Quincas Borba: Um Clássico de Machado de Assis que Você Precisa Ler (e Como Ele Pode Inspirar Sua Vida)

Se você é apaixonado por literatura brasileira e busca obras que combinem profundidade, ironia e reflexões filosóficas, Quincas Borba, de Machado de Assis, é uma leitura obrigatória. Publicado em 1891, esse romance é uma das joias do Realismo brasileiro e continua atual por seus questionamentos sobre a natureza humana, o sucesso e a moralidade. Neste artigo, mergulharemos na essência de Quincas Borba, explorando sua trama, personagens, temas e por que ele merece um lugar na sua estante. Quer adquirir o livro? [Confira aqui uma edição especial de Quincas Borba com um preço incrível!] O que é Quincas Borba? Quincas Borba é o segundo romance da chamada “trilogia realista” de Machado de Assis, sucedendo Memórias Póstumas de Brás Cubas e precedendo Dom Casmurro. A obra narra a história de Rubião, um homem simples que herda a fortuna de Quincas Borba, um filósofo excêntrico que desenvolve a teoria do “Humanitismo”. Essa filosofia, uma sátira às ideias positivistas e darwinistas da época, sugere que a vida é uma luta constante onde “ao vencedor, as batatas”. Mas o que parece uma promessa de ascensão social para Rubião se transforma em uma jornada de desilusões, manipulações e reflexões sobre a condição humana. Por que ler Quincas Borba? Além de ser uma obra-prima da literatura, ela oferece um olhar crítico sobre ambição, poder e fragilidade. [Adquira já sua cópia de Quincas Borba e mergulhe nesse clássico!] Estrutura e Temas de Quincas Borba 1. A Trama e os Personagens A história começa com a morte de Quincas Borba, que deixa sua fortuna e seu cachorro (também chamado Quincas Borba) para Rubião. Ao se mudar para o Rio de Janeiro, Rubião é seduzido pela alta sociedade, mas sua ingenuidade o torna presa fácil para oportunistas como Cristiano Palha e Sofia. A narrativa é conduzida com a ironia característica de Machado, que usa o narrador para comentar os eventos e expor as contradições dos personagens. Rubião: Um protagonista trágico, cuja ascensão e queda refletem a fragilidade do sucesso. Sofia: Uma femme fatale que manipula Rubião com charme e astúcia. Quincas Borba (o filósofo): Mesmo após sua morte, sua filosofia permeia a narrativa, questionando valores sociais. 2. Temas Centrais Ambição e Ilusão: Rubião acredita que a riqueza trará felicidade, mas descobre que ela atrai falsidade. Crítica Social: Machado expõe a hipocrisia da elite carioca do século XIX, um tema que ressoa até hoje. Filosofia do Humanitismo: Uma paródia que reflete sobre competição e sobrevivência. Esses temas tornam Quincas Borba uma obra atemporal. Por que Quincas Borba é Relevante Hoje? Em um mundo movido por redes sociais, status e busca por validação, Quincas Borba nos faz refletir: até onde vai nossa ambição? A crítica de Machado à superficialidade da sociedade carioca pode ser facilmente aplicada à nossa era digital, onde likes e seguidores muitas vezes definem o “sucesso”. Além disso, a filosofia do Humanitismo, com seu humor ácido, nos convida a questionar ideologias que justificam desigualdades. Para estudantes, Quincas Borba é frequentemente cobrado em vestibulares como ENEM, Fuvest e Unicamp, sendo uma leitura essencial para entender o Realismo e a obra de Machado. Já para leitores casuais, é uma oportunidade de se encantar com uma história envolvente e cheia de camadas. Dicas de Leitura e Como Aproveitar Quincas Borba Leia com Atenção à Ironia: O narrador de Machado é um mestre em comentários sutis. Preste atenção às entrelinhas. Contextualize a Época: Entender o Brasil do século XIX enriquece a experiência. Pesquise sobre o Segundo Reinado e o positivismo. Anote Reflexões: Os diálogos e monólogos de Rubião são cheios de pérolas filosóficas. Um caderno pode ajudar a capturar ideias. Compare com Outras Obras: Ler Memórias Póstumas antes pode aprofundar sua compreensão do estilo de Machado. Quer uma edição com notas explicativas para facilitar a leitura? [Clique aqui para comprar *Quincas Borba* com desconto!] Conclusão: Por que *Quincas Borba* Vale o Seu Tempo? Quincas Borba não é apenas um romance; é um convite à reflexão sobre quem somos em um mundo competitivo e cheio de aparências. Com sua prosa afiada, Machado de Assis nos guia por uma história que é, ao mesmo tempo, divertida, trágica e profundamente humana. Seja você um estudante, um amante da literatura ou alguém em busca de uma leitura transformadora, este clássico tem algo a oferecer. E se você já leu, compartilhe nos comentários o que achou da jornada de Rubião. Vamos conversar sobre esse masterpiece!
Confira a entrevista de Helen Folen, autora do livro “Uma faculdade chamada vida”

A Editora Viseu entrevistou Helen Folen, autora do livro “Uma faculdade chamada vida”. Em um relato profundo e comovente, Helen compartilha como transformou a dor em aprendizado, e a vulnerabilidade em força. Formada em Medicina, ela traz à tona temas como empatia, espiritualidade, cura e propósito, que transcendem sua vivência profissional e tocam leitores de todas as áreas. Para começar, poderia nos contar sobre você e sua jornada como autora? Helen Folen: Sou médica formada desde novembro de 2022 e, durante minha jornada acadêmica e profissional, percebi a ausência de empatia no ambiente médico. Enfrentei desafios muito além da sala de aula: um esgotamento físico e emocional que culminou em diagnósticos difíceis, como alopecia areata universal e osteonecrose. Esses momentos me aproximaram da espiritualidade e despertaram em mim o desejo de compartilhar minha história. A escrita nasceu como uma necessidade de cura — minha e de quem, como eu, busca sentido em meio ao caos. O que a inspirou a escrever o livro? Helen Folen: A inspiração veio da minha própria jornada de superação. Vi na escrita uma forma de registrar minhas vivências e de dar voz a tantas histórias que são silenciadas pela dor. Desejei mostrar que, mesmo nos momentos mais difíceis, podemos encontrar beleza e significado. Minha missão é transmitir valores como empatia e compaixão, fundamentais não apenas para a medicina, mas para a vida. Como sua experiência pessoal se reflete nos temas abordados no livro? Helen Folen: Cada tema abordado é fruto de vivências reais. Quando perdi todos os meus pelos em poucos dias e enfrentei dores intensas que me impediam até de andar, precisei encontrar em mim mesma uma nova forma de existir. O livro reflete esse processo de reconstrução. Ele fala sobre espiritualidade, saúde mental, resiliência e sobre como podemos ressignificar nossas dores. Pode nos contar um pouco sobre o processo criativo por trás deste livro? Helen Folen: Meu processo criativo foi profundamente íntimo. Comecei escrevendo notas no celular, como um desabafo. Percebi, ao compartilhar alguns trechos com pessoas próximas, que aquilo tocava e inspirava. Foi quando entendi que minha história poderia ajudar outras pessoas. A escrita foi terapêutica, e a resposta das pessoas foi combustível para transformar esses registros em livro. Quais foram suas principais referências criativas para escrever o livro? Helen Folen: Me inspirei muito nas minhas próprias experiências, mas também em autores como Paulo Coelho e Maya Angelou. A música me acompanhou em muitos momentos — desde letras poéticas da MPB até canções sertanejas. A natureza, com seus ciclos e sua beleza silenciosa, também me inspira. E, claro, as conversas que tive ao longo da vida, cheias de histórias e aprendizados. Existe algum trecho do livro que você gostaria de citar? Helen Folen: “Como uma linda flor que desabrocha no asfalto e renasce, se redescobre, redesenhe e reconstrua a poesia que é sua vida…”. Esse trecho resume o espírito do livro: a possibilidade de renascimento mesmo nas condições mais adversas. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao escrever o livro? Helen Folen: O primeiro desafio foi me expor. Escrever sobre minhas dores exigiu coragem. Organizar tantas memórias e sentimentos em um texto coerente também não foi fácil. Tive momentos de insegurança, mas o apoio de pessoas queridas e minha própria determinação me ajudaram a seguir. Estabelecer uma rotina e confiar no valor da minha história foram passos fundamentais. Como você espera que seu livro impacte os leitores? Helen Folen: Espero que os leitores se sintam acolhidos e inspirados. Que encontrem força para enfrentar seus próprios desafios e aprendam a olhar para a vida com mais leveza e profundidade. Minha intenção é mostrar que somos mais fortes do que pensamos — e que a empatia é transformadora. Existe uma mensagem principal que você deseja transmitir? Helen Folen: Sim: independentemente do capítulo em que você esteja na sua vida, há sempre a possibilidade de recomeçar. Você é capaz de reconstruir a poesia que habita sua existência. Há algum personagem ou história no livro que você considere particularmente significativo? Helen Folen: Sim, a a figura d’A Mentora. Ela representa uma mulher sábia e compassiva que cruzou meu caminho no momento certo. Sua presença foi um divisor de águas. A história dela é um lembrete de como um gesto de amor e acolhimento pode transformar destinos. Como você acredita que a Literatura pode contribuir para a vida dos leitores? Helen Folen: A literatura é um espelho que reflete nossas emoções e uma janela que nos permite enxergar o mundo sob novos ângulos. Ela permite que a gente se veja e veja o outro com mais empatia. Em tempos tão acelerados, ler é um ato de resistência e conexão. Através das palavras, encontramos consolo, inspiração e, muitas vezes, cura. Além da literatura, quais são suas fontes de inspiração para escrever? Helen Folen: Me inspiro na natureza, em músicas que falam direto ao coração, em obras de arte e, sobretudo, nas pessoas. Cada história que escuto carrega uma centelha de humanidade que pode virar poesia. Gosto de observar, ouvir e transformar isso em palavras. O que a literatura e a escrita significam para você? Helen Folen: Representam tudo. São minha forma de existir com plenitude. Escrever me ajudou a organizar o caos interno e a dar sentido às dores. A literatura me ensina que não estou sozinha, que há beleza até na tristeza, e que cada um carrega dentro de si uma história valiosa. Quais são seus planos futuros como escritora? Há novos projetos em desenvolvimento? Helen Folen: Estou trabalhando em um novo projeto sobre propósito e sentido de vida. Além disso, planejo lançar workshops e cursos para ajudar outras pessoas a encontrarem sua voz na escrita. Quero seguir escrevendo com alma e criando pontes entre pessoas por meio das palavras. Que conselho você daria para alguém que está começando a escrever seu primeiro livro? Helen Folen: Escreva com verdade. Não espere estar pronto, comece com o que você já tem. Crie uma rotina e não se cobre perfeição no primeiro rascunho. Leia muito,