25 livros clássicos que marcaram o mundo

A literatura clássica engloba alguns dos livros de maior importância cultural e histórica do mundo. Com temas universais, são narrativas que mantêm sua relevância século após século. Essas obras continuam a influenciar a cultura até hoje, sendo possível ver referências nos filmes, séries, livros e músicas mais famosos da atualidade. Apesar disso, ainda há certa noção de que são livros “chatos”, o que impede novos leitores de conhecer e aproveitar essas obras icônicas. Pensando nisso, trazemos aqui uma lista com 25 livros clássicos que marcaram o mundo, de diversos gêneros literários e autores. Vem com a gente e descubra seu novo clássico favorito! O que é literatura clássica? Antes de mergulhar nos principais nomes dessa categoria renomada da literatura, vamos entender o que torna determinado livro um clássico! A literatura clássica diz respeito às obras que resistiram ao tempo e se tornaram marcos na história da humanidade. São livros amplamente reconhecidos por sua qualidade, relevância e influência, servindo de inspiração não só para outros livros, como também diferentes formas de arte. Esses textos não apenas refletem as sociedades em que foram escritos, mas também abordam temas universais e atemporais. Um livro clássico é assim considerado porque transcende seu contexto original, continuando a impactar e inspirar gerações de leitores e autores muito tempo após sua primeira publicação. Agora que você já entende melhor o que é a literatura clássica, está pronto para conhecer alguns de seus maiores exemplos: 1 – A Ilíada, de Homero Uma das mais antigas e importantes obras da literatura ocidental, A Ilíada de Homero foi composta por volta do século VIII a.C. Originalmente contado de forma oral, o poema épico narra os eventos dos últimos dias da Guerra de Troia, com o guerreiro grego Aquiles como protagonista, em sua disputa contra o general Agamenon. A narrativa explora a glória e a tragédia da guerra, com batalhas heroicas e interferências dos deuses gregos. Homero, envolto em seu próprio misticismo, é considerado um dos maiores poetas da antiguidade. Suas obras moldaram a literatura mundial e a mitologia grega, continuando a ser uma forte influência cultural na atualidade. 2 – Os Lusíadas, de Luís de Camões Publicado em 1572, Os Lusíadas de Luís de Camões é outro poema épico, dessa vez sobre as navegações do português Vasco da Gama e sua descoberta do caminho marítimo para a Índia. É um hino à era das desbravadas e exalta o heroísmo dos portugueses que exploraram os mares. Camões é um dos autores mais importantes da língua portuguesa. Os Lusíadas é sua obra-prima, misturando história com elementos mitológicos e transformando os feitos portugueses em eventos grandiosos, dignos de um épico clássico. 3 – A divina comédia, de Dante Alighieri Escrita em meados do século XIV, A Divina Comédia de Dante Alighieri reflete as complexidades teológicas e filosóficas da Idade Média. Guiado pelo poeta Virgílio e sua musa Beatriz, o narrador personagem Dante é levado por uma jornada espiritual através do Inferno, Purgatório e Paraíso. Escrito originalmente em florentino, o poema foi um marco renascentista. É repleto de lirismo, alegorias e críticas à sociedade, personalidades e instituições da época. A obra continua a inspirar filósofos, escritores e artistas, sendo uma das mais estudadas, interpretadas e influentes na história da literatura. 4 – Dom Quixote, de Miguel de Cervantes Escrito por Miguel de Cervantes e publicado em 1605, Dom Quixote de La Mancha narra as desventuras de Alonso Quijano, um fidalgo enlouquecido que decide se tornar cavaleiro, adotando o nome Dom Quixote. Ele e seu fiel escudeiro Sancho Pança são alguns dos personagens mais icônicos, conhecidos e referenciados até hoje. O livro é uma sátira dos romances de cavalaria, muito populares na Espanha medieval, quebrando os moldes da época e criando personagens e enredos mais complexos. É considerado o primeiro romance moderno, sendo um grande marco da literatura mundial. 5 – Hamlet, de William Shakespeare Hamlet, de William Shakespeare, foi uma peça escrita entre 1599 e 1602. A tragédia conta a história do príncipe Hamlet, que é assombrado pelo espírito do pai, assassinado pelo tio. Hamlet luta com seus próprios demônios internos e a responsabilidade de vingar o pai, mergulhando em um estado de dúvida e loucura. Shakespeare, também conhecido por seus poemas líricos e outras peças como Romeu e Julieta, explora temas como vingança, corrupção, moralidade, luto e loucura nesta obra. Hamlet, com seu célebre monólogo “Ser ou não ser”, continua a ser amplamente estudada, encenada e recriada. 6 – Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe Fausto (1806), de Johann Wolfgang von Goethe, é uma mistura de peça de teatro e poema. Conta a história de um homem inicialmente bom que faz um pacto com Mefistófeles, o diabo, em busca de conhecimento e prazer. A obra explora questões profundas sobre a ambição, o arrependimento e a redenção, enquanto Fausto luta com suas decisões e as consequências de seus desejos. Considerado um dos maiores trabalhos da literatura alemã, mistura tragédia e filosofia, servindo como inspiração para outros escritores, como Fernando Pessoa e Thomas Mann. 7 – Orgulho e Preconceito, de Jane Austen Publicado em 1813 e escrito por Jane Austen, Orgulho e Preconceito é focado em Elizabeth Bennet e seu complicado relacionamento com o aristocrático e arrogante Sr. Darcy. À medida que a narrativa se desenvolve, Elizabeth e Darcy superam seus preconceitos e mal-entendidos, descobrindo o verdadeiro valor um do outro. Jane Austen escreveu com uma sagacidade ímpar sobre a sociedade de sua época, especialmente sobre as pressões sociais enfrentadas pelas mulheres. Considerado um dos maiores romances de língua inglesa, foi também precursor do enemies to lovers, uma trope literária muito procurada por leitores atualmente. 8 – O corvo, de Edgar Allan Poe O poema narrativo O corvo (1845), de Edgar Allan Poe, explora o luto e a angústia psicológica de um homem que perdeu sua amada, Lenora. Ele é visitado por um corvo que repetidamente diz “nunca mais” (never more), aprofundando o desespero do protagonista. Um poema muito influente, foi amplamente traduzido, sendo que até mesmo escritores renomados como Machado de Assis e Fernando
20 poemas de amor curtos para se apaixonar

O amor é um tema adorado por escritores, sendo que diversas obras dos mais diferentes gêneros focam nesse sentimento. Porém, existe uma categoria que é especialmente apaixonada: os poetas. De versos selecionados de grandes escritores a pequenas poesias encantadoras, confira aqui uma lista com 20 poemas curtos sobre amor para você se apaixonar. Declare-se àquela pessoa especial ou se inspire e escreva suas próprias poesias de amor! Fique com a gente e sinta a paixão no ar… 1 – Amar é um elo, de Paulo Leminski amar é um eloentre o azule o amarelo O curitibano Paulo Leminski (1944-1989) foi um dos maiores poetas contemporâneos, grande nome da poesia marginal e de vanguarda. Sua poesia é conhecida pelos jogos com palavras, irreverência e tamanho diminuto, inspirada nos haicais japoneses Nesse curto poema, típico de Leminski, o autor apresenta a união de duas cores completamente diferentes, unidas pelo amor apesar das diferenças. Indo um pouco além na interpretação, pode-se inferir a criação de uma cor completamente nova a partir dessa conexão. 2 – Trecho de O tempo passa? Não passa, de Carlos Drummond de Andrade O meu tempo e o teu, amada,transcendem qualquer medida.Além do amor, não há nada,amar é o sumo da vida. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) é um dos maiores nomes da poesia brasileira. Conhecido por seus versos livres, foi um dos mais importantes modernistas no Brasil, sendo considerado um dos poetas mais influentes do país. Nesse trecho do poema O tempo passa? Não passa, ele aborda a sensação de plenitude que o amor causa, elevando-se acima do próprio tempo. Para o eu-lírico, amar é a parte mais sublime do viver. 3 – Bilhete, de Mario Quintana Se tu me amas, ama-me baixinhoNão o grites de cima dos telhadosDeixa em paz os passarinhosDeixa em paz a mim!Se me queres,enfim,tem de ser bem devagarinho, Amada,que a vida é breve, e o amor mais breve ainda… Mario Quintana (1906-1994) foi um dos grandes poetas contemporâneos, conhecido como o poeta das coisas simples. Seu estilo é marcado pela simplicidade, delicadeza e lirismo, abordando o cotidiano e temas como o amor, a infância e a natureza. Em Bilhete, o eu-lírico expressa seu desejo por um amor mais tranquilo, pacífico. Permeado pela inocência dos bilhetinhos de amor, é um pedido para que a paixão, efêmera, seja mais vagarosamente aproveitada. 4 – Trecho de O amor é uma companhia, de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) O amor é uma companhia.Já não sei andar só pelos caminhos,Porque já não posso andar só. Alberto Caeiro é um dos muitos heterônimos de Fernando Pessoa, conhecido por abordar temas bucólicos, do campo, valorizando a natureza e a simplicidade. Sob esse nome, Pessoa escrevia poemas mais diretos, simples e com foco nas sensações (sensacionismo). Nesse trecho, começo do poema O amor é uma companhia, o eu-lírico descreve o sentimento como uma presença constante em sua vida. Ele aborda o companheirismo que vem com o amor e não só como o deseja, mas como é incapaz de viver sem ele. 5 – Soneto do amor total, de Vinicius de Moraes Amo-te tanto, meu amor… não canteO humano coração com mais verdade…Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade Amo-te afim, de um calmo amor prestante,E te amo além, presente na saudade.Amo-te, enfim, com grande liberdadeDentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente,De um amor sem mistério e sem virtudeCom um desejo maciço e permanente. E de te amar assim muito e amiúde,É que um dia em ter corpo de repenteHei de morrer de amar mais do que pude. Vinicius de Moraes, renomado lirista e músico, também ficou conhecido por escrever lindas poesias. Apelidado como o poetinha, seus versos são cheios de lirismo e musicalidade, sendo o amor um de seus temas preferidos. Nesse soneto, o eu-lírico apresenta todos os modos que ama, englobando uma completude em seu sentimento, ao mesmo tempo simples e cheio de nuances. Seu amor é tão diverso, abundante e entregue, que ele diz que um dia o próprio corpo não o aguentará, morrendo de amores. 6 – Um jeito, de Adélia Prado Meu amor é assim, sem nenhum pudor.Quando aperta eu grito da janela— ouve quem estiver passando —ô fulano, vem depressa.Tem urgência, medo de encanto quebrado,é duro como osso duro.Ideal eu tenho de amar como quem diz coisas:quero é dormir com você, alisar seu cabelo,espremer de suas costas as montanhas pequenininhasde matéria branca. Por hora dou é grito e susto.Pouca gente gosta. Adélia Prado (1935-) é um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea, considerada uma das maiores poetas vivas do Brasil. É conhecida por seu estilo único, explorando o cotidiano de maneira sensível, simples e direta. Aborda temas do feminino, da fé, da morte e do desejo. Nesse poema, Adélia explica como é seu jeito de amar, sem pudores, urgente e sem se importar com quem ouve suas declamações. Ao mesmo tempo, descreve um amor mais calmo, cheio de pequenas ações cotidianas de carinho e intimidade. 7 – Convosco, de Luis Cernuda Minha terra?minha terra é você Minha gente?minha gente é você. Banimento e morte para mimestão onde você não está. E minha vida?Diga-me, minha vidao que é, se não você? O espanhol Luis Cernuda (1902-1963) foi um escritor e poeta, parte da Geração de 27 da Espanha. Vanguardista, acabou sendo exilado durante a Guerra Civil Espanhola. Abordava temas de amor, solidão, desejo e nostalgia. No poema acima, ele declara toda sua afeição pela pessoa amada, afirmando que ela é seu tudo. Com um jogo de palavras ao final, utiliza o termo carinhoso “vida” para afirmar que seu amor é, de fato, sua vida. 8 – Meu destino, de Cora Coralina Nas palmas de tuas mãosleio as linhas da minha vida.Linhas cruzadas, sinuosas,interferindo no teu destino.Não te procurei, não me procurastes –íamos sozinhos por estradas diferentes.Indiferentes, cruzamosPassavas com o fardo da vida…Corri ao teu encontro.Sorri. Falamos.Esse dia foi marcadocom a pedra brancada cabeça de um peixe.E, desde então, caminhamosjuntos pela vida… Ana Lins dos Guimarães Peixoto, mais conhecida como
30 poetas brasileiros de leitura indispensável

A poesia brasileira é rica, múltipla e expansiva, contando com séculos de produção. Representando diversas escolas literárias, contextos históricos e ideais artísticos, são muitos os artistas que mergulharam na escrita de versos e estrofes. Entre milhares de escritores, porém, alguns se destacam, tornando-se aclamados por leitores e críticos. São autores que ficaram conhecidos por suas obras não só no Brasil, como no mundo. Do barroco ao contemporâneo, selecionamos 30 dos poetas brasileiros mais icônicos e marcantes, que são de leitura indispensável. Fique com a gente e confira! 1 – Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) Nascido em Itabira, Minas Gerais, Carlos Drummond de Andrade é o poeta mais influente da literatura brasileira, sendo uma figura central da segunda fase modernista no Brasil. Além de dominar a arte de escrever poesia, também foi autor de crônicas e contos. Entre suas obras mais conhecidas estão Alguma Poesia (1930) e A Rosa do Povo (1945). Seu estilo é conhecido pelo verso livre, que rompe com as formas tradicionais. O cotidiano se apresenta tanto na linguagem coloquial de seus poemas quanto nos temas abordados. A poesia de Drummond se utiliza da ironia e do humor e é marcada pela metalinguagem. Em seus versos, traz reflexões profundas sobre temas universais, como o amor e a solidão, mas também sobre a sociedade brasileira da época, com críticas sociopolíticas. No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimentona vida de minhas retinas tão fatigadas.Nunca me esquecerei que no meio do caminhotinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra. 2 – Vinicius de Moraes (1913-1980) Vinicius de Moraes foi um poeta, cantor, compositor e diplomata carioca, amplamente reconhecido como um dos fundadores da Bossa Nova. Conhecido como o poetinha, estreou na poesia com O Caminho para a Distância (1993). Ficou conhecido pelo lirismo e temática da paixão em sua poesia, que combina a sensualidade com uma profundidade emocional intensa. Seus versos são impregnados de musicalidade e ritmo. Embora seja conhecido principalmente por seus sonetos de amor, também fazia denúncias a problemas sociais e políticos em suas obras. Além disso, desenvolveu diversos poemas infantis em seu livro A Arca de Noé (1970), que conta com o famoso poema A Casa, sobre uma casa muito engraçada, sem teto, sem nada… Soneto de fidelidade De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure. 3 – Manuel Bandeira (1886-1968) Manuel Bandeira foi um poeta, crítico literário e tradutor, sendo um dos grandes escritores brasileiros. Nascido no Recife, Pernambuco, foi um dos principais nomes da primeira fase modernista no Brasil, apesar de sua origem no parnasianismo. Seu poema Os Sapos foi lido na Semana de Arte Moderna de 22, tornando-o um dos fundadores do movimento, que promoveu uma ruptura com a poesia tradicional. Tem uma obra extensa, que aborda o cotidiano, com caráter simples e direto. Retrata em suas poesias a melancolia, a angústia e a morte, baseando-se nos próprios problemas de saúde que enfrentava. Porém, também trazia humor e ironia, principalmente em seus poemas-piada. Pneumotórax Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.A vida inteira que podia ter sido e que não foi.Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico:— Diga trinta e três.— Trinta e três… trinta e três… trinta e três…— Respire. — O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. 4 – Cecília Meireles (1901-1964) Professora, jornalista e pintora, Cecília Meireles foi uma das maiores poetas brasileiras. Nascida no Rio de Janeiro, sua obra é vasta e abrange poesia, prosa e literatura infantil. Entre suas principais obras estão Viagem (1939) e Romanceiro da Inconfidência (1953). É conhecida por seu estilo neossimbolista, íntimo e psicológico, abordando temas como a solidão, a identidade, a passagem do tempo e a saudade, além de questões sociais. Suas obras infantis, em contrapartida, são poemas leves e musicados, cheios de jogos de palavras. Utiliza tanto versos livres, sem métrica ou rima, quanto versos regulares, metrificados e rimados, em suas poesias. A espiritualidade e o sentimento de transitoriedade também são temas recorrentes em sua obra, que tem um tom melancólico e contemplativo. Motivo Eu canto porque o instante existee a minha vida está completa.Não sou alegre nem sou triste:sou poeta. Irmão das coisas fugidias,não sinto gozo nem tormento.Atravesso noites e diasno vento. Se desmorono ou se edifico,se permaneço ou me desfaço,— não sei, não sei. Não sei se ficoou passo. Sei que canto. E a canção é tudo.Tem sangue eterno a asa ritmada.E um dia sei que estarei mudo:— mais nada. 5 – Adélia Prado (1935-) Um dos maiores nomes entre os escritores de literatura contemporânea brasileira, Adélia Prado é uma professora e poeta renomada, nascida em Divinópolis, Minas Gerais, onde reside até hoje. Além de poemas, também escreveu romances e contos. Sua carreira literária começou apenas aos 40 anos, com a publicação de Bagagem (1976), que teve o apoio de Carlos Drummond de Andrade e chamou a atenção da crítica. É conhecida por explorar o cotidiano em suas poesias, focando em temas da fé, do feminino, da morte e do desejo. Caracterizada por uma linguagem simples, coloquial e direta, captura as nuances da vida doméstica ao mesmo tempo em que aborda questões filosóficas e existenciais. Com sua sensibilidade singular, explora a vida em suas pequenas e grandes dimensões. Com licença poética Quando nasci
16 contos icônicos da literatura brasileira

Dentro da literatura brasileira, existem diversos gêneros literários trabalhados com maestria. O conto é um dos melhores exemplos, dispondo de grandes escritores para suas pequenas histórias. Caracterizado por ser uma narrativa curta, esse tamanho reduzido o torna mais envolvente e direto. Apesar disso, é por vezes menosprezado. Muitos pensam, erroneamente, que não é possível desenvolver temas complexos nessas narrativas, devido a sua brevidade. Para contestar isso e mostrar a verdadeira potência dessas histórias na literatura nacional, neste artigo apresentaremos 16 contos brasileiros que são leitura indispensável. Machado de Assis, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade são alguns dos autores selecionados. Fique com a gente e confira essas histórias icônicas! 1 – A Cartomante, de Machado de Assis Neste famoso conto, Machado aborda temas como adultério, mentira e traição para escancarar a hipocrisia da sociedade. Camilo está tendo um caso com Rita, casada com seu grande amigo de infância, Vilelo. Preocupada com a situação, Rita busca uma cartomante, virando alvo da zombaria de Camilo por isso. Quando cartas ameaçadoras começam a chegar para Camilo, no entanto, ele próprio busca conforto nas previsões da cartomante. “De volta com os planos, reboavam-lhe na alma as palavras da cartomante. Em verdade, ela adivinhara o objeto da consulta, o estado dele, a existência de um terceiro; por que não adivinharia o resto? O presente que se ignora vale o futuro.” Acreditando nas visões, tranquiliza-se. Mas será que o destino é assim tão previsível? Contando com um plot twist surpreendente, é uma história que mistura tragédia e comédia, repleta da ironia crítica que tornou Machado de Assis um dos maiores nomes da literatura mundial. 2 – O homem que sabia javanês, de Lima Barreto Um dos maiores nomes do romance pré-modernista no Brasil, Lima Barreto também escreveu contos. Neste, o personagem Castelo conta a um amigo sobre o tempo em que foi professor de javanês. Ele conta que, quando chegou à cidade precisando de um emprego, viu em um anúncio no jornal que alguém busca de um professor de javanês. Decide tentar a sorte e, mesmo sem saber falar a língua, passa a dar aulas de javanês para um barão. A partir disso, consegue um emprego no consulado, participa de convenções e é até reconhecido e ovacionado nas ruas, enganando a todos com sua falsa erudição. “Sabes bem que até hoje nada sei de javanês, mas compus umas histórias bem tolas e impingi-as ao velhote como sendo do crônicon. Como ele ouvia aquelas bobagens!… Ficava extático, como se estivesse a ouvir palavras de um anjo. E eu crescia aos seus olhos! Fez-me morar em sua casa, enchia-me de presentes, aumentava-me o ordenado. Passava, enfim, uma vida regalada.” Tem um humor irônico, cheio de críticas à superficialidade da sociedade e do Estado. Lima Barreto expõe as falhas de um sistema que valoriza mais o status do que o conhecimento, onde as aparências muitas vezes contam mais do que a verdadeira competência. 3 – Uma galinha, de Clarice Lispector Nesta história, Clarice Lispector utiliza a figura da galinha para fazer uma reflexão sobre a condição da mulher na família. A curta história narra a tentativa de fuga de uma galinha, que, quando apanhada, bota um ovo no susto. A partir daí, a filha e o pai da família tratam a galinha como a rainha da casa, adotando-a como bicho de estimação. Depois de um tempo, porém, a lembrança da fuga é esquecida, assim como o animal. A última frase do conto é bruta e objetiva, oferecendo um final realista para a galinha. “Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.” Clarice aponta a relação humana com os animais, que deliberadamente escolhe alguns como alimento e outros não. Mais profundamente, porém, a galinha também é uma metáfora para a figura feminina, através da sua prisão ao lar, a comoção com sua “maternidade” e seu fim. 4 – Baleia, de Graciliano Ramos Nesta narrativa, que mais tarde viria a fazer parte de Vidas Secas, Graciliano Ramos narra os últimos momentos da vida da cadela Baleia. Um dos membros mais queridos da família de retirantes, é ela quem protagoniza o conto. Conhecida por ser uma personagem extremamente humanizada, sua morte é um momento de grande emoção, denunciando a dureza da existência no sertão nordestino. Ela é sacrificada por Fabiano, seu dono, que a julga muito doente para continuar a jornada com a família. “Baleia encostava a cabecinha fatigada na pedra. A pedra estava fria, certamente sinhá Vitória tinha deixado o fogo apagar-se muito cedo.” Graciliano Ramos explora temas como a sobrevivência, a lealdade, a inocência e a crueldade da seca, trazendo elementos da cultura nordestina. Ao transferir o foco e o ponto de vista para Baleia em seus últimos momentos, torna-os ainda mais emblemáticos e emocionantes. 5 – Negrinha, de Monteiro Lobato Mais conhecido por suas obras infantis, nesta história, Monteiro Lobato utiliza o tema da infância para fazer uma dura crítica à desigualdade racial. Narra a vida de Negrinha, uma menina órfã e negra que sofre maus-tratos e abusos nas mãos de sua patroa, Dona Inácia. A visita de outras crianças à casa traz uma breve alegria à vida de Negrinha, que pela primeira vez brinca com uma boneca. A alegria desse dia prova-se fatal, no entanto, visto que nunca mais a provaria de novo. “Negrinha, coisa humana, percebeu nesse dia da boneca que tinha alma.” Monteiro Lobato critica a hipocrisia e a crueldade da sociedade brasileira, especialmente na figura de Dona Inácia, ao mesmo tempo católica fervorosa e patroa cruel. É uma denúncia da injustiça, desumanidade e descriminação da época, tornando-se um dos principais contos brasileiros. 6 – O burrinho
15 melhores livros de autoajuda para conhecer

Os livros de autoajuda são ferramentas muito úteis para aqueles que buscam alcançar a sua melhor versão. Apesar de serem vistos com certo ceticismo por algumas pessoas, é um dos gêneros de maior sucesso no Brasil, sempre encabeçando as listas de mais vendidos. Seja para ser mais produtivo no trabalho, aprimorar habilidades relacionais, alavancar a carreira ou cuidar da saúde mental, esses livros podem ser grandes aliados. Porém, existem cada vez mais obras abordando esses temas. Como saber quais entre elas são as melhores? Se você está em busca das ferramentas ideais para se desenvolver, este é o lugar certo. Neste artigo, apresentamos os 15 melhores livros de autoajuda para propulsionar você a alcançar suas metas. Fique com a gente e confira! 1. Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie Neste livro atemporal, publicado pela primeira vez em 1936, Dale Carnegie oferece conselhos sobre como melhorar as habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal. São técnicas para se tornar mais agradável, persuadir os outros e resolver conflitos de maneira construtiva. É considerado uma leitura essencial para quem deseja formar relacionamentos mais saudáveis e eficazes, tanto na vida pessoal quanto profissional. As lições de Carnegie são aplicáveis em diversos contextos, continuando inovadoras, atuais e práticas mesmo após 70 anos de sua escrita. Com certeza, é um marco no gênero de autoajuda. 2. O Milagre da Manhã, de Hal Elrod Tendo superado sua própria cota de desafios na vida, para Hal Elrod o sucesso está em uma rotina matinal propícia para o crescimento. Ele propõe uma técnica que pode transformar a vida das pessoas, melhorando sua produtividade e bem-estar geral. O pilar do livro é a prática de seis atividades todas as manhãs, conhecidas como Life S.A.V.E.R.S: silence (silêncio), affirmations (afirmações), visualizations (visualizações), exercise (exercício), reading (leitura) e escrita (scribing). Ao dedicar tempo para o desenvolvimento pessoal no início do dia, pode-se criar um impacto positivo duradouro em todas as áreas da vida. Esse plano estruturado e motivador causa mudanças significativas na rotina diária, permitindo alcançar objetivos de forma mais eficaz. 3. O Poder do Hábito, de Charles Duhigg Em O Poder do Hábito, Charles Duhigg explora a ciência por trás dos hábitos e como eles moldam nossas vidas. O livro explica como esses costumes funcionam no cérebro e oferece estratégias para criar novas rotinas positivas e eliminar as velhas negativas. O repórter, ganhador do Prêmio Pulitzer de literatura, apresenta o “loop do hábito”, que inclui três componentes: a deixa, a rotina e a recompensa. A partir desses elementos, é possível mudar seus hábitos para alcançar objetivos pessoais e profissionais. Baseado em extensa pesquisa científica, o livro também é enriquecido com histórias de empresas, atletas e indivíduos que conseguiram evoluções notáveis através da modificação de seus costumes diários. 4. A Coragem de Ser Imperfeito, de Brené Brown Um pouco diferente das outras obras na lista, este livro best-seller trabalha com as fragilidades, mostrando sua importância na vida pessoal e profissional. A autora é conhecida por suas pesquisas sobre a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia. Brown argumenta que a disposição para ser vulnerável é a chave para a conexão, a inovação e a liderança autêntica. Aceitar as próprias vulnerabilidades e trabalhar com elas é o verdadeiro ato de coragem, como ela demonstra no livro. A Coragem de Ser Imperfeito inspira os leitores a abraçar suas imperfeições e enfrentar seus medos. A partir dessa leitura, é possível aprender a viver de forma mais genuína, criando relações reais e transformadoras. 5. O Poder do Agora, de Eckhart Tolle O Poder do Agora explora a importância de viver o presente. Escrito pelo alemão Eckhart Tolle, o livro é um incentivo a focar no agora, ensinando a aquietar os pensamentos ansiosos e preocupações. Para isso, é preciso experienciar a vida não só com a mente, mas também com os sentidos. Oferece práticas e meditações para se desconectar dos pensamentos e se conectar com o presente, desprendendo as angústias mentais que muitas vezes dominam o dia a dia. É um livro transformador para aqueles que sempre estão preocupados com o futuro, ou ainda presos ao passado, incapazes de aproveitar os momentos que estão vivendo no agora. Tolle frisa como a prática da presença pode levar a uma vida mais plena e consciente. 6. Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen R. Covey Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes é um manual abrangente sobre desenvolvimento pessoal. Stephen R. Covey apresenta sete hábitos que, quando praticados consistentemente, podem levar a uma vida de integridade, justiça, dignidade e sucesso. Os hábitos são divididos em três princípios: a vitória privada (autodomínio), a vitória pública (trabalho com outros) e a renovação (crescimento contínuo). Dentro desses âmbitos, o autor apresenta os 7 hábitos de forma coesa e interligada. Utilizando uma fábula grega como inspiração, Covey desenvolve essas práticas a partir de princípios atemporais. Com uma abordagem acessível, oferece um guia passo a passo para alcançar a eficácia em todos os campos da vida. 7. O Poder da Ação, de Paulo Vieira Paulo Vieira, um autor que construiu sua autoridade no mundo do desenvolvimento pessoal, oferece um guia para tomar atitudes concretas e transformar vidas. Em O Poder da Ação, ele ensina os leitores a sair da inércia e alcançar seus objetivos. Vieira motiva os leitores a agirem de forma decisiva e persistente, oferecendo um caminho claro para a realização pessoal e profissional. Através de suas lições, é possível retomar controle de sua vida através de suas próprias decisões, pensamentos e ações. 8. Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso, de Carol S. Dweck Neste livro, a professora ph.D. em psicologia Carol S. Dweck explica como uma diferença fundamental de pensamento pode impactar todos os aspectos da vida. Ela oferece insights para mudar o modo de pensar e atingir mais sucesso e satisfação. São duas as mentalidades apresentadas: a fixa e a de crescimento. Pessoas com mentalidade fixa acreditam que suas habilidades são inatas e imutáveis. Já aquelas com mentalidade de crescimento acreditam que podem desenvolver suas habilidades
O que é enemies to lovers? Saiba o significado e exemplos

No mundo dos romances, existem alguns recursos narrativos recorrentes, muito utilizados e conhecidos. Cada um desses recursos tem sua própria característica e expectativas, sendo chamados de tropes literárias. Uma das mais procuradas por leitores atualmente é o enemies to lovers. Esse termo em inglês define uma dinâmica envolvente, de grandes emoções, que marca presença tanto em livros como em filmes e séries. Apesar disso, por se tratar de uma expressão estrangeira, ainda gera algumas confusões entre autores e leitores. Se você sempre viu esse termo rodando pela internet, mas nunca entendeu bem seu significado, este é o post para você! Neste artigo, apresentaremos exatamente o que é o enemies to lovers, citando exemplos e as diferenças entre essa e outras tropes similares. Fique com a gente e confira! O que significa enemies to lovers? O termo “enemies to lovers” vem do inglês, sendo traduzido literalmente para “de inimigos a amantes”. Um modo mais abrasileirado de se referir a esse tipo de obra é “romance cão e gato”, ou ainda “entre tapas e beijos”. Nessas histórias, como o nome bem indica, o casal inicia a trama como inimigos, ou seja, em uma relação de animosidade, antagonismo e ódio. As razões para a desavença entre os dois podem ser das mais variadas, indo desde um simples mal-entendido até conflitos mais graves, como estar de lados contrários em uma guerra. O importante é estabelecer cedo essa relação de oposição entre os dois personagens. Conforme eles vão se aproximando, no entanto, todos esses sentimentos intensos de ódio e antipatia vão se transformando em atração e, eventualmente, em uma grande paixão. Essas narrativas prendem leitores devido a suas altas doses de tensão. Os diálogos em livros desse tipo costumam ser dinâmicos e envolventes, cheios de implicâncias entre os personagens principais. Isso tudo gera um bate-bola muito divertido de ler! Além disso, uma história enemies to lovers é ideal para mostrar o desenvolvimento de personagens, que crescem e mudam junto aos seus sentimentos no decorrer da história. Embora seja mais comum em livros de romance, também pode ser visto em livros clássicos, livros de fantasia e até mesmo em algumas das histórias de quadrinhos mais conhecidas. Exemplos de enemies to lovers Agora que você já sabe o que configura essa trope, aqui estão alguns exemplos para ajudar você a visualizar como ela funciona na prática: O Jogo do Amor – Ódio (2021) | Foto: Reprodução/IMDb O Jogo do Amor – Ódio, de Sally Thorne Lucy e Joshua são colegas de trabalho em uma editora, e se odeiam. Ele se incomoda com o jeito expressivo dela, ela não suporta a feição rígida e apática dele. Quando a possibilidade de uma promoção entra em jogo, a guerra não-declarada entre eles apenas se acentua. Um clássico exemplo de inimigos para amantes, essa comédia romântica explora a relação entre esses dois profissionais rivais. No decorrer da narrativa, a tensão entre os dois só vai aumentando, revelando sentimentos mais complexos do que apenas implicância e desgosto. Orgulho e Preconceito (2005) | Foto: Reprodução/IMDb Orgulho e Preconceito, de Jane Austen Publicado em 1813, é conhecida como a obra que popularizou esse tipo de história na literatura. Mergulhamos na aristocracia britânica do século XVII para testemunhar a relação entre a espirituosa Elizabeth Bennet e o misterioso Sr. Darcy. Elizabeth julga Darcy pelas fofocas que ouviu sobre ele, e por seu jeito mais ríspido e recluso. Já Darcy é orgulhoso demais para se envolver com uma mulher abaixo de sua classe social. As faíscas entre os dois vão aos poucos alimentando um fogo difícil de conter nesse clássico enemies to lovers. Vermelho, Branco e Sangue Azul (2023) | Foto: Reprodução/IMDb Vermelho, Branco e Sangue Azul, de Casey McQuinston Este romance LGBTQIA+ é outro exemplo da trope em ação, em uma narrativa que parece inspirada pelo mundo das fanfics. Na trama, Alex, filho da presidente dos Estados Unidos da América, nutre uma grande animosidade por Henry, príncipe da Inglaterra. Em um evento real, os dois acabam se envolvendo em uma briga, que gera um escândalo internacional. Para evitar um desastre diplomático, são obrigados por suas famílias a fingir que são grandes amigos. Conforme vão se conhecendo, no entanto, algo além da amizade começa a florescer entre eles. Bridgerton, segunda temporada (2022) | Foto: Reprodução/IMDb O visconde que me amava, de Julia Quinn Nesse romance de época, o visconde rico Anthony Bridgerton está à procura de uma esposa, decidindo-se por Edwina Sheffield. Para casar com Edwina, entretanto, ele precisará passar por Kate Sheffield, sua irmã mais velha. Por conta da reputação do visconde, Kate desgosta de Anthony e desaprova o casamento. Ele, por outro lado, também não atura sua intromissão. A tensão entre os dois vai ficando cada vez maior nessa trama que deu origem à segunda temporada da série Bridgertons, na Netflix. 10 coisas que eu odeio em você (1999) | Foto: Reprodução/IMDb 10 coisas que eu odeio em você, baseado em Shakespeare Este filme é um dos exemplos mais conhecidos de enemies to lovers. É baseado em A Megera Domada, de Shakespeare, traduzindo sua história para a contemporaneidade. A trama gira em torno de Bianca, uma menina popular, e Kat, sua irmã mais velha antipática. Na trama, Bianca é proibida por seu pai de namorar até que Kat também namore. Um garoto interessado em Bianca, então, suborna o infame Patrick a convidar sua irmã para sair. Aí se inicia uma relação cheia de troca de farpas e tensão, até que os dois começam a perceber que se encaixam melhor do que qualquer um esperava. Mar Revolto (2024) | Foto: Editora Viseu Mar Revolto, de Bruna Nogueira Outra obra de época, nessa história acompanhamos Elizabeth Evans, que deseja encontrar o amor verdadeiro e viver feliz, como seus pais. No entanto, ela está noiva do misterioso e ranzinza William, conde de Sussex, a quem odeia com todas as forças. Quando o conde retorna de suas viagens, Elizabeth se vê presa a sua companhia. Will deve enfrentar o passado e sua noiva relutante, duas coisas da
O que é a ressaca literária e como sair dela?

Você já abriu um livro, começou a leitura e não conseguiu mais continuar? Pegou outro e a mesma coisa aconteceu, de novo e de novo? Se esse é o seu caso, você pode estar passando por uma ressaca literária. Comum até mesmo entre os leitores mais ávidos, é um fenômeno que pode parecer frustrante e sem sentido. Felizmente, é algo passageiro, que pode ser superado facilmente quando certas ações são tomadas. Neste artigo, detalharemos quais são essas ações, explicando o que é e como sair da ressaca literária. Fique com a gente e confira 10 dicas práticas para ajudar você a destravar sua leitura! O que é a ressaca literária e como sair dela? O que é a ressaca literária? A ressaca literária é uma incapacidade temporária de ler qualquer livro. Ela aflige leitores de todos os tipos, fazendo com que não consigam começar, prosseguir ou finalizar suas leituras durante um período de tempo. O nome deriva da ressaca de bebidas alcoólicas, que causa indisposição após uma noite de consumo excessivo, festas e altas emoções. Isso porque a origem mais comum desse impedimento na leitura é a finalização de um livro incrível e muito marcante, que deixou seu leitor “embriagado”, por assim dizer. Ao acordar no dia seguinte e se preparar para outra leitura, nenhuma obra se compara à mais recente, que foi tão notável. Sendo assim, cria-se o sentimento de que todos os livros são decepcionantes, ruins ou chatos, gerando certa incapacidade de engajar com uma nova história. Apesar de ser uma das causas mais comuns, esse não é o único fator que motiva o desânimo pela leitura. Ler muitos livros sucessivamente pode criar esse esgotamento, além de razões externas como cansaço, falta de tempo e estresse. É muito similar ao bloqueio criativo nesse aspecto, que também pode surgir a partir de desgastes do dia-a-dia. Mas a maior similaridade entre os dois fenômenos é tornar o que era uma grande satisfação em uma coisa maçante, desanimadora e travada. Sintomas da ressaca literária Os principais indicadores de que você está passando por um desses períodos são: Incapacidade de se concentrar na leitura; Desânimo para ler; Vontade de ler, mas sem energia para fazê-lo; Sentimento de sobrecarga; Culpa por não conseguir ler. Atenção: se esses sintomas persistirem de modo severo, estendo-se para outras partes de sua vida, podem ser indícios de um quadro de ansiedade ou depressão. Se esse for seu caso, procure um psicólogo ou médico de confiança. Como sair da ressaca literária? Apesar de não existir uma cura certa, algumas práticas comuns funcionam para a maioria dos leitores. Aqui estão 10 dicas para ajudar você a sair da ressaca literária: 1 – Dê um tempo da leitura Se você está sem vontade de ler nada, forçar a leitura pode piorar o problema. Dê um tempo e volte-se para outras atividades. Entretenha sua mente com séries, filmes, músicas e jogos. Assim, sua cabeça estará mais descansada e preparada quando decidir abrir um livro novamente. 2 – Recomece aos poucos Quando for voltar a ler, não se afobe. Recomece devagar, lendo algumas páginas por dia. Desse modo, você não se sente afogado pelas novas informações e tem tempo para digerir a história com calma. Seu ritmo de leitura irá voltar à velocidade normal naturalmente, conforme for se acostumando à leitura de novo. 3 – Não tenha medo de abandonar livros Não se force a continuar um livro de que não está gostando, isso pode acentuar seu desânimo pela leitura. Pode ser que o estilo da escrita, tema ou até mesmo gênero do livro apenas não sejam do seu agrado. Não se sinta culpado por abandonar um livro, afinal, você sempre pode revisitá-lo em outro momento! 4 – Leia livros mais curtos e leves Não tente mergulhar com tudo em um livro grande, complexo, com temas pesados ou de um gênero literário novo para você. Vá molhando os pés devagar, dentro da sua zona de conforto. Comece por contos e livros pequenos, mais simples, de temas dos quais você sabe que gosta e com premissas que lhe interessam. 5 – Não se pressione É muito importante não se pressionar a ler. Essa demanda autoimposta faz com que a leitura torne-se um trabalho, deixando de ser um prazer. Respeite seu ritmo e, se for definir metas de leitura, o faça de modo generoso consigo mesmo. Se autopressionar faz com que, além de não conseguir ler, você se sinta culpado por isso. 6 – Crie uma rotina de leitura Caso seu maior problema seja falta de tempo e estresse, dedicar um momento para a leitura regularmente pode ser a solução. Crie uma rotina de leitura que faça sentido para sua vida. Talvez você só disponha de alguns minutos ao final de toda noite, ou de horas nos fins de semana. O importante é ler de forma constante, de modo a fazer da leitura um hábito novamente. 7 – Releia livros que você ama A releitura de um dos seus livros favoritos é uma ótima forma de lutar contra o desânimo. Assim, você tem a certeza de que irá gostar daquela história. Além disso, é mais fácil relembrar uma narrativa do que tentar entender uma desconhecida pela primeira vez. Outra opção é utilizar fanfics para revisitar um universo de que gosta, mas de uma nova maneira. 8 – Participe de leituras coletivas Um modo de se manter engajado na leitura é compartilhando-a. Participe de leituras coletivas com amigos, clubes do livro ou em grupos literários online. Desse jeito, você tem pessoas com as quais compartilhar suas opiniões, emoções e reações sobre o livro. Isso serve de incentivo para que tanto você quanto os outros leitores continuem a ler. 9 – Acompanhe conteúdo literário Você conhece a onda do booktok? Essa e outras comunidades literárias online podem ser um grande incentivo para você retomar seu hábito de leitura. Acompanhe conteúdo criado por leitores para leitores. Ver tanta paixão por livros pode inspirar você e fazer com que sinta vontade de mergulhar em uma história
Editoras brasileiras: conheça 25 nomes de peso

As editoras brasileiras desempenham um papel essencial na promoção da literatura e da cultura no Brasil. Através delas, milhares de livros são lançados anualmente, de diferentes gêneros e autores, trazendo histórias de todas as perspectivas para leitores. Assim como os livros, as editoras vêm em diversas formas, nichos e linhas editoriais. Se você é um autor em busca de publicação ou um leitor em busca de novas leituras, conhecer os nomes de peso entre as editoras do país é fundamental. Neste post, apresentaremos 25 editoras brasileiras, destacando suas contribuições para o mercado editorial. Vem com a gente e confira! 1 – Grupo Companhia das Letras O Grupo Companhia das Letras é um dos grandes grupos editoriais do Brasil, fundado em 1986. Grande nome do mercado editorial brasileiro, publica obras de literatura nacional e internacional, incluindo ficção, não-ficção, infantojuvenil e infantil através dos seus 21 selos, com mais de 8.500 títulos ativos em seu catálogo. Entre os selos mais conhecidos estão a Seguinte, de literatura infantojuvenil, seu selo jovem; a Suma, de ficção especulativa e o braço geek do grupo; a Zahar, pioneira na publicação de livros de ciências humanas e sociais; a Penguin-Companhia, selo de clássicos, e a JBC, mais nova aquisição do grupo, focada em mangás. A Companhia das Letras faz parte do maior grupo editorial do mundo, a Penguin Random House. Entre seus autores, estão diversos poetas e escritores brasileiros como Carlos Drummond de Andrade, Milton Hatoum, Chico Buarque e Jorge Amado. 2 – Grupo Editorial Record Fundado em 1942, o Grupo Editorial Record é um dos dos maiores conglomerados editoriais da América Latina. Seu catálogo abrange diversos gêneros, tendo cerca de 6.000 títulos e 17 selos. O grupo também conta com um parque gráfico próprio. Dentre suas publicações, encontram-se livros de ficção, narrativas históricas e científicas, ensaios, reportagens, romances policiais e de suspense, literatura infantil e quadrinhos. Seus selos mais conhecidos são Galera, selo jovem com livros de sucesso no booktok; José Olympio, tradicional editora que foi adquirida pelo grupo; BestBolso, com livros de bolso a um preço mais acessível e Paz e Terra, que publica ensaios e literatura crítica. 3 – Globo Livros A Globo Livros é o braço editorial do Grupo Globo, o maior conglomerado de mídia e comunicação da América Latina. Fundada em 1986, possui 7 selos e conta com um catálogo diversificado. Publica livros em diversas áreas, incluindo biografias e autobiografias, negócios, história, literatura jovem, infantil, romances contemporâneos, clássicos, moda, receitas, autoajuda, entre outros. Entre seus selos, estão Biblioteca Azul, de livros clássicos e autores renomados; Alt, de livros voltados para o público jovem e Principium, de livros de autoajuda. No catálogo, estão algumas celebridades globais como Xuxa Meneghel e Walter Casagrande, mas também escritores como Monteiro Lobato, Oswald de Andrade, Hilda Hilst e Herta Müller. 4 – Editora Moderna Especializada em livros didáticos, a Editora Moderna é uma referência no mercado educacional brasileiro. Fundada em 1968, é focada em promover a educação. Moderna oferece uma ampla gama de materiais didáticos que atendem a todas as disciplinas e níveis de ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. Conta com mais de 5 mil escolas parceiras, atendendo 887 mil alunos por todo o país. Além das obras didáticas, seu catálogo conta com literatura infantil e infantojuvenil. Em 1998, adquiriu a Editora Salamandra, que publica todas as obras de um dos maiores nomes da literatura contemporânea brasileira, Ruth Rocha. Em 2001, passou a fazer parte do Grupo Santillana, uma holding voltada para negócios em educação. 5 – Editora Rocco Criada em 1975, a Editora Rocco é uma das grandes editoras brasileiras, sendo uma das pioneiras no segmento de livros para o público jovem. A editora conta com um catálogo de mais de 2.000 títulos. Ficou muito conhecida por publicar a saga Harry Potter de J. K. Rowling no Brasil, mas também conta com outros autores renomados como Thalita Rebouças, Suzanne Collins, Margaret Atwood, Alice Oseman, Anne Rice, Nilton Bonder, Frei Betto e Neil Gaiman, além da obra completa de Clarice Lispector. Além de livros de ficção, a Rocco possui publicações que vão da gastronomia à biografia, crônica de viagem, negócios, filosofia, história e ciência. Possui três selos, sendo um de literatura infantil, a Rocquinho, para crianças de até 8 anos. 6 – Saraiva Educação Formada em 1917, a Saraiva Educação é conhecida por seus livros didáticos e acadêmicos, mas também publica obras de ficção e negócios. A Saraiva Educação é uma das principais editoras de livros jurídicos e educacionais no Brasil. Possui diversos Vade Mecums, além de materiais preparatórios para concursos. Possui 5 selos, sendo eles Saraiva Jur, para livros jurídicos; Saraiva Uni, para publicações universitárias; Editora Ética, de livros técnicos; Benvirá, de autoajuda, negócios, carreira, ficção e biografias e Editora Expressa, focada em conteúdo digital. 7 – Editora Panda Books Criada em 1999, a Editora Panda Books tem como objetivo aliar a educação à diversão, trazendo curiosidades em suas publicações. Uma de suas coleções clássicas é O Guia dos Curiosos, que já consta com 10 volumes sobre variados temas. Também atuam na área de literatura infantil e infantojuvenil, além de livros didáticos, sob o selo Panda Educação. Entre suas publicações, encontram-se biografias, livros de esporte, jornalismo investigativo, almanaques, literatura clássica e muito mais. 8 – Grupo Editorial Autêntica O grupo iniciou com a Autêntica Editora, em 1997, uma das editoras brasileiras focadas em livros na área acadêmica, principalmente das Ciências Humanas. Seu catálogo se expandiu desde então, e hoje o grupo conta com publicações na área de negócios, romances contemporâneos, quadrinhos, livros infantis e para o público jovem adulto. Seus autores variam de Espinosa a Paula Pimenta, abrangendo nomes importantes dentro de diversos gêneros. Possui 7 selos editoriais, sendo cada um voltado para uma área específica. Alguns deles são Yellowfante, de publicações infantis; Gutenberg, para o público jovem; Nemo, de quadrinhos e Vestígio, de ensaios, memórias e biografias. 9 – Editora Aleph A Editora Aleph, fundada em 1984, é uma das poucas editoras brasileiras especializadas em livros de ficção científica e
5 autores de sucesso que escreviam fanfic

O mundo das fanfictions (ficção de fã, traduzido) é vasto e vem se popularizando cada vez mais com o passar dos anos. Com o crescimento de comunidades de fãs nas redes sociais, muitos deles se divertem escrevendo fanfics sobre suas histórias e personagens favoritos. Para a maioria desses fãs, as fanfics são seu primeiro contato com a escrita. Eles compartilham suas histórias dentro dessas comunidades, frequentemente alcançando um bom número de leitores. Muitos tomam gosto por escrever a partir daí, sonhando com uma carreira como autor. Pode parecer um sonho longínquo, mas existem muitos exemplos de autores best-sellers que produziam suas próprias ficções de fã. Neste artigo, listamos 5 autores de sucesso que escreviam fanfics. Vem com a gente e sinta-se inspirado por essas histórias! 5 autores de sucesso que escreviam fanfic 1 – E. L. James Uma das autoras de maior sucesso comercial do mundo, E. L. James começou sua carreira escrevendo uma fanfic. A escritora, que em 2013 foi considerada a autora mais bem paga do mundo pela Forbes, obteve um sucesso estrondoso. Erika Leonard James, nascida em 1963 no condado de Buckinghamshire na Inglaterra, era produtora de TV. Casada e com dois filhos, era seu sonho escrever desde criança, mas preferiu focar em sua carreira e família, deixando esse desejo de lado. Foi quando a autora conheceu Crepúsculo que esse sonho foi reacendido e concretizado. A partir da obra de Stephenie Meyer, encantada pela história de amor entre o vampiro e a humana, E. L. James se sentiu inspirada para produzir sua própria história. A autora, então, descobriu o mundo das fanfics, publicando em 2009 o que viria a se tornar o best-seller 50 tons de cinza. Sob o nickname “Snowqueens Icedragon”, a escritora publicou no site FanFiction.Net sua fanfic de Crepúsculo, chamada Master of the Universe. Essa fanfic, um universo alternativo onde Edward é CEO de uma empresa multimilionária, estourou na internet. Mais tarde, a autora reformulou a história, retirando todas as referências à obra original para publicá-la como livro. 50 tons de cinza se tornou um verdadeiro fenômeno, sendo um dos romances eróticos mais conhecidos pelo mundo. A trilogia vendeu mais de 125 milhões de cópias ao todo, tendo sido publicado em 52 línguas. A história também ganhou adaptação para o cinema, com o primeiro filme alcançando US$ 569,7 milhões nas bilheterias. A série erótica se tornou uma verdadeira mina de ouro para a autora. Além da trilogia principal, E. L. James publicou mais três livros no universo de 50 tons. Esses livros exploram o ponto de vista de Christian Grey, também se tornando sucesso de vendas. E. L. James é uma das maiores representantes das fanfics no mainstream, alcançando sucesso tremendo a partir de uma obra escrita inspirada por outra. 2 – Cassandra Clare Cassandra Clare é um dos nomes mais relevantes na literatura de fantasia YA (Young Adult, jovem adulto). Autora best-seller com mais de 25 livros publicados, já vendeu mais de 50 milhões de exemplares pelo mundo. Judith Lewis, seu nome verdadeiro, nasceu em 1973 na capital do Irã. Passou a infância viajando com sua família, tendo morado na Suíça, na França e na Inglaterra antes de completar 10 anos de idade. Em meio a tantas mudanças, encontrou na literatura um conforto, levando um livro consigo para onde quer que fosse. Sua escritora favorita é Jane Austen e seu livro favorito Senhor dos Anéis, sendo que a autora produziu fanfics para os dois. Ela começou a escrever fanfics ainda na escola: na 8ª série, criando narrativas para seus colegas de classe. Uma delas foi um romance épico baseado em uma pequena história de Jane Austen, The Beautiful Cassandra, que mais tarde inspirou seu pseudônimo. Era muito presente nas comunidades de fanfics, tendo se tornado conhecida principalmente dentro da comunidade de Harry Potter. Escreveu a Draco Trilogy, uma trilogia de fanfics que começou a ser publicada no site FanFiction.Net em 2000 e finalizada em 2006, que se tornou uma verdadeira febre entre os fãs. A autora também escreveu uma fanfic de Senhor dos Anéis, The Very Secret Diaries, que ganhou bastante notoriedade por conta de seu humor. Esta foi publicada no site LiveJournal da autora. Cassandra Clare é um exemplo de como construir sua própria história a partir de fanfics, tendo criado um universo único a partir de sua experiência escrevendo fanfics de fantasia. Em 2008, publicou Cidade dos Ossos, o primeiro livro do que se tornaria uma volumosa série. O universo criado por Cassandra Clare em Cidade dos Ossos se expandiu, indo além da saga inicial de 6 livros. São 3 trilogias completas e duas em produção, além de 6 livros extras que se passam no mundo dos Caçadores de Sombras. Sua obra foi adaptada duas vezes, uma como filme e outra como uma série de três temporadas. Hoje, ela ainda escreve nesse universo, com planos para finalizar a saga de quase 20 anos com uma última trilogia, com previsão de lançamento em 2025. Ela continua a referenciar diversas mídias em seus livros, que estão repletos desde referências a animes e cultura geek até citações de obras clássicas como Um conto de duas cidades, O Paraíso Perdido e A Divina Comédia. 3 – Neil Gaiman Autor renomado e muito premiado, Neil Gaiman é um dos defensores das fanfics como um meio legítimo de escrita, tendo ele mesmo participado da prática. Nascido em 1960 no condado de Hampshire, na Inglaterra, o autor aprendeu a ler aos 4 anos. Leitor voraz, alguns dos livros marcantes de sua infância são O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia e Alice no País das Maravilhas. Começou a escrever como jornalista, sendo seu primeiro livro publicado uma biografia da banda Duran Duran, em 1984. Durante sua carreira na não-ficção, realizou críticas literárias e entrevistas. Outro de seus livros publicados nessa época foi Don’t Panic: The Official Hitchhikers Guide to the Galaxy Companion (1988). Pode-se considerar essa publicação, além de uma biografia, um livro de fã sobre a obra e vida de Douglas Adams, escritor do aclamado
7 livros que se tornaram filmes campeões de bilheteria

Já se surpreendeu ao descobrir que um dos seus filmes favoritos foi baseado em um livro? Muitos dos filmes campeões de bilheteria no cinema são adaptações de livros, tendo conquistado corações de leitores antes de alcançar milhares de vendas de ingressos. As adaptações são uma ótima opção para diretores e produtores de cinema. Ao apostar em uma história já estruturada e com fãs fervorosos, garantem um público animado para suas estreias. Anualmente, centenas de adaptações são lançadas para telas, sendo que algumas se tornaram verdadeiros marcos culturais e comerciais. Aqui, elencamos 7 filmes de sucesso estrondoso que foram baseados em livros. Fique conosco e sinta-se inspirado por essas histórias! 7 livros que se tornaram filmes campeões de bilheteria 1 – Jurassic Park Uma das obras de aventura mais conhecidas e queridas do cinema, Jurassic Park foi, inicialmente, um livro. O Parque Jurássico, como é conhecido no Brasil, foi escrito por Michael Crichton e publicado em 1990. Conta a história de um grupo de pesquisadores convidados a visitar uma ilha remota, onde habitam dinossauros recriados a partir de engenharia genética. A obra utiliza a teoria do caos para desenvolver a trama, incluindo discussões filosóficas em meio aos tiranossauros. Dirigido por Steven Spielberg, o filme lançado em 1993 conquistou bilheterias de todo o mundo, alcançando US$ 1,058 bilhões. Com uma trilha sonora marcante e efeitos visuais incríveis para a época, o filme rendeu ao diretor 3 Oscars. O longa virou o primeiro de uma franquia de sete, que em conjunto ultrapassou a marca de US$ 6 bilhões nas bilheterias. Os últimos anos foram os melhores, com os três filmes lançados em 2015, 2018 e 2022 alcançando mais de US$ 1 bilhão cada. A franquia também gerou atrações, com uma seção inteira no parque temático Islands of Adventure, da Universal, dedicado a ela. Jurassic Park continua marcando presença nas telas, com Jurassic World 4: Extinction ganhando trailer no começo de 2024. 2 – Harry Potter Uma das maiores sagas de fantasia do cinema começou como um livro. Publicado em 1997 por J. K. Rowling, a história segue um órfão que descobre fazer parte de um mundo mágico ao receber uma carta para Hogwarts, uma escola de bruxaria. Do quartinho embaixo da escada para o mundo, Harry Potter conquistou milhares de leitores, virando uma verdadeira febre. Em 2001, Harry Potter e a Pedra Filosofal estreou nas telas, o primeiro de oito filmes baseados na saga, com uma bilheteria de US$ 965 milhões. O último filme da saga, Relíquias da Morte – Parte 2, estreou 10 anos após o primeiro, concluindo a história do menino que sobreviveu com um número impressionante: US$ 1,332 bilhão. Em conjunto, a saga alcançou US$ 7,7 bilhões no total. A criação de um universo original, uma das 8 dicas para escrever um livro infantil, foi o que cativou tanto os leitores quanto os espectadores de Harry Potter. Até hoje, o mundo mágico que começou em um livro infantojuvenil encanta pessoas por todo mundo. Harry Potter continua produzindo não só filmes como peças de teatro, jogos, parques temáticos e milhares de produtos como roupas, varinhas e figuras colecionáveis. Uma nova série baseada na história do bruxo tem previsão de lançamento pela plataforma Max, da HBO, em 2026. 3 – Senhor dos anéis Outra obra de fantasia, a trilogia de J. R. R. Tolkien é conhecida mundialmente, tendo se tornado um clássico do gênero. O primeiro livro, A Sociedade do Anel, foi lançado em 1954, seguido por As Duas Torres no mesmo ano e O Retorno do Rei em 1955. A história se passa na Terra Média, um mundo de magos, elfos, anões, orcs, dragões, gigantes e, claro, hobbits. Nela, seguimos o hobbit Frodo em sua árdua jornada para destruir um objeto de grande poder, em um clássico de arco de transformação, um dos arcos de personagem mais comuns em narrativas. Apesar do lançamento do livro em 1954, o primeiro filme da trilogia estreou em 2001, quase meio século depois. Foi muito bem recebido tanto pela crítica como pelo público, conquistando US$ 898,2 milhões. O segundo filme, lançado no ano seguinte, arrecadou US$ 949 milhões. A conclusão, que estreou em 2003, alcançou um número ainda maior: US$ 1,156 bilhões. Além do faturamento conjunto de aproximadamente 3 bilhões de dólares, a trilogia dirigida por Peter Jackson conquistou diversos prêmios. Foram 30 indicações ao Oscar, das quais ganhou 17, sendo uma a cobiçada estatueta por melhor filme com O Retorno do Rei. Outra obra de Tolkien, O Hobbit, ganhou adaptação para as telas em 2012, com um faturamento de 2,9 bilhões de dólares. Em 2022, foi lançada a primeira temporada de Anéis do Poder pela Amazon Prime, outra adaptação que se passa na Terra Média. Tanto os filmes como os livros continuam no imaginário popular, sendo considerados clássicos da fantasia. 4 – Jogos Vorazes Jogos Vorazes, um filme que levou milhares de pessoas ao cinema, começou na literatura. Publicado em 2008 e escrito por Suzanne Collins, o livro do mesmo nome é o primeiro da uma trilogia. O livro se passa em Panem, uma América do Norte distópica, onde uma Capital rica controla 12 distritos precários. Anualmente, os distritos são obrigados a enviar um garoto e uma garota para os temidos Jogos Vorazes, uma luta até a morte entre esses tributos, com apenas um vencedor. O primeiro filme foi lançado em 2012, arrecadando US$ 695,2 milhões. Em Chamas (2013), o segundo filme da saga, alcançou US$ 865 milhões. O terceiro livro, A Esperança, foi dividido em dois filmes, lançados em 2014 e 2015, que juntos obtiveram US$ 1,4 bilhões. No total, a saga faturou 2,9 bilhões de dólares. Em 2020, a autora publicou mais um livro nesse universo, A cantiga dos pássaros e das serpentes, um spin-off que segue o principal vilão da história original, em uma verdadeira aula de como desenvolver um vilão cativante. O livro ganhou adaptação em 2023, com uma bilheteria de US$ 337,4 milhões. Katniss Everdeen, a protagonista da história, se tornou um ícone cultural. Com o sucesso de
Literatura contemporânea brasileira: 10 escritores da atualidade

A literatura contemporânea brasileira refere-se às obras publicadas na atualidade. Desde meados do século XX até hoje, é a corrente literária vigente no Brasil. Carrega consigo influências de variados movimentos literários, produzindo uma literatura abrangente e diversificada. Hoje, podemos acompanhar a carreira de inúmeros escritores, observando suas conquistas e vibrando a cada marco alcançado por eles. Apesar disso, muitos brasileiros desconhecem os nomes mais proeminentes da literatura atual do país. As obras e histórias desses escritores são uma grande inspiração. Pensando nisso, apresentamos neste artigo 10 escritores contemporâneos brasileiros que você precisa conhecer. Fique com a gente e conheça esses talentos! Literatura contemporânea brasileira: 10 escritores da atualidade 1 – Ariano Suassuna Ariano Suassuna foi um dos maiores dramaturgos, romancistas e poetas do Brasil. Paraibano, nasceu no dia 16 de junho de 1927, em João Pessoa. Ainda na infância, mudou-se para Recife, Pernambuco, onde morreu em 2014. O assassinato de seu pai na Revolução de 1930 foi a razão para a mudança da família. Suassuna estudou Direito na Universidade Federal de Pernambuco, onde mais tarde viria a lecionar Teoria do Teatro. Além de advogado e professor, foi membro da Academia Brasileira de Letras e ainda Secretário Estadual da Cultura, promovendo suas “aulas-espetáculo” por todo país. Durante a década de 1950, destacou-se com o Auto da Compadecida (1955), que mais tarde seria adaptado para o cinema e a televisão, tornando-se uma das mais famosas peças teatrais brasileiras. Além de sua obra-prima, escreveu outras peças de sucesso, como O Santo e a Porca (1957) e A Pena e a Lei (1994). O escritor também traçou romances, sendo o mais notável O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, ganhador do Prêmio de Ficção Nacional, conferido pelo Ministério de Educação e Cultura em 1972. A obra de Ariano Suassuna ficou marcada pela riqueza de elementos do folclore nordestino, suas tradições e seu humor peculiar. Conhecido por suas críticas, principalmente em suas produções de teatro, o autor utilizava a comédia para expor as hipocrisias e corrupções, em forma de sátira. Foi fundador do Movimento Armorial nos anos 1970, que buscava criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura do Nordeste. Esse movimento tirava inspiração da cultura popular original do país, de modo a criar uma arte autenticamente brasileira. Verdadeiro artista, amante de seu ofício e da cultura, uma de suas frases mais famosas é: “Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa”. Suas contribuições reverberam ainda hoje no populário nacional, sendo que o filme de O Auto da Compadecida virou um clássico brasileiro, com continuação marcada para estrear neste ano. 2 – Adélia Prado Grande nome da literatura brasileira, Adélia Prado representa a voz feminina em suas obras. Nascida em 13 de dezembro de 1935 na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, destacou-se por retratar o cotidiano com leveza em seus poemas, mas sem deixar de ser marcante. A autora começou a escrever com 15 anos, em 1950, após a morte de sua mãe. Apesar de praticar a escrita criativa já na juventude, tornou-se de fato uma autora publicada apenas com 40 anos, em 1976. Seu livro de estreia, Bagagem (1976), contou com o apoio impressionado de Carlos Drummond de Andrade no lançamento. Logo atraiu o olhar da crítica por conta de sua originalidade e estilo único. Entre os temas abordados, estão o luto, a fé e o desejo. Professora e filósofa de formação, lecionou por 24 anos antes de assumir a carreira de escritora em tempo integral. A poeta ficou conhecida por sua linguagem mais coloquial e oral. Suas obras são centradas na figura da mulher, utilizando de momentos simples e triviais do cotidiano feminino para abordar questões mais universais. Além de poesia, Adélia também escreveu prosa, incluindo coletâneas de contos e crônicas e um romance. Conquistou diversos prêmios, entre eles, o Prêmio Jabuti de Poesia em 1978, com o livro O Coração Disparado. Em 2006, lançou seu primeiro livro infantil, Quando eu era pequena, e com ele recebeu o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil. A autora teve mais de um período de pausa na carreira literária, que ela chama de “desertos”. Para a poeta, é imprescindível atravessar esses momentos, pois, de acordo com ela, “uma das coisas mais importantes na vida de alguém é encarar o sofrimento”. Adélia Prado é um exemplo do que se pode conquistar respeitando o próprio tempo. Também mostra que não há idade para publicar um livro, começando sua carreira um pouco mais tarde na vida e alcançando enorme prestígio e reconhecimento. Hoje, a autora continua escrevendo em sua cidade natal. Nas redes sociais, responde perguntas e posta vídeos declamando seus poemas para mais de 70 mil seguidores. Seu livro inédito, O Jardim das Oliveiras, tem previsão de publicação para este ano (2024). 3 – Luís Fernando Veríssimo Luís Fernando Verissimo é um dos cronistas mais aclamados do Brasil. Nasceu em 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É filho do também escritor Érico Verissimo, um dos ícones do modernismo brasileiro. Em 1941, mudou-se para os Estados Unidos, onde começou seus estudos. Na adolescência, estudou na Roosevelt High School, em Washington. Lá, adquiriu um gosto pelo jazz e aprendeu a tocar saxofone. Voltou ao Brasil apenas em 1956. De volta a Porto Alegre, o autor iniciou sua carreira no departamento de artes da Editora Globo. Em 1960, integrou o grupo Renato e seu Sexteto, que se apresentava na cidade. Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a atuar como tradutor e redator publicitário. O autor retorna a Porto Alegre em 1967, onde reside até hoje. Nessa época, atuou como revisor de textos no Jornal Zero Hora, onde assinou sua coluna diária alguns anos depois. Também escreveu para o Folha da Manhã e o Jornal do Brasil. Seu livro de estreia, O Popular, é uma coletânea dos textos que ele escreveu para os jornais. Lançado em 1973, foi o
Mulheres que mudaram o mundo: conheça histórias inspiradoras!

Em comemoração à Semana da Mulher na Editora Viseu, após trazer um post especial com 10 escritoras essenciais da história literária feminina, decidimos trazer figuras femininas que marcaram a história e contribuíram significativamente para um mundo melhor para as próximas gerações. Então, se você ainda não conhece os feitos dessas mulheres que estão em nossa lista de personalidades inspiradoras, fique com a gente até o final e se encante com essas histórias! 1. Laurel Thatcher Ulrich Laurel Thatcher Ulrich (nascida em 11 de julho de 1938) é uma historiadora americana e ganhadora do Prêmio Pulitzer, sendo considerada uma verdadeira especialista na história das mulheres. Professora na Universidade de Harvard, sua abordagem histórica é elogiada por ressaltar o “trabalho silencioso das pessoas comuns”. Nascida em Sugar City, Idaho, Laurel Ulrich se formou na Universidade de Utah em Inglês e Jornalismo, recebeu o prêmio MacArthur Genius Grant e é mais conhecida por seu livro “A Midwife’s Tale”, que foi adaptado para um documentário do canal de televisão PBS. Ela obteve um mestrado em Inglês na Simmons University, em 1971, e um doutorado em história na University of New Hampshire, em 1980. Após concluir seu doutorado, Ulrich tornou-se membro do corpo docente da University of New Hampshire e, em 1995, mudou-se para a Universidade de Harvard, onde se tornou Professora de História Antiga Americana. Ulrich ficou conhecida pela frase “Mulheres bem comportadas raramente fazem história”, inicialmente utilizada em um artigo acadêmico de 1976 sobre serviços funerários puritanos. Essa frase se tornou viral e inspirou o livro “Well-Behaved Women”, explorando como as mulheres moldaram a história. Seu livro mais aclamado, “A Midwife’s Tale”, examina a vida da parteira Martha Ballard, oferecendo uma visão da vida cotidiana na América do início da república, destacando o papel das mulheres na economia, casamento e prática médica. Ulrich também escreveu “A House Full of Females”, lançado em 2017, que explora o pluralismo no casamento e os direitos das mulheres no início do mormonismo, religião que segue em vida. Sua contribuição para o empoderamento das mulheres americanas, sem dúvidas, é notório e digno de ser reconhecido em todo o planeta! 2. Gertrude Belle Elion Gertrude Belle Elion (1918-1999) foi uma renomada bioquímica americana, laureada com o Prêmio Nobel de Medicina em 1988. A cientista destacou-se por suas pesquisas e é reconhecida como a primeira mulher a ser incluída no National Inventors Hall of Fame nos EUA. Nascida em Nova York, filha de imigrantes, Elion sempre demonstrou uma paixão pelo conhecimento, formando-se em química pelo Hunter College aos 19 anos, apesar das mulheres serem desencorajadas a atuar na ciência na época. Diferenciando-se pelo método de pesquisa, Elion utilizou a bioquímica das células normais e patogênicas para desenvolver medicamentos inibidores de infecções virais, contribuindo para suavizar sintomas de doenças como AIDS, leucemia e herpes. O aciclovir, um medicamento para o tratamento do herpes, é um dos produtos notáveis de suas descobertas. Em 1988, ela recebeu o Nobel de Medicina, reconhecendo sua contribuição significativa. Elion acumulou 45 patentes na área médica/farmacêutica e, em 1991, tornou-se a primeira mulher a ser incluída no National Inventors Hall of Fame. Sua carreira influente e inovadora também inclui trabalhos como pesquisadora no Wellcome Research Laboratories, especializando-se em tratamentos para leucemia e gota, e desenvolvendo importantes princípios de quimioterapia, incluindo os betabloqueadores. Após se aposentar da Burroughs Wellcome, Elion continuou como consultora e professora pesquisadora na Universidade Duke, participando ativamente em seminários e eventos científicos. Ela faleceu em Chapel Hill, na Carolina do Norte, aos 81 anos, em fevereiro de 1999. Elion dedicou-se intensamente à sua carreira e a interesses pessoais, como viagens, fotografia e música, e optou por não se casar após a morte prematura do seu noivo Leonard. Além disso, ela também não teve filhos. Se você quer conhecer a história dessa grande mulher em detalhes, leia o livro “Gertrude Elion: Nobel Prize Winner in Physiology and Medicine” escrito pela autora Jennifer Macbain-Stephens. 3. Marie Curie Marie Skłodowska-Curie foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, pioneira em pesquisas sobre radioatividade, sendo a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel e a única a ganhá-lo duas vezes, por feitos científicos distintos. Marie também foi a primeira mulher professora na Universidade de Paris, além de ter tido um papel importante na Primeira Guerra Mundial, desenvolvendo unidades de radiografia móvel para hospitais de campanha. Ela deixou a Polônia no final de 1891 para estudar na Universidade de Paris. Em 1893, formou-se em física e trabalhou em um laboratório industrial. Com o apoio de uma bolsa, obteve seu segundo diploma em 1894. Seu encontro com Pierre Curie a levou à uma parceria amorosa e científica, culminando em casamento em 1895. Juntos, exploraram a radioatividade, e Marie desenvolveu uma técnica inovadora para investigar amostras de urânio. As pesquisas do casal marcaram avanços significativos na compreensão da radioatividade. Em dezembro de 1903, a Academia Real Sueca de Ciências concedeu o Prêmio Nobel de Física a Pierre Curie, Marie Curie e Henri Becquerel, em reconhecimento às notáveis contribuições em suas pesquisas conjuntas sobre fenômenos de radiação. Inicialmente, a intenção do comitê era homenagear apenas Pierre e Becquerel, mas devido à intervenção de Magnus Gösta Mittag-Leffler, um defensor das mulheres cientistas, o nome de Marie foi adicionado à nomeação, tornando-a a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel. Em 1911, a Real Academia Sueca de Ciências a honrou novamente, desta vez com o Prêmio Nobel de Química, reconhecendo seus serviços ao avanço da química através da descoberta dos elementos rádio e polônio. Na medicina, a radioatividade do rádio trouxe perspectivas promissoras no tratamento do câncer. Além das contribuições científicas, o trabalho de Marie Curie teve um impacto social significativo. Ela superou barreiras de gênero tanto em sua terra natal quanto em sua pátria adotiva para alcançar suas realizações científicas, sendo um símbolo e uma inspiração para as mulheres de todo o mundo. Marie Curie recebeu amplas homenagens e tornou-se um ícone científico, sendo eleita a “mulher mais inspiradora da ciência” em uma pesquisa de 2009. Marie Curie faleceu em 1934, aos
Dia das Mulheres: 10 escritoras marcantes da literatura mundial!

No dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher e essa data marca as conquistas de diversos direitos que as mulheres lutaram para ter ao longo do último século. Esse dia, 8 de março, ficou marcado devido um evento emblemático que aconteceu nessa data em 1917, quando cerca de 90 mil operárias russas foram às ruas, reivindicando melhores condições de trabalho e qualidade de vida, indo contra as políticas do Czar Nicolau II. Esse protesto ficou conhecido como “Pão e Paz”. Nessa manifestação, as mulheres também lutaram contra a fome e os horrores da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A celebração do Dia Internacional da Mulher não destaca apenas a importância do papel da mulher na sociedade, mas também reverencia a rica história de lutas por seus direitos. Então, como uma singela homenagem, decidimos trazer autoras marcantes da literatura mundial que todos deveriam ler ao menos uma obra na vida. Confira quem são essas mulheres fantásticas da literatura mundial! 1. Jane Austen Jane foi uma das primeiras mulheres a ficar marcada na história. A autora viveu de 1775 até 1817 e foi uma romancista clássica e sua história, felizmente, foi diferente de muitas outras mulheres que viviam naquela época. A escritora viveu numa época em que a educação feminina não era uma prática comum, em que as mulheres eram educadas exclusivamente para o casamento e para servir aos maridos. No entanto, Jane cresceu em um ambiente diferenciado e seu pai foi o responsável pelo desenvolvimento da sua intelectualidade. Sua escrita era marcada pela ironia, especialmente na construção dos personagens. Seus romances abordam temáticas de relações sociais permeadas por intrigas, orgulho, preconceito, casamentos forçados, entre outros tópicos. Dentre as obras que você precisa conhecer dessa autora, estão: Orgulho e preconceito (1813), Emma (1815) e Persuasão (1818). 2. Maria Firmina dos Reis Maria Firmina dos Reis viveu entre os anos de 1822 e 1917, sendo a primeira romancista brasileira, emergindo como uma figura única. Mulher negra, originária do Maranhão, ela se destacou no primeiro período romântico brasileiro, uma época em que a literatura era predominantemente dominada por homens brancos ricos. Para além de suas contribuições literárias, Maria foi a primeira a estabelecer uma escola mista e gratuita para crianças, além de ser uma defensora ativa da abolição. Embora suas obras tenham sido (e talvez ainda sejam) negligenciadas pela crítica literária, elas persistem ao longo do tempo e, aos poucos, alcançam o público. Dentre os romances que você precisa conhecer dessa autora, leia: Úrsula (1859) e Gupeva (1861). 3. Virginia Woolf Adeline Virginia Woolf, cujo nome de nascimento era Adeline Virginia Stephen (Kensington, 25 de janeiro de 1882 — Lewes, 28 de março de 1941), foi uma renomada escritora e ensaísta britânica. Sua estreia literária ocorreu em 1915, com o romance A viagem, marcando o início de uma carreira distinta e uma série de obras notáveis. A autora foi integrante do Grupo de Bloomsbury, um grupo de artistas e intelectuais britânicos que existiu entre 1905 e o fim da Segunda Guerra Mundial. Contudo, no final dos anos 1920, ela alcançou reconhecimento internacional como uma escritora de sucesso. Contudo, após a Segunda Guerra Mundial, seus trabalhos caíram em relativo esquecimento. A redescoberta de Woolf teve origem no ensaio Um Teto Todo Seu (1929), que ficou marcado pela famosa citação da autora: “Uma mulher deve ter dinheiro e um teto se desejar escrever ficção”. Woolf foi uma das pioneiras no fluxo de consciência, uma técnica literária modernista que caracteriza seu estilo de escrita. Seu trabalho vanguardista a posiciona como uma das autoras mais influentes do modernismo clássico, ao lado de Gertrude Stein. Entre suas obras mais célebres estão os romances: Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao farol (1927) e Orlando: biografia (1928). 4. Florbela Espanca Partindo para literatura portuguesa, Florbela Espanca foi uma poeta nascida em 8 de dezembro de 1894, e falecida no mesmo dia de seu aniversário em 1930. Seu nome de batismo era Flor Bela Lobo, mas a autora optou por se autodenominar Florbela d’Alma da Conceição Espanca. Esta talentosa poeta portuguesa viveu uma vida intensa e curta, marcada por tumultos, inquietações e profundos sofrimentos pessoais, os quais ela decidiu transformar em poesia. Sua obra é notável pela carga de erotismo, feminilidade e panteísmo. Florbela escreveu poesia, contos, um diário e epístolas, além de traduzir diversos romances e contribuir com sua escrita para várias revistas e jornais. Dentre suas obras, destacamos: Livro de Mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923), as quais foram publicadas em vida da poetisa. A escritora ainda teve três antologias publicadas após seu falecimento, além de uma obra completa dos seus poemas chamada Sonetos Completos (1934), os quais foram reunidos pelo escritor italiano Guido Battelli. 5. Cecília Meireles Cecília Benevides de Carvalho Meireles, nascida no Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901 e falecida na mesma cidade em 9 de novembro de 1964, foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e educadora brasileira. Reconhecida como uma personalidade marcante do modernismo brasileiro, é considerada uma das grandes poetas da língua portuguesa e aclamada por muitos como a melhor poeta do Brasil. Ela expressou resistência ao termo “poetisa” devido à discriminação de gênero que marginalizava outras artistas, defendendo a igualdade de caminhos para poetas, independentemente do gênero. Em 1940, palestrou na Universidade do Texas em Austin, resultando em dois poemas sobre sua estadia na capital do Texas e um extenso poema socialmente consciente intitulado “EUA 1940”, publicado postumamente. Em sua poesia, seu estilo predominante era neossimbolista, abordando temas como o efêmero do tempo e a contemplação da vida. Embora não se dedicasse estritamente ao movimento, é reconhecida como uma das figuras mais importantes da segunda fase do modernismo brasileiro, sendo conhecida por seu vanguardismo nacionalista. Além disso, atuou como educadora e desempenhou um papel significativo na promoção de reformas educacionais e na defesa da construção de bibliotecas infantis, lecionando na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre 1935 e 1938. Sua produção literária foi vasta, mas destacamos as seguintes obras: Espectros (1919) Criança, meu amor (1923), Batuque,
6 livros sobre educação: Obras transformadoras que discutem o cenário educacional brasileiro

Ensinar não é uma tarefa nada fácil. Porém, como campo de estudo, a educação tem evoluído significativamente ao longo do tempo, impulsionado pela contribuição valiosa de inúmeros teóricos e pesquisadores com seus livros sobre educação. São muitos os estudiosos que se dedicaram a compreender os mecanismos da aprendizagem e aprimorar os métodos de ensino. Cada um deles, e muitos outros, trouxeram diversas teorias e práticas que contribuíram para o avanço do campo educacional. Mas, é importante se manter atualizado, afinal, ao longo dos tempos, a educação passou por transformações significativas, influenciadas por fatores sociais, culturais, políticos e tecnológicos. A partir dessas mudanças e reflexões, um vasto corpo de literatura sobre educação foi produzido, trazendo à tona abordagens inovadoras para o processo de ensino-aprendizagem. Neste texto, você entenderá qual a função dos livros sobre educação e quem é o seu público-alvo. Além disso, mostraremos 6 livros sobre educação publicados pela Viseu. Continue a leitura. Qual a função dos livros sobre educação? Os livros sobre educação são importantes na jornada intelectual tanto de pais quanto de profissionais na educação. Contudo, a função dessas obras educacionais vai muito além de simplesmente transmitir informações teóricas; elas nos convidam a refletir, a questionar e a encontrar respostas para os desafios que enfrentamos na arte de educar. Além disso, os livros sobre educação proporcionam uma compreensão mais profunda das necessidades e potencialidades das crianças e jovens, auxiliando no apoio e na orientação para um crescimento saudável e bem-sucedido. Quem é o público-alvo ideal para livros sobre educação? Os livros sobre educação têm um público-alvo amplo e diversificado. Engana-se quem pensa que apenas pedagogos e pessoas que trabalham com educação são os únicos que se interessam por essas obras. Eles podem cativar e beneficiar diversos públicos, cada um com suas necessidades e interesses específicos. Veja a seguir alguns deles: 1. Pedagogos e Educadores: Essas duas figuras são importantíssimas para o nosso sistema educacional. Afinal, eles que estão guiando e inspirando os alunos em seu processo de aprendizado. As obras sobre educação são uma fonte inesgotável de conhecimento para esses profissionais, fornecendo-lhes insights sobre as teorias pedagógicas, estratégias de ensino, metodologias inovadoras e abordagens inclusivas. 2. Gestores Escolares: Os gestores das escolas desempenham um papel crucial na administração e no desenvolvimento das instituições de ensino. Por isso, eles precisam estar atualizados sobre as melhores práticas de gestão educacional, liderança e políticas educacionais relevantes. Assim, os livros educacionais oferecem uma visão abrangente das tendências e desafios no campo da gestão escolar. 3. Famílias: O envolvimento dos responsáveis no processo educativo é essencial para o crescimento dos pequenos. Para essas famílias preocupadas em proporcionar o melhor ambiente de aprendizado para seus filhos, os livros sobre educação oferecem conhecimentos valiosos. Essas obras podem ajudá-los a compreender o desenvolvimento infantil, estimular a leitura em casa, apoiar o aprendizado socioemocional e lidar com desafios específicos, como por exemplo, a como escolher a escola certa para a criança. Agora que você já sabe quais são os principais públicos-alvo das obras sobre educação, vamos te mostrar 6 livros educacionais para te inspirar. Vamos conhecer 6 livros sobre educação publicados pela Viseu 1) A educação pelo amor e para o amor da autora Roselene Borges Kopak Nesta obra, enfatiza-se que criar e educar os filhos é um desafio, mas essencialmente uma questão de amor. A autora destaca o papel dos pais como primeiros mestres, transmitindo valores como cuidado e respeito através de práticas diárias, como orações. O livro também destaca a importância da educação escolar no desenvolvimento acadêmico e enfatiza que o amor é a chave para alcançar o perdão, algo que todos os seres humanos merecem, independentemente de crenças. “A Educação pelo Amor e para o Amor” é uma obra direcionada a pais e educadores, oferecendo orientação valiosa para uma educação amorosa e transparente em todas as fases da vida dos filhos 2) Educação de filhos da autora Maria Luiza Paulozzi Este livro é voltado para pais e profissionais que lidam com famílias, oferecendo uma nova perspectiva sobre a educação, visando uma melhor compreensão das crianças e adolescentes. Ele apresenta abordagens sistêmicas para atuar como educadores de forma reflexiva, estimulando mudanças no pensamento, comportamento e visão. Essa abordagem busca entender o significado de cada comportamento da criança ou adolescente, eliminando a culpa e focando nas relações. A educação se torna mais horizontal e menos impositiva, contrastando com métodos tradicionais. O livro destaca a importância do modelo de comportamento transmitido entre gerações, influenciando o processo de educar. Seu objetivo é que pais e educadores encontrem uma nova abordagem para lidar com crianças, adolescentes e famílias, buscando sucesso em suas profissões e transformando problemas em oportunidades de solução. 3) Cultura empreendedora na educação do autor Marcos Daniel de Lima Este livro oferece soluções simples, porém eficazes, para a educação, com base em experiências de países que se tornaram potências econômicas. Aborda a situação atual de emprego e renda no Brasil e compartilha as bem-sucedidas práticas adotadas por esses países, que o autor visitou e observou de perto a forte inclusão social através de uma educação focada no empreendedorismo. Seu objetivo é alcançar educadores de todos os níveis e incentivá-los a se tornarem agentes de transformação para uma geração de jovens brasileiros que enfrentam desafios na busca por direção e oportunidades. 4) Linguagem dramática na educação infantil da autora Marcia Godinho Lois Essa obra investiga a forma de comunicação das crianças, focando na arte como disciplina que pode responder melhor à natureza exploratória e inventiva do aprendizado infantil, graças ao seu caráter plástico e mutável. No entanto, no contexto da escola, as rotinas frequentemente padronizam corpos, vozes, pensamentos e emoções, resultando em uma redução e subestimação do papel da arte, frequentemente rotulada com termos como “teatrinho” ou “pecinha”. Isso levanta questionamentos sobre qual é exatamente o papel da arte no currículo escolar e se ela está encontrando o espaço que merece entre as outras disciplinas. 5) Conscientização de Pais e Profissionais da educação em neurodesenvolvimento da autora Adriana Cristina R. M. de Alcântara O livro de Adriana Moreira é uma fonte de orientação valiosa para pais, profissionais