Os Abutres ainda esperam o Céu Vermelho

Treze contos. Treze escritos. As histórias contidas neste livro compõem uma antologia de pesadelos. Ao escrever sobre as manifestações do sonhar, Gabriel Themotheo apresenta um olhar sobre o desconhecido, um estranho que as personagens observam, experimentam, vivenciam, sem jamais sair ilesas. A repetição de palavras e de sons dança com o sentido, a construção do espaço é descrita como reflexo do interior dos narradores, ora acolhedor, ora opressivo. A quase personificação da morte, a descrição do lento processo de deterioração das pessoas. A solidão, o abuso de substâncias, o medo infantil. A fantasia. O fim do mundo. Em cada história, um segredo. Talvez, para dar nome ao vazio, seja preciso parir fantasmas.