Dicas de Português para autores: Conheça os 5 erros mais cometidos

dicas de português | A imagem apresenta um rapaz vestindo blusa verde com expressão de dúvida no rosto

Para você que quer publicar um livro, Dicas de português nunca são demais. Mesmo sabendo que a sua obra vai passar por uma revisão gramatical qualificada, conforme fazemos aqui na Editora Viseu, quem não quer dominar a língua e se expressar da melhor forma? Ser um autor publicado não exige de você apenas a escrita do livro. Para divulgar sua obra, fazer o marketing, conversar com o seu público nas redes, você vai precisar de uma performance escrita muito bem elaborada. Imajine vossê anunçiar um livro com um testo cheio de erros de portuges? Vai dizer que a frase acima não fez seus olhos doerem. Claro que exageramos um pouquinho nos equívocos… Mas, pense conosco: A primeira coisa que acontece quando você se posiciona como um autor e tem sua escrita cheia de equívocos gramaticais é cair no descrédito das pessoas, não é mesmo? Você não quer que isso aconteça, e nós também não queremos isso para você. Não. Nós não vamos “salvar a lavoura” com este artigo, mas temos a certeza de que as dicas que postamos aqui são essenciais para melhorar sua escrita. Fique conosco, porque além das dicas de escrita, tem algo especial no final deste artigo para complementar nosso conteúdo. Índice do Artigo Vamos então aos erros mais clássicos com seus respectivos esclarecimentos: Dicas de português: Os 5 erros mais comuns cometidos por autores de livros Separamos aqui os erros mais frequentes. Esse conhecimento surgiu com base em nossas revisões diárias dos manuscritos que recebemos todas as semanas por e-mail. O melhor disso tudo é que vamos falar de gramática, sem falar daqueles termos chatos que nos fizeram decorar na escola. Procuramos uma abordagem mais realista para falar desses erros para que você de fato aprenda sua origem e como corrigi-los. Mas ou mais: qual deles devo utilizar? Você pode usar ambos, porém os contextos são totalmente diferentes. MAIS com “I”, é uma palavra que traz a ideia de ADIÇÃO (SOMA) e INTENSIDADE, como você vê nos exemplos abaixo: Ele é mais gordo que o irmão. Este churrasco é mais gostoso do que qualquer prato italiano. Eu sou mais forte que você.   MAS sem o “I”, é uma palavra que traz ideia de OPOSIÇÃO, ou seja, ela sempre está presente para contrariar ou inserir uma objeção na frase. Ela é linda, MAS é muito mal educada. Ele estudou muito, MAS perdeu a oportunidade porque não falava inglês. O nordeste é muito quente, MAS tem praias que nenhum outro estado possui.   Para deixar ainda mais claro, vamos unir as duas palavras em uma mesma frase? Ele escreveu um livro com poesias lindas de mais, MAS por não acreditar que as pessoas iriam gostar, decidiu não publicá-lo.   Por que, por quê, porquê e porque Este clássico se repete após eras de um Português que muito evoluiu. Vamos ao pleno entendimento dessas 4 palavras? Por que (separado e sem acento) você sempre vai utilizar em perguntas, e sempre em contexto inicial de frase interrogativa: Por que você veio tão tarde? Por que o país está tão polarizado quando na verdade todos querem a mesma coisa? Por que esta porta ficou aberta?   Porque (junto e sem acento) você utiliza em contextos de respostas. Quando você afirma ou justifica algo: Eu entrei porque a porta estava aberta. O país tem crescido porque as pessoas estão empreendendo mais. Porque eu me formei, logo vieram perguntar se eu já estava empregado.   Para ficar ainda mais claro, o uso deste porque pode ser substituído por “pelo fato de”. Vamos exercitar usando as mesmas frases acima? Eu entrei pelo fato de que a porta estava aberta O país tem crescido pelo fato de que as pessoas estão empreendendo mais Pelo fato de que eu me formei, logo vieram perguntar se eu já estava empregado.   Por quê (separado e com acento), você sempre vai usar em frases interrogativas (perguntas), porém no contexto final da frase: Eu já expliquei 10 vezes, mas você não ouve. Por quê? O aquecedor queimou de novo, por quê isso aconteceu?   Porquê (junto e com acento) se usa quando você quer explicar o motivo de algo ter ocorrido. Para ficar bem claro, vamos dar exemplos, e depois substituir o porquê pelo termo “o motivo”: Quero saber o porquê dessa bagunça. Quero saber o motivo dessa bagunça.   Eu não entendo o porquê de tanta arrogância, quando na verdade ele é como nós. Eu não entendo o motivo de tanta arrogância (…)   Vamos ler um trecho que junta todos os elementos dessa dica? Perguntaram-me o porquê de eu estar brava. Oras, porque saíram sem me avisar. Por que fizeram isso se sabiam que eu queria muito fazer algo diferente hoje. Eu estou entediada e mesmo assim saíram escondidos, por quê? Qual o motivo de me ignorarem? O uso da crase Antes de qualquer explicação, precisamos alertar você de uma coisa. Este “acento agudo invertido” que você chama de crase, na verdade não tem este nome. Você aprendeu meias verdades no que diz respeito a este tipo de acentuação. O tal do acento invertido se chama “acento grave”. Crase, na verdade, é um fenômeno da língua que acontece em contexto de “aglutinação”, ou seja, fusão de dois elementos linguísticos. Calma, vamos exemplificar. Você sabia que a expressão “VOU EMBORA”, originalmente era escrita VOU EM BOA HORA? Com o passar do tempo e com a evolução da língua falada, aconteceu um fenômeno de CRASE, ou seja, de aglutinação (fusão de elementos linguísticos), que transformou “em boa hora” em “embora”. Mas o que isso tem a ver com a crase do acento grave, afinal. O acento invertido (acento grave), sempre vai aparecer em contextos onde existe a fusão de dois “Ás” (A + A). Vamos aos exemplos: Em relação a + a porta, você pode tirá-la fora do projeto arquitetônico. Em relação à porta, você pode (…)   Perceba que o verbo relação tem uma regência que o faz vir sempre acompanhado de um A (em relação a) porém este A se choca (aglutina) com o próximo “A” (Artigo feminino) da palavra porta (a porta). Um teste básico para saber se existe o fenômeno de crase ou não, é trocar por uma palavra masculina: Em

EDITORA VISEU LTDA CNPJ: 13.805.697/0001-10 Av. Duque de Caxias, 882. Sala 503, Torre I - Zona 7, Maringá - PR, CEP: 87020-025