo futebol em diferentes países, como na Itália durante o Mundial de 2006. Mas foi no Brasil que percebi uma forma única de viver o futebol, com um entusiasmo contagiante que me ajudou a trazer uma visão mais ampla para o livro. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo do livro? Manuel de Oliveira Cuartero: Foram meses de pesquisa intensa, escrita e estruturação do conteúdo. O grande desafio foi selecionar as histórias e organizar o livro de maneira acessível, mantendo a riqueza do tema sem sobrecarregar o leitor. Também fiz questão de destacar o futebol brasileiro, com suas lendas, estádios icônicos e momentos inesquecíveis. Além disso, trabalhei de perto com ilustradores e tradutores para garantir que a obra tivesse um apelo visual e cultural forte. Quais foram suas principais referências criativas? Manuel de Oliveira Cuartero: Minhas referências vêm tanto da literatura esportiva quanto do jornalismo. Me inspirei em livros históricos sobre futebol, biografias de grandes jogadores e análises culturais do esporte. Mas também me deixei influenciar pela maneira como o futebol é contado no Brasil – desde os debates acalorados nos bares até as transmissões esportivas cheias de emoção. Há algum trecho do livro que você gostaria de destacar? Manuel de Oliveira Cuartero: Há muitos momentos especiais, mas gosto particularmente dos trechos que mostram como o futebol transcende o esporte e se torna parte da identidade de um povo. No caso do Brasil, o futebol reflete a criatividade, a resiliência e a alegria do país. Cada grande jogador brasileiro carrega um pouco dessa essência e a transforma em arte dentro de campo. Quais foram os principais desafios ao escrever o livro? Manuel de Oliveira Cuartero: O maior desafio foi decidir quais histórias e personagens incluir. O futebol tem uma riqueza histórica imensa e precisei escolher os eventos mais emblemáticos sem perder a diversidade do esporte. Além disso, transformar essa pesquisa em uma leitura fluida e envolvente para todos os públicos foi uma tarefa exigente, mas gratificante. Como você espera que o livro impacte os leitores? Manuel de Oliveira Cuartero: Quero que o livro seja uma viagem emocionante pela história do futebol – que ensine, divirta e desperte memórias inesquecíveis. Espero que os leitores descubram novas histórias, relembrem momentos marcantes e enxerguem o futebol sob uma nova perspectiva. Para os brasileiros, desejo que se sintam representados ao ver a importância do país na história do futebol mundial. Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Manuel de Oliveira Cuartero: O futebol é muito mais do que um jogo – ele reflete a sociedade, suas conquistas e desafios. Ele ensina valores como companheirismo, superação e a força do trabalho em equipe. Além disso, quero celebrar o Brasil, o país que nos deu Pelé, Garrincha, Zico, Romário, Ronaldo, Neymar e tantos outros gênios do futebol. Mais do que nunca, acredito que a leitura pode ajudar a manter viva essa paixão. Há algum personagem ou história no livro que você considera particularmente significativo? Manuel de Oliveira Cuartero: Sim, as histórias das grandes lendas do futebol brasileiro e mundial. O Brasil tem uma relação especial com o futebol, e quis destacar jogadores, campeonatos e estádios que marcaram gerações. Esses personagens ajudam a contar a evolução do esporte e seu impacto cultural. Pelé, por exemplo, não é apenas um jogador, mas um ícone cultural. E há também momentos inesquecíveis, como o Maracanazo, as Copas do Mundo conquistadas pela Seleção Brasileira e os craques que revolucionaram o esporte. O que a literatura e a escrita significam para você? Manuel de Oliveira Cuartero: São ferramentas essenciais para o conhecimento e a comunicação. A escrita me permite expressar ideias, enquanto a leitura me ajuda a aprender e crescer. Ambas são fundamentais para entender o mundo e compartilhar histórias que impactam as pessoas.
Qual a diferença entre prólogo, epílogo, prefácio e posfácio?

Resumo do artigo: Apesar de não serem obrigatórios, elevam o valor de uma obra, permitindo ao leitor um maior entendimento acerca de seus temas, personagens, enredo e contexto. Pensando nessa importância, explicamos neste artigo as diferenças entre eles, suas finalidades e onde se encontram na estrutura de um livro.
Por que todos estão lendo “O Brasil na Era Espacial”? O Livro 6º lugar em vendas na categoria Historiografia na Amazon

Em “O Brasil na Era Espacial”, R. Almeida Filho nos convida a uma jornada meticulosa pelos caminhos tortuosos e, por vezes, frustrantes, da ambição espacial brasileira. Longe de ser apenas um relato histórico, a obra se apresenta como uma análise profunda dos fatores que moldaram o programa espacial do país, desde seus primórdios promissores até o presente, onde o Brasil ainda busca consolidar seu papel no cenário global. A Promessa e o Desafio O livro ilumina um período em que o Brasil acalentava o sonho de se tornar um protagonista na corrida espacial. Almeida Filho detalha os investimentos pioneiros, a formação de um corpo técnico altamente qualificado e a criação de instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que se tornaram símbolos da capacidade científica nacional. No entanto, a narrativa não se limita a celebrar os triunfos. O autor expõe, com clareza, os obstáculos que impediram o Brasil de alcançar seu pleno potencial. A instabilidade política, as restrições orçamentárias e a dependência de tecnologias estrangeiras são alguns dos fatores que contribuíram para o distanciamento do país dos líderes da exploração espacial. “O Brasil na Era Espacial” revela os bastidores “O Brasil na Era Espacial” se destaca pela riqueza de detalhes e pelas revelações sobre os bastidores do programa espacial brasileiro. Almeida Filho nos apresenta um mosaico de personagens, projetos e decisões que moldaram a trajetória do país. O leitor terá a oportunidade de conhecer os desafios enfrentados por cientistas e engenheiros, as tensões políticas que permearam o setor e as parcerias internacionais que, por vezes, se mostraram complexas. A obra também lança luz sobre os projetos ambiciosos que foram abandonados, as oportunidades perdidas e os erros estratégicos que retardaram o desenvolvimento espacial brasileiro. Ao expor essas questões, o autor convida o leitor a refletir sobre o que poderia ter sido e o que ainda pode ser alcançado. “O propósito do livro é mostrar que o Brasil teve profissionais competentes, oportunidades e projetos com potencial de fazer o país figurar entre os protagonistas da era espacial. Infelizmente, por diversos motivos, isso acabou não acontecendo.” – destaca R. Almeida Filho. Aprenda você também a como escrever um livro com o nosso Guia Prático. Clique e acesse agora mesmo. O Futuro da Exploração Espacial Brasileira Além de analisar o passado, “O Brasil na Era Espacial” também se volta para o futuro. Almeida Filho discute os desafios e as oportunidades que o Brasil enfrenta na nova era espacial, marcada pela participação crescente do setor privado e pela busca por novas fronteiras, como a exploração de Marte e a mineração de asteroides. O autor propõe um debate sobre o papel do Brasil nesse contexto, defendendo a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, a formação de parcerias estratégicas e a criação de um ambiente regulatório favorável à inovação. A Importância da Obra O livro é uma obra essencial para quem deseja compreender a história e o futuro da exploração espacial brasileira. O livro oferece uma análise crítica e abrangente dos desafios e das oportunidades que o país enfrenta, convidando o leitor a refletir sobre o potencial do Brasil e os caminhos para alcançá-lo. A obra se destaca pela qualidade da pesquisa, pela clareza da narrativa e pela relevância do tema. Em um momento em que a exploração espacial ganha cada vez mais importância, “O Brasil na Era Espacial” se apresenta como uma leitura fundamental para todos os interessados em ciência, tecnologia e o futuro do país. Adquira já o seu exemplar de “O Brasil na Era Espacial” e embarque nesta fascinante jornada pela história espacial brasileira!
Como manter a originalidade do seu texto e evitar clichês literários

Você já teve a sensação de que seu texto parece… igual aos outros? Que, mesmo com todo o esforço, sua história soa familiar demais, seus personagens lembram figuras de outros livros e suas frases ecoam algo que você já leu antes? Se sim, você não está sozinho. Esse é um dilema que muitos escritores — iniciantes e experientes — enfrentam: como manter a originalidade da escrita e evitar cair nos mesmos clichês de sempre. Originalidade é um dos pilares da boa literatura. Mas também é uma das metas mais difíceis de alcançar — especialmente em um mundo onde tudo já parece ter sido dito. Neste artigo, vamos explorar a fundo esse desafio, desmistificar o que é (e o que não é) originalidade, mostrar como identificar e eliminar clichês do seu texto e, principalmente, como cultivar uma escrita verdadeiramente sua. Você não precisa reinventar a roda, mas precisa aprender a fazer com que ela gire do seu jeito. Menu de navegação O que é originalidade na escrita — e o que ela não é Vamos começar desfazendo um mito: ser original não significa criar algo 100% novo e inédito. Isso é praticamente impossível. A maioria das histórias já foi contada de alguma forma — o que muda é o olhar, a voz, o caminho. A originalidade não está no enredo revolucionário ou na linguagem jamais usada. Está na combinação única de experiências, emoções, escolhas estilísticas e perspectivas que só você tem. Está em como você escreve, e não apenas no que escreve. A escritora americana Anne Lamott, autora do clássico Bird by Bird, afirma que a voz autoral vem de contar a verdade como você a vê. E isso inclui seus medos, contradições, lembranças, vícios de linguagem e manias narrativas. Tudo isso pode virar força, se usado com consciência. Por que caímos em clichês — mesmo sem querer? Clichês são atalhos mentais. São soluções rápidas e familiares que nosso cérebro reconhece como seguras — e por isso nos empurram para fórmulas prontas. Quando escrevemos, especialmente sob pressão, nosso instinto é recorrer ao que já conhecemos. Isso inclui expressões batidas (“coração apertado”, “lágrimas escorriam como chuva”), estruturas narrativas previsíveis (“o herói improvável que salva o mundo”) e personagens genéricos (a mocinha indefesa, o vilão cruel sem motivo, o mentor sábio). O problema? O leitor também reconhece esses atalhos. E, quando tudo soa repetido, a leitura perde impacto. O cérebro do leitor se desliga. Por dentro da análise crítica: Saiba com é feita essa etapa de revisão de um livro Como identificar os clichês escondidos no seu texto Você pode até achar que está escrevendo algo novo — mas se não fizer uma leitura crítica, os clichês passam despercebidos. Aqui vão algumas armadilhas comuns: Expressões desgastadas “Chorar rios de lágrimas”, “com o coração na mão”, “como uma faca no peito” Substitua por imagens sensoriais específicas, ligadas à cena e ao personagem. Tramas lineares e previsíveis Todo mundo sabe o que vai acontecer no final? Hora de repensar os conflitos e as viradas. Falas artificiais Personagens que soam como estereótipos, não como pessoas reais. Linguagem neutra demais Falta ritmo, cor, personalidade nas frases? Talvez esteja faltando sua voz ali. Uma boa dica é reler seu texto em voz alta. O que parece forçado, repetitivo ou genérico vai saltar aos ouvidos. Uma boa dica é reler seu texto em voz alta. O que parece forçado, repetitivo ou genérico vai saltar aos ouvidos. Estratégias para fugir dos clichês e escrever com autenticidade Agora que você já entendeu o que é originalidade, por que caímos em clichês e como identificá-los, vamos ao que realmente importa: como evitá-los na prática. 1. Troque o automático pelo específico Toda vez que você escrever algo que parece “fácil demais”, pare. Pergunte-se: existe uma forma mais honesta ou mais sensorial de dizer isso? 🛠 Exemplo: Em vez de “o coração dela disparou”, experimente “ela sentiu como se o peito fosse pequeno demais para tudo o que batia dentro”. O objetivo não é ser rebuscado. É ser vivo. 2. Experimente outros pontos de vista Uma boa forma de subverter clichês é mudar o ângulo. E se o narrador fosse o antagonista? Ou um objeto? Ou alguém que não entende o que está acontecendo? Esse deslocamento força novas perguntas — e novas respostas criativas. 3. Humanize seus personagens Pessoas reais são contraditórias, ambíguas, às vezes incoerentes. Seus personagens também devem ser. Um vilão pode ser gentil com animais. Uma heroína pode cometer erros terríveis. Quando o personagem é verossímil, ele quebra o molde e escapa do clichê. 4. Reescreva com consciência A primeira versão é onde você despeja. A segunda é onde você lapida. Na reescrita, observe onde há frases genéricas, ideias repetidas, passagens “sem alma”. O trabalho de originalidade se faz, muitas vezes, na revisão. 5. Desenvolvendo sua voz autoral A voz autoral é o maior antídoto contra o clichê. É ela que dá identidade ao texto, que faz o leitor reconhecer o autor mesmo sem ver o nome na capa. Mas como se desenvolve uma voz? Escrevendo com frequência. Quanto mais você escreve, mais natural sua linguagem se torna. Lendo com atenção. Perceba como outros autores resolvem situações parecidas. Analisando seus textos antigos. O que ali ainda soa verdadeiro? O que soa forçado? Sendo fiel ao que você acredita. Escreva com verdade. Isso se traduz no texto. A originalidade não está no vocabulário difícil ou na estrutura ousada. Está na honestidade. Como disse Clarice Lispector: “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.” Por que originalidade importa no mercado editorial atual O mercado editorial está mais atento do que nunca à originalidade — não como novidade pela novidade, mas como representatividade, autenticidade e profundidade. Segundo a pesquisa da Technavio (2024), a busca por livros com novas abordagens e diversidade de vozes é um dos principais impulsionadores de crescimento do setor, projetando um aumento de mais de 18 milhões de dólares até 2029. Além
O livro que todo empreendedor precisa ler antes de montar seu time

Toda startup começa com uma grande ideia. Mas por que apenas algumas conseguem crescer e se tornar gigantes do mercado, enquanto outras desaparecem antes de alcançar o sucesso? A resposta não está apenas no produto inovador ou na estratégia de marketing perfeita. O diferencial também está na equipe que a sustenta! A falta de um time bem estruturado é uma das principais razões para o fracasso das startups. Muitos empreendedores focam apenas na captação de clientes e na escalabilidade do negócio, mas ignoram o fator humano que, no fim das contas, é quem executa a visão da empresa. Mas e se existisse um caminho comprovado para construir um time de sucesso, capaz de impulsionar o crescimento do seu negócio? A solução: um guia para construir times vencedores. Se você quer garantir que sua startup tenha as pessoas certas, alinhadas e motivadas para crescer, precisa conhecer o livro Como construir um time de sucesso em sua startup, de Wil Teixeira. Por que esse livro é uma leitura obrigatória para empreendedores? No mundo das startups, a velocidade e a eficiência são essenciais. Não há tempo nem recursos para cometer erros na construção da equipe. É aqui que entra o livro Como construir um time de sucesso em sua startup, de Wil Teixeira. Um verdadeiro guia prático para empreendedores que querem crescer de forma inteligente e sustentável. Foco prático Nada de teoria abstrata! O autor se concentra em soluções aplicáveis. Cada estratégia apresentada foi testada em cenários reais, permitindo que você implemente imediatamente métodos comprovados para montar e liderar equipes de alta performance. Passo a passo Desde a contratação dos primeiros membros até a expansão e gestão do time, tudo explicado de forma simples e objetiva, com orientações precisas que ajudam a evitar erros comuns e a estabelecer processos eficientes. Ideal para startups Adaptado à realidade dinâmica e desafiadora das startups, o livro leva em conta a necessidade de decisões rápidas e estratégias flexíveis. Ele aborda como gerir equipes com recursos limitados e em constante evolução. Gestão de pessoas inteligente Um dos diferenciais destacados por Wil Teixeira é a ênfase na gestão inteligente de pessoas. Muitas empresas investem pesado no desenvolvimento de produtos, mas acabam negligenciando o capital humano. Segundo o autor, o sucesso de uma startup depende, em grande parte, da capacidade de contratar, motivar e reter os talentos certos. O que você vai aprender com esse livro? Dentre os inúmeros ensinamentos valiosos que o livro apresenta, destacamos alguns dos conhecimentos que você irá adquirir: Como contratar as pessoas certasVocê descobrirá como contratar as pessoas certas e evitar arrependimentos. Em vez de se basear apenas em currículos, o autor ensina a identificar as habilidades técnicas e, sobretudo, as competências comportamentais que estejam em sintonia com os valores e a cultura da empresa. Como criar uma cultura organizacional forteWil Teixeira explica como definir missão, visão e valores, elementos que orientam as ações e as decisões do time. Ao construir um ambiente de trabalho onde o engajamento e o alinhamento com o propósito da empresa são prioridade, você impulsiona a motivação e a produtividade de todos os colaboradores Como definir metas que realmente funcionamO autor mostra como estabelecer objetivos claros que incentivem a superação sem a necessidade de microgerenciamento. A abordagem da obra explora o caminho para manter a equipe focada e motivada, evitando a frustração causada por metas inalcançáveis. Como dar feedback e avaliar o desempenho da equipeO livro também trata de um aspecto fundamental para o desenvolvimento contínuo do time: a comunicação e a avaliação de desempenho. O autor apresenta formas eficientes de oferecer feedback e práticas que fortalecem a confiança e a coesão entre os membros da equipe. Para quem esse livro é indicado? Nem toda startup consegue crescer de forma sustentável, e muitas vezes, o motivo está na dificuldade em contratar, engajar e manter um time de alta performance. Se você quer saber como evitar esse problema, este livro foi feito para você! Agora, se você se encaixa em algum dos perfis abaixo, esse livro é indispensável: Fundadores de startups que querem montar um time desde o zero e evitar erros na contratação. Gestores e líderes que precisam melhorar a cultura organizacional e tornar a equipe mais produtiva. Empreendedores que querem estruturar um time de alta performance, alinhado com o crescimento do negócio. Profissionais de RH ou recrutadores que contratam para startups e precisam de uma abordagem estratégica. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Editora Viseu (@editoraviseu) Não perca essa oportunidade! Investir no conhecimento certo pode evitar erros caros e economizar tempo. Ao aprender a contratar e liderar seu time de forma estratégica, você coloca sua startup no caminho do sucesso. E o melhor: esse conhecimento está disponível agora mesmo na Amazon!
Como Transformar Sua Experiência Pessoal em Best-Seller

A escrita autobiográfica tem o poder de emocionar, inspirar e até mesmo transformar vidas. Mas como transformar sua experiência pessoal em um verdadeiro best-seller? Se você tem uma história única para contar, este guia mostrará o caminho de como transformar suas vivências em uma narrativa cativante e envolvente. 1. Encontre o Enredo Central Toda história precisa de um eixo principal. Pergunte-se: qual é o grande conflito ou transformação que vivi? Pode ser uma superação pessoal, um acontecimento marcante ou uma lição aprendida. A clareza desse enredo ajudará a dar direção à sua narrativa. 2. Construa uma Estrutura Narrativa Envolvente Um best-seller não é apenas um relato de fatos, mas uma história com início, meio e fim bem definidos. Use elementos como: Introdução: Apresente o cenário e o conflito inicial. Desenvolvimento: Mostre desafios, emoções e aprendizados. Clímax: O momento de maior impacto emocional. Desfecho: A resolução e as reflexões finais. 3. Use o Plot Twist ao Seu Favor O plot twist, ou reviravolta na trama, pode ser um grande diferencial para sua história. Um acontecimento inesperado, uma mudança de perspectiva ou uma revelação surpreendente mantêm o leitor envolvido e aumentam o impacto emocional da narrativa. 4. Humanize Sua História Para que sua experiência ressoe com os leitores, é essencial adicionar emoção e autenticidade. Descreva seus sentimentos, pensamentos e desafios com detalhes, para que o público se conecte genuinamente com sua jornada. 5. Transforme Emoções em Palavras A escrita deve despertar emoções. Utilize uma linguagem envolvente, com metáforas e descrições sensoriais, para transportar o leitor para dentro da sua história. Evite um tom excessivamente técnico ou distante – escreva como se estivesse conversando diretamente com seu público. 6. Revise e Aprimore Seu Texto Nenhum best-seller nasce pronto. A revisão é uma etapa fundamental. Além de corrigir erros gramaticais, refine a fluidez do texto, melhore diálogos e aprofunde descrições. Um olhar externo, como o de um editor ou leitor beta, pode ajudar a identificar pontos de melhoria. 7. Invista na Divulgação Uma história poderosa merece ser lida. Depois de finalizar seu livro, explore estratégias de divulgação, como redes sociais, entrevistas e parcerias com influenciadores do nicho literário. Um bom marketing pode transformar uma obra promissora em um best-seller. Transformar sua experiência pessoal em um best-seller é um processo que exige autenticidade, estrutura e dedicação. Cada vivência tem potencial para emocionar e impactar leitores ao redor do mundo – basta encontrar a melhor forma de contar sua história. Agora que você conhece os segredos da escrita de um best-seller, que tal começar a escrever o seu?
Antologias literárias: tudo o que você precisa saber antes de participar

Se você está começando sua jornada como escritor, provavelmente já se deparou com chamadas para participar de antologias literárias. Mas o que isso realmente significa? Como funcionam essas obras? E, o mais importante, vale a pena entrar nesse universo? Muitos autores iniciam suas carreiras publicando em antologias antes de lançarem um livro solo. Esses compilados podem ser uma oportunidade para ganhar experiência, fazer conexões no meio literário e dar visibilidade ao seu trabalho. Neste artigo, vamos esclarecer o que é uma antologia, quais são os benefícios de participar e como encontrar boas oportunidades para publicar seus textos. Se você quer dar os primeiros passos no mundo da literatura com segurança, este guia foi feito para você! O que é uma antologia literária? Uma antologia literária é um livro que reúne variados textos, geralmente de diferentes autores, organizados em torno de um tema, gênero ou critério específico. Dependendo do objetivo da obra, pode incluir contos, poesias, crônicas, ensaios e até trechos de romances. Essa seleção costuma seguir uma proposta curatorial, garantindo que os textos tenham alguma conexão entre si. Antologia x Coletânea: Qual a diferença? Embora muitas vezes usados como sinônimos, os termos “antologia” e “coletânea” possuem diferenças sutis. A antologia geralmente passa por um processo de curadoria criteriosa, selecionando textos com relevância literária ou que se encaixam em um recorte temático específico. Os autores podem ser contemporâneos ou clássicos, e a escolha dos textos costuma ser feita por editores, críticos ou especialistas no assunto. Já a coletânea, apesar de também reunir textos, tende a ser mais abrangente e pode não seguir um critério rigoroso de seleção. Além disso, é comum que coletâneas tragam obras de um único autor, enquanto antologias costumam envolver vários escritores, promovendo uma diversidade maior de estilos e vozes dentro de um mesmo livro. Como funcionam as antologias? Geralmente, uma editora ou um organizador define o conceito da antologia e estabelece os critérios para a seleção dos textos. Esse processo pode acontecer de diferentes formas, como convites diretos para autores já conhecidos, chamadas abertas para submissão de textos ou até concursos literários. O nível de curadoria varia de acordo com a proposta da antologia. Algumas antologias possuem um processo seletivo mais rigoroso, exigindo um alto nível literário e critérios específicos para a escolha dos textos. Outras, por outro lado, são mais acessíveis e inclusivas, abrindo espaço para novos escritores que desejam publicar suas histórias e ganhar visibilidade no mercado editorial. Veja também: O que é um microconto e como escrever um. Quais os benefícios de participar de uma antologia? Para escritores iniciantes, entrar no mercado editorial pode parecer um grande desafio. No entanto, participar de uma antologia literária pode ser um primeiro passo para ganhar visibilidade, experiência e reconhecimento como autor. 1. Visibilidade literária Um dos principais benefícios é a visibilidade literária. Como essas obras reúnem diversos autores, a divulgação se torna coletiva, aumentando o alcance da publicação. Além disso, compartilhar espaço com escritores mais experientes pode agregar credibilidade ao seu nome, ajudando a construir sua reputação como autor. 2. Custo-benefício Outro ponto positivo é o custo-benefício. Se publicar um livro solo ainda não é uma opção viável para você, as antologias podem ser uma alternativa mais acessível. Muitas editoras e organizadores oferecem modelos com custos reduzidos ou até publicações gratuitas, permitindo que novos escritores tenham seu nome impresso em um livro sem precisar arcar com todos os investimentos de uma publicação independente. 3. Networking e conexões no meio literário Ao integrar um projeto coletivo, você tem a chance de interagir com outros escritores, organizadores e até editores, criando uma rede de contatos valiosa. Além disso, acompanhar o processo de publicação de perto permite aprender mais sobre a dinâmica editorial. 4. Credibilidade e construção de portfólio Ter um texto publicado fortalece seu currículo literário e demonstra que sua obra já passou por um processo de seleção editorial. Isso pode abrir portas para novas oportunidades, como convites para outras publicações, participação em eventos literários e até facilitar negociações para lançar um livro solo no futuro. Cuidados ao entrar em uma antologia Como em qualquer setor, existem propostas sérias e bem estruturadas, mas também há aquelas que podem não oferecer um bom retorno para os autores. Veja alguns cuidados importantes antes de aceitar participar de uma antologia: 1. Ler atentamente o contrato Antes de assinar qualquer documento, é fundamental ler atentamente todas as cláusulas do contrato para evitar surpresas no futuro. Um dos pontos mais importantes a se observar é a questão dos direitos autorais: quem ficará com a titularidade da obra? Além disso, é essencial verificar se haverá pagamento de direitos autorais ou se a compensação será feita apenas por meio de exemplares do livro. Outro aspecto relevante é a existência de custos envolvidos na publicação, e, caso haja, compreender exatamente o que está sendo coberto por esses valores. Caso alguma cláusula não esteja clara, não hesite em tirar suas dúvidas com a editora ou, se necessário, buscar a opinião de um profissional do meio editorial. 2. Avaliar a reputação da organizadora Nem todas as antologias são organizadas por editoras renomadas, por isso é essencial pesquisar sobre quem está por trás do projeto antes de submeter seu texto. Uma boa forma de avaliar a credibilidade da organizadora é buscar avaliações e experiências de outros autores. Também vale a pena verificar se a editora possui outras publicações e como elas são recebidas pelo público, analisando a qualidade dos livros lançados e os comentários de leitores e escritores. Um organizador sério sempre terá um histórico positivo, será transparente sobre o processo editorial e estará aberto a esclarecer qualquer dúvida sobre a publicação. 3. Fique atento a projetos que não oferecem retorno real Algumas antologias cobram dos autores para participarem, o que pode ser aceitável dependendo do modelo de publicação. No entanto, é essencial ter cautela com valores elevados sem benefícios claros. Se houver um custo envolvido, é importante questionar o que está incluso no pacote, como revisão, diagramação, exemplares e divulgação. Comparar com outras editoras e projetos similares também
Escrita terapêutica: Um guia prático para expressar emoções

A mente parece um turbilhão. São preocupações, ideias soltas, sentimentos confusos, tudo se misturando ao mesmo tempo. Se você já passou por isso, saiba que existe uma prática simples e acessível que pode te ajudar a aliviar essa carga mental: a escrita. Sem regras rígidas ou necessidade de experiência, a escrita terapêutica é um convite à autodescoberta. Essa prática permite expressar emoções, processar desafios e enxergar com mais clareza o que está dentro de você. Seja por meio de um diário, cartas não enviadas ou apenas pensamentos soltos, escrever pode ser um caminho para transformar sua relação consigo mesmo. Quer saber como? Continue a leitura e descubra como incorporar essa ferramenta no seu dia a dia! O que é a escrita terapêutica? A escrita terapêutica é uma forma de expressão pessoal que permite colocar sentimentos, pensamentos e experiências no papel sem preocupações estruturais. Diferente da escrita tradicional, usada para fins profissionais, acadêmicos ou criativos, a escrita terapêutica não precisa seguir regras. O foco está na liberdade de se expressar sem julgamentos. Veja também: 15 melhores livros de autoajuda para conhecer Como praticar a escrita terapêutica no dia a dia O segredo está na constância e na liberdade de expressão. Você não precisa de técnicas sofisticadas, apenas um espaço seguro para colocar seus pensamentos no papel. Aqui estão algumas formas práticas de começar. 1. Diário emocional O diário emocional é uma das formas mais acessíveis de escrita terapêutica. Ele funciona como um espaço seguro para registrar as emoções associadas a cada experiência do dia. Ao escrever regularmente, você cria um registro de seus sentimentos, permitindo observar no externo os seus padrões emocionais, desafios e conquistas. Diferente de um diário convencional, onde se anota apenas fatos, o diário emocional coloca o foco na interpretação e no impacto emocional dos eventos. Ele ajuda a nomear sentimentos e até encontrar soluções para dilemas internos. Como começar? Simples, escrevendo sem julgamentos! Relate suas experiências e emoções livremente. Você pode responder perguntas como: “O que me deixou feliz hoje?” ou “O que posso aprender com esse desafio?” 2. Journaling guiado Se você já tentou escrever sobre suas emoções, mas sentiu dificuldade para começar ou não sabia o que registrar, o journaling guiado pode ser a solução. Essa técnica utiliza perguntas reflexivas e direcionadas para facilitar a escrita e estimular o autoconhecimento. Diferente da escrita livre, onde os pensamentos fluem sem um tema específico, o journaling guiado fornece um ponto de partida claro, ajudando a organizar emoções e identificar padrões de comportamento. Ele pode ser usado para aliviar o estresse, processar desafios, definir metas ou simplesmente registrar o que está acontecendo internamente. Algumas perguntas que podem guiar sua escrita são: “O que estou sentindo neste momento?”, “O que preciso deixar ir para seguir em frente?” ou então “Quais são as três coisas pelas quais sou grato hoje?”. 3. Cartas não enviadas Escrever uma carta para alguém, ou até para si mesmo, pode ser uma forma de liberar emoções reprimidas, organizar pensamentos e promover o autocuidado emocional. Diferente de uma carta comum, o objetivo aqui não é enviá-la, mas sim permitir que sentimentos sejam expressos de maneira honesta e sem filtros. Esse exercício pode ser especialmente útil em momentos de conflito interno, luto, mágoas não resolvidas ou até quando há algo a ser dito, mas que por algum motivo não pode ser comunicado diretamente. 4. Escrita automática A escrita automática permite acessar pensamentos e emoções de forma espontânea, sem interferências da lógica ou do autocontrole. Diferente da escrita estruturada, aqui não há preocupação com gramática, coerência ou estética, o único objetivo é deixar as palavras fluírem livremente. Muitas vezes, a mente consciente impõe barreiras ao que sentimos ou pensamos, mas quando escrevemos sem parar, conseguimos acessar camadas mais profundas do nosso interior. 5. Poemas e narrativas pessoais A escrita artística, seja em forma de poesia, contos ou pequenas narrativas, é uma maneira criativa de expressar emoções. Diferente da escrita reflexiva ou do journaling, essa abordagem permite dar forma aos sentimentos por meio da metáfora, da ficção ou do ritmo das palavras. A criação literária pode ser especialmente útil para quem tem dificuldade em falar sobre seus sentimentos de forma objetiva. Às vezes, um poema sutil ou uma história simbólica conseguem traduzir emoções com mais precisão do que um simples relato. Superando bloqueios e medos na escrita Muitas pessoas evitam a escrita terapêutica por acharem que precisam “saber escrever bem” ou por medo de errar. No entanto, quando se trata de expressar sentimentos no papel, não existe certo ou errado. Cada pessoa se conecta com a escrita de um jeito, e o mais importante é encontrar uma abordagem que funcione para você. Experimente diferentes técnicas e descubra qual se encaixa melhor na sua rotina. O essencial é se permitir, sem julgamentos. Dê o primeiro passo O mais difícil é começar, mas assim que você transformar a escrita terapêutica em um hábito, perceberá os benefícios na sua saúde mental e no seu autoconhecimento. Que tal experimentar uma das técnicas sugeridas e sentir na prática esses benefícios? Gostou do conteúdo? 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Enéas, O Brasileiro Por Excelência: uma leitura indispensável para quem quer entender o Brasil

Quem foi Enéas Carneiro e por que ele ainda repercute? Poucas figuras na política brasileira despertaram tanta curiosidade e mistério quanto Enéas Carneiro. Com sua oratória acelerada e inconfundível, ele se tornou um símbolo do nacionalismo e de uma visão alternativa para o Brasil. Mas quem realmente foi esse homem além do bordão “Meu nome é Enéas”? O livro “Enéas, o Brasileiro por Excelência”, de André Garcia Brito de Morais, publicado pela Editora Viseu, faz uma imersão profunda na história, ideias e legado desse que é considerado um dos políticos mais intrigantes do país. O que esperar deste Livro? Se você acredita que a política brasileira precisa ser entendida além dos clichês da direita e da esquerda, esta obra é para você. André Garcia Brito de Morais não apenas reconstrói a trajetória de Enéas, mas também nos leva a refletir sobre os desafios do nacionalismo no Brasil e sua relevância nos dias de hoje. Com uma linguagem fluida e um trabalho jornalístico detalhado, o autor resgata desde a infância humilde de Enéas até sua ascensão na política, mostrando como um médico de origem simples conseguiu mobilizar milhões de brasileiros com suas ideias. Veja o que estão falando nas redes sociais: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Editora Viseu (@editoraviseu) Por que você deve ler “Enéas, O Brasileiro Por Excelência”? Perspectiva Histórica: O livro vai além da caricatura da mídia e apresenta um Enéas real, polêmico, mas profundamente apaixonado pelo Brasil. Análise Crítica: Não se trata de uma biografia comum, mas de um estudo que relaciona sua filosofia com o atual cenário político. Inspirador: A trajetória de superação de Enéas é um exemplo para todos que acreditam no poder da educação e do esforço individual. https://www.youtube.com/watch?v=7VkK4R5ks2c Onde comprar? O livro está disponível na Amazon e pode ser adquirido com apenas alguns cliques. Não perca a oportunidade de conhecer a fundo uma das figuras mais fascinantes da política nacional. Comprar o LIVRO Se você é um entusiasta da história política brasileira ou simplesmente quer entender melhor o Brasil, “Enéas, o Brasileiro por Excelência” é uma leitura obrigatória. Baixe agora e descubra um Enéas que poucos conheceram.
O que é e como usar o plot twist em sua história?

Você já deve ter encontrado esse termo rodando pela internet: o plot twist. É conhecido e utilizado principalmente em filmes, mas encontra sucesso em qualquer meio narrativo, como séries, quadrinhos, jogos e, claro, livros. Se você é um leitor assíduo, certamente já ficou boquiaberto diante de uma cena que jamais esperava acontecer, ou seja, o escritor conduziu o enredo de uma forma que pegou você de surpresa. Essa reação é capaz de aproximar ainda mais os leitores da obra, pois o clímax causado por um plot twist aguça ainda mais a curiosidade pelo desfecho. Plot Twist é então um recurso muito poderoso que, quando bem realizado, gera surpresa, discussão, paixão e engajamento entre os leitores. Apesar disso, fica o seguinte questionamento: Por que poucos autores consideram inserir um Plot Twist em seus livros? Dois possíveis motivos são: Por desconhecimento ou; Por receio de “estragar” sua obra. Sabemos que utilizar esse mecanismo não é uma tarefa fácil, podendo ser amedrontador. Sendo assim, neste artigo apresentamos exatamente o que é e como criar um plot twist, com os principais tipos, exemplos e dicas para você aplicá-lo com maestria em sua história. Fique conosco e aprenda a surpreender seus leitores! O que é e como usar o plot twist em sua história? O que é plot twist – significado? Plot Twist é um termo em inglês que consiste na junção das palavras “plot”, enredo, e “twist”, reviravolta. Desse modo, significa uma “reviravolta no enredo”, podendo também ser chamado de ponto de virada. A finalidade do plot twist é provocar uma mudança inesperada na narrativa, capaz de mudar o rumo da história e a percepção dos leitores sobre ela. Alguns exemplos de Plot Twists famosos No cinema, existem alguns exemplos famosos (alerta de spoiler!), como: Em Star Wars: O Império Contra-ataca, quando o protagonista Luke Skywalker descobre que o vilão Darth Vader é seu pai. Em O Sexto Sentido, quando é revelado que o personagem principal na verdade estava morto o tempo todo. Plot Twists não é um recurso narrativo recente Apesar de ter se popularizado no cinema, o plot twist é um recurso narrativo que está sendo utilizado desde a antiguidade. A peça grega Édipo Rei, de Sófocles, é um exemplo clássico de plot twist, quando o personagem descobre apenas no clímax que matou seu pai e se casou com sua mãe. Qual a função do Plot Twist em uma obra literária? Em resumo, a função do plot twist é: Surpreender os leitores com uma mudança repentina de enredo Manter o leitor engajado com a história, quebrando a monotonia e o possível clichê Revitaliza o interesse do leitor pelo desfecho da obra Deixa a trama mais complexa, pois desconecta pontos que até então o leitor conectou. Adiciona novos conflitos à trama Cria o desejo por reler a obra na busca por detalhes que passaram despercebidos Mas calma! Iremos explicar ponto a ponto desses itens acima para que você entenda de forma mais detalhada. Dentre as diversas funções desse recurso milenar chamado Plot Twist, a principal delas é surpreender os leitores: ao introduzir uma mudança inesperada, o autor consegue prender a atenção do público e mantê-lo engajado na história. Essa surpresa revitaliza seu interesse, especialmente nos momentos em que a narrativa pode estar se tornando previsível. Também é um modo de adicionar complexidade à trama, tornando a história mais rica e multifacetada. Com revelações de novas dimensões dos personagens, o impacto dos eventos pode ser explorado mais profundamente. Assim, novos conflitos são introduzidos, mudando o rumo do livro. Além disso, uma boa reviravolta pode recontextualizar eventos anteriores, oferecendo uma outra perspectiva. Isso leva o leitor a reavaliar tudo o que aconteceu até o momento, proporcionando uma experiência de leitura dinâmica, reflexiva e muito empolgante. Um plot twist eficaz é aquele que, ao ser revelado, faz sentido dentro do contexto e adiciona um novo nível de compreensão para a trama. Tem potencial até de criar uma vontade no leitor de reler a história, apenas para experimentá-la novamente sob o ângulo dessas novas descobertas surpreendentes. Quais são os tipos de plot twist? Existem diversos tipos de plot twists, cada um com suas particularidades, vantagens e dificuldades. Aqui estão alguns dos mais comuns, com exemplos: Revelação de identidade Em histórias que seguem esse tipo de revelação, desvendar a identidade de alguém é a maior surpresa da trama. É comumente utilizada para revelar vilões, que ficam conhecidos como “twist villains”, vilões de reviravolta. Apesar de ser um recurso comum, ou mesmo por conta disso, é preciso tomar cuidado ao desenvolver um vilão no estilo “twist villain”. Ele deve realmente ser uma surpresa, funcionando mais harmonicamente quando há um antagonista menor, mas bem construído, para distrair o leitor do verdadeiro grande vilão da história. Outra forma de utilizar esse modelo é revelando a identidade do próprio protagonista a ele mesmo. Ele pode ser “o escolhido”, por exemplo, ou descobrir algo sobre seu passado que muda completamente seu senso de si. Assim, há uma mudança de perspectiva mais interna e pessoal, que choca não só o leitor como o próprio personagem. Tanto Édipo Rei quanto O Sexto Sentido são exemplos, evidenciando o impacto e o sucesso que se pode obter através desse modelo. Morte de um personagem relevante A morte de um personagem importante ou até mesmo do protagonista pode ser um grande recurso narrativo. É uma surpresa grande para os leitores, que estão acostumados a ver os personagens principais como intocáveis na grande maioria das histórias. Esse modelo de reviravolta cria muita tensão para a trama, dando a sensação de que o perigo é real para os personagens. Além disso, serve para redirecionar a história, usando a morte como ponto de virada. Um grande exemplo é no livro Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin, o primeiro da saga As Crônicas do Gelo e do Fogo. No final, após descobrir as traições e maquinações que levam a morte do Rei de Westeros, Ned Stark é executado em praça pública. Esse evento dá início à guerra que acompanhamos por
10 passos iniciais para começar o seu livro

Talvez você já tenha imaginado sua história ganhando vida nas páginas de um livro ou até visualizado seu nome estampado na capa. Mas, logo depois da empolgação inicial, surge a grande dúvida: por onde começar? Se você sente que tem uma boa ideia, mas não sabe como a transformar em um livro de verdade, não se preocupe. Muitos escritores travam justamente nessa etapa inicial. Porém, escrever um livro não precisa ser um processo confuso ou intimidador. Neste guia prático, vamos mostrar a você os 10 primeiros passos para tirar a sua ideia do papel. Antes de começar: por que planejar faz toda a diferença? Definir objetivos claros para o seu livro, estabelecer um cronograma de escrita e criar um esboço inicial são práticas que ajudam a evitar bloqueios e garantir que sua história tenha um bom desenvolvimento. Além disso, um planejamento sólido não significa prender sua criatividade, mas sim dar a ela uma base para crescer. Mesmo que você mude detalhes da história ao longo do caminho, começar com uma estrutura evita que você se perca no meio do processo. Agora que você entende a importância do planejamento, vamos aos 10 primeiros passos para transformar sua ideia em um livro! 1. Defina sua ideia central Todo livro começa com uma ideia, mas nem toda ideia está pronta para se transformar em uma história envolvente. O primeiro passo é definir o tema principal e entender qual mensagem você quer transmitir. Para começar, reflita sobre algumas perguntas para avaliar sua ideia. Sobre o que exatamente quero escrever? Como posso tornar meu tema mais específico? Qual mensagem desejo transmitir? Responder a essas questões ajuda a dar clareza ao seu projeto. Anote todas as ideias, mesmo as mais soltas. 2. Escolha seu gênero e público Saber que tipo de livro você está escrevendo e para quem ajuda a trazer clareza ao seu projeto. O gênero literário influencia o tom da escrita, o ritmo da história e a abordagem narrativa. Já saber quem vai ler seu livro ajuda a definir a profundidade do tema e até o tamanho dos capítulos. Para ajudar nesse processo, imagine descrevendo seu livro para alguém. Quem seria essa pessoa? O que a atrairia para a leitura? 3. Crie um esboço inicial Antes de começar a escrever, é fundamental ter um planejamento básico. Para organizar suas ideias, algumas técnicas podem ser úteis. O Mapa Mental, por exemplo, é ótimo para visualizar as conexões entre os temas. Já o Método Snowflake propõe um caminho progressivo, você começa com uma única frase que resume a história e, aos poucos, vai expandindo até construir uma estrutura detalhada. O mais importante é lembrar que seu esboço não precisa ser perfeito. Ele é um guia para ajudar a não se perder no meio do caminho. Permita ajustar e refinar seu texto conforme sua história evolui! 4. Desenvolva personagens cativantes Se você está escrevendo um livro de ficção, os personagens serão a alma da sua história. Um protagonista bem construído faz toda a diferença na imersão do leitor. Experimente “entrevistar” seus personagens e escreva as respostas como se fosse uma conversa. Isso ajuda a deixá-los mais autênticos! 5. Estruture sua narrativa Uma boa história costuma manter o leitor envolvido do início ao fim. Modelos narrativos como a Jornada do Herói, onde o protagonista enfrenta desafios até alcançar seu objetivo, ou o modelo de Três Atos, que divide a trama em início, meio e fim, ajudam a organizar a narrativa. Para garantir fluidez, cada capítulo deve ter um propósito claro, terminar com um gancho para manter o interesse e evitar longas introduções, o ideal é inserir o leitor rapidamente na ação. Pense na sua história como um filme, quais cenas são essenciais para a narrativa? 6. Defina uma rotina de escrita Escrever um livro depende de disciplina e consistência. Criar o hábito de escrever regularmente é o que diferencia aqueles que sonham em escrever de quem realmente finaliza um livro. A rotina ajuda a manter o progresso, reduzir a procrastinação e treinar sua criatividade para funcionar mesmo sem inspiração. Não espere pelo “momento perfeito’’ para escrever. O momento certo é agora! 7. Supere o bloqueio criativo O bloqueio criativo é um dos maiores inimigos dos escritores, mas há maneiras eficazes de contorná-lo. Você pode começar ignorando a preocupação com erros e apenas despejar palavras no papel. Mudar de ambiente, sair da rotina e consumir novos livros também podem fazer a diferença. Além disso, não se preocupe em seguir uma ordem rígida na escrita. Se travar, tente escrever algo completamente diferente ou um trecho do final do seu livro. Isso pode destravar sua mente! 8. Faça uma primeira versão sem medo Um erro comum é tentar escrever algo perfeito logo na primeira tentativa. A primeira versão do seu livro será um rascunho, e isso é normal. Lembre do princípio “escreva primeiro, edite depois’’. O melhor livro não é aquele que você imagina, mas sim aquele que você escreve! 9. Revise e refine seu manuscrito Agora que sua primeira versão do seu livro está pronta, é hora de lapidar o texto. A revisão estrutural ajuda a garantir que a história faça sentido, que os personagens sejam coerentes e que a narrativa flua naturalmente. Depois, a revisão gramatical entra em cena para corrigir erros ortográficos, fazer ajustes gramaticais e aprimorar o estilo. 10. O que fazer depois de terminar o livro? Parabéns! Você escreveu e revisou seu livro, e agora chegou o momento de decidir como publicar. Existem diferentes caminhos, a autopublicação permite lançar seu livro de forma independente. Já o envio para editoras é uma opção para quem deseja um processo tradicional, com suporte especializado para cada etapa. Para aumentar suas chances, capriche na sinopse, pois ela será o primeiro contato de editores e agentes com seu livro. Uma boa carta de apresentação também faz a diferença, explique por que sua obra é relevante. Além disso, siga atentamente as diretrizes da editora antes de enviar o manuscrito. Publicar um livro pode ser um processo longo, mas a persistência é essencial. Todo grande escritor
7 técnicas infalíveis para construir personagens inesquecíveis

Pense nos livros que mais marcaram sua vida. Provavelmente, o que ficou na sua memória não foi apenas a história, mas sim os personagens. Sherlock Holmes, com sua personalidade excêntrica, se tornou um dos detetives mais icônicos da ficção. Já Elizabeth Bennet, de Orgulho e Preconceito, conquistou o público com sua inteligência afiada e espírito independente. O que ambos têm em comum? Personalidade marcante, motivações bem definidas e uma jornada que ressoa com o público. Logo, se o objetivo é criar uma história que os leitores jamais esqueçam, investir na construção de personagens memoráveis é o caminho certo. Para isso, vamos te apresentar técnicas infalíveis para desenvolver personagens que enriquecem a narrativa. Vamos lá? Por que personagens memoráveis são essenciais? Personagens cativantes refletem aspectos da vida real, como ambições, fraquezas, desejos e dilemas morais. Essa autenticidade gera empatia no público ou, no mínimo, desperta sua curiosidade para acompanhar e compreender a jornada dessa figura única. Além disso, um bom personagem tem o poder de transformar uma ideia comum em algo extraordinário. Histórias que permanecem na memória geralmente possuem protagonistas e antagonistas fortes, com personalidades marcantes, dilemas internos bem trabalhados e evolução ao longo do enredo. Seja em um romance, uma fantasia ou um thriller, personagens inesquecíveis fazem com que os leitores voltem às páginas, releiam trechos e recomendem a obra. Eles são a alma da história e o fator determinante para o sucesso de uma narrativa. 7 técnicas para criar personagens inesquecíveis Dê profundidade e motivações reais 1. Crie um passado detalhado Ninguém surge no mundo sem uma história. Cada pessoa é moldada por experiências, e o mesmo vale para os personagens. Conquistas, perdas, traumas ou momentos decisivos influenciam suas crenças, medos e aspirações. Ao construir um personagem, questione: “O que aconteceu na vida dessa figura para que ela seja como é hoje?” Reflita sobre sua infância, relações interpessoais, desafios enfrentados e decisões tomadas ao longo do tempo. Essas vivências ajudam a definir suas reações diante dos conflitos da trama. 2. Estabeleça um desejo central Todo personagem precisa querer algo, e esse desejo é o que impulsiona sua jornada ao longo da história. Ele pode ser algo tangível, como poder, riqueza, liberdade ou vingança, ou algo abstrato, como amor, redenção, pertencimento ou autoconhecimento. Esse anseio justifica suas decisões, conflitos internos e interações com outros personagens. Além disso, o desejo central cria tensão na narrativa, pois geralmente há obstáculos que dificultam sua realização. Para auxiliar nessa construção, responda: O que meu personagem quer? Por que ele deseja isso? O que acontece se ele falhar? 3. Adicione conflitos internos e externos Um personagem sem desafios se torna previsível e sem graça. Para resolver isso, considere estruturar os conflitos internos e externos que adicionem camadas de complexidade e realismo ao seu personagem. Para entender melhor, os conflitos internos são dilemas emocionais e psicológicos que o personagem enfrenta dentro de si. Eles podem envolver inseguranças, traumas do passado, medos profundos, dilemas morais ou contradições que tornam suas escolhas mais difíceis e complexas. Já os conflitos externos são desafios impostos pelo mundo ao redor, forçando o personagem a reagir e se adaptar. Podem incluir inimigos, rivais, obstáculos físicos, situações extremas ou até mesmo forças da natureza. Esses desafios testam seus limites e impulsionam sua evolução ao longo da história. Trabalhe na originalidade do personagem 4. Fuja dos estereótipos Um dos maiores erros ao criar personagens é recorrer a clichês desgastados. O herói perfeito, o vilão sem motivações, a donzela indefesa. Tudo isso já foi visto muitas vezes. Um vilão, por exemplo, pode ter um motivo compreensível para suas ações, e um herói pode ter falhas que o tornam mais humano. Experimente fugir do óbvio. Um erro ao criar personagens é recorrer a clichês desgastados. O herói perfeito, o vilão sem motivações, a donzela indefesa. Tudo isso já foi visto inúmeras vezes e pode tornar sua história previsível e pouco envolvente. Experimente ir além do óbvio. Um herói pode ter inseguranças e tomar decisões erradas que o tornem mais humano. Um vilão pode acreditar estar fazendo a coisa certa ou agir por razões compreensíveis, como vingança, proteção ou um senso distorcido de justiça. Até mesmo personagens secundários podem surpreender se forem desenvolvidos com motivações próprias. Para evitar cair em estereótipos, reflita sobre o que torna cada personagem único e como eles desafiam as expectativas do leitor. Adicionar traços inesperados trará autenticidade para a história. 5. Dê traços de personalidade marcantes O que faz seu personagem se destacar? Pode ser um senso de humor sarcástico, uma bondade inabalável, uma teimosia extrema, ou até mesmo uma combinação de traços contrastantes, como coragem e impulsividade ou inteligência e arrogância. Para auxiliar na construção de sua personalidade, você pode questionar: Como meu personagem reage sob pressão? O que o faz perder a paciência? Como ele demonstra carinho ou frustração? Torne o personagem humano 6. Crie contradições Personagens realistas não são completamente coerentes o tempo todo, eles podem ter uma certa dose de contradições internas. Essas nuances tornam o personagem mais tridimensional e imprevisível, evitando que ele pareça artificial ou genérico. Pense em como as pessoas reais possuem camadas e conflitos internos, e traga essa complexidade para sua história. 7. Mostre evolução ao longo da história Um personagem estático dificilmente será memorável. Assim como as pessoas mudam com o tempo, os personagens também devem crescer, aprender com seus erros e se transformar ao longo da narrativa. Isso torna a história mais envolvente e dá um senso de progressão ao leitor. A transformação do personagem pode ocorrer de diversas formas. Ele pode superar um medo, redefinir suas crenças ou até mesmo seguir um caminho inesperado. O importante é que suas experiências ao longo da trama impactem sua forma de agir e pensar. Você pode se interessar: Como fazer seu personagem principal brilhar. Erros comuns na criação de personagens Criar personagens exige atenção a detalhes que vão além da aparência. Muitos escritores cometem erros que deixam os personagens superficiais ou pouco envolventes. Aqui estão alguns dos problemas mais comuns e como evitá-los. Personagens unidimensionais Um personagem
15 Dicas infalíveis para planejar e concluir seu livro no prazo

Você já começou a escrever um livro com toda empolgação, mas, no meio do caminho, sentiu que estava perdido? Ou pior, tem um monte de ideias incríveis, mas nunca conseguiu chegar à última página? Um dos maiores desafios para escritores, iniciantes e experientes, é manter a disciplina e finalizar um livro dentro do prazo. A falta de planejamento pode transformar o processo de escrita em algo caótico, deixando seu projeto parado por meses, ou anos. Mas a boa notícia é que isso tem solução. Neste artigo, você vai conferir 15 dicas práticas para criar um cronograma eficiente, dividir seu trabalho em etapas menores e concluir seu livro sem estresse. Então, pronto para finalmente tirar sua história do papel? Vamos lá! Por que o planejamento é essencial? Muita gente acredita que escrever um livro é apenas sentar e deixar as palavras fluírem. Mas, na realidade, a falta de organização pode transformar esse processo em um verdadeiro labirinto sem saída. Com um cronograma bem estruturado, você evita bloqueios criativos e consegue medir seu progresso sem se sentir sobrecarregado. Ou seja, escrever com liberdade é ótimo, mas sem estratégia seu livro pode nunca ser concluído. E é justamente isso que vamos te ajudar a evitar com as próximas 15 dicas! Antes de começar: organização e preparação Defina um prazo realista para concluir seu livro Um dos maiores erros dos escritores iniciantes é definir prazos irreais e se frustrar quando não conseguem cumprir o planejado. Seja honesto com o tempo que você pode dedicar à escrita e estabeleça um prazo alcançável. Pense em fatores como rotina, outras responsabilidades e ritmo de produção. Escolha um formato de planejamento Ter um sistema organizado faz toda a diferença. Você pode usar planilhas no Google Sheets, planners físicos, aplicativos como Trello ou Notion para estruturar sua rotina de escrita. Escolha a ferramenta que mais combina com seu estilo e mantenha seu progresso registrado. Determine um objetivo claro Ter um objetivo tangível ajuda a manter o foco. Decida se sua meta será baseada no número total de palavras, capítulos ou páginas. Um bom ponto de partida é estabelecer metas diárias ou semanais para que o trabalho não se acumule. Estruturando sua história Faça um resumo do enredo antes de escrever Antes de mergulhar na escrita, tenha uma visão geral da sua história. Um resumo simples pode incluir o conflito principal, os eventos mais importantes e o desfecho esperado. Isso evita que você se perca no meio do caminho. Defina personagens e cenários principais Criar personagens bem desenvolvidos e estabelecer os cenários essenciais ajuda a manter a coesão da narrativa. Faça fichas com características, objetivos e motivações dos personagens, além de descrições dos locais onde a história acontece. Você pode gostar: Como usar a ficha de personagem em sua história Crie um roteiro com os principais pontos da trama Um esboço da história pode salvar você de bloqueios criativos. Anote os principais acontecimentos do começo ao fim, dividindo em atos ou cenas. Mesmo que você prefira escrever de forma intuitiva, ter um guia geral evita que sua narrativa fique sem rumo. Criando um cronograma eficiente Estabeleça prazos para cada fase da escrita Não basta definir apenas o prazo final, é essencial dividir o processo em fases para alcançar um fluxo de trabalho equilibrado. Por exemplo, a primeira versão pode ser concluída em dois meses, seguida por um mês dedicado à revisão inicial e mais um mês para ajustes e edição. Essa abordagem evita que a revisão fique acumulada e permite uma distribuição mais eficiente do tempo, tornando a finalização do livro menos estressante. Priorize consistência em vez de velocidade Escrever um pouco todos os dias é mais eficiente do que tentar escrever muito de uma só vez. Se puder manter um ritmo de 500 a 1.000 palavras por dia, seu progresso será contínuo sem que você se sinta sobrecarregado. Tenha dias de folga programadas para evitar exaustão Ninguém consegue manter o ritmo intenso sem pausas. Planeje dias de descanso estratégico para não perder a motivação. Isso também ajuda a dar um novo olhar sobre a história quando você retornar. Motivação e produtividade Defina pequenas recompensas para cada meta alcançada Criar um sistema de recompensas mantém a motivação lá em cima. Concluiu um capítulo? Dê a si mesmo um presente, como um café especial, um episódio da sua série favorita ou um tempinho para relaxar. Afaste distrações enquanto escreve Celular e redes sociais podem ser grandes vilões da produtividade. Use bloqueadores de sites ou deixe o celular no modo avião enquanto escreve. Assim, sua concentração aumenta e você rende muito mais. Considere contratar um revisor profissional Mesmo que você revise sua obra, um olhar externo pode fazer toda a diferença. Se possível, contrate um revisor profissional ou peça para um amigo beta reader dar feedback antes de finalizar o livro. Lidando com imprevistos Tenha um plano B para dias improdutivos Nem todo dia será perfeito para escrever. Tenha um plano de contingência, caso não consiga cumprir uma meta, realoque as tarefas sem se desesperar. Se atrasar, ajuste o cronograma sem culpa É normal que imprevistos aconteçam, então não se culpe se precisar ajustar seu cronograma. O importante é voltar ao ritmo sem desanimar. Aprenda a lidar com bloqueios criativos sem desespero Bloqueios criativos são comuns, mas podem ser superados! Algumas estratégias eficazes incluem mudar o ambiente de escrita, experimentar exercícios de escrita livre, reorganizar ideias ou, até mesmo, pausar por um tempo e voltar com um novo olhar. Veja também: 15 dicas para superar o bloqueio criativo. O seu livro no papel Se tem algo que pode transformar a jornada de escrita em um processo mais leve e eficiente, é o planejamento. Criar um cronograma realista, definir metas claras e manter a consistência são estratégias que fazem toda a diferença para que seu livro não fique apenas no rascunho. Não importa se você escreve rápido ou devagar, o que realmente importa é concluir sua história! Com dedicação e organização, você pode, e vai, finalizar seu livro dentro do prazo! Quer mais dicas e conteúdos sobre escrita? Acompanhe o blog e fique por dentro das melhores
Criamos um Modelo de Ficha de Personagens: Baixa agora!

Com nossa experiência assessorando autores dos gêneros ligados a ficção, criamos um modelo de ficha de personagens, pois entendemos a importância do registro detalhado das características físicas, e psicossociais das pessoas desenvolvidas em uma obra de ficção. Baixe agora o nosso Template de Ficha de Personagens BAIXAR FICHA DE PERSONAGENS A construção de personagens é um dos pontos mais importantes no desenvolvimento de qualquer narrativa. Para muitos autores essa etapa vem com diversas dúvidas. Afinal, como saber se meu personagem está bem desenvolvido? Para solucionar esses dilemas, existem diversas técnicas e ferramentas de escrita, e algumas delas nós iremos mencionar neste artigo. No que diz respeito à criação de figuras fictícias, nenhuma é tão útil quanto a ficha de personagens. Ainda assim, muitos autores desconhecem essa prática, ficando um pouco perdidos na hora de estruturar um perfil para seus personagens. Pensando nisso, trazemos aqui exatamente o que é a ficha de personagens, qual sua função para uma história e como você pode criar uma de modo efetivo e prático. Além disso, aqui no topo do artigo também oferecemos um modelo de ficha de personagens para que você possa baixar e usar para desenvolver personagens incríveis para a sua ficção. Basta clicar para baixar diretamente no seu dispositivo. Mas antes de tudo, fique com a gente e aprenda a desenvolver personagens inesquecíveis! O que é uma ficha de personagens? É um documento no qual o autor registra todas as informações relevantes de um personagem, de maneira detalhada e de fácil compreensão. É como uma biografia resumida das figuras centrais da sua história. A finalidade de uma ficha de personagens não é apenas escrever textos a respeito dele, mas sim, criar listas com características físicas, psicológicas e sociais, para que você tenha em mente de maneira mais fácil e acessível, a fim de usar as informações quando, enfim, for realizar a escrita do seu enredo. BAIXE AGORA O NOSSO MODELO DE FICHA DE PERSONAGENS. A ficha contém desde informações básicas, como nome, idade e aparência, até informações mais complexas e íntimas, como sonhos, traumas e arrependimentos. Pode variar em complexidade e detalhes de acordo com o personagem e seu papel na obra. Para o desenvolvimento de um bom protagonista, por exemplo, um perfil extenso e super completo é o mais recomendado. Já para figuras secundárias (coadjuvantes), não é necessário tanto detalhamento, visto que sua participação no livro é bem menor. Para que serve uma ficha de personagens e por que ela é importante? A ficha de personagens serve como material de referência para o autor durante a escrita. É a partir dela que são pautadas todas as decisões, ações, evolução e objetivos dos personagens. É muito comum aos escritores aquele momento em que você não sabe para onde levar uma história, pois as possibilidades são infinitas. Neste momento, o autor corre o risco de fugir de seus objetivos no enredo, deixando a obra confusa. É exatamente aí que a ficha e personagens se faz importante, pois quando o autor conhece profundamente as características de seus personagens, ele tem mais clareza de quais seriam as suas reações, tendo assim uma direção mais apurada sobre o rumo que o enredo precisa tomar. Com essa prática, você remove as inconsistências da sua história, pois todas as informações que precisa estão em um lugar só, de fácil acesso. Você pode usar todos esses elementos para tornar os agentes da trama mais tridimensionais, detalhados e complexos. Além disso, esse documento dá a você uma visão mais geral de seu personagem, facilitando o desenvolvimento na narrativa. É um modo de esquematizar arcos de personagem, perceber e explorar relações e desenvolver o enredo com maior clareza e objetividade. Como criar uma ficha de personagens? Para criar um perfil realmente efetivo, é preciso ter em mente que o processo não é apenas preencher dados a esmo. Trata-se de um exercício de criação de personagem, portanto, deve ser bem pensado e estruturado de acordo com a história que quer contar. A ficha de personagem é um recurso. Ou seja, está ali para ajudar você, não o contrário. Não é necessário completar todas as informações para todos os personagens, mas quanto mais a fundo você conhecer essas figuras, mais reais elas irão parecer para seus leitores. Atenção: quem deve conhecer os agentes da trama em detalhes é você. Não coloque todas as informações da ficha na obra. Mantenha um pouco de mistério e não afogue seus leitores com informações desnecessárias. Para facilitar essa construção, confira um modelo de ficha abaixo, dividido em três partes. Você deve completá-la de acordo com a finalidade do personagem na sua história. A cada parte preenchida, você mergulha mais fundo e detalha suas personalidades cada vez mais. Você pode fazer download abaixo e utilizar o nosso MODELO DE FICHA DE PERSONAGENS. Como funciona o modelo de ficha de personagens da Viseu? O modelo de ficha de personagens a Viseu consiste em uma planilha desenvolvida em Microsoft Excel, onde oferecemos inicialmente 7 abas com tabelas para que você detalhe as características de seus personagens, conforme você vê na imagem abaixo: QUERO BAIXAR FICHA DE PERSONAGENS DA VISEU De forma bem organizada, você consegue tabular diversas informações sobre o seu personagem para que possa sempre recorrer às suas características originais. Nas seções seguintes vamos explanar quais categorias de características nós julgamos ser importante para registro pessoal de cada personagem. Parte 1: Exterior Essa etapa na construção da ficha diz respeito a questões mais externas do seu personagem. Informações básicas, aparência, postura e modo de se expressar são definidos aqui. Fundamentos Nome Idade Local de nascimento Residência atual Nacionalidade Nível de educação Profissão Renda Aparência física Altura Cor dos olhos Cor do cabelo Tipo de corpo Características distintivas (tatuagens, cicatrizes, marcas de nascença etc.) Roupa preferida Acessórios (óculos, cachecol, chapéu, gravata etc.) Como se porta Seu modo de andar é Passos confiantes e poderosos Como se estivesse passeando Preguiçoso Rápido Distraído, olhos no chão Outro? Em caso afirmativo, explique Tem uma postura Rígida, militar Agachada Casual e relaxada Tartaruga, cansada Outro? Em caso afirmativo, explique Comunicação
5 Dicas para evitar os erros mais comuns de escritores iniciantes

Você sente que sua escrita não está evoluindo como gostaria? Já iniciou um projeto empolgado, mas logo se viu sem saber como avançar? Se sim, saiba que isso é mais comum do que parece. Todo escritor, em algum momento, enfrenta dificuldade na criação. Mas aqui está a boa notícia: errar faz parte do aprendizado, e muitos desses desafios podem ser superados com pequenas mudanças na forma como você encara a escrita. Neste artigo, vamos mostrar os erros mais cometidos por escritores iniciantes e, mais importante ainda, como evitá-los desde o começo. Se você deseja aprimorar sua escrita e construir histórias mais envolventes, continue lendo. Vamos lá! 1. Não planejar a história antes de escrever Muitos escritores iniciantes começam a escrever sem qualquer planejamento, acreditando que a história tomará forma naturalmente ao longo do caminho. Embora esse método possa funcionar para alguns, a falta de um esboço pode levar a bloqueios criativos, tramas confusas e personagens inconsistentes. O resultado? Um texto desorganizado e a frustração de não saber como continuar. Ter um plano antes de começar significa fornecer uma estrutura que guie o processo de escrita e evite que a história perca coesão. Saber para onde a narrativa está indo evita reescritas desnecessárias no futuro. Como planejar sua história sem perder a criatividade Uma das formas mais simples de criar uma base sólida para sua história é elaborar um outline básico, resumindo os principais acontecimentos da trama. Ao listar os eventos essenciais do começo, meio e fim, você cria um roteiro que orienta sua escrita. Outra abordagem útil é construir um mapa da história, conectando visualmente os principais pontos da trama. Esse método ajuda a enxergar a progressão dos acontecimentos, os conflitos centrais e as reviravoltas, tornando mais fácil entender como os elementos narrativos se entrelaçam. Além disso, desenvolver fichas de personagens permite que você aprofunde a construção de cada figura da sua história. Ao registrar detalhes sobre personalidade, objetivos, conflitos e relacionamentos, você garante que os personagens se mantenham coerentes e bem estruturados ao longo da narrativa. Por fim, escrever uma sinopse expandida pode ser um excelente exercício para visualizar o tom e a direção da sua história antes mesmo de começar a escrever de fato. Mesmo que sua história mude no decorrer do processo, ter uma base bem estruturada ajuda a manter o foco na criação. 2. Excesso de descrições ou explicações Na tentativa de criar uma narrativa rica em detalhes, muitos acabam sobrecarregando o texto com informações desnecessárias, tornando a leitura cansativa e arrastada. O equilíbrio entre mostrar e contar é essencial para manter o leitor envolvido sem tornar a história maçante. A escrita envolve dois principais estilos narrativos: mostrar e contar. “Mostrar” significa descrever ações, diálogos e sensações de forma que o leitor sinta e visualize o que está acontecendo. Já “contar” é mais direto, informando os acontecimentos de maneira objetiva. Veja a diferença entre as duas abordagens: Contando: João estava nervoso antes da apresentação. Mostrando: As mãos de João tremiam enquanto ele apertava os cartões de apresentação. O coração martelava no peito e uma gota de suor escorreu pela testa. Enquanto o primeiro exemplo apenas informa o sentimento do personagem, o segundo permite que o leitor o experimente por meio das sensações. Como evitar o excesso de descrição Para tornar a escrita mais fluida, é fundamental saber dosar a quantidade de detalhes na narrativa. Nem toda informação precisa ser descrita minuciosamente, o importante é priorizar o que realmente acrescenta algo à cena. Se a cor da parede for irrelevante para a trama, por exemplo, não há necessidade de especificar se é azul claro ou azul escuro. Outro ponto essencial é confiar na inteligência do leitor. Se um personagem está gritando e socando a mesa, não há motivo para acrescentar que ele está bravo, pois a própria ação já comunica essa emoção. O ideal é permitir que o leitor interprete e sinta a narrativa, sem precisar ser guiado o tempo todo. A revisão também desempenha um papel importante nesse processo. Ao reler seu texto, questione se cada informação realmente contribui para a história. Esse olhar crítico ajuda a manter a narrativa ágil, garantindo que cada palavra tenha um propósito. 3. Diálogos pouco naturais Diálogos são uma das partes mais importantes de qualquer narrativa, pois ajudam a desenvolver personagens e avançar a trama. No entanto, um erro comum entre escritores iniciantes é criar diálogos artificiais e forçados, que não soam como uma conversa real. Um bom diálogo transmite emoções, intenções e subtextos sem precisar explicar tudo diretamente. Se os personagens falam de maneira muito formal ou expositiva, o leitor pode sentir que está lendo um roteiro mecânico, e não uma conversa fluida. Como escrever diálogos mais realistas Uma maneira eficaz de testar se um diálogo funciona é ler em voz alta. Se a conversa parecer artificial ou robótica, provavelmente precisa de ajustes. O ideal é que as falas soem como algo que uma pessoa realmente diria em uma conversa cotidiana. Para aprimorar esse aspecto da escrita, observar diálogos reais pode ser uma estratégia. Preste atenção em como as pessoas falam no dia a dia, nas expressões que utilizam, nas pausas naturais, interrupções e até nas informalidades. Outro erro comum é usar o diálogo como um recurso expositivo, fazendo com que os personagens expliquem tudo o tempo todo. Se os diálogos servirem apenas para transmitir informações que poderiam ser demonstradas por ações ou contexto, a leitura pode soar artificial. O segredo é equilibrar diálogos e descrições para que a história flua de maneira natural. Além disso, cada personagem deve ter uma voz própria, que acompanhe sua personalidade, idade e experiências. Um adolescente dificilmente fala da mesma forma que um professor universitário, e um personagem extrovertido pode ter um ritmo de fala diferente de alguém introspectivo. Veja mais sobre o assunto: Como escrever as falas do seu livro. 4. O medo da crítica Muitos escritores hesitam em compartilhar seus textos por medo da crítica. A insegurança de não ser “bom o suficiente” ou o receio de receber comentários negativos
Como encontrar a voz única do seu texto e escrever com autenticidade

Você já sentiu que seu texto está faltando algo? Que, apesar de bem escrito, falta aquele tom especial que faz com que as palavras soem realmente suas? Esse é um desafio comum para muitos escritores, especialmente aqueles que ainda estão descobrindo a sua identidade literária. Neste artigo, vamos conferir como aprimorar a sua voz na escrita. Você aprenderá a reconhecer seu estilo e praticar a sua autenticidade para se adaptar a diferentes contextos. Vamos começar? O que é a voz do autor e por que ela é importante? Assim como cada pessoa tem um jeito próprio de falar, cada autor possui uma forma distinta de escrever. Porém, muitas vezes a voz do autor é confundida com o tom da escrita, mas há uma diferença importante entre os dois. Enquanto a voz reflete características constantes, como ritmo, escolha de palavras e estrutura das frases, o tom pode variar de acordo com o contexto, o público e o propósito do texto. Por exemplo, um autor pode ter uma voz sempre irônica e provocativa, mas adaptar o tom para ser mais formal em um artigo acadêmico ou mais descontraído em um post de blog. Independente do gênero ou formato, encontrar sua própria voz na escrita significa desenvolver um estilo que soe natural e coerente com sua visão de mundo. Nos próximos tópicos, veremos como identificar e aprimorar essa característica. Como descobrir a sua voz na escrita? Não existe um método único ou uma fórmula pronta, mas sim um caminho de experimentação e refinamento ao longo do tempo. Confira algumas estratégias que selecionamos para você descobrir e aprimorar sua voz na escrita. Autoconhecimento literário Um dos melhores pontos de partida para encontrar sua voz é olhar para trás. Leia textos antigos que você escreveu, desde e-mails e postagens em redes sociais até histórias e artigos mais elaborados. Identifique padrões na sua maneira de escrever. Há expressões ou palavras que você usa com frequência? Seu estilo tende a ser mais direto ou descritivo? Ou então os seus textos costumam ser carregados de emoção ou mais objetivos? Observar essas características pode revelar elementos que já fazem parte da sua voz natural. Muitas vezes, o estilo de um autor já está presente antes mesmo que ele perceba. Inspiração sem imitação Ler bons escritores é essencial para qualquer autor em formação, mas há uma diferença entre se inspirar e imitar. Ao ler obras que você admira, tente identificar o que torna a escrita daquele autor única. É o ritmo das frases? O vocabulário? O uso do humor ou da emoção? A ideia não é copiar essas características, mas sim entender o que te atrai na escrita de outras pessoas. Sua voz não precisa ser um reflexo de outro escritor, mas pode ser influenciada positivamente por referências que dialogam com a sua forma de se expressar. Escreva como você fala Um erro comum entre escritores iniciantes é tentar soar “mais literário” ou “mais sofisticado” do que realmente são. Isso pode resultar em um texto artificial, distante e que não reflete a verdadeira identidade do autor. Uma maneira simples de tornar a escrita mais autêntica é escrever como se estivesse conversando. Isso não significa abandonar a formalidade quando necessário, mas sim evitar um tom forçado ou exagerado. Experimente diferentes estilos A melhor forma de descobrir sua voz na escrita é experimentando. Escreva contos, crônicas, artigos, ensaios, poesias, qualquer formato que desperte sua curiosidade. Além disso, varie o tom dos seus textos. Tente escrever um mesmo tema de forma mais séria, depois com um viés descontraído. Isso te ajudará a perceber qual abordagem se encaixa melhor no seu estilo natural. Confira: 7 dicas rápidas para autores atraírem e envolverem leitores Exercícios para desenvolver sua voz única Assim como um músico refina sua técnica ao longo dos anos ou um artista descobre seu traço característico com o tempo, um escritor também precisa exercitar sua autenticidade para desenvolver um estilo único e consistente. A seguir, veja alguns exercícios práticos que podem ajudar nesse processo. 1. Diário de escrita Manter um diário de escrita é uma das formas de compreender seu estilo natural. Ao escrever regularmente, sem a preocupação com regras rígidas ou expectativas externas, você permite que sua verdadeira voz aflore de maneira espontânea. A ideia não é criar textos impecáveis, mas sim registrar pensamentos, reflexões e observações do dia a dia. Escrever sem filtros ajuda a perceber padrões na sua escolha de palavras, na estrutura das frases e na forma como você expressa emoções e ideias. 2. Reescrita com personalidade Um excelente exercício para explorar sua voz é pegar um texto genérico e reescrevê-lo com o seu estilo. Escolha uma notícia, uma descrição técnica ou até mesmo um trecho de um artigo informativo e transforme-o em algo que soe como você. Além disso, teste diferentes abordagens, você pode acrescentar humor, fazer analogias ou mudar o ritmo das frases. O objetivo é identificar como você naturalmente reformula informações e como isso reflete sua autenticidade na escrita. 3. Feedback construtivo Obter um olhar externo sobre seus textos pode ser revelador. Muitas vezes, outras pessoas percebem padrões e traços marcantes na sua escrita que passam despercebidos para você. Compartilhe seus textos com amigos, leitores beta ou grupos de escrita e peça um feedback sincero. Pergunte quais características se destacam no seu estilo, se há um tom recorrente ou se algo na sua escrita soa particularmente envolvente. Essas percepções ajudam a identificar elementos que fazem parte da sua voz autoral e podem ser aprimorados. 4. Narrativa pessoal Nada reflete mais a autenticidade do que contar suas próprias histórias. Exercitar a narrativa pessoal, seja em textos autobiográficos, crônicas ou reflexões, ajuda a fortalecer sua voz na escrita. Escolha uma memória marcante e escreva sobre ela do seu jeito. Não se preocupe com a estrutura ou com a perfeição do texto, apenas concentre-se em expressar suas emoções e pensamentos da maneira mais verdadeira possível. A Importância da consistência na construção da marca pessoal Uma voz autêntica e consistente na escrita também contribui para a construção da marca
Plano de escrita: 5 passos para terminar seu livro sem procrastinar

Você já se pegou olhando para a tela em branco, com mil ideias na cabeça, mas sem conseguir escrever uma única linha? Se sim, saiba que você não está sozinho. A procrastinação é uma inimiga comum dos escritores, e muitas vezes ela surge por um motivo simples, a falta de um plano. Um plano de escrita bem estruturado funciona como um mapa para guiar sua criação literária. Ele ajuda a manter o foco e a organizar as ideias. Sem ele, é fácil se perder no meio do caminho, perder prazos e até mesmo abandonar um manuscrito pela metade. Neste artigo, você vai descobrir por que todo autor precisa de um plano de escrita e como ele pode ser a chave para evitar a procrastinação. Além disso, vamos compartilhar estratégias práticas para que você comece hoje a planejar sua escrita de forma eficiente. Vamos nessa? O que é um plano de escrita e por que ele é essencial? Um plano de escrita nada mais é do que uma estratégia para orientar o autor ao longo do processo criativo. Ele pode incluir metas diárias ou semanais, um cronograma de desenvolvimento, a definição do enredo e dos personagens ou a divisão de capítulos e tópicos. Entenda, ter um plano não significa limitar a criatividade, mas sim dar um direcionamento claro para que as ideias fluam de maneira eficiente. Sem essa organização, muitos escritores acabam enfrentando bloqueios criativos ou simplesmente se perdem no meio do caminho. Um arquiteto jamais começaria a construir uma casa sem um projeto detalhado. Da mesma forma, um escritor que deseja concluir seu livro com sucesso precisa de um plano que o guie desde a primeira linha até a última página. A inspiração pode surgir a qualquer momento, mas a conclusão de um bom texto exige estratégia e disciplina. Como um plano de escrita ajuda a vencer a procrastinação? A procrastinação é um grande desafio enfrentado por escritores. Muitas vezes, ela não acontece por falta de vontade, mas sim por insegurança, dúvidas ou a sensação de não saber por onde começar. Quando não há uma estrutura clara, o autor pode se sentir sobrecarregado diante da imensidão de um projeto literário, sem saber como avançar. Isso gera insegurança e um ciclo de adiamento que compromete a conclusão da obra. Um plano de escrita ajuda a vencer a procrastinação ao dividir o trabalho em partes menores e mais gerenciáveis. Em vez de focar apenas no objetivo final, como terminar um livro inteiro, o autor passa a estabelecer metas realistas. Pequenos avanços constantes tornam o processo menos intimidador e mais produtivo. Leia também: Conheça a síndrome do impostor presente na vida de muitos escritores. 5 Passos para criar um plano de escrita eficiente 1. Defina um objetivo claro O primeiro passo é definir um objetivo claro. Antes de começar a escrever, é essencial saber qual será o tipo de projeto: um livro, um artigo, um conto? Além disso, estipular um prazo para a conclusão contribui para a organização e evita que o processo se estenda indefinidamente. Além disso, estabelecer um prazo para a conclusão ajuda a manter o comprometimento e evita que a escrita se prolongue indefinidamente. Muitos autores enfrentam dificuldades justamente por não definirem um prazo realista. Ter um objetivo bem delimitado cria um senso de urgência saudável e motiva o progresso contínuo. 2. Crie um Cronograma Realista Criar um cronograma ajuda a transformar a prática em uma rotina. Isso significa definir dias e horários específicos para escrever, da mesma forma que se reservam momentos para outras atividades importantes. Não é necessário escrever por longas horas diariamente. Pequenos blocos de tempo dedicados à escrita já fazem uma grande diferença. O importante é encontrar um ritmo que funcione dentro da sua realidade e que possa ser mantido a longo prazo. 3. Estabeleça metas diárias ou semanais Dividir o projeto em metas menores torna a escrita mais gerenciável e reduz a sensação de sobrecarga. Um livro de 80 mil palavras pode parecer assustador à primeira vista, mas se o autor estabelecer uma meta diária de 500 palavras, em menos de seis meses o manuscrito estará pronto. 4. Tenha um espaço dedicado à escrita O ambiente em que a escrita acontece influencia na produtividade. Trabalhar em um local tranquilo e livre de distrações permite maior concentração e facilita a imersão no projeto. Para muitos escritores, criar um ritual de escrita também é fundamental. Escolher um horário fixo para escrever, preparar um chá ou café antes de começar ou ouvir uma trilha sonora específica são estratégias que ajudam a sinalizar para o cérebro que é hora de produzir. Cada pessoa tem um ritmo próprio, e o importante é identificar o que funciona melhor para você. 5. Revise e ajuste o plano quando necessário A escrita é um processo dinâmico, e o plano inicial pode precisar de ajustes ao longo do tempo. Mudanças na rotina, dificuldades inesperadas ou novas ideias podem influenciar o andamento do projeto. Por isso, é importante revisar periodicamente sua estratégia e adaptar conforme necessário. Se uma meta diária se tornar muito exigente, pode ser necessário reduzi-la para manter a constância. O importante é manter a flexibilidade sem perder o compromisso com o projeto. Um projeto possível Sem um direcionamento claro, é fácil cair na procrastinação e perder-se no meio do processo, adiando indefinidamente a conclusão da obra. Um planejamento bem estruturado transforma a escrita em um hábito, tornando o caminho mais leve e eficiente. Agora que você conhece a importância de um plano de escrita, que tal dar o primeiro passo ainda hoje? Comece definindo seu objetivo e estabelecendo pequenas metas para avançar no seu projeto de forma constante. Se quiser se aprofundar ainda mais, disponibilizamos um material complementar para ajudar na sua organização. Clique aqui e baixe o nosso guia Como escrever um livro!
Entenda porque os aspectos legais são tão importantes na publicação de livros

Sabemos que escrever um livro é uma jornada que exige dedicação, criatividade e incontáveis horas de trabalho. Por isso, nada mais justo do que proteger todo esse esforço, garantindo que sua obra seja valorizada e você, como autor, receba o reconhecimento, os direitos e os benefícios que merece. Para alcançar esse objetivo, é essencial estar atento à proteção legal da sua publicação. Regularizar sua obra protege sua criação e também evita possíveis contratempos que podem surgir no caminho. Pensando nisso, preparamos este artigo para você, que está trabalhando em seu mais novo lançamento e deseja compreender melhor a importância de revisar os aspectos legais da publicação. Aqui, vamos abordar os principais passos burocráticos que fazem parte desse processo, garantindo que sua obra esteja pronta para ser lançada com segurança. Vamos juntos nessa? Por que revisar os aspectos legais é essencial? Antes de tudo, é preciso ter atenção. Negligenciar os aspectos legais de uma publicação pode transformar o sonho de publicar um livro em um verdadeiro pesadelo. Sem a devida regularização, o autor se expõe a uma série de riscos, como acusações de plágio, disputas de autoria e processo por uso indevido de direitos de terceiros. Proteger sua criação é proteger a si mesmo como autor. Assegure que sua obra esteja legalmente vinculada a você. Além de toda tranquilidade que esses registros trazem para o projeto, você também confere segurança jurídica para que seu livro seja distribuído e comercializado sem entraves legais. O que é o ISBN e por que ele é importante? O ISBN (International Standard Book Number) é um código único que identifica e diferencia uma obra no mercado editorial. Como bem definido pela Câmara Brasileira do Livro, ele funciona como o “RG” de um livro, permitindo sua organização e registro em sistemas globais. Contudo, sua importância vai muito além de ser apenas um número na contracapa. Ter um ISBN confere credibilidade à publicação, demonstrando que o livro está devidamente pronto para circular no mercado. Além disso, o ISBN garante que a obra seja incluída em sistemas de catalogação de bibliotecas, editoras e distribuidoras, facilitando sua localização e consulta por leitores, livreiros e outros profissionais do setor. Entenda melhor: Tudo sobre o registro de identificação do seu livro Direitos autorais: o que todo escritor precisa saber Os direitos autorais são um conjunto de proteções legais que garantem ao autor a exclusividade sobre sua criação. Isso significa que, ao produzir uma obra original, o autor passa a deter o direito de decidir como, onde e por quem sua criação será utilizada, seja para publicação, reprodução ou adaptação. Agora imagine, por exemplo, que alguém publique uma obra similar à sua e alegue ser o autor original. Com o registro devidamente realizado, você tem em mãos uma documentação legal que comprova sua autoria e garante seus direitos. Além disso, o registro é mais um recurso para demonstrar profissionalismo e compromisso com a sua criação, aumentando a credibilidade da obra no mercado e, claro, a sua como autor. Uso de imagens, citações e obras de terceiros Ao criar e publicar uma obra, é comum que autores utilizem imagens, citações ou trechos de outras obras para enriquecer o conteúdo. No entanto, é crucial entender que qualquer material protegido por direitos autorais exige autorização prévia de seu autor ou detentor de direitos para ser utilizado. Ignorar essa regra pode acarretar sérias consequências legais. Por que é necessário obter autorização? Material protegido por direitos autorais é propriedade intelectual de quem o criou. Mesmo que o uso seja com boas intenções ou em pequenas proporções, ele pode infringir a lei caso não respeite os limites legais, como a regra do “uso justo”. Essa necessidade de permissão se aplica tanto a obras completas quanto a pequenos trechos de livros, letras de músicas, vídeos e qualquer outro conteúdo intelectual. O uso sem autorização pode levar a processos judiciais, que incluem multas e indenizações, remoção da obra do mercado e a danificação da imagem profissional do autor. Regularize antes de publicar Dedicar atenção aos aspectos legais da publicação garante que o lançamento de uma obra seja seguro, profissional e livre de contratempos. Logo, cada detalhe conta para evitar riscos. Seja você um autor iniciante ou experiente, nunca subestime a importância de regularizar sua obra. Esse cuidado protege o esforço criativo e assegura que o livro possa ser comercializado e distribuído de forma tranquila e dentro da lei. Para facilitar esse processo, considere buscar ajuda especializada. Com uma base sólida e todos os aspectos regularizados, você pode focar no que realmente importa, compartilhar sua história com o mundo e impactar seus leitores de maneira positiva. Tem um manuscrito pronto e deseja publicá-lo com a Editora Viseu? Entre em contato conosco e faça sua publicação com toda a segurança e profissionalismo que você merece!
Inspiração ou disciplina: o que realmente faz a diferença na sua escrita?

Devo esperar pela inspiração ou criar as condições para escrever? Seja você um escritor iniciante ou experiente, esse dilema é universal. Muitos esperam pelo momento perfeito, aquela ideia brilhante que surge de repente. Outros apostam em uma rotina consistente, confiando que o hábito levará aos resultados desejados. Neste post, vamos explorar como inspiração e disciplina se complementam no processo criativo. Afinal, encontrar o equilíbrio entre esses dois elementos pode ser o segredo para uma escrita produtiva e autêntica. O brilho da inspiração A inspiração costuma ser descrita como um momento mágico que desperta a criatividade e gera ideias inovadoras.Justamente por esse caráter espontâneo, ela é muito valorizada. No entanto, a inspiração tem suas limitações. Por ser imprevisível, não é uma base confiável para aqueles que desejam produzir de forma consistente. Afinal, ela pode surgir em momentos inconvenientes ou, pior, não aparecer quando mais se precisa. Escritores que dependem exclusivamente da inspiração muitas vezes se veem frustrados por períodos de bloqueio criativo, incapazes de avançar em seus projetos. Isso evidencia uma verdade desconfortável, contar apenas com a inspiração pode ser uma armadilha para a produtividade. O alicerce da disciplina Enquanto a inspiração é imprevisível, a disciplina é o pilar que sustenta o trabalho consistente de um escritor. Disciplina na escrita significa criar uma rotina, estabelecer metas claras e seguir um plano. É sobre construir o hábito da escrita, como um compromisso inegociável consigo mesmo. Além disso, a prática regular leva à melhoria gradual. Assim como qualquer habilidade, escrever é algo que se aprimora com o tempo. Quanto mais se escreve, mais se aprende sobre estrutura, estilo, fluidez e até sobre a própria voz criativa. Outro benefício essencial de uma abordagem disciplinada é a redução do bloqueio criativo. O bloqueio muitas vezes surge da pressão de “esperar pela ideia perfeita” ou do medo de começar. Quando a escrita se torna parte da rotina, essa barreira psicológica tende a se dissolver. Como encontrar o equilíbrio entre inspiração e disciplina Embora inspiração e disciplina sejam vistas como opostos, o verdadeiro segredo para uma escrita consistente e criativa está no equilíbrio entre elas. Então, confira agora 5 estratégicas práticas para integrar inspiração e disciplina na sua rotina. 1. Criando um ambiente para a inspiração A inspiração pode parecer espontânea, mas é possível criar condições que favoreçam seu surgimento. Para isso, você pode recorrer a algumas práticas simples. Caminhadas ao ar livre, ouvir música ou ler boas obras literárias podem despertar sua criatividade. Além disso, desconectar-se das distrações do dia a dia ajuda a mente a fluir de maneira mais livre. 2. Estabelecendo uma rotina de escrita Enquanto a inspiração é incentivada por momentos de pausa, a disciplina é construída com consistência. Dessa forma, defina horários específicos para escrever e metas alcançáveis. Essa previsibilidade ajuda a mente a se ajustar e entrar automaticamente no “modo de escrita”. Mesmo nos dias em que você não se sente inspirado, cumprir essa rotina garante que você continue avançando em seu trabalho. 3. Aceitando o processo criativo Um desafio para muitos escritores é esperar pela inspiração antes de começar a escrever. No entanto, a prática regular ensina que a inspiração muitas vezes surge durante o trabalho, e não antes. Quando você já está no “fluxo” de escrita, as ideias tendem a se conectar de forma mais natural. Reconhecer que o processo criativo é dinâmico, ou seja, uma troca constante entre momentos de inspiração e esforço disciplinado, ajuda a reduzir a ansiedade de depender exclusivamente de um ou de outro. 4. Experimente técnicas para gerar ideias Já ouviu falar em brainstorming? É uma técnica que consiste em anotar todas as ideias que surgirem, sem julgamentos. O objetivo é explorar possibilidades e conexões que possam ser desenvolvidas mais tarde. O freewriting é outra estratégia eficaz que você pode experimentar. Escreva livremente por 10 a 15 minutos, sem se preocupar com estrutura ou coerência. Esse exercício desbloqueia a mente e pode revelar ideias inesperadas. Por fim, use prompts de escrita para estimular a imaginação. Perguntas como “Como seria o mundo sem cores?” ou “O que seu personagem faria ao enfrentar seu maior medo?” ajudam a iniciar o processo criativo de forma simples e eficaz. 5. Alimente um diário criativo Uma boa maneira de conciliar inspiração e disciplina é manter um diário criativo. Use para registrar ideias, trechos soltos, frases inspiradoras ou reflexões. Esse caderno funciona como um “banco de criatividade”, onde você pode buscar inspiração sempre que precisar. Veja também: 15 dicas para superar seu bloqueio criativo. Escrever com equilíbrio Entendemos que escrever exige tanto inspiração quanto disciplina, mas o equilíbrio entre esses dois elementos é o que realmente sustenta uma produção criativa e consistente. A inspiração traz a faísca, o entusiasmo que nos conecta emocionalmente ao que escrevemos, enquanto a disciplina constrói o hábito necessário para transformar ideias em textos concretos. Seja você um iniciante ou um escritor experiente, encontrar o seu próprio método para unir inspiração e disciplina ajuda a manter o fluxo criativo ativo. Experimente novas abordagens, ajuste suas rotinas e lembre-se que o ato de escrever é tanto um trabalho quanto uma paixão Gostou deste conteúdo? Explore outros artigos no blog e descubra mais dicas para aprimorar sua escrita!
Descubra os 6 passos para conciliar a escrita com uma rotina agitada

Sabemos que uma rotina repleta de compromissos, como trabalho, estudos, família e afazeres do dia a dia, pode dificultar a vida do escritor, que muitas vezes mal encontra tempo para se dedicar aos seus textos. Nessas situações, é comum sentir que não há espaço na agenda ou energia suficiente para reservar a atividade de escrita. Essa é uma sensação comum entre aqueles que sonham em escrever, mas enfrentam as limitações de um dia cheio. Porém, não se preocupe, você não precisa de um dia de 30 horas para conciliar suas atividades. Com algumas estratégias práticas, é possível transformar a escrita em um hábito viável, produtivo e, acima de tudo, prazeroso. Neste texto, vamos descobrir algumas dicas que ajudarão você a equilibrar a vida pessoal, profissional e criativa, mostrando que pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Está pronto para começar? Então, vamos juntos! Lidando com a culpa de não fazer tudo Antes de mais nada, é importante lembrar que a produtividade não define seu valor como escritor. Nem todos os dias serão igualmente produtivos, e está tudo bem. A escrita é um processo contínuo, e até mesmo pausas tem seu papel em nutrir a criatividade. Evite cair na armadilha do “tudo ou nada”. Escrever uma frase ou rascunhar uma ideia já é um avanço. Celebre esses pequenos passos. Eles somam mais do que você imagina e ajudam a manter o ritmo. Agora que reforçamos a importância de ser gentil com o seu próprio processo, confira as dicas que preparamos para ajudar a conciliar sua rotina de escritor com os desafios de uma agenda cheia. 1. Identifique seu objetivo com a escrita Qual é o seu objetivo? Você sonha em publicar um livro, manter um blog atualizado, expressar suas ideias em um diário ou dar vida a poesias? Saber o que move você a escrever é o primeiro passo para criar um hábito consistente. Quando você sabe o que deseja alcançar com sua escrita, fica mais fácil identificar o que precisa ser feito e como organizar seu tempo para isso. O objetivo funciona como uma bússola que orienta suas escolhas e motiva você a continuar mesmo nos dias mais corridos. Além disso, definir metas realistas é essencial. Em vez de tentar escrever durante horas, comece com objetivos alcançáveis, como “escrever 300 palavras por dia” ou “dedicar 30 minutos à escrita três vezes por semana”. Essas metas menores ajudam a criar consistência, que é o segredo para construir um hábito. 2. Crie um planejamento flexível e realista Um planejamento realista pode ser a chave para integrar a escrita à sua vida cotidiana. Em vez de cobrar pela perfeição, valorize os pequenos passos que você dá na direção ao seu objetivo. Para isso, comece identificando brechas no seu dia que podem ser transformadas em tempo produtivo. Por exemplo, você pode aproveitar a trajetória no transporte público para rabiscar ideias no celular ou usar o intervalo do almoço para escrever algumas linhas. Até mesmo aqueles 15 minutos antes de dormir podem ser dedicados à escrita. Essas pequenas janelas de tempo, quando somadas, podem resultar em um progresso significativo. Aliás, considere a utilização de ferramentas de planejamento, como aplicativos de agenda ou listas de tarefas, que podem ajudar a visualizar e organizar seus momentos de escrita.r 3. Desenvolva um ritual de escrita Uma boa estratégia para a escrita fluir melhor é estabelecer um ritual que sinalize ao seu cérebro que é hora de criar. Escolha um espaço que seja confortável e, sempre que possível, longe de distrações. Pode ser uma mesa no canto da sala ou um café tranquilo. O importante é que seja um ambiente que favoreça o foco e a criatividade. Além disso, você pode recorrer a gatilhos mentais para entender que é hora de escrever, ou seja, pequenos gestos ou rituais que remetem a esse momento. Por exemplo, fazer um café, acender uma vela, ouvir uma playlist instrumental ou até arrumar o espaço de trabalho pode ser um gatilho poderoso. Veja também: Como melhorar a qualidade da sua escrita 4. Aprenda a dizer “não” e delegar tarefas Para encontrar tempo para escrever, é preciso aprender a proteger sua agenda e definir prioridades. Comece revisando sua rotina e identificando atividades que ocupam muito do seu tempo, mas que não são tão essenciais. Isso pode incluir compromissos sociais desnecessários, tarefas que podem ser feitas mais tarde ou atividades que você faz por hábito, mas não por necessidade. Se possível, delegue tarefas no trabalho ou em casa. Por exemplo, dividir responsabilidades domésticas ou pedir ajuda em projetos colaborativos pode liberar tempo valioso. Além do mais, algumas tarefas podem ser eliminadas ou simplificadas. Pergunte a si mesmo: “Isso é realmente necessário?” Essa análise honesta pode revelar muito tempo oculto em sua rotina. 5. Lide com a autocrítica e o perfeccionismo Um dos maiores obstáculos para quem deseja escrever é a autocrítica. O medo de que suas palavras não sejam “boas o suficiente” pode ser paralisante, fazendo com que você procrastine ou até mesmo desista antes de começar. Mas aqui está uma verdade libertadora: ninguém escreve algo perfeito de primeira, e isso é absolutamente normal. Escreva primeiro, edite depois. Permita-se escrever sem julgamentos durante o processo criativo. Nesse momento, sua prioridade não é a perfeição, mas sim colocar suas ideias no papel. A edição, onde você aperfeiçoa suas palavras e ajusta detalhes, vem depois. Progresso é mais importante que perfeição. Cada palavra que você escreve é um passo adiante, e esse progresso, por menor que pareça, é o que realmente importa. Valorize o esforço e a dedicação que você coloca na escrita, e celebre cada pequena conquista ao longo do caminho. 6. Ressignifique o processo A escrita não precisa ser apenas uma meta a ser alcançada ou mais uma tarefa no seu dia. Ela pode, e deve, ser uma fonte de alívio, inspiração e prazer. Colocar pensamentos e ideias no papel ajuda a organizar a mente e processar emoções. Seja em um diário pessoal, em poemas ou em histórias fictícias, a prática de escrever pode oferecer um espaço seguro
Como superar o medo das críticas e publicar sua obra com confiança

Você já hesitou em compartilhar seus textos por receio de como seriam recebidos? Se a resposta for sim, saiba que esse sentimento é bastante comum entre escritores, principalmente entre os que estão começando. Até porque escrever é algo profundamente pessoal, e a ideia de expor seus pensamentos, histórias e emoções pode ser intimidante. No entanto, o medo da crítica não deve ser um obstáculo na sua carreira. Pelo contrário, ele pode se tornar um aliado para o seu crescimento como autor. Neste texto, vamos descobrir maneiras de transformar essa insegurança em motivação e como as críticas podem ser aliadas na sua jornada literária. Afinal, publicar sua obra é um ato de coragem que merece ser vivido. Afinal, por que receber críticas assusta tanto? O medo da crítica geralmente surge da sensação de vulnerabilidade que acompanha o ato de criar algo tão pessoal quanto uma obra literária. O processo de escrita é colocar uma parte de si mesmo em uma narrativa, seja por meio de conhecimentos, ideias ou perspectivas. Do ponto de vista psicológico, esse receio está ligado ao medo da rejeição e do fracasso, sentimentos que podem afetar a autoestima. Somos programados para buscar aceitação, e críticas podem ser percebidas como uma ameaça a essa necessidade. Essa pressão, muitas vezes, paralisa a criatividade, criando dúvidas como: “E se meu trabalho não for bom o suficiente?” ou “E se as pessoas não entenderem o que eu quis transmitir?”. Reconhecer que o medo é natural ajuda a reduzir seu impacto e permite enxergar as críticas de forma mais objetiva, como uma oportunidade de crescimento em vez de uma ameaça. Críticas fazem parte do processo criativo Por mais difícil que seja ouvir críticas, elas podem ser incrivelmente valiosas. Um feedback construtivo pode revelar pontos ocultos em sua escrita, como personagens pouco desenvolvidos, diálogos que não soam naturais ou trechos que carecem de clareza. Dicas práticas para enfrentar o medo da crítica Superar o medo da crítica exige prática e uma mudança na forma de encarar o feedback. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar: 1. Diferencie a crítica construtiva da destrutiva Receber críticas faz parte da jornada de qualquer escritor, mas saber filtrá-las é essencial. Críticas construtivas geralmente são específicas e objetivas, apontando pontos de melhoria como trama, estilo ou diálogos. Já as críticas destrutivas são vagas e, muitas vezes, carregam um tom negativo ou pessoal. A chave está em não se deixar abalar por comentários que não agregam valor. Concentre-se no que pode ser aproveitado para evoluir sua escrita e ignore o restante. Lembre-se: a opinião de uma pessoa não define o valor da sua obra. 2. Encontre leitores confiáveis Antes de expor sua obra para um público maior, compartilhe com pessoas de confiança. Você pode recorrer a leitores beta, amigos ou membros de clubes de leitura. Essas pessoas podem oferecer insights valiosos sobre pontos fortes e fracos. Além disso, esses leitores estão mais propensos a fornecer feedback honesto e construtivo, sem a carga emocional ou os julgamentos apressados de leitores desconhecidos. Ter essa base de apoio pode ajudar a construir sua confiança como autor. 3. Lembre-se de que ninguém agrada a todos Pode parecer óbvio, mas é sempre importante lembrar. É impossível escrever algo que agrade a todos. Reconhecer que opiniões variam pode ajudar a lidar com rejeições de forma mais leve. Se concentre no público que valoriza o que você escreve e continue aprimorando seu trabalho. 4. Pratique a resiliência emocional Muitas vezes, o medo da crítica vem da insegurança e da dificuldade em lidar com opiniões contrárias. Para superar isso, é importante praticar a resiliência emocional. Comece reconhecendo que o medo é natural, mas não deve ser um bloqueio. A cada crítica recebida, pergunte-se: “O que posso aprender com isso?” 5. Revise com cuidado, mas aceite a imperfeição Nenhuma obra será perfeita, mesmo após incontáveis revisões. Por isso, é importante fazer o seu melhor, mas aceitar que sempre haverá espaço para melhoria. Revise com atenção, considere feedbacks relevantes e refine sua escrita o máximo possível. Contudo, evite cair na armadilha da perfeição, que muitas vezes leva à paralisia criativa. 6. Celebre suas conquistas Publicar um livro ou até mesmo finalizar um rascunho já é uma vitória significativa. Reconheça suas conquistas ao longo do caminho, por menores que pareçam. Celebrar marcos, como terminar um capítulo ou receber um elogio de um leitor, fortalece sua confiança e incentiva você a continuar. Veja também: Entenda como é feita a leitura crítica de um original. Ferramentas e recursos que podem ajudar Enfrentar o medo da crítica e evoluir como autor fica mais fácil quando você tem acesso às ferramentas e recursos certos. Aqui estão algumas sugestões que podem fazer a diferença na sua jornada: 1. Conecte-se com outros escritores Participar de comunidades de escritores é uma forma de encontrar apoio e compartilhar experiências. Grupos online, como fóruns literários e redes sociais específicas para autores, oferecem um ambiente onde você pode trocar ideias, pedir feedback construtivo e se sentir parte de uma rede que entende seus desafios. 2. Cursos e workshops Investir em cursos de escrita criativa, workshops e mentorias é uma maneira prática de aprimorar suas habilidades técnicas e fortalecer sua confiança. Esses espaços ensinam técnicas narrativas e ajudam a preparar você para lidar com críticas, entendendo como usá-las para melhorar sua obra. 3. Diários de escrita Manter um diário para registrar ideias, progresso e desafios ajuda a organizar pensamentos e identificar padrões de evolução. Ferramentas online ou cadernos físicos permitem acompanhar seu crescimento como autor, reforçando a autoconfiança ao ver o quanto você já avançou. 4. Serviços de avaliação profissional Contratar uma leitura crítica ou avaliação profissional por meio de editoras ou freelancers experientes pode trazer insights técnicos valiosos. Serviços especializados ajudam a elevar a qualidade do texto e dão mais segurança ao autor sobre o impacto de sua obra. O valor da coragem criativa Publicar sua obra é, sem dúvida, um ato de coragem, mas também um marco significativo na jornada de qualquer escritor. Apesar do medo e das incertezas,
Descubra os primeiros passos para iniciar sua jornada literária!

Se você está aqui, provavelmente sonha em escrever um livro ou, pelo menos, tem curiosidade sobre como essa jornada acontece. Os primeiros passos na escrita merecem atenção, pois é neles que uma ideia começa a ganhar forma e pode se transformar em uma obra bem estruturada. Para muitos autores iniciantes, o desafio está em descobrir por onde começar. Afinal, como organizar as ideias que parecem brotar de todos os lados? Ou como criar um esboço que oriente o processo criativo? E, talvez o mais difícil, como encontrar tempo para escrever em meio a uma rotina já tão cheia de compromissos? Neste artigo, vamos apresentar um guia prático para os primeiros passos na escrita, oferecendo dicas que ajudarão na sua jornada como autor. Pronto para começar? Vamos nessa! Estruturando suas ideias com brainstorming e esboço O primeiro passo para estruturar um livro é explorar suas ideias de forma criativa e organizada. Para isso, o brainstorming é a ferramenta para colocar tudo o que você tem em mente no papel. Logo, você pode criar um mapa mental para conectar ideias ou buscar inspiração em imagens, músicas e estímulos que ajudem a visualizar o universo desejado. E lembre-se, nada de julgamentos! Este é o momento de deixar as ideias fluírem e permitir que todas as possibilidades sejam consideradas. Agora com suas ideias reunidas, é hora de organizá-las. Identifique padrões e pense no caminho que o leitor seguirá. Uma história precisa de um começo, meio e fim bem definidos, enquanto livros técnicos ou acadêmicos devem seguir uma lógica de aprendizado progressivo, com capítulos estruturados para facilitar a compreensão. Descubra sua voz literária e estilo de escrita Qual mensagem só você pode transmitir ao mundo? Uma das partes mais fascinantes da escrita é descobrir sua própria voz literária. Ela é a maneira única com que você expressa ideias, sentimentos e histórias. Esse posicionamento não surge de forma imediata, mas se desenvolve ao longo do tempo e com a prática. Experimente diferentes formatos e gêneros para encontrar o que mais ressoa com você. Para isso, você pode investir na leitura de obras diversas. Ler é uma forma de aprendizado ativo, que amplia seu repertório e oferece inspiração. Quanto mais você se expõe a estilos e narrativas, mais ferramentas terá para moldar sua própria maneira de escrever. Superando o bloqueio criativo e o medo da página em branco Um dos maiores desafios de qualquer escritor é lidar com o bloqueio criativo. O medo da página em branco é real, mas existem maneiras de superá-lo. Para começar, abaixe suas expectativas iniciais e escreva sem julgar o resultado. Não importa se o texto não está perfeito, o mais importante é dar o primeiro passo. Outra forma de vencer o bloqueio é usar prompts de escrita, que são frases ou situações sugeridas para despertar ideias. Além disso, revisitar textos antigos ou ler algo inspirador pode reacender sua criatividade. Entenda que o bloqueio criativo é comum e faz parte do processo, mas não precisa ser um obstáculo permanente. Planejamento de escrita: transforme a disciplina em constância Com um bom planejamento de tempo, você pode transformar a escrita em um hábito produtivo. O primeiro passo é estabelecer metas realistas, como escrever um número definido de palavras ou concluir um capítulo por dia ou por semana. Essas metas ajudam a manter o foco e dão uma sensação de progresso constante. Em seguida, crie um cronograma que se encaixe na sua rotina. Pode ser pela manhã, à noite ou em pequenos intervalos ao longo do dia. O importante é reservar horários fixos para escrever e tratá-los como compromissos inadiáveis. Além disso, inclua no seu planejamento momentos para garantir a sua dose de inspiração, seja lendo, ouvindo música ou até mesmo observando o cotidiano. Neste momento, não espere por entusiasmo para começar. Em vez disso, sente-se e escreva, mesmo que as ideias pareçam confusas no início. Com o tempo, você perceberá que a prática diária desbloqueia a criatividade e mantém o fluxo de escrita consistente. Ferramentas e recursos úteis para escritores iniciantes O processo de escrita pode ser ainda mais produtivo com o uso de ferramentas e recursos que ajudam a organizar ideias, aprimorar a técnica e manter a motivação em alta. Aqui o segredo é descobrir o que funciona melhor para o seu estilo de escrita e rotina. Livros e cursos sobre escrita criativa são ótimos pontos de partida para novos autores. Obras como Sobre a Escrita, de Stephen King, e Para Ler como um Escritor, de Francine Prose, oferecem insights valiosos sobre o processo criativo. Já cursos online, como os disponíveis em plataformas como Domestika ou Udemy, permitem aprofundar conhecimentos em técnicas narrativas, desenvolvimento de personagens e estrutura de enredos. Além disso, para manter as ideias organizadas, aplicativos como Trello, Notion e até o próprio Google Docs podem ser grandes aliados, ajudando a criar mapas mentais, listas de capítulos e cronogramas. Os próximos passos na sua jornada literária Com o planejamento, o esboço e a disciplina já encaminhados, é hora de olhar adiante e se preparar para as etapas que levarão sua obra ao público. O próximo desafio é o aprofundamento da história: dê mais vida aos seus personagens, explore as camadas emocionais e refine os detalhes que tornam a narrativa interessante. Depois disso, chega um momento crucial, a revisão. Aqui, o olhar atento, seja o seu ou o de um revisor profissional, será indispensável para garantir coerência, fluidez e qualidade no texto. Finalmente, o grande passo, a publicação. Essa decisão envolve escolher a editora certa, planejar a divulgação e alinhar as expectativas com as possibilidades do mercado. Cada escolha terá um impacto direto no alcance e na recepção da sua obra. Se você quer se aprofundar nessas etapas, confira outros conteúdos do blog, como “5 erros que você não pode cometer no seu manuscrito” ou “Como editar um livro?”, e prepare-se para transformar seu sonho literário em realidade. O próximo capítulo da sua jornada está prestes a começar! O poder de começar Todo grande livro começa com uma palavra, uma ideia, um primeiro passo. Mesmo diante
Os 5 mitos que estão bloqueando sua jornada literária

Muitos aspirantes a autores sonham com a realização da sua primeira publicação. Porém, muitas vezes esse sonho parece distante. A verdade é que o obstáculo não está na falta de talento ou boas ideias, mas sim em crenças equivocadas que bloqueiam o primeiro passo. Frases como “levaria anos para escrever” ou “preciso de muito dinheiro” podem soar como verdades absolutas, mas, na prática, são apenas mitos que afastam novos escritores do mercado editorial. Neste artigo, vamos desmistificar essas ideias e trazer clareza sobre o processo de escrita e publicação. Se você já se sentiu desencorajado por pensamentos como esses, saiba que está no lugar certo. Chegou a hora de superar as barreiras, deixar os mitos para trás e dar início à sua jornada literária! Mito 1: ‘’É preciso ser um gênio para escrever um livro’’ É comum acreditar que apenas “gênios literários” conseguem escrever um livro, mas esse é um grande equívoco! A escrita é muito mais sobre prática, persistência e dedicação do que sobre um dom natural. Qualquer pessoa com uma boa ideia e a vontade de contar uma história pode se tornar autor. Para provar isso, basta olhar para os grandes nomes da literatura. Muitos deles enfrentaram rejeições antes de alcançar o reconhecimento. Stephen King, por exemplo, viu obras icônicas como Carrie, a Estranha e O Iluminado serem rejeitadas inúmeras vezes antes de se tornar o mestre do terror que conhecemos hoje. E que tal o caso de J.K. Rowling, que teve os manuscritos de Harry Potter recusados por doze editoras? Imagine o arrependimento dessas empresas ao ver o fenômeno que a série se tornou. Esses exemplos mostram que a genialidade não é um pré-requisito para o sucesso literário. O que realmente importa é a resiliência, o trabalho constante e a coragem de seguir em frente. Se você tem uma história para contar, o mundo merece conhecê-la, não deixe o mito da genialidade ser um obstáculo! Mito 2: ‘’Escrever um livro leva anos’’ Será que escrever um livro é sempre um processo longo e interminável? Nem sempre! O tempo necessário para concluir um livro varia bastante e depende de fatores como o tipo de projeto, a rotina do autor e, principalmente, o planejamento. Tudo começa com a organização. Estabelecer metas pode transformar o desafio de escrever um livro em passos gerenciáveis. Por exemplo, escrever apenas 500 palavras por dia, algo que pode levar menos de uma hora, pode resultar em um manuscrito completo em poucos meses. Além disso, hoje existem diversas ferramentas online que podem otimizar o processo de escrita. Plataformas de organização de capítulos e anotações, como o Scrivener, ou aplicativos de foco, como o Forest, ajudam a manter a produtividade em alta e o projeto em andamento. A escrita não precisa ser uma maratona interminável. Com planejamento, consistência e as ferramentas certas, você pode criar seu livro em muito menos tempo do que imagina! Mito 3: “Publicar um livro é muito caro” A ideia de que publicar um livro é inacessível financeiramente está ultrapassada. Hoje, o mercado editorial oferece diversas opções acessíveis que se adaptam às possibilidades e necessidades de cada autor. A autopublicação é uma alternativa que dá ao autor total controle sobre o processo. Por meio de recursos como impressão sob demanda e distribuição digital, é possível minimizar os custos. Já as parcerias com editoras apresentam modelos flexíveis, como coedição, financiamento coletivo ou pacotes personalizados, permitindo que o investimento seja ajustado conforme os serviços escolhidos. Publicar um livro deve ser visto como um investimento estratégico. Além do potencial de retorno financeiro por meio das vendas, um livro publicado pode aumentar significativamente a autoridade do autor em sua área, abrir portas para oportunidades profissionais e ampliar sua visibilidade no mercado. Você sabe como é feito o cálculo de custo de um livro? Clique aqui e confira. Mito 4: “Tudo precisa estar perfeito desde o começo” Outro bloqueio comum para novos autores é a crença de que o rascunho inicial precisa ser impecável. Na verdade, o rascunho é o espaço onde as ideias ganham vida e começam a tomar forma. É totalmente normal que ele contenha falhas, pontos soltos ou até mesmo trechos que serão eliminados ou reescritos posteriormente. É para isso que existe o processo de revisão, uma etapa indispensável em que o texto é refinado, as ideias são alinhadas e a narrativa ganha consistência. É importante lembrar que até mesmo grandes obras literárias passaram por inúmeras revisões antes de chegarem às mãos dos leitores. Aceitar as imperfeições no início é essencial para avançar. A escrita é um processo vivo, e cada etapa contribui para a construção de algo significativo. O mais importante é começar, porque a história só pode ser aprimorada depois que estiver no papel. Mito 5: “Preciso fazer tudo sozinho” Escrever e publicar um livro não precisa ser uma jornada solitária. O mercado editorial oferece uma ampla variedade de suportes profissionais, como consultoria literária, edição, revisão e design de capa, para tornar o processo mais eficiente e colaborativo. Se você sente que precisa de ajuda, comece identificando as áreas em que encontra mais dificuldades. Pesquise editoras que oferecem serviços integrados, ou procure freelancers experientes em plataformas confiáveis. Construir parcerias com especialistas permite que você foque na parte mais importante, dar vida à sua história. Lembre-se, criar um livro não precisa ser um esforço isolado. Aproveitar o suporte disponível pode transformar sua jornada literária em uma experiência mais fluida, criativa e, acima de tudo, satisfatória. Veja também: 15 dicas para lidar com o bloqueio criativo Não tenha medo, apenas comece! Desvendar os mitos sobre a escrita e publicação de livros é o primeiro passo para transformar seu sonho de ser autor em realidade. Escrever um livro não precisa ser caro, solitário ou perfeito desde o início. Com as ferramentas certas, o suporte adequado e a coragem de dar o primeiro passo, você pode criar uma boa obra que amplie suas possibilidades. Se você está pronto para tirar suas ideias do papel e iniciar sua jornada literária, a Editora Viseu está aqui para ajudar. Transforme seu projeto em um livro incrível com
Como criar engajamento com seu público: 7 dicas rápidas para autores atraírem e envolverem leitores

No mundo literário e no mercado digital, o engajamento com o público é o pilar para o sucesso de autores que buscam reconhecimento e uma conexão duradoura com seus leitores. Em um universo repleto de opções, destacar-se exige mais do que uma boa história. Criar uma conexão genuína é fundamental para construir uma base de fãs leais e assegurar que sua mensagem chegue mais longe. O engajamento trata de construir uma comunidade onde seus leitores se sintam ouvidos, valorizados e parte de algo maior. Desde interações envolventes nas redes sociais até e-mails personalizados, cada ponto de contato é uma oportunidade de fortalecer esses laços e transformar leitores ocasionais em embaixadores da sua obra. Por que o engajamento é essencial para autores? Um público engajado aprecia o trabalho de um autor e se torna uma força ativa na amplificação da mensagem, aumentando a visibilidade do livro, impulsionando as vendas e gerando recomendações boca a boca, uma forma bem eficaz de conquistar novos leitores. Ao estabelecer um vínculo genuíno com seus leitores, você constrói uma base sólida de fãs leais que compartilham suas obras, participam das suas iniciativas e aguardam ansiosamente por seus próximos lançamentos. É essa conexão autêntica que diferencia um autor que apenas publica livros de outro que deixa um impacto duradouro no mercado literário. Um exemplo notável é o de autores como Jojo Moyes, que utiliza suas redes sociais para compartilhar bastidores do processo criativo, interagir diretamente com os leitores e promover campanhas criativas. O sucesso de um autor vai além de escrever boas histórias, ele está na habilidade de se conectar com o público de maneira autêntica, consistente e estratégica. 1. Conheça seu público-alvo Antes de engajar seus leitores, é preciso conhecer quem eles são. Compreender seu público-alvo é o ponto de partida para estabelecer uma comunicação eficaz, criar conteúdos relevantes e atender às expectativas de quem se interessa pela sua obra. Esse entendimento permite que suas ações sejam mais estratégicas e impactantes. Para isso, é indispensável identificar características como idade, interesses, desafios e motivações dos seus leitores. Saber qual faixa etária mais se identifica com seu livro, quais temas despertam maior curiosidade e de que forma sua obra pode solucionar problemas ou atender às necessidades do público são elementos essenciais para criar uma relação significativa. Uma maneira prática e eficiente de obter essas informações é usar recursos como enquetes e caixinhas de perguntas nas redes sociais. Ao perguntar sobre preferências de leitura, temas de interesse ou formatos de conteúdo, você consegue insights valiosos para personalizar sua comunicação. Quando você conhece seu público-alvo, está mais preparado para criar estratégias que conversem diretamente com ele. Esse nível de conexão transforma leitores em apoiadores ativos, ampliando o impacto da sua mensagem. Veja também: já encontrou o porquê dos seus leitores? 2. Crie conteúdo relevante nas redes sociais O segredo para engajar ainda mais seus leitores está em compartilhar conteúdos que sejam autênticos, relevantes e capazes de despertar o interesse de quem acompanha o seu trabalho. Trechos do seu livro, por exemplo, são uma forma de oferecer um “gostinho” da sua escrita, instigando a curiosidade e convidando o público a se aprofundar na sua obra. Compartilhar desafios enfrentados e as inspirações por trás da sua história ajuda a humanizar o autor e cria um vínculo mais próximo com os leitores. Além disso, conteúdos educativos, como dicas práticas relacionadas ao tema do seu livro, podem reforçar sua autoridade no assunto. No entanto, criar conteúdo relevante nas redes sociais não se resume ao que você publica, mas também à maneira como você interage. Responder comentários, agradecer mensagens e até mesmo elaborar postagens baseadas no feedback do público são ações que podem demonstrar atenção e cuidado. 3. Invista em e-mails personalizados Diferentemente das redes sociais, onde os algoritmos podem limitar o alcance das postagens, o e-mail garante que sua mensagem chegue diretamente à caixa de entrada das pessoas, sem intermediários. Para começar a aproveitar esse canal, é necessário construir uma lista de e-mails qualificada. Isso pode ser feito oferecendo algo valioso em troca do contato, como um eBook gratuito, um capítulo exclusivo do seu livro ou acesso antecipado a novidades. Para manter o engajamento, é essencial entregar conteúdos que agreguem valor à experiência do leitor. Compartilhar atualizações sobre novos projetos e até dicas literárias relacionadas ao tema do seu livro são formas de apresentar o seu universo criativo. Para reforçar ainda mais a proximidade, personalizar os e-mails com o nome do leitor e adaptar o conteúdo às suas preferências é outro diferencial que demonstra sua atenção. 4. Incentive a participação ativa dos leitores Para criar um público verdadeiramente engajado, é importante incentivar a participação ativa dos leitores, transformando-os em parte integrante do seu livro. Quanto mais eles interagem com sua obra e suas iniciativas, mais conectados se sentem a você como autor. Solicitar resenhas e feedbacks é uma das formas de envolver os leitores. Pedir a opinião deles sobre sua obra valoriza suas percepções e cria oportunidades para compartilharem experiências com outros leitores. Essa participação ativa cria um ambiente onde os leitores se sentem incluídos. Quando os leitores percebem que suas contribuições importam, o engajamento cresce de forma natural. Não deixe de conferir: quando e como divulgar meu livro? 5. Use blogs e artigos como ferramenta de conexão Um blog oferece um espaço para compartilhar histórias, reflexões e ideias que vão além do livro, permitindo que o público conheça mais sobre sua personalidade, processo criativo e pontos de vista. No blog, você pode explorar análises de tópicos abordados na obra, inspirações que influenciaram sua escrita ou respostas às perguntas mais frequentes dos leitores. Além disso, conteúdos educativos, como dicas práticas para novos escritores, ou inspiracionais, como lições aprendidas ao longo de sua jornada literária. Quando trabalhado com consistência e estratégia, um blog se transforma em um ponto de encontro para leitores apaixonados pelo seu trabalho e em uma plataforma para ampliar sua visibilidade e autoridade como escritor no mercado literário. 6. Construa uma comunidade ao redor da sua obra Participar de grupos e comunidades nas
Descubra a melhor editora para publicar seu livro no Brasil

Publicar um livro é a realização de um grande sonho para muitos escritores. No entanto, esse processo exige a parceria certa para se concretizar com sucesso. Por isso, escolher a melhor editora para publicar sua obra é uma das decisões mais importantes desta jornada. Uma editora de qualidade orienta o autor em cada etapa, desde a revisão técnica até o planejamento de lançamento, transformando o sonho de um livro publicado em uma realidade. Neste artigo, vamos apresentar os principais critérios para identificar uma editora confiável e destacar os diferenciais que tornam a Editora Viseu a parceira ideal para escritores de todos os gêneros. Seja você um autor iniciante ou experiente, este guia foi criado para ajudá-lo a tomar a melhor decisão para sua carreira literária. O que faz de uma editora a melhor escolha para publicar livros? Escolher a editora certa é uma decisão crucial na carreira de qualquer autor. Uma boa editora representa uma parceira estratégica dedicada a maximizar o potencial de sucesso da obra no mercado. Para identificar uma editora realmente qualificada, é fundamental avaliar atributos essenciais que diferenciam as melhores no mercado editorial. Experiência no mercado Uma editora com anos de atuação acumula um conhecimento valioso sobre o setor literário, o que a capacita a enfrentar desafios com confiança e eficiência. Além disso, editoras experientes têm acesso aos melhores canais de distribuição, garantindo que os livros publicados alcancem leitores em diversas plataformas, sejam elas físicas ou digitais. Optar por uma editora consolidada no mercado é apostar em segurança e resultados comprovados, dois fatores essenciais para transformar um manuscrito em um sucesso de publicação. Transparência nos processos Ter clareza em todas as etapas do processo editorial não é apenas uma questão de profissionalismo, mas também de respeito ao autor e à sua obra. Uma editora confiável deve oferecer contratos claros, detalhando os serviços inclusos, prazos e custos envolvidos. Além disso, é essencial manter o autor informado sobre o andamento do projeto, desde a análise do manuscrito até a distribuição do livro. Essa comunicação contínua cria confiança e reduz incertezas. Suporte completo ao autor Publicar um livro envolve diversas etapas cruciais, como revisão técnica, design gráfico, estratégia de marketing e distribuição. Uma editora de qualidade entende a complexidade desse caminho e oferece suporte integral ao autor. Por exemplo, contar com um time especializado para revisar o texto e criar uma capa atraente pode ser a diferença entre um livro que se destaca e outro que passa despercebido na prateleira. Um suporte especializado faz toda a diferença para transformar um manuscrito em um livro profissional e competitivo. Alcance e credibilidade no mercado editorial Uma boa editora conecta o livro ao público certo. Para isso, é fundamental contar com parcerias robustas, tanto com lojas quanto com marketplaces renomados. Além disso, uma editora com credibilidade no mercado agrega valor à obra. Seu reconhecimento junto a leitores, críticos e outros profissionais do setor fortalece a percepção de qualidade do livro. Veja também: Quanto custa publicar um livro? Conheça a Editora Viseu: mais de uma década de experiência e confiança Com mais de 5 milhões de cópias vendidas, a Editora Viseu se destaca como uma das editoras mais produtivas e diversificadas do Brasil. Seu portfólio inclui obras de ficção, não-ficção e livros voltados para o mercado de negócios e desenvolvimento pessoal. Essa diversidade reflete o compromisso da Viseu em apoiar escritores de diferentes gêneros e atender às mais variadas necessidades literárias. Com uma abordagem moderna, acessível e centrada no autor, a Editora Viseu se consolidou como referência no mercado editorial, ajudando autores a transformar suas ideias em livros de sucesso. Por que a Editora Viseu é a sua melhor escolha? A Editora Viseu se destaca como referência no mercado editorial graças à sua combinação de transparência, qualidade e suporte completo ao autor. Com soluções inovadoras que atendem às necessidades de escritores de todos os gêneros, a Viseu transforma sonhos de publicação em realizações concretas. Descubra um pouco mais do que nos torna a escolha ideal para sua obra! Transparência no processo editorial Na Editora Viseu, a relação com os autores é baseada em confiança e clareza. Desde o primeiro contato, oferecemos contratos simples, detalhados e totalmente transparentes, garantindo que você tenha todas as informações necessárias para tomar decisões seguras. Além disso, oferecemos um acompanhamento personalizado em cada etapa do processo editorial. Desde a revisão técnica até a estratégia de lançamento, você participa ativamente, sentindo-se parte integral do projeto. Distribuição ampla e nacional Publicar com a Editora Viseu é garantir que o seu livro alcance leitores em todo o Brasil. Sua obra estará disponível nas principais marketplaces e lojas do país, como Amazon, Americanas, Livrarias Curitiba e outras redes renomadas, ampliando significativamente sua presença no mercado. Suporte completo ao autor Na Editora Viseu, o suporte ao autor começa no momento em que recebemos seu manuscrito e continua muito além do lançamento do livro. Nosso time dedicado acompanha cada etapa do processo, garantindo uma experiência tranquila e bem-sucedida. Oferecemos orientação estratégica de marketing, desenvolvendo ações personalizadas para maximizar o impacto do seu lançamento. Com a Editora Viseu, você tem ao seu lado uma parceira comprometida com o seu crescimento como autor. Qualidade editorial impecável Na Editora Viseu, a excelência editorial é prioridade. Cada detalhe do processo é cuidadosamente trabalhado para garantir que seu livro alcance os mais altos padrões de qualidade. Nosso compromisso é entregar livros que impressionam tanto pela qualidade do conteúdo quanto pelo acabamento visual, proporcionando uma experiência única para você e para seus leitores. Velocidade de publicação No mercado editorial tradicional, os processos podem ser demorados, mas a Editora Viseu se destaca pela agilidade. Nosso sistema otimizado foi projetado para acelerar cada etapa da publicação, permitindo que seu livro seja lançado em prazos significativamente mais curtos, sem comprometer a qualidade. Oferecemos uma abordagem eficiente e personalizada, garantindo que sua obra chegue rapidamente ao mercado. Não deixe de conferir como funciona uma editora de livros. O impacto de publicar com a editora certa Publicar um livro é um marco transformador, capaz de impulsionar carreiras e abrir portas para novas oportunidades. Contudo, o sucesso de uma obra está intimamente ligado
Descubra como é possível publicar seu livro sem gastar nada

A maioria dos autores iniciantes procura maneiras de reduzir os custos na publicação de suas obras. Afinal, transformar ideias em um livro é um sonho que muitos desejam realizar, mas os gastos envolvidos podem parecer um obstáculo. Mas será que publicar um livro de forma gratuita é realmente possível? E, acima de tudo, será que vale a pena? Neste artigo, vamos entender o que significa lançar um livro sem custos, apresentar os caminhos disponíveis para quem escolhe essa alternativa e discutir os desafios que podem surgir ao longo dessa jornada. As possibilidades reais de publicar um livro sem custos Sim, publicar um livro gratuitamente é possível, especialmente por meio de plataformas de autopublicação. Esses serviços oferecem uma alternativa acessível para autores que desejam alcançar leitores de forma independente e rápida. Outra possibilidade são os sites de financiamento coletivo, onde os próprios leitores contribuem para financiar o projeto. Essa opção permite que autores não desembolsem valores elevados e ainda construam uma base de leitores engajada. No entanto, apesar das vantagens aparentes, os modelos gratuitos vêm acompanhados de desafios que não podem ser ignorados. Um dos principais obstáculos é o alcance limitado da obra. Sem uma editora ou equipe especializada, a visibilidade do livro depende exclusivamente do esforço individual do autor em promovê-lo. Outro ponto crítico é a falta de suporte profissional. Embora plataformas gratuitas ofereçam ferramentas básicas de publicação, elas geralmente não incluem serviços essenciais, como revisão, diagramação ou design de capa. Além disso, há custos indiretos. Mesmo que a publicação seja gratuita, o registro de ISBN ou a contratação de serviços de edição podem gerar despesas inesperadas. Modelos de publicação disponíveis Quando se trata de publicar um livro, os autores têm à disposição diversas opções, cada uma com suas vantagens e desafios específicos. Abaixo, destacamos os principais modelos para quem deseja levar sua obra ao público. Autopublicação em plataformas online A autopublicação é uma das opções mais acessíveis para autores que desejam publicar um livro gratuitamente. Plataformas como o Kindle Direct Publishing (KDP), da Amazon, permitem que autores publiquem seus eBooks de forma gratuita e com acesso direto ao mercado. Outra alternativa popular é o Wattpad, que funciona como uma rede social de histórias. Autores podem publicar capítulos gratuitamente e construir uma base de leitores de forma orgânica. Apesar de suas vantagens, a autopublicação exige que o autor atue como “faz tudo”, sendo responsável por garantir a qualidade do texto, a formatação e a promoção do livro. Parcerias com editoras Algumas editoras oferecem modelos de publicação com custos diluídos ou alternativas criativas, como o financiamento coletivo. Nesse formato, o autor pode negociar condições que viabilizem a publicação de sua obra sem desembolsar o valor total imediatamente. Embora raramente 100% gratuito, essas parcerias proporcionam acesso a serviços editoriais de qualidade, como revisão, diagramação e marketing, garantindo um produto final mais profissional. Além disso, contar com o respaldo de uma editora facilita a distribuição e aumenta as chances de a obra alcançar um público mais amplo. O desafio nesse modelo é encontrar editoras que ofereçam condições acessíveis e um modelo de trabalho transparente. Pesquisar a reputação da editora e avaliar os serviços incluídos no contrato são passos essenciais para evitar surpresas. Publicação independente A publicação independente é a escolha ideal para autores que buscam total controle sobre todas as etapas do processo, desde a escrita até a divulgação. Nesse modelo, o autor atua como gestor de sua própria obra, contratando serviços avulsos, como revisão, design de capa e impressão, conforme necessário. Embora essa abordagem permita economizar em algumas áreas, ela exige um investimento significativo de tempo e aprendizado. O autor precisa se familiarizar com procedimentos essenciais, como o registro do ISBN, a seleção de fornecedores confiáveis e o desenvolvimento de estratégias de marketing eficazes para promover o livro. A publicação independente oferece liberdade e autonomia, mas também demanda organização e habilidades em diversas áreas para alcançar um resultado profissional e atrativo. Veja também: como financiar sua obra por meio de leis de incentivo à cultura. Dicas para quem busca publicar gratuitamente Para ajudar nessa jornada, reunimos dicas práticas que podem aumentar suas chances de sucesso nesse modelo. 1. Utilize ferramentas gratuitas de edição e formatação Atualmente, há uma variedade de ferramentas gratuitas disponíveis para facilitar o processo de escrita, edição e formatação do seu livro. Plataformas como o Canva permitem criar capas e materiais gráficos de forma simples e intuitiva. Já ferramentas como o Reedsy Book Editor oferecem suporte na formatação de manuscritos, preparando-os para publicação em formato digital ou impresso. 2. Use ferramentas de revisão de texto Aproveite ferramentas como Grammarly, Hemingway Editor ou o corretor ortográfico do Microsoft Word para aprimorar a qualidade do seu texto. Essas plataformas ajudam a identificar erros gramaticais e ajustar a fluidez da escrita. No entanto, não confie apenas na tecnologia. Combine essas ferramentas com uma leitura cuidadosa e, se possível, peça a outras pessoas que revisem seu manuscrito. Um olhar externo pode identificar detalhes que você talvez tenha deixado passar. Isso ajudará a garantir que seu texto esteja impecável antes da publicação. 3. Explore as plataformas de autopublicação As plataformas de autopublicação oferecem diferentes recursos, e cada uma tem suas particularidades. Por isso, é essencial estudar as opções disponíveis e escolher aquela que melhor se alinha aos seus objetivos e ao perfil da sua obra. Preste atenção aos termos e condições de cada plataforma, como políticas de direitos autorais, porcentagens de royalties e formatos exigidos para upload. 4. Engaje-se em comunidades literárias Grupos no Facebook, fóruns como o Skoob ou desafios de escrita no Wattpad são bons espaços para trocar experiências, receber feedback de leitores beta e aprender estratégias eficazes de divulgação com outros autores. Ao interagir nessas comunidades, você amplia sua rede de contatos e adquire conhecimento prático que pode ajudar a publicar seu livro gratuitamente. Não deixe de conferir 10 ferramentas para escrever mais rápido e melhor. Publicar o seu livro é um sonho possível Publicar um livro com custos reduzidos é uma possibilidade real, especialmente com as ferramentas e plataformas disponíveis atualmente. No entanto, como vimos, esse caminho exige dedicação, planejamento e disposição para superar desafios, como
Acontecimentos literários de 2024 que você precisa relembrar!

De prêmios literários que consagraram autores a eventos que conectaram apreciadores da leitura, 2024 trouxe para o universo literário dias de celebração, inovação e reflexão. Foram lançamentos de livros aguardados, homenagens a grandes nomes da literatura e eventos que bateram recordes de público que evidenciaram a capacidade da literatura de se reinventar e permanecer relevante. Por isso, convidamos você a revisitar 7 acontecimentos literários que marcaram o ano de 2024. 7 fatos que marcaram o universo literário em 2024 1. Han Kang, autora de ‘’A Vegetariana’’, vence o Nobel de Literatura de 2024 A escritora Han Kang entrou para a história ao se tornar a primeira sul-coreana a receber o Prêmio Nobel de Literatura em 2024. Reconhecida no ocidente por sua obra A Vegetariana, a autora conquistou o público com sua escrita profunda e intimista. A Academia destacou sua habilidade em explorar a fragilidade da condição humana e abordar, de forma poética e contundente, os traumas históricos e sociais. A premiação reafirma a relevância de suas obras no cenário literário global e celebra sua contribuição à literatura contemporânea. 2. Bienal Internacional do Livro de São Paulo registra maior público em 10 anos A 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi um marco histórico, reunindo mais de 700 mil visitantes em setembro, o maior público registrado na última década. O evento se destacou pelo número recorde de participantes e também pela diversidade de sua programação. Entre os destaques estavam a presença de renomados autores internacionais, lançamentos exclusivos de obras aguardadas e uma forte participação de editoras independentes, reforçando a importância do evento para o mercado literário brasileiro. 3. A influência do #BookTok transforma o cenário literário em 2024 Em 2024, o #BookTok, a comunidade literária do TikTok, se consolidou como uma das maiores forças de recomendação de leitura. Com um crescimento exponencial, a hashtag já acumula impressionantes 200 bilhões de visualizações, refletindo seu impacto global no mercado editorial. O movimento transformou livros pouco conhecidos em best-sellers internacionais, como também desempenhou um papel crucial no crescimento de autores independentes. No TikTok, esses escritores encontram uma audiência engajada e disposta a descobrir novas histórias e compartilhar experiências literárias, redefinindo a forma como os livros chegam às mãos dos leitores. Veja também: Quem são os fanáticos por livros? 4. Busca por livro de Machado de Assis dispara nos Estados Unidos Ainda sobre o impacto das redes sociais, uma influenciadora norte-americana viralizou ao declarar que Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, tornou-se seu livro favorito. O entusiasmo gerado pela recomendação fez com que a obra alcançasse o primeiro lugar em vendas na Amazon dos Estados Unidos, na categoria de literatura latino-americana e caribenha. Esse feito reafirmou o legado de Machado como um dos maiores autores da língua portuguesa e seu apelo universal. 5. “Salvar o Fogo”, de Itamar Vieira Junior, vence o Prêmio Jabuti O escritor Itamar Vieira Junior consolidou-se como um dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea ao vencer a categoria Romance Literário no Prêmio Jabuti 2024 com a obra “Salvar o Fogo”. O livro aborda temas como resistência e memória coletiva, dialogando com questões sociais e culturais do Brasil atual. Lembrando que é a segunda vez que Itamar ganha o prêmio. Há quatro anos atrás, ‘’Torto Arado’’ também conquistou o prêmio de melhor romance. O escritor Itamar Vieira Junior se destacou como um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea ao vencer a categoria Romance Literário no Prêmio Jabuti 2024 com sua obra Salvar o Fogo. Vale lembrar que esta é a segunda vitória de Itamar no Prêmio Jabuti. Quatro anos atrás, seu consagrado romance Torto Arado também foi laureado como melhor romance. 6. Audiobooks em alta! No segundo trimestre de 2024, o mercado de audiolivros no Brasil registrou um impressionante crescimento acumulado de 98% em relação ao mesmo período de 2023. Esse formato tem conquistado cada vez mais leitores, especialmente aqueles que procuram praticidade para consumir literatura enquanto realizam suas atividades cotidianas. Grandes editoras apostaram no potencial dos audiobooks, investindo em produções de alta qualidade com narradores renomados, o que contribuiu para consolidar o formato como uma das principais tendências literárias do ano. 7. Homenagens póstumas a Gabriel García Márquez Em 2024, uma década após a morte de Gabriel García Márquez, o mundo literário prestou inúmeras homenagens ao icônico autor colombiano. Eventos literários realizados em diversos países celebraram sua obra atemporal e seu impacto na literatura mundial, com destaque para releituras de clássicos como Cem Anos de Solidão. O ano também marcou o lançamento de “En Agosto Nos Vemos“, um romance do autor, descrito pelo grupo editorial Penguin Random House como o maior evento editorial de 2024. O lançamento coincidiu simbolicamente com a data de aniversário do autor, reafirmando o legado de García Márquez como uma voz influente da literatura universal. O memorável ano de 2024 O ano de 2024 trouxe novidades ao mercado literário, marcado por grandes eventos que movimentaram o setor e por insights valiosos sobre tendências e comportamentos que devem moldar os próximos anos. A expectativa é que 2025 seja um ano de novas conquistas e inovações para a literatura. Aqui na Editora Viseu, estaremos sempre atentos às tendências e novidades, trazendo conteúdos exclusivos para manter você atualizado sobre o que acontece no universo dos livros. Aproveite para assinar nossa newsletter e ficar por dentro do universo literário. E se gostou deste conteúdo, não deixe de conferir outros artigos no blog!
A Invencível Espada de Moisés: conheça o universo de Antonio Veylla Guilhade

A literatura tem o poder de transformar vidas, e poucas histórias exemplificam isso quanto a de Antonio Veylla Guilhade. Cearense de Crato, Antonio construiu uma trajetória marcada por resiliência, criatividade e paixão pelo conhecimento. Autor do livro A Invencível Espada de Moisés, ele nos convida a mergulhar em um universo de aventuras, dilemas morais e profundas reflexões sobre fé, amizade e superação. Nesta entrevista exclusiva, Antonio compartilha os desafios de sua jornada como escritor, as inspirações por trás de sua obra e o impacto que a literatura teve em sua trajetória. Prepare-se para conhecer a história de um escritor que transforma sonhos engavetados em realizações e mostra que, com fé e esforço, é possível reinventar a própria realidade. Boa leitura! Para começar, poderia nos contar sobre você e sua jornada como autor? Antonio Veylla Guilhade: Eu sou cearense, de Crato, terra onde nasceu o padre Cícero. Tenho 41 anos, sou formado em Letras pela URCA (Universidade Regional do Cariri), no Crato. Sou professor da rede estadual do Ceará e também da rede particular de ensino. Desde criança, eu já gostava de ler. Era apaixonado pelos enredos dos desenhos animados e tinha gosto pela leitura. Já havia lido dois livros de Monteiro Lobato, sendo um deles seu primeiro livro infantil, Reinações de Narizinho. Na escola, eu me destacava em leitura e em redação escolar do tipo narrativo. Quando adolescente, aos 16 anos, fui morar em São Paulo e sempre visitava a biblioteca pública Malba Tahan, em São Bernardo do Campo. Lá, eu pegava livros emprestados e ainda me lembro dos dois primeiros que tomei emprestado: A Escrava Isaura e Senhora. Foi lá que li grandes clássicos como Dom Casmurro e, assim, me apaixonei pela literatura. Quando retornei ao Crato, já tinha 18 anos e comecei a me preparar sozinho, com livros emprestados, para o vestibular. Na época, eu não tinha celular, não existiam smartphones e eu também não tinha computador, por isso tive de estudar só, e com livros emprestados por amigos. Não fiz pré-vestibular, mas passei na minha primeira tentativa. Sou o primeiro filho da minha mãe a concluir um curso superior. Na mesma época, eu fazia teatro, outra paixão minha. Às vezes, eu mesmo escrevia os textos das esquetes que seriam apresentadas. Fiz teatro no Sesc, no teatro Rachel de Queiroz (ambos no Crato e em Juazeiro do Norte, no Ceará) e também em Paulínia, São Paulo. Em São Paulo, cheguei a fazer até um curso de dublagem de voz. Em 2010, me formei e, no mesmo mês em que me graduei, o Estado me ofereceu um contrato como professor substituto. Fiquei muito feliz, porque era meu primeiro emprego e eu ia trabalhar em uma escola onde, 15 anos antes, eu havia sido aluno. A partir daí, fui arrumando um contrato atrás do outro como professor, dividindo-me entre escolas municipais, públicas e privadas. Mas eu queria mais. Eu era bem ambicioso e queria voltar a morar em São Paulo, porque, no Crato, estava sem convites para participar de eventos no teatro, e eu queria continuar nessa área. Então, resolvi ir sozinho à São Paulo, para continuar a carreira como ator de teatro. Isso foi no ano de 2014. Em um mês morando lá, já estava com um contrato com a Secretaria de Educação do Estado e matriculado em um curso de teatro, em Paulínia, onde fui morar. Passei quatro anos em São Paulo. Antes de sair do Ceará, eu levei a vontade de vencer nas bagagens e as personagens do meu primeiro livro, A Invencível Espada de Moisés, na minha cabeça. Porém, nunca chegava a parar para escrever a história, no máximo, fazia pesquisas em livros de história geral ou na Bíblia, que me ajudariam a escrevê-la. Meu tempo em São Paulo foi passando, e foi um momento fantástico da minha vida. Tive contato com artistas, conheci minha atriz preferida, Regina Duarte, e participei como figurante de novelas do SBT e da Record, como Chiquititas e Escrava Mãe. Nessa mesma época, em janeiro de 2017, estava ocioso, aguardando vagas de trabalho. Então resolvi me ocupar escrevendo a tal história do garoto Moisés. Escrevi apenas os sete primeiros capítulos, mas a narrativa acabaria engavetada por quatro anos. Por necessidade, precisei retornar ao Ceará. Passei três meses morando em Fortaleza, mas decidi voltar ao Crato para ficar com minha mãe. Depois, foi horrível, veio a pandemia. Na época, eu estudava Enfermagem e tudo foi fechado. A minha estreia no teatro como Judas Iscariotes foi cancelada. Foi um período frustrante, e o “fique em casa” foi para valer. Eu cancelei o curso de Enfermagem, e, com as escolas fechadas, fiquei desempregado, com apenas minha mãe para sustentar a casa. Então, cheguei à conclusão de que precisava ocupar a cabeça, que alguma coisa precisava ser feita para me ocupar em casa. Foi assim que resolvi desengavetar a historinha guardada no meu notebook, iniciada já havia quatro anos, já com sete capítulos prontos. Todos os dias, de manhã e tarde, eu ligava o notebook só para escrever a história, em um trabalho cansativo e solitário. Eu só parava à noite. Mas valeu a pena, pois, em 21 de maio daquele ano de pandemia, 2021, a história foi concluída. Ainda em 2021, enviei meu texto para a Editora Viseu. Em três dias, chegou o resultado que minha obra estava aprovada e que havia grande interesse por parte da editora em publicá-la, mas eu tinha que fazer um investimento. E eu não tinha dinheiro, pois não estava trabalhando naquela época de pandemia. Só tive uma alternativa que foi agradecer à Viseu pelo retorno e interesse e engavetar o projeto. Assim foi. Ao final de 2021, o governo do Ceará ia gradualmente liberando as restrições sociais. O Estado reabriu as escolas e, para minha felicidade, alguns amigos da igreja e do teatro, inacreditavelmente, no mesmo segundo, ligaram e mandaram mensagens para mim. Disseram que tinham visto meu nome no site da Secretaria da Educação do Crato, convocando-me para trabalhar como professor. E, a partir daí, eu
O que fez sucesso nas redes da Editora Viseu em 2024: descubra os destaques!

O ano de 2024 foi memorável para a Editora Viseu. Com o crescimento de nossa comunidade de autores e leitores, celebramos um ótimo engajamento em nossos canais digitais. Foram milhares de curtidas, compartilhamentos e comentários que transformaram cada publicação em um ponto de encontro inspirador. Autores em busca de reconhecimento, leitores apaixonados por literatura e entusiastas do mercado editorial encontraram, em nossas redes, um espaço de interações genuínas e enriquecedoras. Neste artigo, vamos revisitar os posts que se destacaram ao longo do ano. Prepare-se para uma retrospectiva repleta de inspiração, que celebra como 2024 foi marcado por conexões, criatividade e, claro, muito amor pela literatura. Vamos lá! Os 5 posts mais curtidos da Editora Viseu em 2024 1. O autor best-seller finaliza a obra primeiro, certo? Com impressionantes 36 mil curtidas, este post liderou o ranking de engajamento nas nossas redes sociais em 2024. A publicação trouxe uma reflexão sobre a jornada de aprendizado na escrita, mostrando que até os grandes autores começaram do zero antes de alcançarem o sucesso. Não há nada melhor do que compartilhar boas reflexões entre os amantes da literatura. Este post cumpriu exatamente esse papel, alcançando o sucesso em nossas redes. 2. 10 Ferramentas para escrever rápido e melhor Boas dicas merecem ser compartilhadas, e este post provou isso! Com incríveis 25 mil curtidas, reunimos 10 ferramentas essenciais para ajudar autores a escrever de forma mais rápida e eficiente. O sucesso da publicação mostrou que, quando o assunto é facilitar a jornada da escrita, nossa comunidade está sempre pronta para aprender e interagir. 3. Publicar um livro é um investimento na carreira! Com 25 mil curtidas, este post conquistou nossa comunidade ao trazer uma reflexão sobre o valor da publicação de um livro. Nele, abordamos os elementos que envolvem esse processo e destacamos como, para muitos autores, publicar um livro vai além de realizar um sonho, é um investimento na construção de uma carreira literária. 4. Desafio de Escrita Incentivar o público a interagir é sempre uma estratégia poderosa para engajamento, e nosso Desafio de Escrita foi a prova disso! Com 11 mil curtidas, a publicação estimulou autores e aspirantes a se desafiarem criativamente, mostrando que nossos seguidores adoram colocar a mão na massa e compartilhar suas ideias. 5. Como financiar sua obra por meio de leis de incentivo à cultura Nosso quinto post mais curtido nas redes sociais destacou uma dica valiosa para autores, a possibilidade de financiar a publicação de livros através de leis de incentivo à cultura. Essa informação conquistou 4 mil curtidas, mostrando o interesse da nossa comunidade por conteúdos que unem oportunidades e conhecimento. Se você ainda não conferiu essa matéria, vale a pena explorar como essas leis podem transformar seu projeto literário em realidade! Conexões e histórias compartilhadas em nossas redes sociais Em 2024, as redes sociais da Editora Viseu também foram um espaço de troca e conexão. Nossas publicações criaram diálogos enriquecedores, nos permitindo conhecer melhor o que inspira e move nossa comunidade. Cada comentário foi uma oportunidade de ouvir histórias, responder dúvidas e construir uma relação mais próxima com quem nos acompanha. Agora, convidamos você a conferir os posts que mais geraram conversa ao longo do ano. Descubra os temas e formatos que despertaram debates, curiosidade e engajamento em 2024! Os 5 posts mais comentados da Editora Viseu em 2024 1. Escolha 3 autores para conversar! Já pensou em ter a oportunidade de bater um papo com seus autores favoritos? Essa ideia instigante despertou a imaginação do nosso público e foi um sucesso! Quase 200 pessoas participaram, compartilhando quais seriam os 3 autores com quem gostariam de ter uma conversa de duas horas. Essa publicação mostrou que estimular sonhos e desejos literários é uma forma de conectar nossa comunidade. Afinal, quem não gostaria de uma prosa inesquecível com seus ídolos da literatura? 2. Defina o seu livro apenas com emojis Às vezes, uma interação leve e criativa faz bem e também gera resultados. Desafiamos nossos seguidores a definirem seus livros usando apenas emojis, e o resultado surpreendeu! Com 176 participações, recebemos respostas que despertaram a imaginação de nossos autores. 3. Conte uma mentira sobre um escritor Aproveitar datas comemorativas também é uma excelente maneira de criar interações divertidas com o público. No último Primeiro de Abril não foi diferente! Propusemos o desafio e quase 150 pessoas compartilharam uma “mentirinha” sobre a realidade de ser escritor. 4. Desafio de escrita Este post não apenas conquistou o título de quarto mais curtido em nossas redes, mas também brilhou como o quarto mais comentado. Com quase 100 respostas, nossos seguidores aproveitaram para compartilhar suas expectativas e sonhos para suas jornadas literárias em 2024. 5. A emoção de dizer sim à publicação Com um post para descontrair, 92 autores se identificaram e não deixaram de compartilhar a sensação de receber uma proposta da Editora Viseu para publicar suas obras. Com um toque de leveza, este post trouxe um momento descontraído para nossas redes. Ao falar sobre a emoção de receber uma proposta da Editora Viseu para publicar suas obras, 92 autores se identificaram e compartilharam suas experiências e sentimentos. Foi uma verdadeira celebração dessa etapa tão especial na jornada literária! Juntos, fazemos história! 2024 foi um ano inesquecível para a Editora Viseu, marcado por bons momentos e pelo apoio de uma comunidade incrível de autores e leitores. Cada curtida, comentário e compartilhamento foi uma prova de entusiasmo, amor pela literatura e confiança no trabalho que construímos juntos. Somos profundamente gratos por compartilhar essa jornada com pessoas tão apaixonadas por histórias e palavras. Não perca nada do que vem por aí! Siga a Editora Viseu e acompanhe todas as novidades, dicas e inspirações que estamos preparando. Vamos tornar 2025 um marco ainda maior na nossa história!
Fernando Libório apresenta 33 Lições de Vida para guiar pessoas rumo ao seu propósito de vida

Na entrevista com Fernando Libório, autor de “33 Lições de Vida”, conhecemos sua inspiradora trajetória desde uma infância humilde até uma carreira de mais de 35 anos no Exército Brasileiro. Libório compartilha como suas experiências pessoais — da vida na favela ao ingresso na carreira militar — moldaram sua visão de mundo e influenciaram a escrita de seu livro. Ele fala sobre a superação da dislexia, o desejo de deixar um legado para as futuras gerações e a importância de transformar vidas através do conhecimento e da ação. A seguir, você poderá acompanhar sua história de superação e os ensinamentos que marcaram sua jornada. Para começar, poderia nos contar sobre você e sua jornada como autor? Fernando Libório: Eu cresci em uma família muito pobre, constituída por um alfaiate e uma costureira, que saíram da Bahia, em busca de um mundo melhor no Rio de Janeiro. Caçula de oito irmãos, pude contar com a ajuda de todos para fazer um curso preparatório para escola militar, em 1986. Consegui aprovação e fui matriculado, em 16 de fevereiro de 1987, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), o ponto inicial da minha carreira de mais de 35 anos. De 1990 a 1993, cursei o nível superior na Academia Militar da Agulhas Negras (AMAN), me formando bacharel em Ciências Militares, especialista em logística militar e administração pública, com foco em gestão orçamentária e financeira. Busquei também especialização na área operacional, me tornando Paraquedista Militar, especialista em Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar e Guerreiro de Selva, especialista em Operações na Selva. Ao longo dessa minha trajetória, também tive outras experiências no mundo civil, como o Marketing de Relacionamento e a Maçonaria. Durante o período que estive na tropa, recebia garotos tímidos e assustados e conseguia transformá-los em homens fortes, confiantes, com uma autoestima elevadíssima, retornando para sociedade melhores do que entraram. Obtive vários feedback de meus soldados e demais subordinados, que diziam ter se tornado bem-sucedidos, graças aos meus ensinamentos. Quando eu fui para reserva remunerada (aposentadoria), em 31 de março de 2022, procurei fazer algo novo para ocupar minha mente. Foi então que tive a ideia de criar uma marca: Metamorfose Multinível, para poder continuar fazendo o que mais gostava: transformar a vida de pessoas. Decidi então contar algumas histórias que mais me marcaram e outras que usava para influenciar meus subordinados. Abri um canal no Youtube, para que pudesse alcançar mais pessoas. Tomei como meta 33 histórias, fazendo uma relação ao meu atual grau dentro da Maçonaria. Naquele momento, não tinha ainda a intenção de escrever um livro, mesmo porque tenho uma dificuldade enorme com escrita, inclusive essa é uma das minhas lições. Eu venci a dislexia e escrevi o meu primeiro livro. O que o inspirou a escrever o livro? Fernando Libório: Para contar essas histórias no meu Canal, eu tinha de escrevê-las primeiro, então ao final das 33 histórias, eu percebi que poderia juntar tudo e fazer um livro, a fim de ter esse legado também impresso. O livro tem um alcance maior e mais duradouro. A intenção é deixar um legado para meus futuros descendentes. Sei muito pouco da trajetória do meu pai, menos ainda do meu avô e nada do meu bisavô. Eu não queria que acontecesse o mesmo comigo. Meu neto Théo conhecerá minha história e passará para o seu filho, essa foi a minha inspiração. Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Fernando Libório: Os temas abordados estão ligados às minhas experiências pessoais desde a luta de meus pais, passando pela aquela fase de criança pobre da favela de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro; minha adolescência na vida castrense das escolas de formação EsPCEx e AMAN; minhas experiências operacionais com os cursos de paraquedismo militar e operações na selva; meu contato com a Programação Neurolinguística, por intermédio do Marketing de Relacionamento e por fim, alguns ensinamentos que aprendi na Maçonaria. Juntei tudo isso em 33 Lições, fazendo uma alusão ao meu grau dentro da Maçonaria. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Fernando Libório: Bem! Eu sempre liderei minha tropa e minhas equipes de trabalho contando histórias. Algumas inventadas por mim, outras que aprendi com alguns Comandantes e outras que ouvi nas palestras de neurolinguística ou que li nos livros de autoajuda. Então o processo criativo surgiu naturalmente. Bastou apenas buscar nas lembranças os episódios que mais me marcaram e fazer um link com alguma lição que aprendi nos livros de autoajuda, principalmente no livro: 16 Leis do Triunfo, de Napoleon Hill. Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Fernando Libório: Minhas referências foram os grandes autores e palestrantes que conheci durante o período que tive imerso no Marketing de Relacionamento: Napoleon Hill, Dale Carnegie, Anthony Robbins, Roberto Shinyashiki, Lair Ribeiro e mais recentemente, Jacob Petry. Pensei…por que não fazer o mesmo? Vou escrever um livro que possa motivar as pessoas e influenciar jovens para o bem ou simplesmente dar o meu exemplo de superação. Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Fernando Libório: Essa pergunta é muito difícil de responder, pois todas as lições têm trechos marcantes para mim. Mas têm uma em particular que aprendi na maçonaria. Desde que tive essa instrução ainda no grau de aprendiz a minha vida mudou. Aprendi que do segredo do êxito em qualquer coisa que você se propuser a fazer, está no ajuste perfeito do tripé: Sabedoria, Força e Beleza. Execute essas três ações básicas sempre juntas e elas irão lhe conduzir ao sucesso, desde aquelas tarefas mais simples até aos projetos mais complexos. Saiba que a sua vitória só acontecerá quando o seu tripé estiver bem alinhado e equilibrado. Assim como você ajusta um tripé para posicionar sua câmera, você precisa ajustar essas três ações. Como um passe de mágica, você passará a ter excelentes resultados, quando começar a colocar essa atividade simples em prática. Quais são então as três ações que irão formar esse
Do interesse à compra: O que define a escolha de um livro?

O que leva um leitor a escolher um livro em meio a tantas opções disponíveis? Essa pergunta desafia autores, editoras e profissionais do mercado editorial a compreenderem melhor o que realmente motiva o consumo de livros. Conhecer os fatores que influenciam essas decisões ajuda a desenvolver estratégias capazes de conectar histórias aos leitores certos, transformando curiosidade em paixão pela leitura. Mas quais elementos realmente pesam nessa balança? Aspectos como interesses pessoais, inovações tecnológicas, campanhas de marketing e até mesmo o preço alteram esse processo de decisão. Neste artigo, você vai conhecer o que move as decisões dos leitores e como essas influências também impactam o mercado editorial. Não deixe de conferir! Os aspectos individuais que influenciam a leitura A leitura é uma experiência única, moldada pela personalidade de cada um e pelo contexto em que vivem. Elementos como idade, interesses pessoais e tempo disponível alteram a forma como cada pessoa consome um livro. Idade e fase da vida Cada etapa da vida traz consigo prioridades e interesses que influenciam diretamente nossas escolhas de leitura. Jovens, por exemplo, costumam se interessar por histórias de autodescoberta, fantasia e aventura, enquanto adultos frequentemente buscam títulos relacionados à carreira, desenvolvimento pessoal ou ficção contemporânea. Assim, a fase de vida pode ditar o que priorizamos ao escolher um livro. Seja para aprofundar o foco na carreira, explorar o autoconhecimento ou simplesmente encontrar a obra perfeita para entreter. Interesses pessoais e gêneros literários As preferências literárias refletem os gostos e as paixões de cada pessoa. Por isso, enquanto alguns leitores aproveitam mundos de fantasia e ficção científica, outros encontram aconchego em romances ou inspiração nas páginas de livros de autoajuda. Tempo disponível para a leitura A rotina é um elemento decisivo no hábito de leitura. Quem dispõe de pouco tempo livre costuma preferir formatos mais curtos, como contos ou crônicas, enquanto leitores com maior disponibilidade frequentemente se dedicam a romances extensos ou séries completas. Tecnologia e mídias digitais na decisão de compra A tecnologia tem redefinido o universo da leitura, oferecendo novas maneiras de descobrir e consumir livros. E-books, audiolivros e plataformas digitais são apenas algumas das inovações que revolucionaram os hábitos dos leitores. A Influência dos e-books e audiolivros Com a praticidade dos e-books, levar uma biblioteca inteira no bolso deixou de ser sonho e virou realidade. Eles oferecem acessibilidade, preços mais baixos e a conveniência da compra instantânea. Por outro lado, os audiolivros conquistaram os leitores mais atarefados, permitindo que histórias sejam desfrutadas enquanto dirigem, praticam exercícios ou realizam tarefas do cotidiano. Redes sociais e comunidades online As redes sociais têm revolucionado a maneira como descobrimos novos livros. Plataformas como o TikTok transformaram recomendações literárias em fenômenos globais, impulsionando vendas e trazendo títulos antigos de volta aos holofotes. Além disso, ferramentas como Goodreads e blogs literários se tornaram espaços valiosos para leitores compartilharem resenhas, criarem listas personalizadas e interagirem com comunidades apaixonadas por literatura. A tecnologia não apenas ampliou o acesso a livros, mas também redefiniu como nos conectamos com histórias e autores. Hoje, leitores podem descobrir histórias que talvez nunca teriam encontrado em uma prateleira tradicional, tudo ao alcance de um clique ou deslizar de tela. Para o mercado editorial, marcar presença nesse ambiente digital deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade estratégica. Veja também: 3 passos para fazer o seu audiobook. O marketing editorial e o papel das editoras. No universo literário, é essencial que um bom livro encontre os leitores certos para alcançar seu verdadeiro potencial. O marketing editorial desempenha um papel crucial nesse processo, transformando obras literárias em objetos de desejo. A força das campanhas publicitárias e capas atrativas A primeira impressão é decisiva, e no mundo dos livros, a capa é o seu cartão de visitas. Uma capa bem elaborada tem o poder de despertar curiosidade e criar uma conexão imediata com o público. Além disso, campanhas publicitárias criativas, como anúncios digitais, vídeos envolventes e parcerias com influenciadores, possuem sua relevância como estratégia para posicionar o livro como uma obra indispensável aos leitores. O impacto das resenhas e recomendações Resenhas de blogs literários, influenciadores e leitores comuns nas redes sociais podem ser decisivos na escolha de um livro. Opiniões autênticas geram confiança, tornando as resenhas um fator relevante dentro do marketing editorial. O marketing editorial funciona como uma ponte que conecta livros aos seus leitores ideais. Quando bem planejado e executado, amplifica o alcance das histórias e as leva até quem mais precisa delas. Para autores e editoras, investir em estratégias de divulgação é tão vital quanto a qualidade do próprio texto. Não deixe de conferir: 10 estratégias de marketing literário para autores independentes. A questão do preço e acessibilidade na leitura O preço dos livros também é um elemento determinante para muitos leitores. Em um mercado cada vez mais diversificado, criar soluções que tornem os livros mais acessíveis ajuda a ampliar o alcance das histórias e democratizar o universo literário. Como o custo impacta o consumo de livros Livros com preços elevados podem afastar potenciais leitores, especialmente em tempos de crise econômica. Por isso, oferecer títulos a preços competitivos, criar promoções atraentes e disponibilizar edições mais acessíveis são estratégias eficazes para democratizar a leitura e alcançar um público mais amplo. A importância de bibliotecas, sebos e plataformas gratuitas As bibliotecas públicas oferecem acesso gratuito a livros, incentivando a leitura em todas as faixas etárias e promovendo a inclusão cultural. Sebos também desempenham um papel importante ao proporcionar uma alternativa sustentável e econômica, permitindo que leitores adquiram títulos usados por preços acessíveis. Além disso, plataformas digitais que oferecem leituras gratuitas ou serviços de assinatura, como o Kindle Unlimited, têm expandido o alcance da literatura, democratizando ainda mais o consumo de livros. Tornar a leitura acessível é essencial para criar oportunidades de contato com o conhecimento, a inspiração e a transformação que os livros proporcionam. O grande desafio está em equilibrar sustentabilidade financeira com inclusão, garantindo que o poder das palavras alcance todos os públicos. A conexão entre livros e leitores O consumo de livros é moldado por uma
Flor de Outono: a inspiração e a jornada de Joabe V. Reis

Confira a entrevista com Joabe V. Reis, jornalista e autor, que acaba de lançar Flor de Outono, uma obra que mistura fatos reais com ficção. Nessa conversa exclusiva, ele revela os bastidores do processo criativo, as inspirações que moldaram a narrativa e os desafios de transformar histórias reais em literatura. Em sua obra, a personagem Crystinna representa um símbolo de renascimento e força diante das adversidades. Com o livro, o autor convida os leitores a refletirem sobre temas como superação, amor e resiliência. Uma leitura que promete emocionar e inspirar. 1. Como o ambiente em que você cresceu influenciou sua visão de mundo e seu trabalho como escritor? Joabe V. Reis: Eu nasci e cresci num lar humilde. Meus pais eram agricultores, atualmente eles são aposentados e moram na cidade, mas naquela época era uma vida dura e eu aprendi a trabalhar desde cedo. Ali na zona rural eu conhecia o mundo através das ondas sonoras do rádio, tudo no mundo era conforme a minha imaginação criava. A vizinhança cordial nos visitava durante as noites para bater papo, enquanto eu me divertia com as crianças e nossos pais conversavam sobre assuntos de adulto. Acredito que até hoje aquela época ‘’dourada’’ que foi a minha infância, norteia a forma como vejo o mundo. E ao longo dos anos fui ganhando independência, pude viajar e assim ampliei as asas da minha imaginação, concretizando o sonho de me tornar um autor. 2. Atuando como jornalista desde 2010, como as histórias reais que você reportou moldaram sua abordagem na escrita de ficção? Joabe V. Reis: Trabalhar como jornalista nos dá a oportunidade de conhecer as mais variadas histórias da vida real, grande parte delas envolvendo tragédia e violência. Reportar os fatos permite agregar um toque de realidade nos momentos de criação de personagens e histórias fictícias. No caso do livro Flor de Outono, foi exatamente o número de casos alarmantes de estupro de vulnerável registrados na Delegacia de Polícia Civil da minha cidade (no meio da Amazônia) é que me fez relatar a história de uma personagem da vida real, adicionando fatos fictícios na construção do livro. 3. Você lançou seu primeiro livro ainda jovem, enfrentando dificuldades. O que te motivou a continuar escrevendo mesmo sem apoio? Joabe V. Reis: Desde o início da minha adolescência eu alimentava o sonho de me tornar um grande autor. Eu sempre fui fascinado pelo modo como os grandes autores conseguem criar mundos fabulosos e incríveis nas páginas dos livros. E esse desejo de também fazer a mesma coisa não me deixou parar diante das inúmeras portas fechadas que eu encontrei. Sei que não estou nem perto de ser um desses grandes autores, não ainda, mas a vontade de dar orgulho a minha família, principalmente para minha mãe, o desejo de mostrar para as pessoas ao meu redor que sou capaz, isso me mantém motivado. E é claro a aceitação de muitas pessoas que me incentivam, em especial o acolhimento do setor da educação, que sempre valoriza mais a literatura. 4. Qual foi o maior aprendizado da sua trajetória como escritor independente até agora? Joabe V. Reis: Persistência, usando a comunicação em sua totalidade máxima possível e não deixar espaço para a timidez, seria um dos principais aprendizados que eu tive. Mas também saber entender o momento e saber onde entrar, onde estar e com quem caminhar. 5. A história de Crystinna é baseada em eventos reais. Como foi transformar essa história em livro? Joabe V. Reis: Para mim foi um grande desafio transformar em romance de ficção a história de duas pessoas da vida real as quais não têm ligação uma com a outra. Mas ao ouvir as duas jovens me relatando os fatos verídicos acontecidos em suas vidas, isso foi dando “fôlego”, se é que posso dizer assim, para a minha imaginação. E acabou que ao construir esse “mundo’’ eu aprendi um pouco mais sobre a vida e senti satisfação em escrever, desejando ajudar o máximo de pessoas possíveis a superar os problemas sobre os quais a história relata. 6. O que o título Flor de Outono representa? Joabe V. Reis: Flor de Outono representa o desabrochar para a vida única que cada um de nós temos. Representa a raridade. Sendo uma alusão a capacidade humana de superação e renascimento espiritual. 7. Qual é a parte mais desafiadora de escrever sobre temas sensíveis, como abuso e superação? Joabe V. Reis: Acredito que um dos maiores desafios seja o de retratar através da escrita, acontecimentos tão desagradáveis pelos quais o autor nunca passou, e ter o cuidado de falar com as pessoas sem ferir nem ofender, mesmo que fosse de modo involuntário, sem intenção. E conseguir passar a mensagem e ser entendido. 8. Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir com Flor de Outono? Joabe V. Reis: As famílias devem estar atentas ao comportamento das crianças e adolescentes, algumas atitudes podem ser sinais de alerta sobre algo grave. Ouvir e dar apoio quando solicitado. A mensagem de que é necessário ficar atento em quem se confia demais sem conhecer o passado. E a mensagem de que os casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes precisam e devem ser denunciados à polícia. 9. Você fala de seu esforço em incentivar a leitura, como você acredita que a Literatura pode contribuir para a vida das pessoas? Joabe V. Reis: A literatura é fundamental para que as pessoas consigam conquistar a condição de se expressar melhor, de se comunicar, de manter um diálogo cordial e contribui para a manutenção da paz entre as pessoas. A leitura de um bom livro gera mais e melhor conhecimento. 10. Se você pudesse dar um conselho para novos autores, qual seria? Joabe V. Reis: Acredite no seu potencial. Não desista ao surgir obstáculos. Procure identificar as pessoas que realmente te apoiem e traga-as para perto de si, isso te dará suporte moral e até poderá te ajudar no desenvolvimento da sua carreira. Fique atento a quem você entrega seus manuscritos para a publicação, a fim de evitar surpresas desagradáveis. E invista na divulgação da sua obra. Não tenha vergonha de oferecê-la
Conheça os destinos internacionais da literatura brasileira

Você sabia que a literatura brasileira não apenas encanta leitores nacionais, mas também conquista admiradores em diversos cantos do mundo? Traduzidas para inúmeras línguas, as obras de autores brasileiros atravessam fronteiras e levam a riqueza cultural e criativa do país a um público global. Por meio da literatura, o Brasil exporta seus conhecimentos e sua identidade. Neste artigo, vamos explorar como os autores brasileiros estão alcançando novos públicos e quais países mais valorizam essas narrativas. Como as traduções literárias levam os livros brasileiros ao mundo As traduções são a ponte que conecta os autores brasileiros ao público internacional. Sem elas, o idioma seria uma barreira quase intransponível, limitando o alcance das narrativas nacionais. No entanto, traduzir literatura é um processo que requer sensibilidade cultural e uma compreensão cuidadosa do contexto da obra original. O português, com seus regionalismos e nuances únicas, costuma desafiar os tradutores a buscar soluções criativas que preservem a essência da obra. Por vezes, isso significa reinventar trechos para transmitir a mesma emoção e impacto ao novo público. Essas adaptações são indispensáveis para garantir que as histórias ressoem nos leitores ao redor do mundo da mesma forma que encantam os leitores em sua língua original. Aproveite para conhecer as 5 principais autoras do Brasil. Afinal, quais países mais consomem literatura brasileira? A literatura brasileira tem conquistado leitores em diversos países ao redor do mundo, mas alguns se destacam por sua receptividade às obras de autores nacionais. O idioma em comum torna Portugal um destino natural para as obras brasileiras, recebidas com grande aceitação pelo público local. Já na Espanha, a afinidade cultural e linguística também facilita a recepção, tornando o país um dos principais mercados para os nossos autores. Também existe um interesse crescente dos Estados Unidos pela literatura brasileira, especialmente em nichos como livros infantis e ficção. A França também tem se mostrado um terreno fértil para autores brasileiros, com um número crescente de traduções e eventos literários dedicados a essas obras. Por fim, na Colômbia, a proximidade geográfica e cultural, juntamente com o idioma espanhol, contribuem para que o país seja receptivo à literatura brasileira. Esses países ilustram como a literatura brasileira tem expandido seu alcance. Sendo uma oportunidade promissora para autores brasileiros que desejam compartilhar suas narrativas com diferentes partes do mundo. Conheça os 7 livros brasileiros que conquistaram o mundo Você já deve saber que a literatura brasileira é rica em diversidade e criatividade, encantando leitores de diferentes culturas. Algumas obras, além de serem amplamente reconhecidas no Brasil, foram traduzidas para diversos idiomas e conquistaram públicos internacionais. Aqui está uma lista com os 7 livros de autores brasileiros mais traduzidos e as histórias por trás de suas jornadas literárias. 1. O Alquimista – Paulo Coelho Reconhecido como o livro brasileiro mais traduzido no mundo, O Alquimista já possui sua versão em 92 idiomas diferentes, figurando no Guinness Book como o livro mais traduzido por um autor vivo. A narrativa acompanha a jornada de Santiago, um jovem pastor que parte em busca de seu “tesouro pessoal”, uma metáfora para os sonhos e o propósito de vida. Hoje, o livro é aclamado em países como Espanha, Estados Unidos, França e Índia, sendo considerado uma leitura essencial em várias culturas. 2. Capitães da Areia – Jorge Amado Traduzido para cerca de 48 idiomas, Capitães de Areia se tornou um clássico mundial e uma das obras mais icônicas de Jorge Amado. O livro retrata a vida de meninos de rua em Salvador, explorando temas como desigualdade social e liberdade. 3. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis Lançado em 1881, Memórias Póstumas de Brás Cubas é um marco da literatura realista que traz a narrativa do protagonista já morto, oferecendo uma crítica à sociedade brasileira da época. Traduzido para mais de 10 idiomas, o livro é reconhecido nos Estados Unidos e França por sua sofisticação e abordagem pioneira. 4. A Hora da Estrela – Clarice Lispector Sendo uma das obras mais traduzidas de Clarice Lispector, A Hora da Estrela narra a vida de Macabéa, uma jovem nordestina que enfrenta uma vida de exclusão social no Rio de Janeiro. Com traduções para diversos idiomas, a obra é reconhecida na Europa e nos Estados Unidos, onde Clarice é considerada uma das vozes mais importantes da literatura do século XX. 5. Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa O romance Grande Sertão: Veredas explora as complexidades da vida no sertão mineiro por meio da história de Riobaldo, um jagunço que questiona a existência de Deus e do Diabo. Traduzido para idiomas como inglês, francês, alemão e espanhol, o livro é conhecido por seu vocabulário inventivo e seu estilo desafiador. 6. Vidas Secas – Graciliano Ramos A obra de Graciliano Ramos é um dos romances mais importantes do modernismo brasileiro. O texto acompanha a luta de uma família nordestina para sobreviver à seca do sertão. O livro é celebrado em países da Europa e da América Latina. A linguagem concisa e a profundidade emocional da narrativa são os desafios enfrentados pelos tradutores. 7. Macunaíma – Mário de Andrade Publicada em 1928, Macunaíma é um marco do modernismo brasileiro. Conhecido como o herói sem nenhum caráter, Macunaíma simboliza a diversidade cultural do Brasil em uma narrativa bem humorada, repleta de lendas e críticas sociais. O livro já foi traduzido para várias línguas, sendo especialmente bem recebido na Alemanha e nos Estados Unidos, onde é estudado como um exemplo de literatura pós-colonial. Veja também: 10 escritores da literatura contemporânea brasileira que você precisa conhecer. Um legado literário global A expansão da literatura brasileira leva histórias ricas e únicas para leitores de diferentes países, comprovando a qualidade dessas narrativas e a capacidade de conexão cultural dessas obras. As histórias brasileiras estão conquistando espaço e revelando ao mundo o talento dos nossos escritores. Isso é um convite para todos os autores a sonharem alto e explorarem o potencial global de suas obras. Deseja saber mais sobre como você pode expandir sua trajetória como autor? Explore o Blog da Viseu e descubra insights, tendências e oportunidades que o mundo literário tem reservado para você!
16 livros que são verdadeiros presentes de Natal

O Natal é o momento do ano marcado por celebrações e encontros. E não há nada que traduza melhor essa data do que oferecer um presente especial para quem se ama. Com isso, o Natal se torna a oportunidade perfeita de surpreender as pessoas com boas histórias. Seja para leitores ávidos ou aqueles que ainda estão descobrindo o prazer da leitura, sempre há um título que pode surpreender quem o recebe. Por que livros são o presente ideal de Natal? Ao presentear alguém, desejamos que o gesto seja significativo. Nesse sentido, escolher um livro demonstra cuidado e atenção, pois revela a busca por uma obra que faça sentido para quem a recebe. Além disso, os livros se destacam como presentes atemporais, carregando ideias, valores e o poder de criar conexões. Portanto, se você ainda está em dúvida sobre o que oferecer em sua próxima celebração, não deixe de conferir quatro motivos que provam por que um livro é uma escolha certeira. 1. Uma lembrança de Natal única Escolher um livro é um gesto repleto de significado. Quando você seleciona um título que se conecta com os gostos, interesses ou até desafios da pessoa presenteada, demonstra afeto e cuidado. Portanto, um livro é o presente de Natal perfeito, capaz de expressar de forma única toda a sua consideração e carinho.. 2. Presentes que transformam Livros são fontes de aprendizado e inspiração. Ao oferecer um, você proporciona a quem o recebe a oportunidade de crescer, refletir e se transformar, seja com novas ideias, histórias envolventes ou informações práticas. 3. Uma celebração duradoura Enquanto muitos presentes têm vida útil limitada, um livro é uma experiência que pode durar uma vida inteira. Ele pode ser lido, relido e até compartilhado, criando memórias e momentos especiais para quem o recebe. Assim, seu gesto de Natal pode se transformar em um presente inesquecível, fortalecendo os laços entre você e quem ama. 4. Um presente que conecta Presentear com um livro também é uma forma de reforçar laços. Compartilhar uma história que você considera importante é uma maneira poderosa de se conectar com alguém, mostrando que você pensou na pessoa de forma especial. Agora que você descobriu por que um livro é o presente perfeito para qualquer ocasião, não perca mais tempo! Confira a nossa seleção com 16 sugestões de livros, organizados por gênero, para presentear quem você ama e tornar esta celebração inesquecível. Veja também: 15 autobiografias que todo autor deveria ler para se inspirar. Livros de fantasia, ação e aventura Se você deseja surpreender alguém com mundos fantásticos e histórias repletas de emoção, os gêneros de fantasia, ação e aventura são escolhas perfeitas. Para ajudar, selecionamos quatro livros imperdíveis que prometem encantar e envolver do início ao fim. Truque de mágica, Letícia Höfke Nesta obra, Sean, um jovem herdeiro de um poderoso legado mágico, enfrenta inimigos e segredos enquanto luta pela sobrevivência em um perigoso jogo pelo título de “Grande Mago”. Teoria do caos, Letícia Höfke O segundo livro da trilogia ‘’Truque de Mágica’’ dá continuidade a fascinante saga de magia. Dessa vez, Lorrod consolida seu poder como soberano absoluto. Enquanto isso, Alice, uma jovem tentando sobreviver na sociedade de Lorrod, descobre poderes que podem mudar os rumos dessa história. O quarto mistério: um encontro com o caos, M. Souza Celius Nesta narrativa, indivíduos capazes de desvendar os mistérios da realidade adquirem poderes que transformam o destino da humanidade. Porém, tais descobertas atraem entidades alienígenas que veem a Terra como uma peça em seus jogos cósmicos. O reino silencioso, Isabela Santos Nesta obra de ficção, Isabela Santos nos conduz ao mundo Sidhe, onde Halina desafia o regime repressivo do rei Danis, um soberano feérico que despreza os humanos. Livros de romance Seja com histórias de amor arrebatadoras, encontros inesquecíveis ou jornadas emocionantes, livros do gênero romance são o presente de Natal perfeito para quem gosta de sentir o coração bater mais forte. Confira nossa lista com quatro sugestões de romances para encantar os apaixonados por boas histórias! Tudo o que eu colori no céu da tua boca, Paulo Narley Nesta obra, o autor explora a autodescoberta e pertencimento. Com versos que refletem vivências pessoais e experiências compartilhadas com amigos, o livro aborda a busca incansável por sentido e conexão. Eu ainda tenho você, Luiza Dalla Daniel, paraplégico desde os nove anos, vive sem grandes expectativas até conhecer Bethanie, uma jovem misteriosa que transforma sua vida com novas possibilidades. Minha nada perfeita história de amor, Ivonir Oliveira Neste romance, Joseph enfrenta uma jornada de autodescoberta, explorando os dilemas do amor, identidade e escolhas em busca de sentido para sua vida. Envolvente, Tayssa Rytter No livro, Akito, um publicitário inseguro, e David, um empresário que acredita no “fio vermelho do destino”, têm suas vidas entrelaçadas, enfrentando desafios e descobrindo um sentimento transformador com o apoio de amigos. Ta gostando do conteúdo? Não deixe de conferir a nossa seleção de 30 poetas brasileiros de leitura indispensável. Livros de desenvolvimento pessoal Presentear com livros de autoconhecimento é oferecer um convite para a introspecção e o crescimento pessoal. Com histórias e lições que estimulam a transformação e o entendimento profundo de si mesmo, estes são os melhores livros para o Natal de quem deseja começar o próximo ano com mais propósito e clareza. Entusiasmo, Jorge Sabongi Nesta obra, o autor explora como acionar a automotivação e reverter o desânimo em tempos de crise. O livro propõe um caminho de reconstrução emocional por meio do autoconhecimento e da administração do entusiasmo Psicologia Positiva, Gilclér Regina Este livro apresenta a psicologia positiva como uma ferramenta para alcançar felicidade e sucesso, destacando o conceito de “atitude com altitude” e o poder transformador de uma mentalidade positiva. Como vencer a ansiedade com Dr. Rafael Angelim, Dr. Rafael Angelim Com dicas de mudanças de hábitos, técnicas e exercícios, o autor mostra que é possível conquistar mais bem-estar e qualidade de vida, superando os impactos da ansiedade na vida pessoal e profissional. Era um cisne e não sabia, Simone Ferreira A autora convida o leitor a uma
De leitores para leitores: como receber doações de livros?

Abrir um livro e começar uma nova história é uma experiência única, não é? A doação de livros é uma prática que espalha esse prazer entre as pessoas, permitindo que elas descubram o poder de uma boa leitura. Ler vai além de um simples passatempo, é uma maneira de expandir conhecimentos, estimular a criatividade e até mesmo reduzir o estresse. Com tantos benefícios, a leitura é um presente que merece ser compartilhado. Para isso, a doação de livros surge como uma alternativa prática e sustentável de trocar boas narrativas com outros leitores. Neste artigo, você vai descobrir como receber doações de livros, seja para seu uso pessoal ou para impulsionar uma ação social. Afinal, por que devemos incentivar a circulação de livros? A doação de livros é um excelente exemplo de economia circular. Através dela, livros que ficariam esquecidos em prateleiras podem encontrar novos propósitos e leitores ao longo do tempo. Além de contribuir para o acesso à leitura, a circulação de livros reduz o desperdício e incentiva o uso consciente de recursos. Um título possui sua função ressignificada para cada leitor que alcança, compartilhando o valor cultural e educativo da obra. Iniciativas como bibliotecas comunitárias, caixas de troca de livros e campanhas de arrecadação são formas acessíveis de estimular essa circulação. Essas ações permitem que os livros fiquem ativos em suas principais funções: educar, inspirar e entreter. Portanto, ao participar dessas iniciativas, você apoia o acesso democrático à leitura e ajuda a criar um ciclo sustentável de valorização da cultura. 5 maneiras de ter acesso a livros sem gastar nada Receber doações de livros diretamente de instituições públicas pode ser uma tarefa desafiadora para pessoas físicas. Isso acontece porque, na maioria dos casos, essas instituições priorizam entidades coletivas, como bibliotecas, escolas e organizações comunitárias. A lógica por trás dessa decisão está relacionada ao impacto coletivo, já que essas entidades conseguem alcançar um maior número de pessoas com os materiais doados. No entanto, existem alternativas que você pode considerar. 1. Projetos para compartilhar livros Projetos comunitários de compartilhamento de livros são uma boa opção para quem procura adquirir títulos gratuitamente e, ao mesmo tempo, ter a oportunidade de contribuir para disseminar o hábito de leitura. Esses projetos geralmente incluem pontos de coleta e doação de livros espalhados por praças, escolas, estações de transporte público entre outros locais estratégicos. A dinâmica é simples: você pode doar livros que já leu e escolher um título que lhe interesse para levar para casa. Fique atento às iniciativas locais. Muitas cidades contam com ações como caixas de troca de livros, feiras de doação e eventos que incentivam o acesso gratuito à leitura. 2. Lembre-se das bibliotecas Frequentar bibliotecas é um recurso clássico para quem busca acesso gratuito a livros. Além de contar com um vasto acervo para empréstimo, algumas também possuem pontos de doação de livros onde você pode levar exemplares para casa sem custo algum. Sem contar que as bibliotecas oferecem um espaço para descobrir novos gêneros, estudar e compartilhar conhecimentos. Muitas delas promovem eventos literários e clubes de leitura, sendo um verdadeiro polo cultural. Aproveite para explorar a biblioteca mais próxima de você. Afinal, não há lugar melhor para encontrar livros gratuitos e se conectar com a literatura. 3. Faça parte de grupos para trocar livros Se você procura renovar sua coleção de livros sem gastar nada, os grupos de troca são uma excelente opção. Muitas plataformas online e redes sociais, como Facebook e Whatsapp, têm comunidades dedicadas a conectar leitores que buscam esse compartilhamento. Esses grupos funcionam de forma colaborativa. Logo, você pode doar livros que não deseja mais guardar ou encontrar novos títulos para ler. Além disso, é uma oportunidade de conhecer outros apaixonados pela leitura e trocar experiências literárias. Então, não deixe de pesquisar por grupos ativos na sua região ou com foco em seu gênero narrativo favorito. Veja também: o que é e como funciona um Clube do Livro? 4. Acompanhe os eventos literários locais Feiras de livros e eventos literários são espaços ricos para os amantes de livros. Muitos desses eventos oferecem livros gratuitos, descontos significativos ou até mesmo ações como ‘’esqueça um livro e ganhe outro’’. Esses eventos costumam ser sediados em centros culturais, bibliotecas, escolas ou até em livrarias locais. Portanto, não deixe de acompanhar o calendário dessas instituições. 5. Aproveite os e-books gratuitos Graças à tecnologia, hoje você pode explorar bibliotecas inteiras sem gastar nada. Diversas plataformas disponibilizam e-books gratuitos, seja de obras em domínio público ou títulos oferecidos pelos próprios autores e editoras. A Open Library é uma biblioteca virtual. A plataforma permite acessar milhares de títulos gratuitos, especialmente clássicos e obras em domínio público. Além disso, o Google Livros não serve apenas para pré-visualizar páginas. Ele também abriga uma seleção de obras completas gratuitas. Clássicos da literatura mundial e livros acadêmicos que já estão em domínio público são alguns dos destaques que você pode acessar diretamente no seu dispositivo. Por fim, a Amazon também abriga e-books gratuitos no Kindle. Muitos autores disponibilizam seus livros de graça por tempo limitado, e o catálogo inclui uma ampla gama de obras de domínio público. Bookcrossing: já ouviu falar dessa iniciativa? Já pensou em transformar o mundo em uma biblioteca? Essa é a ideia central do Bookcrossing. O termo pode parecer complicado, mas a ideia é simples. Consiste em deixar livros em lugares públicos para que outras pessoas os encontrem, possam ler seu conteúdo e depois passá-los adiante mais uma vez. A prática começou em 2001, nos Estados Unidos, mas rapidamente ganhou o mundo. Hoje, há uma enorme comunidade online que apoia o movimento, registrando livros em sites específicos para acompanhar por onde eles passam e quem os lê. A proposta do Bookcrossing é revolucionar a interação com a literatura, criando uma corrente de conhecimento e compartilhamento. Além de incentivar a leitura, a prática conecta pessoas e histórias, fazendo com que cada um desses livros ultrapassem barreiras culturais e geográficas. Se você gosta de iniciativas que promovem a cultura e a literatura, confira mais conteúdos inspiradores no blog da Viseu.
Por dentro da análise crítica: saiba como é feita essa etapa de revisão

Publicar um livro é o sonho de muitos autores, mas garantir a qualidade literária e a coerência do manuscrito pode ser uma preocupação. Por esse motivo, um dos serviços editoriais disponíveis no mercado é o da análise crítica. Profissionais experientes no mercado editorial conduzem esse trabalho com um olhar atento e questionador. Essa equipe especializada garante que cada avaliação ofereça insights valiosos ao mesmo tempo que respeita a voz do autor na obra. O resultado? Um panorama completo sobre o que já funciona no texto e o que pode ser ajustado para o tornar ainda melhor. A seguir, vamos entender melhor cada uma das etapas envolvidas em uma análise crítica eficiente. Um mergulho profundo O primeiro passo desse processo é a leitura detalhada do manuscrito. Os pontos fortes da narrativa são identificados, bem como os aspectos que podem ser ajustados para elevar a qualidade do texto. É uma leitura minuciosa que considera a estrutura, coerência e público-alvo. Neste trabalho, o objetivo é potencializar a obra sem desrespeitar a visão criativa do autor. Construindo a base Neste estágio, o consultor editorial realiza uma avaliação estrutural da obra, dando atenção para os aspectos técnicos que mantém uma organização interna e lógica. O processo inclui revisar se o enredo está bem desenvolvido, os personagens consistentes e se existe efetividade nos diálogos. Assim, são identificadas lacunas ou excessos, permitindo a sugestão de ajustes que melhorem a experiência de leitura. Palavra por palavra A linguagem é a alma do texto, por isso recebe uma atenção especial. Durante a análise de linguagem, o consultor examina o estilo de escrita, a fluidez dos parágrafos e a compatibilidade com o gênero literário. Além disso, o profissional verifica se a proposta da obra está alinhada com a forma que ela foi apresentada no texto. Crítica construtiva O autor recebe um relatório personalizado que destaca tanto os pontos fortes quanto as áreas que precisam de atenção. Esse feedback detalhado valoriza o que já está bem desenvolvido no original e oferece sugestões específicas para aumentar a qualidade do material. Do conceito ao aperfeiçoamento Mais do que identificar problemas, o processo de análise inclui sugestões práticas para solucionar os pontos críticos. Dessa forma, o autor é munido de orientações para aprimorar seu trabalho, seja ajustando o ritmo, reforçando a construção dos personagens ou melhorando a fluidez narrativa. Veja também: 7 passos para fazer uma resenha completa. 10 aspectos avaliados na análise crítica Alguns elementos são determinantes para a qualidade e o potencial de publicação de uma obra. Por isso, a análise crítica se dedica a identificar a presença desses elementos no material. Entre os critérios avaliados, selecionamos 10 exemplos para ajudar você a entender melhor o que é analisado em um manuscrito. 1. Originalidade da ideia É verificado se o texto apresenta uma ideia original ou uma abordagem inovadora capazes de o diferenciar no mercado editorial. Para isso, o consultor busca identificar elementos que tornem a obra memorável e relevante, mesmo em um nicho saturado. 2. Estrutura e organização Uma estrutura narrativa consistente é essencial para manter o interesse do leitor na obra. Por isso, é importante avaliar a organização dos capítulos e garantir que os eventos da história sigam uma lógica. 3. Qualidade da escrita Um texto bem escrito, com ideias claras e uma narrativa coesa, é fundamental para proporcionar uma boa experiência de leitura. Frases bem construídas e parágrafos que conversam entre si são pontos que tornam o texto mais acessível e, portanto, avaliados em uma análise crítica. 4. Definição do público-alvo É preciso compreender para quem o livro foi criado. Durante a análise, são considerados o alinhamento do conteúdo com as expectativas e interesses do público. Assim, um bom ajuste entre a mensagem do livro e as necessidades do público-alvo potencializa o engajamento e aumenta as chances de sucesso nas vendas. 5. Consistência do enredo A consistência do enredo é um elemento importante em obras de ficção. Durante a análise, é observado se os eventos narrados estão bem conectados e seguem uma lógica interna coerente. As ações, emoções e motivações dos personagens são consistentes? Existem contradições na trama que possam confundir o leitor? O objetivo dessa avaliação é garantir que a história faça sentido e seja credível para o público. 6. Rigor técnico Para obras de não ficção, o rigor técnico é indispensável. Por isso, é avaliado a solidez dos argumentos, a origem das fontes e a qualidade da pesquisa que sustenta o texto. Esse cuidado contribui para posicionar o autor como uma verdadeira autoridade no assunto. 7. Estilo e voz autoral Uma voz autoral forte e bem trabalhada é capaz de estabelecer uma conexão genuína com o público, tornando a experiência de leitura mais memorável. Logo, a avaliação busca identificar como a escrita do autor reflete a autenticidade, personalidade e capacidade de se comunicar de maneira única. 8. Potencial de mercado Entender o potencial de mercado de uma obra ajuda a planejar seu posicionamento estratégico. Fatores como originalidade, relevância do tema e alinhamento com as tendências atuais podem garantir um apelo comercial significativo. Além disso, existe o cuidado em se a obra atende a uma demanda específica do público. 9. Engajamento emocional Bons textos são aqueles que possuem o poder de estimular emoções e criar conexões com o leitor. Por isso, um aspecto a ser considerado é a habilidade do original de provocar reações emocionais ou intelectuais no público, como empatia, curiosidade ou reflexão. 10. Revisão e polimento A consultoria editorial também avalia a revisão prévia realizada pelo autor, buscando indícios de que o texto foi trabalhado para minimizar erros. Durante a análise, são identificados aspectos como redundâncias, trechos confusos, inconsistências e falhas recorrentes, com o objetivo de aprimorar ainda mais a qualidade do conteúdo. A relevância do serviço O serviço de análise crítica é indispensável para autores que desejam lançar obras de alta qualidade. Ele oferece um direcionamento para que o autor aperfeiçoe sua narrativa, a deixando mais completa, coesa e estrategicamente alinhada aos objetivos da publicação. Na Editora Viseu, contamos com uma equipe qualificada de especialistas em análise
As melhores editoras para publicar um livro em São Paulo

Se você é autor e está procurando editoras para publicar seu livro em São Paulo, saiba que a capital paulista é um dos maiores polos editoriais do Brasil. Repleta de opções que atendem desde novos escritores até nomes consagrados, as editoras oferecem variados modelos de publicação, além de distribuição e marketing para autores. Neste artigo, você encontrará uma lista completa de editoras sediadas em São Paulo para ajudar na sua escolha. Acompanhe! 1. Companhia das Letras Uma das editoras mais tradicionais do país, a Companhia das Letras tem sede em São Paulo e publica obras de autores renomados. É conhecida por sua qualidade editorial e foco em literatura nacional e internacional. A casa editorial faz parte de um grupo composto por 21 selos, e pertence ao conglomerado de mídia Penguim Random House. Em seu catálogo de autores, estão nomes consagrados da Literatura Brasileira, como Djamila Ribeiro e Chico Buarque, além é claro de autores internacionais como Stephen King. Para ter um original avaliado pela Companhia das Letras é importante ficar atento a abertura de submissões dos manuscritos, divulgado nos canais de comunicação da empresa. 3. Editora Globo Parte do Grupo Globo, a editora oferece um catálogo variado, incluindo literatura, jornalismo e cultura. Para se ter uma ideia, a Editora Globo foi responsável pela publicação da Turma da Mônica, de Maurício de Souza, entre 1987 e 2006. Porém, a Editora Globo tem um catálogo bastante variado, como títulos em diversos gêneros como Negócios, Carreira, Arte, Literatura Infantil, Ciências e tantos outros. Para novos autores, os processos de submissão podem ser mais restritos, mas vale explorar suas oportunidades. 4. Editora Contexto Especializada em publicações acadêmicas, a Editora Contexto tem foco em livros de ciências sociais, história e áreas correlatas. É uma opção para quem busca publicar um livro técnico ou voltado ao público universitário. A editora foi fundada em 1987, por Jaime Pinsky, que tinha o objetivo de compartilhar assuntos especializados e do meio universitário com o público em geral. A Contexto já publicou autores renomados como Leandro Karnal e Mary del Priore, por isso, além de atrair autores da área acadêmica, seu catálogo é uma referência para estudantes, professores e pesquisadores. Os autores de São Paulo e de outras partes do país interessados em publicar pela Contexto podem acessar o site oficial da editora e preencher o formulário de submissão de originais. O processo inclui uma avaliação criteriosa por especialistas da área de conhecimento ao qual o livro está inserido. 5. Editora Melhoramentos Com uma história que remonta a 1890, a Editora Melhoramentos é uma das mais tradicionais do Brasil e também tem sede no estado de São Paulo. Inicialmente voltada à literatura infantil, a Melhoramentos expandiu sua atuação para livros juvenis, young adult e publicações voltadas ao público adulto, mantendo sempre a qualidade editorial como prioridade. A editora é conhecida por obras emblemáticas como a coleção de Monteiro Lobato e adaptações de clássicos da literatura mundial para o público jovem. Além disso, a Melhoramentos trabalha com grandes nomes da literatura infantil e juvenil, como Ziraldo e Ana Maria Machado. Para enviar um original, o autor deve acompanhar os períodos de chamada para submissão no site oficial da editora. A seleção prioriza obras alinhadas ao perfil editorial. 6. Editora Loyola A Editora Loyola, fundada em 1946, é referência em publicações religiosas, espirituais e teológicas no Brasil. Pertencente à Companhia de Jesus (jesuítas), a editora busca promover valores éticos e espirituais através de seus livros. Seu catálogo abrange desde estudos bíblicos até obras de desenvolvimento pessoal e espiritualidade. Autores como Anselm Grün e Marcelo Barros figuram entre os publicados pela Loyola, que é amplamente reconhecida em círculos religiosos. Para submeter um original, a editora recomenda que os autores entrem em contato através do e-mail disponível em seu site, fornecendo uma sinopse e os objetivos do livro. 7. Editora Saraiva A Editora Saraiva tem uma longa trajetória no mercado editorial brasileiro, sendo uma das mais antigas do país. Fundada em 1914, a editora consolidou sua reputação com publicações de livros didáticos, jurídicos e de literatura geral. Embora tenha passado por reestruturações nos últimos anos, a Saraiva segue como uma referência para autores que desejam alcançar o público acadêmico e profissional. Entre seus autores destacados estão nomes como Maria Helena Diniz e Manoel Gonçalves Ferreira Filho, referências no campo jurídico. A submissão de originais deve ser feita diretamente através do contato com a equipe editorial, com atenção às diretrizes específicas para cada segmento.rte! 8. Editora 34 A Editora 34, fundada em 1992, é reconhecida por sua curadoria de literatura clássica e contemporânea. Com sede em São Paulo, a editora é famosa por publicações de alta qualidade, tanto em conteúdo quanto em projeto gráfico. No catálogo, destacam-se autores brasileiros como Guimarães Rosa e Ana Martins Marques, além de traduções premiadas de clássicos da literatura mundial, como Dostoiévski e Proust. A Editora 34 aceita submissões de originais apenas em períodos específicos, informados no site. Então, se você está em busca de uma editora para publicar em São Paulo fique atento aos canais de comunicação da editora para ter a chance de encaminhar uma amostra da obra e aguardar o retorno da equipe editorial. 9. Panda Books Fundada em 1999, a Panda Books se destaca pela abordagem inovadora e criativa de seus livros. Focada em não-ficção, esportes, humor e curiosidades, a editora tem um catálogo variado que atrai leitores de diferentes perfis. Entre os sucessos da Panda estão os livros de Marcelo Duarte, autor da série Guia dos Curiosos, além de obras voltadas ao público infantojuvenil. A submissão de originais pode ser feita através do site oficial da editora, onde os autores encontram as orientações completas para envio. 10. Editora Scortecci Com mais de 40 anos de experiência, a Editora Scortecci é um ponto de referência para autores independentes. Com sede em São Paulo, oferece serviços que vão desde a publicação tradicional até a impressão sob demanda, atendendo diferentes perfis de escritores. A Scortecci já publicou milhares de autores, especialmente em gêneros como poesia, contos e literatura
Publicar um livro físico: ainda vale a pena?

No mundo digital, publicar livro físico pode parecer uma decisão arriscada para novos autores. Muitos se perguntam se ainda vale o investimento. Sem dúvida, vivemos em uma época onde o digital tem dominado o mercado literário. No entanto, será que os livros impressos não mantêm seu valor? Seja pela experiência olfativa ou pela sensação única de ter a obra em mãos, muitas pessoas preferem obras em prateleiras, mas será compensador buscar esse público? A seguir, discutiremos as vantagens de publicar livro físico e analisaremos se realmente vale a pena investir nesse formato. A experiência única de leitura de um livro impresso Livros físicos têm uma presença e energia que nenhum formato digital pode imitar. Isso é um fato! A sensação de folhear páginas, sentir o peso de um livro e até mesmo o cheiro do papel é uma experiência que muitos leitores valorizam. Para autores, publicar livro físico significa ver suas ideias ganhando forma concreta, a representação além do que apenas um texto: o resultado palpável de muito esforço. Por outro lado, temos duas gerações que não têm essa relação próxima com as obras físicas. A princípio, isso pode ser um problema para autores tradicionais. Por que leitores ainda preferem livros físicos? Confira os principais motivos pelos quais muitos leitores ainda preferem ter obras nas mãos: Sentimento de propriedade: muitos leitores gostam de colecionar livros, o que fortalece a conexão emocional com a obra; Experiência tátil: a textura do papel e o processo de folhear páginas proporcionam uma experiência completa e mais prazerosa; Presença duradoura: os livros físicos decoram prateleiras e permanecem ao alcance, tornando-se parte da rotina. Sem dúvida, as bibliotecas são incríveis! Em resumo, para os autores, isso significa que publicar livro físico pode criar uma relação de proximidade com seus leitores, fortalecendo a referência de quem escreveu. Você também pode se interessar pelo artigo Crowdfunding: como pode viabilizar seu projeto de livro? A importância de publicar um livro físico para a carreira do autor Deixando um pouco de lado a parte econômica, publicar livro físico continua a ser uma estratégia valiosa para a carreira de autores novos e já estabelecidos. A presença física no mercado, seja em livrarias, feiras ou bibliotecas, cria muitas oportunidades de reconhecimento e credibilidade. Dessa forma, escritores que publicam no formato impresso têm mais chances de atrair convites para eventos, como sessões de autógrafos, fortalecendo a conexão com o público. Além disso, optar pela publicação de um livro impresso pode ser uma ótima maneira de diferenciar seu trabalho e mostrar profissionalismo. Isso porque quando decidimos lançar um livro no mercado físico, automaticamente transmitimos a ideia de que investimos na qualidade da obra, do conteúdo até o design. Veja também ideias de títulos de livros que vão valorizar sua história Vantagens de um livro físico para novos autores No caso de escritores iniciantes, as obras impressas também trazem muitas vantagens. Confira algumas: Credibilidade: ter um livro impresso fortalece a imagem do autor como profissional, pois passa mais credibilidade; Marketing e branding: um livro físico em eventos e livrarias, com toda a certeza, aumenta a visibilidade do autor; Vendas: mesmo com o avanço digital, livros físicos ainda vendem e atraem públicos diferentes. Aliás, o público tradicional ainda é grande; Publicar livro impresso e o potencial de ganho financeiro Agora vamos à resposta de milhões… Será que as obras literárias impressas ainda são lucrativas? Sabemos que para autores interessados em publicar livro físico, o potencial financeiro é uma questão importante. Ao contrário de e-Books, que frequentemente geram receitas menores devido à competitividade de preços, livros físicos costumam ter uma margem de lucro maior. Isso ocorre porque o público que busca por livros impressos está disposto a pagar um valor premium, considerando a qualidade e a durabilidade da obra. Para os amantes da leitura, nada substitui o prazer do cheirinho de livro novo! No entanto, é importante planejar custos e estratégias de venda. Publicar livro físico envolve muitas etapas, como: Gastos com impressão; Investimento em design gráfico; Investimento na campanha de distribuição; Em resumo, tudo isso demanda uma organização cuidadosa para que o retorno seja satisfatório. Principais considerações financeiras: Custo de impressão: embora seja um investimento inicial, o preço do livro pode compensar esses custos; Distribuição: trabalhar com redes de livrarias ou lojas online amplia a disponibilidade e visibilidade; Margem de lucro: os livros físicos geralmente nos permitem definir preços mais altos; Veja como começar a escrever seu livro infantil Publicar livro físico em editoras tradicionais ou autopublicação? Para quem está pensando em publicar um livro, existem duas principais opções: as editoras tradicionais e a autopublicação. Ambas as abordagens têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende do perfil do autor e do controle desejado sobre o processo de publicação. Editoras tradicionais: Vantagens: com o apoio de uma editora como a Viseu, o autor conta com suporte em revisão, design e marketing, além de maior credibilidade no mercado; Desvantagens: o processo de aprovação é seletivo, e os direitos sobre a obra podem ser parcialmente transferidos para a editora; Autopublicação Vantagens: editar o próprio livro nos permite manter o controle total sobre a obra e os lucros; é possível imprimir sob demanda, reduzindo custos iniciais; Desvantagens: exige que o autor invista em cada etapa do processo, da revisão à distribuição, além do desenvolvimento da própria estratégia de marketing; No caso da autopublicação, plataformas de impressão sob demanda oferecem soluções que tornam a publicação acessível e simples, especialmente para autores independentes. A Editora Viseu também oferece suporte para novos autores que buscam visibilidade e qualidade em seus lançamentos. Confira algumas estratégias de marketing para impulsionar seu livro físico Publicar livro físico é apenas o primeiro passo, pois a divulgação e o marketing são essenciais para garantir que o livro chegue ao público certo. Em suma, são estas duas ferramentas que precisamos usar para atrair novos leitores e incentivá-los a adquirirem a obra. Sendo assim, lembre-se de que investir em uma estratégia de marketing eficaz ajuda a aumentar as chances de venda e cria uma base de leitores