8 erros que não se deve cometer após publicar seu livro!

Você conhece aquele autor que fica com diversos exemplares do seu livro parados em casa e utiliza as suas redes sociais para reclamar que o povo brasileiro não consome livros, não gosta de ler e não apoia novos autores? Há grandes chances desse autor estar cometendo uma série de erros na hora de vender sua obra. Possivelmente, ele não está trabalhando sua autoridade da forma correta, para ser mais conhecido e passar a ser visto como uma referência no seu nicho literário. Temos certeza que você não vai querer ser esse tipo de escritor(a) e, para te ajudar, separamos uma lista de estratégias que você deve seguir após publicar seu livro. Confira! Menu de Navegação 1. Pensar que assim que o livro for publicado, o trabalho acabou A publicação de um livro, sem dúvidas, envolve muito trabalho e é uma conquista na vida do autor, porém, se objetivo for vender a obra, saiba que ainda há muito trabalho a ser feito. Obviamente, cada autor tem um objetivo diferente com seu livro, mas se a ideia é ser um escritor profissional, é necessário se fazer conhecido e tornar-se uma referência no mercado. Continue a leitura e confira quais são as ações que você deve se preocupar. 2. Não ter pensado nos canais de venda para seu livro Para vender um livro, é necessário disponibilizar canais de venda para que os leitores possam encontrar a obra. Contudo, esse é um passo que deve ser pensado antes da publicação acontecer. É preciso pensar em quais plataformas e sites seu livro estará disponível para venda. Você pode disponibilizar seu livro nos principais marketplaces como: Amazon, Magalu, Mercado Livre, Shopee e outras. Outra opção que você tem é publicar seu livro com uma editora e sua obra será disponibilizada no próprio site da editora com a qual você decidiu publicar. Mais uma opção que você tem é criar suas próprias páginas de venda na internet e realizar um trabalho de marketing digital para divulgação do seu livro. Independente das opções que você escolher, é fundamental ter canais de venda e distribuição para o público ter opções fáceis para comprar um exemplar da sua obra. 3. Não ter um site ou blog para construir sua reputação Mais um erro que você não deve cometer é não ter um site para se conectar com seu público. Manter um site ou um blog ativo em seu nome é uma maneira de disponibilizar mais do seu trabalho para seu público, possibilitando que as pessoas criem empatia pelo seu trabalho e consumam mais do que você escreve. Se gostarem do que você escreve no seu blog, é bem mais provável que se interessem por descobrir qual é o conteúdo do seu livro. Sem contar que essa é uma estratégia fundamental para quem quer construir autoridade digital e ser reconhecido pelo seu trabalho na web. 4. Deixar de construir uma lista de leitores O relacionamento com o público é fundamental em qualquer área de atuação, dessa forma, é crucial para o autor ter uma lista de contatos para trocar ideias e construir uma relação profissional saudável com seu público. Então, sempre busque conhecer mais quem conhece seu trabalho e consiga um contato (e-mail, WhatsApp, Telegram, redes sociais, etc.) para manter um diálogo com quem consome seu conteúdo. 5. Deixar de disponibilizar uma versão em e-book A maioria dos autores sonham em ter seu livro publicado na versão física e isso é bastante natural, até mesmo porque as tecnologias dos dispositivos digitais ainda não conseguiram substituir o prazer da leitura de um exemplar físico. Contudo, ignorar os recursos tecnológicos é um erro que muitos autores cometem. É impossível fingir que não vivemos em um mundo conectado e ter o seu livro em uma versão digital também é importante para ter uma base de leitores ainda maior. Hoje em dia, com a ascensão do Kindle, um grupo grande de pessoas tem se acostumado com a leitura digital, então, é válido disponibilizar sua obra também para essa fatia do público. 6. Não participar ativamente nas redes sociais Atualmente, as redes sociais são uma extensão do nosso ser social. Isso significa que nós existimos no mundo virtual a partir dos perfis encontrados nas principais redes do mundo. Facebook, Instagram, Twitter, TikTok, YouTube, LinkedIn são exemplos de redes importantes que você deve se fazer presente e postar conteúdos interessantes para interagir com seu público. Faça publicações e busque entender qual é o tipo de conteúdo que mais gera engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos, etc.) para postar conteúdos que sejam mais relevantes para quem se conecta com você por meio das redes sociais. Além dessas redes mais tradicionais, também busque se manter ativo em plataformas sociais específicas para autores, como o Skoob, o Medium e o Wattpad. Essas redes permitem que você compartilhe e consuma conteúdos interessantes para quem se interessa pelo universo literário e, consequentemente, é uma oportunidade de aumentar sua rede de contatos e sua autoridade na web. Aproveite e confira o que é a onda BookTok e use-a nas suas estratégias nas redes. 7. Não investir esforços em marketing digital Outro erro que você não deve cometer após publicar seu livro é não conhecer as estratégias de marketing digital. Atualmente, investir esforços em estratégias para construir uma relevância em torno do seu nome no digital é fundamental para vender seus originais. O velho ditado “quem não é visto, não é lembrado” se encaixa perfeitamente para descrever a importância de manter ativo e relevante nas mídias sociais. Ainda não sabe como implementar uma estratégia digital para vender seus livros? Baixe o nosso Guia de Marketing para Autores e aproveite o conteúdo para guiar seus passos nessa jornada! 8. Ignorar o que é SEO, relevância e autoridade Você sabe como funcionam os mecanismos de buscas mais famosos da internet? Sabe como o Google escolhe os links que aparecerão nos resultados de pesquisas feitas pelos usuários?
Da Inspiração à Criação: Uma Conversa com Wellington Rogério Viola sobre “Sociedades de Vidro”

Em uma imersão fascinante pelo universo literário, o autor Wellington Rogério Viola revela as camadas criativas e inspirações por trás de sua obra ‘Sociedades de Vidro’. Esta entrevista exclusiva desvenda como a influência de animes icônicos, mitologias e a complexidade da condição humana se entrelaçam para formar um mosaico de narrativas ricas e personagens profundamente elaborados. O autor compartilha sua jornada desde as primeiras faíscas de inspiração até os desafios enfrentados e superados no processo criativo. Assim, mergulhamos nas temáticas centrais da obra, explorando como ‘Sociedades de Vidro’ reflete questões contemporâneas através de um prisma de fantasia e realidade. Prepare-se para uma incursão íntima no coração dessa narrativa enigmática e de seu criador, abrindo caminho para um entendimento mais profundo de uma história que promete capturar a imaginação de seus leitores. 1.Qual foi sua inspiração principal para criar o universo de ‘Sociedades de Vidro’, e quais temas você considera centrais na obra? Minha inspiração principal foi o anime dos Cavaleiros do Zodíaco (CDZ), adaptado do mangá, de 1985, escrito por Masami Kurumada. Esse é o meu desenho favorito desde a infância. Sempre criei histórias paralelas sobre a obra com meus amigos. Mas nada escrito, sempre em forma de brincadeiras. Então, sempre tive esse interesse em signos e na temática de deuses contra humanos, em que os seres mortais levavam a melhor, frente a arrogância dos celestiais e a descrença que tinham nas suas próprias criações. O fato do personagem principal do Cavaleiros do Zodíaco, Seiya, nunca ficar no chão ao cair para qualquer inimigo, para mim, era o ponto alto do anime, além de toda a mitologia desenvolvida ao longo dos arcos da história. Aos quinze anos, comecei a ler muitos livros onde se dividiam a população em casas, facções, distritos, condados, chalés, e isso me fascinava, eu queria criar algo assim. Então juntei essa vontade com CDZ, e surgiu essa grande história na minha mente. O tema central da obra é a força que os humanos têm para moldar seu próprio destino, independente de quem imponha o caminho que devam seguir. Aliado a isso, abordo a união entre os mais diferentes gêneros, raças e classes sociais para um bem maior, ou seja, algo que realmente vai trazer a mudança para o universo. Mas também, a história expõe o quão são triviais as tramas pessoais que nos cegam para a realidade do mundo. Aproveite para saber mais sobre o gênero fanfic e descubra como construir narrativas únicas com enredos já existentes. 2.Como foi o processo de desenvolvimento do personagem Brenner, e o que ele representa no contexto da história? Brenner é o primeiro personagem importante a ser apresentado na história, um modelo exemplar de guerreiro aquariano, fazendo parte de um grupo formado em sua colônia, os caçadores de memórias. Na época que não se tinha tanta informação sobre outras colônias, suas funções eram, a priori, erguer a grande biblioteca da colônia e proteger todo o conhecimento que eles desenvolviam com o passar dos anos. Eu coloquei no personagem todas as características de um herói. Ele é forte, astuto, respeitado e dedicado às regras universais. Mas ele começa a questionar sua própria devoção, pela primeira vez, quando uma jovem cruza as fronteiras de Grandária, assim nomeada a colônia de aquário. O Protagonista se apaixona por ela logo de cara, mesmo sabendo que seria um ato proibido. Dessa maneira, ele introduz os Edificadores (os deuses) e inicia o debate religioso que em muitos casos nos impede de sermos realmente felizes, por conta de discursos de ódio em nome dos deuses. O personagem Brenner, com isso, inicia o primeiro “arco” a ser desenvolvido ao decorrer do primeiro livro sobre os mitos e lendas que envolvem esse universo. Em sua aparência, assim como todos da raça de aquário, destaca-se as orelhas pontudas, como as de elfo, sendo uma referência sutil ao elmo da armadura de ouro de aquário. Além disso, vemos sua afinidade com Dégel, o cavaleiro de aquário do anime CDZ Saint Seiya: The Lost Canvas, feito por Shiori Teshirogi. 3.Houve autores ou obras específicas que influenciaram a escrita de ‘Sociedades de Vidro’? Sim, Masami Kurumada, Rick Riordan, Cassandra Clare, Suzanne Collins, Veronica Roth e J.K. Rowling, foram minhas inspirações. As formas de escrita desses autores e autoras me guiaram para que eu encontrasse a minha maneira de contar esta história de forma clara e fluida. 4.Por que você escolheu a constelação do zodíaco como pano de fundo para a história, e como isso se reflete na narrativa? O círculo do zodíaco representa cada um dos doze personagens principais, um de cada colônia que tem a narrativa distribuída entre os três livros que vão contar esta história. Em “Sociedades de Vidro”, inicia-se a narrativa com os quatro primeiros signos, sendo eles: Aquário, Sagitário, Escorpião e Virgem, revezando entre si o desenvolvimento da trama. Seus símbolos podem ser vistos em destaque na capa do livro, e isso foi feito de forma proposital, para direcionar o leitor indiretamente. Com as sequências vamos ver uma evolução visual neste círculo zodiacal, trazendo uma tensão cada vez mais intensa, à medida que se aproxima o fim da batalha. 5.Pode nos contar sobre o processo de construção do mundo em ‘Sociedades de Vidro’, especialmente a cidade de Grandária? Eu quis trazer a temática da origem da vida no meu ponto de vista. Assim, tudo começa com o encontro do Caos e da Ordem, entidades cósmicas que explodem em planetas e estrelas pelo universo, colorindo-o com vida. Esse encontro tem como resultado o surgimento dos deuses primordiais. Assim, vemos a transformação da Ordem em quatro feras mitológicas interdimensionais. Enquanto isso, o Caos atua sobre o que posteriormente seria a terra dos seres mais próximos dos humanos mostrados na história, desencadeando nas raças que serão reveladas ao longo da narrativa. A terra central, onde acontece a trama das colônias, é chamada de Planície Cardeal, pois é um terreno plano e que gira abaixo da dimensão dos deuses. Esse elemento da narrativa é uma brincadeira, uma alusão aos Cardeais que estão