15 autobiografias que todo autor deveria ler para se inspirar!

Uma autobiografia é uma história de vida, um relato de experiências vividas pelo(a) autor(a). Apesar do nome, nem toda autobiografia é escrita pela própria pessoa. As autobiografias são escritas para inspirar outras pessoas a se superarem nas suas próprias histórias de vida. Saiba que, provavelmente, seu ídolo nem sempre teve fama, sucesso e dinheiro e deve uma parte da sua vida que não foi contada para o grande público. Geralmente, esses relatos são revelados em autobiografias e mostram um lado mais humano da figura pública, com revelações de períodos difíceis e atos de superação. Ler autobiografias pode ser um exercício de inspiração para quem já é autor(a) ou pretende publicar uma obra um dia. Hoje, separamos as autobiografias que são verdadeiros best-sellers e são leituras bem-vindas na carreira de todo(a) escritor(a). Confira! Menu de navegação 1. Em busca de mim, um livro de Viola Davis A ganhadora do Oscar, Viola Davis reúne fãs no mundo todo, afinal, ela é uma estrela completa: apresentadora, atriz e produtora. Não à toa, acumula em sua carreira: um Oscar, um Emmy Award, dois Tony Awards e um Grammy, se contemplada com os principais prêmios da indústria do entretenimento, se tornando a décima oitava personalidade do mundo e a terceira mulher negra a conquistar o título EGOT. Foi considerada uma das personalidades mais influentes do mundo em duas oportunidades, em 2012 e em 2017, pela Revista Time. Em sua autobiografia, ela conta sua história de superação sem romantizar suas experiências de vida. Viola narra as condições precárias na infância, onde passava por situações como preconceito, medo e fome. E, mesmo com todas essas adversidades, Viola nunca desistiu do propósito de vida e lutou para chegar onde chegou. Viola Davis atuou em dezenas de filmes e séries, dentre eles, podemos destacar: Doubt (2008), The Help (2011), Won’t Back Down (2012), Fences (2016), The Women King (2022) e a aclamada série How to Get Away with Murder (2014-2020). 2. Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã Malala Yousafzai é uma jovem ativista paquistanesa que levantou sua voz para lutar pelos direitos das mulheres à educação na região do vale do Swat, na província de Khyber Pakhtunkhwa, no Paquistão, onde os talibãs impedem as jovens de frequentarem a escola. Porém, em outubro de 2012, em uma terça-feira, Malala quase pagou o preço com a vida quando foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus na volta da escola. O ato escancara o preconceito e violência cometido por extremistas religiosos que acreditam que o fato da menina estudar era uma afronta à cultura do país. Poucos acreditavam na sua sobrevivência, mas um milagre aconteceu e Malala se recuperou. Depois disso, sua vida mudou completamente. Ela deixou o norte do Paquistão para uma reunião das Nações Unidas em Nova York, tudo isso aos 16 anos. Desde então, a jovem tornou-se um símbolo mundial de luta do direito das mulheres e foi a pessoa mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. “Eu sou Malala” conta a história de uma família expatriada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade altamente machista. A obra foi escrita em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb e traz a realidade das culturas extremistas religiosas da Ásia meridional, muitas vezes desconhecida e incompreendida pelo Ocidente. Atualmente, Malala mora no Reino Unido. Ela é autora e continua lutando pelo direito à educação de forma igualitária para todas as crianças e adolescentes do planeta. 3. Uma Vida Sem Limites, por Nick Vujicic Você conhece a figura de Nick Vujicic? O homem que nasceu sem pernas (apenas com dois pés mal formados) e sem braços devido a uma síndrome rara chamada Tetra-amelia. Para muitos e para o próprio Nick, por algum tempo, ele não teria uma vida além de dor e humilhação. Porém, Nick quis que seu futuro fosse diferente e se propôs a seguir seus sonhos, superando sua deficiência e disposto a fazer acontecer. Mal sabia ele que uma vida plena e cheia de realizações estava o esperando e que se tornaria um exemplo para outras pessoas. Em sua autobiografia, Nick conta sua batalha emocional para conviver com a deficiência na infância e adolescência até encontrar seu propósito de vida: motivar outras pessoas. À medida que conseguia suas conquistas, foi percebendo que sua deficiência estava apenas na sua mente e que podia realizar seus sonhos. Ele conta, em seu livro, que lutou para ser um dos primeiros alunos com deficiência a ingressar no ensino regular de seu país, pois não tinha nenhuma limitação de aprendizado. Aprendeu a escrever com os únicos dois dedos que possui no pé esquerdo. Depois de tentar o suicídio com 8 anos de idade e ser salvo por Deus e por sua mãe (segundo ele próprio), começou a tentar enxergar sua vida de outra forma. Foi, então, com 17 anos, que começou a dar palestras no grupo de oração da sua igreja. Hoje, Nick é um palestrante motivacional internacionalmente conhecido que compartilha a sua fé na vida. Também é autor de outros livros, como “Indomável” e “Fique forte”, e fundou uma ONG chamada “Life Without Limbs” para ajudar outras pessoas que não possuem algum membro do corpo. 4. Minha História, por Michelle Obama Michelle LaVaughn Robinson Obama é conhecida como a primeira mulher negra a se tornar primeira-dama dos Estados Unidos da América. Na sua autobiografia, ela conta de forma nua e crua a realidade por trás desse papel e detalhes da trajetória ao lado de Barack Obama, até que eles se tornassem o casal mais importante da América. A autobiografia é dividida em três partes: na primeira, Michelle conta como foi sua infância e juventude, incluindo suas experiências familiares e acadêmicas em Princeton e Harvard. Conta também sobre o preconceito com pessoas negras no