A jornada de superação e inspiração por meio da literatura do autor Rafael Tinoco

Autor Rafael Tinoco de Araújo lança livro “Entre patas e queijos”, pela Editora Viseu. O livro narra a saga de dois irmãos gatos, Cacau e Nina, que são separados por eventos inesperados, levando Cacau a embarcar em uma emocionante jornada pelos becos da cidade para reencontrar sua irmã. Além disso, a obra marca a trajetória do autor que encontrou na literatura uma poderosa ferramenta de transformação pessoal e de impacto na vida de seus leitores. O início da relação com a escrita surgiu naturalmente após a leitura que marcou o autor profundamente, “Um Ano Bíblico” de A. J. Jacobs. A partir daí, Rafael decidiu criar uma rotina de escrita que pudesse resultar em obras que ensinassem algo significativo aos leitores. Em seus livros, o autor busca transmitir lições de vida e uma perspectiva positiva sobre os desafios do cotidiano, o que reflete sua experiência como professor. “O contato com jovens e crianças, os desafios e conquistas diárias influenciam diretamente minha escrita”, explica. A conexão com os leitores é algo fundamental para Rafael Tinoco, fortalecendo e aprofundando o seu processo criativo. Sinal disso é que após a publicação de “Recãomeço” (2021), muitos leitores pediram que ele explorasse mais sobre um dos personagens da história, o que o levou a embarcar em uma nova jornada de pesquisa sobre animais de rua, daí nasce a justificativa para o desenvolvimento de seu atual lançamento “Entre patas e queijos”. A atenção aos detalhes e a dedicação em retratar com realismo as dificuldades dos animais abandonados resultaram em uma nova faceta de sua obra, ampliando o universo que havia criado e consolidando sua habilidade como escritor. No entanto, sua jornada literária não foi isenta de obstáculos. A rotina de trabalho frequentemente interferia no tempo dedicado à escrita. Assim, o autor precisou encontrar maneiras de equilibrar a escrita e os compromissos e manter a disciplina. “Criei momentos de escrita no meio da minha rotina e, apesar de o livro não ter ficado pronto no tempo que eu desejava, o resultado final me satisfez”, afirma. Com suas obras, o autor espera que os leitores se sintam inspirados a sair de suas zonas de conforto e a abraçar os desafios da vida. “Quero que as pessoas entendam que a vida é uma jornada cheia de altos e baixos e que devemos sempre estar abertos a viver plenamente cada momento”, reflete. O personagem Cacau, um gato que representa esperança e resiliência, é o símbolo dessa mensagem. Além de transmitir lições de perseverança, o autor tem planos ambiciosos para o futuro. Atualmente, ele está trabalhando em um livro que aborda o tema da Segunda Guerra Mundial, explorando o gênero de drama. Ele também busca reconhecimento no cenário literário nacional, já que foi finalista do Prêmio Jabuti em 2022, o que o inspira a tentar novamente nas próximas edições. Aos novos escritores, ele deixa um conselho valioso: “Crie uma rotina e estipule metas diárias. Pode ser um número de palavras ou páginas, o importante é manter o foco. E, acima de tudo, não desista. Escrever um livro é um legado, algo que poucos conseguem fazer.” Com sua trajetória inspiradora, o autor mostra que a literatura não apenas molda a vida de quem escreve, mas também de quem lê, impactando profundamente os leitores e trazendo esperança através das palavras. Aproveite para conhecer o processo criativo de outros autores da Viseu. Acesse nosso canal no Youtube e confira entrevistas exclusivas.
Autor Jorge Neto fala sobre as curiosidades da pesquisa de seu novo livro sobre o universo dos videogames

No lançamento de seu mais recente livro, “Gerações”, o autor Jorge Neto mergulha nas origens e evolução da indústria dos videogames, oferecendo aos leitores uma narrativa detalhada que começou em sua própria infância com um Atari 2600. A narrativa traz uma história de paixão, nostalgia e inovação, cobrindo as duas primeiras gerações de consoles e destacando jogos que marcaram época. Com um olhar perspicaz que transita entre o pessoal e o técnico. Com isso, ele explora não só a ascensão dos videogames, mas também os desafios e as curiosidades do desenvolvimento dessa indústria bilionária, incluindo anedotas inspiradoras como a criação do Pacman. A obra é uma homenagem ao mundo dos jogos eletrônicos e uma fonte de inspiração para empreendedores e sonhadores que veem no entretenimento digital um campo fértil para inovação e sucesso. Confira mais sobre a paixão do autor na entrevista. O que o inspirou a escrever o livro? Jorge Neto: Desde criança, sempre gostei muito de videogames. Lembro-me de quando tinha 04 anos de idade, ganhar o meu primeiro videogame, um Atari 2600. Cresci apaixonado pelo tema, e após ter me formado em direito, percebi que durante a minha monografia, havia escrito praticamente um livro. Se eu podia escrever “um livro” para a faculdade, o que me impedia de escrever um livro de verdade? Foi nesse momento que nasceu a ideia de escrever um livro que contasse a história do desenvolvimento da indústria de videogames. Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Jorge Neto: O livro aborda, principalmente, a indústria dos videogames no começo dos anos 80, com grande foco no Atari 2600, console mais famoso da época. Foi um período que eu como criança vivi intensamente. Lembro-me de ter grande parte dos games tratados no livro na minha biblioteca pessoal. Enquanto escrevia os capítulos, lembrava de tardes incessantes jogando River Raid e Enduro. Em certos momentos da pesquisa para o livro, os sons e temas dos jogos vinham à minha cabeça, como os barulhinhos de Pacman. Cada sentimento de saudosismo, cada momento de alegria que tive com esses jogos, foram traduzidos em palavras ao falar sobre cada um deles. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Jorge Neto: Claro que sim. A minha intenção principal era contar a história da indústria dos videogames, desde sua criação até os dias de hoje. Ao começar a escrever as primeiras páginas, percebi que seria algo impossível. Escreveria 1000 páginas e não teria chegado nem na metade de toda a história da indústria. Então resolvi dividir o livro por gerações. Todo fã de games sabe que a indústria de jogos é dividida por gerações, que representam basicamente o salto tecnológico dos aparelhos e de seus games. Vi que era possível fazer um livro contando sobre as duas primeiras gerações de videogames, a chamada era de ouro (daí o nome do livro). Mesmo assim, era difícil saber como essa história seria contada e o que teria mais destaque nela. Pensei no óbvio, para que exatamente compramos um videogame? Para jogar! Então, esse seria o ponto principal do livro, os jogos. A partir daí o livro adquiriu essa configuração, a de contar a história da indústria dos videogames, começando pelas duas primeiras gerações, através dos principais jogos da época. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Jorge Neto: Como falar sobre a história da indústria dos videogames ainda não é um tema muito recorrente no Brasil em termos de literatura, minhas principais referências foram audiovisuais mesmo. Documentários em canais especializados, como Discovery e History Channel. E na grande maioria, nem eram documentários sobre videogames, mas documentários sobre qualquer coisa que me chamava atenção. Pensava em contar a história e desenvolvimento da indústria dos videogames daquela forma, tanto que os leitores terão a nítida impressão de estarem lendo um roteiro de um documentário para a TV, do que um livro propriamente em si. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Jorge Neto: Existe uma pequena história sim, a de uma pessoa que estava com suas idéias travadas, e não conseguia a resposta que ele queria. Era um jovem desenvolvedor de jogos no Japão. Ele queria uma ideia diferente para chamar a atenção do público feminino, mas nada lhe vinha à mente. Em um belo dia, enquanto comia pizza com os amigos, uma pizza que estava com uma fatia faltando lhe chamou a atenção. Parecia um círculo com a boca aberta, prestes a comer algo. Este jovem japonês se chamava Toru Iwatani, e a sua ideia deu origem ao Pacman, um dos games mais bem sucedidos da história. Este pequeno trecho sempre me remete à nunca desistir quando acontece um bloqueio criativo, afinal, nunca sabemos como a inspiração para uma grande idéia irá surgir. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? Jorge Neto: O principal desafio foi a busca pelo material de pesquisa. Como havia dito anteriormente, o nosso país ainda não goza de muitas fontes e muitos materiais relacionados ao tema “história dos videogames”. Falamos muito sobre os jogos, os desenvolvedores, empresas e aparelhos em si em sites e canais no youtube de fãs, não de pesquisadores. Há muita opinião sobre as coisas, mas praticamente nenhum trabalho de pesquisa sério. Tive que buscar muito material internacional, como livros americanos sobre o tema, e muita pesquisa na internet. Fui salvo várias vezes pela santa Wikipedia, tão discriminada no Brasil, mas muitas vezes, uma grande fonte de pesquisa. Basta ter um critério de comparar inúmeras informações para ver se batem, e não somente encontrar o primeiro link da página e assumir que tudo está correto. Como você espera que seu livro impacte os leitores? Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Jorge Neto: Apesar de ser um livro que fala sobre jogos de videogame, ele é essencialmente um livro de empreendedorismo. Ele conta inúmeras histórias de homens que eram desacreditados por suas ideias aparentemente bobas, mas que insistiram até o fim e obtiveram sucesso. Conta
Autor João Luís Prada e Silva traz uma jornada literária com Jesus de Nazaré em seu mais novo livro

O Autor João Luís Prada e Silva sempre foi um grande admirador da história de Jesus Cristo, não à toa denomina a saga do Filho do Homem como a Maior História de Todos os Tempos. Mais do que admiração, é uma relação de profundo respeito às figuras míticas mas também humanas das figuras e personagens do Novo Testamento. E é exatamente esse o ponto fundamental de seu mais novo livro “Do Alfa ao Ômega – Uma História Romanceada do Nascimento, Vida e Morte de Jesus de Nazaré. Ou seja, narrar a passagem de um Homem-Deus pela terra, mostrando sua perspicácia, mas também suas fraquezas; suas dores e sua fortaleza; seu choro e a grandeza do seu amor. Nesta entrevista, João Luís traz à luz as dificuldades e as bênçãos de seu processo criativo, listando suas inspirações, a importância e as dificuldades de sua pesquisa. Confira! 1.O que o inspirou a escrever o livro Do Alfa ao Ômega – Uma História Romanceada do Nascimento, Vida e Morte de Jesus de Nazaré? João Luís de Prada e Silva: Um fato inconteste é que o material já escrito sobre esta que alguns chamam de “A Maior História de Todos os Tempos” é imenso, colossal, estonteante mesmo, tanto em termos de pesquisa pura quanto em termos doutrinários, e também como literatura em estilo romance histórico. No entanto, veio-me a ideia de fazer algo que não é comumente feito: englobar a história inteira de uma vez, de um ponto de vista narrativo e literário, usando tudo o que consta nos Evangelhos canônicos (e alguma coisa de certos apócrifos) como espinha dorsal. A pretensão de contar a história inteira do seu início até o seu final, isto é, do Alfa ao Ômega, não chegou a me intimidar, porque é uma história que me fascina sobremaneira, acima de todas as outras; história esta que é o carro-chefe da cultura ocidental, patrimônio absoluto dos povos do planeta, quer se acredite em tudo o que se narra nela, quer se adotem posturas mentais mais críticas ou mesmo céticas. Estou convencido de que, sob qualquer ponto de vista, a narrativa de nascimento, vida e morte de Jesus de Nazaré é a principal história que nós, humanos, temos para contar e recontar. Eis por que tive a pretensão de contá-la integralmente, estrelando todos os personagens conhecidos, demonstrando sempre os devidos respeito e carinho por cada um deles. 2.Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? João Luís de Prada e Silva: Sou essencialmente um pesquisador livre dos temas referentes a essa grande história; busco, pesquiso, leio, “observo”, especulo e tento montar as peças do quebra-cabeças que ainda estejam soltas, naturalmente com o auxílio dos historiadores e exegetas que a ela se dedicam. Porém, chegou um momento em que refreei o ímpeto lógico exclusivo e passei a dar asas à emoção: ora, por que não aproveitar igualmente a beleza, o carisma e o encanto dos personagens, a magia da história, o poder do seu sobrenatural? No ponto a que cheguei tornou-se mais prazeroso me emocionar com os milagres e as façanhas estrondosas do Cristo do que tentar explicá-los à luz pura da razão, à moda acadêmica. Por isso escolhi a forma romanceada para reviver a história, uma forma que permite expandir a emoção e os sentimentos envolvidos na narrativa. 3.Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? João Luís de Prada e Silva: Tive que escolher uma proposta para redigir a obra, e ela consistiu em recontar a Grande História de um ponto de vista clássico, tradicional, do modo mais abrangente e descritivo possível, embora desfazendo um certo equívoco histórico que perdurou durante séculos a respeito de uma das principais personagens do drama cristão. Houve a necessidade de lançar mão de uma série de interpolações factuais e diálogos que contextualizam e embasam os acontecimentos narrados nos textos sacros. Também resolvi sublinhar o papel das mulheres na história, buscando sempre imprimir ao máximo um senso de humanidade marcante em todos os personagens, sejam mulheres ou homens. Afinal, como escrevo no prefácio do autor, ainda que se encare Jesus Cristo como tendo ascendência divina, ele teve uma parte humana, pelo menos uma metade humana, digamos assim, e eu trato dessa “metade” com todo o cuidado que consegui. Tal senso de humanidade é, naturalmente, extensivo a todos os demais personagens. 4.Quais foram suas principais referências criativas para escrever Do Alfa ao Ômega – Uma História Romanceada do Nascimento, Vida e Morte de Jesus de Nazaré? João Luís de Prada e Silva: Minhas referências imediatas partiram daquelas que são por via de regra consideradas as fontes primárias para qualquer Vida de Cristo: os 4 Evangelhos canônicos. Tive forçosamente que usá-los para não fugir ao enfoque clássico e abrangente a que me propus. Além disso, o material de pesquisa histórica acerca da Palestina do Séc. I foi bem-vindo, assim como de Roma e do Egito. Mais ainda, tenho por hábito assistir ao material cinematográfico e televisivo disponível que versa sobre esse tema de 2 milênios, isto é, filmes e séries sobre a vida de Jesus Cristo e sobre a Israel em que ele viveu. A partir desse material utilizei algumas ideias que considero bastante felizes e emocionais em termos literários. 5.Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? João Luís de Prada e Silva: A bem da verdade, seria ótimo citar todo um sortimento de trechos, mas como a pergunta e o espaço são limitados, cito um que sempre me toca: o trecho final da passagem em que narro o suicídio de Judas Iscariotes, um dos personagens mais complexos e fascinantes da Maior História de Todos os Tempos: “E uma imagem é-lhe projetada na mente: a imagem do rosto suave e bondoso da única pessoa que o acolhera em seu meio em toda a sua vida; a imagem e os pesarosos dizeres que a acompanham: ‘Judas, assim é que tu trais o Filho do Homem?… Com um beijo?…’ E projeta-se. O corpo de Judas balança e
Confira a entrevista do autor de “A Corrente”, João Alexandre Paschoalin Filho

Um professor universitário perde totalmente o controle da sua vida, após perder a filha mais nova em um acidente. A expectativa de uma vida boa muda rapidamente para a perpetuação de uma existência que beira o miserável. Em um belo dia, no banco de uma Igreja, ele recebe um bilhete enigmático, com uma mensagem única para cada pessoa que o recebe. O mote do livro “A Corrente”, do autor João Alexandre Paschoalin Filho, traz um cenário comum a muitos de nós. Ou seja, o enfrentamento de situações adversas na nossa vida, o que nos leva a uma escolha; enfrentá-las de frente ou ser dominado por elas. A jornada para decifrar o bilhete conduz o personagem por diversos símbolos e signos com mensagens profundas que mergulham o professor em uma reflexão profunda e intrigante. Tudo isso em uma narrativa que combina conhecimentos filosóficos de toda ordem com a riqueza e a complexidade das emoções e sentimentos humanos. Na entrevista abaixo, o autor João Alexandre conta mais sobre a criação de “A Corrente”, revela as dores e as felicidades do processo criativo e de escrita da obra. Confira agora! 1. O que o inspirou a escrever o livro “A Corrente”? Já havia algum tempo que eu tinha a intenção de escrever um livro acerca de algumas reflexões que faço, principalmente em relação ao nosso papel aqui, nesta existência de viver, sobre o sentido da vida, a existência de Deus, entre outros assuntos. Todavia, para não ficar algo muito de nicho, ou complexo, pensei em escrever uma estória em que eu pudesse colocar essas discussões de forma mais palatável ao leitor. Na verdade, minha inspiração foi a vontade de compartilhar. 2. Como a sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? O livro “A Corrente” traz uma estória que é comum a todos. As pessoas que leram o livro se identificaram bastante. Ela fala a respeito do processo de volta por cima que temos de enfrentar quando passamos por algumas situações impostas pela vida. Essa situação é bem comum, pois todos nós, em certos momentos, temos de nos deparar com desafios impostos, cabendo-nos entendê-los e enfrentá-los, ou recuar e sofrer. É uma escolha de cada um. O livro também traz algumas experiências que tive. Uma parte dele é ficção, mas outras ocorreram quase como está relatado. 3. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Apesar de eu ter escrito o livro, costumo dizer que ele me foi dado. Havia momentos que eu necessitava muito escrever, não importando a hora e o local. Era uma espécie de voz que ditava a estória na minha cabeça e não parava até que eu ligasse o computador e terminasse de escrever. Algumas vezes, eu acordava de madrugada para escrever e não conseguia parar até que essa voz parasse de ditar. A escrita do livro também me consumiu muita energia. Alguns capítulos eu me emocionava ao mesmo tempo que o escrevia; todavia, alguns outros me sentia extremamente desgastado e com a energia muito baixa. Aproveite para conferir como escrever um livro de romance, com o guia completo da Editora Viseu! 4. Em “A Corrente”, você explora temas ligados à discussões filosóficas, ao judaísmo, ao gnosticismo e à hermenêutica. Para você, como esses temas dialogam com a atualidade? Nossa vida vem ficando cada vez mais atribulada. Os compromissos e tarefas que temos de cumprir diariamente quase sempre excedem o nosso dia. Não temos mais tempo para refletir coisas importantes e realmente necessárias que poderiam nos levar a tornarmos pessoas melhores e mais felizes. Mesmo os livros que lemos, a maioria deles são técnicos e profissionais; ou seja, mesmo em momentos que, em tese, deveríamos dispor de algum tempo para nós, nos entretemos com literatura acerca do trabalho que fazemos diariamente. As pessoas atualmente entendem muito de suas respectivas obrigações, contudo desconhecem a si mesmas. A pressão exercida pelo mercado, redes sociais, comunidade, família, nos afasta de nós mesmos. Ao invés de meditarmos acerca de nossa vida e como viver da melhor maneira, nos preocupamos com o que as pessoas irão pensar de nós. O livro “A Corrente” traz também essa discussão e nos provoca a refletir. 5. Você disse que usou símbolos na sua obra, poderia citar alguns? Não quero dar spoiler, mas um bom exemplo da simbologia presente no livro encontra-se na capa e no nome da obra. A palavra utilizada como título, ou seja, “corrente” é bastante curiosa e dá ao leitor uma ideia acerca do livro. Corrente é uma palavra que nos indica um instrumento usado para prender algo, impedir seu movimento; contudo, também nos aponta o significado de movimento constante. Assim, encerra-se nessa simples palavra um princípio hermético da “polaridade”. O nome da filha do personagem principal é Sophia, o que significa “Sabedoria”, o da esposa é Olívia, ou seja, um anagrama para “Alívio”. Na ilustração da capa são apresentados símbolos alquímicos que representam a monada, o sol, a morte, a vida, etc. Como disse, é um livro de camadas. 6. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever sobre temas tão sensíveis e pessoais? Creio que o principal desafio que enfrentei foi o de trazer para o livro conceitos complexos de forma que fossem palatáveis para o leitor. O livro traz reflexões baseadas em hermetismo, maçonaria, teosofia, judaísmo, gnosticismo e rosacrucianismo. Contudo, esses elementos encontram-se dispersos na estória, de forma que o leitor possa entendê-los no enredo e absorver sua sabedoria. Outro desafio foi o de utilizar os conhecimentos de forma que pudessem integrar uma estória única, concisa, que pudesse envolver o leitor do início ao fim. 7. Como você espera que seu livro impacte os leitores? Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Apesar de ser um livro que traz bastante discussões filosóficas e esotéricas, o objetivo dele não é apresentar respostas, mas sim novos questionamentos. É um livro provocativo que desafia o leitor a pensar acerca de alguns posicionamentos que, provavelmente, já eram considerados sedimentados em sua mente. Várias pessoas
“O Despertar de Um Músico”: Uma Jornada de Autoconhecimento e Paixão Pela Música

No romance “O Despertar de Um Músico”, André Portella nos apresenta uma narrativa envolvente sobre Noah, um músico cego apaixonado e devoto da Música, que guia o personagem em sua jornada de autoconhecimento e superação. Ambientado em uma escola de música, o livro vai além da arte, explorando temas como a persistência frente aos desafios e o crescimento pessoal. A história de Noah é marcada por desafios únicos e conquistas significativas, ilustrando como a música pode ser um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Ao mesmo tempo, a obra reflete as influências pessoais do autor, com detalhes ricos em musicalidade que ecoam sua própria conexão com a música, enraizada em sua família. O protagonista representa o poder transformador da música, mostrando como ela pode unir e inspirar pessoas de diferentes realidades. Portella explora essas nuances com maestria. Para ele, a música é uma linguagem universal, capaz de comunicar emoções e experiências humanas de maneira profunda e genuína. O processo criativo do livro, que incluiu o desafio de retratar um personagem cego, ressalta a habilidade do autor em tecer uma história coesa e cativante, onde a música atua como um elo crucial na narrativa. “O Despertar de Um Músico” é, portanto, uma obra que ressoa com leitores que apreciam a arte, a literatura e histórias de superação e crescimento pessoal. Inspirado pela Música e pela Família O autor não tem receio de afirmar que a música corre em suas veias. Essa é uma herança direta de seus pais; um médico e uma economista, que também eram um violinista e uma pianista, respectivamente. Assim, a influência familiar moldou profundamente sua conexão com a música, transparecendo em cada página de “O Despertar de Um Músico”. Prova disso, é a riqueza dos detalhes musicais na obra refletindo não apenas uma amplo conhecimento técnico, mas uma vivência emocional e sensorial da música. O protagonista do livro, com sua jornada musical intensa e emotiva, é um reflexo da própria experiência de vida de Portella, onde a música atua como um canal de relacionamento com o mundo exterior, sendo capaz de transmitir emoções e estabelecer conexões profundas. Essa percepção de música como elo comunicativo e expressivo é uma clara homenagem ao legado de seus pais, permeando cada aspecto da narrativa e enriquecendo a trama com autenticidade e paixão. Mozart e Camile: Encontros e Desencontros A narrativa se inicia com o encontro entre Mozart e Camile em uma dinâmica complexa e rica. Mozart, imerso em sua paixão pela música e impulsionado por uma determinação inabalável, contrasta vivamente com Camile, uma personagem que luta para se libertar das expectativas familiares e das normas sociais. A interação entre eles revela como a música pode conectar pessoas e ser o fio condutor do relacionamento delas. Por meio da música, Mozart e Camile se apaixonam. Porém, Camile ainda se deixa levar aos ruídos externos, enquanto Mozart se deixa embalar sem resistência à ao ritmo do coração. Essa narrativa paralela à experiência pessoal do autor, André Portella, que encontrou na escrita uma forma de expressar sua paixão pela arte, acentua a universalidade dos temas de busca de identidade e auto expressão. A história de Mozart e Camile ressoa com profundidade, destacando como a música pode servir como uma ponte entre mundos distintos, unindo pessoas através de sua linguagem única e emocional. Porém, na primeira seção do livro, os caminhos de Mozart e Camile acabam se desviando e a música que parecia envolver os dois simplesmente para de tocar. A Música como linguagem universal A música como linguagem universal em “O Despertar de Um Músico” vai além da simples narração da vida de um músico. Este livro explora a música como uma linguagem universal, que atravessa as barreiras da emoção, de classe social, de limitações, idade e muito mais. Através dos personagens Noah e Mozart (Maurice), André Portella demonstra como a música pode servir como um refúgio seguro, uma poderosa forma de expressão e um meio para alcançar o autoconhecimento. Ela emerge como um elo que transcende o visual, tocando o coração e a alma. Dessa maneira, permitindo com que os personagens, assim como os leitores, encontrem um sentido mais profundo em suas experiências e emoções. O Autor usa habilmente a música como um fio condutor que une os temas do livro, mostrando como ela pode ser um catalisador para a transformação pessoal e a compreensão mútua. Mozart e Noah: duas melodias de uma mesma música No livro, a relação de Mozart (Maurice) e Noah se inicia motivada pela admiração. Mozart é agora um músico famoso e bastante reconhecido por aqueles que apreciam música clássica. Porém, para se livrar de possíveis confusões, memes e outras brincadeiras inconvenientes, decidiu assumir o nome artístico de Maurice. O experiente músico enxerga um grande potencial no jovem Noah e, assim, se inicia uma amizade entre mestre e aprendiz. Para Noah, a amizade com o grande mestre, além de ser um grande motivador para seu crescimento pessoal, é também um passo para a liberdade e para a vida plena, já que antes de conhecer o grande músico, o jovem não tinha amigos e nem uma vida interessante. Com isso, o autor nos conduz para uma grande descoberta do mundo, um lugar com novos sentimentos, cheiros, sabores, vozes e novos sentimentos. Para Mozart, a presença de Noah o coloca na posição de um pai, que tenta abrir as portas da vida para um filho conseguir seguir sem medo a sua jornada. O Processo Criativo: Desafios e Recompensas Em “O Despertar de Um Músico”, André Portella enfrentou o desafio de representar autenticamente um personagem cego, Noah, e sua interação com o mundo. Esse desafio foi acentuado pela importância de retratar a música como um elemento central na vida do personagem, atuando como um catalisador na narrativa. Portella aborda a música não apenas como um meio de expressão artística, mas também como uma ferramenta essencial de comunicação e expressão de Noah. O poder da música na narrativa parece direcionar o protagonista para a liberdade e o pleno deleite da vida.
Leila Favrin conta tudo sobre o processo criativo de “Semilouca”. Confira!

Semilouca”, um livro que mergulha nas águas turbulentas da saúde mental e das emoções humanas, é um exemplo marcante dessa exploração. A obra foi escrita pela psicóloga clínica Leila Favrin que utiliza os anos de experiência profissional como base da escrita da obra. Assim, a autora canaliza suas observações profissionais e pessoais em uma narrativa que visa ampliar a consciência sobre o equilíbrio emocional e a integração biopsíquica. Em uma conversa reveladora, ela compartilha as inspirações por trás de sua obra, o processo criativo que a guiou, os desafios enfrentados ao abordar temas tão sensíveis e pessoais, e a esperança de impactar positivamente seus leitores. Confira! 1 – O que a inspirou a escrever o livro “Semilouca”? “Semilouca” nasceu da constatação; em minha experiência clínica e pessoal, de como somos, constantemente, vulneráveis às emoções, em maior ou menor grau, o que pode, muitas vezes, desestabilizar nosso sistema biopsíquico. Assim, o Livro surgiu de uma vontade imensa de transformar temas emocionais em textos, numa linguagem simples e que pudessem trazer uma ampliação de consciência para a resolução de conflitos. Ao escrever um livro, acredito ser possível ultrapassar os limites do set terapêutico, atingindo o social. 2 – Como a sua experiência profissional se reflete nos temas abordados no livro? Depois de atuar muitos anos na área da psicologia clínica e conviver, na intimidade, com todos os tipos de emoções, durante o processo terapêutico com pacientes, percebi como as dores humanas se cruzam e se repetem em diferentes formas. Cheguei a conclusão de que a maioria das pessoas tinham em comum as mesmas necessidades em lidar, de forma saudável e integrada, com seus sentimentos. 3 – Em “Semilouca” você explora as complexidades da saúde mental e das emoções humanas. Qual é a importância desses temas na sociedade contemporânea? Vivemos numa sociedade que desafia continuamente nosso equilíbrio emocional pelas intensas demandas do cotidiano. Os valores e contatos artificiais impedem a manifestação do verdadeiro eu. Dessa forma, a dificuldade em administrar e conduzir, de forma saudável, essas situações podem gerar desequilíbrio energético e somatizações. Assim, penso que a prevenção é a forma terapêutica mais eficaz para uma sociedade mais consciente e saudável. Por isso, a importância do cuidado desde o ventre materno. Ao mesmo tempo, é fundamental expandir a consciência das pessoas, o quanto possível, com foco na saúde biopsíquica, na busca de uma maior integração entre a mente e o corpo, com o objetivo de uma identidade mais saudável. 4- Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás do livro? Desde cedo tive profundo interesse pelas emoções que conduzem todos os seres. Transformar situações emocionais em palavras era fascinante para mim. Rabiscar emoções nutria minha essência. Portanto, juntei a psicologia a esse meu desejo intenso de entender o ser humano em sua plenitude. Paralelamente, desenvolvi um olhar para os animais e seres vivos em geral. Essa integração com a natureza desenvolve a sensibilidade, faz perceber nossa fragilidade e a interdependência entre os seres, destacando a necessidade do bom contato afetivo. Ao escrever “Semilouca” busquei transcrever emoções e situações, umas reais e outras apenas verossímeis, dramatizando realidades vivenciadas pelas pessoas, muitas vezes de formas trágicas, na busca de vida mais plena. 5 – Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever sobre temas tão sensíveis e pessoais? Talvez o maior desafio tenha sido o ato de mergulhar inteira em minhas próprias emoções, penetrar nas sensações e percepções viscerais das histórias emocionais intensas, vivenciadas ou cuidadas por mim. 6 – Como você espera que seu livro impacte os leitores? Penso que há diferentes níveis de repercussão na leitura de um livro, dependendo muito do público alvo e, sobretudo, do momento emocional do leitor. A motivação é um fator essencial que determina o grau do impacto sobre o psicológico do leitor. “Semilouca” talvez impacte mais leitores que, pelo momento de vida, estejam mais disponíveis para receber as sementes que germinarão em emoções, em suas diferentes formas e expressões. Claro que, também, pessoas que se identifiquem com as histórias narradas, que toquem seus corações. 7- Há algum personagem ou história no livro que você considera particularmente significativo? No livro, há inúmeras histórias dramáticas com personagens envolventes, numa linguagem direta e simples. Eles buscam sustentação nas emoções básicas, que norteiam o psicológico do ser humano. Por exemplo, o primeiro texto que retrata a história de uma mulher apaixonada que perdeu tragicamente seu grande amor, é muito tocante. Ele mobiliza dores intensas, quase loucas. Daí surgiu o título. 8 – Como você acha que a literatura pode contribuir para o diálogo sobre saúde mental e autoconhecimento? O autoconhecimento é o caminho para a saúde mental. Entrar em contato com sentimentos e emoções reprimidas favorecem sua expressão e elaboração, podendo nos conduzir a uma estrutura mental saudável. Ou seja, é uma construção que vai tornando-nos pessoas mais equilibradas, hábeis para administrar a vida de forma plena. Dessa maneira, quanto maior o autoconhecimento, maior a possibilidade de gerenciar com equilíbrio nossas emoções. A literatura tem o poder de ajudar nesse percurso de autoconsciência, no entanto, penso que esse diálogo com o leitor deve ser de forma simples. Ele deve se dar com linguagem acessível e atraente, ao alcance de todos, independentemente do nível social ou da faixa etária. A ideia é transmitir, através da literatura, informações e conhecimentos sobre a importância do psicológico no ser humano, para que tenhamos cada vez mais crianças, jovens e adultos, alfabetizados emocionalmente, e mais preparados para administrar suas emoções através do autoconhecimento. 9 – Qual é o seu processo para criar personagens tão reais e relacionáveis? O cotidiano e a minha experiência clínica são facilitadores. Através das emoções básicas que norteiam os acontecimentos da vida, surgem os personagens e suas histórias intrincadas. 10 – Quais são seus planos futuros como escritora? Há novos projetos em desenvolvimento? Essa junção da psicologia com a escrita despertou nova paixão, aquecendo desejos e ressignificando sonhos antigos. Estou motivada e parindo novos projetos. Tenho novos planos com material já pronto e um novo livro
C’est parfait!”: Uma Jornada de Autoconhecimento e Transformação

Em “C’est parfait!: um conto de viagem”, Tatiana Gamaliel nos convida a embarcar em uma jornada de autoconhecimento e transformação. O livro, publicado em 2023 pela Editora Viseu, é uma narrativa envolvente que mistura realismo e introspecção, levando o leitor a refletir sobre as escolhas e caminhos da vida. A história acompanha a protagonista em sua busca por sentido e realização pessoal. Inicialmente, presa em uma rotina insatisfatória e uma carreira que não reflete suas verdadeiras paixões, ela decide embarcar em uma viagem transformadora. Gamaliel usa a viagem como uma metáfora para a jornada interna da personagem, destacando temas como a importância de seguir os próprios sonhos e a coragem necessária para enfrentar mudanças. As descrições das cidades e culturas visitadas adicionam uma camada de encantamento e aprendizado ao relato, proporcionando ao leitor uma experiência imersiva e enriquecedora. Um ponto forte do livro é sua capacidade de retratar a realidade emocional da personagem de forma crua e honesta. A autora não hesita em explorar sentimentos de dúvida, medo e insegurança, tornando a narrativa ainda mais humana. Assim, o livro é uma ótima referência de como utilizar fatos pessoais e reais para criar um ótima história. Ao mesmo tempo, a obra é um lembrete de que, mesmo nos momentos mais desafiadores, há espaço para crescimento e descobertas significativas. “C’est parfait!” não é uma banal narrativa de viagem, não persegue o espetáculo e muito menos os excessos do consumismo. Ao contrário, é uma exploração da viagem da vida, das encruzilhadas que enfrentamos e das escolhas que moldam nosso destino. A obra de Tatiana Gamaliel é um convite para olhar para dentro e se aventurar no desconhecido, seja ele um lugar no mapa ou um aspecto desconhecido de nós mesmos. “C’est parfait!: um conto de viagem” é uma leitura recomendada para aqueles que buscam inspiração e coragem para enfrentar as próprias jornadas de autoconhecimento. É uma história que ressoa com qualquer pessoa em busca de seu próprio caminho, lembrando-nos que, às vezes, para encontrar o que realmente importa, precisamos estar dispostos a explorar não apenas o mundo, mas também o nosso interior.
“Sociedades de Vidro”: Um Mergulho nas Profundezas da Fantasia e da Realidade Humana

O Livro “Sociedades de Vidro”, de Wellington Rogério Viola, convida o leitor a mergulhar em um universo onde a fantasia e a realidade se entrelaçam de forma magistral. A narrativa, feita a partir da ótica das casas dos zodíacos Sagitário, Aquário, Escorpião e Virgem, é rica em detalhes e simbolismos, trazendo cada uma suas peculiaridades e segredos. O cenário de “Sociedades de Vidro” é um mosaico de colônias, cada uma representando diferentes aspectos da sociedade e do ser humano. Grandária, a colônia central da narrativa, é um exemplo vívido de uma sociedade que, embora avançada e estruturada, esconde fragilidades que podem ser comparadas ao próprio vidro: bela e transparente, mas ao mesmo tempo frágil e suscetível a quebras. Essa metáfora do vidro perpassa toda a obra, refletindo a natureza delicada das sociedades e dos indivíduos que as compõem. Os personagens iniciais da trama, Brenner e Azazele, são figuras complexas cujas jornadas pessoais refletem os dilemas maiores de todo o livro. Brenner, um guardião, é movido por um senso de dever que muitas vezes entra em conflito com suas emoções e impulsos. Azazele, por outro lado, é uma figura enigmática, cuja verdadeira natureza e origem são um mistério tanto para Brenner quanto para o leitor. No primeiro capítulo, temos a figura de Awnrian, que representa a ponte entre o passado e o presente da narrativa. Sua busca pela verdade sobre seu antepassado e a lenda do dragão é um reflexo da busca da sociedade por suas raízes e identidade. Assim, o livro aborda profundamente o tema do destino versus escolha. Os personagens que se sucedem à obra são frequentemente colocados em situações onde precisam escolher entre seguir o destino ou trilhar seu próprio caminho. Essa dualidade é simbolizada pela figura do dragão, que é ao mesmo tempo um ser de poder e destruição, mas também um guardião de segredos e sabedoria. Um tema recorrente na história gira em torno do sentido da palavra sacrifício. Brenner, por exemplo, é um personagem que se sacrifica pelo bem maior, refletindo a ideia de heroísmo que transcende a própria existência. A obra questiona o preço desses sacrifícios e seu impacto tanto na sociedade quanto nos indivíduos. Para dar conta de toda a complexidade narrativa de “Sociedades de Vidro”, o autor imprime um estilo rico e detalhado, trazendo à tona um mundo vividamente construído. A estrutura narrativa, dividida entre o passado (prólogo) e o presente (capítulo I), cria um diálogo entre as diferentes eras, destacando como os eventos passados impactam o presente. Por fim, “Sociedades de Vidro” é uma obra que desafia o leitor através de uma narrativa envolvente e personagens complexos. Assim, o livro não apenas conta uma história fascinante, mas também oferece um espelho para as fragilidades e forças da natureza humana, oferecendo reflexões profundas sobre a sociedade e o indivíduo, mesmo depois do fim da leitura!
“A Corrente”, de João Alexandre Paschoalin Filho, retrata a complexidade da existência em uma narrativa envolvente e intrigante.

A literatura brasileira ganha um novo marco com o lançamento de “A Corrente”, de J. A. P. Filho, uma obra que explora a complexidade da vida humana através de uma narrativa envolvente e profunda. Publicado pela Editora Viseu, a narrativa imerge o leitor em uma história que entrelaça alquimia, filosofia e a busca pelo significado da vida. O prefácio do livro nos introduz a uma reflexão sobre a incerteza como elemento central da existência, desafiando a falsa noção de controle que a lógica muitas vezes nos impõe. O autor, ao alertar o leitor, enfatiza a realidade das experiências narradas, afirmando que embora alguns nomes tenham sido alterados, os eventos descritos são autênticos. Além disso, indica o processo doloroso e desconstrutivo que foi a jornada de escrita do livro, o que pode ser um recado para o leitor que inicia sua jornada de leitura. A história começa com um prólogo carregado de sentimentos de justiça e vingança, revelando um conflito profundo e complexo. O protagonista, um professor universitário, embarca em uma jornada de autoconhecimento após alcançar o sucesso acadêmico. Sua vida, inicialmente preenchida por ideais e sonhos, gradativamente se torna uma luta contra o desencanto e a monotonia, refletindo a crise existencial enfrentada por muitos na sociedade moderna. O livro também aborda o tema da busca espiritual, onde o protagonista explora diferentes crenças e ideologias em sua tentativa de preencher um vazio interior. Um ponto de virada na narrativa ocorre quando o personagem principal se vê envolvido em um complicado divórcio, levando-o a buscar refúgio e paz na Catedral Metropolitana de São Paulo. “A Corrente” se destaca por sua abordagem filosófica profunda, discutindo temas como a natureza do bem e do mal, o destino humano e a natureza humana. João Alexandre Paschoalin Filho “A Corrente” se destaca por sua abordagem filosófica profunda, discutindo temas como a natureza do bem e do mal, o destino humano e a natureza humana. Diálogos intrigantes entre o personagem principal e uma figura enigmática exploram estas questões com profundidade e originalidade. Além disso, a obra se ambienta em São Paulo, com descrições vívidas de lugares icônicos como o bairro Higienópolis e outras regiões da cidade, proporcionando um cenário realista e rico em detalhes. A vida pessoal do protagonista, incluindo seu casamento e subsequente divórcio, é retratada com honestidade e sensibilidade, ressoando com os leitores que enfrentam desafios semelhantes. Em conclusão, “A Corrente” de J. A. P. Filho é uma obra literária significativa que oferece uma visão introspectiva sobre a condição humana, misturando habilmente ficção, filosofia e realidade. Este livro promete ser uma leitura enriquecedora para aqueles que buscam compreender as complexidades da alma humana e seu lugar no mundo.
Em Faculdade da Vida, Ivone Lopes Celebra a Arte de Viver e Aprender

O Livro “Faculdade da Vida”, da escritora Ivone Lopes, transcende a definição convencional de um livro. É um reflexo cristalino de uma existência vivida não apenas com intensidade, mas também com uma profunda capacidade de introspecção e sabedoria. Neste artigo, convidamos você para uma jornada envolvente através das ricas lições de vida tecidas pela Ivone Lopes. Junto, vamos entrelaçar as experiências pessoais e as epifanias que moldaram essa obra extraordinária, iluminando os caminhos percorridos pela autora. Com cada palavra e cada página, ela transformou desafios em trampolins para o crescimento, oferecendo insights poderosos. Aceite esse convite e descubra como as experiências e percepções de Ivone podem ser faróis em nossas próprias viagens de vida. O Livro Faculdades da Vida reflete um momento decisivo da vida da autora A trajetória de Ivone Lopes atingiu um ponto culminante revelador, um divisor de águas que deu vida ao seu livro “Faculdade da Vida”. Esse instante de clareza surgiu no rastro do sucesso de sua obra inaugural, o livro “Oito Décadas e uma Vida de Sucesso”, marcando uma fase de aclamação e autodescoberta. Foi uma época que fez reacender em Ivone a consciência do valor inestimável do tempo e a capacidade resiliente do espírito humano para continuar a florescer, independentemente da etapa da vida em que se encontra. Com uma reflexão poética e perspicaz, a escritora pondera sobre a essência de viver alinhada aos seus mais profundos valores e princípios. Ela enfatiza uma verdade que reverbera em cada página de sua obra:a verdadeira felicidade é uma conquista que vai além da materialidade, residindo no cerne das experiências humanas e nas conexões que tecemos com o mundo e conosco mesmos. Que tal aproveitar suas histórias de vida para cria histórias? Confira como escrever livros de ficção utilizando fatos pessoais e traga mais realidade e veracidade para sua narrativa. Experiências de vida como alicerce da escrita do Livro Felicidades da Vida Para Ivone Lopes, cada batida do coração e cada sopro de vida são mestres inigualáveis. Em “Faculdade da Vida”, ela entrelaça os fios de suas vivências, demonstrando com eloquência e profundidade como cada desafio, cada triunfo e cada revés são capítulos cruciais para o autodesenvolvimento e para a felicidade autêntica. Com uma sensibilidade única, o livro “Faculdade da Vida” nos revela como as jornadas da autora, repletas de nuances e reviravoltas, moldaram não só as palavras que fluem de sua caneta, mas também a essência de quem ela é – uma alma serena, em plena consonância com a melodia da vida. Suas histórias são espelhos nos quais podemos nos ver refletidos, aprendendo, crescendo e encontrando paz, assim como ela encontrou. Um farol para o autoconhecimento e autenticidade No coração da narrativa de Ivone Lopes, encontra-se uma rica odisseia em busca do autoconhecimento e da autenticidade. Em “Faculdade da Vida”, a autora nos convida a embarcar em uma jornada introspectiva, destacando a importância crucial de romper as cadeias das repressões sociais e de se aventurar audaciosamente na descoberta da liberdade pessoal. Para Ivone, a jornada de se conhecer verdadeiramente e de viver uma vida autêntica não é um caminho que deva ser apenas almejado, mas uma necessidade imperativa para alcançar uma existência plena e recompensadora. Ela argumenta com paixão que se desvencilhar das máscaras impostas pelo mundo e abraçar a própria essência é a chave de acesso para um mundo de satisfação genuína e alegria duradoura. A autora nos guia por esse percurso, mostrando como a verdadeira liberdade e a realização pessoal florescem no solo fértil da autenticidade e do autoconhecimento. “A verdadeira liberdade e a realização pessoal florescem no solo fértil da autenticidade e do autoconhecimento.” A importância da espiritualidade na jornada de Ivone Lopes No universo literário e pessoal de Ivone Lopes, a espiritualidade surge não apenas como um tema, mas como o alicerce que sustenta cada aspecto de sua existência e obra. Com uma abordagem profundamente introspectiva, Ivone tece as nuances de suas descobertas espirituais e como a fé no cristianismo moldou de maneira indelével sua perspectiva sobre a vida e seus valores mais intrínsecos. Para ela, a espiritualidade é muito mais do que um conceito; é uma vivência diária, um diálogo constante com o divino.Um exemplo disso é que a prática do amor, um princípio central nos ensinamentos de Cristo, ressoa em cada página escrita e em cada ação realizada por Ivone. Ela abraça essa prática não apenas como uma virtude desejada, mas como uma força vital, propulsora de crescimento e transformação pessoal. Em seu caminho espiritual, Ivone Lopes nos mostra como a espiritualidade, enraizada no amor e na compreensão, pode ser uma fonte inesgotável de sabedoria e a chave para uma evolução pessoal profunda e significativa. Superação e Crescimento Pessoal guiam a leitura do livro Na voz experiente e sábia de Ivone Lopes, o tema da superação se eleva a um patamar de profundo significado e inspiração. Em sua abordagem sobre crescimento pessoal, Ivone não apenas fala, mas transmite com profunda convicção a capacidade inerente do ser humano de transcender adversidades e se reinventar continuamente. Com isso, a autora ilumina o caminho da reforma íntima e enfatiza como a evolução pessoal é intrinsecamente tecida com a valorização de aspectos imateriais da existência – amor, bondade, compreensão e resiliência. No livro, percebemos que essas são as bases da inabalável fé na supremacia do bem sobre o mal, ou seja, um inequívoco convite a ver a vida através de uma lente de otimismo e esperança. Ela nos lembra persistentemente que a verdadeira felicidade e realização não são acidentes do destino. Elas são frutos preciosos colhidos das sementes que plantamos com nossas ações, escolhas e atitudes. Através de sua visão e experiência, Ivone nos ensina que cada momento de dificuldade é uma oportunidade para crescer, aprender e emergir mais forte e sábio. O entrelaçamento entre o processo criativo e a vida da autora Neste capítulo, mergulhamos profundamente na jornada inspiradora de Ivone Lopes, revelando como as reviravoltas e desafios de sua vida se entrelaçaram com seu processo criativo. Ivone partilha suas experiências, destacando como as
Semilouca: O novo Livro da Editora Viseu que Mergulha no Universo das Emoções e da Saúde Mental

Com grande entusiasmo, a Editora Viseu desvenda “Semilouca”, a obra mais recente e impactante de Leila Tereza Pires Favrin, uma autora e psicóloga cuja visão e sensibilidade já conquistaram inúmeros leitores. Ele ultrapassa as fronteiras do convencional, propondo uma odisséia transformadora que nos conduz a um mergulho profundo no oceano das emoções humanas e nos desafios intrincados da saúde mental. O Livro Semilouca não é simplesmente um livro para ser lido; é um convite para uma viagem interior, uma exploração reveladora que pode não apenas iluminar, mas também remodelar a compreensão sobre nós mesmos e o mundo emocional que habitamos. Semilouca é uma jornada inspiradora além das palavras A gênese de “Semilouca” reside na profunda e diversificada experiência clínica e pessoal de Leila Tereza Pires Favrin. No livro, ela tece com maestria temas delicados em uma tapeçaria de palavras claras e acessíveis, transformando-o em uma preciosidade tanto para os profissionais da saúde mental quanto para os ávidos leitores que buscam compreensão e empatia. Em “Semilouca” o leitor vai encontrar mais que um livro: ele é um farol que ilumina o caminho e a busca por uma maior consciência de si mesmo. Ele também pode ser visto como uma bússola para navegar pelas águas, por vezes turbulentas, de nossos conflitos internos. A autora, com sua voz única e perspicaz, oferece não apenas histórias, mas também chaves capazes de abrir as portas para o autoconhecimento e a cura emocional. Um livro que é espelho dos desafios da era moderna Em uma época marcada por um turbilhão de mudanças e desafios, em que o equilíbrio emocional se tornou uma busca constante, “Semilouca” emerge como um farol de sabedoria e compreensão. Ou seja, é um título que compreende o cerne de nossa era tumultuada. Assim, oferece não apenas insights, mas também estratégias práticas e inovadoras que podem ajudar no gerenciamento das nossas emoções, promovendo saúde e integração. Leila Tereza Pires Favrin, com sua perspicácia e sensibilidade, eleva a literatura a um patamar de instrumento terapêutico. Por isso, cada página pode ser vista como um refúgio seguro, um lugar onde talvez o leitor se sinta mais confortável para desenvolver o autoconhecimento e a alcançar a saúde mental. “Semilouca” não é apenas uma resposta aos desafios contemporâneos; é um convite para reimaginar nossa relação com si mesmo e com o mundo emocional que nos rodeia, apresentando possibilidades de rotas e caminhos para uma vida mais harmoniosa e consciente. Se encante com personagens que ecoam na alma “Semilouca” é uma tapeçaria ricamente tecida com personagens cativantes e histórias impregnadas de um drama autêntico. O livro ressoa profundamente em nossos corações e mentes. Cada figura narrativa criada por Leila Tereza Pires Favrin é um reflexo vívido da realidade, pintado com pinceladas de emoções e experiências que se alinham intimamente com as vivências dos leitores. A habilidade da autora em capturar a essência humana em suas personagens é notável – cada uma delas se apresenta com uma profundidade e complexidade tão palpáveis, que se torna impossível para o leitor não se identificar ou se ver refletido nas várias facetas de suas jornadas. O livro “Semilouca” não apenas conta histórias, mas também espelha a vida, permitindo que cada um de nós encontre um pedaço de nossa própria verdade em suas páginas. Profundidade e conexão humana “Semilouca” é mais do que uma coleção de palavras impressas; é um convite à introspecção e à empatia. Em cada capítulo, em cada virar de página, os leitores encontrarão ecos de suas próprias histórias, pensamentos e emoções. Seja revelando uma lição valiosa, proporcionando um instante de profunda reflexão, ou oferecendo um conselho sábio e oportuno. A obra de Leila Tereza Pires Favrin promete abrir portas para um entendimento mais rico e profundo de si mesmo e do intrincado tapeçar das relações humanas. “Semilouca” não se limita a contar histórias; ela convida os leitores a se verem refletidos nas experiências compartilhadas, estabelecendo um diálogo silencioso mas poderoso com cada indivíduo que se aventura em suas páginas. É uma obra que pode ultrapassar o sentido da simples leitura, simbolizando o início de uma jornada de autoconhecimento e conexão humana, uma ponte entre corações e mentes. Encontro com a Mente Criativa: Leila Tereza Pires Favrin Leila Tereza Pires Favrin é uma força literária e uma pioneira no campo da psicologia. Com um olhar aguçado e uma sensibilidade rara, ela entrelaça sua experiência clínica com a arte da narrativa, criando obras que iluminam não apenas as complexidades do psicológico humano, mas também as sutilezas da alma. Em “Semilouca”, sua mais recente criação literária, Leila transcende o papel de escritora, assumindo-se como uma guia através das intrincadas paisagens da mente e do coração humanos. Sua jornada profissional, enriquecida por anos de prática clínica, confere autenticidade e profundidade às suas obras. Cada história que Leila conta é infundida com insights psicológicos, permitindo que seus leitores não apenas desfrutem de uma leitura envolvente, mas também possam embarcar em uma jornada de autodescoberta e transformação pessoal. As palavras de Leila são mais do que meras construções literárias; são chaves que abrem portas e podem facilitar o entendimento mais profundo de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Leila Tereza Pires Favrin é, portanto, mais que uma autora; ela é uma visionária, cuja escrita tem o poder de curar, inspirar e transformar. “Semilouca” é o testemunho dessa capacidade extraordinária, um convite para todos que buscam não apenas uma história, mas uma experiência de vida transformadora. Descubra Semilouca: Uma Obra à Sua Espera A magnífica jornada de “SemiLouca” aguarda os leitores nas páginas virtuais da Editora Viseu e nas estantes cuidadosamente selecionadas das melhores lojas. Mais do que uma simples leitura, “Semilouca” é um convite para um mergulho profundo nas complexidades da experiência humana, oferecendo uma rica tapeçaria de insights e reflexões sobre a vida, o amor, a dor e a redenção. Para aqueles que anseiam por uma leitura que transcenda o mero entretenimento, oferecendo uma janela para o autoconhecimento e uma compreensão mais profunda da alma humana, “SemiLouca” é a escolha perfeita.