Personalidade de personagens: Como construir características psicológicas?

Um dos elementos cruciais em qualquer história de ficção é a construção da personalidade de personagens que sejam críveis, intrigantes e que consigam cativar o leitor. Uma parte integral de criar esses personagens memoráveis é desenvolver suas personalidades de maneira convincente. Neste post, vamos explorar como você pode construir e dar profundidade às personalidades dos personagens em suas histórias. Índice | Navegue pelo artigo O que é personalidade? Personalidade de personagem se refere ao conjunto de traços e características que formam a essência de um personagem em uma obra de ficção. Esses traços incluem, mas não estão limitados a, temperamento, motivações, valores, crenças, hábitos e maneiras de se relacionar com outros personagens e o ambiente. Uma personalidade bem-construída auxilia na criação de personagens tridimensionais e verossímeis que têm consistência em suas ações e reações ao longo da trama. O desenvolvimento da personalidade de um personagem é crucial para permitir que os leitores se identifiquem ou entendam as motivações por trás de suas ações. Isso também permite que os personagens evoluam e cresçam ao longo da história, o que é fundamental para tramas dinâmicas e envolventes. A personalidade de um personagem é, portanto, um dos elementos centrais na construção de uma narrativa coesa e impactante. Os diferentes traços de personalidade para personagens Os traços de personalidade de personagens em obras de ficção são características distintas que compõem a personalidade de um personagem e determinam seu comportamento, pensamentos e emoções. Alguns desses traços incluem: Extroversão vs. Introversão: A extroversão se caracteriza por personagens que são sociais, energéticos e que desfrutam da companhia de outros. Em contraste, a introversão é típica de personagens mais reservados e que preferem momentos de solidão ou companhia de um pequeno grupo de amigos. Conscienciosidade: Personagens com alto nível de conscienciosidade são organizados, responsáveis e tendem a planejar antes de agir. Aqueles com baixa conscienciosidade podem ser mais impulsivos e desorganizados. Amabilidade: Este traço se refere à tendência de um personagem ser cooperativo, amigável e compassivo. Personagens com baixa amabilidade podem ser mais competitivos, críticos ou até hostis. Neuroticismo: É a medida de estabilidade emocional de um personagem. Personagens com alto neuroticismo podem ser ansiosos, irritáveis e têm mais chances de experimentar emoções negativas. Aqueles com baixo neuroticismo tendem a ser mais calmos e equilibrados emocionalmente. Abertura à experiência: Personagens com alta abertura à experiência são curiosos, imaginativos e abertos a novas ideias e experiências. Os que têm baixa abertura podem ser mais convencionais e resistentes à mudança. Cada um desses traços contribui para a construção de personagens multidimensionais e convincentes. A interação desses traços entre si e com o ambiente da história cria dinâmicas complexas que são essenciais para uma narrativa envolvente. Diferentes formas de se planejar personalidades Planejar as personalidades de personagens é um aspecto essencial da criação de uma história, pois os personagens são muitas vezes o coração de qualquer narrativa. Existem diferentes abordagens que os escritores podem usar para planejar personalidades de personagens: Baseado em Pessoas Reais: Usar pessoas reais como modelo pode ajudar a dar autenticidade ao personagem. Usando Arquétipos: Arquétipos são modelos de personagens que representam padrões universais de comportamento humano. Eles podem servir como um esqueleto sobre o qual o escritor pode construir e desenvolver características únicas. Desenvolvimento Orgânico: Nesta abordagem, o escritor permite que a personalidade do personagem se desenvolva naturalmente à medida que escreve a história. Psicologia de Personagens: Alguns escritores empregam teorias psicológicas para moldar a personalidade de seus personagens. Por exemplo, eles podem usar a teoria dos Cinco Grandes Traços de Personalidade (Extroversão, Amabilidade, Conscienciosidade, Neuroticismo, Abertura à Experiência) para criar um perfil psicológico detalhado de um personagem. Mistura de Traços: Outra abordagem envolve pegar diferentes traços de várias fontes (pessoas reais, outros personagens, arquétipos) e combiná-los para criar uma personalidade única. Esta abordagem permite uma grande criatividade e flexibilidade no desenvolvimento de personagens. Backstory e Motivação: Criar uma história de fundo detalhada para o personagem é essencial para entender suas motivações e a forma como seus traços de personalidade se desenvolveram. Considerar os eventos-chave na vida do personagem antes da história começar pode ajudar a dar profundidade à sua personalidade. Personagens Dinâmicos vs. Estáticos: Decidir se um personagem será dinâmico (mudando ao longo da história) ou estático (permanecendo o mesmo) também é importante. Personagens dinâmicos geralmente têm arcos de desenvolvimento onde eles aprendem, crescem ou mudam de alguma forma significativa. Ao planejar a personalidade de um personagem, é importante considerar como os traços escolhidos irão interagir com a trama e com os outros personagens. Isso garantirá que o personagem seja integrado de maneira coesa e significativa dentro da história. Como estudar as diferentes personalidades Para dar profundidade aos personagens, é importante estudar diferentes personalidades. Isso pode ser feito: Lendo livros e artigos sobre psicologia. Observando as pessoas ao seu redor. Assistindo a filmes e séries com personagens bem desenvolvidos. Conversando com pessoas de diferentes origens e experiências de vida. Como confrontar diferentes personalidades para criar conflitos Confrontar diferentes personalidades é uma ferramenta eficaz para criar conflitos em uma história, pois permite que as tensões naturais entre personagens com características distintas impulsionem a trama. Isso pode ser feito colocando personagens com objetivos, valores, ou traços de personalidade contrastantes em situações onde eles devem interagir ou resolver problemas juntos. Por exemplo, um personagem impulsivo e imprudente em parceria com um personagem cauteloso e metódico pode gerar atrito e desacordo sobre como abordar desafios. Esses conflitos de personalidade podem ser aprofundados ao permitir que os personagens enfrentem dilemas morais ou éticos que testem seus valores e crenças. Conflitos internos também podem ser explorados quando um personagem possui traços de personalidade conflitantes dentro de si mesmo. Esses conflitos não só acrescentam tensão e interesse à história, mas também permitem o desenvolvimento de personagens, pois eles podem ser forçados a crescer ou mudar como resultado desses confrontos. Personalidades mais comuns nos livros de ficção Nos livros de ficção, algumas personalidades são frequentemente utilizadas devido ao seu apelo ao público: O Herói Relutante: Pessoa comum que é lançada em circunstâncias extraordinárias. O
Pseudônimo: O que é e qual sua função na produção literária?

O uso do pseudônimo na literatura tem sido uma prática comum por séculos, e traz consigo uma série de benefícios. Pseudônimos podem ajudar autores a estabelecer uma identidade distinta que se alinhe ao gênero ou ao estilo de suas obras. Ele permite que os autores mantenham sua privacidade e separação entre vida pessoal e carreira literária. Em relação ao preconceito, os pseudônimos desempenharam um papel significativo em tempos e contextos em que gênero, etnia ou afiliação social poderiam impedir um autor de ser levado a sério ou mesmo publicado. Por exemplo, muitas autoras ao longo da história adotaram pseudônimos masculinos para evitar os preconceitos de gênero existentes e garantir que suas obras fossem avaliadas por mérito literário, em vez de serem descartadas ou subestimadas com base em seu gênero. Essa prática permitiu que vozes diversas e talentosas encontrassem um lugar na literatura, mesmo quando enfrentavam obstáculos sociais. Índice | Navegue pelo artigo O que é pseudônimo? O pseudônimo na literatura refere-se ao uso de um nome fictício por um autor ao invés de usar seu nome real. Esta prática permite que escritores criem uma identidade separada através da qual eles podem expressar suas ideias, e às vezes pode ser usada para vários outros propósitos. Aqui estão algumas razões pelas quais autores escolhem usar pseudônimos: Privacidade e Anonimato Separação de Identidades de Escrita Questões de Gênero e Preconceito Imagem e Marca Liberação Criativa Legado e Tradição Pseudônimo na história literária Ao longo dos séculos, escritores adotaram pseudônimos por diversas razões, e vários pseudônimos se tornaram tão famosos que, para muitos, são mais reconhecíveis do que os nomes reais dos autores. Vamos examinar alguns exemplos e períodos importantes na história literária: Pseudônimo nos Séculos 18 e 19 No século 18, era comum que escritoras usassem pseudônimos masculinos, pois as mulheres frequentemente enfrentavam preconceitos e restrições na sociedade e na comunidade literária. As irmãs Brontë, Charlotte, Emily e Anne, também usaram pseudônimos masculinos para publicar seus romances, inicialmente aparecendo como Currer, Ellis e Acton Bell. Pseudônimo no Século 20 No século 20, o uso de pseudônimos continuou a ser popular e algumas das mais famosas figuras literárias deste período que usaram pseudônimos fazem sucesso até hoje, como é o caso de Agatha Christie, que escreveu romances sob o pseudônimo Mary Westmacott e George Orwell, que se chamava Eric Arthur Blair. Literatura Contemporânea No mundo contemporâneo, os pseudônimos ainda são amplamente utilizados, temos exemplos notáveis como J.K. Rowling, autora de Harry Potter, cujo nome real é Joanne Rowling, e que também usou o pseudônimo Robert Galbraith para publicar romances policiais. E um dos mais famosos é Stephen King, que usou o pseudônimo Richard Bachman para publicar alguns livros. Ele queria ver se seu sucesso era devido ao seu talento ou a sorte, e também porque os editores não estavam dispostos a publicar mais de um livro dele por ano. Pseudônimo Coletivo Em alguns casos, um pseudônimo pode ser usado por vários escritores. Por exemplo, o nome Franklin W. Dixon foi usado por diversos autores que escreveram a série Hardy Boys, enquanto o nome Carolyn Keene foi usado por vários escritores para a série Nancy Drew. Pseudônimo: Veja quais foram os mais icônicos da literatura mundial Ao longo da história da literatura, diversos pseudônimos alcançaram grande notoriedade e reconhecimento. Aqui estão cinco dos pseudônimos mais icônicos da literatura mundial: Mark Twain (Samuel Langhorne Clemens): Samuel Clemens, um dos maiores escritores americanos, é mais conhecido pelo seu pseudônimo, Mark Twain. Ele é famoso por suas obras “As Aventuras de Tom Sawyer” e “As Aventuras de Huckleberry Finn”. Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson): Charles Lutwidge Dodgson, um matemático e lógico inglês, adotou o pseudônimo Lewis Carroll quando publicou “Alice no País das Maravilhas” e “Através do Espelho e o Que Alice Encontrou Por Lá”. Ele escolheu um pseudônimo para manter sua carreira acadêmica separada de sua carreira literária. Voltaire (François-Marie Arouet): Voltaire foi um dos maiores filósofos e escritores do Iluminismo francês, mais conhecido por suas sátiras e críticas à igreja e ao estado, incluindo “Cândido” e “Cartas Filosóficas”. Pablo Neruda (Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto): O poeta chileno Pablo adotou seu pseudônimo em homenagem ao poeta tcheco Jan Neruda. Suas obras incluem “Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada” e “Canto Geral”. Stan Lee (Stanley Martin Lieber): Ele adotou o pseudônimo Stan Lee para suas histórias em quadrinhos, originalmente pensando em reservar seu nome verdadeiro para romances mais sérios. Ele se tornou um dos nomes mais icônicos na indústria de quadrinhos, co-criando personagens como Homem-Aranha, X-Men e Homem de Ferro. Motivos pelos quais os autores criam um pseudônimo Os autores criam pseudônimos por diversos motivos, que podem incluir, mas não estão limitados a: Anonimato e Privacidade: Alguns autores preferem manter suas identidades privadas para evitar a atenção pública ou proteger sua vida pessoal. Isso pode ser especialmente importante quando um autor escreve sobre tópicos controversos ou sensíveis. Evitar Preconceitos e Estereótipos: Historicamente, as escritoras frequentemente usavam pseudônimos masculinos para evitar preconceitos de gênero e assegurar que suas obras fossem levadas a sério. Pseudônimos também podem ser usados para evitar preconceitos baseados em raça, etnia, ou outras características pessoais. Marca e Marketing: Um pseudônimo pode ser mais cativante ou memorável que o nome real do autor, o que pode ajudar na construção de uma marca literária. Além do mais, um autor pode escolher um nome que se alinhe melhor com o gênero ou o público-alvo de suas obras. Separação de Identidades de Escrita: Autores que escrevem em diferentes gêneros ou estilos podem usar pseudônimos distintos para cada um deles. Isso ajuda a evitar confusão entre o público e permite que os autores estabeleçam diferentes identidades literárias. Liberdade Criativa: Adotar um pseudônimo pode liberar os autores de expectativas e pressões associadas ao seu nome real, permitindo-lhes experimentar mais livremente com estilos e temas. Limitações de Publicação: Alguns autores adotam pseudônimos para contornar restrições editoriais que limitam o número de obras que podem ser publicadas por um único autor em um determinado período. Distanciamento de Trabalhos Anteriores: Um autor que deseja se
Linearidade: saiba como isso pode ajudar na escrita da sua história

A escrita literária é uma arte intrincada e envolvente que é moldada por várias técnicas e estilos. Entre essas técnicas, a linearidade desempenha um papel fundamental na criação de uma estrutura compreensível para a narrativa. Mas o que exatamente é a linearidade e como ela é aplicada na escrita? Vamos explorar isso com mais detalhes. Índice do Artigo O que é enredo linear? No cerne da escrita literária está o enredo – a sequência de eventos que compõe a história. Um enredo linear é aquele que segue uma progressão cronológica, movendo-se do início ao meio e ao fim em uma linha reta contínua de tempo. Este é o tipo de narrativa mais tradicional e comum, onde os eventos acontecem em ordem, um após o outro. Um exemplo clássico de um enredo linear é “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien, em que a história segue um percurso claro e direto da jornada de Frodo Baggins para destruir o Anel. O que é uma narrativa não linear? Por outro lado, uma narrativa não linear é aquela que se desvia do caminho cronológico direto. Esta técnica de contar histórias pode envolver flashbacks, flashforwards, histórias paralelas, ou a narrativa pode começar no meio ou no final da história, em vez do início. Essas histórias podem ser mais desafiadoras para o leitor, mas também oferecem oportunidades únicas para a criatividade e complexidade narrativa. “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald é um exemplo bem conhecido de uma narrativa não linear, onde a história é contada através de flashbacks. O que é a técnica da linearidade? A técnica da linearidade é um método de estruturação de histórias em que os eventos são apresentados ao leitor na ordem cronológica em que ocorrem. Essa técnica cria uma linha do tempo clara e fácil de seguir, desde o início até o fim da história, tornando-a mais compreensível e direta. Essa técnica é particularmente útil para evitar confusões sobre a sequência de eventos, especialmente em histórias complexas ou com muitos personagens. Também pode ajudar a criar um senso de realismo, já que é assim que as coisas geralmente acontecem na vida real – uma coisa após a outra em uma ordem lógica e cronológica. Vários livros famosos usam essa técnica em suas histórias. Aqui estão alguns exemplos: “Para matar um Mockingbird” por Harper Lee: Este clássico da literatura americana é um ótimo exemplo de um livro com um enredo linear. A história segue a vida da jovem Scout Finch em uma cidade pequena do sul dos EUA, avançando cronologicamente através de vários anos de sua infância. “1984” por George Orwell: Outro clássico, “1984” conta a história de Winston Smith em um futuro distópico. A história se desenrola de maneira linear, permitindo que os leitores acompanhem a crescente desilusão de Winston com o sistema totalitário ao qual ele pertence. “O Senhor dos Anéis” por J.R.R. Tolkien: Embora a obra de Tolkien seja conhecida por sua complexidade e pelo grande número de personagens, o enredo principal, que acompanha a jornada de Frodo Baggins para destruir o anel, é em grande parte linear. Começa com Frodo recebendo o anel e termina com sua missão de destruí-lo. Esses livros exemplificam como a técnica da linearidade pode ser usada para criar histórias coesas e envolventes. Essa técnica pode parecer simples, mas é um elemento poderoso na caixa de ferramentas de qualquer escritor. Por que usar a técnica da linearidade? A linearidade tem muitos benefícios na escrita literária. Primeiro, é intuitiva para o leitor. A maioria das pessoas está acostumada a pensar e entender o mundo em termos de causa e efeito, o que se alinha bem com um enredo linear. Além disso, a linearidade também pode fortalecer a conexão emocional do leitor com os personagens. Ao seguir um personagem através de uma sequência cronológica de eventos, os leitores têm a chance de crescer e mudar com o personagem, criando uma ligação mais profunda. Finalmente, um enredo linear também pode tornar mais fácil para o escritor manter o controle de seus próprios pensamentos e ideias. Pode ser mais fácil rastrear o desenvolvimento de personagens e eventos quando eles são apresentados em uma sequência cronológica. Como planejar uma obra levando em consideração a linearidade? Ao planejar uma obra literária com um enredo linear, é útil começar estabelecendo o início, meio e fim da história. Isso pode ser feito através de um esboço detalhado que delineia os principais eventos e como eles se desdobram ao longo do tempo. Uma vez que a estrutura básica esteja no lugar, os escritores podem começar a preencher os detalhes, como o desenvolvimento dos personagens, subtramas, conflitos e resoluções. A chave é garantir que cada evento siga logicamente o anterior, mantendo a sequência cronológica intacta. Ao escrever a obra, é importante lembrar que a linearidade não significa que a história deve ser simples ou previsível. Os escritores ainda podem empregar reviravoltas surpreendentes e revelações, desde que se encaixem na estrutura geral da história. Dê Vida à Sua História com a Editora Viseu Você tem uma história para contar? Acredita que o mundo precisa ouvir sua voz? Nós da Editora Viseu estamos aqui para tornar isso possível. Como uma casa editorial comprometida com a diversidade literária e a expressão criativa, estamos ansiosos para descobrir novas vozes e ideias inovadoras. A linearidade é apenas uma das muitas técnicas que você pode usar para dar vida à sua história. Seja você um defensor da narrativa linear ou prefira um enredo mais complexo e não linear, temos a experiência e os recursos para ajudá-lo a aprimorar sua narrativa e apresentá-la ao mundo. Portanto, não deixe sua história não contada. Venha e una-se à família Editora Viseu. Publique seu livro conosco e permita que sua história brilhe.
Transforme seu diário pessoal em um livro e compartilhe suas experiências

A transformação de um diário pessoal em livro é uma prática que tem um longo histórico no mundo literário, e continua sendo um gênero muito respeitado e popular. Grandes obras, como “O Diário de Anne Frank” e “Minha Vida de Menina” de Helena Morley, demonstram a poderosa intimidade e autenticidade que podem surgir da narração em primeira pessoa de eventos da vida real. O mercado editorial frequentemente acolhe tais livros, reconhecendo a singularidade da perspectiva oferecida e o potencial de conexão íntima com os leitores. Na era das mídias sociais e da partilha constante de experiências pessoais, a demanda por histórias reais e autênticas, como as encontradas em diários, continua a crescer. A transformação de um diário em livro oferece uma oportunidade para os escritores compartilharem suas histórias únicas, contribuindo para a riqueza e diversidade do mercado literário. Índice do Artigo O que é um diário pessoal? Um diário pessoal é um registro escrito de pensamentos, sentimentos, observações e experiências de uma pessoa. Este é um espaço privado onde um indivíduo pode se expressar livremente sem qualquer restrição ou julgamento. Os diários podem ser escritos de diversas formas, dependendo das preferências do indivíduo. Alguns preferem estruturas tradicionais, como datação e escrita cronológica dos eventos do dia. Outros podem optar por abordagens mais livres, como escrever poemas, colar imagens, desenhar, ou mesmo deixar anotações aleatórias. Os diários pessoais são valiosos por várias razões. Aqui estão algumas delas: Autorreflexão Recordação de memórias Alívio do stress Criatividade Metas e motivação Qual o objetivo de se escrever um diário pessoal? Escrever um diário pessoal pode ter muitos objetivos, dependendo da pessoa. Aqui estão alguns dos propósitos mais comuns: Autoexpressão Autoconhecimento e reflexão Preservação de memórias Desenvolvimento de habilidades de escrita Planejamento e organização Terapia e saúde mental Crescimento pessoal Lembre-se, o objetivo de escrever um diário pessoal pode variar de pessoa para pessoa. O importante é que ele atenda às suas necessidades e ajude você a atingir seus próprios objetivos pessoais. Diário pessoal: escrita terapêutica A escrita terapêutica é uma forma de autoajuda que se baseia na ideia de que escrever sobre certos tópicos pode levar a benefícios emocionais e físicos. Nesse contexto, um diário pessoal pode ser uma ferramenta extremamente útil. Aqui estão algumas maneiras de como a escrita em um diário pode ter efeitos terapêuticos: Processamento de emoções Redução do stress Resolução de problemas Reforço da saúde mental Crescimento pessoal Ao escrever em um diário como parte da escrita terapêutica, é importante lembrar que não há maneira “correta” de fazê-lo. O objetivo é expressar honestamente seus pensamentos e sentimentos, não produzir uma obra literária. Não se preocupe com a gramática ou a ortografia; apenas se concentre em expressar o que você está pensando e sentindo. Exemplos de autores que transformaram diário pessoal em livro Anne Frank Este livro é o diário real de uma jovem judia chamada Anne Frank, que viveu escondida com sua família em Amsterdam durante a Segunda Guerra Mundial, para escapar da perseguição nazista. Anne começou a escrever em seu diário pouco antes de sua família se esconder e continuou a fazê-lo até pouco antes de serem descobertos pelos nazistas. O diário fornece uma visão íntima e profundamente pessoal da vida durante a guerra e do crescimento de Anne enquanto ela luta com a adolescência em circunstâncias extremas. Helena Morley: Minha vida de menina Este livro é um diário da autora Helena Morley (pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant), escrito durante sua infância e adolescência no final do século XIX, em Diamantina, Minas Gerais. Ele fornece uma visão preciosa e perspicaz da vida em uma pequena cidade do interior brasileiro durante este período, através dos olhos de uma jovem. O livro é amplamente considerado uma obra-prima da literatura brasileira e uma valiosa peça de história social. Quais as características dos BestSellers cuja escrita está em formato de diário pessoal? Livros que são estruturados como diários pessoais têm sido bem sucedidos ao longo dos anos, de clássicos como “O Diário de Anne Frank” a sucessos contemporâneos como “Diário de um Banana”. Embora cada um desses bestsellers seja único, existem algumas características comuns que muitos deles compartilham: Perspectiva em primeira pessoa Cronologia Autenticidade Desenvolvimento de personagens Voz única do personagem Introspecção Em última análise, os bestsellers que usam o formato de diário pessoal são muitas vezes bem sucedidos porque eles oferecem uma visão íntima e pessoal da vida e da mente dos personagens. Eles também permitem que os autores experimentem com voz, estrutura e perspectiva de uma forma que pode ser atraente para os leitores. Como escrever um diário, na intenção de transformá-lo em livro? É importante lembrar que transformar um diário em um livro é um processo que requer tempo, reflexão e um bom grau de edição. No entanto, pode ser uma maneira poderosa de contar uma história autêntica e pessoal. Qual tamanho ideal de cada registro? O tamanho ideal de cada entrada do diário pode variar dependendo do que você está escrevendo, do seu público-alvo e do estilo do seu livro. No entanto, é importante lembrar que você está escrevendo para ser publicado, então tente desenvolver cada entrada de maneira suficiente para que ela seja significativa para os leitores. Algo entre 300-500 palavras pode ser um bom ponto de partida para uma entrada de diário, mas sinta-se livre para ajustar isso conforme necessário. Quais detalhes devem estar explícitos? Ao escrever um diário com a intenção de publicá-lo, é importante incluir detalhes suficientes para que os leitores possam entender completamente o que está acontecendo. Isso pode incluir o cenário, as pessoas envolvidas, o contexto emocional e quaisquer eventos significativos. No entanto, não há necessidade de incluir todos os detalhes de sua vida diária; em vez disso, concentre-se nos momentos que são relevantes para a história ou tema geral que você está tentando transmitir. Não deixar detalhes incompletos que atrapalhem a linearidade Ao escrever seu diário, garanta que cada entrada seja completa em si mesma e contribua para a narrativa geral. Se você começar a discutir
Escritoras Brasileiras: Conheça as 5 principais autoras do Brasil

As escritoras brasileiras têm ganhado cada vez mais destaque no cenário literário nacional e internacional, contribuindo com vozes únicas, narrativas poderosas e uma perspectiva distinta sobre a sociedade e o mundo. No entanto, mesmo com avanços significativos, elas ainda enfrentam diversos desafios, incluindo a falta de representação equitativa, o reconhecimento profissional e as barreiras de gênero. Porém, as tendências atuais e o aumento da consciência sobre a importância da diversidade na literatura indicam um futuro promissor. À medida que mais escritoras brasileiras se levantam para contar suas histórias, a perspectiva de um cenário literário ainda mais diversificado e rico é mais do que apenas uma esperança, é uma realidade iminente. Menu de navegação O cenário nacional das escritoras brasileiras A participação das mulheres na literatura brasileira é uma história complexa, marcada por obstáculos e conquistas, e por uma constante luta pela representação e reconhecimento. Embora as mulheres tenham desempenhado papéis significativos na literatura desde os tempos coloniais, com a figura proeminente de Maria Firmina dos Reis, primeira romancista brasileira, foi no século XX que as escritoras brasileiras começaram a se destacar de forma mais ampla. As estatísticas refletem essa ascensão. Segundo dados da Câmara Brasileira do Livro, no início do século XX, menos de 10% dos livros publicados no Brasil eram de autoria feminina. Hoje, esse número saltou para cerca de 40%. Os prêmios literários brasileiros também evidenciam essa tendência. Em 2018, por exemplo, Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo e Patrícia Galvão, a Pagu, estavam entre as autoras mais premiadas, segundo o relatório da União Brasileira de Escritores. Em 2021, Monique Malcher conquistou o Prêmio Jabuti de melhor conto com o livro “Flor de Gume”. No mesmo ano, Vanessa Passos venceu o prêmio Kindle de Literatura com o livro “A Filha Primitiva” e em 2022, Adriana Vieira Lomar, com o livro “Ébano sobre os canaviais”. O cenário da mulher escritora no Brasil é de crescimento e progresso, mas também de desafios contínuos. No entanto, com a crescente conscientização sobre a importância da diversidade na literatura, há esperança de que o futuro seja ainda mais brilhante. Temas mais abordados pelas mulheres Ao longo do tempo, escritoras têm abordado uma ampla variedade de temas em suas obras, explorando narrativas complexas e diversas que vão além das generalizações estereotipadas. No entanto, há alguns tópicos que se destacam como tendências recorrentes na literatura feminina. Uma temática frequente é a experiência feminina na sociedade. Muitas escritoras escolhem abordar os desafios, as conquistas e a complexidade da vida das mulheres, que inclui temas como maternidade, carreira, relacionamentos e identidade. Essas histórias proporcionam uma visão íntima e profunda do que significa ser mulher, e muitas vezes encontram eco nos leitores devido à sua autenticidade e relevância. Outro tema comum é a luta pela igualdade de gênero, onde as escritoras usam a literatura como uma plataforma para discutir questões de desigualdade e injustiça social, incluindo o feminismo e a luta pelos direitos das mulheres. Esses livros muitas vezes desafiam as normas e expectativas sociais, e são populares por sua capacidade de provocar o pensamento e inspirar mudanças. Elas também têm explorado com sucesso gêneros variados, como romance, suspense, ficção científica e fantasia, para citar alguns. Mostrando habilidade para criar enredos complexos e personagens cativantes que atraem leitores de todas as idades e origens. Um elemento crucial que contribui para o sucesso de muitas escritoras é a maneira como elas combinam esses temas com narrativas envolventes e uma escrita poderosa, criando histórias que não apenas entretêm, mas provocam reflexões, estimulam a empatia e desafiam as percepções dos leitores. O sucesso de muitas escritoras deve-se à sua habilidade de criar histórias poderosas e relevantes que ressoam com os leitores. Independentemente do tema, a chave para o sucesso está na capacidade de contar uma história que envolva, desafie e inspire – e isso é algo que as escritoras têm feito com excelência. As 5 principais escritoras brasileiras Cada uma dessas escritoras teve um impacto significativo na literatura brasileira e continua a influenciar escritoras e leitores até hoje. Elas não apenas criaram obras literárias importantes, mas também abriram caminho para futuras gerações de escritoras brasileiras. Clarice Lispector Um dos nomes mais celebrados da literatura brasileira. Nascida em 1920 na Ucrânia, Clarice veio para o Brasil ainda criança, fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa. Com uma escrita profundamente introspectiva e uma habilidade única para explorar a psique feminina, ela se tornou uma voz inconfundível na literatura brasileira. Suas obras mais conhecidas incluem “A Paixão Segundo G.H.”, “Água Viva” e “A Hora da Estrela”. De acordo com a editora Rocco, detentora dos direitos de publicação de suas obras, já foram vendidos mais de 500 mil exemplares apenas de “A Hora da Estrela”. Rachel de Queiroz Nascida em 1910 em Fortaleza, Ceará, foi uma pioneira em vários sentidos. Ela foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira a ganhar o Prêmio Camões, o mais prestigioso prêmio literário de língua portuguesa. Sua obra mais conhecida é “O Quinze”, que retrata a devastadora seca no Nordeste em 1915. Uma curiosidade sobre Rachel é que ela também foi uma respeitada jornalista e tradutora, tendo traduzido para o português obras como “E o Vento Levou”. Hilda Hilst Uma das escritoras mais prolíficas do Brasil, com uma carreira literária que abrangeu poesia, ficção, teatro e crônicas. Nascida em 1930 em Jaú, São Paulo, Hilda é conhecida por sua escrita complexa e muitas vezes mística. Embora não tenha tido um grande sucesso comercial durante sua vida, sua obra vem sendo redescoberta e valorizada nos últimos anos. Obras como “Com os Meus Olhos de Cão” e “A Obscena Senhora D” são algumas das mais celebradas de seu acervo. Lygia Fagundes Telles Nascida em 1923 em São Paulo, é uma das vozes mais importantes da literatura brasileira. Ela ganhou vários prêmios importantes, incluindo o Prêmio Camões em 2005. Sua obra mais conhecida, “As Meninas”, foi adaptada para o cinema. Uma curiosidade sobre Lygia é que ela era uma grande amiga de Clarice Lispector, e as
Livros de Direito: Como transformar sua carreira jurídica em um livro

A escrita de livros de direito desempenha um papel crítico na ampliação do conhecimento jurídico e na formação de futuros profissionais e estudantes do direito, já que eles fornecem uma ponte crucial entre a teoria e a prática, tornando a lei mais acessível e compreensível. Para o autor, compilar anos de experiência e conhecimento em uma obra publicada é uma oportunidade de consolidar a própria carreira e estabelecer autoridade na área de especialização, além de uma chance de impactar a próxima geração de pensadores jurídicos. Para o leitor, seja um estudante de direito, um profissional experiente ou um leigo interessado em direito, esses livros oferecem uma oportunidade para o entendimento das complexidades legais, as nuances da interpretação da lei e as histórias por trás dos fatos jurídicos. Índice | Neste artigo você vai encontrar O que é um livro de direito Um livro de direito é uma obra de não-ficção que aborda tópicos no campo jurídico. O conteúdo desses livros pode variar consideravelmente, dependendo da área do direito que estão explorando. Eles podem discutir princípios legais, examinar casos específicos, analisar as leis e sua aplicação, ou explorar teorias jurídicas e filosóficas. São projetados para fornecer informações detalhadas e aprofundadas sobre um aspecto específico do direito. Livros de direito são destinados a uma ampla gama de leitores. Enquanto alguns são mais adequados para profissionais jurídicos, como advogados e juízes, outros são projetados para estudantes de direito ou mesmo para o público em geral que tem interesse em compreender as leis e seus direitos. Características dos best-sellers na área de direito Os best-sellers na área do direito geralmente compartilham algumas características principais. São elas: Relevância e atualidade Clareza e compreensibilidade Autoridade e experiência Aplicabilidade prática Escrita engajante Opiniões e avaliações positivas Exemplos de livros de direito Há uma vasta gama de livros de direito disponíveis, cada um atendendo a diferentes nichos dentro da profissão jurídica. A seguir, veja uma tabela com dez livros de direito significativos e influentes para a área: Nome do Livro Ano de Publicação Autor Editora O Caso dos Exploradores de Cavernas 1949 Lon L. Fuller Harvard Law Review Direito Constitucional Descomplicado 2008 Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo Editora Método A Arte da Argumentação: Técnicas para Argumentar Direito 2000 Anthony Weston Edições 70 Curso de Direito Civil Brasileiro 1987 Maria Helena Diniz Editora Saraiva O Processo 1925 Franz Kafka Schocken Books Direito Administrativo Descomplicado 1999 Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo Editora Método Manual de Direito Penal 1964 Guilherme de Souza Nucci Editora Revista dos Tribunais A Luta pelo Direito 1872 Rudolf von Ihering Editora Martin Claret Manual de Direito Constitucional 2011 Jorge Bacelar Gouveia Editora Almedina Curso de Direito Processual Civil 1955 Humberto Theodoro Júnior Editora Forense A importância de esclarecer as leis para as pessoas O direito é um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade civilizada. Ele orienta nossas interações, define nossos direitos e responsabilidades e forma a estrutura na qual nossas sociedades operam. No entanto, o direito é muitas vezes complexo e difícil de entender para aqueles que não têm formação jurídica. E mesmo havendo conteúdos disponíveis na internet, ou até mesmo a tecnologia presente em um software jurídico que “dilui” o conhecimento para o usuário no dia a dia, existem lacunas que só podem ser preenchidas através de uma obra consistente que aborda assuntos com detalhes e exemplos. Esclarecer a lei para as pessoas através de livros tem várias vantagens importantes: Democratização do acesso ao conhecimento jurídico Empoderamento dos indivíduos Fomento da participação cidadã Promoção da justiça e da equidade Educação continuada para profissionais do direito Portanto, esclarecer a lei para as pessoas através de livros é uma maneira eficaz de aumentar a compreensão jurídica, promover a justiça e a equidade, e melhorar a sociedade como um todo. Transformando a carreira jurídica em um livro Transformar a carreira jurídica em livro é uma forma valiosa de compartilhar experiência e conhecimento com um público mais amplo. Como profissional da lei, você acumulou uma riqueza de insights sobre a prática do direito, as nuances da interpretação legal e a aplicação da lei em várias situações. Escrever um livro permite que você documente essa sabedoria, forneça orientação para outros profissionais ou estudantes de direito, e deixe uma marca duradoura em sua área de especialização. Além de fortalecer sua reputação e autoridade no campo, expandir sua rede profissional e abrir novas oportunidades de carreira. Veja a seguir 6 passos que podem ser seguidos para colocar o projeto do livro em prática: 1. Fale sobre um nicho específico Ao escrever um livro de direito o ideal é focar em um nicho específico. Isso torna o conteúdo mais gerenciável e ajuda a destacar o livro. Seja um guia para advogados iniciantes, um estudo aprofundado de uma lei específica, ou a exploração das questões éticas na prática jurídica, encontrar seu nicho é o primeiro passo para transformar sua carreira em livro. 2. Encontre seu público-alvo e saiba quais são suas dúvidas Identifique quem se beneficiaria mais do seu livro. São estudantes de direito, novos advogados, ou o público em geral? Pesquise online, participe de fóruns e grupos de discussão, e faça pesquisas para entender quais questões e tópicos são mais relevantes para o público-alvo. 3. Registre fatos sobre sua experiência profissional Inclua exemplos reais e situações descontraídas de sua carreira para ilustrar pontos importantes. Isso torna o conteúdo mais envolvente e ajuda os leitores a aplicar conceitos teóricos na prática. 4. Adapte sua linguagem para melhor compreensão O jargão jurídico pode ser intimidante. Então simlpifique os conceitos complexos, explique termos técnicos e use linguagem acessível sempre que possível. Isso tornará o livro mais atraente para um público mais amplo. 5. Crie um glossário para palavras complexas Para ajudar os leitores a navegar pela linguagem jurídica, considere incluir um glossário de termos e definições. Isso permitirá que eles consultem rapidamente qualquer termo com o qual não estejam familiarizados. 6. Fortaleça sua autoridade na área Sua experiência e conhecimento são valiosos. Certifique-se de que seu livro reflita isso. Inclua suas qualificações, compartilhe histórias de
Livro Físico: Publicação e Impressão de qualidade

No Brasil, o mercado editorial tem mostrado resiliência frente às adversidades e mudanças no cenário global, com a publicação e impressão de livros físicos ainda desempenhando um papel importante. As editoras têm investido em estratégias para alcançar o leitor, como a diversificação de canais de venda e a ampliação de catálogos, contribuindo para a manutenção e fortalecimento do mercado de livros físicos no país. E um dos fatores que fazem parte dessas estratégias é a qualidade de impressão, tanto da capa quanto do miolo. A continuidade do livro físico no cenário editorial Ainda que os conteúdos virtuais tenham ganhado espaço no mercado editorial, o livro físico continua sendo uma preferência para milhões de leitores. A qualidade da impressão e acabamento são fatores que influenciam diretamente na autoridade do autor e na satisfação do leitor. Os leitores preferem o livro físico por diversas razões, muitas das quais estão relacionadas à experiência sensorial e emocional proporcionada por esse formato. O toque das páginas, a textura da capa e o cheiro característico do papel criam uma atmosfera envolvente e prazerosa durante a leitura. Livros físicos permitem uma conexão emocional mais profunda, funcionando como objetos de valor sentimental que podem ser associados a momentos específicos da vida do leitor. Outro fator que influencia na continuidade do livro físico é a possibilidade de colecionar e exibir os livros em estantes, o que permite a organização e personalização do espaço de leitura. Por fim, muitos leitores consideram a leitura de livros físicos uma atividade relaxante e uma forma de se desconectar do universo digital, que está cada vez mais presente em nossas vidas. A ameaça dos conteúdos virtuais A ameaça dos conteúdos virtuais, como e-books e audiolivros, para o mercado editorial reside na possibilidade de uma redução na demanda por livros físicos à medida que os formatos digitais ganham popularidade e se tornam mais acessíveis. Os conteúdos virtuais apresentam características que atraem muitos leitores, como facilidade de acesso, mobilidade, personalização da experiência de leitura ou audição, menor impacto ambiental e preços mais baixos. É importante ressaltar que, apesar dessas ameaças, muitos leitores ainda têm preferência pelos livros físicos, e o mercado editorial vem se adaptando para atender às diferentes demandas e preferências, oferecendo obras em múltiplos formatos e investindo em estratégias de marketing e distribuição para alcançar o maior público possível. Dessa forma, a coexistência entre livros físicos e conteúdos virtuais pode resultar em um mercado editorial mais abrangente e diversificado. Dados sobre a venda de livros no Brasil O mercado editorial brasileiro registrou um aumento nas vendas de livros físicos. Segundo a pesquisa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen Book: foram vendidos 58,61 milhões de livros em 2022, um aumento de 2,98% em relação ao ano anterior, que registrou a venda de 56,91; o crescimento também pode ser visto no faturamento, que foi 8,33% maior que em 2021, chegando a R$ 2,54 bilhões em receita; o preço médio do livro subiu 5,19% em relação a 2021, indo de R$ 41,28 para R$ 43,42; o número de ISBNs gerados caiu 4,99%, ficando na faixa de 387.751, o que representa uma bibliodiversidade menor. As principais plataformas de vendas de livros Existem diversas plataformas onde os livros são vendidos, tais como: Livrarias físicas e online (Saraiva, Cultura, Leitura, Travessa) Marketplaces (Amazon, Mercado Livre, Submarino, Americanas) Editoras com lojas próprias (Viseu, Companhia das Letras, Intrínseca, Record) Algumas varejistas são monitoradas pela Nielsen Book para obter as informações de vendas e chegar às estatísticas apresentadas aqui. São elas: A Página Livraria, Amazon.br, Americanas, Americanas.com, BIG BIG, Bom Preço, Carrefour, Cultura, Curitiba, Disal, Escariz, Extra, Leitura, Livraria da Vila, Livraria Loyola, Magazine Luiza, Martins Fontes, Nobel, Pão de Açúcar, Saraiva, Shoptime, Submarino. Como funciona a impressão de livros? A impressão de livros é um processo que envolve várias etapas, desde a preparação do arquivo até o acabamento final. Em linhas gerais, o processo contempla as seguintes etapas: Preparação do arquivo: ajustes no texto, diagramação e projeto gráfico Escolha do papel e materiais: definição da gramatura, tipo de papel e tintas Impressão e revisão: verificação da qualidade da impressão e possíveis ajustes Encadernação e acabamento: montagem do livro, colagem e corte das páginas A impressão de livro capa dura requer um cuidado especial com a qualidade do papel e a encadernação, garantindo durabilidade e sofisticação, já que é um tipo de livro com maior valor agregado e muito procurado por colecionadores. Por que é importante contar com empresas especializadas em livros e não gráficas tradicionais As empresas especializadas em livros oferecem diversos benefícios em comparação às gráficas tradicionais: Conhecimento específico do mercado editorial e suas normas Domínio de técnicas e materiais adequados para a produção de livros Garantia de qualidade e acabamento impecável Revisão detalhada dos arquivos e provas de impressão Controle de qualidade durante todo o processo de produção Parcerias com distribuidores e livrarias, facilitando a distribuição e venda dos livros impressos A Editora Viseu no cenário de livros impressos A Editora Viseu, reconhecida por sua excelência na publicação de livros físicos e virtuais, conta com parceiros especializados em impressão de livros para garantir a qualidade das obras. Com milhões de cópias físicas vendidas, além das virtuais, a Viseu se destaca como uma empresa que entende a importância de unir tradição e inovação no mercado editorial. Conquistas da Editora Viseu Milhões de cópias físicas vendidas Reconhecimento no mercado editorial nacional e internacional Parcerias sólidas com profissionais e empresas especializadas em impressão de livros Para os autores que desejam publicar um livro com qualidade e credibilidade, contar com a Editora Viseu é uma escolha acertada. A empresa oferece o suporte necessário para que o livro físico alcance seu público e consolide a autoridade do autor no mercado editorial. Vantagens de publicar com a Editora Viseu Acompanhamento e orientação durante todo o processo de publicação Garantia de qualidade na impressão e acabamento dos livros Distribuição ampla e eficiente Promoção e divulgação da obra e do autor A qualidade da obra final é fundamental para a autoridade do autor e
Livros da área médica: Como transformar minha experiência em um livro?

Os livros da área médica (medicina, saúde e bem-estar) têm um impacto profundo na vida das pessoas, fornecendo conhecimento e orientação para a promoção de uma vida mais saudável e equilibrada. Além de ser fonte valiosa de informação para o público em geral, esses livros também desempenham um papel relevante na formação e aprimoramento dos profissionais de saúde, oferecendo novas perspectivas e atualizações sobre os avanços no campo médico. Para os profissionais de saúde, os livros são instrumentos importantes para a construção de autoridade e reconhecimento no campo Ao escrever ou se aprofundar em obras relevantes, médicos e outros profissionais têm a oportunidade de compartilhar conhecimento, experiências e descobertas, contribuindo para o avanço da ciência e da prática clínica. Essa troca de informações permite que os profissionais se posicionem como referências em suas áreas de atuação, solidificando sua reputação e expandindo seu impacto na promoção da saúde e qualidade de vida. Índice do Artigo Busca pela qualidade de vida A busca pela qualidade de vida é uma preocupação crescente na sociedade atual. As pessoas estão cada vez mais interessadas em adotar hábitos saudáveis e promover o bem-estar físico e mental. Nesse contexto, a atuação dos médicos se torna essencial, já que são profissionais capacitados para orientar e fornecer informações relevantes sobre prevenção de doenças, tratamentos adequados e práticas que contribuem para um estilo de vida mais equilibrado e saudável. Além de diagnosticar e tratar doenças, os médicos são responsáveis por educar e conscientizar a população sobre a importância da saúde preventiva e do autocuidado. Ao compartilhar seu conhecimento e experiência por meio de consultas, palestras, artigos e livros, profissionais da saúde contribuem significativamente para a construção de uma sociedade mais informada e engajada na busca pelo bem-estar e pela saúde integral. Dados nacionais sobre o interesse das pessoas em saúde e qualidade de vida Pesquisas recentes demonstram um aumento significativo no interesse por livros e conteúdos relacionados à saúde e qualidade de vida. Essas pesquisas refletem a importância do conhecimento na área médica, tanto para os profissionais da saúde quanto para a sociedade em geral. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para ser considerada uma pessoa saudável é preciso ter corpo são, mente sã e uma vida social equilibrada. E os livros são uma ferramenta muito útil nesse processo. O mercado de produtos e serviços voltados à saúde e ao bem-estar no Brasil tem apresentado crescimento nos últimos anos. Conforme apontado pelo Euromonitor International, em 2021, a indústria de saúde e bem-estar no Brasil apresentou um crescimento de 3,6%, atingindo um valor de mercado de R$ 118,8 bilhões. Exemplos de livros sobre saúde, medicina e qualidade de vida Uma análise realizada pela PublishNews em 2021 sobre os livros de não-ficção mais vendidos no Brasil nos últimos anos apontou que obras relacionadas à saúde, bem-estar e qualidade de vida estão entre as mais procuradas pelos leitores. Livros como “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se”, de Mark Manson, e “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg, figuraram nas listas de mais vendidos. Outros livros sobre saúde e bem-estar que podem ser úteis e interessantes até mesmo para o profissional de saúde são: Saúde mental no trabalho com Dr. Rafael Angelim Seja seu próprio terapeuta e livre-se da Síndrome do Pânico Aleitamento materno Neurociência para envelhecer com sabedoria Como gostar de fazer exercício Ao escrever e publicar um livro na área médica, o profissional se estabelece como uma referência no tema abordado. Essa autoridade pode abrir portas para novas oportunidades profissionais e acadêmicas, além de ampliar o alcance e o impacto do conhecimento compartilhado. Dentro da área da saúde, existem diversos nichos que podem ser explorados por escritores, como: Tecnologia aplicada à saúde Gestão de saúde Abordagens sobre doenças específicas Técnicas de fisioterapia Técnicas de Nutrição Boas práticas de Enfermagem Esporte, suplementação e qualidade de vida Como estruturar um conteúdo sobre saúde Ao escrever um livro ou artigo sobre saúde, é essencial garantir que o conteúdo seja organizado e apresentado de maneira eficiente, clara e didática. Isso facilita a compreensão do leitor e aumenta o impacto das informações compartilhadas. Apresentamos a seguir algumas orientações valiosas para ajudar na estruturação de conteúdos relacionados à saúde, permitindo que o autor alcance o público-alvo com eficácia e proporcione uma experiência enriquecedora e informativa para os leitores. Conhecer o público-alvo Ao escrever um livro médico, é essencial identificar o perfil do leitor que se pretende alcançar. Essa compreensão auxilia na escolha dos temas e na adaptação da linguagem, tornando o conteúdo mais relevante e acessível. Dividir o tema Organizar o conteúdo em subtemas facilita a compreensão do leitor e permite uma abordagem mais didática e estruturada. Criar um conteúdos profundos sobre cata subtema e depois, criar um conteúdo central, que aborda todos os subtemas e traz o link para a abordagem mais completa é uma excelente forma de entregar informação em camadas e deixar que o leitor decida o que quer ler. Selecionar casos inusitados Incluir casos inusitados ou histórias de vida enriquece o conteúdo e aproxima o leitor da realidade clínica, facilitando a assimilação dos conceitos apresentados. Adaptar e nivelar a linguagem para abranger os leitores Utilizar uma linguagem clara e adequada ao público-alvo é fundamental para garantir a compreensão dos conceitos apresentados. Evitar termos excessivamente técnicos e complexos contribui para a acessibilidade do conteúdo. Listar tópicos e criar capítulos A organização do conteúdo em tópicos e capítulos facilita a leitura e a compreensão do livro ou artigo, auxiliando na identificação de possíveis lacunas e redundâncias. Essa estruturação também ajuda o leitor a acompanhar o raciocínio do autor de forma mais clara e coesa. Publicar com uma editora confiável Escolher uma editora confiável e com experiência na área médica é essencial para garantir a qualidade da obra e sua distribuição adequada. A parceria com uma editora especializada assegura o suporte necessário durante todo o processo de publicação, desde a revisão até a divulgação do livro no mercado. Os livros da área médica representam uma valiosa fonte de conhecimento para os profissionais da saúde, contribuindo para
Livros de contos: 7 dicas para você planejar e criar sua obra

Adentrar o mundo dos livros de contos pode ser uma experiência fascinante e enriquecedora para escritores em busca de explorar sua criatividade e habilidades narrativas. Seja você um autor iniciante ou um veterano, o desafio de conceber e organizar uma coletânea de contos é uma oportunidade única para desenvolver histórias cativantes e memoráveis. Neste artigo apresentaremos conselhos práticos e inspiradores para auxiliar na elaboração de uma coletânea de contos bem-sucedida e envolvente, capaz de encantar leitores e estabelecer sua presença no universo literário. Índice do Artigo O que é um conto? Um conto é uma forma de narrativa breve e concisa, geralmente focada em um enredo simples e com um número limitado de personagens. O conto tem como característica a brevidade, apresentando uma história completa em um espaço menor quando comparado a um romance ou novela. Devido à sua brevidade, os contos permitem ao leitor uma experiência de leitura mais rápida e envolvente. Os autores de contos geralmente exploram um conflito central e buscam transmitir uma ideia ou emoção específica por meio de seus personagens e situações. Exemplos de contos famosos na literatura brasileira Amor, de Clarice Lispector Alienista, de Machado de Assis Homem que Sabia Javanês, de Lima Barreto Exemplos de contos famosos na literatura internacional Coração Delator, de Edgar Allan Poe A Metamorfose, de Franz Kafka Presente dos Reis Magos, de O. Henry Qual a diferença entre conto e crônica? Enquanto o conto é uma narrativa ficcional com enredo e personagens, a crônica é um relato cotidiano, geralmente com um tom pessoal e reflexivo. A crônica pode abordar temas diversos, como política, comportamento e cultura, sem a obrigação de ter um enredo ou personagens bem definidos. Veja na tabela as principais diferenças entre o conto e a crônica: CARACTERÍSTICAS CONTO CRÔNICA Definição Narrativa breve e concisa Relato cotidiano e reflexivo Ficção Ficcional (criação de mundos) Baseada na realidade Personagens Personagens bem definidos Personagens nem sempre presentes Enredo Enredo com começo, meio e fim Sem enredo estruturado Conflito Conflito central e resolução Não necessariamente há conflito Tema Temas variados Temas cotidianos Tom e estilo Pode variar (drama, comédia, etc.) Pessoal e reflexivo Extensão Variável, mas geralmente curto Geralmente mais curto que um conto Características de um conto literário As características marcantes de um conto incluem um enredo bem estruturado com começo, meio e fim, apresentando um conflito central que direciona a história e desencadeia a ação. Um conto eficaz explora questões emocionais ou filosóficas por meio de seus personagens e situações, proporcionando uma experiência de leitura envolvente e impactante. A brevidade do conto também exige que o autor seja econômico em sua escrita, utilizando palavras e descrições de maneira precisa para transmitir a atmosfera, a ambientação e os sentimentos dos personagens, sem sobrecarregar o texto com detalhes desnecessários. Exemplos de livros de contos Edgar Allan Poe Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um escritor, poeta e crítico literário americano, conhecido como um dos pioneiros da literatura de terror e mistério. Ele é especialmente famoso por seus contos macabros e por ser o inventor do gênero de histórias de detetive. Algumas de suas obras mais célebres incluem “O Corvo”, “O Gato Preto” e “O Coração Delator”. O estilo de escrita de Poe é caracterizado pelo suspense, pela atmosfera sombria e pelo foco na psicologia dos personagens. Fernando Sabino Fernando Sabino (1923-2004) foi um escritor, jornalista e cronista brasileiro, cujas obras abordam temas do cotidiano com humor e sensibilidade. Ele é mais conhecido por seus romances “O Encontro Marcado” e “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água”, bem como por suas crônicas, que retratam de forma leve e bem-humorada a vida urbana no Brasil. Sabino também foi membro da chamada “Geração de 45”, um grupo de escritores e intelectuais brasileiros que influenciaram significativamente a literatura nacional. Firmino Lisboa Firmino Lisboa (1979) nasceu em Imperatriz do Maranhão e, ainda criança, se mudou para a Grande São Paulo com a família. Desde seu primeiro livro, “O Reino Mágico”, até sua segunda obra, “7 Contos Misturados”, muita coisa mudou: o autor se mudou para a capital paulista, descobriu facetas agora na vida de casado e, observando diversas cenas de seu cotidiano, presenteia o leitor com mais esta obra. Como organizar contos para publicar um livro Publicar um livro de contos pode ser uma jornada empolgante e gratificante para escritores de todos os níveis. Saber como explorar estratégias para organizar os contos de maneira eficiente, garantindo uma experiência de leitura envolvente e coesa para seus leitores é indispensável nesse processo. Veja a seguir 7 dicas para publicar um livro de contos bem-sucedido. Conheça seus leitores Antes de começar a organizar seus contos, é crucial entender quem são seus leitores e quais são seus interesses. Conhecer seu público-alvo permitirá que você selecione histórias que se conectem com eles, criando uma conexão mais profunda e duradoura. Algumas perguntas a serem consideradas incluem: Qual é a faixa etária dos seus leitores? Eles preferem um gênero específico, como terror, romance ou ficção científica? Qual é o nível de leitura ou educação dos seus leitores? Separe por temas Agrupar seus contos por temas ou estilos similares facilita a leitura e a compreensão de seu livro. Criar uma coletânea temática pode ajudar a estabelecer sua identidade como escritor. Aqui estão algumas ideias para categorizar seus contos: Gênero: Separe os contos de acordo com seu gênero, como drama, comédia, suspense, etc. Ambientação: Agrupe histórias que compartilham cenários similares, como uma cidade específica, época histórica ou ambiente natural. Personagens: Considere agrupar contos que apresentem os mesmos personagens ou que compartilhem características semelhantes. Emoções: Organize os contos de acordo com as emoções que despertam no leitor, como alegria, tristeza, medo ou surpresa. Após agrupar os contos por tema, considere a melhor sequência de leitura. Varie o ritmo, intercalando contos mais longos com os mais curtos e alternando entre diferentes emoções. Comece e termine com histórias impactantes, a fim de cativar os leitores desde o início e deixá-los com uma impressão duradoura ao concluir a leitura. Não crie enredos incompletos Um bom conto deve proporcionar uma experiência completa ao leitor, com um enredo
Revisão de Texto: Entenda os aspectos essenciais dessa prática editorial

A revisão de texto é uma prática que pode acontecer em vários níveis das etapas editoriais de um livro. Revisar um texto é, na verdade, uma prática necessária para qualquer tipo de texto publicado, seja em um domínio impresso ou virtual, no intuito de “polir” o texto e torná-lo inteligível aos leitores. Contudo, a revisão de texto não deve necessariamente focar na correção de equívocos gramaticais. Muito além disso, a revisão de um texto precisa de um olhar clínico para que as sugestões de alterações não venham a ferir a originalidade da escrita de um autor. Existem alguns aspectos do texto escrito que precisam ser avaliados antes de se realizar uma revisão de texto. Pensando nessa necessidade que os escritores têm de submeter seus manuscritos à revisão de texto, elaboramos este guia para esclarecer os aspectos essenciais da revisão textual, no intuito de preparar nossos seguidores quanto ao modo correto de Como gerenciar um trabalho de revisão. Índice do Artigo Realizar a revisão de texto é obrigação de um autor? Não necessariamente. Muitas pessoas que têm o “dom da palavra”, digamos assim, não necessariamente dominam as regras da norma padrão da língua portuguesa. É interessante até afirmar que é necessário um entendimento pleno do idioma para conseguir expressar todas as ideias, porém não há necessidade de dominar questões científicas da linguagem. O que destaca um escritor dentre os demais é sua capacidade criativa e a forma como “conversa com o leitor” através de sua história. Criatividade não é sinônimo de formalidade escrita, ou seja, muitas vezes cabe ao escritor contar com um olhar terceiro sobre sua obra a fim de obter um feedback mais técnico do ponto de vista técnico do idioma. Quais os aspectos linguísticos de um texto? Todo texto possui aspectos linguísticos que juntos compõem a harmonização textual que chega até o leitor final. A maioria dos escritores faz uso desses aspectos linguísticos mesmo sem saber seus conceitos, tudo porque nossa capacidade de falante nativo nos torna aptos a manipular nosso idioma a fim de nos comunicarmos com as pessoas. Vamos então aos aspectos linguísticos de um texto escrito: Aspecto Semântico na revisão de texto Semântico tem a ver com significado. Para um texto ser compreendido, muitas vezes ele pode até pecar em questões gramaticais e ortográficas, porém o significado precisa estar coerente. Tomemos como exemplo a frase abaixo, a qual contém erros propositais para fins de exemplificação: “Ao abrir as porta, pedro derrepente se deu conta de que o tal lobizomem estava ali, sangrando pelo chão sem forças e incapaz.” O texto acima apresenta uma série de equívocos gramaticais como: o nome próprio “Pedro” com letra minúscula a palavra “de repente” escrita de forma aglutinada “lobizomem” escrito com “z” ao invés de “s” e a falta de vírgula no trecho “sangrando pelo chão, sem forças e incapaz”. Apesar da alta quantidade de erros apontados na citação, você leitor pode facilmente entender o enredo e compreender a cena, pois os erros gramaticais não comprometeram a forma de comunicar mensagem, ou seja, o texto está semanticamente aceitável. Pode-se dizer então que, apesar de não ser coeso, o texto é coerente, fazendo com que as pessoas entendam a real mensagem transmitida pelo escritor. Contudo, observe o trecho abaixo, também escrito com erros intencionais, para que você compreenda a dimensão do aspecto semântico de um texto: “Ele via pegou na mão, balançou e o vaso continua quebrado, apesar de todos os seres onipotentes que pegaram fizeram os dois se entregarem à polícia. Se você reparar no exemplo acima, não há equívocos gramaticais de ordem sintática ou ortográfica, porém, o período não faz sentido algum. Mesmo lendo e relendo, o leitor não conseguirá fazer correlação entre as palavras a fim de entender a mensagem comunicada pelo leitor, pois o trecho se encontra semanticamente equivocado. Isso mostra como a revisão precisa levar em consideração muito mais do que o aspecto gramatical. O revisor precisa ter um olhar atento aos períodos do texto onde o escritor não conseguiu transmitir sua mensagem devido ao mau uso das palavras, quem sabe até por falta de atenção no momento da produção escrita. Aspecto gramatical na revisão de texto Este aspecto é um dos que mais gera dúvidas dentre os escritores, uma vez que muitos deles tentam realizar a revisão de suas próprias obras. Dominar as regras gramaticais envolve um processo de estudo bem complexo, focado nas diversas nuances do idioma. Um texto gramaticalmente correto é aquele que não apresenta erros de escrita, e cuja construção das frases se dá de uma forma fluida para que o leitor entenda a mensagem. O aspecto gramatical pode se estender em algumas categorias, as quais abordaremos aqui em seguida: Ortografia Erros de ortografia fazem parte do aspecto gramatical. Quem nunca revisou o próprio texto e acabou achando equívocos cometidos talvez até por falta de atenção. Um simples ‘esbarrar’ no dedo na hora de digitar pode fazer com que uma palavra seja escrita da forma errada. Que bom que inventaram os revisores de texto automáticos, eles nos salvam de muitas gafes gramaticais, uma vez que eles apontam os erros e sublinham as ocorrências para que possamos ajustar o texto. Erros de ortografia pode acontecer por falta de atenção, ou até mesmo quando escrevemos com muita pressa. Outro motivo que nos leva a cometer tais erros são as próprias dúvidas relacionadas à grafia correta das palavras, como por exemplo, os pares: chícara e xícara | analisar e analizar Nosso idioma é complexo em sua construção morfológica, por este motivo, atualmente temos palavras cuja grafia ainda gera muita dúvida até mesmo em que já domina muito bem a escrita do português. O ideal nesses casos, é ter em mãos um dicionário, ou até mesmo o link de um Dicionário Online da Língua Portuguesa para que você não tenha dúvida na hora de escrever uma palavra com grafia duvidosa. Sintaxe Sintaxe (cuja pronúncia é SINTÁSSE), é uma categoria gramatical que estuda a ordem dos elementos em uma frase. Essa ordem varia conforme o idioma. No português, por exemplo, a ordem mais
Monteiro lobato: Da série autores que inspiram a sua escrita

Iremos iniciar aqui no Blog da Editora Viseu uma série sobre autores brasileiros consagrados na cultura literária Brasileira, com o intuito de inspirar nossos leitores. Para o conteúdo desta semana, iremos abordar a vida e as obras de Monteiro Lobato. Acreditamos que uma parte importantíssima do desenvolvimento de um escritor é a inspiração que ele busca. As influências literárias que acatamos para nossa vida são essenciais para formar nossas aptidões literárias, bem como abrir nossa mente para o inimaginável mundo da ficção. Monteiro Lobato sem dúvida é um dos escritores mais importantes da literatura brasileira, não só pelas obras famosas, mas pelo jeito singular de escrever e encantar os leitores. Vamos então conhecer mais sobre este autor e sobre como ele impactou o mundo das letras? Qual o verdadeiro nome de Monteiro Lobato? Apesar de muitos conhecerem o autor pelo nome de assinatura em suas obras, o verdadeiro nome de Monteiro Lobato é José Bento Renato Monteiro Lobato. Quem é Monteiro Lobato? Monteiro Lobato é um autor consagrado da literatura brasileira, famoso por obras como “A menina do nariz arrebitado” que retrata o popular Sítio do Pica-Pau Amarelo, dentre outros livros que ganharam grande relevância no cenário literário do Brasil. Nascido em Taubaté (São Paulo) em 1882, no dia 18 de Abril, monteiro lobato atuou em diversas outras funções, além de ser escritor, como: advogado promotor editor ativista tradutor brasileiro Boa parte de suas produções foram no gênero infanto-juvenil, apesar de o autor ter escrito um romance para o público adulto: O presidente negro. Quais as principais obras de Monteiro Lobato? Monteiro Lobato teve maior parte de sua dedicação para o mundo de fantasias, ou seja, dedicou-se ao universo infanto-juvenil, por meio da criação de personagens icônicos que posteriormente foram eternizados pela dramaturgia brasileira. Dentre as principais obras de Monteiro Lobato, estão: Reinações de Narizinho (1931) Caçadas de Pedrinho (1933) O Picapau Amarelo (1939) Todas as três obras possuem uma ligação de enredo, ou seja, as três narrativas partilham o mesmo tempo, espaço e personagens. Como se desenvolveu a carreira de escritor do autor Monteiro Lobato? Antes mesmo de criar suas obras inesquecíveis, Monteiro Lobato atuou como escritor em outros domínios, antes de se aventurar no universo fictício da Literatura. A paixão pela literatura certamente iniciou com a influência de seu avô materno, o Visconde de Tremembé, que era dono de uma extensa biblioteca em sua casa. Mesmo criança, Monteiro Lobato já desenvolvia contos que eram publicados nos periódicos escolares por onde estudou. Uma curiosidade muito intrigante sobre o autor é que aos 13 anos ele foi reprovado na disciplina Língua Portuguesa, mesmo sendo já um escritor que produzia conteúdo para 3 diferentes jornais. Nesta idade, por meio de muita dedicação e contato com conteúdos internacionais, Lobato já dominava outros dois idiomas: inglês francês. O autor escreveu ensaios e também atuou como tradutor, antes mesmo de se voltar à rotina acadêmica do direito, onde posteriormente se tornou promotor de justiça. Os primeiros contos de Lobato foram publicados em periódicos da época, ou seja, revistas e jornais que veiculavam notícias locais e nacionais. Posteriormente, muitos desses contos foram reunidos no livro Urupês. Lobato ajudou a promover um grande impacto na literatura brasileira, não somente através de suas obras, mas também pelo fato de ter iniciado a edição de livros em território nacional. Antes disso, as obras eram editadas somente em editoras de grande renome, como as parisienses e as portuguesas. Neste período, Lobato passou a ter contato com o universo infantil por meio da edição de livros didáticos escolares. Por conhecer as particularidades desse público-alvo, Lobato era dono de uma escrita simples e objetiva, evitando construções densas e subjetivas que pudessem tornar a experiência de seus leitores algo difícil. Alguns estudiosos, inclusive, o consideram como um dos precursores da literatura infantil no Brasil, uma vez que, na época, a maioria das produções eram voltadas para o público adulto. Após essas experiências com o universo da escrita, Lobato criou obras que perpetuaram personagens como Narizinho, Pedrinho, a Vovó Anastácia e até mesmo a Vilã, a bruxa Keka. Curiosidades sobre Monteiro Lobato Separamos aqui algumas curiosidades a respeito da vida de Monteiro Lobato. Listamos então alguns fatos de sua vida que foram pouco explorados, mas que certamente influenciaram sua carreira, levando-o a ser um dos principais escritores até os dias atuais. Monteiro Lobato foi foi alfabetizado pela própria mãe (Olímpia Augusta Lobato) O autor também atuou como desenhista e caricaturista, pois desenvolveu o talento pictórico juntamente com o linguístico. Apesar de ter estudado Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, o sonho acadêmico de Monteiro Lobato era o de estudar Belas Artes. Atuou como comentarista e era aplaudido por sua postura sincera e transparente, dizendo sempre o que lhe vinha à cabeça, sem se importar com quem o reprovava. Lobato também arriscou uma carreira como empreendedor, porém a atuação foi rápida. Mesmo estando à frente de uma indústria de geléias a qual criou em sociedade com um amigo, ele passou a atuar na promotoria de Taubaté, reorientando assim sua carreira. Após a morte do avô (Visconde de Tremembé), Lobato herdou sua fazenda, para onde decidiu mudar-se e dedicar-se à lavoura e criação animal. Foi na fazenda Buquira que Monteiro Lobato reuniu inspirações para a criação de seus clássicos, cujo enredo tinha como pano de fundo também uma fazenda. Monteiro Lobato também foi o criador de um dos personagens mais icônicos da literatura, o Jeca Tatu, inspirado nos caboclos que na época trabalhavam nos campos de lavoura. Por que Monteiro Lobato é capaz de inspirar os autores da geração atual? Ao ter um olhar mais cirúrgico sobre as obras de Monteiro Lobato, podemos tirar lições incríveis sobre escrita criativa e desenvolvimento de personagens. As próximas seções serão dedicadas a pontos importantes da literatura de Lobato que podem servir de inspiração para autores da atualidade. Construção de personagens icônicos Certamente você já ouviu falar de Emília, boneca de pano que morava no Sítio do Pica-Pau Amarelo. Essa boneca irreverente e corajosa conquistou crianças de
Qual gênero literário devo escolher para escrever meu livro?

Quando se trata de escrever um livro, nenhuma pergunta é fácil, pois a escrita de uma obra envolve muita dedicação, sacrifícios e dúvidas, dentre elas: qual gênero literário escolher. Escolher o gênero é uma das primeiras definições de um escritor, porque é a partir dessa escolha que o autor estabelece o estilo de escrita da obra, já que cada gênero possui uma estética diferente. Para muitos autores, a escolha é natural, pois já estão imersos no ambiente da escrita e já sabem a qual “clube” pertencem, porém, nem todos têm esta realidade. Muitos escritores têm uma grande ideia e desejam colocá-la no papel para compartilhá-la com o mundo, porém lhes falta ideia de qual caminho seguir. O propósito deste artigo é justamente este: orientar novos autores que querem compartilhar algo com o mundo mas não sabem por onde começar. Vamos então resolver essa dor? Temos certeza que você vai chegar ao final deste artigo com sua escolha em mãos. Índice do Artigo O que é gênero literário? Gênero literário são categorias de obras escritas que se dividem pelas diferenças de padrões estéticos como: Forma do texto (em prosa ou verso) Tamanho do texto (longo como um romance ou curto como como uma fábula) Veracidade ou não da história contada (ficção ou não-ficção) Tipo de linguagem utilizado (Em primeira pessoa, dialogando com o leitor, ou em terceira pessoa narrando um fato) Essas 4 características já são suficientes para que o leitor identifique o tipo textual, e assim classifique a obra em um gênero específico. Os gêneros literários se dividem em dois tipos: Gêneros clássicos e Gêneros Modernos. Gênero literário: quais os tipos existentes? O universo literário é composto de diversos gêneros, e cabe lembrar que dentro desses gêneros é possível haver sub-gêneros, que nada mais são do que tipos de obras que se diferenciam entre si por características bem específicas, porém, que pertencem ao mesmo gênero. Vamos conferir a lista de gêneros literários mais comuns na literatura moderna? Autobiografia Biografia Conto Poesia Romance Autoajuda (Motivacional) Espiritualidade ou Religioso Livro-reportagem Fábula Novela Canção Acadêmico/Científico Para ficar ainda mais claro, vamos começar nossa exemplificação com um dos gêneros mais comuns entre os autores: o ROMANCE. Qual caminho tomar para escolher um gênero literário? O ideal é que você defina em primeira mão o briefing da sua ideia, que nada mais é do que um rascunho do que você pretende escrever. Escreva num papel ou de forma digital um parágrafo, somente mostrando o tema daquilo que você pretende escrever e qual público alvo você quer atingir. Após isso, você precisa definir alguns critérios de acordo com sua realidade, critérios esses que vamos abordar a seguir. História de superação Suponhamos que você tenha uma história de vida de superação e queira compartilhá-la com o mundo por meio de um livro, você poderá escolher entre: Contá-la do começo ao fim em primeira pessoa (Eu), mostrando a realidade dos fatos e as pessoas envolvidas. Este gênero se chama Autobiografia. Transformá-la em poesia, escrevendo versos e rimas, dividindo-os em estrofes. Este gênero se chama Poema. Adaptá-la para um conto longo com personagens fictícios e alguns acontecimentos extras para deixar a história ainda mais surpreendente. Este gênero se chama romance. Contar sua história para alguém, solicitando que a pessoa narre sua vida de forma linear e em terceira pessoa. Este gênero se chama Biografia. Com base nisso, o primeiro passo é escolher se a sua escrita vai tratar sobre algo real ou fictício. A partir dessa decisão, você se sentirá mais confiante para escolher um gênero literário. Se você quer saber mais sobre como escrever uma autobiografia, basta acessar o conteúdo abaixo. Motivacional ou espiritual Muitas pessoas passam por situações adversas e tiram grandes lições delas, sejam lições morais, ou até mesmo espirituais. Diante disso, alguns escritores têm a intenção de criar um livro com conteúdo de cunho terapêutico, ou seja, cujo objetivo é ajudar alguém a enfrentar problemas pessoais. Esses livros são os famosos Autoajuda, também conhecidos como obras motivacionais. Em alguns casos, algumas pessoas se apagaram a sua fé para enfrentarem os obstáculos da vida, e a partir dessas experiências, surge a vontade de auxiliar as pessoas por meio de conselhos espirituais, que geralmente estão atrelados a uma religião, por isso o gênero para este tipo de obra é o Espiritual/Religioso. Se você tem interesse neste tema, criamos um conteúdo especial sobre: Como transformar sua história de superação em um Livro de Autoajuda. Profissional ou Carreira O avanço da tecnologia e a acessibilidade que as pessoas têm em relação às inovações têm acelerado o mercado de livros relacionados à carreira ou rotina profissional. Muitas pessoas envolvidas em áreas como: Medicina, Administração, Direito, Psicologia, Linguagem, Educação, Vendas & Marketing dentre outras, decidem compilar todo o seu conhecimento em um livro a fim de compartilhar com o mundo alguma área de conhecimento ou quem sabe até uma nova técnica desenvolvida. Esses são os chamados livros profissionais, ou livros de carreira, os quais são utilizados por muitos palestrantes ou pessoas públicas que querem ganhar autoridade na área e assim alavancar suas carreiras. Muitas pessoas contam suas histórias de superação profissional de forma autobiográfica para compartilharem com todos os seus momentos de superação ao longo da jornada em busca do sucesso. Acesse nosso conteúdo completo sobre Como transformar a sua Carreira Profissional em um livro. Apaixonados por ficção e fantasia Se você é do clube do mundo paralelo, provavelmente vai se identificar com esses gêneros literários voltados à ficção. Estamos em uma era onde a literatura anda lado a lado com as produções cinematográficas, e isso abra ainda mais o leque da criação para que novos autores entrem no mercado literário da ficção com histórias inusitadas e criações de mundos fantásticos onde tudo pode acontecer. Esses gêneros ligados à ficção são os que mais abrem espaço para a criatividade, pois não há limites ou regras quando se trata da criação de um enredo com tempo, espaço e personagens totalmente inéditos. Acesse aqui nosso Guia sobre Como Transformar Fanfic em Livro. Produções acadêmicas e científicas Muito comuns nas universidades, esses trabalhos acadêmicos têm sido transformados em livros de modo a alcançar mais pessoas interessadas nos temas. Originalmente
Escritores de Livros: Conheça 3 dilemas enfrentados pelos autores

Apesar da movimentação constante do mercado editorial desde o registro de novos ISBNs até questões como a própria venda de livros, existem dilemas que assombram escritores de todos os lugares em etapas anteriores ao lançamento de livros. Em contato com mais de 100 mil pessoas que acompanham nossas Newsletters semanais, dentre elas escritores amadores, escritores profissionais, autores com obras já publicadas e pessoas apaixonadas por leituras, a Editora Viseu mapeou a opinião dessas pessoas, com a finalidade de sondar os principais dilemas enfrentados pelos escritores rumo à rotina de publicação. Preparamos este conteúdo com soluções práticas para ajudar os autores em cada um desses dilemas enfrentados ao longo da jornada literária. Vamos então aos 3 dilemas mais enfrentados pelos escritores na atualidade. Table of Contents #DILEMA Nº 01 Escritores sentem falta de confiança na hora de enviar seu manuscrito Iniciamos esta série com este dilema, pois ele tem sido o mais comentado nos últimos meses. Escritores passam boa parte de seu tempo se dedicando à escrita de um livro, e nesta jornada naturalmente renunciam muitos momentos para que possam se dedicar à produção escrita. De certa forma, toda esta mobilização por parte do autor para priorizar a escrita de um livro, consiste em uma série de sacrifícios que, por consequência, acabam agregando ainda mais valor ao manuscrito. É natural que após a finalização do seu original, você procure um meio para edição, publicação e lançamento deste livro, certo? A resposta é sim, porém, muitas pessoas acabam “encalhando” nesta etapa por conta de um sentimento muito comum chamado: DESCONFIANÇA. Ainda que já tenhamos evoluído no meio virtual a ponto de tornarmos as transações digitais mais seguras, infelizmente é comum haver fraudes, e no ramo literário não é diferente. Falta de confiança e medo de roubo de conteúdo Alguns de nossos seguidores já mencionaram casos em que os chamados “editores independentes”, prometeram a realização de todas as etapas editoriais após o pagamento pelo serviço, e o resultado foi um tremendo desgaste com um golpe literário. O editor simplesmente sai de cena com o dinheiro e também com o conteúdo original produzido pelo autor, na íntegra. A apropriação indevida de um conteúdo se constitui como roubo diante do código penal brasileiro (LEI No 10.695, DE 1º DE JULHO DE 2003). De acordo com esta lei, a penalização por este tipo de infração pode levar o réu a 3 anos de detenção ou pagamento de multa. Em geral, essas pessoas com atitudes golpistas desenvolvem sites e perfis em mídias sociais, se autointitulam “Editores” e assim vendem os serviços de publicação a autores anônimos. Por disponibilizarem os serviços com baixo custo, muitos escritores acabam sendo atraídos na intenção de ter um bom custo benefício, porém infelizmente o resultado é outro. Qual a solução para o dilema dos escritores quanto a falta de confiança A solução para este dilema não é nada complicada. Primeiro vamos recomendar algumas ações que você pode fazer para garantir a segurança no seu manuscrito. Guarde a cópia matriz em um lugar seguro, de preferência de modo virtual, para que você possa comprovar a originalidade do seu arquivo por meio da data de sua criação. Realize o registro dos direitos autorais antes de distribuir seu original para profissionais editores ou editoras tradicionais. Se você quiser saber tudo sobre direitos autorais de livros, clique para acessar nosso guia. Pesquise os autores que a Editora ou que o profissional editor já publicou. Se possível, entre em contato com esses autores para averiguar a seriedade da editora. Esta é a forma mais segura para você se certificar de que o trabalho oferecido é real. Dê preferência para editoras que já possuem o pacote completo de serviços de modo a garantir que seu manuscrito passe por todas as etapas editoriais. Dessa forma você garante não só a publicação em si, mas também a qualidade do seu livro, desde o aspecto físico da impressão, até as etapas de lançamento e publicação nos marketplaces. A Editora Viseu disponibiliza em sua página uma área de depoimentos na qual você lê com detalhes a experiência dos seus autores. Ao longo dos últimos 11 anos, a Viseu já lançou mais de 5 mil autores no mercado editorial. São escritores dos mais diversos gêneros, em sua maioria, estreantes no universo das letras, ou seja, pessoas que não tinham tradição literária. Apostamos em grandes ideias, pois sabemos que muitos best sellers surgiram da mente de pessoas anônimas que até então não tinham expressividade no universo literário. Se você tem interesse em evoluir com a Editora Viseu em uma jornada de publicação, basta clicar aqui em PUBLIQUE SEU LIVRO. #DILEMA Nº 02 Escritores enfrentam o Bloqueio de Criatividade Um dos assuntos que mais abordamos dentre os nossos conteúdos, são as técnicas para melhorar o processo criativo dos autores, sobretudo aqueles que lidam constantemente com conteúdos de ficção. Contudo, uma verdade é absoluta: de nada adianta termos todas as ferramentas, se nos falta iniciativa para ser constante. A constância ainda é um grande desafio para quem escreve, pois em geral, livros são produções longas e demandam tempo e saúde mental para que o autor se concentre na função de escrever com qualidade. Quais os principais bloqueios criativos para escritores O stress certamente está no topo da lista dos itens responsáveis pelo bloqueio criativo dentre os escritores de livros. Em nosso conteúdo sobre Como desbloquear a sua escrita criativa, comentamos alguns dados interessantes sobre como os períodos de stress liberam em nossa corrente sanguínea alguns hormônios capazes de dificultar a atividade de criação em nossa mente. Com base nisso, recomendamos que você busque a fonte do seu stress e procure resolvê-la a fim de investir em sua saúde mental. Com a mente livre, você terá uma melhor performance na sua escrita, e certamente você conseguirá ter um nível de produtividade muito maior. Problemas relacionados à saúde também estão entre os maiores bloqueios criativos. Em 2020, devido às consequências do período pandêmico, muitos de nossos escritores mencionaram a pausa em suas atividades literárias devido ao contágio do COVID-19. Além disso, outros problemas de saúde também tomam a atenção e a preocupação de escritores em fase de
Como transformar monografia em um livro [GUIA COMPLETO]

Quero transformar minha monografia em um livro. Quem sabe essa foi a questão que trouxe você até este artigo. Um trabalho acadêmico tão detalhado como a monografia leva tempo, envolve esforços, e em muitos casos exige até mesmo alguns sacrifícios por parte do pesquisador, já que este precisa renunciar a muitos momentos de lazer para se dedicar a conclusão do trabalho. Para muitos estudantes de universidades, a monografia é só mais um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Contudo, para algumas pessoas, a monografia já é o primeiro passo para um livro cujo potencial é o de alcançar muitas pessoas e, quem sabe, até mudar vidas. Para você que quer transformar sua monografia em livro sem mais delongas, acesse o índice abaixo e vá direto ao ponto. Mas caso você queira nos acompanhar pela jornada completa do mundo da monografia, continue conosco nessa leitura. Índice do Artigo Muitas pesquisas em formato de monografia servem como o pontapé inicial para: Criação de novos produtos Desenvolvimento de novas técnicas de gestão, finanças ou logística. Criação de métodos que facilitam tratamentos de saúde e diagnósticos Desenvolvimento de técnicas para tratamentos psicológicos ou práticas pedagógicas Fomento de práticas como: leitura, esportes, meditação, nutrição, entre outras áreas. Uma das ideias mais desafiadoras que serve para transformar a monografia em um conteúdo disponível a todas as pessoas interessadas é a adaptação do trabalho acadêmico em livro. O propósito deste artigo é justamente este: orientar pesquisadores e escritores a transformarem suas monografias em um livro capaz de alcançar mais pessoas interessadas no tema abordado pela pesquisa. Antes disso, precisamos revisitar alguns conceitos antes de avançarmos para a parte prática de como transformar monografia em livro. Conceitos básicos sobre Monografia A monografia, assim como a dissertação de mestrado e a tese de doutorado, consiste em um trabalho de pesquisa voltado a propósitos acadêmicos. Separamos aqui alguns conceitos para que você entenda exatamente o significado deste gênero textual tão importante para o ambiente científico. O que é monografia? Monografia é um trabalho de pesquisa acadêmica que visa problematizar um tema a partir do confronto de diferentes teorias. O objetivo da monografia é oferecer uma conclusão (ou solução) de cunho científico para a problemática apontada na pesquisa. A monografia é comumente escrita em terceira pessoa do singular, de modo impessoal, sem a emissão de opinião do autor, ou seja, todas as ideias expressas na monografia são frutos do confronto de ideias de autores (cientistas ou teóricos) já publicados e consagrados na área de estudo em questão. Como se faz uma monografia? Geralmente, a etapa que antecede a monografia é o Projeto de Pesquisa, um gênero textual também muito presente na rotina acadêmica que serve para planejar a pesquisa de um tema, oferecendo em sua estrutura: TEMA PROBLEMA APARATO TEÓRICO (OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA) JUSTIFICATIVA CORPUS DA PESQUISA (DADOS E ESTATÍSTICAS) METODOLOGIA APLICADA CRONOGRAMA (SE NECESSÁRIO) CONCLUSÃO Após o desmembramento do projeto em cada uma dessas etapas, parte-se então para a avaliação do coordenador da pesquisa, ou orientador. O orientador da pesquisa é geralmente um professor escolhido para mentorear o aluno em sua jornada acadêmica de conclusão de curso. Após a aprovação do orientador, o aluno já pode então realizar as pesquisas para construir a fundamentação teórica da monografia, que é sem dúvidas a parte mais importante do trabalho. A monografia, neste caso, é a continuação do projeto de pesquisa, ou seja, é a fase em que o aluno explora mais o tema, com maior liberdade para tecer suas ideias fundamentadas nos autores pesquisados. Qual é a estrutura de uma monografia? Uma monografia é composta por algumas partes essenciais para cumprir as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A ABNT é um conjunto de normas técnicas adotada pelas universidades com o intuito de padronizar a produção acadêmica, desde o aspecto visual (apresentação), até o aspecto estrutural (seções). O objetivo do uso da ABNT nos trabalhos de pesquisa é facilitar a troca de informações no universo científico. Um exemplo de estrutura de monografia é: Capa (Contendo nome do autor, universidade, título e subtítulo do trabalho, data da publicação) Contracapa (Contendo o nome do autor, universidade, parágrafo de apresentação da pesquisa, data e cidade em que o trabalho foi apresentado) Dedicatória (Espaço utilizado para homenagear alguém que foi essencial para o autor ao longo de sua produção acadêmica) Resumo Abstract (Versão em inglês do resumo realizado na língua mãe do aluno pesquisador) Agradecimentos Índice Introdução Tema Problema (também conhecido como problemática, esta seção diz respeito aos questionamentos relacionados ao tema) Objetivos (Esta seção pode ser dividida em objetivos gerais e específicos) Fundamentação teórica (desenvolvimento da pesquisa que mostra a abordagem do aluno sob a ótica dos autores pesquisados) Justificativa (cujo propósito é explicar o porquê da importância da pesquisa e quais seus possíveis impactos na sociedade) Metodologia (A qual mostra o modo como aluno executou o tratamento de dados para chegar às conclusões finais) Corpus da pesquisa (Em estudos de caso, é no corpus que o aluno menciona as entrevistas, questionários e outros os conteúdos relacionados à coleta de dados) Cronograma (Em caso de aplicação do método da pesquisa, o cronograma serve para que o aluno pontue as datas em que cada etapa da pesquisa foi executada) Conclusão Apêndice (área onde o aluno insere os materiais produzidos para a pesquisa, exemplo: questionários, entrevistas, enquetes virtuais, etc.) Anexo (área onde o aluno traz evidências utilizadas no trabalho, porém que não foram de sua produção original, por exemplo: recortes de notícias, fotos, documentos escaneados, dentre outros elementos) Referências bibliográficas (Parte do trabalho que menciona todos os autores e obras mencionadas ao longo da monografia). Qual é o objetivo de uma monografia? O objetivo de uma monografia é buscar uma conclusão ou quem sabe até uma solução para o tema central abordado na pesquisa científica. Por meio da pesquisa teórica nas obras de diversos autores, a monografia tem a finalidade de tecer uma linha de raciocínio que leve o leitor a entender um tema de forma mais clara e objetiva. Quais são os tipos de monografias? Os dois tipos de monografias existentes são: Monografia Acadêmico Escolar; e Monografia Científica. Sendo a primeira voltada à formação e introdução dos alunos ao universo da pesquisa, e a
ISBN: Tudo sobre o registro de identificação do seu livro

ISBN é um registro reconhecido internacionalmente cujo intuito é a identificação de livros e softwares em um banco de dados global. Como Editora de Livros, nossa responsabilidade é sempre esclarecer todos os pontos e etapas envolvidas na publicação de um livro. Enquanto muitas pessoas enxergam somente a versão física do livro, com sua diagramação, capa, dentre outros aspectos visuais, como editora temos a seriedade em garantir que todas as etapas de registro aconteçam a fim de garantir que sua obra preencha os requisitos comerciais para divulgação e lançamento. Preparamos este artigo para que você entenda todos os detalhes do registro ISBN para livros. Vamos iniciar com a parte conceitual, e posteriormente explicaremos detalhes funcionais deste registro, bem como sua obrigatoriedade (ou não). Índice do artigo O que é ISBN? A sigla ISBN vem do inglês International Standard Book Number, que traduzindo para o português significa Padrão Internacional de Numeração de Livro. O ISBN funciona como um código de barras que identifica seu livro em mais de 200 países que reconhecem o ISBN como registro oficial. Ao obter um ISBN, o autor registra sua obra com um código que possui 13 dígitos, os quais poderão apontar para o seu livro em pesquisas realizadas em qualquer lugar do mundo. Isso significa que seu código é como a impressão digital do seu livro, ou seja, nenhuma obra terá o mesmo código. Por este motivo, cada livro deve possuir seu próprio ISBN. Entenda sobre a quantidade de dígitos do ISBN bem como suas funções de identificação O ISBN era composto por 10 dígitos antes de 2007. A partir deste ano, decidiu-se ampliar para 13, devido à necessidade da inserção de um código responsável por identificar que a obra se trata de um livro. Exemplificamos abaixo um ISBN para que você entenda cada parte da estrutura do código: Tenha como referência, por exemplo, o código: 978.85.332.0800.6 Sendo: 978 Prefixo Bookland – Identifica que a obra é um livro 85 Group Country Identifier – Identifica o país/idioma 332 Publisher Identifier – Identifica a Editora (publicadora da obra) 0800 Title Identifier – Identifica o título da obra 6 ISBN: Check Digit – Identifica o dígito de controle, eliminando a chance de duplicação Qual o valor do registro de ISBN? O valor do registro de ISBN é R$ 26,15 conforme a tabela atualizada da CBL (Câmara Brasileira do Livro). O cadastro de ISBN, que antes era realizado no site da BN (Biblioteca Nacional), agora é feito na CBL. É obrigatório realizar o registro do ISBN para um livro? Esta é uma dúvida que persegue muitos autores, e por isso decidimos responder com muito cuidado para que você não se confunda como a maioria dos escritores iniciantes o faz. A resposta sobre a obrigatoriedade do registro de ISBN é: NÃO! O registro de ISBN não é obrigatório para que seu livro seja publicado. Já começamos com esta frase negativa justamente para causar este impacto. Porém você precisa entender algo sobre o fato de NÃO REGISTRAR o seu livro. Caso você queira vender sua obra exclusivamente no seu site, ou apenas no e-Commerce da Editora responsável pela publicação do seu livro, o registro não se faz necessário. Contudo, caso você queira ampliar suas vendas realizando parcerias com lojas e marketplaces, você precisará de um registro ISBN. Esses estabelecimentos veiculam apenas obras registradas para que seus sistemas possam identificar obras via código de ISBN. Como registrar de ISBN: Passo-a-passo É importante observarmos aqui dois contextos diferentes, que são eles: Autores que já possuíam registro na Biblioteca Nacional (BN) Autores novos que nunca tiveram registro Como houve uma transição da emissão de ISBN entre a BN e a CBL, os autores que já possuíam registro precisam renová-lo no site da CBL. Neste caso, os autores não precisarão pagar novamente a taxa de cadastro. Já os novos autores, deverão fazer seus registros diretamente no site da CBL, pagando a taxa de serviço. Agora que você conhece essas informações importantes, vamos ao passo-a-passo de como registrar ISBN pelo site da CBL. Faça login de usuário no site da CBL Clique em +Novo ISBN Preencha os dados referentes a obra que terá seu novo registro de ISBN Preencha seus dados referente a autoria Na aba Dados complementares, preencha as informações físicas do seu livro e também dados comerciais da obra Faça upload da folha de rosto do seu livro. (Aquela página inicial que apresenta no topo o título da obra, seguido do autor, ano da edição e por fim o logotipo da Editora. Inclua também a sinopse do livro (resumo), que fica na contracapa do livro. Após o preenchimento completo, procure revisar os dados antes de avançar. Conferiu os dados? Se sim, agora é hora de clicar em enviar e prosseguir para a parte do pagamento da taxa. A etapa de pagamento conta com a emissão de boleto e também pagamento em cartão de crédito. O que fazer após enviar os dados do registro? Como você inseriu dados de e-mail, fique atento a sua caixa de entrada e também a sua caixa de SPAM, pois às vezes é comum que alguns e-mails caiam em nossa caixa de e-mails maliciosos. Outra forma de garantir o acompanhamento do seu registro, é visitar frequentemente o seu ambiente de cadastro na CBL. Assim você ficará por dentro da conclusão do seu registro de ISBN. É necessário refazer o registro de um livro que já possui o código? Preste atenção neste requisito, seja você um autor estreante no mercado literário ou um escritor veterano com obras já publicadas. Os únicos dois contextos nos quais você NÃO precisa renovar o registro é: Quando você apenas pretende fazer uma nova tiragem de impressão da mesma cópia original, ou seja, do livro sem qualquer alteração significativa. Quando você faz mudanças de arte na sua capa como ilustração, fonte, cores e símbolos. Fora esses contextos, todos os demais irão requerer uma renovação do registro, como por exemplo: Adição de um capítulo de participação em obra coletiva Adição de informações no livro que alterem a estrutura e contagem das páginas, ou seja, uma nova edição do livro. Mudança no tipo de
Direitos autorais: Saiba as 5 etapas do registro de propriedade intelectual

Diante da produção desenfreada de conteúdo através da internet, torna-se difícil analisar a originalidade de uma produção, seja ela textual, pictórica, musical ou científica, o que leva as pessoas a se preocuparem com o tema: Direitos Autorais. Ter a propriedade de um conteúdo garante a posse intelectual ao seu autor (criador), porém raras vezes as pessoas que lidam com criatividade buscam informação prévia, o que as leva ao risco de plágio. Plágio é a cópia ilegal de um conteúdo e apropriação de autoria, ou seja, a pessoa que realiza o plágio se autodenomina criadora do conteúdo, e isso pode gerar prejuízos incontáveis ao verdadeiro dono do conteúdo. Como garantir que um conteúdo seja protegido? Quais processos se devem seguir para registrar um conteúdo e garantir a posse de sua versão original? Índice do Artigo Como base nesse tema e nesses questionamentos, resolvemos clarear as ideias de escritores e futuros autores de livros que pretendem publicar suas produções originais. Mas antes, vamos entender alguns conceitos para que possamos desenrolar melhor os assuntos. O que é Direitos Autorais? Direitos autorais é um registro de certificação de posse de determinado conteúdo, seja ele textual, pictórico, musical ou científico. A finalidade dos direitos autorais é declarar oficialmente para fins jurídicos o pertencimento de um conteúdo ao seu criador, evitando assim que outras pessoas se apropriem dessa produção declarando posse indevida. Qual a penalidade para quem comete violação de direitos autorais (Artigo 184 do Código Penal)? De acordo com o artigo 184 do código penal brasileiro, a violação dos direitos autorais pode levar o indivíduo a punição de detenção de 3 meses a 1 ano, ou pagamento de multa. Contudo, dependendo do tipo de violação, a pena pode evoluir de 2 a 4 anos de reclusão ou multa. ISBN garante o registro de direitos autorais? Quem está envolvido no universo editorial sabe que o registro ISBN é uma das etapas importantes para comercialização do livro nas principais lojas e plataformas digitais. Apesar de não ser um processo obrigatório para publicação de um livro, o ISBN é responsável por criar um número de registro universal com 13 dígitos, o qual pode ser rastreado pelas bibliotecas e banco de dados relacionados ao mercado editorial. Apesar de ser um registro oficial para identificação da obra, o ISBN não garante o registro de direitos autorais. Ambos os processos são totalmente distintos, pois enquanto um registra a obra para fins comerciais e de identificação, o outro registra o livro para fins de propriedade intelectual do autor. Como realizar o registro de direitos autorais? Essa é uma parte bem processual que envolve diferentes etapas, por isso pedimos muita atenção. Além disso, recomendamos a leitura na íntegra dos conteúdos oficiais do Governo Brasileiro que esclarecem os “pormenores” deste processo de registro de direitos autorais: Vamos então às etapas de certificação de direitos autorais. 1ª ETAPA: Preparação dos documentos Prepare-se para as fotocópias. Isso mesmo, para registrar seu livro, é necessário imprimir o conteúdo em folhas avulsas tamanho A4 (folha de ofício padrão cuja dimensão é 21cm x 29,7cm). Cada folha deve ser rubricada (assinatura rubrica ou aquela que você utiliza em seus documentos oficiais como assinatura de contratos, por exemplo). Prepare também seus documentos de identificação pessoal. Eles também precisam ser anexados neste processo para dar entrada no registro de direitos autorais. Um lembrete importante: não é recomendado grampear ou encadernar as folhas. Elas devem estar soltas. Apenas as coloque na ordem de paginação para facilitação da análise. Outra observação é que se a sua obra envolver a cessão de propriedade intelectual ou alguma procuração a partir de algum contrato ou documento de terceiro, é extremamente necessário anexar o tal documento, bem como os documentos de identificação da pessoa responsável ou signatário(s). 2ª ETAPA: Valor financeiro do registro de direitos autorais Após reunir todo o conteúdo documental conforme o passo anterior, seguimos então para a etapa financeira do registro de direito autoral. Existe uma guia chamada GRU (Guia de Recolhimento da União), que é um boleto referente ao serviço que você pretende registrar, neste caso, o da certificação de direitos autorais. Atenção às regras pós-geração do boleto: Você deverá colocar o seu próprio CPF ou CNPJ, ou seja, não é possível colocar a identificação de terceiros por conta de possíveis procurações. É necessário pagar o boleto no Banco do Brasil ou instituições conveniadas. Guarde com segurança o comprovante de pagamento para que você possa anexá-lo futuramente a fim de atestar o pagamento da guia. 3ª ETAPA: Preenchimento do formulário oficial na Biblioteca Nacional No site da biblioteca nacional você encontra uma série de esclarecimentos legais, bem como documentos auxiliares para orientação do seu processo de registro. O preenchimento do formulário oficial deve seguir também algumas regras, as quais iremos abordar abaixo: Não preencha o primeiro campo nem o 8º campo do formulário, pois eles são de manipulação da BN (Biblioteca Nacional) O segundo campo é obrigatório, e por assim dizer trata-se de um dos campos mais importantes, pois é crucial para identificação da obra que está sendo certificada. O título da cópia que você irá enviar à BN deve estar exatamente igual ao título preenchido no formulário. Qualquer caractere que não seja correspondente em ambos pode invalidar o seu registro. O número de páginas registradas no formulário também deve ter correspondência exata com a cópia enviada. o quarto campo só deve ser preenchido caso o autor seja menor de 18 anos. 4ª ETAPA: Envio das documentações para registro de direitos autorais Entende-se que se você chegou a esta etapa, é porque já tem em mãos todos os documentos mencionados nas etapas anteriores, que são: Cópia completa da obra em folha A4 com todas as folhas assinadas Cópia do comprovante de pagamento da GRU Cópia de todos os documentos de identificação do autor ou dos colaboradores da obra Formulário devidamente preenchido, ou seja, com dados correspondentes à cópia original. Após ter tudo isso em mãos, chegou a hora de preparar o envio de todos os elementos físicos (documentos e a cópia da obra). Caso
9 vantagens de publicar seu livro com a editora certa

Buscar a Editora de Livros ideal pode até parecer uma tarefa fácil, mas quando você se envolve nos detalhes, começam a surgir inúmeras dúvidas que deixam você confuso quanto à decisão certa. Publicar um livro é uma decisão que mexe com várias áreas da nossa vida, e uma das principais é o próprio sonho de ser um autor com obra publicada. Fora isso, você tem todo o desgaste mental durante todas as etapas, desde a criação, passando pela avaliação da sua obra, revisão, capa, diagramação, impressão, distribuição e enfim o lançamento do livro. Índice do artigo Neste momento você percebe quão valiosa é a presença de um parceiro editor que tem experiência capaz de ajudar você a pegar os melhores caminhos. Assim, você aprende com os erros e acertos de quem já trilhou esta jornada. Diante de tantos desafios, decidimos esclarecer aqui algumas das vantagens de apostar na editora de livros certa para encabeçar o projeto do seu livro. O que é uma Editora de livros e qual sua função no mercado editorial? A Editora de livros é uma empresa do ramo da leitura que se responsabiliza por todas as etapas da publicação de uma obra literária, desde a captação do original do autor, até o lançamento da obra finalizada. Certamente, com os avanços da tecnologia, muitas editoras operam de modo diferente como as tradicionais, que anteriormente eram responsáveis por 100% dos processos de publicação. Atualmente você encontrará editoras que detém todo o conhecimento das etapas de publicação, porém contam com parceiros diferentes em cada área da edição, impressão, marketing e distribuição das obras. Como encontrar a Editora certa para publicação do meu livro? Antes de abordarmos aqui os aspectos vantajosos de publicar um livro com uma editora confiável, vamos esclarecer alguns pontos sobre como encontrar a editora de livros ideal. Conheça o seu gênero literário O primeiro passo é saber uma informação super importante: você sabe em qual gênero literário você pretende escrever? Poesia Ficção Romance Aventura Contos Crônicas Livro-reportagem Autobiografia Biografia Livro infantil Carreira Científico/acadêmico Poderíamos citar aqui muitos outros gêneros literários, mas vamos voltar ao foco do assunto. Se você já conhece o gênero no qual irá escrever sua obra, é ideal procurar uma editora com foco no seu gênero literário. Ao pesquisar na internet, certamente encontrará muitas editoras focadas em nichos específicos, por exemplo, editoras com foco em publicações acadêmicas. Certamente, não seria ideal investir seu tempo conversando com este tipo de editora, se o seu gênero for Poesia, por exemplo. Aposte em editoras de livros que já publicaram diversas obras do mesmo gênero que o seu Invista tempo em Editoras de livros que já possuem autores publicados no mesmo gênero em que você irá escrever. A partir disso, você vai poder analisar as obras, e averiguar todos os detalhes referentes à qualidade que a Editora emprega na confecção dos livros. Essa atitude também é importante, pois você vai se certificar de que a editora conta com uma revisão qualificada para o gênero, ou seja, não está somente comprometida com correções gramaticais. Cuidado com editores independentes Vamos ser sinceros! Uma das primeiras coisas que fazemos ao ter uma dúvida sobre qualquer coisa, é recorrer ao Doutor Google, certo? Diante disso, quantos de nós já procuramos o termo “Como publicar um livro totalmente online?”. É bem possível que você acabe encontrando dezenas de resultados de editores independentes que não só ensinam o passo a passo, como também vendem cursos de como publicar livros. O que eles não te contam, é que apesar de ser possível publicar um livro de forma independente, você terá que ser o gestor, supervisor, financiador e auxiliar administrativo de todas as etapas da publicação. São mais de 7 etapas envolvidas no processo de publicar um livro, para cada etapa, você precisará realizar orçamentos com diversos profissionais de diferentes áreas. Além disso, você precisará avaliar o portfólio de cada um para atestar suas habilidades, a fim de saber se é seguro entregar a eles a sua obra para que seja manipulada. Este processo leva tempo, além de que você precisará estudar muito sobre cada etapa a fim de se tornar uma espécie de “supervisor”, afinal, em uma rotina de gerenciar diferentes profissionais, é você que terá que aprovar, reprovar, pedir correções e garantir a qualidade final. Organize-se financeiramente para não fazer escolhas apenas com base na economia Não é novidade que para muitos sonhos é necessário haver envolvimento financeiro. Diante disso, muitos escritores, por questão de economia, acabam fazendo escolhas por serviços que nem sempre são qualificados. Chamamos atenção para este fato, porque você sabe que o valor emocional envolvido na produção de um livro é alto de mais para que ser convertido em um trabalho de má qualidade. Sempre recomendamos aos nossos escritores que foquem em seus livros como um objetivo de vida, para que haja uma organização capaz de ajudar o autor a captar os melhores parceiros para a publicação. Vamos às 9 vantagens de publicar sua obra com uma Editora de Livros Agora que você já sabe quais critérios utilizar para encontrar a Editora de livros ideal, vamos conhecer mais vantagens de ter uma Editora confiável como base do seu projeto. Revisão qualificada e especializada no seu gênero textual Como já foi mencionado anteriormente, é possível que você encontre no mercado profissionais da linguagem que se denominam revisores, pelo simples fato de dominarem as regras de padronização gramatical da língua portuguesa. Obviamente, isso é muito importante, porém não para por aí. Um revisor qualificado deve ser especialista em literatura, pois os diferentes gêneros requerem padrões de estruturação variados. Ao contratar uma editora especializada em diversos gêneros literários, você poderá estar seguro de que sua obra estará nas mãos de pessoas que irão lapidar seu conteúdo da forma mais delicada possível, corrigindo questões linguísticas, sem interferir na identidade da sua escrita. Design de capa realizado com especialistas no assunto Designers estão em todo lugar. São milhares de profissionais habilidosos que dominam as mais diversas ferramentas. Porém, desenhar um livro requer técnicas específicas de
Diagramação de Livros: A mágica dos detalhes

Diagramação de livros é sem dúvida um dos serviços que mais requer profissionalismo e técnicas, pois não se trata apenas de escolher fontes e dividir páginas. O profissional diagramador precisa ter uma visão sistêmica do livro, do gênero e do público-alvo para garantir a melhor experiência aos leitores. É importante lembrar que antes de se aplicar a livros, a ciência da diagramação compõe o universo gráfico, que é responsável pela organização das informações em diversos domínios: jornais panfletos catálogos Folders Cartões de visita Enfim. Poderíamos citar aqui inúmeros domínios nos quais a diagramação serve como um pilar essencial para sua conclusão. Índice do Artigo Voltando a falar sobre livros, no mercado editorial, após a “democratização” da publicação, vimos uma série de autores novatos sendo lançados por novas editoras, bem como autores que realizaram suas próprias publicações de forma independente. Seja qual for o método utilizado para publicação do livro, de uma coisa sabemos, uma hora ou outra o livro deverá passar pelo processo de diagramação. Sabendo dos desafios dessa etapa tão importante, reunimos aqui nossas experiências para abordar fatos que julgamos essenciais para um processo consistente de diagramação de livros. Continue lendo para se apropriar deste conteúdo a fim de que você mesmo possa garantir que a diagramação do seu livro tenha a qualidade que merece. O que é diagramação de livros? Diagramação de livros é uma das etapas da publicação de uma obra. A diagramação tem a finalidade de transformar o conteúdo bruto (original do autor, também chamado de manuscrito), em uma estrutura legível e comercialmente organizada para ser consumida pelo público leitor. O objetivo da diagramação de um livro é permitir que o leitor se situe nas diversas partes que um livro possui. Quais os tipos de diagramação de livros? O tipo de diagramação, ou estilo, é orientado tanto pelo gênero literário, quanto pelo público-alvo. Se você pegar, por exemplo, um livro que reúne histórias em quadrinhos, perceberá a organização do enredo em quadros ilustrados. Diferente disso, um romance, por exemplo, irá contar com um “texto corrido”, dividido ou não por capítulos. Assim você percebe que o estilo varia conforme o objetivo do livro. Diagramação de livros estilo tradicional Essa diagramação nada mais é do que o livro organizado em textos que são divididos por parágrafos. A maioria das obras com diagramação convencional são divididas em capítulos para que tais temas organizem melhor a evolução do leitor ao longo da obra. Os gêneros textuais que mais se apropriam deste tipo de diagramação são: Ficção Contos Romances Poesias Acadêmico Espiritualidade Mencionamos os gêneros literários mais comuns, porém sabemos que ainda há vários outros que se utilizam da diagramação tradicional. Eventualmente, alguns livros dos gêneros mencionados acima também apresentam ilustrações ou figuras que interagem com o conteúdo da obra, porém elas não são o foco, e não aparecem com frequência. Diagramação de livros: artísticas e pictóricas Geralmente, as diagramações mais flexíveis dentre os gêneros é a dos livros infantis, pois o fato de terem crianças como público-alvo, requer do diagramador uma sabedoria quanto ao equilíbrio entre texto e ilustrações. Dentre deste estilo de diagramação, o qual não requer nenhum padrão ou norma oficial, temos: Contos infantis Fábulas Livros de alfabetização Livros pictóricos (diagramado para que o leitor interaja pintando) Livros de histórias com alto relevo Histórias em Quadrinhos (também conhecidas como HQs) Mangás Diagramações artísticas requerem muita técnica e bom senso do diagramador para que um elemento não se sobreponha ao outro, fazendo com que o livro não transmita sua mensagem. Diagramação de livros fotográficos Em gêneros mais voltados a fatos reais como: Biografia, Autobiografia, Livros-reportagens, a diagramação fotográfica é mais presente, pois os registros reais de imagem mencionados nessas obras interagem com o texto. Na diagramação fotográfica, é ideal que as imagens sejam referenciadas e datadas, afim de que o leitor também consiga fazer interação entre sua interpretação do texto e a imagem disposta no livro. Diagramação Acadêmica Essa é uma das diagramações que mais requer técnica e métrica, pois este gênero é regido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Muito difundida pelas universidades, a ABNT tem dado forma a textos acadêmicos de diversos gêneros, como: Monografias Ensaios Artigos científicos Teses Dissertações Nessas diagramações, leva-se em consideração aspectos de padronização como: Formato da folha (A4, A5) Medidas das margens Espaço para formação de novo parágrafo Espaço entrelinhas Medidas para início de citação direta Formas diferentes para citar trechos de falas, livros ou periódicos Marcação de fonte bibliográfica dos dados Padronização de imagens e gráficos para demonstrações estatísticas Padrão de menção (citações) de outras obras em contextos de referências bibliográficas. Eventualmente, quando um material acadêmico é convertido em livro, muitas dessas métricas da ABNT “caem por terra”, digamos assim. O livro com teor acadêmico, mesmo tendo cunho científico, precisa ser adaptado para o público leitor, seja ele ou não da área em que o livro foi escrito. Por isso, a diagramação de um livro acadêmico praticamente “redesenha” o conteúdo para cumprir os padrões de uma publicação de livro que muito se assemelha com a Diagramação Tradicional. Por que um autor precisa entender sobre diagramação? De fato, um autor não tem a obrigação de ter conhecimento técnico sobre como diagramar um livro, porém ilustramos o seguinte cenário: Ao fazer uma reforma em sua casa, mesmo não entendendo de construção civil, o ideal é que você entenda pelo menos sobre: a qualidade dos materiais, projeto de layout do novo ambiente, a medida do novo espaço, dentre outros fatores importantes. Da mesma forma, entender o básico sobre diagramação vai dar a você propriedade para exigir do profissional diagramador (ou da editora) a qualidade que o seu livro precisa. Mesmo não sabendo como fazer, você pelo menos precisa saber o que é importante ter no livro em termos de organização textual. Quais os principais elementos da Diagramação de livros? Dentro do processo de diagramação você tem alguns elementos que precisam de atenção de acordo com o gênero em que o livro está sendo escrito, por exemplo: Fonte (tipografia = tipo de letra) Margens (distanciamento entre
Capa de livro: conheça as 10 melhores estratégias visuais

Quem nos acompanha sabe o quanto nos preocupamos em produzir conteúdos relacionados a capa de livro, que é um dos elementos determinantes para atração de novos leitores. Os autores que estão em uma jornada individual para publicação de seus livros nem sempre estão preparados para sugerir ou até mesmo avaliar uma boa capa. Sabe-se do velho ditado que diz: “Não se julga o livro pela capa” De fato, os mais antigos têm sua razão. O conteúdo de uma obra é sem dúvida a sua principal essência. Contudo, o mundo mudou. As pessoas têm se tornado cada vez mais visuais, atraindo-se mais pelo aspecto físico das coisas. O contato com um livro novo nem sempre se dá pela indicação de um amigo ou pela leitura da Sinopse. Muitas vezes, a capa do livro é o primeiro ponto do relacionamento entre o leitor e a obra. Diante disso, pontuamos alguns questionamentos que serão respondidos neste artigo: Quais são as melhores estratégias de design para capa de livro? Quais imagens e cores utilizar? Quais tipos de arte mais chamam a atenção dos leitores? Quais erros não se deve cometer ao criar uma capa de livro? Esperamos que você siga conosco nessa jornada, pois temos certeza de que este é o conteúdo mais completo sobre Capa de livro que você vai encontrar na internet. O que é Capa de Livro? Capa de livro é a cobertura do miolo do livro cuja finalidade é promover uma apresentação inicial do conteúdo da obra por meio de título, dentre outras informações que possam ser relevantes ao leitor. A capa também cumpre o propósito de proteger as páginas do interior do livro, por isso seu material é mais consistente e geralmente feito de uma matéria mais dura e resistente à umidade. O que deve ter na capa de livro? Ao longo das eras, a capa de livro tomou formas e propósitos diferentes. por muito tempo, a capa era nada mais do que um artefato de proteção do conteúdo interno. Nos primórdios da literatura, as obras escritas eram uma das poucas opções de arte e entretenimento da sociedade, por isso o livro se bastava em seu conteúdo, sem a real necessidade de ter uma capa com aspectos visuais tão chamativos e bem elaborados. Dessa forma, a capa do livro continha no máximo o nome da obra e do autor. Com o passar do tempo e com a evolução da tecnologia, a capa se tornou um espaço onde as pessoas se valem de estratégias visuais para conquistar a atenção dos leitores. Uma capa de livro atual contém: Imagem que representa o conteúdo da obra Cor que compõe a identidade visual da obra Título do livro Subtítulo (ou slogan) que consiste em uma frase de efeito que completa a ideia central do livro. Nome do autor (em alguns casos também a assinatura) Editora responsável pela publicação do livro Número da edição Esses elementos não são obrigatórios, ou seja, você possivelmente encontrará livros que contém menos ou mais elementos do que esses mencionados. É comum encontrar na capa de alguns livros informações como: O ano em que o livro foi Best Seller Informações de valores Selos de prêmios que o livro conquistou desde sua publicação Espaço para publicidade WebSite do autor dentre outros acessos virtuais O que não deve ter na capa de livro? Como não há formatação padrão em relação a capa de livro, cada autor ou editora busca sua própria estratégia visual. Com nossa experiência de mais de 10 anos no mercado editorial, a Editora Viseu preza pelos melhores profissionais do ramo (Designers Capistas) os quais são responsáveis pela estratégia visual das mais de 5 mil obras que já publicamos nos últimos anos. Com base nisso, temos autoridade para sugerir dicas sobre elementos que não são bem-vindos em uma boa capa de livro. Vamos então aos principais pontos: Informações em excesso poluem a visualização do livro: Não utilize a capa como um Outdoor publicitário. Muitas pessoas querem aproveitar o espaço da capa para inserir o máximo de informações e anúncios, já que a capa é o primeiro contato do leitor com a obra. Capa não é espaço para sinopse: Outro fator que polui a capa de livro é a inserção de trechos ou resumos da obra. O texto sintético sobre a obra deve estar localizado na contracapa (no espaço reservado à Sinopse). Não elogie seu próprio livro ou crie promessas: A capa não pode ser um espaço para que o autor elogie sua própria obra, ou seja, não se usa frases como: “o melhor livro”, “uma obra fantástica” ou promessas como “sua vida vai mudar de uma vez por todas”. O livro é uma obra que nem sempre vai ao encontro do que o leitor almeja, por isso, prometer algo pode ser algo negativo para as futuras avaliações da sua obra. Cuidado com a estratégia de imagem: Apesar do fato de que prezamos por imagens que instigam o leitor, não recomendamos o uso de imagens que causam desconforto nas pessoas, como crianças ou animais em situação de risco ou sob qualquer tipo de violência. Na verdade, qualquer ser humano em uma situação como esta poderia causar tamanho desconforto no público. Evite imagens deste gênero. Certamente você não quer que as pessoas desistam de seu livro logo no primeiro contato com a capa, por isso recomendamos observar os 4 pontos acima antes de providenciar o briefing da sua capa. Como criar uma capa de livro? Agora que você já acessou dicas sobre o que NÃO fazer, é hora de usarmos nossa experiência para fazermos recomendações de boas práticas para criação de capa de livro. Antes de iniciarmos as dicas pontuais sobre como criar uma capa marcante para o seu livro, é importante abordarmos a questão: QUEM DEVE FAZER A CAPA DO LIVRO? Se você está em uma jornada independente para publicação do seu livro, certamente terá um trabalho maior quanto a gestão da sua capa. Um autor estreante que publica de modo independente (ou seja, sem uma editora de livros), está mais suscetível
Página de Autor: o que é e como elaborar?

Muitos autores terminam seus livros, enviam para as editoras e aguardam ansiosamente para receber o projeto de impressão de volta, mas esquecem de mandar a Página de autor. A página de autor é aquela breve descrição da biografia do escritor que fica na contracapa no final do livro. Entretanto, em algumas obras, a biografia do autor se encontra nas últimas páginas do livro, chegando a ocupar duas ou três páginas. Neste breve artigo, vamos abordar sobre alguns pontos importantes da estrutura de uma Página de Autor. O que você vai encontrar neste artigo: Aí vão algumas dicas de como escrevê-la: O que deve conter na página do autor? Seja objetivo. A biografia do autor na contracapa não é um capítulo do livro. Você deve incluir nessa descrição os aspectos profissionais do escritor, algumas informações pessoais e seu contato, caso queira que os leitores te procurem. Como escrever? O tom que você utilizará para escrever essa página dependerá do gênero escolhido da sua obra. Se for um livro de não-ficção, você pode ser informal, ou seja, você vai poder utilizar uma linguagem mais coloquial. Por outro lado, se for um livro científico, utilize a formalidade para ganhar credibilidade. Uma linguagem informal em uma obra de cunho científico não combina, por isso fique ligado nesta dica. Autoridade sobre o autor Caso sua obra tenha um teor científico, é importante você ressaltar pontos altos da sua carreira. Esses pontos podem ser a sua formação, suas experiências profissionais, ou até mesmo fatos da vida que você enfrentou. Caso sua obra não seja do ramo científico, é importante você mostrar um lado mais psicológico do seu perfil. Mostre detalhes sobre quem você é, onde nasceu, e o porquê de começar a escrever. O que levou você ao mundo das letras, e o que despertou sua paixão por escrever ainda publicar seu livro? Escreva em 3º pessoa Nada de querer escrever a biografia em 1º pessoa, descreva-se como se você fosse outra pessoa. A página do autor é uma forma que você tem para se apresentar ao leitor e por isso precisa ser escrita com cuidado e atenção. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu! Seja breve Para quem ama escrever, um dos grandes desafios é escrever de forma sintética, ou seja, resumir os fatos. Apesar de ser muito difícil, você precisa “superar essa tentação” de escrever detalhes sobre você, e buscar um texto breve e resumido. Pontue os pontos mais importantes da sua carreira ou da sua trajetória como escritor, e seja breve. Uma dica para realizar um “link” entre sua página de autor e outros detalhes da sua vida é apresentar suas redes sociais, ou quem sabe seu site. Dessa forma o leitor poderá despertar um interesse em conhecer seu perfil e assim passar a seguir você. Guarde os detalhes da sua vida para uma biografia ou autobiografia Muitos autores de diversos gêneros possuem uma grande trajetória, seja no ramo da escrita ou em outras áreas de sua vida. Uma grande dica é: escreve sua própria biografia ou autobiografia. Essa é a melhor forma de você detalhar tudo sobre quem você é e tudo o que você passou. Maioria dos autores consagrados, atuais ou do passado, possui obras biográficas que alguém fez ou que eles mesmos publicaram. Conclusão Pode parecer um desafio para você resumir um texto sobre você mesmo, afinal ninguém melhor do que você para se conhecer com tantos detalhes. Contudo é importante você seguir as dicas apresentadas neste artigo para que sua página de autor seja cada vez mais otimizada. Já imaginou escrever sua própria página de autor e aos poucos ter insights sobre sua própria biografia ou autobiografia? Quem sabe uma simples página de autor possa ser o “embrião” de uma grande obra sobre você que está por vir. Continue seguindo as dicas do Blog Viseu. Toda semana novos conteúdos repletos de dicas e orientações para autores e novidades sobre o mercado literário.
O livro está pronto para revisão? Como saber?

Sempre que terminar de escrever um livro, envie-o a um profissional para que possa revisá-lo. Entretanto não é novidade que essa revisão é cobrada e nem sempre é barata. Por este motivo, aconselhamos que sempre se certifiquem da finalização da escrita, para que não haja acréscimos após a revisão, pois isso prejudicará o texto a ponto de necessitar de um novo orçamento e uma nova revisão. O que você vai encontrar neste artigo: Dica Leia e releia seu texto quantas vezes forem necessárias. Assim, analisar-se-á por exemplo, a falta de coesão, coerência e eventuais inadequações que possam conter na obra. Nem preciso dizer que uma alteração, por menor que seja, pode bagunçar tudo e precisar de outras várias adequações. Confira Em nosso blog, temos um texto que pode te ajudar a estruturar sua história, apontando os “Pilares de um bom livro” que funcionam como um check list para conferir se todas as ideias estão ali, se não ficou nada de lado e, assim, seu livro estará pronto para ser enviado a um revisor. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu!
Qual gênero literário escolher?

Escritores iniciantes têm dificuldade de descobrir seu estilo literário e, muitas vezes, optam por algum que não combine consigo e a história acaba não fluindo. Para evitar o bloqueio de escrita, daremos dicas para descobrir qual gênero literário mais se adequa ao seu perfil. O que você vai encontrar neste artigo: Quais são os gêneros literários? Antes de tudo, o escritor precisa saber quais são os gêneros literários existentes e entender sobre cada um, para, então, analisar qual mais se identifica. Neste texto, temos alguns gêneros literários, confira! Qual você teria facilidade de escrever? Já sabe quais são os gêneros literários, agora é hora de pensar: qual gênero você teria mais facilidade de escrever uma história. A criatividade pode ser um ponto a ser analisado e te dá facilidade para escrever. Qual seu estilo de escrita? Você escreve mais formal ou possui um vocabulário mais informal? O estilo de escrita é relevante para analisar qual gênero literário escrever, pois cada um possui sua forma de escrita. Depois dessas dicas, conseguiu identificar qual gênero literário possui mais afinidade? Agora é hora de pesquisar e aprender mais para aperfeiçoar a sua escrita. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu!
Lançar um livro: como começar?

Lançar um livro pode não parecer uma tarefa tão difícil, porém é importante você ter alguns pontos em mente. Após entender Como publicar um livro, você produz o livro, imprime as cópias, publica a obra e depois disso, chega à parte final, o temido lançamento do livro. Diariamente, somos questionados por nossos autores se é realmente necessário realizar um Evento para lançamento de livro. Editora Viseu sempre responde: o lançamento é mais uma das ferramentas de divulgação que pode te ajudar a comercializar e atrair novos leitores. Fique conosco para saber quais detalhes precisam ser levados em consideração quando o assunto é lançar um livro. O que você vai encontrar neste artigo: Precisa ser uma festa de lançamento? NÃO! Não precisa ser uma festa, você pode organizar uma noite de autógrafos em uma livraria ou em algum café da sua cidade. Reúna os amigos, familiares e futuros leitores. Esse evento pode ser um pontapé para as vendas dos primeiros exemplares. Qual o primeiro passo para lançar um livro? Para começar, é preciso pensar no público do seu livro e como atingi-los. O local e a data da noite de autógrafos precisa ser determinado de acordo com o público-alvo. Não entendeu? Por exemplo, se o seu livro é infantil, você não deve marcar em uma segunda-feira em um restaurante. O indicado é que aconteça em um espaço kids de um shopping em um sábado à tarde, por exemplo. Divulgue o lançamento Data, hora e local marcado. Então é hora de preparar o material de divulgação para atrair os futuros leitores para o evento. Você precisa pensar em panfletos, anúncios em redes sociais, e-mail marketing etc. E, no dia do lançamento, lembre-se: é importante ter alguém divulgando o evento em tempo real nas redes sociais e algum fotógrafo registrando o momento para depois ir postando e também para criar um banco de imagens. Nunca se esqueça de que as redes sociais podem ser uma excelente ferramenta de divulgação, use e abuse. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu. Toda semana conteúdos novos com dicas para autores e novidades do mercado editorial.
Fórmula para publicar um livro: existe?

Quem nunca pensou em desistir da publicação de seu livro na metade? Acredito que a grande maioria dos escritores e você sabe que isso ocorre devido à falta de paciência e de pressa. A produção de um livro não é de um dia para o outro e não se baseia somente em escrever a história, existe todo um passo a passo até chegar, de fato, à publicação. 1. Pare de se comparar com outros autores A atitude mais desleal que podemos ter conosco é a tal da comparação. Nós que somos autores estamos constantemente ligados às notícias do mundo editorial. Vemos de tudo, pessoas que escrevem livros em poucos dias, sagas em poucos meses, enfim, cada qual possui sua produtividade. Você deve levar em consideração uma coisa, assim como você é único, a forma como você escreve também é. Acelerar um processo de escrita com base em comparações pode fazer você perder a qualidade da sua história. Além disso, é bom ter em mente que muitos autores já consagrados vivem da publicação de seus livros, ou seja, são autores full time. Diferente deles, muitos de nós temos a escrita como um hobby, ou seja, conciliamos a produção escrita com nosso trabalho, afazeres domésticos, família dentre outras ocupações. O ideal para que a sua produtividade aumente é a criação de Sprints de escrita. 2. Mais paciência para seu objetivo de publicar um livro Dizem que ter paciência é uma virtude, mas nem todos nós temos, principalmente quando se refere a terminar o próprio livro. Há quem não termine e há quem mal terminou de escrever e já quer lançar, bombar nas vendas e desejar milhões de leitores pedindo pelo 2º livro. É necessário ter calma, pois o processo não é tão simples e leva tempo. Tenha paciência! 3. Menos pressa para o processo de publicação do seu livro Não adianta ter pressa, visto que há etapas a serem cumpridas. Quem nunca ouviu aquela famosa frase “a pressa é inimiga da perfeição”. Para começar, temos o tempo de escrita do livro, que varia de acordo com cada escritor e pode ser meses ou anos. Finalizado, é preciso editar e revisar. É recomendado que a revisão ortográfica seja feita por um profissional que olhará com cuidado e atenção os aspectos gramaticais e ortográficos, bem como coesão. Enquanto alguém faz a revisão, é sugerido ir pensando na identidade visual interna do livro, como capa, diagramação e tudo mais — que significa ganhar tempo. Não podemos esquecer do registro de ISBN e outros. E, por fim, publicar. Livro publicado = Meta alcançada A publicação significa que você conseguiu pôr em prática a fórmula e chegou ao fim da primeira etapa. Agora é hora de se dedicar ao marketing literário da sua obra e pôr a fórmula em prática novamente: + Paciência – Pressa = aumento de vendas Esperamos que essas dicas tenham ajudado você. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu!
Os desafios da Autopublicação

A autopublicação de livros é algo que precisa ser muito bem planejado. Em meios às crises no mercado editorial, os autores têm recebido cada dia mais “nãos” das editoras tradicionais. Assim, um caminho encontrado por eles foi o de optar pelas editoras de autopublicação para auxiliarem na publicação de seus livros. Diferentemente das editoras tradicionais, que participam desde as decisões do conteúdo até os lucros com a venda, as editoras de autopublicação apenas oferecem seus serviços, cabendo ao autor decidir o quer contratar e o que não. A Editora Viseu, por exemplo, oferece aos autores os serviços como: Copidesque Revisão Construção do projeto gráfico (capa e diagramação) Marketing para autores Distribuição da obra em livrarias Distribuição do livro em livrarias marketplaces (e-commerces) Como você observa, Editora Viseu vai muito além de apenas orientar o autor entrar com selo editorial. Ela realiza de fato todo o “trabalho braçal” no que diz respeito a publicação do seu livro. Se você quer entender com riqueza de detalhes todo o processo de publicação, basta acessar o artigo Como publicar um livro, que nada mais é do que um Guia Completo. O que você vai encontrar neste artigo: Por onde começar? Envio do seu Original (Manuscrito do seu livro) para autopublicação Este é o primeiro passo: a finalização do seu livro. Ao finalizá-lo, envie-o para que possam lê-lo e analisar o conteúdo. O envio pode ser feito via e-mail, mesmo canal por onde a editora dará um feedback para o autor. Pacotes para autopublicação Após ter aprovação do projeto, a editora apresentará os pacotes de autopublicação, cabendo ao autor decidir o melhor para a sua obra. Trabalhando por meio de pacotes, o autor dispõe de mais flexibilidade para decidir quais itens contratar em relação a publicação de seu livro. Contrato para publicação de livro Trabalhar com uma editora comprometida com sua publicação é essencial. A produção de um livro é algo tão pessoal que envolve muito mais do que apenas o tempo envolvido no processo de escrever. Um autor se abdica de muitos momentos da vida em prol do sonho de publicar um livro. Por isso, é mais do que necessário apostar em uma editora idônea que se envolve por inteiro com seu projeto, garantindo a qualidade em todas as etapas. Trabalhar por meio de um contrato de prestação de serviços é essencial para que você se sinta seguro de que sua obra de fato chegará ao seu objetivo final. Não abra mão de alinhar sua publicação a um contrato que garanta a confiabilidade dos serviços. Projeto do livro para autopublicação Por fim, acompanhar o andamento do seu projeto e pensar no lançamento do livro e marketing é um caminho para finalização do projeto. Publicar com uma editora também tem o benefício de você ter um feedback em cada etapa do processo de publicação. Uma Editora de livros dispõe de profissionais em diversas áreas, especializados na publicação de livros. Contudo, você é o dono do projeto. Outra coisa que você não deve abrir mão é de um processo transparente onde você acompanha as etapas da sua publicação. Editora de livros que possui parceria com livrarias e marketplaces Publicar seu livro de forma independente, ou seja, sem o intermédio de um editora faz com que você tenha muitas dificuldades nesta última etapa: as vendas. Cadastrar um produto em um marketplace pode não ser um desafio tão difícil em meio a uma era de sistemas tão intuitivos, porém manter o fluxo de vendas e controlar envios pode sim ser um grande desafio. Ao publicar com uma editora, você vai ter certeza de que seu livro vai para: O marketplace da própria editora Catálogo virtual da editora de livros Disparo semanal e pré-lançamento feito por todos os canais de mídias da editora em questão Livrarias parceiras que revendem livros físicos Marketplaces integrados com tecnologia do site da editora Imagine que cada um desses processos envolve muito trabalho, e que ao invés de tudo isso ficar pela sua responsabilidade, na verdade sob as demandas da editora. Certamente é muito melhor para o autor ter uma equipe por trás de seu livro, além da garantia de que seu livro está sendo distribuído nos melhores canais. Conclusão Há ainda quem não conheça o trabalho dessas editoras, mas conseguimos apontar a principal diferença entre elas: o foco. As editoras tradicionais querem apenas vender livros e as de autopublicação querem publicá-los e concretizar os sonhos dos autores independentes. Se você sonha em ter seu livro, independentemente do gênero literário no qual você escreve, não hesite em fazer um contato com Editora Viseu. Estamos totalmente a sua disposição para conversar sobre a publicação do seu livro.
Livros-reportagens: como começar?

Dentre os vários gêneros literários e textuais existentes, existe um que é muito comum no mercado editorial chamado livro reportagem (livro-reportagem), o qual tem um caráter de escrita jornalística, com adaptações para o público leitor. O autor faz uma extensa pesquisa e detalha os pontos principais que permeiam grandes feitos da história. Mas, quando falamos em livros de reportagens, os autores geralmente têm dúvidas sobre o que é e como falar sobre determinada pauta, que provavelmente têm milhares de desdobramentos. Pensando nisso, criamos este conteúdo para encurtar a distância entre você e o conhecimento relacionado ao gênero. O que você vai encontrar neste artigo: O que é livro reportagem? O livro reportagem nada mais é que um gênero jornalístico que dá ao leitor mais informações sobre determinado assunto que um jornal ou revista daria. O autor se apropria de um ou mais casos reais e desenvolve uma narrativa que explica com detalhes o caso a fim de que o leitor o acompanhe de forma linear (começo, meio e fim). Como escrever um livro reportagem? Com base em nossa experiência com mais de 5 mil autores, a Editora Viseu reuniu seu time de editores para criarmos este conteúdo repleto de dicas para alavancar a escrita do seu livro reportagem. Continue lendo para que após o artigo você se sinta ainda mais seguro na hora de começar as pesquisas para o seu livro. O que deve conter um livro reportagem? Um bom livro-reportagem é composto por um excelente conteúdo, com descrições minuciosas dos fatos que envolveram o seu início. Os detalhes farão com que o leitor queira participar da história narrada, além de instigar sua curiosidade. Como todo bom livro, a pesquisa é essencial e aqui as fontes são os pilares da história, portanto o jornalista terá de colocar em prática a busca pela informação. Diferente de livros de outros gêneros, o livro-reportagem requer muita delicadeza no momento da pesquisa. As falas devem ser citadas na íntegra, e as pessoas envolvidas nos casos precisam ser consultadas sobre sua menção na obra. Por se tratar de um livro de fatos reais, os leitores poderão confrontar os dados do livro com reportagens online. Por isso reforçamos aqui a importância de ligar os fatos buscando sua veracidade, diminuindo assim as chances de reprovação por parte do público ou da crítica. Cuidado ao mencionar as pessoas envolvidas Não tem como falar de casos reais em um livro reportagem, sem mencionar as pessoas envolvidas no caso. Contudo você deve tomar cuidado com a forma como você menciona as pessoas, cercando-se de elementos legais que asseguram a publicação do seu livro. O ideal é que você tenha um termo de consentimento onde as pessoas envolvidas assinam, mostrando que estão cientes da menção de seu nome na obra. Caso as pessoas não se sintam confortáveis em serem mencionadas, você pode: ou omitir fatos ligados a esta pessoa; ou mascarar o nome fazendo uso de siglas, ou até mesmo mencionando na obra um nome fictício. Faça uso dessas dicas ao desenvolver seu livro reportagem, e assim você evitará problemas que barrem sua publicação ou veiculação do livro. Como captar o depoimento das pessoas? Como mencionamos acima, é muito importante contar com depoimentos reais das pessoas envolvidas no caso que você quer abordar. Há muitos jornalistas que se atém a suas anotações escritas, e isso é essencial, porém existe algo que precise ser observado. Muitas vezes a nossa escrita não consegue detalhar o sentimento real de quem está falando, pois a escrita possui limitações. O ideal é que você grave a pessoa em meio a entrevista a fim de que posteriormente você consiga transcrever a fala, e assim detalhar melhor o depoimento. Como abordar o tema de um livro reportagem? Geralmente, o tema central acaba sendo abordado entre o meio e o fim do livro, visto que a introdução é responsável por retratar o contexto histórico que levou à temática principal. Mencionar nomes envolvidos com a temática enriquece o texto e faz com que o leitor não queira parar de conhecer a história. Coloque capítulos para dividir a história Os capítulos podem ser utilizados para trocar de assunto, entretanto você precisa ambientar muito bem o leitor para que ele não se perca. Essas são algumas dicas que enriqueceram o seu livro-reportagem e farão com que o leitor se sinta parte da história narrada. Continue acompanhando as dicas no Blog da Editora Viseu! Envolva o leitor na história contada Por mais que um livro-reportagem tenha um caráter jornalístico, não significa dizer que um livro deste gênero tenha que ser uma espécie de “matéria gigante”. A linguagem pode ser adaptada em uma narrativa capaz de prender atenção do leitor. Situar o leitor na obra é imprescindível para que você o leve a “participar” do enredo que você preparou para abordar a realidade dos fatos. Um enredo inicial para introduzir o caso assemelha-se ao enredo de uma obra de ficção. A diferença é que vai se tratar de um caso real. Conclusão Esperamos que com essas dicas você se sinta mais seguro em prosseguir com seu objetivo de publicar um livro. Pesquise obras deste gênero, inspire-se, veja como outros autores se portam diante da descrição de um fato real. O momento de inspiração importantíssimo para construção do seu enredo. Caso você já tenha seu livro reportagem pronto ou em fase de finalização, você pode contar com a Editora Viseu para entender como publicá-lo. Continue em nosso Blog! Todas as semanas conteúdos novos voltados para capacitação de autores de livros.
Livro não pode ser promessa

E o sentimento de um novo ano já toma conta dos nossos corações. Entre champanhe, queima de fogos, comida, família reunida, vem o sentimento de renovação, promessas para um ano que começará e, sem sombra de dúvidas, você realizará vários sonhos, principalmente o de publicar seu primeiro livro. O mês de janeiro é o mês da esperança, dos sonhos, das metas renovadas. De repente, é novembro e a única coisa que mudou foi aquela ruga que sabe Deus de onde veio. Já começaram as propagandas de Natal, ano-novo e os planos de publicar o primeiro livro? Deixa para o ano que vem… Seu livro não pode ser promessa de ano-novo, seu livro é seu sonho, é seu trabalho, é realização e é para já! Imagine o futuro, o lançamento do seu livro, os leitores esperando por autógrafo… Sente-se em frente ao seu computador e coloque em prática. Não dê ouvidos à preguiça ou à procrastinação, pense apenas na nova fase da sua vida que essa decisão abrirá. Seja uma versão orgulhosa de dezembro e deixe para o próximo janeiro os planos do seu segundo livro. Por que não? Dúvidas? O Blog da Editora Viseu tem várias dicas de como escrever um livro, acesse!